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1
Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor
de Energia Elétrica
Relatório Bimestral de Acompanhamento Conjuntural dos Principais Mercados Elétricos da América Latina
Junho e Julho de 2012
Adriana Maria Dassie
Rio de janeiro
2
Índice Abreviaturas e Siglas .................................................................................................... 3 Sumario Executivo........................................................................................................ 4 1 Argentina ................................................................................................................... 5
1.1 Noticias ............................................................................................................... 5 1.2 Estatísticas .......................................................................................................... 5
2 Bolívia ....................................................................................................................... 8 2.1 Noticias ............................................................................................................... 8 2.1 Estatísticas .......................................................................................................... 8
3 Chile ........................................................................................................................ 10 3.1 Noticias ............................................................................................................. 10 3.2 Estatísticas ........................................................................................................ 10
4 Colômbia ................................................................................................................. 13 4.1 Noticias ............................................................................................................. 13 4.2 Estatísticas ........................................................................................................ 13
5 Equador ................................................................................................................... 16 5.1 Noticias ............................................................................................................. 16 5.2 Estatísticas ........................................................................................................ 16
6 Peru ......................................................................................................................... 19 6.1 Noticias ............................................................................................................. 19 6.2 Estatísticas ........................................................................................................ 19
7 Uruguai.................................................................................................................... 22 7.1 Noticias ............................................................................................................. 22 7.2 Estatísticas ........................................................................................................ 22
8 Setor Elétrico do Suriname....................................................................................... 25 Referencias Bibliográficas .......................................................................................... 27
3
Abreviaturas e Siglas
ANDE Administración Nacional de Electricidad (Paraguai)
ADME Administración del Mercado Eléctrico (Uruguai)
CAMMESA Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico
Sociedad Anónima (Argentina)
CAF Comunidad Andina de Fomento
CELEC Corporación Eléctrica del Ecuador (Equador)
CENACE Centro Nacional de Control de Energía (Equador)
CNEA Comisión Nacional de Energía Atómica (Argentina)
CNE Comisión Nacional de Energía (Chile)
CNDC Comité Nacional de Despacho de Carga (Bolivia)
COES SINAC Comité de Operación Económica del Sistema Interconectado
Nacional (Perú)
CONELEC Consejo Nacional de Electricidad (Equador)
ENERSA Energía de Entre Ríos S.A. (Argentina)
FUNDELEC Fundación para el Desarrollo Eléctrico (Argentina)
INE Instituto Nacional de Estadísticas (Chile)
OSINERGMIN Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Minería
(Perú)
SIC Sistema Interconectado Central (Chile)
XM Expertos en Mercados (Colombia)
YPF Yacimientos Petrolíferos Fiscales (Argentina)
4
Sumario Executivo Este relatório tem por objetivo acompanhar a evolução do setor elétrico
de alguns países da América do Sul com o objetivo de monitorar como este tem
se desenvolvimento nestes países. As principais variáveis analisadas são:
capacidade instalada de geração, geração, consumo total e setorial, importação
e exportação.
Em junho, o setor industrial da Argentina sofreu cortes de gás em
diversos dias, devido a uma onda de frio que provocou um salto na demanda
residencial deste energético. E, em julho, estas restrições se intensificaram ainda
por causa das baixas temperaturas e também, devido a conflitos trabalhistas
que afetaram a produção.
Na Bolívia o governo garantiu que não vai haver problemas de
fornecimento de eletricidade durante o inverno, já que o país conta com 140
MW de reserva.
Estudos apontam que o Chile precisa elevar em cerca de 50% sua produção
de energia para sustentar dezenas de novos projetos de mineração. Mas
preocupações ambientais tornam os projetos impopulares no país, principalmente
os de grande porte, que estão seriamente ameaçados de não sair do papel.
A Odebrecht entregou, finalmente, a central San Francisco que entrou em plena
operação e sem perspectivas de novas paradas, depois de quatro anos de haver sido
inaugurada. A obra foi construída entre 2003 e 2007 a um custo de USD 360 milhões.
Em junho, o ministério da Indústria, Energia e Mineração afirmou que
não existe crise energética no Uruguai e disse que espera a chegada do "El
Niño" para recuperar parte do déficit hídrico das represas.
