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Projeto arquitetônico
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SABRINA LANGARO COMELLI
RELATRIO DE ESTGIO II
ENGENHARIA CIVIL
2015/01
Professoras orientadoras: Dbora Felten
Geovane Duarte Pinheiro Janana Bedin
Karina Sanderson Ligia Eleodora Francovig Rachid
Maria Vnia Peres Thalyta Mayara Basso
Cascavel PR 2015
SUMRIO
1 INTRODUO............................................................................................. 4
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................ 5
2.1 CONCEITOS............................................................................................. 5
2.2 ESTUDO PRELIMINAR............................................................................ 6
2.3 PLANTA BAIXA......................................................................................... 6
2.4 CORTES................................................................................................... 9
2.5 ELEVAO............................................................................................... 10
2.6 PLANTA DE COBERTURA....................................................................... 11
2.7 PLANTA DE LOCALIZAO.................................................................... 13
2.8 PLANTA DE SITUAO........................................................................... 14
2.9 FINALIZAO DO PROJETO.................................................................. 15
2.9.1 ndices urbansticos................................................................................ 15
2.9.2 Escalas................................................................................................... 16
2.9.3 Legenda................................................................................................. 17
2.9.4 Plotagem................................................................................................ 18
3 CONSIDERAES FINAIS......................................................................... 19
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................................... 20
LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Organograma da empresa............................................................ 4
Figura 02: Planta baixa.................................................................................. 7
Figura 03: Planta baixa corrigida.................................................................... 8
Figura 04: Corte A.......................................................................................... 9
Figura 05: Corte B.......................................................................................... 10
Figura 06: Elevao....................................................................................... 11
Figura 07: Planta de cobertura....................................................................... 13
Figura 08: Planta de localizao.................................................................... 14
Figura 09: Planta de situao......................................................................... 15
Figura 10: Legenda....................................................................................... 17
Figura 11: Prancha......................................................................................... 18
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1 INTRODUO
Desde o incio das civilizaes, o homem vem executando obras ainda
que de forma primitiva com intuito de proteo e abrigo, como por exemplo, as
cavernas, no requerendo nenhum conhecimento tcnico nem norma de
construo (OLIVEIRA, 2010).
A partir do aparecimento das primeiras aglomeraes urbanas que
surge a necessidade das primeiras regras e condutas para a execuo das
edificaes. Portanto, vale salientar que antecedendo a construo de
edificaes, deve-se haver ento, um projeto, sendo uma das etapas iniciais
mais importantes, pois ela que da forma e organizao espacial de uma
edificao ainda nem inicializada em termos de construo (OLIVEIRA, 2010).
Levando em considerao a importncia dessas prticas, surgiram as
primeiras construtoras e escritrios de arquitetura, os quais so fundamentais
para o desenvolvimento construtivo das cidades. Uma dessas construtoras, de
pequeno porte, a Construc Construo Civil LTDA, localizada na cidade de
Catanduvas, estado do Paran, que tem como responsvel tcnico o
engenheiro Marcius Vaz Prim, o qual o supervisor do estgio e responsvel
tambm em permitir a realizao do mesmo. O organograma da construtora
esta demonstrado na Figura 01:
Figura 01: Organograma da empresa
(Fonte: Autora, 2015)
Responsvel Tcnico e supervisor do estgio: Eng.
Marcius Vaz Prim
Estagiria: Sabrina Langaro Comelli
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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A realizao deste estgio supervisionado consistiu no desenvolvimento
de um projeto arquitetnico contendo: a planta baixa, cortes, elevao, planta
de cobertura, planta de situao e a planta de localizao de uma residncia
unifamiliar com rea de 180,55 m localizada na cidade de Catanduvas/PR.
2.1 CONCEITOS
Segundo Brabo (2009), um projeto arquitetnico pode ser definido como
um conjunto de passos normativos, voltados para o planejamento formal de um
edifcio qualquer, regulamentado por um conjunto de normas tcnicas e por um
cdigo de obras.
Um projeto arquitetnico normalmente dividido em etapas conforme o
grau de aprofundamento do problema, o que implica um percurso que se inicia
em associaes criativas e livres e se direciona para definies com maior
preciso material-dimensional (SPERLING, 2001).
