Reabilitação Facial Utilizando Implantes Osseointegráveis [ago 2007]

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Curso de 4 horas apresentado durante o Congresso de Odontologia do Rio Grande do Norte

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Rogério Gonçalves Velasco

Reabilitação facial utilizando implantes

osseointegráveis

Rogério Gonçalves VelascoCoordenador dos cursos de Pós-graduação em Implantodontia do Instituto Velasco

‣Doutor em Implantodontia pela Faculdade São Leopoldo Mandic, Campinas‣Mestre em Medicina - área de Concentração em Ciências da Saúde/Cirurgia de Cabeça e Pescoço, pelo Hospital Heliópolis - São Paulo, 2004.‣ Especialista em Prótese Bucomaxilofacial através da Associação Brasileira de Ensino Odontológicos, São Paulo, 2003‣ Especialista em Prótese Dentária pela Universidade São Marcos, 2009‣ Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial  pela Universidade São Marcos, São Paulo, 2009

rogeriogvelasco@gmail.com www.rogeriovelasco.com.br

Cursos com credenciamento no MEC, sob portaria nº 1.342 de 10 de novembro de 2008, seguindo diretivas do CFO para cursos de especialização em odontologia.

Transformando conhecimento em saúde

Centro de Estudos Práticos e Pesquisa dedicado aos cursos de atualização em

Implantodontia, Cirurgia e Prótese ministrados pelo Instituto Velasco.

Objetivos

Objetivos

Apresentar uso de implantes zigomáticos, curtos e especiais

ObjetivosConsiderações estéticas

Apresentar uso de implantes zigomáticos, curtos e especiais

Objetivos

Indicação de Próteses não-convencionais

Considerações estéticas

Apresentar uso de implantes zigomáticos, curtos e especiais

Objetivos

Indicação de Próteses não-convencionais

Considerações estéticas

Apresentar uso de implantes zigomáticos, curtos e especiais

Apresentar perdas faciais e suas consequências

Objetivos

Indicação de Próteses não-convencionais

Considerações estéticas

Implantes para reabilitação facial

Apresentar uso de implantes zigomáticos, curtos e especiais

Apresentar perdas faciais e suas consequências

harmonia Facial e Reabilitação Protética

Proporção Áurea

Proporção Áurea

Proporção Áurea

perdas maxilares

perdas maxilares

perdas mandibulares

perdas maxilares

perdas mandibulares

+

desajuste protético = perda de volume ósseo

atresia severa de maxila

atresia severa de maxila

Condição Óssea

Indicação Precisa X Indicação de Risco

•Expansão e Elevação Óssea

•Téc. De Summers

•Enxertos •Autógeno

•Exógeno

•Regeneração tecidual Guiada

•Distração Osteogênica•Implantes Especiais

Condição Óssea

Indicação Precisa X Indicação de Risco

•Expansão e Elevação Óssea

•Téc. De Summers

•Enxertos •Autógeno

•Exógeno

•Regeneração tecidual Guiada

•Distração Osteogênica•Implantes Especiais

Alternativas de

Tratamentos

Condição Óssea

Indicação Precisa X Indicação de Risco

Implantes Curtos

relação diâmetro x comprimento4,5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 18 21

2,5 mm 3,95 35,55 47,4 59,25

3,5mm 5,53 49,77 55,3 60,83 66,36 71,89 82,95 99,54 116,13

4mm 6,28 28,26 37,68 56,52 62,8 69,08 75,36 81,64 94,2 113,04 131,88

5mm 7,91 71,19 79,1 87,01 94,92 102,83 118,65 142,38

6mm 9,48 56,88 66,36 75,84 85,32 94,8 104,28 113,76 123,24 142,2circunferência: pi x diâmetro área: circunferência x comprimento

relação diâmetro x comprimento

6x8mm = 5x10mm = 4x12mm = 3,5x13mm

4,5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 18 21

2,5 mm 3,95 35,55 47,4 59,25

3,5mm 5,53 49,77 55,3 60,83 66,36 71,89 82,95 99,54 116,13

4mm 6,28 28,26 37,68 56,52 62,8 69,08 75,36 81,64 94,2 113,04 131,88

5mm 7,91 71,19 79,1 87,01 94,92 102,83 118,65 142,38

6mm 9,48 56,88 66,36 75,84 85,32 94,8 104,28 113,76 123,24 142,2circunferência: pi x diâmetro área: circunferência x comprimento