5
1 Argentina
1.1 Noticias No mês de junho, o setor industrial da Argentina sofreu cortes de gás em
diversos dias. Com a falta de gás e a necessidade de assegurar o abastecimento
do “consumo prioritário” a Entidade Reguladora do Gás (Enargas) começou a
aplicar uma restrição diária de abastecimento de quase 25 milhões de metros
cúbicos que afeta basicamente 300 grandes indústrias. A onda de frio provocou
um salto da demanda residencial que estava entre os 50 e 55 milhões de metros
cúbicos para os 80 e 85 milhões de metros cúbicos diários.
No mês de julho, as restrições ao consumo de gás da indústria se
intensificaram nas últimas semanas perante uma diminuição das temperaturas
e dos conflitos trabalhistas que afetaram a produção. Na região de Neuquén 10
fábricas foram intimadas a reduzir seu consumo para privilegiar o
abastecimento dos domicílios. A medida foi tomada pelo Ministério do
Planejamento Federal e a Enargas e afeta a 300 grandes usuários em todo país.
Decidiu-se reduzir em 25 milhões de m3 diários o consumo de gás pelo setor
industrial, o que representa mais da metade da demanda total.
1.2 Estatísticas A demanda elétrica Argentina, no MEM, de maio teve crescimento de
0,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Este crescimento menor em
relação ao mesmo mês do ano anterior foi devido, principalmente ao aumento
da temperatura acima da média histórica. Em junho o crescimento da demanda
foi de 1,8% com relação a junho do ano passado.
A geração hidráulica foi 14,6% inferior ao mesmo mês do ano de 2011 e
16,8% inferior a prevista para o mês. Para junho o resultado, da geração
hidráulica, foi 20,4% a do mesmo mês do ano anterior e 7,6% superior a
prevista. Em maio a geração nuclear foi de 384,7 GWh, contra 510 GWh de maio
de 2011. Em junho a geração nuclear foi de 572,6 GWh, contra 616 GWh do
6
mesmo mês do ano anterior. A geração térmica foi 12% superior em relação a
maio de 2011 e 6,4% superior a prevista. Para junho a geração térmica foi 3%
superior ao do mesmo mês do ano anterior.
Sobre as importações foram registrados 13,8 GWh no mês, contra 138,3
GWh de maio de 2011. Para junho as importações foram de 13,1 GWh, contra
582,9 GWh do mesmo mês do ano anterior. Enquanto as exportações
registraram 122,7 GWh, em maio, contra 0,8 GWh de maio de 2011. As
exportações, em junho, foram de 94 GWh contra 0,1 GWh de junho do ano
anterior.
A seguir são apresentados os gráficos com a evolução das principais
variáveis que fazem parte do setor elétrico da Argentina.
Gráfico 1: Evolução da Capacidade Instalada por Fonte (MW), jun/08 a jun/12
0,05.000,0
10.000,015.000,020.000,025.000,030.000,035.000,0
jun/
08ag
o/08
out/0
8de
z/08
fev/
09ab
r/09
jun/
09ag
o/09
out/0
9de
z/09
fev/
10ab
r/10
jun/
10ag
o/10
out/1
0de
z/10
fev/
11ab
r/11
jun/
11ag
o/11
out/1
1de
z/11
fev/
12ab
r/12
jun/
12
Hidro Termo Nuclear Eólica Solar Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
Gráfico 2: Evolução Mensal da Geração Elétrica (GWh), jan/00 a jun/12
0,02.000,04.000,06.000,08.000,0
10.000,012.000,014.000,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Térmica Hidráulica Nuclear Outras Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
7
Gráfico 3: Consumo Mensal de Eletricidade (GWh), jan/00 a jun/12
0,02.000,04.000,06.000,08.000,0
10.000,012.000,014.000,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
D. Agentes MEM Perdas e Consumo Próprio Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
Gráfico 4: Importação e Exportação de Eletricidade (GWh), jan/00 a jun/12
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Importação Exportação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
8
2 Bolívia
2.1 Noticias Em junho, o governo boliviano garantiu que a demanda elétrica ao longo
do período de inverno será coberta, na medida em que o país conta com 140
MW de reserva. Ainda segundo o governo, em junho, o sistema interconectado
teve uma oferta de 1.235 MW de potencia e uma demanda real de 1.095 MW. O
executivo ainda destacou a realização de importantes investimentos para a
incorporação de mais plantas de geração como a de Valle Hermoso
(Cochabamba), e El Kenko (El Alto) que se somam a planta de ciclo combinado
de Huaracachi (Santa Cruz).
