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Relatório De Actividades
2010
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
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INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
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ÍNDICE
1. NOTA INTRODUTÓRIA .............................. ............................................................................................ 5
1.1 CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS ......................................................................................................................... 7
1.2 ORIENTAÇÕES GERAIS E ESPECIFICAS PROSSEGUIDAS PELO ORGANISMO ..................................... 7
1.3 CARACTERIZAÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P. ............................................... 8
2. AUTO AVALIAÇÃO ................................. .............................................................................................. 13
2.1 CONCRETIZAÇÃO DO QUAR DE 2010 DO INML,I.P. ................................................................................. 15
2.2 APRECIAÇÃO, PELOS CIDADÃOS-UTENTES, DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO INML,I.P. ............ 25
2.2.1. Avaliação do grau de satisfação dos cidadãos-utentes por Serviço Técnico e Gabinete
Médico-Legal ................................................................................................................................. 26
2.2.2. Descrição e análise individualizada das questões colocadas ............................................. 30
2.2.3. Análise global. Aspectos menos e mais positivos ............................................................... 34
2.2.4. Reclamações ....................................................................................................................... 35
2.3 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO ................................................................................ 36
2.4 ANÁLISE DAS CAUSAS DE INCUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS .......................................................... 37
2.5 COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE SERVIÇOS IDÊNTICOS ........................................................ 37
2.6 AUDIÇÃO DE DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRABALHADORES NA AUTOAVALIAÇÃO DOS
SERVIÇOS ........................................................................................................................................................... 37
2.6.1. Descrição e análise individualizada das questões colocadas ............................................. 39
2.6.2. Análise global. Aspectos menos e mais positivos. Conclusões .......................................... 43
2.7 AFECTAÇÃO REAL E PREVISTA DOS RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS ................................... 44
2.7.1 Recursos Humanos .............................................................................................................. 45
2.7.2 Recursos Financeiros ........................................................................................................... 47
2.8 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS SERVIÇOS CENTRAIS E PELAS DELEGAÇÕES ................... 50
2.8.1 Serviços Centrais .................................................................................................................. 51
2.8.2 Delegação do Norte .............................................................................................................. 56
2.8.3 Delegação do Centro ............................................................................................................ 61
2.8.4 Delegação do Sul ................................................................................................................. 65
3. BALANÇO SOCIAL ................................. .............................................................................................. 73
4. AVALIAÇÃO FINAL ................................ .............................................................................................. 77
5. ANEXOS ................................................................................................................................................ 81
5.1 MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS DE FUNCIONAMENTO NORMAL ..................... 83
5.2 MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA DE PIDDAC ............................................................ 93
5.3 MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS RECEITAS DE FUNCIONAMENTO NORMAL ...................... 95
5.4 MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS RECEITAS DE PIDDAC ......................................................... 97
5.5 INDICADORES DE ACTIVIDADE DAS DELEGAÇÕES E DOS GABINETES MÉDICO-LEGAIS(2010) ....... 98
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1. NOTA INTRODUTÓRIA
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1.1 CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
Sendo o Instituto Nacional de Medicina Legal, I.P. (INML, I.P.) um organismo da administração
Indirecta do Estado deve, de acordo com o Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de Setembro,
elaborar anualmente o seu relatório de actividades, sendo que, com publicação da Lei n.º 66-
B/2007, de 28 de Dezembro, que estabeleceu o sistema integrado de gestão e avaliação na
Administração Pública SIADAP), passou este Instituto a estar obrigado a efectuar a sua auto-
avaliação, que é parte integrante do presente relatório.
O presente relatório de actividades, em consequência, encontra o seu modelo de suporte, quer
naquele que resulta das indicações do referido Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de Setembro,
quer no que decorre do imperativo consagrado no n.º 2 do artigo 15.º do SIADAP. .
1.2 ORIENTAÇÕES GERAIS E ESPECIFICAS PROSSEGUIDAS P ELO ORGANISMO
A modernização da Administração Pública, como um dos instrumentos essenciais da estratégia
de desenvolvimento do País, tem sido consagrada nos programas dos sucessivos governos.
Com esse objectivo, no domínio da reorganização estrutural da Administração, foi aprovado,
através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 124/2005, de 4 de Agosto, o Programa de
Reestruturação da Administração Central do Estado, abreviadamente designado por PRACE,
tendo como objectivo a promoção da cidadania, do desenvolvimento económico e da qualidade
dos serviços públicos, com ganhos de eficiência pela simplificação, racionalização e
automatização, que permitam a diminuição do número de serviços e dos recursos a eles
afectos.
Com base neste enquadramento o têm sido promovidas diversas medidas para melhorar a
qualidade do serviço público de Justiça, pugnando por uma Justiça que seja vista pelos
cidadãos mais como serviço do que como poder no sentido de a Justiça ser virada para o
cidadão, como consumidor de um serviço.
Apesar dos objectivos globais no domínio da política de administração da Justiça preconizarem
alterações assinaláveis, a concepção definida para o sistema médico-legal português manteve-
se, no geral, inalterada. A concentração dos serviços médico-legais Instituto Nacional de
Medicina Legal, I.P., traduz uma concepção organizativa e operativa, não só de direcção,
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coordenação e fiscalização da actividade da medicina legal e de outras ciências forenses, mas
também enquanto promotora do ensino, investigação e formação nessas áreas.
O INML, I.P. seguiu as principais linhas estratégicas definidas nas Grandes Opções do Plano,
e procurou gerir em consonância os objectivos do seu Quadro de Avaliação e
Responsabilização (QUAR) e do seu Plano de Actividades para 2010.
1.3 CARACTERIZAÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DE MEDICIN A LEGAL, I.P.
O Instituto Nacional de Medicina Legal, criado pelo Decreto-Lei n.º 146/2000, de 18 de Julho,
que aprovou a Lei Orgânica do Ministério da Justiça, tem cerca de uma década de existência
concreta, com uma estrutura organizativa, edificada a partir dos Estatutos aprovados pelo
Decreto-Lei n.º 96/2001, de 26 de Março, de cariz uniformizador, unificador e de referência,
nele se integrando todos os serviços médico-legais.
Esse modelo orgânico, inovador em termos do que, até então, fora a história da medicina legal
portuguesa, revelou-se, pela experiência colhida e pelos resultados alcançados, como o
instrumento mais adequado para servir a Justiça, designadamente pelas potencialidades
criadas na esfera da actividade pericial, de harmonização das práticas e procedimentos
metodológicos e doutrinais e pela crescente aproximação dos serviços prestados às
populações.
Tal modelo foi, no essencial, mantido no âmbito da reestruturação empreendida pelo Programa
de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e dos objectivos dos
Programas de Governo posteriores, no tocante à modernização e à melhoria da qualidade dos
serviços Públicos com ganhos de eficiência e, ainda, pelas medidas de racionalização
estrutural consagradas no Decreto-Lei n.º 206/2006, de 27 de Outubro, que aprovou a nova lei
orgânica do Ministério da Justiça.
Após a entrada em vigor daqueles documentos legislativos fundamentais, o INML, I.P. viu
alterada a sua orgânica, na sequência do Decreto-Lei n.º 131/2007, de 27 de Abril, com os
novos estatutos consagrados na Portaria n.º 522/2007 de 30 de Abril, sendo o organismo
responsável pela coordenação da actividade dos serviços médico-legais, organizados no
âmbito do Ministério da Justiça.
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São atribuições do INML:
• Contribuir para a definição da política nacional na área da medicina legal e de outras
ciências forenses;
• Cooperar com os tribunais e demais serviços e entidades que intervêm no sistema de
administração da justiça, realizando os exames e perícias de medicina legal que lhe
forem solicitados, bem como prestar-lhes apoio técnico e laboratorial;
• Dirigir, coordenar e fiscalizar a actividade técnico-científica, nomeadamente das
delegações, dos gabinetes médico-legais e dos médicos contratados para o exercício
das funções periciais;
• Coordenar, orientar e supervisionar a nível nacional as actividades relacionadas com a
medicina legal e outras ciências forenses;
• Superintender a organização e a gestão dos serviços médico-legais no território
nacional;
• Fomentar programas de garantia de qualidade aplicados aos exames e às perícias de
medicina legal e promover a harmonização das suas metodologias, técnicas e
relatórios periciais, emitindo directivas técnico-científicas sobre a matéria;
• Promover a formação, bem como a investigação e divulgação científicas no âmbito da
actividade médico-legal;
• Programar e executar as acções relativas à formação, gestão e avaliação dos
recursos humanos afectos à área da medicina legal;
• Prestar serviços a entidades públicas e privadas, bem como aos particulares, em
domínios que envolvam a aplicação de conhecimentos médico-legais;
• Assegurar a articulação com entidades similares estrangeiras e organizações
internacionais.
O Instituto Nacional de Medicina Legal, I.P., compreende, para além da sua sede localizada em
Coimbra, as Delegações do Norte, do Centro e do Sul, cujas atribuições são genericamente as
do Instituto, sem prejuízo das competências reservadas aos órgãos e serviços centrais.
Cada uma das Delegações do Instituto Nacional de Medicina Legal dispõe dos seguintes
serviços técnicos:
- O Serviço de Patologia Forense;
- O Serviço de Clínica Forense;
- O Serviço de Toxicologia Forense;
- O Serviço de Genética e Biologia Forense;
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Os Gabinetes Médico-Legais encontram-se definidos no Anexo n.º 1 à Portaria, n.º 522/2007,
de 30 de Abril, num total de 31, cobrindo todo o território nacional e funcionando na
dependência directa das delegações, em função da sua localização geográfica. Em 2010
encontravam-se instalados e em funcionamento 28 gabinetes médico-legais, de um total de 31
previstos na Lei Orgânica do Instituto, distribuídos da seguinte forma:
Na dependência da Delegação do Norte
- GML de Braga
- GML de Bragança
- GML de Chaves
- GML de Guimarães
- GML de Penafiel
- GML de Santa Maria da Feira
- GML de Viana do Castelo
- GML de Vila Real
Na dependência da Delegação do Centro
- GML de Angra do Heroísmo
- GML de Aveiro
- GML de Castelo Branco
- GML da Covilhã
- GML da Figueira da Foz
- GML do Funchal
- GML de Leiria
- GML da Guarda
- GML de Ponta Delgada
- GML de Tomar
- GML de Viseu
Na dependência da Delegação do Sul
- GML de Almada (por instalar )
- GML de Beja
- GML Cascais (por instalar )
- GML de Évora
- GML de Faro
- GML de Portalegre
- GML de Portimão
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- GML Santarém (por instalar )
- GML de Santiago do Cacém
- GML de Setúbal
- GML Torres Vedras
- GML Vila Franca de Xira
Compete a estes gabinetes a realização das autópsias médico-legais respeitantes aos óbitos
ocorridos nas comarcas integradas na sua área de actuação, bem como de outros actos neste
domínio, designadamente de antropologia forense, de identificação de cadáveres e de
execução de embalsamamentos. Compete-lhes ainda, nas referidas comarcas, a realização de
exames e perícias em pessoas, para descrição e avaliação dos danos provocados na
integridade psico-física, no âmbito do direito penal, civil e do trabalho.