relação diâmetro x comprimento

6x8mm = 5x10mm = 4x12mm = 3,5x13mm

6x10mm = 5x12mm = 4x15mm

4,5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 18 21

2,5 mm 3,95 35,55 47,4 59,25

3,5mm 5,53 49,77 55,3 60,83 66,36 71,89 82,95 99,54 116,13

4mm 6,28 28,26 37,68 56,52 62,8 69,08 75,36 81,64 94,2 113,04 131,88

5mm 7,91 71,19 79,1 87,01 94,92 102,83 118,65 142,38

6mm 9,48 56,88 66,36 75,84 85,32 94,8 104,28 113,76 123,24 142,2circunferência: pi x diâmetro área: circunferência x comprimento

relação diâmetro x comprimento

6x8mm = 5x10mm = 4x12mm = 3,5x13mm

6x10mm = 5x12mm = 4x15mm

6x6mm = 4x9mm = 3,5x11mm = 2,5x15mm

4,5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 18 21

2,5 mm 3,95 35,55 47,4 59,25

3,5mm 5,53 49,77 55,3 60,83 66,36 71,89 82,95 99,54 116,13

4mm 6,28 28,26 37,68 56,52 62,8 69,08 75,36 81,64 94,2 113,04 131,88

5mm 7,91 71,19 79,1 87,01 94,92 102,83 118,65 142,38

6mm 9,48 56,88 66,36 75,84 85,32 94,8 104,28 113,76 123,24 142,2circunferência: pi x diâmetro área: circunferência x comprimento

6,0 mm 7,0 mm 8,0 mm

implantes

6,0 mm 7,0 mm 8,0 mm

implantes

6,0 mm 7,0 mm 8,0 mm

implantes

6,0 mm 7,0 mm 8,0 mm

implantes

técnica Cirúrgica

técnica Cirúrgica

técnica Cirúrgica

Implantes Angulados

Avaliação Radiográfica

Avaliação Radiográfica

Avaliação Radiográfica

Impl

ante

s In

stal

ados

Impl

ante

s In

stal

ados

Impl

ante

s In

stal

ados

Oclusão

Implante Zigomático

Anatomia

Dois pontos de fixação com qualidades ósseas diferentes

Áreas de Fixação

Dois pontos de fixação com qualidades ósseas diferentes

Áreas de Fixação

Osso ZigomáticoTipo I ou II

Osso AlveolarTipo III ou IV

Dois pontos de fixação com qualidades ósseas diferentes

Áreas de Fixação

Reabsorção Óssea - Pilar Canino

Classificação de Branemark Osseointegração e o tratamento multidisciplinar, Francischone CE, et al. Quintessence,São Paulo,2006,1ª Ed

Aplicações

Osseointegração e o tratamento multidisciplinar, Francischone CE, et al. Quintessence,São Paulo,2006,1ª Ed

Aplicações

Osseointegração e o tratamento multidisciplinar, Francischone CE, et al. Quintessence,São Paulo,2006,1ª Ed

Aplicações

Osseointegração e o tratamento multidisciplinar, Francischone CE, et al. Quintessence,São Paulo,2006,1ª Ed