2.1 Estatísticas Até junho de 2012 a demanda de energia no MEM, cresceu com uma taxa
anual de 2,1% em energia e 3,2% em potencia. A demanda máxima de potencia,
no mês, foi de 1.027,91 MW. E a máxima registrada nos últimos 12 meses foi de
1.067,4 MW.
A capacidade de geração incluindo a geração das centrais Moxos,
Trindad e as unidades CAR03 e ALT01 no mês de junho foi de 1.356,8 MW. A
geração bruta dividiu-se em: hidroelétrica 27,26% e termoelétrica 72,74%, num
total de 552,7 GWh. Este valor foi 2,74 pontos, inferior ao volume gerado no
mês de maio (568,3 GWh).
Gráfico 5: Bolívia – Evolução da Capacidade Instalada (MW), jan/05 a jun/12
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1.400,0
jan/
05m
ar/0
5m
ai/0
5ju
l/05
set/0
5no
v/05
jan/
06m
ar/0
6m
ai/0
6ju
l/06
set/0
6no
v/06
jan/
07m
ar/0
7m
ai/0
7ju
l/07
set/0
7no
v/07
jan/
08m
ar/0
8m
ai/0
8ju
l/08
set/0
8no
v/08
jan/
09m
ar/0
9m
ai/0
9ju
l/09
set/0
9no
v/09
jan/
10m
ar/1
0m
ai/1
0ju
l/10
set/1
0no
v/10
jan/
11m
ar/1
1m
ai/1
1ju
l/11
set/1
1no
v/11
jan/
12m
ar/1
2m
ai/1
2
Termo Hidro Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC
9
Gráfico 6: Evolução Mensal da Geração Elétrica (MWh), jan/05 a jun/12
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Hidro Termo Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC
Gráfico 7: Bolívia – Consumo Mensal de Eletricidade (GWh), jan/00 a jun/12
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC
10
3 Chile
3.1 Noticias Estudos apontam que o Chile precisa elevar em cerca de 50% sua
produção de energia para sustentar dezenas de novos projetos de mineração.
Mas preocupações ambientais tornam os projetos impopulares no país,
principalmente os de grande porte, que estão seriamente ameaçados de não sair
do papel. De 180 projetos de geração de energia, com investimento potencial de
US$ 44 bilhões, 110 já passaram por estudo de impacto ambiental e receberam
aprovação. Outros 25 estão em construção. As obras, porém, seguem em ritmo
lento, estão paralisadas ou nem começaram, atrasadas por disputas judiciais. O
Chile tem hoje uma potência instalada de cerca de 17 mil MW e, segundo
analistas, precisará chegar a pelo menos 25 mil MW até 2020 para continuar
crescendo ao ritmo atual e contemplar os investimentos previstos na área de
mineração.
Historicamente, a matriz do Sistema Interconectado Central chileno (SIC)
é dominada por energia proveniente da hidroeletricidade. Em 2011 a geração
elétrica a base de centrais hídricas somente representou 44% do que foi
aportado ao SIC. Esse índice revela que a participação hidroelétrica foi a menor
dos últimos 8 anos. "Houve pouca água. A hidrologia em 2011 foi ruim. As
perdas foram maiores que as chuvas. Estamos em uma condição tecnicamente
chamada de seca para o ano todo", afirmou o especialista Francisco Aguirre.
Durante 2011 os custos marginais alcançaram uma média de US$ 182,3 por
MWh. Valor 35% superior ao praticado em 2010.
