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Regulação contábil
Carla Cristina
Guilherme de Assis
Isabela Dias
Larissa Martins
Thallisson Bruno
Victor Hugo de Oliveira
Warlesson Otávio
Profº Geovane Camilo dos Santos
OBJETIVO GERAL
Este artigo possui como objetivo principal apresentar
o arcabouço teórico e empírico das pesquisas que
envolvem lobby na regulação contábil.
(CARMO; RIBEIRO, p. 1)
METODOLOGIA
O método escolhido foi o levantamento teórico e a
escolha dos trabalhos apresentados foi feita de acordo
com uma investigação aprofundada dos autores sobre
o tema.
(CARMO; RIBEIRO, p. 1)
Normatizador e Regulador
Normatizar, significa empregar uma ordem,
normas, regras, um padrão a ser cumprido.
Regular, significa em sentido amplo e
descrevendo como uma de suas funções, dar
ordenação à atividade.
Regulação e a contabilidade
Para compreender Regulação é importante entender o que é
Contabilidade. Anthony e Reece (1989) apresentam a
contabilidade como ferramenta que gera informação sobre o
patrimônio e o desempenho das entidades.
A regulação de uma ferramenta poderia ser uma atividade de
engenheiros ou torneiros mecânicos da mesma forma que a
regulação de sistemas de informação poderia ser atividade
para técnicos em sistemas de informação, o que certamente é
o nosso foco.
(CARDOSO et. al. 2009)
Regulação e a contabilidade
Portanto, para se analisar a regulação da
contabilidade, é mais adequado entender a
contabilidade como um conjunto de mecanismos
dedicado à redução da assimetria informacional, ao
delineamento de incentivos e à estruturação e
sinalização de mecanismos de avaliação de
desempenho ou, de forma mais ampla, como
instituição social (Ordelheide, 2004). Veremos a seguir
suas teorias;
(CARDOSO et. al. 2009)
Teorias da Regulação
Teorias da Regulação
Teoria do Interesse público
Teoria da Captura
Teoria Tridimensi
onal
Teoria da Competição entre os grupos de interesse
(CARDOSO et. al., 2009)
Teoria Tridimensional
(CARDOSO et. Al., 2009)
IASB
O International Accounting Standards Board – IASB é um
organismo normatizador internacional, com sede em
Londres no Reino Unido, criado com objetivo de elaborar
normas internacionais de contabilidade, conhecidas com
International Financial Reporting Standards
– IFRS.
(CARMO, 2014, p. 21)
IASB
IASC de 1973 a 1987: obscuridade
IASC de 1987 a 2000: período de aceitação
IASB de 2000 aos dias atuais: período de consolidação
A história do IASB pode ser dividida em três grandes
períodos:
(CARMO, 2014, p. 22 e 23)
Adoção das IFRS no Brasil
O Brasil passou a adotar as Normas Internacionais de
Contabilidade, mais comumente conhecidas como
International Financial Reporting Standards (IFRS), a partir
de 2008, com a promulgação da Lei 11.638, de 28 de
dezembro de 2007
ANTUNES (2012 p. 5)
FASB
FASB (Financial Accounting Standars Board) – Foi
criado em 1973 e caracteriza –se por ser uma entidade
independente, cujos membros devem ser totalmente
desvinculados do mercado de capitais.
O FASB tem como missão estabelecer e melhorar os
padrões de contabilidade financeira e, também,
contribuir para a educação contábil.
(MACIEL et.al. p.)
FASB X IASB FASB
Conselho responsável pela elaboração e
atualização das normas contábeis norte
americanas.
Foi criado para substituir a APB –
AccoutingPrinciple Board.
É um órgão independente sem fins lucrativose é
uma organização do setor privado.
(Nepomuceno,Valério – Contabilidade Internacional ,Curitiba: Juruá,
2014.)