Comprometimento Funcional

Comprometimento Funcional

Ins

tru

me

nta

l Cir

úr

gic

o

mo

de

los

de

fixa

çõ

es

Ins

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los

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fixa

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es

porção ativa com 12 mmcom tratamento de superfície

Ins

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me

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l Cir

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gic

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mo

de

los

de

fixa

çõ

es

porção ativa com 12 mmcom tratamento de superfície

Corpo liso/usinadosem tratamento de superfície

Ins

tru

me

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l Cir

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gic

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mo

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los

de

fixa

çõ

es

porção ativa com 12 mmcom tratamento de superfície

Corpo liso/usinadosem tratamento de superfície

Corpo texturizadocom tratamento de superfície

Ins

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me

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l Cir

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gic

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mo

de

los

de

fixa

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es

porção ativa com 12 mmcom tratamento de superfície

Corpo liso/usinadosem tratamento de superfície

Corpo texturizadocom tratamento de superfície

pescoço microfiletadomelhor fixação no rebordo alveolar

Ins

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gic

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mo

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fixa

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es

porção ativa com 12 mmcom tratamento de superfície

Corpo liso/usinadosem tratamento de superfície

Corpo texturizadocom tratamento de superfície

pescoço microfiletadomelhor fixação no rebordo alveolar

pescoço usinadomenor adesão celular

Planejamento

Planejamento

Planejamento

Tomografia Computadorizada

Tomografia Computadorizada

Tomografia Computadorizada

Tomografia Computadorizada

Estudo Virtual

Prototipagem

Prototipagem

Cirurgia no protótipo

Guia Cirúrgico

Fixa

ção

Zigomática

Pós-Operatório (2 meses)

Abertura

Base Protética

Base Protética

Prótese Provisória

Prótese Definitiva

Prótese Definitiva

x

Prótese Definitiva

Prótese Definitiva

Tomografia de Controle

Próteses não-convencionais

IMPLANTES NA PBMF

Mutilação

antes

Mutilação

antes

Mutilação

antes depois

Mutilação

Mutilação

Mutilação

Mutilação

Mutilação

Expectativa x Realidade

Expectativa x Realidade

cirurgia x prótese

Robert R. Barron, Robert A. Erb, PhD e Robert Pivetta em http://www.prosthesis.com

cirurgia x prótese

Robert R. Barron, Robert A. Erb, PhD e Robert Pivetta em http://www.prosthesis.com

cirurgia x prótese

Robert R. Barron, Robert A. Erb, PhD e Robert Pivetta em http://www.prosthesis.com

cirurgia x prótese

Robert R. Barron, Robert A. Erb, PhD e Robert Pivetta em http://www.prosthesis.com

Implantes Osseointegráveis

Implantes Osseointegráveis

Até onde pode ser utilizado e ser benéfico aos pacientes mutilados?

Fatores a ser avaliados

Fatores a ser avaliados

saúde geral do paciente

Fatores a ser avaliados

saúde geral do paciente

doença e sobrevida

Fatores a ser avaliados

saúde geral do paciente

causa e tamanho da perda

doença e sobrevida

Fatores a ser avaliados

saúde geral do paciente

causa e tamanho da perda

área de suporte ósseo/protético

doença e sobrevida

Fatores a ser avaliados

saúde geral do paciente

causa e tamanho da perda

área de suporte ósseo/protético

tratamentos prévios (radio/quimio)

doença e sobrevida

Fatores a ser avaliados

saúde geral do paciente

compreensão das limitações do tratamento

causa e tamanho da perda

área de suporte ósseo/protético

tratamentos prévios (radio/quimio)

doença e sobrevida

Fatores a ser avaliados

saúde geral do paciente

compreensão das limitações do tratamento

causa e tamanho da perda

área de suporte ósseo/protético

tratamentos prévios (radio/quimio)

doença e sobrevida

indicação / contra-indicação

Pr

óte

se

s c

on

ven

cio

na

is

Pr

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se

s c

on

ven

cio

na

is

retenção anatômica

Pr

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se

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is

retenção anatômica

elementos adesivos

Pr

óte

se

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ven

cio

na

is

retenção anatômica

elementos adesivos

estruturas retentoras

Pr

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is

retenção anatômica

elementos adesivos

estruturas retentoras

Pr

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retenção anatômica

elementos adesivos

estruturas retentoras

Pr

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se

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cio

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iszonas cruentas

Alterações teciduaisPr

óte

se

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+

zonas cruentas

Alterações teciduais

elementos adesivos

Pr

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=+

zonas cruentas

Alterações teciduais

elementos adesivos sensibilidade

Pr

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is

=+

zonas cruentas

Próteses convencionais

Próteses implantosuportadas

Próteses convencionais

Próteses implantosuportadas

retenção anatômica

Próteses convencionais

Próteses implantosuportadas

retenção anatômica retenção anatômica

Próteses convencionais

Próteses implantosuportadas

retenção anatômica retenção anatômica

elementos adesivos

Próteses convencionais

Próteses implantosuportadas

retenção anatômica retenção anatômica

elementos adesivos

estruturas retentoras

Próteses convencionais

Próteses implantosuportadas

retenção anatômica retenção anatômica

elementos adesivoselementos retentores:magnetos, barra-clipe, o-ringestruturas retentoras