3.2 Estatísticas Em junho o índice de eletricidade registrou crescimento de 6,3% em dose
meses. A geração elétrica apresentou um aumento de 7,2% em doze meses,
liderado pela maior produção hidroelétrica. No Sistema Interconectado Central
(SIC) a geração hidroelétrica aumentou 66,6% em doze meses, representando
50,7% da produção total. Isto se deve ao aumento das chuvas na zona sul do
11
país durante o mês de junho. Este aumento das chuvas também propiciou uma
redução nos custos marginais do sistema, 29% em doze meses e 42% em relação
a maio de 2012. A geração termoelétrica diminuiu em relação aos meses
anteriores, chegando a 48,5% da produção total.
No Sistema Interconectado del Norte Grande (SING) a geração a carvão
aumentou 17,1% em doze meses, enquanto que a produção a base de gás
diminuiu 19,3%.
No Sistema Aysén 95,4% da eletricidade foi gerada a base de
hidroelétricas de passada ou diesel. Enquanto que em Magallanes 98,4% da
produção foi a base de gás.
Gráfico 8: Capacidade Instalada 1990 a 2011, em MW
100,02.100,04.100,06.100,08.100,0
10.100,012.100,014.100,016.100,018.100,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Térmica Hidro Eólica Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do INE
Gráfico 9: Geração Mensal de Eletricidade (GWh), jan/99 a mai/12
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
5.500
6.000
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados dos órgãos operadores de cada sistema
12
Gráfico 10: Consumo Setorial Mensal de Eletricidade (GWh), jan/10 a nov/11
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Residencial Comercial Mineração Agrícola Industrial Outros Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNE
13
4 Colômbia
4.1 Noticias A Empresa de Energia del Quindío S.A. E.S.P. (EDEQ) anunciou que os
empresários poderiam se beneficiar de um decreto do Ministério da Fazenda e
Crédito Público (Decreto 2915 de agosto de 2011). O beneficio se aplicaria sobre
a contribuição de solidariedade, um dos componentes da cobrança mensal do
serviço com o qual se busca subsidiar em cerca de 60% o custo dos primeiros
130 KWh de alguns usuários residenciais.
4.2 Estatísticas A demanda de energia cresceu 3,7% a/a durante o primeiro semestre de
2012, considerando o consumo da mineradora de Cerromatoso. Apesar de que a
demanda apresentou menor crescimento sem o consumo da mineradora, este
resultado segue acima do observado durante o mesmo período de 2011 (1,1%).
Isso se explica principalmente pelo incremento na demanda não regulada de
8,4% a/a (2011 havia sido de 1,3%) e uma diminuição no nível de chuvas, que
contribuiu com o incremento na demanda regulada de 2% a/a (2011: -0,3%).
A geração de energia cresceu a uma taxa menor durante o 1º semestre de
2012 comparando com o mesmo período do ano anterior, devido a diminuição
no nível de chuvas. As companhias que se viram afetadas durante este semestre
foram EPSA e ISAGEN, com uma diminuição, na geração, em cerca de 6% e 7%,
respectivamente.
No caso da ISAGEM, durante 2011 a companhia obteve taxas históricas
altas na geração de energia e, portanto qualquer comparação com este ano,
levará a uma diminuição na produção. No caso da EPSA, durante o segundo
trimestre a companhia experimentou uma diminuição nesta variável,
aproximadamente de 27%, influenciada principalmente pela queda da geração
nas plantas de Alban, Salvajuna e Prado.
Em relação ao preço Spot este começou a mostrar a transição para uma
temporada mais seca. No começo do ano, o preço de Spot era de 54,1 $/kWh
14
(janeiro de 2012). Agora o preço Spot alcançou 87,4 $/kWh (junho). De acordo
com diferentes agentes, para o segundo semestre do ano se espera um preço
médio entre 90 e 110 $/kWh.
A seguir são apresentados os gráficos que mostram o comportamento
das variáveis acima mencionadas.