Seus padrões contábeis são autorizados pelo SEC que
é equivalente à CVM brasileira. É o SEC que cobra das
corporações o cumprimento das normas contábeis
estabelecidas pelo FASB, mesmo não havendo
nenhuma determinação legal.
Possui sete membros todos com dedicação exclusiva
Objetivos
Tentar remediar as falhas cometidas pelo comitê
anterior.
Recuperar a credibilidade da profissão contábil.
FASB X IASB
Os dois organismos tentam se aproximar no sentido de
elaborar umas Estrutura Conceitual harmonizada e
tentam, também, emitir normas contábeis que possam
ser adotadas por todos os países, inclusive, pelos EUA.
Embora ambos estejam trabalhando a convergência,
estão em diferentes estágios de desenvolvimento, e
estão procurando um padrão em comum.
(Nepomuceno,Valério – Contabilidade Internacional ,Curitiba: Juruá,
2014.)
Tanto o FASB quanto o IASB estão
aparentemente empenhados em reunir forças
para ditar as regras que o mundo da
contabilidade deve seguir, porem as agendas
das duas entidades não dá conta de alguma
evolução no processo de convergência.
SEC
A Securities and Exchange Commission é o principal
regulador do mercado acionário norte-americano .
Ele define as regras para o registro de valores
mobiliários e cumpre o papel de supervisor das
atividades financeiras das bolsas.
Criado em 1933 com o objetivo de reconquistar a
confiança dos investidores após o Crack da Bolsa em
1929, hoje é responsável pela implementação de leis
sobre os mercados de ações e títulos.
SEC
Em 2001, a SEC escreveu para CA, Inc., informando
quinze itens, principalmente sobre a contabilidade da CA,
incluindo cinco sobre o reconhecimento de receitas.
Em 2004, a SEC publicou todas as cartas-comentário,
para oferecer aos investidores acesso à informação
contida nelas.
Em 2005, Allan Beller, ex-diretor da Divisão de Finança
de Corporação, disse que a SEC acreditava que "que é
conveniente ampliar a transparência do nosso processo
de comentário tornando esta informação disponível para
um público ilimitado."
SEC
Em 2007 a SEC tomou a decisão de deixar de requerer a reconciliação para US-GAAP das demonstrações contábeis de empresas estrangeiras que publicavam suas demonstrações em IFRS
Em 2012, publicou um relatório destacando preocupações em relação à adoção das normas internacionais no seu mercado doméstico, principalmente em relação a uma possível influência política ou de grupos de interesses nas decisões do IASB e a contínua dependência financeira do órgão das contribuições das grandes firmas globais de auditoria
Deliberação CVM nº 161, de 27 de janeiro de 1994.
CVM
A Comissão de Valores Mobiliários criou a Comissão
Consultiva de Normas Contábeis com os objetivos de:
contribuir nos seus aspectos relevantes, para divulgação
de informações de natureza contábil das companhias
abertas visando o desenvolvimento do mercado de
valores mobiliários, apresentando sugestões ou opiniões
para o aperfeiçoamento das normas a serem
promulgadas pela CVM;
CVM
opinar sobre as normas até agora editadas pela CVM
sobre esse tema, com vistas à sua eventual
atualização e compatibilização com as práticas
internacionais;
dar sugestões de projetos de normatização
eventualmente requeridos sobre esse tema no
mercado de valores mobiliários.
Deliberação CVM nº 161, de 27 de janeiro de 1994.
IBRACON
IBRACON (Instituto dos Auditores independentes do
Brasil) tem como objetivo representar a classe dos
profissionais da auditoria.