Próteses convencionais

Próteses implantosuportadas

retenção anatômica retenção anatômica

elementos adesivoselementos retentores:magnetos, barra-clipe, o-ringestruturas retentoras

Alterações teciduais

Próteses convencionais

Próteses implantosuportadas

retenção anatômica retenção anatômica

elementos adesivoselementos retentores:magnetos, barra-clipe, o-ringestruturas retentoras

sensibilidade

Alterações teciduais

Próteses convencionais

Próteses implantosuportadas

retenção anatômica retenção anatômica

elementos adesivoselementos retentores:magnetos, barra-clipe, o-ringestruturas retentoras

sensibilidade

Alterações teciduaisponte sobre áreas

cruentas

Radioterapia e Osseointegração

Radioterapia

Radioterapia

• Radiação ionizante para tratamento de tumores malignos (curativo ou paliativo, pré-cirúrgico)

Radioterapia

• Radiação ionizante para tratamento de tumores malignos (curativo ou paliativo, pré-cirúrgico)

• Tratamentos não oncológicos (prevenção de quelóides, tireóide, osso heterotópico)

Radioterapia

• Radiação ionizante para tratamento de tumores malignos (curativo ou paliativo, pré-cirúrgico)

• Tratamentos não oncológicos (prevenção de quelóides, tireóide, osso heterotópico)

• Combinação com terapias químicas, hormonais e procedimentos cirúrgicos

Dosagem

Dosagem gray

Dosagem grayLouis Harold Gray

Dosagem grayLouis Harold Gray

1 Gy = 1 J/kg = 100 rad

Dosagem grayLouis Harold Gray

1 Gy = 1 J/kg = 100 rad

1 gray é equivalente à absorção de 1 joule de radiação por kilograma de matéria

efeitos

Granstrom G, Jacobsson M, Tjellstrom A. Titanium implants in irradiated tissue: benefits from hyperbaric oxygen. Int J Oral Maxillofac Implants. 1992 Spring;7(1):15-25.

efeitos Envolve tecidos duros e moles

Granstrom G, Jacobsson M, Tjellstrom A. Titanium implants in irradiated tissue: benefits from hyperbaric oxygen. Int J Oral Maxillofac Implants. 1992 Spring;7(1):15-25.

efeitos Envolve tecidos duros e moles

• Inicio do tratamento envolve tecidos moles: glândulas salivares, pele, mucosas bucais e nasais:

Granstrom G, Jacobsson M, Tjellstrom A. Titanium implants in irradiated tissue: benefits from hyperbaric oxygen. Int J Oral Maxillofac Implants. 1992 Spring;7(1):15-25.

efeitos Envolve tecidos duros e moles

• Inicio do tratamento envolve tecidos moles: glândulas salivares, pele, mucosas bucais e nasais:

• Xerostomia, dermatites, mucosites

Granstrom G, Jacobsson M, Tjellstrom A. Titanium implants in irradiated tissue: benefits from hyperbaric oxygen. Int J Oral Maxillofac Implants. 1992 Spring;7(1):15-25.

efeitos Envolve tecidos duros e moles

• Inicio do tratamento envolve tecidos moles: glândulas salivares, pele, mucosas bucais e nasais:

• Xerostomia, dermatites, mucosites

• Prolongamento do tratamento envolve desmineralizações ósseas, fibrose reparativa, suceptibilidade a infecções e necrose avascular

Granstrom G, Jacobsson M, Tjellstrom A. Titanium implants in irradiated tissue: benefits from hyperbaric oxygen. Int J Oral Maxillofac Implants. 1992 Spring;7(1):15-25.