Gráfico 11: Colômbia – Evolução da Capacidade Instalada (MW), 2005 a 2011
0,0
2.000,0
4.000,0
6.000,0
8.000,0
10.000,0
12.000,0
14.000,0
16.000,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Hidráulica Térmica* Eólica Coogeração Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
Gráfico 12: Evolução Mensal da Geração Elétrica (GWh), jan/05 a jul/12
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
jan/
05m
ar/0
5m
ai/0
5ju
l/05
set/0
5no
v/05
jan/
06m
ar/0
6m
ai/0
6ju
l/06
set/0
6no
v/06
jan/
07m
ar/0
7m
ai/0
7ju
l/07
set/0
7no
v/07
jan/
08m
ar/0
8m
ai/0
8ju
l/08
set/0
8no
v/08
jan/
09m
ar/0
9m
ai/0
9ju
l/09
set/0
9no
v/09
jan/
10m
ar/1
0m
ai/1
0ju
l/10
set/1
0no
v/10
jan/
11m
ar/1
1m
ai/1
1ju
l/11
set/1
1no
v/11
jan/
12m
ar/1
2m
ai/1
2ju
l/12
Hidráulica Térmica Eólica Cogeração Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
15
Gráfico 13: Consumo Mensal de Eletricidade por Mercado (GWh), jan/09 a jul/12
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
jan/
09
mar
/09
mai
/09
jul/0
9
set/0
9
nov/
09
jan/
10
mar
/10
mai
/10
jul/1
0
set/1
0
nov/
10
jan/
11
mar
/11
mai
/11
jul/1
1
set/1
1
nov/
11
jan/
12
mar
/12
mai
/12
jul/1
2
Regulado Não Regulado* Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM (*) Inclui: indústria, mineração, serviços públicos, comércio e outros.
Gráfico 14: Colômbia – Importação de Eletricidade (GWh), jan/07 a jul/12
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
jan/
07
abr/0
7
jul/0
7
out/0
7
jan/
08
abr/0
8
jul/0
8
out/0
8
jan/
09
abr/0
9
jul/0
9
out/0
9
jan/
10
abr/1
0
jul/1
0
out/1
0
jan/
11
abr/1
1
jul/1
1
out/1
1
jan/
12
abr/1
2
jul/1
2
Equador Venezuela Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
Gráfico 15: Colômbia – Exportação de eletricidade (GWh), jan/07 a jul/12
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
jan/
07
abr/0
7
jul/0
7
out/0
7
jan/
08
abr/0
8
jul/0
8
out/0
8
jan/
09
abr/0
9
jul/0
9
out/0
9
jan/
10
abr/1
0
jul/1
0
out/1
0
jan/
11
abr/1
1
jul/1
1
out/1
1
jan/
12
abr/1
2
jul/1
2
Venezuela Equador Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
16
5 Equador
5.1 Noticias A Odebrecht entregou, finalmente, a central San Francisco que entrou
em plena operação e sem perspectivas de novas paradas, depois de quatro anos
de haver sido inaugurada. A obra foi construída entre 2003 e 2007 a um custo
de USD 360 milhões. Mas um ano depois de sua inauguração a central foi
paralisada por problemas no túnel de condução, nas turbinas e no sistema de
resfriamento.
O consorcio responsável pela construção (Odebrecht, Alston e Andritz)
foi expulso do Equador por ordem do presidente Rafael Correa em outubro de
2008. Mas após alguns meses de negociação, o governo e a Odebrecht chegaram
a um acordo em julho de 2010. A empresa se comprometeu a compensar o
Estado pelo lucro não realizado da central, reparar o túnel de condução,
entregar um novo sistema de resfriamento e entregar os acessórios novos para
as turbinas.
5.2 Estatísticas A geração hidroelétrica representou 66,35% e 68,34%, para junho e julho
respectivamente. A geração térmica foi responsável por 32,45% e 29,54%, para
junho e julho, respectivamente. Em junho a importação representou 1,04% da
eletricidade ofertada e em julho, 1,06%.
A demanda máxima de potencia foi de 3.48,65 Mw em junho e 2972,17
MW em julho. E a taxa de crescimento da demanda foi de 5,42% em julho.
Os gráficos abaixo mostram o comportamento das principais variáveis
do setor elétrico ao longo dos últimos anos.
