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Relatório da Oficina para o Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma-ES agosto e setembro de Foto: Ricardo Soares OTÁVIO FREIRE DE ANDRADE Secretário Municipal de Turismo e Esportes JOSÉ RICARDO PEREIRA DA COSTA Prefeito Municipal de Piúma - ES – 2009-2012 CÁSSIA PAULA CAMPOS COSTA Técnica da Assistência Social Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães 2
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Foto: Ricardo Soares
agosto e setembro de 2011
Relatório da Oficina para o Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma-ES
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
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JOSÉ RICARDO PEREIRA DA COSTA Prefeito Municipal de Piúma - ES – 2009-2012
OTÁVIO FREIRE DE ANDRADE Secretário Municipal de Turismo e Esportes
ADY BRUNINI Associação Comercial de Piúma
ALESSANDRO ANDREON & EDUARDO DESTEFANI Consultores
CÁSSIA PAULA CAMPOS COSTA Técnica da Assistência Social
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
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Sumário
1ª Oficina: 25 de agosto de 2011
1 - Apresentação
04
2 – Avaliações quali-quantitaviva da ambiência turística
07
3- Análises de Cenários
11
3.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos
11
3.2 – Descrições dos Cenários Desejados por Grupos
13
4 - Análises Ambientais do turismo de Piúma
15
3.1 – Oportunidades
15
3.2 – Ameaças
16
3.3 – Pontos Fortes
17
3.4 – Pontos Fracos
18
2ª Oficina: 12 de setembro de 2011
4- Reabertura da oficina – aplicação da metodologia de hierarquização
20
5- Hierarquizações de Prioridades
21
3ª Oficina: 20 de setembro de 2011
7 – Encaminhamentos e Intervenções
25
8 - Percepções do Facilitador
43
9- Relação de presença dos participantes
48
10- Avaliações qualitativas dos participantes
50
11- Avaliações quantitativas dos participantes
51
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
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A Prefeitura Municipal de Piúma em parceria com a Samarco Mineração e a Associação Comercial de Píúma, através da Secretaria Municipal de Turismo e Esportes, conscientes da importância econômica da atividade turística efetivaram com a empresa Montanhas Consultoria e Assessoria a realização de oficinas de planejamento com a finalidade de congregar os vários segmentos turísticos do município, numa condição de se estabelecer uma agenda comum que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de sugestões, de forma consolidada e constante a partir deste momento. O sucesso da oficina através do Plano de Ação estabelecido estará na disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. A Oficina, cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável e as temáticas escolhidas para a Oficina refletirão as experiências de vida de cada indivíduo, de cada empreendimento e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas:
Na instância federal Macro-programa quatro – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.
Na instância estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025 edição 2010. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente”;
Ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional: o Incentivar, sensibilizar e criar facilidades para atores públicos e privados do
turismo municipal na criação de Instâncias de Governança Estadual;
o Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do
solo;
o Estimular os municípios a participarem das políticas regionais do turismo;
o Monitorar a avaliar a execução do plano pelos conselhos estadual e municipais
de turismo;
1 - Apresentação
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
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o Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo,
através de melhoria da competência técnica dos gestores;
o Incentivar e apoiar a estruturação organizacional para implantação do COMTUR
e Secretaria de Turismo na esfera municipal
Ao Projeto 6 – Projeto Gestão Integrada: o Incentivar e promover a gestão integrada entre secretarias, instituições e
planejamentos municipais e regionais; o Buscar a existência de políticas e recursos públicos de outras secretarias que
possam ser direcionadas ou aprovadas para o incremento da atividade do turismo seja na área rural ou urbana.
Ao Projeto 8 – Consolidação dos Arranjos Produtivos Locais: o Integrar os arranjos produtivos locais na gestão do turismo; o Fortalecer processos e desenvolver modelos de gestão a partir dos arranjos
produtivos locais de turismo
A solenidade de abertura contou com a presença do consultor Eduardo Destefani, representando a empresa Montanhas Consultoria e Assessoria onde discorreu sobre a oficina de turismo e suas parcerias para sua execução, principalmente da Samarco Mineração e a Associação Comercial de Piúma, juntamente com a Prefeitura Municipal de Piúma, através da Secretaria de Turismo e Esportes. Em seguida o Prefeito Sr. Edson Figueiredo Magalhães, recebeu e agradeceu a presença de todos os convidados desejando que a oficina de trabalho tenha êxito em seus objetivos e conclamou os mesmos a contribuírem com o turismo do município. Posteriormente, o Diretor Geral do IFES Sr. César Ademar Hermes, que cordialmente cedeu as instalações para a realização da oficina e colocou à disposição a instituição para trabalhos referentes ao desenvolvimento do município. O Secretário Municipal de Turismo e Esportes Sr. Otávio Freire de Andrade agradeceu a presença de todos e manifestou sobre a importância da integração dos empresários no processo. Desta feita, eu Moacir Durães, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e encerrado o aquecimento, foi citado algumas considerações, tais como: a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território municipal, a necessidade de levantar dados que gere informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, a velocidade da comunicação de massa através da rede internacional de computadores - internet, a competitividade versus novas tecnologias, a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma
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setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza. Quando essas intervenções acontecem, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças).
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A importância estratégica das novas tecnologias de gestão, para as organizações, requer que o tema seja tratado de forma abrangente. Desta forma, pelas características da abrangência, comparatividade e atualidade, este trabalho está estruturado na forma de um mosaico, no qual a satisfação é parte do todo, ainda que ocupe uma posição de destaque. Foi realizada uma pesquisa com 13 perguntas com respostas múltiplas e a abordagem utilizada é a quali-quantitativa em que os participantes responderam assim que assinaram a lista de presença na abertura do evento. Responderam ao questionário vinte e duas pessoas. Os temas são variáveis e para melhor compreensão do facilitador os elementos e variáveis fornecerão dados onde percepções podem ser medidas e que os gestores municipais possam se aprofundar nas questões com mais objetividade. Alguns estudiosos consideram que as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial à descrição de características de determinada população ou fenômeno e as exploratórias proporcionam uma visão geral acerca de determinado fato, aqui no caso, com referência à gestão e ao turismo do município.
1. Na sua avaliação a gestão do órgão de turismo atende ao desenvolvimento do turismo que se espera para o município?
A) Atende muito bem pela sua versatilidade de atendimento B) Atende regularmente em razão das suas condições de trabalho C) Não atende por falta de pessoal necessário à sua funcionalidade D) NRA
Avaliação: 54,54% escolheram a resposta “C” demonstrando claramente do desejo de que o município tenha mais gente para melhor funcionamento do órgão de turismo e 27,27% pela letra “D”, por desconhecer a realidade do órgão de turismo.
2. O orçamento e dotação orçamentária do órgão de turismo atende aos projetos apontados para cada ano?
A) Atende muito bem ao atendimento dos projetos B) Atende precariamente o calendário de eventos C) Não. Os projetos de turismo não são considerados relevantes no orçamento anual do município. D) NRA
Avaliação: 40,91% optaram pela letra “B” e 45,45% pela letra “C”. Estas opções nos demonstram que 86,36% dos entrevistados acreditam que a dotação orçamentária definida para o turismo não atende aos eventos do calendário nem tampouco a gestão pública a considera relevante no orçamento anual do município.
3. O Conselho Municipal de Turismo não opera regularmente por quais razões:
A) O trade turístico acha que não é importante sua atuação no desenvolvimento do município. B) Os gestores públicos não conseguem arregimentar as lideranças empresariais do turismo C) O trade turístico acredita na atuação do Conselho, mas espera pela iniciativa do poder público.
2 – Avaliação quali-quantitativa da ambiência turística
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D) NRA
Avaliação: 45,45% escolheram a letra “B”. Neste tópico fica claro que os gestores não conseguem arregimentar empresários para a efetivação do conselho municipal e ao mesmo tempo 27,27% escolheram a letra “C”, sinalizando que o trade espera pelos gestores públicos para sua efetivação. Tal fato externa claramente de que não há uma relação objetiva entre estes segmentos; público versus empresarial.
4. A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município?
A. Não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente B. Não interage e integra por não entender que turismo se trabalha em conjunto C. Ao contrário, não consegue interagir e integrar por questões político-partidárias D. NRA
Avaliação: Este questionário por permitir mais que uma resposta, sinaliza neste tópico que as letras “A” (22,73%), letra “B” (40,91%) e letra “C” (50,00%), totalizando 113,64% registram de que na percepção do turismo pela população como atividade econômica no município focaliza de que a integração do trade é fato de que não está acontecendo em Piúma.
5. A estrutura turística para o desenvolvimento do turismo do município:
A) Já se pensou, no entanto, os gestores ainda não tomaram a iniciativa do planejamento B) Está em fase de planejamento com muita motivação, mas sem dotação orçamentária C) As principais necessidades estão sendo atendidas, porém são necessários mais recursos para sua
manutenção D) NRA
Avaliação: 72,72% dos entrevistados escolheram a letra “A”, sinalizando claramente de que a estrutura turística para o desenvolvimento do município deixa a desejar pela incipiente iniciativa de implementar o planejamento no seu processo.
6. O Inventário Turístico de 2005 e as pesquisas de demanda turística, do município:
A) São utilizados pelos gestores e empresários para aplicação de projetos e ações para melhorias do destino.
B) Não são socializados com a sociedade nem tampouco seu resultado é debatido. C) Não são atualizados sistematicamente, no entanto, esporadicamente quando necessário.
D) NRA
Avaliação: 50,00% dos entrevistados escolheram a letra “B”, sinalizando de que o sistema de informações não é socializado com a população para sua discussão e direcionamento de ações.
7. O que falta para o município manter sua potencialidade turística?
A) Planejamento de curto, médio e longo prazo exequíveis B) Integração empresarial, social e política C) Vontade política dos gestores públicos associado ao interesse empresarial do setor. D) NRA
Avaliação: 45,45% optaram pela letra “C”, demonstrando claramente o sentimento de que o município depende da vontade política dos gestores associada ao interesse empresarial do setor no sentido de manter a potencialidade turística competitiva.