Brabo (2009), diz que o projeto relativo a qualquer obra de construo,
reconstruo, acrscimo e modificao de edificao, constar, conforme a
prpria natureza da obra que se vai executar, de uma srie de desenhos:
a) Plantas cotadas de cada pavimento e das dependncias a construir,
modificar ou sofrer acrscimo. Nessas plantas devem ser indicados os destinos
e reas de cada compartimento e suas dimenses.
b) Cortes longitudinal e transversal da edificao. No mnimo
representam-se dois cortes, passando principalmente onde proporcione
maiores detalhes ao executor da obra ou dos projetos complementares.
c) Desenho da elevao ou fachada voltada para vias pblicas. Num lote
de meio de quadra obrigatria a representao de apenas uma fachada. No
caso de lote de esquina obrigatria a representao de pelo menos duas
fachadas.
d) Planta de situao da obra em relao ao terreno
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e) Planta de cobertura e localizao que podem estar contidas em um
mesmo desenho ou no.
A seguir sero apresentados os passos para execuo desses desenhos
do projeto arquitetnico em questo, alm de um estudo preliminar antes da
inicializao do projeto.
2.2 ESTUDO PRELIMINAR
Segundo a NBR 6492 (1994), o estudo preliminar consiste no estudo da
viabilidade de um programa e do partido arquitetnico a ser adotado para sua
apreciao e aprovao pelo cliente.
Primeiramente, houve uma reunio com o cliente em questo, para a
discusso de seus interesses e necessidades em relao ao projeto.
O cliente optou por uma residncia trrea, apresentando um croqui feito
por ele mesmo, contendo: uma rea gourmet, um escritrio, uma lavanderia,
um quarto, um banheiro social, uma sute com closet e uma ampla varanda que
contorna trs faces da edificao, alm da entrada principal ser nos fundos da
edificao, pela rea gourmet. Aps definidos todos os detalhes, iniciou-se
ento, o desenvolvimento do projeto.
2.3 PLANTA BAIXA
Planta baixa uma vista seccional olhada de cima para baixo que se
obtm fazendo passar um plano horizontal paralelo ao plano do piso a uma
altura de 1,50 m. Na planta baixa so determinadas as dimenses e a
distribuio interna dos ambientes (GOMES, 2012).
Segundo Brabo (2001), alguns itens compe a planta baixa, entre eles:
paredes, janelas, portas, cotas, cotas de nvel, projees e indicaes dos
cortes.
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Primeiramente, desenharam-se todas as paredes com suas respectivas
reparties e dimenses. Depois de todas as paredes desenhadas, foram
desenhadas as portas e suas projees, as quais possuem dimenses de
80x210 cm para o escritrio, quarto, sute e lavanderia, sendo a porta da
lavanderia do tipo correr e 70x210 cm nos banheiros. A porta de acesso
residncia na rea gourmet possui dimenses de 300x210 cm, tambm do tipo
correr.
A seguir foram desenhadas as janelas com dimenses de 200x150 cm
na rea gourmet no quarto e na sute, 80x150 cm no escritrio, 60x150 cm no
closet e na lavanderia e 60x60 cm nos banheiros.
Feito isso, foram colocados mobilirios, que j estavam prontos, nas
reas molhadas: banheiros e lavanderia. Depois, foram escritas as legendas
em cada cmodo, contendo: o nome da repartio com sua respectiva rea e o
tipo de piso. Alm disso, foram colocadas as legendas das aberturas com suas
dimenses. A seguir, foram feitas as hachuras nos banheiros e na lavanderia.
Os nveis foram desenhados e distribudos nos cmodos. E para finalizar, as
cotas e as direes dos cortes foram desenhas. O projeto finalizado pela
estagiria ilustrado na Figura 02.
Figura 02: Planta Baixa
(Fonte: Autora, 2015)
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Aps o trmino da planta baixa, o engenheiro supervisor revisou o
projeto, e ressaltou alguns pontos a serem corrigidos: aumentar o tamanho da
fonte dos textos e dos nveis, organizar o texto das dimenses das portas,
adicionar a dimenso da porta de entrada e desenhar a projeo da cobertura.