CPC
O CPC (Comitê de pronunciamentos contábeis) foi Criado
pela Resolução CFC nº 1.055/05, tem como objetivo "o
estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos
Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a
divulgação de informações dessa natureza, para permitir a
emissão de normas pela entidade reguladora brasileira,
visando à centralização e uniformização do seu processo
de produção, levando sempre em conta a convergência da
Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais"
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CPC
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi
idealizado a partir da união de esforços e comunhão de
objetivos das seguintes entidades:
• ABRASCA;
• APIMEC NACIONAL;
• BOVESPA;
• Conselho Federal de Contabilidade;
• FIPECAFI; e
• IBRACON.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CPC
CARACTERISTICAS BASICAS
• É totalmente autônomo;
• O CFC fornece a estrutura necessária;
• As seis entidades compõem o CPC, mas outras poderão
vir a ser convidadas futuramente;
• São dois membros por entidade, na maioria contadores, e
não auferem remuneração.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CPC
Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a
participar representantes dos seguintes órgãos:
Banco Central do Brasil;
Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
Secretaria da Receita Federal;
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CFC
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foi criado pelo
Decreto-lei Nº 9.295/46.
O principal objetivo desse grupo é o de harmonizar normas
contábeis no âmbito nacional mediante a edição das normas
brasileiras de contabilidade (Accounting Standards), em
conformidade com as normas internacionais de contabilidade
editadas pelo IASB.
Conselho Federal de Contabilidade
CFC
Tem dentre outras finalidades, nos termos da legislação em
vigor, principalmente a de orientar, normatizar e fiscalizar o
exercício da profissão contábil, por intermédio dos Conselhos
Regionais de Contabilidade.
Conselho Federal de Contabilidade
O que é Lobby?
Lobby é a atividade de pressão de um grupo
organizado (de interesse, de propaganda etc.) sobre
políticas e poderes ao seu alcance, mas sem buscar o
controle formal do governo. (Houaiss, 2009, p. 1191)
CARMO (2014 p. 80)
Lobby na Regulamentação
Contábil
Pesquisas relatam que a ação de interessados e
afetados por meio de lobbyng tem influência no resultado
por processos de elaboração das normas contábeis.
Sutton (1984) argumenta que os métodos utilizados de
lobby na regulação contábil podem ser diretos ou
indiretos, formais ou informais.
CARMO (2014 p. 76 e 157)
FORMAIS INFORMAIS
Métodos
Diretos
● Submeter carta de comentário
em resposta a uma consulta
pública.
● Participar como consultor em
grupos e projetos.
● Participar de discussões em
mesas redondas.
● Participar em encontros
privados com membros
do regulador.
● Submeter comentários
aos auditores externos.
● Submete comentários a
associações industriais
ou de classe.
● Submeter aos comentários aos
membros dos conselhos
consultivos do regulador (ex.:
para o IFRS advisory Council).
● Submeter comentários aos
reguladores nacionais e/ou
autoridades públicas.
Métodos
Indiretos
(CARMO; RIBEIRO, p. 9)
REFERÊNCIAS
CARMO, Carlos Henrique Silva do. Lobbying na
regulação contábil internacional: uma análise do
processo de elaboração da norma sobre reconhecimento
de receitas. São Paulo, 2014.
CARMO, Carlos Henrique; RIBEIRO, Alex Mussoi.
Lobbyng na regulação contábil: Desenvolvimentos
teóricos e testes empíricos. Curitiba, 2015.
ANTUNES et. al. A adoção no Brasil das normas
internacionais de contabilidade IFRS: o processo e
seus impactos na qualidade da informação contábil.
Revista de Economia & Relações Internacionais. Vol. 10,
n 20, janeiro 2012.
REFERÊNCIAS
Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Disponível em:
<http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC>
Conselho Federal de Contabilidade. Disponível em:
<http://cfc.org.br/oconselho/>
Deliberação CVM nº 161, de 27 de janeiro de 1994.
CARDOSO et. al. Regulação da contabilidade: teorias
e análise da convergência dos padrões contábeis
brasileiros aos IFRS. Rio de Janeiro, 2009.
https://alpari.com/pt/beginner/glossary/sec/
https://www.sec.gov/
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