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8. A capacitação e qualificação da mão-de-obra local, no município.
A) É uma realidade constante em decorrência das parcerias efetivadas. B) Não existe, devido à falta de perspectivas de efetivação de programas de capacitação e qualificação C) Tem disponibilidade de cursos de capacitação o bastante, mas não existe clientela suficiente para suas
realizações D) NRA
Avaliação: 77,28% escolheram a letra “B”. Garantem de que não existe no município perspectivas de efetivação de programas de capacitação e qualificação. Índice muito alto ara este quesito, uma vez que existe disponibilidade cursos de várias instituições no Estado ligados ao turismo. Caracteriza-se então a falta de relação de melhor relação com instituições que detém a oferta de capacitação e qualificação.
9. A ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos do município:
A) Está acontecendo normalmente para atender às expectativas dos turistas B) Está adormecido porque os empresários não acreditam que a cultura local possa ativar a economia C) Não está acontecendo por que os empresários não têm recursos suficientes para sua ampliação e
melhorias. D) NRA
Avaliação: 40,91% justificam a escolha pela letra “C”, alegando que os empresários não dispõem de recursos para os investimentos necessários, seguidos de 31,82% que escolheram a letra “B” que não acreditam que a cultura da comunidade local possa alavancar os negócios, enquanto que 22,73% desconhecem as condições dos equipamentos turísticos. Destaca-se neste fato de que não há monitoramento da qualidade dos serviços oferecidos no balneário.
10. Os atrativos turísticos e culturais do município:
A) São preservados e de fácil acesso às suas exposições B) Em razão de sua importância, não estão preservados como deveriam C) Não são explorados sustentavelmente como deveriam ser inclusive, economicamente. D) NRA
Avaliação: 72,72% dos entrevistados optaram pela letra “C”, demonstrando claramente de que os atrativos não estão preparados para sua comercialização como deveriam ser.
11. A divulgação do turismo do município é feita...
A) Pelas instituições de governo municipal e estadual. B) De parcerias entre governo e empresas do município, através da Instância de Governança Regional de
Turismo C) Não há parcerias para sua divulgação D) NRA
Avaliação: 81,82% registram de que a divulgação do destino Piúma não há parcerias para sua realização. Evidencia-se que há uma necessidade urgente de se rever esse processo.
12. Os participantes acreditam que o município...
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A) É referência como destino na Região Turística da Costa e da Imigração B) Está deixando de ser em razão da competitividade de outros destinos C) Precisa explorar outros segmentos turísticos (de ecoturismo, de turismo de aventura e cultural...) D) NRA
Avaliação: 36,36% escolheram a letra “B” e outros 36,36% a letra “C”. Evidencia-se de que há uma percepção de que o município tem enfrentado competitividade de outros destinos associados a sua ausência de organização para explorar outros segmentos correlatos, tais como: ecoturismo, turismo cultural e o turismo de aventura.
13. O município organiza a receptividade dos turistas...
A) Com antecedência e em discussão com toda comunidade
B) Através da informação da pesquisa de expectativa dos turistas, extraída de pesquisas de demanda C) Não. Aguarda o turista cair do céu, na porta dos empreendimentos e dos eventos D) NRA
Avaliação: 86,36% registram a escolha pela letra “C” sinalizando de que o município não se prepara para receber os turistas. Urge então a necessidade de rever o enfrentamento da alta estação e sua sazonalidade.
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O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.
Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município de encontra positiva ou negativamente através do auto-reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual. Os grupos propuseram que o melhor seria a contribuição dada em plenária e estas fossem aprovadas por todos, originando uma série de tópicos que compreendessem a expressão de todos. Dessa forma elencam-se abaixo as percepções:
Grupo: Acorda Piúma “Se nós não fizermos o nosso dever de casa, como vamos cobrar dos outros?”
Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo
Grupo: Vivência “O município apresenta vários atrativos turísticos que não são explorados adequadamente bem como
a falta de comprometimento dos empreendedores.” Componentes: Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber
Grupo: Peroá “Piúma tem belezas naturais e potencial turístico, no entanto a falta de infra-estrutura e a baixo
auto-estima da população impedem seu desenvolvimento no plano de desenvolvimento local.”
Componentes: Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade
3 – Análises de Cenários
3.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos
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Grupo: Natividade (nativo em atividade) “Piúma é uma cidade com alto potencial de desenvolvimento turístico entre outros, mas,
completamente despreparada, e vulnerável, carente de liderança capaz; população nativa não se
encontra preparada para um crescimento tão grande e rápido e isso vem acontecendo
desordenadamente. Novos moradores que tenham um sentimento de pertencimento pela cidade.”
Componentes: Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes.
Grupo: Ilha de Piúma – Paraíso das quatro estações “O município apresenta grandes possibilidades em atrativos turísticos. Durante as quatro estações:
praias com água morna, mansas e rasas, rios, mangues, ilhas, mas infelizmente as oportunidades
não estão sendo aproveitadas pelo poder público, com a falta de infraestrutura e ingerência.”
Componentes: Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini.
Grupo: Combinar “Piúma continua com suas belezas naturais, infelizmente o trade turístico está desorganizado e
desarticulado juntamente com o poder público.”
Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
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Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que queiram construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe através ações estratégicas indicadas, sintetizando numa declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade. Os participantes sugeriram que demonstrássemos os tópicos como foi na sessão anterior.
Grupo: Acorda Piúma “O município de Piúma apresenta uma secretaria de turismo mais atuante e trabalha em parceira
com o trade turístico profissionalizado. Disponibiliza postos de informações turísticas eficazes para
suas belezas naturais e suas praias, recebendo turista conscientizado em manter as praias limpas.
Controla ainda as calçadas sem o comércio de ambulantes e com uma sensação de segurança
garantida.
Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo
Grupo: Vivência “Um destino turístico com uma orla estruturada, praias limpas e eventos náuticos; ruas
pavimentadas e sinalizadas. Um portal de portal de entrada com boas vindas aos visitantes. Evidente
ação participativa entre empresariado e administração pública por uma melhor qualidade de vida.
Componentes: Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber
Grupo: Peroá “A população de Piúma integrada, trabalhando com ações conjuntas com o poder público para o
desenvolvimento do turismo, economicamente sustentável.”
Componentes: Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade
Grupo: Natividade (nativo em atividade) “Piúma como um produto turístico de sucesso com foco em: lazer, artesanato, cultural, náutico,
3.2 - Descrições dos Cenários Desejados por Grupos
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ecológico, belezas naturais preservadas, com boa qualidade de vida oferecida à população em geral,
com toda infraestrutura necessária.”
Componentes: Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes.
Grupo: Ilha de Piúma – Paraíso das quatro estações “Um município reconhecido nacionalmente pelo seu potencial turístico, náutico, ecológico, rural,
aventura. Seus conselhos atuantes e capacitados. Secretarias municipais trabalhando com projetos
claros e metas objetivas em planos participativos. Associações fortalecidas e inseridas no cenário de
desenvolvimento regional.”
Componentes: Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini.
Grupo: Combinar “Trade turístico articulado, organizado, decidido, comprometido e envolvido com o poder público visando o desenvolvimento do turismo.”
Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo
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O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.
4.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.
Quais são as oportunidades do município que podem transformar o turismo local?
A qualificação profissional oferecida pelos cursos do IFES
Parceiros em potencial – Samarco e Petrobrás
A geração de emprego e renda e crescimento em geral através do aumento de turistas no Espírito Santo
Qualificação dos profissionais da rede hoteleira
Participação na Região Turística da Costa e da Imigração
Acessibilidade á rede de internet
Melhoria das instalações hoteleira através da captação de recursos financeiros
Chegada de grandes empreendimentos para a região oportunizando recursos, empregos, treinamentos, patrocínios;
Geração de captação de recursos no sentido de investimentos nos diversos setores da economia;
A população acredita no potencial dos cursos oferecidos pelo IFES
Plano turístico (Samarco / Montanha Consultoria)
Cursos do SEBRAE (Anchieta / Piúma)
Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016
Pesca marítima
Pólo de Acerola, criado pelo Estado em 20/11/2010
Artesanato de conchas reconhecido nacionalmente
Equidistância dos pólos siderúrgicos (Presidente Kennedy e Anchieta)
Ampliação da 4ª usina de Pelotização da Samarco
CSU
Plataforma de gás da Petrobrás
Ferrovia norte sul
Continuação da Rodovia ES 060
Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo, Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini, Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes, Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade, Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber, Sérgio Welerson Xavier e Silva, Gleison Luiz Bernardo Bernardes, Rosalina Kieffer, Olímpia Pimenta e Kelly hompson Lugão Figueiredo.
4 - Análises Ambiental do turismo de Piúma
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
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4.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.
Quais são as ameaças do município que podem transformar o turismo local?
Falta de comunicação em termo de telefonia e internet
Poucos investimentos na infraestrutura de saneamento básico
Aumento da sensação de insegurança
Instalação de empresas ampliando os problemas sociais do município
Não aumento da frota de transporte coletivo intermunicipal
A instalação de grandes empresas na região
Política econômica nacional afetando o empresariado local
Indefinição do canal de Itaputanga para o Projeto Marina Barcos
Aumento da população carente provocando a favelização de áreas municipais
Aumento da imigração populacional provocando a ocupação urbana desordenada
A prática da especulação imobiliária em razão da instalação das grandes empresas
Alta concorrência de outros destinos turísticos
Crise financeira internacional
Impactos negativos provocados pelos grandes empreendimentos
Canal de Itaputanga poluidor
Desinteresse do poder público estadual em relação às rodovias de acesso ao município
Malha viária inadequada
Ausência de investimentos em aeroporto regional
Falta de investimentos em hospital regional de média e alta complexidade
Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo, Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini, Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes, Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade, Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber, Sérgio Welerson Xavier e Silva, Gleison Luiz Bernardo Bernardes, Rosalina Kieffer, Olímpia Pimenta e Kelly hompson Lugão Figueiredo.