Os itens foram corrigidos e as cotas refeitas. A planta baixa finalizada ficou
conforme a Figura 03.
Figura 03: Planta Baixa corrigida
(Fonte: Autora, 2015)
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2.4 CORTES
Segundo a NBR 6492 (1994), pode-se denominar o corte como sendo
um plano secante vertical que divide a edificao em duas partes, seja no
sentido longitudinal ou no sentido transversal.
O corte transversal o corte no sentido da menor dimenso da
edificao, e o corte longitudinal o corte no sentido da maior dimenso da
edificao (GOMES, 2012).
Na planta baixa do projeto, o corte transversal est denominado pela
letra A e o corte longitudinal pela letra B.
Primeiramente, desenhou-se a linha do piso e as paredes foram
transferidas com o respectivo p-direito de 2,70 metros. Traou-se ento, as
portas e janelas e sucessivamente desenharam-se os elementos que estavam
alm do corte, como portas, janelas e mobilirios.
Em seguida, a laje foi detalhada com espessura de 10 cm e aps, o
contrapiso com os nveis necessrios. Uma parte fictcia do solo foi desenhada
e em seguida a cobertura.
As texturas dos materiais foram inseridas e para finalizar, os cortes
foram cotados e os detalhamentos necessrios foram escritos. Os cortes foram
revisados pelo engenheiro supervisor e esto demonstrados pelas Figuras 04 e
05.
Figura 04: Corte A
(Fonte: Autora, 2015)
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Figura 05: Corte B
(Fonte: Autora, 2015)
2.5 ELEVAO
Havendo uma nica fachada, o desenho recebe apenas esta
denominao especfica: elevao ou fachada. A elevao a representao
vertical do exterior da edificao. No projeto arquitetnico, deve-se representar
pelo menos a elevao principal. As elevaes so desenhadas a partir da
planta baixa e do corte. Se a elevao for desenhada na mesma escala da
planta e do corte, a partir da planta podem-se obter as medidas horizontais e, a
partir do corte, as dimenses verticais (GOMES, 2012).
Traou-se uma linha horizontal correspondente linha de terra. A partir
do corte e da planta baixa, obteram-se todos os elementos e dimenses que
compe a superfcie externa da fachada. Ento, foram adicionados os
materiais de acabamento, a vegetao e o veculo na garagem. A elevao
est demonstrada na Figura 06.
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Figura 06: Elevao
(Fonte: Autora, 2015)
2.6 PLANTA DE COBERTURA
A cobertura um elemento importante no projeto arquitetnico, pois
alm de proteger a construo e seus ocupantes das variveis climticas, a
cobertura contribui significativamente na volumetria da edificao. A planta de
cobertura uma vista obtida olhando-se a edificao de cima para baixo e
deve conter a inclinao e sentido de caimento das guas do telhado e a
dimenso do beiral (GOMES, 2012).
O projeto de uma cobertura consiste na projeo do telhado sobre um
plano horizontal, de modo a conhecer a sua forma atravs das linhas de
cumeeira, espiges e rinces. A cumeeira um divisor de guas horizontal,
constituda por uma linha paralela a uma direo das paredes e perpendicular a
outra direo. Os espiges so tambm divisores de gua, porm inclinados
formando ngulos de 45 com as projees das paredes e partem dos cantos
externos. Os rinces ou guas furtadas so receptores de guas inclinadas que
formam ngulos de 45 com as projees das paredes e partem dos cantos
internos (BRABO, 2009).
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As coberturas so constitudas por uma ou mais superfcies que podem
ser planas, curvas ou mistas, entretanto as planas so as mais utilizadas.
Essas superfcies (planos) so denominadas gua, e conforme o seu nmero,
temos o telhado de uma gua (vulgarmente conhecido como alpendres ou
meia-gua), os de duas, de trs, de quatro, etc (BRABO, 2009).
Os beirais, segundo Brabo (2009), So parte da cobertura que avanam
alm dos alinhamentos das paredes externas. Faz o papel das abas de um
chapu: protege as paredes contra as guas da chuva. Geralmente tem largura
em torno de 60 cm 1,00 m.