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2. AUTO AVALIAÇÃO
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2.1 CONCRETIZAÇÃO DO QUAR DE 2010 DO INML,I.P.
Para uma análise abrangente e rigorosa da actividade do INML,I.P., no âmbito dos objectivos
traçados, apresenta-se a seguir um quadro resumo do QUAR 2010, onde se evidencia a
Missão do INML,I.P., os Objectivos Estratégicos e os correspondentes Objectivos Operacionais
com os indicadores que permitem aferir do cumprimento desses mesmos objectivos.
Dados de: 31-12-2010
Superou AtingiuNão
a tingiu
EFICÁCIA Peso da Dimensão: 40% 121,4%Peso do Objectivo: 20% 100%
X
100%
Peso do Objectivo: 40% 110%X
Peso do Objectivo: 40% 143%X
EFICIÊNCIA Peso da Dimensão: 30% 103,6%Peso do Objectivo: 100% 104%
X
104%
QUALIDADE Peso da Dimensão: 30% 136,0%Peso do Objectivo: 40% 140%
X
140%
Peso do Objectivo: 20% 100%
X
100%
Peso do Objectivo: 40% 150%
X
150%
Peso: 40%Resultados dos Objectivos: 121,4%
Peso: 30%Resultados dos Objectivos: 103,6%
Peso: 30%Resultados dos Objectivos: 136,0%
Qualidade 40,8%
Contribuição da Dimensão Avaliação Final do Serviço
Eficácia 48,6% BomEficiência 31,1%
120,5%
OB 7 - Aumento das acções formativas no âmbito da medicina legal e de outras ciências forenses para profissionais de países de língua oficial portuguesa.
Ind 7 - Novas acções formativas realizadas
Número de novas acções formativas realizadas
*** 2 3 50%
OB 6 - Conclusão do processo para formalização de pedido de acreditação ao nível dos serviços laboratoriais do INML. I.P.
Ind 6 - Conclusão do processo
Número de laboratórios com o processo concluído para o
pedido de acreditação1 1 1 0%
4%
OB 5 -Elaboração de normas procedimentais em todas as áreas de intervenção pericial, com vista à melhoria da qualidade pericial nas delegações e nos gabinetes médico-legais.
Ind 5 - Elaboração de normas
procedimentais
Número de áreas de intervenção pericial com normas procedimentais elaboradas e aprovadas
3 5 7 40%
OB 4 - Manutenção do auto-financiamento, centrado no equilíbrio anual e na autonomização financeira plena do Instituto.
Ind 4 - Valor da facturação
Valor da facturação em 2010 (milhões de euros)
22 22,50 23,32
OB 3 - Aumento de 10% no número de perícias de psiquiatria forense realizadas
pelo INML, I.P.
Ind 3 - Número de exames realizados
pelo INML, I.P.
Desvio face à percentagem fixada relativamente ao n.º de
exames realizados pelo INML, I.P. em 2009 (422)
*** 465 666 43%143%
OB 2 - Ligação da Base de Dados de Perfis de ADN às bases de dados integradas dos restantes Estados-Membros da União Europeia.
Efectivação da ligação
Desvio face à data da efectivação da ligação
(semanas)*** 39 35 10%
110%
OB 1 - Aumento da rede de gabinetes médico-legais dependentes da Delegação do Sul do INML, I.P.
Ind 1 - Nº de gabinetes médico-legais objecto de
acordo de instalação
Novos acordos de instalação 1 2 2 0%
6. Aumentar as formas de colaboração com os PALOP´s no âmbito da medicina legal e de outras ciências f orenses
Objectivos operacionais Meta Ano
n-1 Meta Ano n
Concretização
DesviosResultado
Classificação
Objectivos Estratégicos:1. Optimizar a gestão financeira, assente no equilí brio anual e na autonomia do Instituto;2. Alargar a rede de gabinetes médico-legais;3. Ligar a Base de dados de perfis de ADN às restan tes bases de dados integradas dos restantes Estados -Membros da UE4. Melhorar a qualidade do serviço no âmbito das ár eas de intervenção médica 5. Incrementar a certificação de qualidade dos serv iços técnicos laboratoriais do INML, I.P.
SIADAP 1Sistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da
Administração Pública
Quadro de Avaliação e Responsabilização - 2010
- Ministério da Justiça -Organismo: INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I. P.
Missão: Assegurar a formação e coordenação científi cas da actividade no âmbito da medicina legal, e de outras ciências forenses, superintendendo e orient ando a actividade dos seus serviços médico-legais e dos pe ritos médicos contratados para o exercício de funçõ es periciais.
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Relatório de Actividades 2010
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Da análise do quadro verifica-se que todos os objectivos operacionais foram cumpridos tendo
cinco deles sido superados. Este desempenho é consubstanciado numa avaliação quantitativa
final do serviço de 120,5% que equivaleu à atribuição de um desempenho qualitativo de Bom .
Procede-se de seguida à análise individualizada do grau de cumprimento dos objectivos
operacionais. O procedimento sistemático a seguir nesta análise será o da sua ordem
sequencial enunciados no QUAR/2010, assentando nos respectivos indicadores, fontes de
verificação e metas.
OBJECTIVO 1. Aumento da rede de gabinetes médico-le gais dependentes da Delegação
do Sul do INML, I.P.
Indicador 1: n.º de gabinetes médico-legais objecto de acordo d e instalação
Fonte de verificação: acordos de instalação
Meta 2010: 2
EFICÁCIA Peso da Dimensão: 40%
Peso do Objectivo: 20%
2 Acordo de Instalação
Objectivos operacionais Meta Ano
n-1 Meta
Ano nResultado Fontes de Verificação
OBJ 1 - Aumento da rede de gabinetes médico-legais dependentes da Delegação do Sul do INML, I.P.
Ind 1 - Nº de gabinetes médico-legais objecto de
acordo de instalaçãoNovos acordos de instalação 1 2
QUAR 2010 - INML,I.P.Organismo: INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I. P.
Missão: Assegurar a formação e coordenação científi cas da actividade no âmbito da medicina legal, e de outras ciências forenses, superintendendo e orient ando a actividade dos seus serviços médico-legais e dos peritos médicos c ontratados para o exercício de funções periciais.
Objectivos Estratégicos:
2. Alargar a rede de gabinetes médico-legais;
O alargamento da rede de gabinetes médico-legais até à plena cobertura do território nacional,
incluindo as regiões autónomas, constitui, desde a criação do Instituto Nacional de Medicina
Legal em 2001, um propósito estratégico do Instituto, sendo que para o ano de 2010 este
objectivo e a meta fixada para o seu cumprimento (dois novos gabinetes em funcionamento),
transpareceu, desde a elaboração da respectiva proposta de QUAR, como uma aposta
arrojada, quer pelos meios financeiros, materiais e humanos envolvidos, quer pelo facto do seu
ganho estar sujeito a entidades terceiras, que se situam fora do controlo do INML, I.P. e
mesmo da sua tutela.
Tais entidades são, fundamentalmente, as instituições hospitalares em cujos espaços têm de
ser construídos e equipados os gabinetes médico-legais, com as quais o Instituto carece de
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Relatório de Actividades 2010
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obter decisões de autorização e formas de entendimento, que se revelam complexas e
morosas.
Os gabinetes médico-legais encontram-se definidos no Anexo n.º 1 à Portaria n.º 522/2007, de
30 de Abril, num total de 31, cobrindo todo o território nacional e funcionando na dependência
directa das delegações, em função da sua localização geográfica. Encontram-se instalados e
em funcionamento 28 gabinetes médico-legais.
Inicialmente o objectivo, proposto e aprovado no QUAR/2010, consistia em instalar dois
Gabinetes Médico-Legais dos três que se encontram por instalar. Com todas as contingências
económico-financeiras e administrativas que foram reportadas nos relatórios de
acompanhamento quadrimestral decidiu-se, por comprovada impossibilidade no cumprimento
deste objectivo na sua formulação inicial, reformulá-lo para a sua actual designação, que
consiste na celebração de acordos de instalação com as entidades hospitalares de
acolhimento. Apresenta-se o ponto de situação referente aos 3 gabinetes em falta, todos na
dependência da Delegação do Sul.
� SANTAREM
Aproveitando o facto de o Hospital se encontrar em obras de ampliação das suas instalações,
foi possível negociar a afectação de uma área contígua à do actual Serviço de Anatomia
Patológica para a construção do GML de Santarém. Trata-se, porém, de construção de raiz,
cujos custos estimados são da ordem dos 230.000,00 €, o que se revela como uma
oportunidade para aproveitar sinergias, suportando cada uma das instituições os respectivos
encargos. Estudou-se a possibilidade de apresentação de uma candidatura no âmbito do
QREN, que permitisse o início das obras ainda em 2010.
No 2º quadrimestre a situação encontra-se tal como no 1º quadrimestre aguardando a
aprovação das verbas do QREN.
O acordo de instalação do Gabinete Médico-Legal de Santarém foi celebrado em Dezembro de
2010.
� ALMADA
Durante o 1º quadrimestre foi apresentado o projecto de arquitectura e especialidades para
adaptação de uma área de cerca de 130 m2 disponibilizada pelo Hospital Garcia de Orta para
instalação do GML, o qual foi aprovado pelo respectivo Conselho de Administração.
Orçamentados os encargos, previu-se o desencadeamento dos procedimentos por parte do
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Hospital ainda no decurso do mês de Julho/2010 e a conclusão das obras no mês de
Outubro/2010.
No 2º quadrimestre, a Administração Hospitalar que estava a desenvolver o projecto foi
substituída e a actual administração sentiu a necessidade de reavaliar os projectos em curso
sendo o da instalação do GML alvo dessa revisão, travando-se assim o calendário previsto.
O projecto que tinha sido aprovado, com previsão da adjudicação das obras e a sua previsível
conclusão para o mês de Outubro/2010, foi recusado por aquela Administração, tendo as
negociações recomeçado do início. O novo projecto foi aprovado, admitindo-se que as
adjudicações pudessem ter lugar durante o mês de Outubro, sendo o prazo previsto para a
realização da obra de 60 dias.