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
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Quais são os pontos fortes do município que podem transformar o turismo local?
Recursos naturais – águas mornas e rasas, paisagístico,
Ilhas próximas ao litoral – Gambá e Ilha do Cabrito
Maricultura de mexilhões
Cidade tranqüila
Gastronomia em geral
Carnaval
Praias – Acaiaca, Corujão e Pau Grande
Orla extensa e bonita
Comunidade receptiva
Boa capacidade de hospedagem
Povo empreendedor
Comércio dinâmico
O município tem boa participação dos royalties estadual
Boa localização geográfica
Grande potencial de pesca no seu litoral
Micro pólo industrial do município
IFES
A efetiva participação da Associação Comercial de Piúma
Cooperativa de Fruticultores – sede em Piúma
Praia para todo tipo de turista
Artesanato de qualidade (ícone do Estado)
Capacidade para desenvolver vários setores turísticos: ecoturismo, náutico, lazer, aventura e pesca.
Diversidade comercial
Eventos culturais (festa do folclore, dos pescadores, religioso São Pedro, Festabam
Integração com outros municípios
Infraestrutura com saneamento básico, energia, abastecimento de água
Existência de uma secretaria municipal de turismo
Potencialmente industrial
Excelente clima
Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo, Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini, Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes, Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade, Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber, Sérgio Welerson Xavier e Silva, Gleison Luiz Bernardo Bernardes, Rosalina Kieffer, Olímpia Pimenta e Kelly hompson Lugão Figueiredo.
4.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.
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Grupo: Acorda Piúma
Falta ciclovia
Urbanização (calçamento, iluminação, ETC)
Falta da união dos empresários
Urbanização da orla marítima
Degradação ambiental
Falta de qualidade no atendimento
Mais eventos (turísticos e cultural)
Estrutura de saúde deficiente
Conscientização ambiental (coleta seletiva)
Limpeza periódica das praias e ruas
Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo
Grupo: Vivência
Política de conscientização;
Acessibilidade para todos;
Conscientização quanto à limpeza de rua;
Qualificação profissional;
Mais união entre os empreendedores.
Componentes: Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber
Grupo: Peroá
Infraestrutura – orla;
Integração do trade;
Divulgação do município;
Política voltada para o turismo (planejamento);
Sociedade Civil desorganizada;
Falta de paisagismo – árvores;
Atendimento saúde pública;
Impactos ambientais;
Abertura do canal de Itaputanga inadequada.
Componentes: Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade
4.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
19
Grupo: Natividade (nativo em atividade)
Falta mão de obra qualificada
Sociedade civil desorganizada
Administração pública ineficaz
Infraestrutura urbana deficitária
Falta de conscientização população na preservação do meio Ambiente
Falta de união entre os setores
Falta de transporte urbano
Segurança deficitária
Má qualidade da educação oferecida
Componentes: Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes.
Grupo: Ilha de Piúma – Paraíso das quatro estações
Orla de Piúma;
Hospital;
Estrutura viária;
Segurança;
Transporte público municipal e inter municipal;
Secretaria de turismo pouco atuante e deficiência de projetos (registrada);
Entradas da cidade estreitas e apertadas (gera acidentes);
Lentidão no judiciário;
Lançamento de esgoto diretamente no leito do rio;
Impunidade;
Falta de capacitação de jovens.
Componentes: Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini.
Grupo: Combinar
Trade turístico desarticulado e desmotivado;
Orla, nosso principal atrativo turístico, destruído (projeto e verba existente no município para proteção da orla);
O turismo não é prioridade para o poder público;
Limpeza pública insuficiente;
Segurança pública precária;
Não tem escoamento de rede pluvial – drenagem;
Falta de mão de obra qualificada;
Empresariado não valoriza a mão de obra qualificada;
Falta de conscientização turística coletiva como a importância do turismo como geradora e distribuidora de renda.
Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
20
A reunião aconteceu no auditório do Hotel Monte Aghá, cedido gentilmente pela direção do empreendimento, naquela oportunidade. Tivemos a presença da Técnica em Assistência Social da Samarco, a Srta. Cássia Paula Campos Costa onde fez suas explanações sobre a importância da parceria no desenvolvimento do processo, desejando a todos muito dinamismo no enfrentamento dos problemas elencados. Eduardo Destefani provocou os participantes a promoverem a
sensibilização e a mobilização dos problemas a serem enfrentados através de muita paciência e, principalmente de perseverança, em razão do fato de produzir resultados para atender aos segmentos: público, empresariado e sociedade civil.
Compilação dos pontos fracos e aprovados em plenária de 12 de setembro de 2011:
Incipiente oferta de cursos de capacitação e qualificação no atendimento do trade turístico
Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião
O município carece de objetividade e vontade política quanto ao desenvolvimento do turismo local
Infraestrutura urbana deficiente comprometendo a qualidade do destino turístico
Falta de conscientização da população de Piúma e fiscalização na preservação ambiental do município
Insegurança da população piumense face à falta de atendimento pela Secretaria de Segurança.
Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção
Calendário de eventos não consolidado com os interesses do destino turístico para enfrentamento da sazonalidade
O município não dispõe de escoamento pluvial nas vias urbanas da cidade aliado ao despejo de esgotamento sanitário no leito do rio Piúma.
A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica importante para o município
Deficitário atendimento à saúde da população piumense e aos turistas.
O município carece de transporte coletivo municipal.
O município carece de estrutura para atendimento às pessoas com necessidades especiais tanto nos empreendimentos hoteleiros e equipamentos turísticos quanto na acessibilidade em
vias públicas
O município não dispõe de um plano de marketing
5 – Oficina de 12/09/2011 – Aplicação da metodologia de hierarquização
6 - Hierarquizações de Prioridades Os pontos fracos foram identificados em plenária, rediscutidos em consenso sua composição, tema a tema até a redação final. Num segundo momento, foram avaliados segundo hierarquização de prioridade dos problemas apresentados, conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local. Desta feita, novamente democratizadas as referidas notas para cada variável da metodologia GUT-A e em seguida houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a inclusão de outros que resultou em 17 problemas a serem estudados e enfrentados, como apresentado abaixo:
Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local
Gra
vida
de
Urg
ênci
a
Tend
ênci
a
Am
biên
cia
Total
1. Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião 5 5 5 5 625 2. Insegurança da população piumense face à falta de atendimento pela Segurança Pública. 5 5 5 5 625 3. Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção 5 5 5 5 625 4. A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica importante para o
município 5 5 5 5 625 5. O município carece de objetividade e vontade política quanto ao desenvolvimento do turismo
local 5 5 4 5 500 6. Calendário de eventos não consolidado com os interesses do destino turístico para
enfrentamento da sazonalidade 4 4 5 5 400 7. Incipiente oferta de cursos de capacitação e qualificação no atendimento do trade turístico 4 5 4 5 400 8. Falta de conscientização da população de Piúma e fiscalização na preservação ambiental do
município 5 5 3 5 375 9. Deficitário atendimento à saúde da população piumense e aos turistas. 4 5 4 4 320 10. O município carece de estrutura para atendimento às pessoas com necessidades especiais
tanto nos empreendimentos hoteleiros e equipamentos turísticos quanto na acessibilidade em
vias públicas 5 3 3 4 180 11. Infraestrutura urbana deficiente comprometendo a qualidade do destino turístico 3 5 3 4 180 12. O município não dispõe de escoamento pluvial nas vias urbanas da cidade aliado ao despejo de
esgotamento sanitário no leito do rio Piúma. 3 3 3 5 135 13. O município não dispõe de um plano de marketing 3 3 3 5 135 14. O município carece de transporte coletivo municipal. 2 3 2 4 48
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
22
Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos; G
ravi
dade
Urg
ênci
a
Tend
ênci
a
Am
biên
cia
Total
1. Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião 5 5 5 5 625 2. Insegurança da população piumense face à falta de atendimento pela Segurança Pública. 5 5 5 5 625 3. Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção 5 5 5 5 625 4. A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica importante para o município 5 5 5 5 625
Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente; G
ravi
dade
Urg
ênci
a
Tend
ênci
a
Am
biên
cia
Total
5. O município carece de objetividade e vontade política quanto ao desenvolvimento do turismo local 5 5 4 5 500 6. Calendário de eventos não consolidado com os interesses do destino turístico para enfrentamento da
sazonalidade 4 4 5 5 400 7. Incipiente oferta de cursos de capacitação e qualificação no atendimento do trade turístico 4 5 4 5 400
Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo. G
ravi
dade
Urg
ênci
a
Tend
ênci
a
Am
biên
cia
Total
8. Falta de conscientização da população de Piúma e fiscalização na limpeza urbana e preservação
ambiental do município 5 5 3 5 375 9. Deficitário atendimento à saúde da população piumense e aos turistas. 4 5 4 4 320
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
23
Média Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.
Gra
vida
de
Urg
ênci
a
Tend
ênci
a
Am
biên
cia
Total
10. O município carece de estrutura para atendimento às pessoas com necessidades especiais tanto nos
empreendimentos hoteleiros e equipamentos turísticos quanto na acessibilidade em vias públicas 5 3 3 4 180 11. Infraestrutura urbana deficiente comprometendo a qualidade do destino turístico 3 5 3 4 180 12. O município não dispõe de escoamento pluvial nas vias urbanas da cidade aliado ao despejo de
esgotamento sanitário no leito do rio Piúma. 3 3 3 5 135 13. O município não dispõe de um plano de marketing 3 3 3 5 135
Média Prioridade - pontuação entre 125 a 1: Itens que não comprometem o processo. Gra
vida
de
Urg
ênci
a
Tend
ênci
a
Am
biên
cia
Total
14. O município carece de transporte coletivo municipal. 2 3 2 4 48
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
24
Participantes da plenária de 12/09/2011
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
25
Foi promovida nas dependências da Associação Comercial de Piúma a terceira oficina com o objetivo dos participantes aprovarem em plenária todas as ações, resultado de trabalho de gabinete dos consultores de Montanhas, Consultoria e Assessoria. No quadro abaixo foram verificados 14 (quatorze) problemas e avaliados quanto à sua similaridade entre si e por consenso foram eliminados alguns e/ou agrupados outros a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados.