Chama-se inclinao na cobertura, o ngulo formado pelos planos das
coberturas com o horizonte. Ele geralmente uniforme em todo o telhado,
podendo, entretanto, ser diverso caso a planta for de forma irregular. Se a
inclinao for uniforme, ela pode ser definida pela relao da largura e da altura
da cobertura (BRABO, 2009).
A partir desses conceitos, a planta de cobertura do projeto desenvolvido,
apresenta quatro guas com ngulos de 20 em relao laje, divididas por
uma cumeeira e quatro espiges. O beiral apresenta dimenso de 70 cm, a
estrutura do telhado de madeira e as telhas de cermica.
Primeiramente, foi desenhada a projeo da residncia, junto com a
disposio das paredes e em seguida, desenhou-se o telhado com as
dimenses somadas com o tamanho do beiral. E ento, foi desenhada a
cumeeira e os espiges dando forma cobertura e em seguida desenhou-se a
direo dos caimentos do telhado. Depois, foi adicionada uma hachura ao
telhado e as cotas foram inseridas. O projeto da cobertura est demonstrado
pela Figura 07.
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Figura 07: Planta de cobertura
(Fonte: Autora, 2015)
2.7 PLANTA DE LOCALIZAO
A Planta de Localizao tem por finalidade, como o prprio nome
sugere, localizar a construo (casa, prdio, edcula e etc..) dentro do terreno.
Compreende a forma que a edificao implantada no terreno e deve conter:
dimenses do terreno, amarraes do projeto, orientao, caladas, acessos,
reas cobertas, afastamentos e rvores existentes.
Incialmente desenhou-se o terreno, que possui dimenso de 14x40
metros e em seguida adicionou-se internamente do terreno, uma cpia da
planta de cobertura deixando um recuo de 3,00 metros em relao ao passeio
e 1,50 metros em relao lateral direita do lote. Ento, desenhou-se a
calada e os dados da localizao foram inseridos. A residncia ficar
localizada na Rua Minas Gerais, quadra 33, lote 06, na cidade de
Catanduvas/PR. A direo do Norte geogrfico, a hachura da grama e as cotas
foram adicionadas a planta. A planta de localizao est demonstrada pela
Figura 08.
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Figura 08: Planta de Localizao
(Fonte: Autora, 2015)
2.8 PLANTA DE SITUAO
A planta de situao visa situar a edificao na cidade, pela localizao
do lote em relao aos lotes vizinhos e logradouros pblicos (GOMES, 2012).
Segundo a NBR 6492 (1994), a planta de situao pode conter
informaes especficas em funo do tipo e porte do programa, assim como
para a finalidade a que se destina. Para aprovao em rgos oficiais, esta
planta deve conter informaes completas sobre localizao do terreno.
A planta de situao foi feita primeiramente, desenhando-se a rua e em
seguida os demais lotes da rua foram desenhados. O lote nmero 06, local da
residncia, foi destacado com uma hachura, alm de ter sido inserida a planta
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de cobertura. O numero da quadra, 33, tambm foi destacado. A Figura 09
demonstra a planta de situao finalizada.
Figura 09: Planta de situao
(Fonte: Autora, 2015)
2.9 FINALIZAO DO PROJETO
2.9.1 ndices urbansticos
Nesta etapa da representao do projeto necessrio rever os clculos
de alguns fatores que viabilizam a aprovao do projeto nos rgos
competentes. Segundo Gomes (2012), os seguintes itens devem estar
calculados:
a) rea total construda: a soma das reas dos pisos cobertos
utilizveis, de todos os pavimentos e edificaes do lote, desconsiderando a
projeo do beiral. A rea total construda do projeto de 180,55 m.
b) Coeficiente de aproveitamento: o ndice pelo qual se correlacionam
a rea total construda e a rea total do lote.
Coef. de aprov. = rea total construda = 180,55 0,32
rea do terreno 560
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c) rea de projeo: a rea da projeo horizontal da edificao. Neste
caso, como a edificao trrea, a rea de projeo igual a rea total
construda = 180,55 m.
d) Taxa de ocupao: a relao entre a projeo horizontal da rea
construda e a rea do lote.