17
Gráfico 16: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 1999 a 2012
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Hidro Termo Eólica Solar Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
Gráfico 17: Evolução Mensal da Geração de Eletricidade (GWh), set/07 a mai/12
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
set/0
7
jan/
08
mai
/08
set/0
8
jan/
09
mai
/09
set/0
9
jan/
10
mai
/10
set/1
0
jan/
11
mai
/11
set/1
1
jan/
12
mai
/12
Térmica Hidro Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
Gráfico 18: Evolução Mensal do Consumo de Eletricidade (GWh), set/07 a mai/12
0,0
400,0
800,0
1.200,0
1.600,0
2.000,0
set/0
7
jan/
08
mai
/08
set/0
8
jan/
09
mai
/09
set/0
9
jan/
10
mai
/10
set/1
0
jan/
11
mai
/11
set/1
1
jan/
12
mai
/12
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
18
Gráfico 19: Importação e Exportação de Eletricidade (GWh), set/07 a mai/12
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
set/0
7
jan/
08
mai
/08
set/0
8
jan/
09
mai
/09
set/0
9
jan/
10
mai
/10
set/1
0
jan/
11
mai
/11
set/1
1
jan/
12
mai
/12
Exportação Importação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
19
6 Peru
6.1 Noticias Em junho, o Ministério de Energia e Minas peruano (MEM) anunciou a
construção da Linha de Transmissão em 60 KV Huallanca - La Unión que
permitirá fornecer eletricidade para 28.000 domicílios das províncias Dos de
Mayo, Huamalíes, Huánuco, Lauricocha e Yarowilca, em Huánuco. A
construção da linha de transmissão e subestações será integrada ao Sistema
Interconectado Nacional (SEIN) e demandará um investimento de 13,5 milhões
de novos soles. O projeto consiste na construção de uma linha de transmissão
de 60 Kv, desde a subestação (S.E) Huallanca até a nova S.E La Unión, com uma
distância de 21 Km, dos quais já foram construídos 11 Km.
6.2 Estatísticas Em maio a produção total de energia elétrica no SEIN incrementou-se em
5,8% em relação ao mesmo mês de 2011. A produção termoelétrica se efetuou
principalmente com gás de Camisea, cuja participação na produção mensal se
incrementou de 4,9% no mês que foi iniciada sua exploração (setembro de 2004)
para 11,6% correspondente ao presente mês.
A produção de energia hidroelétrica, durante maio, mostra um
predomínio de 61% do total da energia produzida, diminuindo sua participação
em 0,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A demanda máxima do SEIN, em maio, foi registrada no dia 08 e
alcançou 5.071,2 MW, o que representou 7,48% de aumento em relação à
máxima demanda de abril de 2011. Com relação ao mês de abril a demanda
máxima aumentou em 2,2%.
A geração hidroelétrica, no que se refere à demanda máxima, não sofreu
maiores variações desde o ano de 2002. Sua participação no SEIN decresceu a
favor do incremento da participação da geração termoelétrica, que passou de
14,9% em 2002 para 44% em maio de 2012.
20
Gráfico 20: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 2000 a 2011
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Hidráulica Térmica Renovável Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes
Gráfico 21: Geração Mensal de Eletricidade (GWh), jan/04 a mai/12
0500
1.0001.5002.0002.5003.0003.500
jan/
04
jun/
04
nov/
04
abr/0
5
set/0
5
fev/
06
jul/0
6
dez/
06
mai
/07
out/0
7
mar
/08
ago/
08
jan/
09
jun/
09
nov/
09
abr/1
0
set/1
0
fev/
11
jul/1
1
dez/
11
mai
/12
Hidro Térmica Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes
21
Gráfico 22: Demanda Máxima de Potencia (MW), jan/00 a mai/12
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes
22
7 Uruguai
7.1 Noticias Em junho, o ministério da Indústria, Energia e Mineração afirmou que
não existe crise energética no Uruguai e disse que espera a chegada do "El
Niño" para recuperar parte do déficit hídrico das represas. Segundo o órgão, as
represas do rio Negro contam com uma "reserva hídrica" que alcança os 60%, a
demanda energética e a importação da Argentina e Brasil provocaram "um
sobre-custo que absorveremos através do Fundo de Estabilização". Em 12 de
junho o Uruguai registrou seu maior gasto energético do ano, alcançando os
US$ 7,9 milhões.