A disposição deste resultado se apresenta com um formato de fácil assimilação para os Responsáveis/Envolvidos na busca da resolutividade de cada problema a ser enfrentado ou amenizado. A proposta não é estática e pode ser facilmente flexibilizada frente aos procedimentos e processos praticados por cada gestor.
Problema 1 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião
Provável causa: Desconhecimento do empresariado sobre a importância do conjunto para o aquecimento da economia através do turismo
1. Utilizar todos os meios de comunicação para atingir todos os munícipes e
empresários sobre a importância da exploração do turismo como atividade
econômica, considerando o art. 7º da Lei Orgânica Municipal, onde estabelece que compete privativamente ao Município, no item “XXVIII -
incentivar o turismo, desenvolvendo programas específicos”;
Início:
01/10/2011
Responsável:
Associação Comercial de
Piúma -
2. Realizar seminário de sensibilização e mobilização sobre a importância da
atividade turística como fator de desenvolvimento social e econômico do
município, conforme define o Programa Nacional de Regionalização do Turismo, do Ministério do Turismo
3. Identificar empresários de equipamentos turísticos do município: meios de
hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares,
restaurantes e outros serviços a fim de integrá-los à associação empresarial
do turismo
4. Convocar as lideranças para discussão – como fórum permanente através do fortalecimento do Conselho Municipal de Turismo;
7 – Oficina de 20/09/2011 - Encaminhamentos e Intervenções
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
26
Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião
5. Fortalecer a Associação Comercial de Piúma para que intensifique entre
seus associados de que a exploração do turismo no município contribui
efetivamente para os negócios do empresariado local.
Término:
Ação constante
Participantes:
Chefia de Gabinete –
Hadriel Domingues, Secretaria Municipal de
Turismo e Esportes –
Otávio Freire
Secretaria Executiva de
Meio Ambiente,
Agricultura, Pesca e Artesanato do Campo e
do Mar – Jonaci
Garcindo Xavier
Parceiros: SETUR, SEBRAE,
SENAR, instituições
bancárias
6. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação de produtos
turísticos, tais como circuitos turísticos, festivais culturais e gastronômicos
etc.
7. Formar redes de serviços, entre os empresários que atendam aos turistas
(hospedagem, alimentação, manutenção de veículos, dentistas, médicos, bares e restaurantes, postos de gasolina, etc.), com o objetivo de atender as
expectativas e ampliar a satisfação do turista.
8. Realizar pesquisa de demanda de fluxo turístico a fim de identificar
questões de qualidade no atendimento para minimizá-la.
9. Fomentar a melhoria da infra-estrutura física dos equipamentos turísticos,
tais como bares, restaurantes, lanchonetes, postos de combustíveis, quiosques, meio de hospedagem, padarias, peixarias, supermercados com o
objetivo de melhorar a hospitalidade;
10. Estudar proposta de criação de um Selo de Qualidade Turística
administrado pelo Conselho Municipal de Turismo a fim de ampliar a
qualidade dos produtos e serviços praticados no município.
11. Priorizar inicialmente os que fazem parte da cadeia direta do turismo ou
àqueles que mais diretamente lidam com o turista, como clientela principal.
Problema 2 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Provável causa: Atual modelo de segurança praticado pela Secretaria Estadual de Segurança não atende os anseios e necessidades do município
1. Convidar o Comandante da 10ª Cia da Polícia Militar local e o Delegado da
Polícia Civil para uma reunião a fim de dispor o problema em pauta,
regionalmente.
2. Envolver e buscar parcerias com os municípios da Região Turística da Costa e da Imigração.
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
27
Insegurança da população piumense face à falta de atendimento pela Secretaria de Segurança Pública
3. Envolver o juizado e a promotoria local para interveniência necessária.
Início:
01/10/2011
Até:
Ação
constante
Responsável:
Conselho Interativo de
Segurança Pública de
Piúma – Hélio Coelho
Participantes: Chefia de Gabinete –
Hadriel Domingues,
Associações
Comunitárias e
Empresariais
Parceiros:
Secretaria Estadual de
Segurança, Juizado
local, Promotoria
Pública local.
4. Levantar as causas que proporcionaram esse sentimento de insegurança
por parte da população refletida nos participantes da oficina.
5. Levantar os índices de criminalidade do município na Secretaria Estadual
de Segurança Pública, para registros e parametrização
6. Identificar as causas destes crimes em conjunto com a sociedade piumense
para seu enfrentamento estabelecendo prioridades, identificando das
melhores práticas e soluções, colaboração no policiamento e ações preventivas.
7. Envolver a sociedade para identificação de problemas nas comunidades e
interagir com o Sistema de Segurança Estadual e o Conselho Interativo de
Segurança Pública de Piúma.
8. Contatar a Secretaria Estadual de Segurança Pública e a Secretaria de Justiça, a fim de ajustar sobre o inconveniente do registro de Boletim de
Ocorrência em outro município.
9. Buscar parceria para efetivar a qualificação do efetivo para o atendimento
ao turista
10. Promover uma integração da sociedade com as instituições de Segurança
do Estado (Civil e Militar) e local, através do Conselho Interativo de Segurança Pública de Piúma para promover e melhorar a sensação de
segurança mais efetiva aos moradores de Piúma.
11. Estudar a possibilidade da criação de Guarda Municipal a fim de apoiar a
Polícia Militar no processo de segurança local, na disposição de guarda-
vidas durante todo o ano, no atendimento ao turista e a preservação do patrimônio público.
12. Estudar a possibilidade da criação de estrutura para disposição de câmeras
de segurança em locais críticos, no município.
Problema 3 Como resolver ou amenizar o problema Tempo
Responsável/Envolvidos
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
28
Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção
Provável causa: Falta de transparência quanto ao projeto de recuperação e urbanização da Orla de Piúma 1. Resgatar o projeto de recuperação da Orla de Piúma – Projeto Orla, a fim
de disseminar informações quanto ao seu processo de construção.
Início:
01/10/2011
Final:
30/09/2012
Responsável:
Secretaria Municipal de Serviços – André Layber
Participantes:
Chefia de Gabinete –
Hadriel Domingues; Secretaria de
Desenvolvimento,
Gestão e Projetos
Especiais – Jader
Santos Carvalho
Secretaria da Fazenda e Execução Orçamentária
– Selma Lúcia Abreu do
Nascimento;
Controladoria – Marco
Antônio Rodrigues Diniz Secretaria de Turismo –
Otávio Freire,
Secretaria de Meio
Ambiente, Agricultura,
Pesca e Artesanato do
Campo e Mar – Jonaci Xavier
Associação Comercial de
Piúma -
Parceiros: Câmara Municipal de
Vereadores, Assembléia
Legislativa, Instituto
Nacional de Pesquisas
Hidroviárias - INPH,
Gerência Regional do Patrimônio da União –
GRPU - Ministério do
2. Estabelecer um processo de comunicação com a sociedade sobre o projeto.
3. Convidar a sociedade local para tomar conhecimento dos objetivos do
Projeto Orla através de uma Reunião Pública.
4. Apresentar a palestra de modo explicativo e com boa visualização do
projeto a fim de eliminar interpretações desfavoráveis ao andamento do
mesmo.
5. Apresentar as justificativas estabelecidas pelo IEMA (Termo de Referência)
para que o município apresente um estudo ambiental para a atividade.
6. Registrar a presença de todos através do livro de presença, registros
fotográficos e cobertura de filmagens, como documentário de mobilização e
democratização da informação.
7. Dispor do material resultante da palestra nos meios de comunicação
existentes no município.
8. Monitorar a contratação de empresa para a urbanização da orla que envolve a inserção de ciclovias, calçadão, novos quiosques e
estacionamento.
9. Monitorar a reestruturação do Canal de Itaputanga com a construção de
dois enrocamentos – base de blocos de rocha natural ou artificial para
sustentar uma construção, de 40 metros, de forma a permitir o escoamento das enchentes que provocam inundações no interior e seu
deságuo no mar.
10. Resgatar os projetos de enchentes do Vale do Orobó e do engordamento da
orla, elaborado pelo INPH, e verificar se os resultados das enchentes
contribuem para a descaracterização da orla.
11. Pesquisar nos Ministérios do Turismo e Cidades, governo estadual disponibilidade de convênios para recuperação da orla marítima.
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
29
Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção
Planejamento, IEMA,
IBAMA, Petrobrás,
Samarco, CSU, Bancada Federal de Deputados,
DER\ES.
12. Promover articulação política a fim de garantir recursos para a
recuperação da orla envolvendo a Assembléia Legislativa e Bancada
Federal.
13. Apresentar tarefas paralelas ao projeto que fortaleça a imagem da orla,
tais como:
Varrição da beira-mar e ruas transversais com cronograma definido;
Limpeza da praia com a retirada de entulhos e vergalhões expostos;
Disposição de lixeiras na orla
Mapeamento da praia para práticas esportivas e náuticas
Arborizar a praia com vegetação de restinga e árvores nativas com intuito de controlar a erosão provocada pelos ventos.
Problema 4 Como resolver ou amenizar o problema Tempo
Responsável/Envolvidos
A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica importante para o município
Provável causa: Desconhecimento da população do Programa Nacional de Regionalização do Turismo e do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025. 1. Sensibilizar e conscientizar a sociedade para a importância do turismo
como fator econômico, na geração de emprego e renda através de
campanha, considerando o art. 208, da Lei Orgânica Municipal, onde estabelece que: “O Município apoiará e incentivará o turismo
reconhecendo-o como forma de promoção social, cultural e
econômica.”