Radioterapia

Radioterapia

Radioterapia

TratamentoCirúrgico

MucositeXerostomiaDermatite

Brogniez V, Lejuste P, Pecheur A, Reychler H. Prosthetic dental rehabilitation on osseointegrated implants placed in irradiated mandibular bone. Apropos of 50 implants in 17 patients treated over a period of 5 years. Rev Stomatol Chir Maxillofac. 1996 Oct;97(5):288-94.

MucositeXerostomiaDermatite

• Limitação para um tratamento convencional, onde a prótese se sobrepõe ou é sustentada através da área afetada

Brogniez V, Lejuste P, Pecheur A, Reychler H. Prosthetic dental rehabilitation on osseointegrated implants placed in irradiated mandibular bone. Apropos of 50 implants in 17 patients treated over a period of 5 years. Rev Stomatol Chir Maxillofac. 1996 Oct;97(5):288-94.

MucositeXerostomiaDermatite

• Limitação para um tratamento convencional, onde a prótese se sobrepõe ou é sustentada através da área afetada

• Implantes se tornam uma boa opção, mas há riscos envolvidos por causa do efeito deletério da radiação sobre o tecido ósseo

Brogniez V, Lejuste P, Pecheur A, Reychler H. Prosthetic dental rehabilitation on osseointegrated implants placed in irradiated mandibular bone. Apropos of 50 implants in 17 patients treated over a period of 5 years. Rev Stomatol Chir Maxillofac. 1996 Oct;97(5):288-94.

MucositeXerostomiaDermatite

• Limitação para um tratamento convencional, onde a prótese se sobrepõe ou é sustentada através da área afetada

• Implantes se tornam uma boa opção, mas há riscos envolvidos por causa do efeito deletério da radiação sobre o tecido ósseo

• Ao mesmo tempo uma fixação protética rígida é benéfica ao leito afetado.

Brogniez V, Lejuste P, Pecheur A, Reychler H. Prosthetic dental rehabilitation on osseointegrated implants placed in irradiated mandibular bone. Apropos of 50 implants in 17 patients treated over a period of 5 years. Rev Stomatol Chir Maxillofac. 1996 Oct;97(5):288-94.

MucositeXerostomiaDermatite

• Limitação para um tratamento convencional, onde a prótese se sobrepõe ou é sustentada através da área afetada

• Implantes se tornam uma boa opção, mas há riscos envolvidos por causa do efeito deletério da radiação sobre o tecido ósseo

• Ao mesmo tempo uma fixação protética rígida é benéfica ao leito afetado.

Até que ponto o implante osseointegrado está indicado, numa situação favorável de custo/benefício?

Brogniez V, Lejuste P, Pecheur A, Reychler H. Prosthetic dental rehabilitation on osseointegrated implants placed in irradiated mandibular bone. Apropos of 50 implants in 17 patients treated over a period of 5 years. Rev Stomatol Chir Maxillofac. 1996 Oct;97(5):288-94.

Hipo

Brogniez V, Lejuste P, Pecheur A, Reychler H. Prosthetic dental rehabilitation on osseointegrated implants placed in irradiated mandibular bone. Apropos of 50 implants in 17 patients treated over a period of 5 years. Rev Stomatol Chir Maxillofac. 1996 Oct;97(5):288-94.

Deficiência metabólica e tecidual das áreas irradiadas

Hipoxia

Brogniez V, Lejuste P, Pecheur A, Reychler H. Prosthetic dental rehabilitation on osseointegrated implants placed in irradiated mandibular bone. Apropos of 50 implants in 17 patients treated over a period of 5 years. Rev Stomatol Chir Maxillofac. 1996 Oct;97(5):288-94.

Deficiência metabólica e tecidual das áreas irradiadas

Hipoxia

celularidade

Brogniez V, Lejuste P, Pecheur A, Reychler H. Prosthetic dental rehabilitation on osseointegrated implants placed in irradiated mandibular bone. Apropos of 50 implants in 17 patients treated over a period of 5 years. Rev Stomatol Chir Maxillofac. 1996 Oct;97(5):288-94.