Apesar de todos os esforços não foi possível iniciar a obra, mas foi celebrado o acordo de
instalação deste Gabinete em Dezembro de 2010.
� CASCAIS
Não se conseguiu, a despeito das diligências feitas, a instalação do GML no novo Hospital de
Cascais – Hospital Dr. José de Almeida - recentemente inaugurado, nem foi possível até à
presente data encontrar uma solução alternativa, a qual dependerá, naturalmente, da
colaboração do Ministério da Saúde. Em alternativa, tem vindo a ser considerada a
possibilidade de instalação do Gabinete no Hospital Fernando Fonseca (Amadora/Sintra), a
qual, num passado recente, encontrou fortes resistências por parte da Administração.
Não se consegui celebrar acordo de instalação.
Este objectivo considera-se cumprido .
OBJECTIVO 2. Ligação da Base de Dados de Perfis de ADN às bases de dados
integradas dos restantes Estados-Membros da União E uropeia.
Indicador 2: Efectivação da ligação
Fonte de verificação: Comprovativo de partilha de perfis com base de dado s de outro
Estado-Membro da U.E.
Meta 2010: 39 semanas
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EFICÁCIA Peso da Dimensão: 40%
Peso do Objectivo: 40%OBJ 2 - Ligação da Base de Dados de Perfis de ADN às bases de dados integradas dos restantes Estados-Membros da União Europeia.
Efectivação da ligação Desvio face à data da efectivação da ligação (semanas)
*** 39 35
3. Ligar a Base de dados de perfis de ADN às restan tes bases de dados integradas dos restantes Estados -Membros da UE
Objectivos operacionais Meta Ano
n-1 Meta
Ano nResultado Fontes de Verificação
Comprovativo de partilha de perfis com base de dados de outro Estado- Membro da U.E.
QUAR 2010 - INML,I.P.Organismo: INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I. P.
Missão: Assegurar a formação e coordenação científi cas da actividade no âmbito da medicina legal, e de outras ciências forenses, superintendendo e orient ando a actividade dos seus serviços médico-legais e dos peritos médicos c ontratados para o exercício de funções periciais.
Objectivos Estratégicos:
Após a instalação das ferramentas que compõem o sistema aplicacional de Prüm, foram
iniciados os testes com a Alemanha no dia 7 de Abril do corrente ano. A primeira fase dos
testes passa por enviar uma mensagem de correio electrónico através da rede europeia
sTESTA. A mensagem foi enviada e recebida pelo BKA (entidade alemã que é o ponto de
contacto para a troca de perfis de ADN). Foi, então, remetida uma resposta, a qual nunca
chegou a ser recebida pelo nosso servidor.
No 2º quadrimestre foram envidados todos os esforços no sentido de identificar e reparar a
anomalia, concluindo-se que a mesma residia na incorrecta configuração do nosso endereço
de correio electrónico no servidor europeu (eu-admin.net). A resolução deste problema é da
responsabilidade do CEGER, organismo nacional que gere as ligações à rede sTESTA. Foram
estabelecidos os necessários contactos para a sua resolução tendo o CEGER enviado um
documento com as informações necessárias à correcta configuração dos serviços. O
reatamento dos testes aconteceu em Setembro de 2010, altura em que os correspondentes
alemães tiveram disponibilidade tendo sido concluídos com êxito em 09/Novembro de 2010,
dentro do intervalo estabelecido (39 semanas) no QUAR/2010.
Considera-se o objectivo superado , por ter sido concretizada meta na 35ª semana.
OBJECTIVO 3. Aumento de 10% no número de perícias de psiquiatria forense
realizadas pelo INML,I.P.
Indicador 3: Número de exames realizados pelo INML,I.P.
Fonte de verificação: Estatísticas mensais
Meta 2010: 465
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Relatório de Actividades 2010
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EFICÁCIA Peso da Dimensão: 40%
Peso do Objectivo: 40%
666 Estatísticas mensais
Objectivos operacionais Meta Ano
n-1 Meta
Ano nResultado Fontes de Verificação
OBJ 3 - Aumento de 10% no número de perícias de psiquiatria forense realizados pelo INML, I.P.
Ind 3 - Número de exames realizados pelo INML, I.P.
Desvio face à percentagem fixada relativamente ao n.º de exames realizados
pelo INML, I.P. em 2009 (422)*** 465
QUAR 2010 - INML,I.P.Organismo: INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I. P.
Missão: Assegurar a formação e coordenação científi cas da actividade no âmbito da medicina legal, e de outras ciências forenses, superintendendo e orient ando a actividade dos seus serviços médico-legais e dos peritos médicos c ontratados para o exercício de funções periciais.
Objectivos Estratégicos:
4. Melhorar a qualidade do serv iço no âmbito das ár eas de intervenção médica
Tendo sido realizadas 422 perícias em 2009, apontou-se um objectivo de 465 perícias para
2010, o que representa um aumento de 10% face ao ano anterior. Ao longo do ano de 2010, e
tendo em atenção o acompanhamento quadrimestral efectuado, o indicador deste objectivo
esteve sempre acima dos valores de referência quadrimestrais, tal como demonstrado no
quadro abaixo. Através deste quadro seguimos a realização mensal de exames de psiquiatria
forense nos serviços do INML, I.P., sendo de destacar o elevado número de exames realizados
(666) face ao objectivo fixado (465), donde resulta a superação do objectivo em 43%.
Janeiro 277 41
Fevereiro 293 34
Março 346 51
Abril 307 51
Valor referência 1º qudrimestre: 155 1223 177Maio 280 64
Junho 261 63
Julho 264 41
Agosto 175 51
Valor referência 2º qudrimestre: 310 2203 396Setembro 252 74
Outubro 272 63
Novembro 369 75
Dezembro 300 58
Valor referência 3º qudrimestre: 465 3396 666
PSIQUIATRIA FORENSE - ÁREA DE PSIQUIATRIA FORENSE
Ano 2010 Perícias Requisitadas Perícias do Serviço realizadas
Face ao exposto pode concluir-se que o objectivo foi superado .
OBJECTIVO 4. Manutenção do auto-financiamento, cen trado no equilíbrio anual e na autonomização financeira plena do Instituto
Indicador 4: Valor da facturação
Fonte de verificação: Valor da facturação em 2010 (milhões de euros)
Meta 2010: 22,5 m€
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
21
EFICIÊNCIA Peso da Dimensão: 30%
Peso do Objectivo: 100%OBJ 4 - Manutenção do auto-financiamento, centrado no equilíbrio anual e na autonomização financeira plena do Instituto. Ind 4 - Valor da facturação
Valor da facturação em 2010 (milhões de euros)
22 22, 5 23,318
Objectivos Estratégicos:
1. Optimizar a gestão financeira, assente no equilí brio anual e na autonomia do Instituto;
Objectivos operacionais Meta Ano
n-1 Meta
Ano nResultado Fontes de Verificação
Informação mensal da liquidação da receita (SIGO)
QUAR 2010 - INML,I.P.Organismo: INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I. P.
Missão: Assegurar a formação e coordenação científi cas da actividade no âmbito da medicina legal, e de outras ciências forenses, superintendendo e orient ando a actividade dos seus serviços médico-legais e dos peritos médicos c ontratados para o exercício de funções periciais.
No quadro seguinte apresenta-se a evolução média que este indicador devia reflectir para se
poder cumprir, comparando-a com a situação efectivamente verificada por quadrimestre.
MESESVALOR MEDIO
MENSAL
VALOR POR
QUADRIMESTRE
VALOR 2º
QUADRIMESTRE
EVOLUÇÃO DAS
RECEITAS TOTAISFACTURADO (€) DESVIO REAL (€)
DESVIO
PERCENTUAL
JANEIRO 1.875.000 1.875.000
FEVEREIRO 1.875.000 3.750.000
MARÇO 1.875.000 5.625.000
ABRIL 1.875.000 7.500.000 7.500.000 8.125.435,72 625.435,72 8,34%
MAIO 1.875.000 9.375.000
JUNHO 1.875.000 11.250.000
JULHO 1.875.000 13.125.000
AGOSTO 1.875.000 7.500.000 15.000.000 15.000.000 15.218.879,00 218.879,00 1,46%
SETEMBRO 1.875.000 16.875.000
OUTUBRO 1.875.000 18.750.000
NOVEMBRO 1.875.000 20.625.000
DEZEMBRO 1.875.000 7.500.000 22.500.000 23.318.119,00 818.119,00 3,64%
VALORES DE
REFERÊNCIA1.875.000 7.500.000 15.000.000 22.500.000 23.318.119,00 818.119,00 3,64%
RECEITA PREVISIONAL DE PRESTAÇÃO SERVIÇOS RECEITA FACTURADA DE PRESTAÇÃO SERVIÇOS
Pelo quadro apresentado demonstra-se que o valor de 23.318.119,90 € facturado pelo INML,
I.P. representa um acréscimo de 818.119,00 €, o que se traduz num desvio positivo de 3,64%
relativamente ao objectivo anual fixado.
Face ao exposto pode concluir-se que o objectivo foi superado .
OBJECTIVO 5. Elaboração de normas procedimentais e m todas áreas de intervenção
pericial, com vista à melhoria da qualidade pericia l nas delegações e
nos gabinetes médico-legais.
Indicador 5: Elaboração de normas procedimentais
Fonte de verificação: Número de áreas de intervenção pericial com normas
procedimentais elaboradas e aprovadas
Meta 2010: 5 normas
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
22
QUALIDADE Peso da Dimensão: 30%
Peso do Objectivo: 40%
Fontes de Verificação
OBJ 5 -Elaboração de normas procedimentais em todas as áreas de intervenção pericial, com vista à melhoria da qualidade pericial nas delegações e nos gabinetes médico-legais.
Ind 5 - Elaboração de normas procedimentais
Número de áreas de intervenção pericial com normas procedimentais elaboradas e
aprovadas3 5 7
Deliberações do C.D. que aprovem as normas
procedimentais
Meta Ano n-1
Meta Ano n
QUAR 2010 - INML,I.P.Organismo: INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I. P.
Missão: Assegurar a formação e coordenação científi cas da actividade no âmbito da medicina legal, e de outras ciências forenses, superintendendo e orient ando a actividade dos seus serviços médico-legais e dos peritos médicos c ontratados para o exercício de funções periciais.
Objectivos operacionais Resultado
Objectivos Estratégicos:
4. Melhorar a qualidade do serv iço no âmbito das ár eas de intervenção médica
Apresenta-se a seguir um quadro com as Normas procedimentais elaboradas e aprovadas pelo
Conselho Directivo em 2010.