Início:
01/10/2011
Final:
Ação Constante
Responsável:
Secretaria de Turismo e
Esportes – Otávio Freire
2. Fomentar a importância do turismo junto à população sinalizando para a
formação de rede de serviços e suas oportunidades, para o
desenvolvimento do turismo local e regional.
3. Valorizar os pontos fortes do município, os atrativos e equipamentos
turísticos, a gastronomia e a cultura, com o objetivo de ampliar a estima
da população.
4. Fortalecer as associações ligadas à cadeia de serviços do turismo com a
valorização do Dia da Marisqueira, em 27 de junho e o Dia do Pescador, em 29 de junho e instalação de selo temático comemorativo.
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
30
A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica importante para o município
5. Inserir a educação para o turismo sustentável com o conteúdo
interdisciplinar para a educação infantil e fundamental.
Início:
01/10/2011
Final:
Ação
constante
Participantes:
Chefia de Gabinete –
Hadriel Domingues; Associação Comercial de
Piúma –
ADETURCI -
Secretaria Executiva de
Meio Ambiente,
Agricultura, Pesca e Artesanato do Campo e
Mar – Jonaci Xavier,
Parceiros:
Conselho Municipal de
Turismo, Igrejas,
Instituições de Ensino,
Câmara Municipal de Vereadores, SETUR.
6. Estruturar o município com políticas de turismo alinhavadas com o Plano Estadual e do Programa Nacional de Regionalização do Turismo por meio
do Conselho Municipal de Turismo.
7. Realizar campanhas educativas internas com as secretarias da prefeitura
voltadas para o turismo sustentável, fazendo acontecer o Art. 188, da Lei
Orgânica Municipal, onde preconiza que: “Os serviços municipais de esportes e recreação articular-se-ão com as atividades culturais do
Município, visando à implantação e o desenvolvimento do turismo.”
8. Realizar oficinas de sensibilização e mobilização, workshop, reuniões
informais constantemente.
9. Elaborar e promover campanhas internas de conscientização ambiental,
cultural e recepção ao turista;
10. Promover a articulação entre os órgãos de fiscalização ambiental para um
melhor desempenho relativo à atividade turística;
11. Promover uma política efetiva de expansão da preservação ambiental e
paisagística;
12. Intensificar, no município, a fiscalização do uso e ocupação do solo com a garantia da aplicação do Plano de Desenvolvimento Municipal – PDM.
13. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação de
produtos turísticos
14. Implementar e fortalecer a política de turismo através do Conselho de
Turismo para mobilização constante
Problema 5 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Provável causa: O município evidencia que não despertou para sua potencialidade e competitividade turística no cenário nacional
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
31
O município carece de objetividade e vontade política quanto ao desenvolvimento do turismo local
1. Urge a reativação do Conselho Municipal do Turismo, conforme legislação
municipal já existente a fim de atender aos critérios básicos do Ministério
do Turismo, decretando a posse dos conselheiros municipais.
Início:
01/10/2011
Final:
30/12/2012
Responsável:
Secretaria de Turismo – Otávio freire
Participantes:
Procurador Geral –
Marcos Vinícius Sousa
Ramos;
Secretaria da Fazenda e
Execução Orçamentária – Selma Lúcia Abreu do
Nascimento;
Secretaria Executiva de
Meio Ambiente,
Agricultura, Pesca e Artesanato do Campo e
Mar – Jonaci Xavier;
Parceiros:
Igrejas, Associação Comercial de Piúma,
Instituições de Ensino,
Câmara Municipal de
Vereadores, SETUR,
ADETURCI, ALES.
2. Promover o monitoramento do Plano de Ação, que ora está sendo
elaborado com o apoio da Samarco Mineração e Associação Comercial de
Piúma.
3. Criar circuitos turísticos com o objetivo de organizar os segmentos
turísticos no município e sua cadeia de serviços.
4. Envolver e se permitir participar efetivamente da Instância de Governança
da Região Turística: Agência de Desenvolvimento Turístico da Região da
Costa e da Imigração – ADETURCI.
5. Realizar o cadastro dos empreendimentos turísticos conforme estabelece a
Lei Geral do Turismo – 11.771 de 2008 e o Decreto 7.381 de 02 de
dezembro de 2010, sob pena de não cumprir com a Política Nacional do Turismo.
6. Envolver os vereadores com o objetivo de fortalecimento da articulação
política em prol do turismo local e regional.
7. Produzir indicadores junto aos empresários para melhor definição de
objetividade turística e como instrumento de convencimento.
8. Reavaliar a reestruturação da Secretaria de Turismo com os recursos
financeiros, pessoal, equipamentos e comunicação com o objetivo de
atender as demandas existentes.
9. Garantir a dotação orçamentária e os recursos necessários para o
desenvolvimento dos projetos propostos anualmente.
10. Estudar a possibilidade de implantar o “room tax” (taxa de contribuição)
nos empreendimentos hoteleiros e similares para subsidiar o Fundo
Municipal de Turismo.
11. Estabelecer a melhoria contínua dos planejamentos existentes, realizando
mensalmente a avaliação do processo em construção.
12. Institucionalizar o Conselho do Plano Diretor Municipal de Piúma sob pena
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
32
de comprometer a qualidade futura de vida urbana e rural do município.
Problema 6 Como resolver ou amenizar o problema Tempo
Responsável/Envolvidos
Calendário de eventos não consolidado com os interesses do destino turístico para enfrentamento da sazonalidade
Provável causa: A política de turismo não definida no município proporciona não enfrentamento da sazonalidade através de um calendário consolidado
1. Convocar os agentes promotores de eventos para elaboração de rotinas
para realização de eventos;
Início:
01/10/2011
Final: Ação
constante
Responsável:
Secretaria de Turismo –
Otávio Freire
Participantes:
Secretaria da Fazenda e
Execução Orçamentária
– Selma Lúcia Abreu do
Nascimento; Chefia de Gabinete –
Hadriel Domingues;
Secretaria Executiva do
Desenvolvimento da
Cultura – Vanda
Boldrini Marvilla
2. Coleta de informações das manifestações culturais, eventos religiosos, esportivos promovidos no município etc.;
3. Fazer a classificação dos eventos prioritários, ouvindo o Conselho
Municipal de Turismo
4. Estabelecer cronograma de atividades de cada evento e dimensionar os
eventos anualmente, se pequeno, médio ou grande porte e sua quantidade;
5. Levantar os custos e desenvolver projetos de cada evento
6. Definir material de divulgação:
Material gráfico de divulgação (convites, adesivos, folders, folhetos, mapas)
Criar programação visual: faixas, letreiros de identificação, painéis fotográficos, placas de sinalização de áreas externas
Criar material para imprensa (fotos, press kit, press release
Criar material para participantes (blocos, brindes, crachás, pastas etc.)
7. Criar condições de assistência médica (pronto socorro, médico,
enfermeiros, ambulância etc.).
8. Criar condições de segurança, envolvendo antecipadamente os órgãos
pertinentes.
9. Programar recursos físicos: estacionamento, local de informações,
instalações sanitárias, pessoal de apoio, pessoal de limpeza, pessoal de
manutenção, secretaria geral
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
33
Calendário de eventos não consolidado com os interesses do destino turístico para enfrentamento da sazonalidade
Parceiros: Polícia Militar,
Promotores de eventos,
comunidades,
quiosqueiros,
Associação Comercial de Piuma
Secretaria Municipal de
Serviços – André Layber
10. Quantificar recursos humanos: assessor de imprensa, comitê de recepção,
coordenadores de áreas, fotógrafos, garçons, copeiros.
11. Verificar recursos materiais: gerador, palanque ou palco, projeção (data show, filmes, retroprojetor, telas)
12. Identificar suporte de alimentação e bebidas
13. Pós-eventos – álbum de fotografias, edição de vídeo, ofícios de
agradecimento, prestação de contas, recortes de jornais e relatório final.
14. Formatar o calendário anual de eventos
15. Garantir recursos no orçamento municipal e buscar parcerias;
16. Divulgar o calendário e divulgar nos meios de comunicação locais, nas
igrejas, escolas, etc. e inseri-lo no Calendário Estadual de Eventos;
Problema 7
Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Incipiente oferta de cursos de capacitação e qualificação no atendimento do trade turístico
Provável causa: Deficiente organização do trade no que tange melhoria de qualidade no seu atendimento em excelência 1. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e
empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais
informais - possíveis empreendedores no setor de meios de hospedagens
urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares, restaurantes,
Início:
01/10/2011
Responsável:
Associação Comercial de
Piúma -
Secretaria Municipal de Administração – Marco
Antonio Xavier.
Participantes:
Secretaria de Turismo e
Esportes – Otávio Freire
2. Levantar os setores a serem priorizados inicialmente que fazem parte da
cadeia direta do turismo.
3. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar questões
de atendimento.
4. Buscar os recursos para desenvolver os programas;
5. Buscar parcerias para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
34
6. Viabilizar meios para o desenvolvimento do turismo através do
atendimento em excelência;
Final:
Ação constante
Secretaria de
Assistência Social –
Eraldo José de Oliveira Filho
Parceiros:
SEBRAE, SENAC,
SENAR, IFES MEPES.
7. Capacitar e qualificar os prestadores de serviços.
8. Monitorar através da Secretaria de Assistência Social.
9. Buscar parceria com o SEBRAE para desenvolvimento de Planos de
Negócios para empreendedores, gestão empresarial, de planilhas de
custos, de capacitação para definição de preços de venda.
10. Promover seminário de sensibilização e mobilização para o empresariado local sobre a importância econômica dos produtos locais e seus serviços,
no contexto do turismo.
Problema 8 Como resolver ou amenizar o problema Tempo
Responsável/Envolvidos
Falta de conscientização da população de Piúma e fiscalização na limpeza urbana e preservação ambiental do município
Prováveis causas: População não comprometida com a limpeza urbana e o ambiente do município 1. Garantir uma cidade limpa e aprazível de se morar sem lixo e entulhos
nas ruas com a prefeitura agindo com eficácia na gestão da coleta e
destinação de seus resíduos.