Deficiência metabólica e tecidual das áreas irradiadas

Hipoxia

celularidade

vascularização

Brogniez V, Lejuste P, Pecheur A, Reychler H. Prosthetic dental rehabilitation on osseointegrated implants placed in irradiated mandibular bone. Apropos of 50 implants in 17 patients treated over a period of 5 years. Rev Stomatol Chir Maxillofac. 1996 Oct;97(5):288-94.

Deficiência metabólica e tecidual das áreas irradiadas

Hipo

osteoradionecrose

xia

celularidade

vascularização

Brogniez V, Lejuste P, Pecheur A, Reychler H. Prosthetic dental rehabilitation on osseointegrated implants placed in irradiated mandibular bone. Apropos of 50 implants in 17 patients treated over a period of 5 years. Rev Stomatol Chir Maxillofac. 1996 Oct;97(5):288-94.

Deficiência metabólica e tecidual das áreas irradiadas

efeitos no tecido ósseo

Granstrom G, Jacobsson M, Tjellstrom A. Titanium implants in irradiated tissue: benefits from hyperbaric oxygen. Int J Oral Maxillofac Implants. 1992 Spring;7(1):15-25.

efeitos no tecido ósseo• Osteócitos e osteoblastos mais suceptíveis

que os osteoclastos: osteólise ativa e extensa às áreas afetadas

Granstrom G, Jacobsson M, Tjellstrom A. Titanium implants in irradiated tissue: benefits from hyperbaric oxygen. Int J Oral Maxillofac Implants. 1992 Spring;7(1):15-25.

efeitos no tecido ósseo• Osteócitos e osteoblastos mais suceptíveis

que os osteoclastos: osteólise ativa e extensa às áreas afetadas

• Formação de lacunas ósseas nos locais dos osteócitos

Granstrom G, Jacobsson M, Tjellstrom A. Titanium implants in irradiated tissue: benefits from hyperbaric oxygen. Int J Oral Maxillofac Implants. 1992 Spring;7(1):15-25.

efeitos no tecido ósseo• Osteócitos e osteoblastos mais suceptíveis

que os osteoclastos: osteólise ativa e extensa às áreas afetadas

• Formação de lacunas ósseas nos locais dos osteócitos

• Invasão Bacteriana

Granstrom G, Jacobsson M, Tjellstrom A. Titanium implants in irradiated tissue: benefits from hyperbaric oxygen. Int J Oral Maxillofac Implants. 1992 Spring;7(1):15-25.

ossos com maior cortical

ossos com menor cortical

2

1

Zigomático 5

4

3

frontal

Maxila

mandíbula

temporal

Sensibilidade à Radiação

Granstrom G, Bergstrom K, Tjellstrom A, Branemark PI. A detalied analysis of titanium implants lost in irradiated tissue Int J Oral

Maxilofac Implants. 1994;9:653-62

Radioterapia x Implantes

backscatter

backscatter

Radioterapia x Implantes

osteoradionecrose

• Antibioticoterapia (clindamicina 300mg 6/6h)

• Debridamento local e curativos com antibiótico tópico (clorexidina 0,2%, rifamicina, tetraciclina)

• Remoção de sequestros até que ocorra sangramento local (tecido sadio)

• Acompanhamento periódico até a remissão do quadro

Tratamento conservador

• Nova ressecção cirúrgica, com margem de segurança

Tratamento Radical

• 10 minutos com pressão incremental, seguido por imersão em câmara com 2 a 2,4 ATMs por 90 minutos e descompressão por 20 minutos (2 horas por dia)

• Saturação de 100% oxigênio e temperatura de 23ºC

• 2/3 da terapia pré-cirúrgico e 1/3 da terapia pós-cirúrgico (instalação dos implantes)

• Pico da revascularização ocorre com cerca de 30 horas de TOH, as horas restantes participam na ativação e estimulação da formação de colágeno, revertendo a hipóxia causada pela cirurgia

Terapia de Oxigenação Hiperbárica

Banhar o tecido afetado com oxigênio: toxicidade para bactérias anaeróbiasEstímulo para nova vascularização