Em julho, os Ministérios de Relações Externas e o de Habitação,
Ordenamento Territorial e Meio Ambiente alcançaram, através de sua
campanha, uma economia de energia de 29% entre maio e junho deste ano.
Órgãos públicos foram obrigados a reduzir pelo menos 5% de seu consumo
energético entre maio e julho. No consumo residencial, a economia foi de 7,3%
ao previsto. Estima-se que 570.000 uruguaios tenham economizado energia no
equivalente a US$32 milhões.
7.2 Estatísticas As autoridades do Uruguai anunciaram que o país pretende aumentar a
capacidade instalada da energia eólica. O país tem atualmente 43 MW
instalados da fonte, mas os projetos em andamento já fazem com que a
perspectiva de capacidade instalada chegue a 1.517 MW até 2017. Um dos
projetos em andamento é uma parceria entre Eletrobras e a estatal local UTE. As
empresas estão estudando um projeto de 100 MW, que pode entrar em
operação em 2015.
O peso das energias renováveis não tradicionais no Uruguai cresceu esse
ano, passando a representar 5,9% do total de geração elétrica. A geração no
primeiro semestre por este tipo de energia chegou a 292 GWh. Dentro desse
âmbito, a principal fonte de geração foi a de biomassa, que foi responsável por
23
83% da produção desse tipo de energia, enquanto os 17% restantes foram
produzidos pelo setor eólico, a produção de biogás não conseguiu representar
nem 0,1% do setor.
Gráfico 23: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 1970 a 2009
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2.500,0
3.000,019
70
1973
1976
1979
1982
1985
1988
1991
1994
1997
2000
2003
2006
2009
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME
Gráfico 24: Geração Mensal de Eletricidade (MWh), jan/09 a jul/12
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
jan/
09m
ar/0
9m
ai/0
9ju
l/09
set/0
9no
v/09
jan/
10m
ar/1
0m
ai/1
0ju
l/10
set/1
0no
v/10
jan/
11m
ar/1
1m
ai/1
1ju
l/11
set/1
1no
v/11
jan/
12m
ar/1
2m
ai/1
2ju
l/12
Termo Hidro Outros Total GWh
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME
24
Gráfico 25: Uruguai – Consumo Mensal de Eletricidade (MWh), jan/08 a abr/12
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
800,0
900,0
1.000,0
1.100,0
jan/
08m
ar/0
8m
ai/0
8ju
l/08
set/0
8no
v/08
jan/
09m
ar/0
9m
ai/0
9ju
l/09
set/0
9no
v/09
jan/
10m
ar/1
0m
ai/1
0ju
l/10
set/1
0no
v/10
jan/
11m
ar/1
1m
ai/1
1ju
l/11
set/1
1no
v/11
jan/
12m
ar/1
2m
ai/1
2ju
l/12
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME
Gráfico 26: Importação e Exportação de Eletricidade (MWh), jan/09 a abr/12
050.000
100.000150.000200.000250.000300.000350.000
jan/
09
mai
/09
set/0
9
jan/
10
mai
/10
set/1
0
jan/
11
mai
/11
set/1
1
jan/
12
mai
/12
Importação Exportação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME
O Uruguai importa e exporta eletricidade da Argentina e do Brasil.
Sendo que desde fevereiro de 2010 não há exportação de eletricidade para o
Brasil.
25
8 Setor Elétrico do Suriname A central hidroelétrica da represa de Afobaka, no Lago Van
Blommestein, é a principal fonte de eletricidade e pertence à Suralco, uma das
companhias que explora bauxita no país. No período 1998-2002, essa central
produziu 85,2% da eletricidade do Suriname. Em virtude dos contratos
assinados ao final do decênio de 1950 relacionados ao projeto Brokopondo,
Suralco utiliza a eletricidade para suas próprias atividades de produção de
bauxita, mas também vende uma parte ao Estado. Embora Suralco venha
consumindo tradicionalmente a maior parte da eletricidade gerada nessa
central, a quantidade fornecida ao Estado tem aumentado significativamente
desde o encerramento das atividades da fundição de alumínio de Paranam em
1999. A segunda fonte mais importante de eletricidade são as dos geradores
elétricos explorados pela companhia elétrica estatal EBS, cuja produção
representou aproximadamente 10% da produção elétrica total entre 1998-2002.