Início:
01/10/2011
Responsável: Secretaria Municipal de
Serviços – André Layber
Participantes: Secretaria Executiva de
Meio Ambiente,
Agricultura, Pesca e
Artesanato do Campo e
Mar – Jonaci Xavier;
Secretaria Municipal de Administração e
Atendimento ao Cidadão
2. Prover o município de condições gerenciais, de equipamentos, de recursos
humanos, de local para destino final dos resíduos a fim de manter uma
cidade limpa e bonita de se ver.
3. Realizar campanhas educativas de preservação ambiental;
4. Mobilizar a sociedade para manter limpos os terrenos baldios, com uma
educação ambiental envolvendo escolas, igrejas, imprensa escrita e falada;
5. Promover mutirões de limpeza regularmente em toda a cidade.
6. Ampliar a fiscalização e aplicar penalidades a quem produzir sujeira à cidade - penalizar os infratores com multas e inserir em dívida ativa no
IPTU sobre a limpeza de terrenos baldios.
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
35
Falta de conscientização da população de Piúma e fiscalização na limpeza urbana e preservação ambiental do município
7. Estudar a coleta de entulhos e restos de construção civil através de
concessão pública para coleta e seu destino final.
Final:
Ação
constante
– Marco Antonio Ribeiro
Xavier
Secretaria de Educação – Lenilce Carvalho
Barreto
Parceiros: IEMA, Associação de
Moradores, Câmara de
Vereadores, Associação
Comercial de Piúma,
Pescadores, Igrejas,
Quiosqueiros.
8. Incentivar empreendedores a locar coletoras de entulhos na cidade.
9. Implantar horário de coleta de lixo com distribuição de panfletos nas
residências através da divulgação também na imprensa escrita e falada;
10. Informar a fonte de recursos para a comunidade desta despesa e de onde
está sendo retirada.
11. Realizar campanha de mobilização para implantar projeto de coleta seletiva;
12. Aquisição de equipamentos necessários à vigilância (veículos, rádios,
lanchas, GPS, etc.) e disponibilização de pessoal capacitado.
13. Realizar estudos para identificação de áreas prioritárias para traçar
estratégias de gestão e conservação.
14. Incentivar a criação de Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN;
15. Garantir dotação no Plano Plurianual, na Lei de diretrizes Orçamentárias
e Lei de Orçamento Anual. .
Problema 9 Como resolver ou amenizar o problema Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Recursos insuficientes para atendimento da demanda local 1. Atentar para o art. 194 – da Constituição Federal: “A seguridade social
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à
saúde, à previdência e à assistência social.”
Responsável:
Secretaria Municipal de Saúde – Alex Wingler
Lucas
2. Encaminhar ao Conselho Municipal de Saúde e à Secretaria Municipal de
Saúde, documento registrando as preocupações percebidas durante a Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo em agosto e
setembro de 2011.
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
36
Deficitário atendimento à saúde da população piumense e aos turistas.
3. Promover nas demais secretarias municipais, instituições civis,
empresariado, classe médica, para um grande debate sobre o assunto a fim
de apresentar ao novo Governo do Estado
Início: 01/10/2011
Final:
Ação constante
Participantes:
Associação Comercial de Piúma –
Associação de
Moradores,
Secretaria de
Assistência Social – Eraldo José de Oliveira
Filho
Secretaria Executiva de
Desenvolvimento,
Gestão e Projetos
Especiais - Jader Santos Carvalho
Parceiros:
Câmara de Vereadores, Igrejas, Maçonaria,
Clubes de Serviços.
4. Envolver toda a sociedade para discussão do problema “Deficitário
atendimento à saúde da população piumense e aos turistas” a fim de
erradicar suas causas e minimizar seus efeitos.
5. Considerar a solução como equacionamento regional de atendimento à
saúde, conforme artigo 195 da Constituição: “A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da
lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições
sociais.”
6. Envolver a Secretaria Estadual da Saúde e ao Ministério da Saúde
apresentando os índices de deficiência de atendimento à população.
7. Estudar a possibilidade de terceirizar instalações e serviços para o setor
privado com prerrogativas de atendimento ao SUS, conforme art. 197 da
Constituição Federal de 1988
Problema 10
Como resolver ou amenizar o problema Tempo
Responsável/Envolvidos
O município carece de estrutura para atendimento às pessoas com necessidades
Provável causa: Não observação ao Estatuto da Cidade – Lei 10.257 /2001 e seus instrumentos pelo governo local 1. Estudar o Decreto nº 5.296 de 02/12/2004, que regulamenta as Leis nºs
10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às
pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida nos prédios da cidade.
Início: 01/10/2011
Responsável:
Secretaria Executiva de
Desenvolvimento, Gestão e Projetos
Especiais – Jader
Santos Carvalho
Participantes:
Secretaria de Turismo e Esportes – Otávio Freire
Secretaria Municipal de
2. Não liberar licença para construção de prédios sem o detalhamento da
acessibilidade e fiscalização efetiva para as construções irregulares.
3. Conscientizar aos empresários hoteleiros à adequação do empreendimento
à legislação, considerando ainda, o percentual de 14,5% de a população
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
37
especiais tanto nos empreendimentos hoteleiros e equipamentos turísticos quanto na acessibilidade em vias públicas
ser portador de alguma deficiência.
Final:
Ação Constante
Serviços – André
Layber,
Associação Comercial de Piúma -
Gabinete do Prefeito –
Danielle Santos de
Barros
Parceiros:
Ministério das Cidades,
Prefeitura de Vitória e
Câmara de Vereadores,
4. Buscar no site do Ministério das Cidades:
Cadernos do Programa Cidade Acessível:
Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades
5. Buscar o modelo do Projeto Calçada Cidadã na Prefeitura de Vitória;
6. Buscar no Ministério das Cidades recursos para captar financiamento com
o objetivo de melhoria da mobilidade urbana
Problema 11 Como resolver ou amenizar o problema Tempo
Responsável/Envolvidos
Infraestrutura urbana deficiente comprometendo a qualidade do destino turístico
Provável causa: Incipiente planejamento do território municipal 1. Consultar e entender o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) e seus
instrumentos;
Início:
01/10/2011
Responsável:
Secretaria Executiva de
Desenvolvimento, Gestão e Projetos
Especiais – Jader
Santos Carvalho
2. Entender o que seja infra-estrutura urbana e seus sistemas:
a) Sistema Viário Urbano – conjunto das vias de circulação intra-
urbana; b) Sistema Urbano-regional – conjunto das vias de circulação
interurbana;
c) Sistema de Comunicação – conjunto formado pela rede de telefonia
e de sinais televisivos;
d) Sistema Energético – conjunto formado pelas redes de energia
predominantemente utilizadas na cidade, eletricidade e gás; e) Sistema de Saneamento – conjunto formado pelas redes de
abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário (ou
efluentes líquidos), de drenagem de águas pluviais e de
monitoramento de resíduos (coleta, tratamento e disposição final
do lixo).
3. Buscar no site do Ministério das Cidades:
Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
38
Infraestrutura urbana deficiente comprometendo a qualidade do destino turístico
4. Fazer acontecer o Plano de Desenvolvimento Municipal – PDM, de Piúma.
Final:
Ação
constante
Participantes:
Secretaria de Turismo e Esportes – Otávio Freire
Secretaria Municipal de
Serviços – André
Layber,
Associação comercial de Píúma -
Gabinete do Prefeito –
Danielle Santos de
Barros
Parceiros:
Ministério das Cidades, Prefeitura de Vitória e
Câmara de Vereadores,
5. Verificar no Plano de Desenvolvimento Municipal se há impeditivos para
instalação de empreendimentos que contribuem com o estrangulamento do trânsito.
6. Dispor da planta cadastral para análise do sistema viário da sede do
município
7. Propor alargamento das calçadas a fim de fortalecer o comércio local.
8. Consultar o DETRAN sobre as possibilidades de novas configurações do trânsito local através de placas de sinalização das ruas.
9. Envolver a comunidade empresarial para discussão de novos
estacionamentos na sede da cidade, principalmente para ônibus de
turismo.
10. Identificar áreas específicas para movimentação (embarque e desembarque de mercadorias).
11. Buscar no Ministério das Cidades recursos para financiamento com o
objetivo de melhoria da infra-estrutura urbana.
12. Incluir até out/2011 para o Orçamento de 2012, dotação orçamentária
para investimentos em projetos já evidenciados pela comunidade.
13. Atualizar a planta cadastral do município identificando suas vias e acessos a fim de subsidiar o georeferenciamento.
Problema 12
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Tímido planejamento da drenagem de águas pluviais e esgotamento sanitário com despejo in natura no rio Piúma
1. O município elaborar estudos com o objetivo de assumir o sistema de
saneamento municipal, provisionando recursos para atendimento das redes de abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário, de
drenagem de águas pluviais e de monitoramento de resíduos (coleta,
tratamento e disposição final do lixo).
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
39
O município não dispõe de escoamento pluvial nas vias urbanas da cidade aliado ao despejo de esgotamento sanitário no leito do rio Piúma.
Início:
01/10/2011
Final:
Ação
constante
Responsável:
Secretaria Executiva de Desenvolvimento,
Gestão e Projetos
Especiais – Jader
Santos Carvalho
Participantes:
Secretaria de Turismo e
Esportes – Otávio Freire
Secretaria Municipal de
Serviços – André
Layber, Associação comercial de
Píúma -
Gabinete do Prefeito –
Danielle Santos de
Barros
Parceiros:
Ministério das Cidades,
Câmara de Vereadores
2. Mapear a sede do município a disposição de escoamento pluvial em suas
áreas mais afetadas;
3. Planejar mutirão de limpeza das áreas detectadas;
4. Identificar os pontos de despejo de esgotamento sanitário no Rio Piúma.
5. Promover campanha de sensibilização para evitar despejos de dejetos e
defensivos agrícolas nos córregos e rios; com toda a sociedade: igrejas,
escolas, associações de produtores, etc.;
6. Elaborar projetos para as questões críticas de escoamento pluvial e despejo de esgotamento sanitário.
7. Efetuar análise da qualidade das águas dos recursos hídricos (córregos e
riachos) para implementar ações preventivas de poluição;
8. Envolver a sociedade para fiscalizar o processo de despoluição dos
mananciais e rios;
9. Envolver o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Novo, o IEMA/SEAMA,
IBAMA.
