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Secretário de Estado do Mar apresentou documento em Setúbal • Frota mundial de porta-contentores cresceu 7% • Porto de Lisboa bate hoje um novo recorde de cruzeiros e turistas • Terminal de Gás Natural Liquefeito da REN já recebeu 300 navios em Sines • Lídia Sequeira integra comitiva presidencial na visita à Colômbia e ao Perú • Balcão único ferroviário em novembro • Produção nacional cai 36% até Março • Alemanha acusada de cobrar de mais com a LKW Maut
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Recortes nº 074
Índice – 17 de abril de 2013
• Secretário de Estado do Mar apresentou documento em Setúbal
• Frota mundial de porta-contentores cresceu 7% • Porto de Lisboa bate hoje um novo recorde de cruzeiros e
turistas • Terminal de Gás Natural Liquefeito da REN já recebeu
300 navios em Sines • Lídia Sequeira integra comitiva presidencial na visita à
Colômbia e ao Peru • Balcão único ferroviário em novembro • Produção nacional cai 36% até Março • Alemanha acusada de cobrar de mais com a LKW Maut
Diário da Região, 15 de abril de 2013, pág. 4
Transportes & Negócios, 16 de abril de 2013
Frota mundial de porta-contentores cresceu 7%
A frota mundial de porta-contentores celulares cresceu o equivalente a 352 mil TEU no
primeiro trimestre, mantendo a pressão em baixa sofre as tarifas de transporte. Face ao nível de 4,9 milhões de TEU atingidos no final do ano passado, a frota mundial
cresceu 7% no primeiro trimestre, em linha com o avanço esperado pela Alphaliner para
todo o ano corrente. No entanto, em termos homólogos verificou-se até um declínio de
5,3% nas entregas de novos navios. Segundo a Alphaliner, este ano serão entregues 253 porta-contentores, com uma
capacidade global de 1,55 milhões de TEU. Entre Janeiro e Março, os armadores e operadores colocaram encomendas que totalizam
mais de 227 mil TEU, uma subida de 1,6% face ao verificado no primeiro trimestre de
2012. Os navios imobilizados por falta de trabalho atingiram os 809 mil TEU (mais 4,6% em
termos homólogos), mas deverão diminuir nas próximas semanas. E no entanto, sublinha a Alphaliner, desde Janeiro as tarifas FE-Europa no mercado spot
caíram mais de 33%. E continuarão pressionadas em baixa pela entrada de novos navios
de grandes dimensões, como os 38 porta-contentores de +10 000 TEU esperados para o
ano corrente. Na verdade, as tarifas spot no Ásia-Norte da Europa estão ao nível mais baixo dos
últimos 14 meses. Mas a procura é tão fraca que os operadores optaram por adiar para 1
de Maio os aumentos anunciados para vigorarem a partir de ontem.
Diário Económico, 16 de abril de 2013, pág. 25
Diário Económico, 16 de abril de 2013, pág. 23
Cargo News, 16 de abril de 2013
Porto de Sines: Lídia Sequeira integra comitiva presidencial na visita à Colômbia e ao Peru
Lídia Sequeira, presidente da Administração do Porto de Sines (APS), integra a comitiva empresarial da visita oficial do Presidente da República à Colômbia e ao Peru, que tem lugar entre os dias 15 e 19 de abril. O objetivo desta missão para o porto de Sines passa por fomentar relações de parceria estratégica com os principais portos destes países, no sentido de se estabelecerem cadeias logísticas com Portugal. Durante esta deslocação, em Bogotá e em Lima, estão previstas várias reuniões com entidades gestoras dos
principais portos dos dois países, assim como com as respetivas agências de investimento externo, no sentido de promover Sines como uma oferta global, ao nível industrial, logístico e portuário, com capacidade para a instalação de investimentos de qualquer dimensão e complexidade. A América Latina é um mercado considerado muito importante pelo orto de Sines, que oferece já ligações diretas e semanais com aquela zona do globo, nomeadamente na costa atlântica do Brasil até à Argentina. Por outro lado, no ano passado a Colômbia foi o principal fornecedor de carvão que abastece as centrais termoelétricas de Sines e do Pego, através do porto de Sines, com quase 4 milhões de toneladas desta mercadoria.