Nome
Manual de procedimentos relativo a regras técnicas de funcionamento da base de dados
de perfis de ADN
Normas específicas de recolha de amostras no âmbito da base de dados de perfis de
ADN
Recomendações para a realização de relatórios periciais de clínica forense no âmbito do
direito do trabalho
Recomendações gerais para a realização de exame em casos de suspeita de violência
doméstica, maus tratos ou crimes sexuais contra crianças e jovens de menor idade
Recomendações para colheita e acondicionamento de amostras em toxicologia forense
Recomendações gerais para a realização de autópsias em mortes sob custódia
Recomendações gerais para a realização do exame do corpo no local
"Nome": é a designação da norma;
Verifica-se que se elaboraram, aprovaram e divulgaram, normas procedimentais referentes a 5
(cinco) áreas de intervenção pericial, estando assim superado este objectivo.
OBJECTIVO 6. Conclusão do processo para formalizaç ão de pedido de acreditação ao
nível dos serviços laboratoriais do INML, I.P.
Indicador 6: Conclusão do processo
Fonte de verificação: Relatório de auditoria aos requisitos técnicos e de gestão da norma
NP EN ISSO/IEC 17025
Meta 2010: 1
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
23
QUALIDADE Peso da Dimensão: 30%
Peso do Objectivo: 20%Relatório de auditoria aos requisitos técnicos e de
gestão da Norma NP EN ISO 17025
OBJ 6 - Conclusão do processo para formalização de pedido de acreditação ao nível dos serviços laboratoriais do INML. I.P.
Ind 6 - Conclusão do processo
Número de laboratórios com o processo concluído para o pedido de acreditação
1 1 1
QUAR 2010 - INML,I.P.Organismo: INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I. P.
Missão: Assegurar a formação e coordenação científi cas da actividade no âmbito da medicina legal, e de outras ciências forenses, superintendendo e orient ando a actividade dos seus serviços médico-legais e dos peritos médicos c ontratados para o exercício de funções periciais.
Objectivos Estratégicos:
5. Incrementar a certificação de qualidade dos serv iços técnicos laboratoriais do INML, I.P.
Objectivos operacionais Meta Ano
n-1 Meta
Ano nResultado Fontes de Verificação
No primeiro semestre de 2010 foram realizadas reuniões com os responsáveis da Qualidade
(RQ) de cada um dos serviços técnicos, nas quais estes tiveram a oportunidade de colocar
questões relacionadas com a documentação e implementação dos procedimentos de gestão
necessários para a satisfação dos requisitos de gestão e técnicos da norma NP EN ISO/IEC
17025 (2005). A fim de permitir um desenvolvimento mais rápido das actividades, cederam-se,
a todos os RQ’s, cópias dos seguintes procedimentos de gestão implementados no Serviço de
Toxicologia Forense da Delegação do Centro:
•Manuseamento de amostras (PG-STF-C-001, rev00);
•Gestão de equipamentos (PG-STF-C-002, rev00);
•Gestão de pessoal (PG-STF-C-003, rev00);
•Controlo de registos (PG-STF-C-004, rev00);
•Controlo de documentos (PG-STF-C-005, rev00);
•Aquisição de produtos e serviços (PG-STF-C-007, rev00);
•Reclamações (PG-STF-C-008, rev00);
•Controlo de trabalho não conforme (PG-STF-C-009, rev00);
•Acções correctivas (PG-STF-C-010, rev00);
•Acções preventivas (PG-STF-C-011, rev00);
•Auditorias internas (PG-STF-C-012, rev00);
•Revisão pela gestão (PG-STF-C-013, rev00).
No segundo semestre, as reuniões ― 10 (dez) reuniões realizadas entre os meses de
Setembro e Dezembro) ― passaram a ser efectuadas em cada um dos Serviços, de forma a
ser possível observar in loco a evolução da implementação dos procedimentos bem como o
contacto com todos os colaboradores de forma a garantir o seu envolvimento no processo. Em
cada reunião foram sendo definidas tarefas, cujo grau de cumprimento era avaliado na reunião
seguinte. Pela sua importância, os requisitos da norma NP EN ISO/IEC 17025 (2005) para os
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
24
quais foram definidas um maior número de acções (e.g. aprovação de documentos, elaboração
de registos capazes de evidenciar o cumprimento dos procedimentos implementados) foram os
seguintes:
—4.3 (Controlo dos documentos);
—4.9 (Controlo do trabalho não conforme);
—4.11 (Acções correctivas);
—4.12 (Acções preventivas);
—4.13 (Controlo de registos);
—5.2 (Pessoal);
—5.4 (Métodos de ensaio/validação);
—5.5 (Equipamentos).
Conclusões:
― A partir da avaliação feita no decorrer das reuniões anteriormente mencionadas, através da
análise de registos e de entrevistas aos respectivos colaboradores, constatou-se que existem
dois serviços técnicos (serviços de Genética e Biologia Forense das Delegações do Centro e
Sul) em condições de serem formalmente auditados (auditorias internas a realizar por auditores
externos ao INML, I.P.) para efeitos de formalização do pedido de acreditação ao Instituto
Português de Acreditação, I.P. (IPAC);
― O Serviço de Toxicologia Forense da Delegação do Centro já apresentou, formalmente, a
candidatura ao IPAC, I.P., estando a aguardar uma proposta desta entidade relativamente à
data para realização da respectiva avaliação externa;
― Os serviços de Toxicologia Forense e de Genética e Biologia Forense da Delegação do
Norte estão a desenvolver as respectivas actividades de validação (requisito 5.4 da norma de
referência), evidenciando, relativamente aos restantes requisitos, um estado de concretização
avançado, fruto do trabalho desenvolvido.
Pelo exposto, pode considerar-se este objectivo cumprido .
OBJECTIVO 7. Aumento das acções formativas no âmbi to da medicina legal e de
outras ciências forenses para profissionais de país es de língua oficial
portuguesa.
Indicador 7: Novas acções formativas realizadas
Fonte de verificação: Suportes informativos
Meta 2010: 2
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
25
QUALIDADE Peso da Dimensão: 30%
Peso do Objectivo: 40%
3 Suportes informativos
Objectivos operacionais Meta Ano
n-1 Meta
Ano nResultado Fontes de Verificação
OBJ 7 - Aumento das acções formativas no âmbito da medicina legal e de outras ciências forenses para profissionais de países de língua oficial portuguesa.
Ind 7 - Novas acções formativas realizadas
Número de novas acções formativas realizadas
*** 2
QUAR 2010 - INML,I.P.Organismo: INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I. P.
Missão: Assegurar a formação e coordenação científi cas da actividade no âmbito da medicina legal, e de outras ciências forenses, superintendendo e orient ando a actividade dos seus serviços médico-legais e dos peritos médicos c ontratados para o exercício de funções periciais.
Objectivos Estratégicos:
6. Aumentar as formas de colaboração com os PALOP´s no âmbito da medicina legal e de outras ciências f orenses
Durante o 2º quadrimestre de 2010 terminou o Curso de Pós-Graduação em Avaliação do
Dano Corporal Pós-Traumático com incidência nos profissionais de países de língua oficial
portuguesa.
No último quadrimestre de 2010 verificou-se também o desenvolvimento do Curso Superior
de Medicina Legal (Lisboa, 2010) e do Mestrado em Medicina Legal e Ciências Forenses
(Coimbra, 2010), frequentado por profissionais daqueles países
Atento o exposto, pode concluir-se que o objectivo foi superado .
2.2 APRECIAÇÃO, PELOS CIDADÃOS-UTENTES, DOS SERVIÇ OS PRESTADOS PELO
INML,I.P.
Pela aludida caracterização do Instituto Nacional de Medicina Legal, I.P., verifica-se que as
suas tarefas mais relevantes se prendem com a coadjuvação dos tribunais e do Ministério
Público na realização da justiça, realizando os exames periciais que, nos termos da lei, lhes
são solicitados e cooperando com as demais entidades que actuam no sistema de
administração da justiça, bem assim como a colaboração no ensino e a promoção da formação
e investigação no âmbito da medicina legal e de outras ciências forenses.
Apesar dos principais destinatários dos serviços prestados serem o Ministério Público e os
Tribunais, sem prejuízo da existência de outros, como sejam a Polícia Judiciária, a Polícia de
Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana, os hospitais, as instituições universitárias,
as empresas seguradoras e os particulares, o objecto das perícias efectuadas são as pessoas.
Assim, em 2010, mais do que aferir da qualidade dos serviços prestados pela óptica
institucional, deu-se primazia à auscultação dos cidadãos-utentes.
Foi intenção do Instituto proporcionar, de forma organizada e sistematizada, a apreciação da
qualidade dos serviços prestados, pelo que foram entregues, sem excepção, questionários a
todos os utentes que se deslocaram aos serviços de Clínica Forense e de Genética e Biologia
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
26
Forense das Delegações do Norte, do Cento e do Sul durante a última semana dos meses de
Outubro e de Novembro. Foram ainda alvo do mesmo procedimento todos os utentes que se
deslocaram aos Gabinetes Médico-Legais de Guimarães, Viseu e Torres Vedras,
correspondendo cada um destes gabinetes a um serviço equivalente e dependente de cada
uma das Delegações.
Os questionários foram entregues junto com um envelope tipo RSF (resposta sem franquia)
para garantir total liberdade de resposta aos utentes. Este questionário, assente em oito
questões, reflecte a actividade pericial do Instituto e as preocupações qualitativas da mesma,
numa óptica de formulação de objectivos e de cumprimento de metas que potenciem o INML,
I.P. como uma instituição verdadeiramente empenhada na qualidade e celeridade de
procedimentos essenciais à administração da Justiça.
2.2.1. Avaliação do grau de satisfação dos cidadãos -utentes por Serviço Técnico e
Gabinete Médico-Legal
O universo de respostas a tratar revelou-se de dimensão relevante (368 questionários). Mais
do que trabalhar uma amostra reduzida, o que levantaria naturais problemas de selecção e
validação das conclusões, entregaram-se de forma massiva os questionários aos utentes,
como acima referido, sendo estes de resposta facultativa. Uma vez que os Serviços de Clínica
Forense e os Gabinetes Médico-Legais têm um elevado número de presenças de utentes, as
respostas recebidas foram quantitativamente equivalentes, 149 e 146 respectivamente. Os
Serviços de Genética e Biologia Forense com menos presença de utentes revelam também um
menor número de resposta, que no total se cifraram em 73 questionários devolvidos. Estes
valores podem ser percepcionados no gráfico a seguir apresentado.