Problema 13 Como resolver ou amenizar o problema Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Ausência de um planejamento estratégico para o turismo local 1. Contemplar a realidade local frente às expectativas do turista, através da
realização de pesquisas qualitativas;
2. Buscar com os parceiros a existência de pesquisas já realizadas (SETUR);
3. Realçar os atrativos naturais, culturais, diversidade ambiental e posição
geográfica;
4. Definir estratégia de comercialização de produtos turísticos, tendo como referência os mercados-alvo e os produtos a serem comercializados;
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
40
O município não dispõe de um plano de marketing
Início:
01/10/2011
Final: Ação
constante
Responsável:
Chefia de Marketing,
comunicação, Relações
Públicas e Cerimonial – Patrícia Calenzani
Participantes: Secretaria de Turismo e
Esportes – Otavio
Freire,
ADETURCI, Associação
Comercial de Piúma
Parceiros:
Câmara Municipal de
Vereadores, Setur,
5. Promover na imprensa a valorização das potencialidades e imagens
positivas do município;
6. Operacionalizar o Fundo Municipal de Turismo para ajudar a custear o plano de marketing.
7. Atualizar o site da Prefeitura com mais conteúdo e empreendimentos
reconhecidos pelo Ministério do Turismo, fotos com alta resolução,
calendário de eventos com enfoque turístico
8. Fomentar a criação de um site empresarial junto à CDL ou associação empresarial, corretores etc.
9. Criar material tais como folder turístico, kit press e informativos para
impressa em geral.
10. Realizar e participar de eventos, com a finalidade de divulgar os atrativos
do município mídia estadual e regional, junto às operadoras e potenciais investidores;
11. Participar junto com a Setur-ES, em eventos nacionais e regionais;
12. Implantar postos de informações turísticas nos principais pontos
turísticos do município;
13. Convocar a sociedade para rateio das responsabilidades do plano de
marketing estabelecendo parcerias com o setor privado na divulgação do turismo local;
14. Intensificar divulgação de eventos promovidos no período de baixa e média
temporada;
15. Realizar campanhas de divulgação para o mercado regional.
16. Garantir recursos orçamentários e buscar parceiros;
17. Promover avaliações periódicas do Plano de marketing adequando-o às
mudanças do mercado.
Problema 14 Como resolver ou amenizar o problema Tempo
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
41
Responsável/Envolvidos
O município carece de transporte coletivo municipal.
Provável causa: Carência de investidores em razão da inviabilidade econômica do sistema de transporte coletivo 1. Conhecer a Lei 8.987/95 – Lei que define os procedimentos que devem ser
adotados quando da outorga de concessão e permissão de serviços
públicos.
Início:
01/10/2011
Final:
31/12/2012
Responsável:
Secretaria Executiva de Desenvolvimento,
Gestão e Projetos
Especiais – Jader
Santos Carvalho
Participantes:
Procurador Geral –
Marcos Vinícius Sousa Ramos,
Secretaria Municipal da
Fazenda e Execução
Orçamentária – Selma
Lúcia Abreu do Nascimento
Associação Comercial de
Piúma -
Parceiros:
Câmara Municipal de
Vereadores
2. Atentar para o caráter de exclusividade dos serviços prestados para um
único operador, na condição de monopólio.
3. Se monopolizada verificar a sua justificativa através de estudos de
viabilidade técnica e econômica.
4. Sustentar e observar os serviços conforme determina o art. 175 da
Constituição “Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou
sob o regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a
prestação de serviços públicos.
5. Consultar o parágrafo único do art. 175. A lei disporá sobre:
O regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem
como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão
ou permissão;
os direitos dos usuários;
política tarifaria
a obrigação de manter o serviço adequado.
6. Consultar a Lei 9.074/95, art. 2º “É vedado à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios executarem obras e serviços públicos por
meio de concessão e permissão de serviço público, sem lei que lhes autorize e fixe os termos, dispensada a lei autorizativa nos casos de
saneamento básico e limpeza urbana e nos já referidos na Constituição
Federal, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas do Distrito
Federal e Municípios; observado, em qualquer caso, os termos da Lei no
8.987, de 1995.”
7. Efetuar levantamento de número de passageiros (embarque e
desembarque) entre a sede e os distritos a fim de avaliar os custos e
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
42
serviços praticados.
8. Propor estudos de circulação de micro ônibus e vans entre a sede e os
distritos através de pool de empresas.
O município de Piúma destaca-se pelo seu belo litoral e sua programação de verão que atrai milhares de turistas vindo em sua maioria das regiões vizinhas, principalmente da região sul do Espírito Santo, norte do Rio de Janeiro e Minas Gerais. A oferta de apartamentos e residências para alugar são um atrativo para acomodações por períodos mais longos ou de temporadas, isso associado ao bucolismo de suas ruas e praias que o município oferece. Destaca-se que o município é um destino em potencial para a exploração do segmento
turístico de sol e praia, integrados ao do segmento de turismo de aventura, de práticas do turismo de pesca, de mergulho e cultural. No entanto, vale ressaltar de que a população local anda não se apercebeu da importância econômica do turismo para a alavancagem dessa economia ou se, se apercebeu permite que a baixa-estima não exalte seus valores. A considerar a pesquisa feita na abertura da oficina em 25/08, que sem nenhuma motivação pelas metodologias aplicadas na oficina, os participantes ainda não aquecidos responderam, conforme tópico:
4. A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município?
A. Não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente B. Não interage e integra por não entender que turismo se trabalha em conjunto C. Ao contrário, não consegue interagir e integrar por questões político-partidárias D. NRA
As considerações não representam uma quantidade extensa, no entanto, os participantes que se encontravam na oficina respondem efetivamente pelo turismo local, e, portanto, fidedignas das suas considerações e delas podemos chegar a algumas conclusões: Primeiro, no Tópico 4º, onde se questiona: “A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município?” Este questionário por permitir mais que uma resposta, sinaliza neste tópico que as letras “A” (22,73%), letra “B” (40,91%) e letra “C” (50,00%), totalizando 113,64% registram de que na percepção do turismo pela população como atividade econômica no município focaliza de que a integração do trade é fato de que não está acontecendo em Piúma, principalmente pela baixa estima apresentada. Segundo, no resultado deste fato, a informação da Secretaria Municipal de Turismo e Esportes, nos dá conta de que no município existem 53 (cinquenta e três) equipamentos hoteleiros no município, entre hotéis e pousadas, e apenas uma pousada, uma agência de viagem e uma turismóloga estão cadastrados na Secretaria Estadual do Turismo, e não se configura na sua articulação uma instituição que represente seus interesses, nem tampouco afinados com o Programa Nacional de Regionalização do Turismo, mais especificamente na compreensão da Lei Geral do Turismo (11.778 de 2008) e do Art. 18 do Decreto 7.381 de 02/12/2010, onde exige que os prestadores de serviços estejam cadastrados no Cadastur.
8 – Percepções do Consultor Moacir Durães
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
44
Obrigatórios – Art. 22 da Lei 11.771 de 2008
Quantidade
I. meios de hospedagem
II. agências de turismo III. transportadoras turísticas
IV. organizadoras de eventos
V. parques temáticos; e
VI. acampamentos turísticos
53
01 01
00
01
00
Não obrigatórios – poderão ser cadastrados se assim o quiserem
• Alimentação (bares, lanchonete, restaurantes,
sorveteria e padarias)
• Outros equipamentos farmácias, serviços, taxi, etc.
60
20
Da mesma forma, no tópico 14º: 40,91% justificam a escolha pela letra “C”, alegando que os empresários não dispõem de recursos para os investimentos necessários, seguidos de 31,82% que escolheram a letra “B” que não acreditam que a cultura da comunidade local possa alavancar os negócios, enquanto que 22,73% desconhecem as condições dos equipamentos turísticos. Destaca-se neste fato de que não há monitoramento da qualidade dos serviços oferecidos no balneário.
5. A ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos do município:
A) Está acontecendo normalmente para atender às expectativas dos turistas
B) Está adormecido porque os empresários não acreditam que a cultura local possa ativar a economia C) Não está acontecendo por que os empresários não têm recursos suficientes para sua ampliação e
melhorias. D) NRA
Vale nos questionar então, o porquê de tais percepções e a respostas que encontramos está provavelmente na resistência efetiva do processo de sensibilização e conscientização do negócio turismo, pelos empresários do município, haja vista a maioria dos empresários se instalou no município em razão do potencial turístico. Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento turístico, salientando sempre que os problemas são oriundos da falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de orientação estratégica de política municipal. Nota-se, portanto, que a população ainda não tem um direcionamento de cenário mais definido quanto às suas potencialidades e exprimem generalidades um pouco comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 2.2 – Cenários Desejados. Na oficina foi demonstrada que competências estratégicas estão carecendo principalmente por parte dos gestores públicos em definir melhor a relação institucional com o trade
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
45
turístico, haja vista o número de presentes, que ao longo do processo foram sendo reduzidas, na oficina. Turismo é uma atividade econômica, portanto, de riscos da comunidade empresarial para a exploração do mesmo, principalmente no processo de negócios horizontais e verticais. Vale ressaltar aqui, a participação efetiva da Associação Comercial de Piúma, através da sua presidência e corpo técnico. Em outras palavras, a cidade sofre com sua zona de conforto. Vale ressaltar, que quanto aos conceitos adotados na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo de Piúma, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil foram praticados. Quanto à oficina, os participantes destacaram como problemas identificados na Tabela GUT-A, para serem resolvidos ou amenizados, considerando a avaliação de resultado, tais como: Problemas de nº 1 ao 4º foram destacados com nota máxima de 625 pontos. Isto quer dizer, problemas com máxima prioridade, em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomas de decisões quanto à garantia de implementação de ações contra os impactos, a saber:
1. Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião; Evidencia-se que o empresariado ainda não incorporou o Programa Nacional de Regionalização do Turismo em que foca a formação de redes para o desenvolvimento do destino e a melhoria da qualidade dos serviços em excelência.