Anatomia Zonas para Fixação Osseointegrada

Vesalius, Andreas. De corporis humani fabrica libri septem, 1543

meios de diagnóstico

Vesalius, Andreas. De corporis humani fabrica libri septem, 1543

meios de diagnóstico

• Conhecimento anatômico

Vesalius, Andreas. De corporis humani fabrica libri septem, 1543

meios de diagnóstico

• Conhecimento anatômico

• Radiografias

Vesalius, Andreas. De corporis humani fabrica libri septem, 1543

meios de diagnóstico

• Conhecimento anatômico

• Radiografias

• Tomografias computadorizadas

Vesalius, Andreas. De corporis humani fabrica libri septem, 1543

meios de diagnóstico

• Conhecimento anatômico

• Radiografias

• Tomografias computadorizadas

• Escaneamento facial

Vesalius, Andreas. De corporis humani fabrica libri septem, 1543

meios de diagnóstico

• Conhecimento anatômico

• Radiografias

• Tomografias computadorizadas

• Escaneamento facial

• Exame clínico

Vesalius, Andreas. De corporis humani fabrica libri septem, 1543

MaxilaOsso nasal

MaxilaOsso nasal

Osso frontalOsso Zigomático

MaxilaOsso nasal

Osso frontalOsso Zigomático

Osso temporal

Classificação ClássicaDensidade

Lekhom e Zarb, 1985

Classificação ClássicaDensidade

Tipo 1 Osso compacto e

bastante cortical

Lekhom e Zarb, 1985

Classificação ClássicaDensidade

Tipo 1 Osso compacto e

bastante cortical

Tipo 2 Osso medular em pequena

quantidade revestido por uma grossa camada de

osso cortical

Lekhom e Zarb, 1985

Classificação ClássicaDensidade

Tipo 1 Osso compacto e

bastante cortical

Tipo 2 Osso medular em pequena

quantidade revestido por uma grossa camada de

osso cortical

Tipo 3 Fina camada de osso cortical revestindo osso medular com

trabéculas pequenas

Lekhom e Zarb, 1985

Classificação ClássicaDensidade

Tipo 1 Osso compacto e

bastante cortical

Tipo 2 Osso medular em pequena

quantidade revestido por uma grossa camada de

osso cortical

Tipo 3 Fina camada de osso cortical revestindo osso medular com

trabéculas pequenas

Tipo 4 Fina camada de osso cortical

revestindo osso medular com trabéculas grandes

Lekhom e Zarb, 1985

Densidade óssea

Tipo 3/4Tipo 3/4

Densidade óssea

Tipo 3/4Tipo 3/4

Tipo 2/3

Tipo 2/3

Tipo 2/3

Densidade óssea

Tipo 3/4Tipo 3/4

Tipo 2/3

Tipo 2/3

Tipo 2/3

Tipo 1/2 Tipo 1/2

Densidade óssea

Densidade óssea

Tipo 2/3

Densidade óssea

Tipo 2/3

Tipo 1 Tipo 1/2

Densidade óssea

técnicas de fixação

técnicas de fixação

Próteses Óculo-palpebrais

Próteses Óculo-palpebrais

Osso FrontalOsso Zigomático

Implantes na posição de 12-6h (esquerdo) ou 6-12h (direito)

Próteses Óculo-palpebrais

Osso FrontalOsso Zigomático

Implantes na posição de 12-6h (esquerdo) ou 6-12h (direito)

Próteses Auriculares

Próteses Auriculares

Osso Temporal

Implantes na posição de 12-3h (esquerdo) ou 9-12h (direito)

Próteses Auriculares

Osso Temporal

Implantes na posição de 12-3h (esquerdo) ou 9-12h (direito)