Questionários recebidos por Serviço Técnico e Gabin etes Médico-Legais
73
149
146 Nº respostas obtidas
Genética
Nº respostas obtidas
Clínica
Nº respostas obtidas
GML's
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
27
• Serviço de Genética e Biologia Forense
Analisando em particular o serviço de Genética e Biologia Forense, apresentam-se os quadros
seguintes, em que o primeiro identifica os valores qualitativos absolutos das respostas às oito
questões apresentadas (representadas pelas colunas), e o segundo, os valores percentuais às
mesmas questões. Apresentam-se ainda, em ambos, os valores de utentes que apontam
sugestões (1 que corresponde a 1,37% - coluna das Sugestões ).
Grau de satisfação – valores absolutos
1 2 3 4 5 6 7 8 Sugestões
MI 1 2 0 0 2 3 3 2 S
I 1 2 1 2 2 1 0 1 1
RS 5 1 5 5 7 6 2 0
INML,I.P. S 25 23 24 28 25 24 23 19
MS 39 41 41 36 35 39 40 42 N
n.r. 2 4 2 2 2 0 5 9 72
Total 73 73 73 73 73 73 73 73 73 Nota explicativa :
MI – Muito insatisfeito, I -Insatisfeito; RS – Razoavelmente satisfeito; S – Satisfeito; MS – Muito satisfeito; n.r . - não respondeu
Grau de satisfação – valores percentuais
1 2 3 4 5 6 7 8 Sugestões
MI 1,37% 2,74% 0,00% 0,00% 2,74% 4,11% 4,11% 2,74% S
I 1,37% 2,74% 1,37% 2,74% 2,74% 1,37% 0,00% 1,37% 1,37%
RS 6,85% 1,37% 6,85% 6,85% 9,59% 8,22% 2,74% 0,00%
INML,I.P. S 34,25% 31,51% 32,88% 38,36% 34,25% 32,88% 31,51% 26,03%
MS 53,42% 56,16% 56,16% 49,32% 47,95% 53,42% 54,79% 57,53% N
n.r. 2,74% 5,48% 2,74% 2,74% 2,74% 0,00% 6,85% 12,33% 98,63%
Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Nota explicativa :
MI – Muito insatisfeito, I -Insatisfeito; RS – Razoavelmente satisfeito; S – Satisfeito; MS – Muito satisfeito; n.r . - não respondeu
• Serviço de Clínica Forense
Analisando em particular o serviço de Clínica Forense, apresentam-se os quadros seguintes,
em que o primeiro identifica os valores qualitativos absolutos das respostas às oito questões
apresentadas (representadas pelas colunas), e o segundo, os valores percentuais às mesmas
questões. Apresentam-se ainda, em ambos, os valores de utentes que apresentam sugestões
(21 que corresponde a 14,09% - coluna das Sugestões )).
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
28
Grau de satisfação – valores absolutos
1 2 3 4 5 6 7 8 Sugestões
MI 4 4 3 5 4 5 2 3 S
I 1 1 2 9 3 2 2 1 21
RS 1 4 18 27 17 14 8 4
INML,I.P. S 65 54 63 60 73 64 66 63
MS 77 81 61 46 43 60 67 65 N
n.r. 1 5 2 2 9 4 4 13 128
Total 149 149 149 149 149 149 149 149 149 Nota explicativa :
MI – Muito insatisfeito, I -Insatisfeito; RS – Razoavelmente satisfeito; S – Satisfeito; MS – Muito satisfeito; n.r . - não respondeu
Grau de satisfação – valores percentuais
1 2 3 4 5 6 7 8 Sugestões
MI 2,68% 2,68% 2,01% 3,36% 2,68% 3,36% 1,34% 2,01% S
I 0,67% 0,67% 1,34% 6,04% 2,01% 1,34% 1,34% 0,67% 14,09%
RS 0,67% 2,68% 12,08% 18,12% 11,41% 9,40% 5,37% 2,68%
INML,I.P. S 43,62% 36,24% 42,28% 40,27% 48,99% 42,95% 44,30% 42,28%
MS 51,68% 54,36% 40,94% 30,87% 28,86% 40,27% 44,97% 43,62% N
n.r. 0,67% 3,36% 1,34% 1,34% 6,04% 2,68% 2,68% 8,72% 85,91%
Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Nota explicativa :
MI – Muito insatisfeito, I -Insatisfeito; RS – Razoavelmente satisfeito; S – Satisfeito; MS – Muito satisfeito; n.r . - não respondeu
• Gabinetes Médico-Legais
Analisando em particular os Gabinetes Médico-Legais, apresentam-se os quadros seguintes,
em que o primeiro identifica os valores qualitativos absolutos das respostas às oito questões
apresentadas (representadas pelas colunas), e, o segundo, os valores percentuais às mesmas
questões. Apresentam-se ainda, em ambos, os valores de utentes que apresentam sugestões
(17 que corresponde a 11,64% - coluna das Sugestões )).
Grau de satisfação – valores absolutos
1 2 3 4 5 6 7 8 Sugestões
MI 5 3 2 3 3 3 3 3 S
I 2 3 7 13 6 3 2 2 17
RS 13 11 17 21 24 13 14 13
INML,I.P. S 53 46 52 53 56 52 61 66
MS 69 68 65 48 47 70 52 45 N
n.r. 4 15 3 8 10 5 14 17 129
Total 146 146 146 146 146 146 146 146 146 Nota explicativa :
MI – Muito insatisfeito, I -Insatisfeito; RS – Razoavelmente satisfeito; S – Satisfeito; MS – Muito satisfeito; n.r . - não respondeu
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
29
Grau de satisfação – valores percentuais
1 2 3 4 5 6 7 8 Sugestões
MI 3,42% 2,05% 1,37% 2,05% 2,05% 2,05% 2,05% 2,05% S
I 1,37% 2,05% 4,79% 8,90% 4,11% 2,05% 1,37% 1,37% 11,64%
RS 8,90% 7,53% 11,64% 14,38% 16,44% 8,90% 9,59% 8,90%
INML,I.P. S 36,30% 31,51% 35,62% 36,30% 38,36% 35,62% 41,78% 45,21%
MS 47,26% 46,58% 44,52% 32,88% 32,19% 47,95% 35,62% 30,82% N
n.r. 2,74% 10,27% 2,05% 5,48% 6,85% 3,42% 9,59% 11,64% 88,36%
Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Nota explicativa :
MI – Muito insatisfeito, I -Insatisfeito; RS – Razoavelmente satisfeito; S – Satisfeito; MS – Muito satisfeito; n.r . - não respondeu
� Descrição e análise global das respostas recebidas
Mais importante do que análises parciais interessa percepcionar as opiniões dos utentes de
forma global e na perspectiva de que o INML, I.P. é uma instituição que cobre, na sua área de
actuação, a totalidade do território nacional. Este tipo de análise global revela-se mais
consistente com a verificação de tendências e problemas e, consequentemente, com a
definição de estratégias e acções concretas para atingir metas de eficiência e eficácia definidas
superiormente.
Pelo exposto mostra-se, de seguida, um quadro síntese das perguntas que constavam do
questionário e da quantidade de respostas por cada item qualitativo. Este quadro apresenta as
respostas recebidas em valores absolutos e permite analisar as mesmas, tendo sido excluídos
os questionários com menos de 50% de respostas assinaladas e os inutilizados, num total de
16 inquéritos.
GRAU DE SATISFAÇÃO - valores absolutos
Muito
insatisfeitoInsati sfeito
Razoavelment
e satis feitoSatisfeito
Muito
sati s fei to
Não sabe /
Não res ponde
Nº respostas
obtidas
1 Cortesia no atendimento administrativo 10 4 19 143 185 7 368
2 Cortesia no atendimento médico 9 6 16 123 190 24 368
3 Rapidez no atendimento na recepção 5 10 40 139 167 7 368
4 Tempo de espera no atendimento médico 8 24 53 141 130 12 368
5 Adequação do horário de atendimento 9 11 48 154 125 21 368
6 Conforto e limpeza das instalalções 11 6 33 140 169 9 368
7 Qualidade global do serviço prestado 8 4 24 150 159 23 368
8 Confiança nos serviços 8 4 17 148 152 39 368
INML
O quadro seguinte apresenta as perguntas que constavam do questionário e a quantidade de
respostas por cada item qualitativo em termos percentuais.
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Relatório de Actividades 2010
30
GRAU DE SATISFAÇÃO - percentualMuito
insatis feitoInsatis feito
Razoavelment
e satis feitoSatis feito
Muito
satis feito
Não sabe /
Não responde
1 Cortesia no atendimento administrativo 2,72% 1,09% 5,16% 38,86% 50,27% 1,90%
2 Cortesia no atendimento médico 2,45% 1,63% 4,35% 33,42% 51,63% 6,52%
3 Rapidez no atendimento na recepção 1,36% 2,72% 10,87% 37,77% 45,38% 1,90%
4 Tempo de espera no atendimento médico 2,17% 6,52% 14,40% 38,32% 35,33% 3,26%
5 Adequação do horário de atendimento 2,45% 2,99% 13,04% 41,85% 33,97% 5,71%
6 Conforto e limpeza das instalalções 2,99% 1,63% 8,97% 38,04% 45,92% 2,45%
7 Qualidade global do serviço prestado 2,17% 1,09% 6,52% 40,76% 43,21% 6,25%
8 Confiança nos serviços 2,17% 1,09% 4,62% 40,22% 41,30% 10,60%
INML
2.2.2. Descrição e análise individualizada das ques tões colocadas
1.Cortesia no atendimento administrativo
2,72% 1,09%5,16%
38,86%50,27%
1,90%
Cortesia no atendimento administrativo
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Razoavelmente satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
Não sabe / Não responde
Nesta questão 50,27% dos inquiridos mostra-se “muito satisfeito” com a “cortesia no
atendimento administrativo”, sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (2,72%) e
“insatisfeitos” (1,09%) residual. Globalmente, 89,13% das respostas encontram-se no leque de
“satisfeito” e “muito satisfeito”, com um valor de 1,9% para inquiridos que “não sabe/não
responde”.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
31
2.Cortesia no atendimento médico
2,45% 1,63%4,35%
33,42%
51,63%
6,52%
Cortesia no atendimento médico
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Razoavelmente satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
Não sabe / Não responde
Mais de metade dos inquiridos (51,63%) mostra-se “muito satisfeito” com a “cortesia no
atendimento médico”, sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (2,45%) e “insatisfeitos”
(1,63%) não relevante. Globalmente, 85,05% das respostas encontram-se no leque de
“satisfeito” e “muito satisfeito”, evidenciando ainda que 6,52% dos inquiridos que “não sabe/não
responde”.