2. Insegurança da população piumense face à falta de atendimento pela
Segurança Pública;
A sensação de segurança foi um tema bastante debatido nas oficinas que se seguiram, embora não estivessem presentes especialistas representantes dos órgãos de segurança. No entanto, tivemos a representação de futuros conselheiros do Conselho de Segurança de Piúma, que frequentemente municiava os debates com informações, que precisam urgentemente, serem socializadas com a comunidade.
3. Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção;
Estão a olhos vistos as consequências da erosão marítima no balneário de Piúma. Urge a necessidade da liberação urgente do Termo de Referência pelo IEMA para que o projeto possa prosseguir em tempo. O projeto demanda recursos e que o Governo do Estado do Espírito Santo terá participação importante no seu repasse. Articulação política neste processo será de suma importância.
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
46
4. A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica
importante para o município;
Este será o grande desafio dos gestores públicos e empresários para seu enfrentamento. A quebra de paradigma, a mudança de postura, sob a pena de não gerir a inclusão social que o turismo permite e incentiva.
Se atentarmos com mais profundidade, o município poderá concentrar suas energias nos primeiros quatro problemas, que por consequência os outros, respectivamente serão resolvidos paulatinamente. Enfim, a percepção que o município deixa transparecer é a de que a população de Piúma não exercita o conhecimento sobre as vantagens da exploração do turismo associado às outras atividades econômicas. Ressalta-se que conscientizar a sociedade será um dos maiores problemas a serem enfrentados, no entanto, a municipalidade já conta com dispositivo legal para a importância do turismo como fator econômico e social, através do art. 208, da Lei Orgânica Municipal, onde estabelece que: “O Município apoiará e incentivará o turismo reconhecendo-o como forma de promoção social, cultural e econômica.” Destaca-se nos participantes o consenso sobre os problemas que afligem ao coletivo e a determinação de enfrentá-los, principalmente pelos presentes. Na oficina, foram identificados 14 (quatorze problemas) e que após, democratizados em plenária na terceira oficina, concentrou-se em 163 (cento e sessenta e três ações) para serem resolvidos ou amenizados. Desta forma, recomenda-se que o município recorra a Portaria nº 42 de 14 de abril de 1999, do Ministério de Orçamento e Gestão, que recomenda estabelecer na gestão do orçamento público:
a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;
b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;
c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um
programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;
d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
Notadamente que o município recorra ao orçamento anual de 2011 para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo, transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. Para tanto, este é o ano de investimentos por parte dos gestores públicos em detrimento estará comprometido em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal e do processo eleitoral, no ano de 2012.
Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães
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Grande oportunidade surge para o município com a realização da Jornada Mundial da Juventude 2013, que será sediada no Rio de Janeiro. Copa 2014, principalmente, pela proximidade das cidades que sediarão a Copa, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Pesquisa realizada na Copa da África, pela Fundação Getúlio Vargas contratada pelo Ministério do Turismo, em entrevista face a face com 4.835 turistas, apresentou que 83% dos teriam interesse no turismo adicional, isso quer dizer, de conhecer outros destinos. Vale ressaltar que este turismo adicional representa três a quatro dias a mais de gasto pelo turista. E em seguida as Olimpíadas de 2016. Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do município é a de que: não há produto turístico sem serviços de qualidade e para tanto, o município precisa urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, SINDBARES, Associação Comercial de Piúma e outros, para sua qualificação. Em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas, ainda mais a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do Executivo. Vale ressaltar que não se implementa turismo sem a participação efetiva de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município como indutor do turismo regional.
9- Relação de presença dos Participantes
Nome Instituição função e-mail Telefone
1. Ady Brunini ACP / Coopervidas Presidente adybrunini@yahoo.com.br 28-320-1363
28-9254-9118
2. Aécio Flávio Rezende Jornal Estado ES Editor 28-9938-7690
3. Alessandro Andreon Samarco / Montanhas Consultoria andreon@gmail.com 28-9886-2485
4. Ana Paula Munaldi Pousada Santina Proprietária anapaulamunaldi@bol.com.br 28-9968-3454
5. Carlos Eduardo Destefani Samarco /Montanhas Consultoria eduardodestefani@yahoo.com.br 28-9886-4949
6. Cássia Paula Campos Costa Samarco Analista Social Cássia.paula@samprojetos.com 27-8133-1726
7. César Henrique F. Vetorazi
Associação Comercial Membro cesarvetorazi@oi.com.br
28-3520-4748
28-9901-8252
8. Daniela de Carvalho D. Duarte Jornal Estado ES Publicitária Dannidcp1@hotmail.com 28-9905-9655
9. Dilma Ramalho Gomes Hotel Vivendas do Sol Sócia-Proprietária
dilmargomes@hotmail.com;
vivendasdosol@ig.com.br
28-3520-1800 28-8805-9937
10. Eliza Venzi Pousada Itaputanga Proprietária elizavenzi@hotmail.com 28-8801-8090
28-320-1348
11. Gustavo Jose Gonçalves Instituto Monte Aghá Representante gutopiuma@hotmail.com 28-3520-3336
12. Helio C. Coelho Filho CONSEP Presidente cardosocoelho@hotmail.com; cardosocfilho6@hotmail.com;
28-3520-4521 28-9882-2029
13. Jamira Layber Sindicato /federação Presidente terapeutajl@bol.com.br 28-9977-675
14. Joelba Zippinotti de Lima Moscoso
ADEPESCA Tesoureira zippilimapescado@terra.com.br 28-3520-1785
15. Kedna L. T. L. Figueiredo Bar do Jonas Sócio-proprietário bardojonaspiuma@hotmail.com 28-3520-1208
16. Kelly Thompson L. Figueiredo Bar do Jonas Atendente Kelly_piuma@hotmail.com 28-3520-1208
17. Lucineide Oliveira Jornal Estado ES Repórter 28-3520-2621
18. Marines Pereira Assis Pousada Thiane Gerente 28-3520-1482
19. Maurício Vieira Gomes Instituto Água Presidente mauriciovgomes@gmail.com 28-9824-1123
28-9926-9828
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20. Mônica Siqueira Jornal Notícias e Negócios Proprietário monicapiuma@oi.com.br 27-9951-6697
21. Nélio Carlos Barbosa Viton Conselho da Criança Conselheiro 28-3520-4418
22. Otavio F. de Andrade Secretaria M. de Turismo Secretário Turismopiúma@hotmail.com 28-3520-2172
23. Pablo da Silva Pena
Assoc. Comercial de
Píuma
Secretário Executivo comercialpiuma@gmail.com 28-9972-6002
24. Regina Lúcia G. Pimentel Secretaria de Turismo Técnica relugp@hotmail.com
28-3520-1380
25. Roberto Francisco Nunes CONSEP Diretor Executivo familianunesesilva@hotmail.com; 28-9272-0401
26. Rosalina Kieffer Pousada Gerente Pousadadailhadosol1@ 28-3520-1276
27. Uildo Marques Músico Músico mctupan@hotmail.com 28-9938-7509
28. Valter Luiz Potratz Rest. Onda de Peixe Gerente Onda.restaurante@hotmail.com 28-3520-6130
28-9964-4353
29. Zélia Maria Coelho Ferreira ADEPESCA Secretária adepesca@hotmail.com 28-3520-2619
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10- Avaliação dos participantes quanto à oficina
“Espero que não fique somente neste momento de reunião sem ação estou cheio.” – Roberto Francisco Nunes – CONSEP
“Oficina com informações muito úteis para mim, visto que sou uma iniciante no ramo hoteleiro, porém tenho muita garra e dinamismo
empreendedor.” – Marilza Mello – Pousada Cristal
“Seria melhor se o tempo fosse dividido em mais etapas.” – Kedna L. Thompson – Bar do Jonas
“Debater mais quanto às vocações turística do Estado e município.” – Valter Luiz Potratz – Restaurante Onde de Peixe
“Gostaria que os exemplos, explicações, fossem mais específicos, com características regionais, para melhor compreensão.” – Kelly Thompson
Lugão Figueiredo.
“Estou muito satisfeita de ter a oportunidade de participar da oficina de fortalecimento. Abriu minha mente e me deu uma auto-estima para
continuar e aprender mais e colocar em prática.” – Rosalina Kieffer – Pousada Ilha do Sol
“Espero que com esse encontro, após a reflexão dos fatos, surjam idéias e ações realmente executáveis e eficazes.” – Zélia Maria C. Ferreira –
ADESPESCA
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11 - Avaliação quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento
Sobre o Curso
Muito satisfeito
%
Satisfeito
%
Insatisfeito
%
Total
% 1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina.
36,00 48,00 16,00 100,00
2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina
44,00 48,00 8,00 100,00
3. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa
28,00 56,00 16,00 100,00
4. Grau de participação do grupo
44,00 52,00 4,00 100,00
5. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados
44,00 56,00 100,00
6. Qualidade global Oficina
44,00 56,00 100,00
Sobre o Facilitador
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Total
7. Conhecimento técnico do facilitador
64,00 36,00 100,00
8. Condução da Oficina pelo facilitador
64,00 36,00 100,00
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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando,
mas a maneira com que respondemos ao desafio.
Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes,
porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: só nos obriga a sermos conscientes.
Problemas para vencer, liberdade para provar.
“E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso.”
“HENFILL”
Em 25/09/2011
Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7
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