Próteses Nasais

Próteses Nasais

Próteses Nasais

Ossos NasaisMaxila

Implantes na posição de 12h e 4-8h

Áreas nobres

Técnicas Cirúrgicas

1,8 mm 2,2 mm 3,5 mm 4,2 mm 5,0 mm 6,0 mm

Técnica Cirúrgica

1,8 mm 2,2 mm 3,5 mm 4,2 mm 5,0 mm 6,0 mm

Técnica Cirúrgica

Broca Lança Brocas espada

especiais x convencionais

variedades de implantes

Implantes longos

qualidade óssea

biomecânica adequada

planejamento

Implantes longos

qualidade óssea

biomecânica adequada

planejamento

sobrevida maior=

Óculo-palpebrais

Auriculares

Nasais

abertura

abertura e Redução de tecido conjuntivo

remoção de tecido inflamatório

Instalação direta de pilares

Mo

lda

ge

m d

e

Tra

ns

fer

ên

cia

Materiais de Moldagem

Materiais de Moldagem

• Silicones de Adição

Materiais de Moldagem

• Silicones de Adição

• Silicones de condensação

Materiais de Moldagem

• Silicones de Adição

• Silicones de condensação

• Polieter

Materiais de Moldagem

• Silicones de Adição

• Silicones de condensação

• Polieter

• Mercaptanas

Materiais de Moldagem

• Silicones de Adição

• Silicones de condensação

• Polieter

• Mercaptanas

• Alginatos

Materiais de Moldagem

• Silicones de Adição

• Silicones de condensação

• Polieter

• Mercaptanas

• Alginatos

• Gesso

Materiais de Moldagem

• Silicones de Adição

• Silicones de condensação

• Polieter

• Mercaptanas

• Alginatos

• Gesso

• Resina acrílica

Pila

r d

e

tra

ns

fer

ên

cia

independe do material

imobilização do transfer

Muito precisa

indicada sempre que não queremos solda no trabalho final

Complicada de ser feita em locais com acesso pequeno

Téc

nic

a A

be

rta

ca

ra

cte

rís

tic

as

sistemas de retenção

sistemas resilientesbarra-clipe

sistemas resilienteso-ring

sistemas rígidosmagnetos

sistemas mais utilizados

• Mais utilizado diferente de Melhor

• Acompanhamento de 348 próteses faciais em 3 países (EUA, Canadá e Suécia)• 249 (71,5%) auriculares

• 68 (19,5%) oculo-palpebrais

• 22 (6,3%) nasais

Rubenstein JE. Attachments used for implant-supported facial prostheses: a survey of United States, Canadian, and Swedish centers. J Prosthet Dent. 1995 Mar;73(3):262-6.

Auriculares

Rubenstein JE. Attachments used for implant-supported facial

prostheses: a survey of United States, Canadian, and Swedish centers. J Prosthet Dent. 1995

Mar;73(3):262-6.

0

75

150

225

300

Barra

-clipe

Mag

neto

Assoc

iaçõe

s

Outros

Óculo-palpebrais

Rubenstein JE. Attachments used for implant-supported facial

prostheses: a survey of United States, Canadian, and Swedish centers. J Prosthet Dent. 1995

Mar;73(3):262-6.

0

7,5

15,0

22,5

30,0

Barra

-clipe

Mag

neto

Assoc

iaçõe

s

Outros

Nasais

Rubenstein JE. Attachments used for implant-supported facial

prostheses: a survey of United States, Canadian, and Swedish centers. J Prosthet Dent. 1995

Mar;73(3):262-6.

0

3,75

7,50

11,25

15,00

Barra

-clipe

Mag

neto

Assoc

iaçõe

s

Outros

Magneto

O-ring

caso clínico

auricular

caso clínico

nasal

caso clínico

oculo-palpebral

caso clínico

complexo

Centro de Estudos Práticos e Pesquisa dedicado aos cursos de atualização em

Implantodontia, Cirurgia e Prótese ministrados pelo Instituto Velasco.

Cursos com credenciamento no MEC, sob portaria nº 1.342 de 10 de novembro de 2008, seguindo diretivas do CFO para cursos de especialização em odontologia.

Transformando conhecimento em saúde

Esta aula foi produzida e é distribuído através da licença de utilização Creative Commons e Science Commons. O Projeto Science Commons tem três iniciativas interligadas para acelerar o ciclo de pesquisa: a produção contínua, facilidade de acesso e reutilização do conhecimento, que está no princípio do método científico. Juntas, estas iniciativas formam uma infra-estrutura colaborativa, facilitando acesso às descobertas científicas .

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