560 m 100%
180,55 m X
X = 32,24 %
e) Taxa de permeabilidade a relao entre a soma de todas as reas
permeveis do lote e a rea total do lote.
560 m 100%
379,45 m Y
Y= 67,75 %
2.9.2 Escalas
Segundo a NBR 6492 (1994), a escala pode ser definida como sendo a
relao dimensional entre a representao de um objeto no desenho e suas
dimenses reais.
No projeto, as escalas foram escolhidas de acordo com cada planta e a
sua necessidade de salientar seus detalhes, desta forma:
a) Planta baixa: 1/50
b) Cortes: 1/50
c) Elevao: 1/50
d) Planta de cobertura: 1/100
e) Planta de situao: 1/200
f) Planta de localizao: 1/100
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2.9.3 Legenda
A NBR 6492 (1994) ressalta que o carimbo inferior direito das folhas de
desenho deve ser reservado ao carimbo destinado legenda de titulao e
numerao dos desenhos e deve conter no mnimo os seguintes itens:
a) Identificao da empresa e do profissional responsvel pelo projeto;
b) Identificao do cliente, nome do projeto ou do empreendimento;
c) Ttulo do desenho;
d) Indicao sequencial do projeto (nmeros ou letras);
e) Escalas;
f) Data;
g) Autoria do desenho e do projeto;
h) Indicao de reviso.
A legenda desenvolvida est demonstrada pela Figura 10.
Figura 10: Legenda
(Fonte: Autora, 2015)
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2.9.4 Plotagem
Conforme a NBR 10068 (1987), devem ser utilizados os formatos de
papel da srie A, formato A0 como mximo e A4 como mnimo, para evitar
problemas de manuseio e arquivamento.
A srie de papel escolhida foi A0, que possui dimenses de 841 x 1189
mm e segundo a NBR 10068 (1987), a margem esquerda deve possuir 25 mm
os demais lados devem ter margens de 10 mm.
Para iniciar a plotagem, a folha e as margens foram desenhadas
conforme as dimenses escolhidas e em seguida desenhou-se o carimbo.
Ento, as plantas foram distribudas na prancha em suas respectivas escalas e
os ttulos juntamente com a indicao das escalas foram escritos, conforme a
Figura 11.
Figura 11: Prancha A0
(Fonte: Autora, 2015)
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CONSIDERAES FINAIS
Durante o perodo de realizao do estgio supervisionado, vrias
experincias puderam ser vivenciadas. Entre essas experincias, esto o
treinamento prtico e relacionamento humano, fazendo com que a estagiria
pudesse verificar as diferenas entre a teoria aprendida em sala de aula e a
prtica, visto que na prtica foi desenvolvido um projeto arquitetnico real,
desde a reunio com o cliente at a plotagem de todas as plantas, fato que
aumenta a responsabilidade quanto a um projeto fictcio desenvolvido em sala
de aula.
Contudo, a superviso do engenheiro responsvel foi de extrema
importncia, possibilitando que a estagiria aprendesse com os erros
cometidos a cada correo feita, como por exemplo, na planta baixa.
Dessa maneira, o desenvolvimento do projeto arquitetnico ao longo do
estgio se fez essencial, porque proporcionou a estagiria uma
complementao da sua formao acadmica no ambiente de trabalho.
Complementao que extremamente significativa uma vez que proporciona
condies reais ao acadmico em relao insero no mercado de trabalho,
contribuindo assim, com seu aperfeioamento profissional.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6492: Representao de Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10068: Folha de Desenho Leiaute e Dimenses. Rio de Janeiro, 1987.
BRABO, Regina. Leitura e Interpretao de Projetos Arquitetnicos Mini Curso. Par: UFPA, Campus Tucuru, 2009.
GOMES, Adriano Pinto. Desenho Arquitetnico. Minas Gerais: Ouro Preto, Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia, 2012.
OLIVEIRA, Jeferson Mack S. de. Legalizao de Obras. Joo Pessoa: IFPB, 2010.
SPERLING, David Moreno. O Projeto Arquitetnico, Novas Tecnologias De Informao e o Museu Guggenhein de Bilbao. So Paulo, USP, 2001.
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