3.Rapidez no atendimento na recepção
1,36% 2,72%
10,87%
37,77%45,38%
1,90%
Rapidez no atendimento na recepção
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Razoavelmente satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
Não sabe / Não responde
A percentagem dos inquiridos muito satisfeitos com a “rapidez no atendimento” é de 45,38%,
sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (1,36%) e “insatisfeitos” (2,72%) irrelevante.
Globalmente, 83,15% das respostas encontram-se no leque de “satisfeito” e “muito satisfeito”.
Apenas 1,90% dos inquiridos que “não sabe/não responde”, o que representa um valor
residual.
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Relatório de Actividades 2010
32
4.Tempo de espera no atendimento médico
2,17% 6,52%
14,40%
38,32%
35,33%
3,26%
Tempo de espera no atendimento médico
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Razoavelmente satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
Não sabe / Não responde
No que respeita ao “tempo de espera no atendimento médico”, 38,32% dos inquiridos mostra-
se “satisfeito”, sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (2,17%) e “insatisfeitos” (6,52%)
com alguma relevância uma vez que perfaz 8,7% dos inquiridos. Globalmente, 73,64% das
respostas encontram-se no leque de “satisfeito” e “muito satisfeito”. Apenas 3,26% dos
inquiridos que “não sabe/não responde”, o que é residual.
5.Adequação do horário de atendimento
2,45% 2,99%
13,04%
41,85%
33,97%
5,71%
Adequação do horário de atendimento
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Razoavelmente satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
Não sabe / Não responde
41,85% dos inquiridos mostra-se “satisfeito” com a “adequação do horário de atendimento”,
sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (2,45%) e “insatisfeitos” (2,99%) de pouco
relevo. Globalmente, 75,82% das respostas encontram-se no leque de “satisfeito” e “muito
satisfeito”, sendo de 5,71% o valor dos inquiridos que “não sabe/não responde”.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
33
6.Conforto e limpeza das instalações
2,99% 1,63%
8,97%
38,04%
45,92%
2,45%
Conforto e limpeza das instalações
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Razoavelmente satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
Não sabe / Não responde
No que respeita ao “conforto e limpeza das instalações”, 45,92% dos inquiridos mostra-se
“muito satisfeito”, sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (2,99%) e “insatisfeitos”
(1,63%) de pouco relevo. Globalmente, 83,97% das respostas encontram-se no leque de
“satisfeito” e “muito satisfeito”. Apenas 2,45% dos inquiridos que “não sabe/não responde”, o
que é residual.
7.Qualidade global do serviço prestado
2,17% 1,09%6,52%
40,76%
43,21%
6,25%
Qualidade global do serviço prestado
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Razoavelmente satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
Não sabe / Não responde
43,21% dos inquiridos mostra-se “muito satisfeito” com a “qualidade global do serviço
prestado”, sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (2,17%) e “insatisfeitos” (1,09%)
irrelevante. Globalmente, 83,97% das respostas encontram-se no leque de “satisfeito” e “muito
satisfeito”. Um valor de 6,25% “não sabe/não responde”, o que não revela impacto na análise.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
34
8.Confiança nos serviços
2,17% 1,09%4,62%
40,22%41,30%
10,60%
Confiança nos serviços
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Razoavelmente satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
Não sabe / Não responde
41,30% dos inquiridos mostra-se “muito satisfeito” ao nível da “confiança nos serviços”, sendo
o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (2,17%) e “insatisfeitos” (1,09%) irrelevante.
Globalmente, 81,52% das respostas encontram-se no leque de “satisfeito” e “muito satisfeito”.
Um valor de 10,6% dos inquiridos “não sabe/não responde”, o que tem algum impacto na
análise.
2.2.3. Análise global. Aspectos menos e mais positi vos
Da análise dos dados globais verifica-se que 51,63% dos inquiridos está ”muito satisfeito”
relativamente à “cortesia no atendimento médico” , e que 50,27% dos inquiridos está ”muito
satisfeito” relativamente à “cortesia no atendimento administrativo”. Estes valores sobem
para 85,05% e 89,13% se incluirmos os inquiridos que se consideram apenas “satisfeitos” .
É possível extrair destes valores o reconhecimento da qualidade humana, técnica e científica
do trabalho desenvolvido pelo INML, I.P., podendo salientar-se, nesta vertente, os contributos
para a credibilização do próprio sistema de administração da justiça.
Com resultados ainda satisfatórios encontra-se o “tempo de espera no atendimento
médico” e a “adequação do horário de atendimento” , apesar de estarmos perante
parâmetros sujeitos a contingências inultrapassáveis, designadamente com a tecnicidade e o
rigor requerido pelos exames e com o ciclo horário de atendimento dos serviços.
Os indicadores referidos fazem com que se possa concluir, por um lado, pela consolidação da
confiança na qualidade humana e no rigor técnico-científico do trabalho pericial desenvolvido
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
35
no INML, I.P., levando, por outro lado, a que tenha de haver uma preocupação de
sensibilização no esclarecimento dos utentes quanto às características específicas da
actividade pericial forense. Os utilizadores, como beneficiários finais da actividade do INML,
I.P., quer directamente como particulares, quer indirectamente através das entidades policiais e
judiciárias, merecem da parte deste Instituto o maior empenho na satisfação dos objectivos do
recurso ao INML,I.P. que muitas vezes se verifica em situações de fragilidade, tanto física
como psicológica.
2.2.4. Reclamações
As reclamações exaradas no “livro amarelo” dos vários serviços médico-legais espalhados pelo
país, incluindo as regiões autónomas, constituem um elemento de significativa importância, em
sede da apreciação dos serviços prestados pelo INML, I.P.
Tais reclamações são objecto de análise pelos respectivos serviços, remetidas à Sede do
INML, I.P., e por este enviadas à tutela e DGAEP, nos termos legalmente previstos,
acompanhadas de informação detalhada, bem como de cópia da resposta enviada ao
reclamante.
Relativamente ao ano de 2010 foi recebido um total de 18 reclamações que podem agrupar-se
pelas seguintes áreas de “insatisfação”:
Áreas de “insatisfação” Número
Atendimento 8
Instalações 1
Atraso na realização da perícia/ envio de relatório 3
Outros 6
Considerando que no mesmo período foram realizadas 184.683 perícias médico-legais,
constata-se que o número de reclamações representa 0,0001 do total.
Face a estes indicadores, à natureza dos serviços prestados pelo Instituto e ao facto da
actividade pericial nos gabinetes médico-legais ser efectuada, na maior parte das situações,
por peritos contratados em regime de prestação de serviços, geralmente em acumulação de
funções com a actividade principal no SNS, temos de concluir que o número de reclamações
no âmbito dos serviços médico-legais é muito pouco significativo, embora o Instituto tenha
como desiderato último conseguir o resultado de zero reclamações.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
36
2.3 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
O controlo interno residiu nos órgãos e serviços que tinham por competência a monitorização
do QUAR/2010, escolhidos em função da sua especial responsabilidade na monitorização dos
objectivos operacionais de eficácia, eficiência e qualidade, e que eram os seguintes:
OBJECTIVO 1. Aumento da rede de gabinetes médico-legais dependentes da Delegação do
Sul do INML, I.P.
Responsabilidade – Delegação do Sul/Conselho Directivo.
OBJECTIVO 2. Ligação da Base de Dados de Perfis de ADN às bases de dados integradas
dos restantes Estados-Membros da U.E.
Responsabilidade – Vogal do Conselho Directivo, Prof. Doutor Francisco Corte
Real/DAG-Divisão de Informática.
OBJECTIVO 3. Aumento de 10% no número de perícias de psiquiatria forense realizados
pelo INML, I.P.
Responsabilidade – Delegações do Norte, do Centro e do Sul.
OBJECTIVO 4. Manutenção do auto-financiamento, centrado no equilíbrio anual e na
autonomização financeira plena do Instituto.
Responsabilidade – DAG-DAF/Delegações do Norte, do Centro e do Sul.
OBJECTIVO 5. Elaboração de normas procedimentais em todas as áreas de intervenção
pericial, com vista à melhoria da qualidade pericial nas delegações e nos
gabinetes médico-legais.
Responsabilidade – Vogal do Conselho Directivo Prof.ª Doutora Teresa Magalhães e
director do Serviço de Toxicologia Forense da Deleg ação do Centro.
OBJECTIVO 6. Conclusão do processo para formalização de pedido de acreditação ao nível
dos serviços laboratoriais do INML. I.P.
Responsabilidade – Director do Serviço de Toxicologia Forense da Del egação do
Centro.
OBJECTIVO 7. Aumento das acções formativas no âmbito da medicina legal e de outras
ciências forenses para profissionais de países de língua oficial portuguesa.
Responsabilidade – Delegações do Norte, do Centro e do Sul.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
37
2.4 ANÁLISE DAS CAUSAS DE INCUMPRIMENTO DOS OBJECTI VOS
Conforme apresentado no capítulo 2.1., que apresenta o grau de realização do QUAR/2010,
dos sete objectivos operacionais definidos todos foram cumpridos, tendo cinco sido superados.
Verifica-se que não existe nenhum objectivo Não atingido .
2.5 COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE SERVIÇOS IDÊNTIC OS
Não existem em Portugal serviços ou organismos idênticos ao INML, I.P., pelo que é
impossível a sua comparação. No plano internacional, existem, de facto, inúmeros serviços e
organizações com quem o INML, I.P. tem relações e coopera, estando a decorrer trabalhos de
preparação de criação de uma metodologia e os modelos, na base dos quais a comparação
possa ser realizada, maxime no que diz respeito às diversas áreas da actividade pericial e de
ensino, formação e científica, as quais constituem o núcleo essencial da missão deste Instituto,
pese embora se revele complexa esta tarefa.
2.6 AUDIÇÃO DE DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRAB ALHADORES NA
AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS
Os questionários aplicados junto dos funcionários e colaboradores foram aprovados pelo
Conselho Directivo com o intuito de avaliar a percepção da qualidade dos funcionários e
colaboradores relativamente aos serviços por si prestados. Assim, procedeu-se à distribuição
massiva dos inquéritos, sendo estes de resposta facultativa. Foram distribuídos 217, 187 e 197
inquéritos pelas Delegações do Centro, do Norte e do Sul, respectivamente, tendo sido
recebida a quantidade expressa no quadro abaixo, desagregada por Delegação. Verifica-se
uma percentagem global de 35,44% de respostas do universo inquirido.
Inquéritos distribuídos/recebidos por Delegação
Delegação Distribuidos Recebidos %
C 217 68 31,34%
N 187 100 53,48%
S 197 45 22,84%
Total 601 213 35,44% Nota explicativa : C-Centro, N-Norte; S-Sul
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
38
Apresenta-se a seguir um quadro de distribuição de Inquéritos recebidos por serviços e
gabinetes médico-legais de cada uma das Delegações do INML,I.P.