Transportes em Revista, 16 de abril de 2013
Quarto corredor de mercadorias
Balcão único ferroviário em novembro
O quarto corredor ferroviário de mercadorias, que liga Portugal, Espanha e França, terá um balcão único em Madrid, que irá centralizar, a partir de novembro, todas as questões comerciais e de articulação operacional. Na prática, todas as entidades que pretendam organizar serviços ferroviários internacionais de mercadorias entre os três países irão passar a solicitar todas as formalidades, incluindo canais horários, junto daquele balcão, que funcionará num conceito de ‘One Shop Stop’. O balcão único foi criado na primeira assembleia geral do Corredor Ferroviário de Mercadorias nº 4 (CFM4), que se realizou em Lisboa, e reúne os gestores de infraestrutura ferroviária de Portugal
(REFER), Espanha (ADIF) e França (RFF). O CFM4 foi constituído no âmbito do Regulamento Europeu nº913/2010, de 22 de setembro, que tem como objetivo o desenvolvimento de um mercado interno ferroviário, designadamente de mercadorias, através da criação de corredores dedicados. O quarto corredor ferroviário abrange as linhas férreas existentes e planeadas nos itinerários Sines – Setúbal – Lisboa – Aveiro – Leixões, Algeciras – Madrid – Bilbau e Bordéus – Paris – Le Havre – Metz, atravessando as fronteiras de Vilar Formoso / Fuentes de Oñoro, Elvas / Badajoz e Irún / Hendaya. Num primeiro momento, o CFM terá como missão a gestão e rendibilização das infraestruturas existentes, sem investimentos adicionais, através da gestão centralizada da atribuição de
capacidade e relacionamento com os clientes. Numa segunda fase servirá também como palco para articulação entre os três países no que se refere aos investimentos nas infraestruturas, ultrapassando barreiras operacionais, técnicas e de interoperabilidade. Com o objetivo de assegurar a coordenação, gestão e operacionalização de todos os trabalhos relativos ao quarto corredor de mercadorias foi constituído um Agrupamento Europeu de Interesse Económico que é participado em partes iguais pelos gestores de infraestrutura ferroviária de Portugal, Espanha e França. As principais decisões estratégicas são tomadas por unanimidade em assembleia geral. O grupamento tem sede social em Paris e balcão único em Madrid. Na primeira Assembleia Geral do AEIE-CFM4 participaram os presidentes da REFER, Rui Loureiro, da ADIF, Gonzalo Ferre Moltó, e da RFF, Jacques Rapoport.
por: Carlos Moura
Transportes & Negócios, 16 de abril de 2013
Produção nacional cai 36% até Março
Nem as exportações conseguem manter a actividade das marcas automóveis instaladas em
Portugal. No primeiro trimestre, a produção de veículos comerciais caiu 36% para as 11
319 unidades. Pior só em 2009, no auge da crise. A produção de pesados de mercadorias foi a que mais sofreu, com um recuo homólogo de
42%, para as 909 unidades. Nos comerciais ligeiros, o recuo foi de 35%, para os 10 405
veículos. A Mitsubishi, que representa dois terços da produção nacional de pesados de mercadorias,
sofreu uma quebra de produção de 38%, tendo-se ficado pelos 647 veículos. Pior
desempenho teve a Isuzu: caiu 51% para 252 viaturas. A Toyota manteve a produção de
15 unidades já alcançada no primeiro trimestre do ano passado. Nos comerciais ligeiros, a hegemonia continuou a ser do grupo PSA, apesar das fortes
quebras sofridas. A unidade de Mangualde produziu 4 978 Citroën (menos 43%) e 4 725
Peugeot (menos 21,3%). Ainda assim, o suficiente para deter uma quota de mercado de
mais de 92%. Pior desempenho tiveram ainda a Mitsubishi e a Toyota, ambas a perderem 47%, para 315
e 297 comerciais ligeiros, respectivamente. Pela positiva destacou-se a Isuzu, com um crescimento de 25% na produção para as 90
viaturas. Em Março, a produção nacional de comerciais caiu 31% para os 3 907 veículos, entre 3 632
ligeiros (menos 30%) e 275 pesados (menos 44%).
Transportes & Negócios, 16 de abril de 2013
Alemanha acusada de cobrar de mais com a LKW Maut
O governo alemão arrisca ter de devolver cerca de dois mil milhões de euros cobrados por
excesso aos transportadores rodoviários de mercadorias com a LKW Maut. Na origem do caso que ameaça abalar o orçamento federal para as infra-estruturas de
transportes estão… 22,41 euros. Tal foi o montante do prejuízo reconhecido pelo tribunal a
um pequeno transportador, num trajecto sujeito à LKW Maut, percorrido em 2005… O tribunal considerou que a grelha tarifária da LKW Maut é “não conforme” e que
permite cobranças excessivas, porque cobra o mesmo a veículos de dois eixos (como o do
caso do transportador queixoso) e de três eixos. Na verdade, as taxas da LKW Maut variam em função da quilometragem percorrida, da
classe de emissões do veículo e do número de eixos. Mas coloca na mesma categoria os
veículos de dois e três eixos. Animados pelo sucesso do transportador que decidiu contestar a “portagem”, outros 6 000
transportadores já terão intentado acções semelhantes, na expectativa de que a sentença
do tribunal faça jurisprudência. A ser assim, a sociedade gestora da LKW Maut arriscará a ter de devolver uns dois mil
milhões de euros, segundo as estimativas. Sem dúvida, um valor significativo, quando as
receitas anuais das “portagens” rodoviárias alemãs se situam na casa dos 4,6 mil milhões
de euros.
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