Os 5% restantes da produção elétrica procede de geradores elétricos explorados
pelo Ministério de Recursos Naturais.
A produção de eletricidade do Suriname se reduziu substancialmente
entre 1998 e 2001, período em que passou de 1.559 milhões de kWh a 1.234
milhões de kWh, antes de voltar a aumentar até alcançar 1.349 milhões de kWh
em 2002. Não existe comercio internacional de eletricidade entre o Suriname e
outros países.
O fornecimento de energia elétrica ao público em geral é monopólio da
EBS, em virtude de um contrato de concessão assinado em 1972. As tarifas
aplicadas pela EBS requerem a aprovação do Ministério de Recursos Naturais,
que nomeia também aos gerentes gerais e os membros do conselho de
administração dessa empresa. Embora explore duas centrais elétricas em
Paramaribo e Nieuw Nickerie, EBS compra 85% da energia que fornece da
central hidroelétrica de Suralco.
26
Um consórcio formado por seis empresas (do Suriname, Holanda e
Alemanha) está desenvolvendo um projeto para ampliar a rede de distribuição
e transmissão da EBS. Também, com a ajuda financeira da China, está tentando-
se uma nova linha de transmissão entre a central hidroelétrica de Afobaka e
Paramaribo. Em relação ao projeto de prospecção e exploração das minas de
bauxita das Montanhas Bakhuys, no oeste do país, está estudando-se a
viabilidade econômica de uma nova central hidroelétrica nessa região.
27
Referencias Bibliográficas 1 Argentina
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http://www.cndc.bo/media/archivos/estadistica_anual/dem_prevreal_2011.htm
http://www.cndc.bo/boletines/index.php
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http://www.ine.gob.bo/
3 Chile
http://www.ine.cl/canales/chile_estadistico/estadisticas_economicas/energia/series_esta
disticas/series_estadisticas.php
http://www.cne.cl/estadisticas/energia/electricidad
http://cdec2.cdec-
sing.cl/portal/page?_pageid=33,4121&_dad=portal&_schema=PORTAL#
https://www.cdec-sic.cl/contenido_en.php?categoria_id=4&contenido_id=000034
http://antiguo.minenergia.cl/minwww/opencms/14_portal_informacion/06_Estadisticas/
Balances_Energ.html
https://www.cdec-sic.cl/est_opera_publica.php#C5
https://www.cdec-sic.cl/contenido_en.php?categoria_id=4&contenido_id=000031
http://cdec2.cdec-sing.cl/pls/portal/cdec.pck_web_cdec_pages.pagina?p_id=4001
4 Colombia
http://www.xm.com.co/Pages/Informes.aspx
http://www.dane.gov.co/#twoj_fragment1-4
http://www.interbolsa.com/c/document_library/get_file?uuid=4b5d09be-03c9-4427-
b114-ca8d74255f4e&groupId=81085
28
5 Equador
http://www.cenace.org.ec/index.php?option=com_phocadownload&view=category&id
=4:phocatinfmensuales&Itemid=50
http://www.conelec.gob.ec/indicadores/
http://www.inec.gob.ec/home/
6 Peru
http://www.coes.org.pe/wcoes/coes/sicoes/default.aspx
http://srvgart07.osinerg.gob.pe/Publicaciones/PanelPublicaciones.aspx?Tema=GART&
Despliegue=T
http://www2.osinerg.gob.pe/Publicaciones/pdf/OperSecElectrico/OSEDIC2011.pdf
http://www.coes.org.pe/wcoes/coes/sicoes/operacion/evaluacion/mensual.aspx
7 Uruguai
http://www.adme.com.uy/mmee/infmensualDetalle.php?anio=2011
http://www.adme.com.uy/mmee/infmensual.php
http://www.ine.gub.uy/
8 Suriname
http://www.sice.oas.org/ctyindex/sur/WTO/ESPANOL/WTTPRS135_3...
Recommended