Inquéritos recebidos por Delegação e serviço
Contar de Serviço Rótulos de Coluna
Rótulos de Linha ADM GML n.r. SCF SGBF SPF STF Total Geral
C 15 20 12 6 7 3 5 68
N 4 33 16 23 2 13 9 100
S 3 15 3 11 2 3 8 45
Total Geral 22 68 31 40 11 19 22 213 Nota explicativa : ADM - administração, GML - gabinete médico-legal; n.r . - não respondeu; SCF – Serviço Clínica Forense;
SGBF – Serviço Genética e Biologia Forense; SPF – Serviço Patologia Forense; STF – Serviço Toxicologia Forense
Os inquéritos, que se reproduzem em anexo, compostos por nove questões obtiveram
qualitativamente as respostas que se apresentam no quadro seguinte. Em coluna, figuram os
resultados correspondentes às perguntas designadas por algarismos e, em linha, os resultados
correspondentes às respostas qualitativas, sendo este quadro uma síntese em valores
absolutos.
GRAU DE SATISFAÇÃO - valores absolutos
1 2 3 4 5 6 7 8 9
MI 2 3 2 4 12 9 15 34 18
I 8 9 13 7 15 25 20 39 32
RS 41 23 28 31 45 66 44 47 53
INML,I.P. S 85 89 69 78 68 67 67 55 76
MS 59 82 41 59 68 33 57 21 31
n.r. 18 7 60 34 5 13 10 17 3
Total 213 213 213 213 213 213 213 213 213 Nota explicativa : MI – Muito insatisfeito, I -Insatisfeito; RS – Razoavelmente satisfeito; S – Satisfeito; MS – Muito satisfeito; n.r . -
não respondeu.
Apresenta-se, de seguida, o mesmo quadro mas agora de forma percentual, o que permite
uma leitura mais intuitiva da qualidade das respostas a cada pergunta.
GRAU DE SATISFAÇÃO - percentual
1 2 3 4 5 6 7 8 9
MI 0,94% 1,41% 0,94% 1,88% 5,63% 4,23% 7,04% 15,96% 8,45%
I 3,76% 4,23% 6,10% 3,29% 7,04% 11,74% 9,39% 18,31% 15,02%
RS 19,25% 10,80% 13,15% 14,55% 21,13% 30,99% 20,66% 22,07% 24,88%
INML,I.P. S 39,91% 41,78% 32,39% 36,62% 31,92% 31,46% 31,46% 25,82% 35,68%
MS 27,70% 38,50% 19,25% 27,70% 31,92% 15,49% 26,76% 9,86% 14,55%
n.r. 8,45% 3,29% 28,17% 15,96% 2,35% 6,10% 4,69% 7,98% 1,41%
Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Nota explicativa : MI – Muito insatisfeito, I -Insatisfeito; RS – Razoavelmente satisfeito; S – Satisfeito; MS – Muito satisfeito; n.r . -
não respondeu
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Relatório de Actividades 2010
39
2.6.1. Descrição e análise individualizada das ques tões colocadas
Mostrando-se importante uma análise global dos resultados, que será feita na parte final deste
capítulo, ir-se-á agora analisar individualmente os resultados de cada questão colocada.
1.Humanização no atendimento
0,94% 3,76%
19,25%
39,91%
27,70%
8,45%
MI
I
RS
S
MS
n.r.
Nesta questão 39,91% dos inquiridos mostra-se “satisfeito” com a “humanização do
atendimento”, sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (0,94%) e “insatisfeitos” (3,76%)
residual. Globalmente, 67,61% das respostas encontram-se no leque de “satisfeito” e “muito
satisfeito”, com um valor de 8,45% para inquiridos que “não sabe/não responde”.
2.Competência do serviço
1,41% 4,23%
10,80%
41,78%
38,50%
3,29%
MI
I
RS
S
MS
n.r.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
40
Relativamente à “competência do serviço”, 41,78% das respostas obtidas consideram-se
“satisfeito”. O valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (1,41%) e “insatisfeitos” (4,23%) não
apresenta grande relevo. Globalmente, 80,28% das respostas encontram-se no leque de
“satisfeito” e “muito satisfeito”, evidenciando ainda que 3,29% dos inquiridos que “não sabe/não
responde”.
3.Cumprimento dos objectivos da Delegação
0,94% 6,10%
13,15%
32,39%19,25%
28,17%
MI
I
RS
S
MS
n.r.
A percentagem dos inquiridos “satisfeito” com o cumprimento dos objectivos da Delegação é
de 32,39%, sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (0,94%) e “insatisfeitos” (6,10%) de
algum relevo. Globalmente, 51,64% das respostas encontram-se no leque de “satisfeito” e
“muito satisfeito”. De destacar que 28,17% dos inquiridos “não sabe/não responde”, o que
representa um valor importante na análise.
4.Cumprimento dos objectivos do serviço
1,88% 3,29%
14,55%
36,62%
27,70%
15,96%
MI
I
RS
S
MS
n.r.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
41
No que respeita ao “cumprimento dos objectivos do serviço”, 36,62% dos inquiridos mostra-se
“satisfeito”, sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (1,88%) e “insatisfeitos” (3,29%)
sem grande relevância. Globalmente, 64,32% das respostas encontram-se no leque de
“satisfeito” e “muito satisfeito”. 15,96% dos inquiridos “não sabe/não responde”, o que é um
valor significativo na análise.
5.Comunicação dentro do serviço
5,63%7,04%
21,13%
31,92%
31,92%
2,35%
MI
I
RS
S
MS
n.r.
31,92% é simultaneamente a percentagem dos inquiridos que se mostra “muito satisfeito” e
“satisfeito” com a “comunicação dentro do Serviço”, sendo o valor de inquiridos “muito
insatisfeitos” (5,63%) e “insatisfeitos” (7,04%) de relevo. Globalmente, 63,84% das respostas
encontram-se no leque de “satisfeito” e “muito satisfeito”, sendo de 2,35% o valor dos
inquiridos que “não sabe/não responde”.
6.Comunicação entre os diversos Serviços
4,23%11,74%
30,99%
31,46%
15,49%
6,10%
MI
I
RS
S
MS
n.r.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
42
No que respeita à “comunicação entre os diversos Serviços”, 31,46% dos inquiridos mostra-se
“satisfeito”, sendo o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (4,23%) e “insatisfeitos” (11,74%)
de relevo na análise. Globalmente, 46,95% das respostas encontram-se no leque de “satisfeito”
e “muito satisfeito”. Os inquiridos que “não sabe/não responde” apresentam um valor de 6,1%,
o que tem pouco relevo na análise.
7.Comunicação com a direcção
7,04%
9,39%
20,66%
31,46%
26,76%
4,69%
MI
I
RS
S
MS
n.r.
31,46% dos inquiridos mostra-se “satisfeito” com a “comunicação com a direcção”, sendo o
valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (7,04%) e “insatisfeitos” (9,39%) de relevo e impacto na
análise. Globalmente, 58,22% das respostas encontram-se no leque de “satisfeito” e “muito
satisfeito”. Um valor de 4,69% “não sabe/não responde”, o que não revela impacto na análise.
8.Formação contínua
15,96%
18,31%
22,07%
25,82%
9,86%
7,98%
MI
I
RS
S
MS
n.r.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
43
25,82% dos inquiridos mostra-se “satisfeito” relativamente ao item “formação contínua”, sendo
o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (15,96%) e “insatisfeitos” (18,31%) bastante relevante
para a análise. Globalmente, 35,68% das respostas encontram-se no leque de “satisfeito” e
“muito satisfeito”. Um valor de 7,98% dos inquiridos “não sabe/não responde”, o que tem
reduzido impacto na análise.
9.Conforto e limpeza das instalações
8,45%
15,02%
24,88%35,68%
14,55%1,41%
MI
I
RS
S
MS
n.r.
35,68% dos inquiridos mostra-se “satisfeito” com o “conforto e limpeza das instalações”, sendo
o valor de inquiridos “muito insatisfeitos” (8,45%) e “insatisfeitos” (15,02%) de relevo para a
análise. Globalmente, 50,23% das respostas encontram-se no leque de “satisfeito” e “muito
satisfeito”. Um valor de 1,41% dos inquiridos “não sabe/não responde”, o que não tem qualquer
impacto na análise.
2.6.2. Análise global. Aspectos menos e mais positi vos. Conclusões
Da análise dos dados globais verifica-se que 91,08% das respostas dos inquiridos se
encontram no leque de “razoavelmente satisfeito” a “muito satisfeito” relativamente à
“competência do serviço” , o que equivale a 194 respostas. Este valor representa uma
percepção sobre a competência do serviço prestado de rigor e qualidade que interessa manter
e potenciar.
Também às questões relativas à ”humanização no atendimento” e “comunicação dentro
do serviço” se verificam elevadas percentagens de respostas positivas, respectivamente
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
44
86,85% e 84,98% no leque de “razoavelmente satisfeito” a “muito satisfeito”. É possível extrair
destes valores o reconhecimento da qualidade técnica e científica do trabalho desenvolvido
pelo INML, I.P., o que é susceptível de fornecer contributos para a credibilização do próprio
sistema de administração da justiça.
Como pontos menos positivos da avaliação encontram-se o “conforto e limpeza das
instalações” e a “formação contínua” , com 23,47% e 34,27% de inquiridos muito
insatisfeitos e insatisfeitos, respectivamente.
Como pontos menos respondidos da avaliação encontram-se o “cumprimento dos
objectivos da Delegação” e o “cumprimento dos objectivos do serviço” , com 28,17% e
15,96% de inquiridos que “não sabe/não responde”, o que levanta naturais preocupações
sobre as linhas de comunicação hierárquica no sentido da interiorização e participação dos
funcionários e colaboradores na prossecução dos objectivos estabelecidos, o que em último
caso poderá comprometer a realização das metas definidas.
2.7 AFECTAÇÃO REAL E PREVISTA DOS RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
O INML,IP. apresenta o seguinte organograma, a nível central a ao nível das delegações, que
corresponde à estrutura orgânica funcional.
ORGANOGRAMA
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
45
Apresenta-se a seguir um organograma das Delegações em que se percebe de forma distinta
quais as áreas técnicas existentes e o apoio administrativo que necessitam que se estende até
aos Gabinetes Médico-Legais.
2.7.1 Recursos Humanos
Para além do conselho directivo, os restantes órgãos do Instituto são o Conselho Médico-Legal
e o Fiscal Único.
O Instituto dispõe de um mapa de pessoal único, que substituiu os quadros antes repartidos
pelos extintos Institutos de Medicina Legal de Lisboa, Porto e Coimbra.
Nos termos do n.º 2 do artigo 10.º da sua lei orgânica (Decreto-Lei n.º 131/2007, de 27 de
Abril), pode ser contratado pessoal ao abrigo do regime jurídico do contrato de trabalho para o
desempenho de funções de pessoal técnico-profissional e auxiliar de medicina legal nas
delegações e nos gabinetes médico-legais.
Existe, de acordo com a referida lei orgânica, um quadro complementar, a exemplo dos
hospitais escolares, de forma a rentabilizar a colaboração pericial dos professores das
universidades públicas e a permitir-lhes a necessária componente prática.
No inicio de 2010 o INML, I.P. apresentava os seguintes efectivos
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
46
Pessoal do INML, I.P., por carreiras e relação jurí dica - Janeiro 2010
CTFP Total CTFPPrest. Serv.
Total CTFPPrest. Serv. Total CTFP
Prest. Serv.
Dirigente 6 6 11 11 6 6 23 24 95,83% 23
Médica ( Medicina legal e outras especialidades médicas)
18 103 a) 121 22 85 107 18 76 94 58 264 197 29,44% 322
Especialista Superior de Medicina Legal 10 2 12 10 2 12 10 10 30 4 64 46,88% 34
Técnica Superior/ Técnica Superior de Saúde (Psicologia)
5 3 8 10 0 10 7 7 22 3 82 26,83% 25
Informática 1 1 2 4 0 4 1 1 6 1 14 42,86% 7
Técnica de Diagnóstico e Terapêutica/ Enfermagem
4 4 9 1 10 9 9 22 1 29 75,86% 23
Técnica Ajudante de Medicina Legal 9 9 18 9 19 28 8 13 21 26 41 92 28,26% 67
Assistente Técnico 20 3 23 32 2 34 22 2 24 74 7 163 45,40% 81
Assistente operacional 4 4 7 7 5 5 16 31 51,61% 16
Total por relação jurídica e delegação 77 121 198 114 109 223 86 91 177 277 321 696 39,80% 598
Prest. Serv.
D elegação do Sul Sede e Delegação do Centro Delegação do NorteTotais por relação
jurídicaDotação
prevista no mapa de pessoal
%d os lugares
ocupados em CTFP
Total por carreiras
Carreiras
Locais de trabalho/ Relação
juridica
a) Inclui os médicos contratados para as comarcas a abranger pelos novos Gabinetes Médico-Legais de Almada, Cascais,
Santarém e Setúbal.
No final de 2010 o INML, I.P. apresentava os seguintes efectivos
Pessoal do INML, I.P., por carreiras, delegações e relação jurídica - Dezembro 2010
CTFP T o ta l CTFP P res t. Serv. T o t a l CTFP P rest. Serv. Total CTFP P rest. Serv.
Dirigente 6 6 10 10 6 6 2 2 22
Médica ( M edicina legal e o utras especialidad es médicas)
19 99 a) 118 20 86 106 20 84 104 5 9 2 6 9 328
Especialista Superior de Medicina Legal 10 2 12 11 1 12 10 10 3 1 3 34
Técnica Superior/ Técnica Superior de Saúde (Psicologia)
5 3 8 9 9 7 7 2 1 3 24
Informática 2 1 3 3 3 2 2 7 1 8
Técnica de Diagnóstico e Terapêutica/ Enfermagem
4 4 8 1 9 9 9 2 1 1 22
Técnica Ajudante de Medicina Legal 10 9 19 9 19 28 7 13 20 2 6 4 1 67
Assistente Técnico 20 3 23 32 2 34 22 2 24 7 4 7 81
Assistente operacional 4 4 6 6 5 5 15 15
Total por re lação jurídica e delegação 8 0 117 197 10 8 10 9 217 8 8 9 9 187 2 7 6 3 2 5 601
T o ta l po r c a rre ira s
D e le ga ç ã o do Sul S e de e D e le ga ç ã o do C e nt ro D e le ga ç ã o do N o rteT o ta is po r re la ç ã o
jurí d ic a
P rest. Serv .Carreiras
Locais de trabalho/ Relação
juridica
a)Inclui os médicos contratados para as comarcas a abranger pelos novos Gabinetes Médico-Legais de Almada, Cascais,
Santarém e Setúbal.
Da análise comparativa dos quadros anteriores verifica-se um ligeira aumento do número total
de recursos, mais três elementos.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
47
Também de referir que com as alterações legislativas que ocorreram, o instrumento
anteriormente conhecido como Quadro de Pessoal foi extinto, tendo sido substituído pelo novo
Mapa de Pessoal. Este, é assim apresentado todos os anos em função das necessidades de
recursos humanos previstas. Desta forma as discrepâncias anteriormente existentes
desaparecem, sendo o valor efectivo de colaboradores mais aproximado ao valor previsional
expresso no referido Mapa.
Conclusivamente pode afirmar-se que a gestão de pessoal decorreu de forma a atingir os
objectivos de estabilidade de recursos humanos, embora se deva salientar a complexidade que
envolve este tipo de gestão num contexto geográfico alargado ao nível do país e com as
carências conhecidas de pessoal médico.
2.7.2 Recursos Financeiros
O Instituto iniciou, desde a sua criação, um processo gradual tendente à autonomização
financeira absoluta, com suporte nos valores oficiais, aprovados por portaria, para os serviços
por si prestados, só tendo sido possível alcançar à custa do significativo crescimento das
receitas próprias verificado desde a criação do INML, I.P., devido em parte à actualização do
valor das perícias médico-legais, mas que ocorreu em simultâneo com o plano de instalação
dos gabinetes médico-legais visando a plena cobertura de todo o território nacional.
� Execução da despesa
Em 31 de Dezembro de 2010, a despesa executada no orçamento de Receitas Próprias
totalizou 21.367.729,62 €, enquanto a despesa orçamentada corrigida totalizou
27.857.452,00€, o que se traduziu num grau de execução orçamental de 76,70%.
A despesa orçamentada corrigida compunha-se de 1,04% de despesas de capital e de 98,96%
de despesas correntes conforme se pode observar no gráfico seguinte, sendo a execução
orçamental destas despesas de, respectivamente, 43,70% e 77,05%,.
DESPESA EXECUTADA VS DESPESA ORÇAMENTADA CORRIGIDA – RECEITAS PRÓPRIAS
27.567.100,00
21.240.851,35
77,05%
290.352,00
126.878,27
43,70%
CO
RR
EN
TES
(98,
96%
)C
AP
ITA
L (1
,04%
)
ORÇAMENTO EXECUTADO
ORÇAMENTO CORRIGIDO
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
48
Na despesa executada por sub agrupamento, verificaram-se graus de execução orçamental de
75,87% para as despesas com o pessoal, de 72,07% para as despesas com aquisição de bens
e serviços, de 0,00% para juros e outros encargos, de 100,00% para transferências correntes,
de 4,24% para as despesas com outras despesas correntes e de 43,70% para as despesas
com aquisição de bens de capital, conforme o gráfico seguinte.
DESPESA EXECUTADA POR AGRUPAMENTO – RECEITAS PRÓPRI AS
75,87% 72,07%
0,00%
100,00%
4,24%43,70%
Despesas com o pessoal Aquisição de bens e serviços Juros e outros encargos
Transferências correntes Outras despesas correntes Aquisição de bens de capital
A despesa executada no orçamento do PIDDAC totalizou 170.050,50 €, enquanto a despesa
orçamentada corrigida totalizou 3.601.818,00 €, o que se traduziu num grau de execução
orçamental de 4,72%.
DESPESA EXECUTADA VS DESPESA ORÇAMENTADA CORRIGIDA – PIDDAC
3.592.567,00
170.050,50
4,73%
9.251,00
0,00
CA
PIT
AL
(99,
74%
)C
OR
RE
NTE
S(0
,26%
)
ORÇAM ENTO EXECUTADO
ORÇAM ENTO CORRIGIDO
� Execução da receita
Em 31 de Dezembro de 2010, a receita executada no orçamento de Receita Própria totalizou
24.629.541,51 €, enquanto a receita orçamentada corrigida totalizou 38.573.212,00 €, o que se
traduziu num grau de execução orçamental de 63,85%.
A receita orçamentada corrigida compunha-se de 38,18% de receitas de capital e de 61,82%
de receitas correntes, sendo a execução destas receitas, de 99,76% e 41,68%,
respectivamente, que se observa no gráfico seguinte.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
49
RECEITA CORRENTE VS RECEITA DE CAPITAL – RECEITAS P RÓPRIAS
23.847.452,00
9.938.646,09
41,68%
14.725.760,00
14.690.895,42
99,76%
CO
RR
EN
TES
(61
,82%
)C
AP
ITA
L (3
8,1
8%
)
ORÇAM ENTO EXECUTADO
ORÇAM ENTO CORRIGIDO
Na receita executada por capítulo, verificaram-se graus de execução orçamental de 52,09%
para as receitas provenientes de transferências correntes, de 41,65% para as receitas
provenientes de venda de bens e serviços, de 26,76 % para as receitas provenientes de outras
receitas correntes, de 15,00% para as receitas provenientes de reposições não abatidas nos
pagamentos. Para o saldo de saldo da gerência anterior a execução orçamental foi de 99,82%,
dados que se verificam no gráfico seguinte
RECEITA EXECUTADA POR CAPITULO – RECEITAS PRÓPRIAS
52,09%41,65% 26,76% 15,00%
99,82%
Transferências correntes Venda de bens e serviços correntes Outras receitas correntes
Reposições não abatidas nos pagamentos Saldo da gerência anterior
No orçamento do PIDDAC a receita orçamentada corrigida totalizou 3.601.818,00 € e não
houve execução orçamental
Toda a informação sobre a despesa pode ser consultada nos Anexos 5.1 e 5.2; enquanto a
informação relativa às Receitas nos anexos 5.3, e 5.4, permitindo análises técnicas mais
aprofundadas
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
50
2.8 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS SERVIÇOS CENTRA IS E PELAS
DELEGAÇÕES
Como atrás foi referido, quanto à caracterização do INML, I.P., este dispõe de Serviços
Centrais, Delegações (do Norte, do Centro e do Sul) e Gabinetes médico-legais, cabendo
aquelas prosseguir, nas respectivas áreas de actuação, as atribuições do Instituto, sem
prejuízo das competências reservadas aos órgãos e serviços centrais.
Na sede do Instituto, em Coimbra, localizam-se, para além dos órgãos executivos e consultivos
organicamente previstos, os seguintes serviços centrais do INML, I.P.:
• Departamento de Administração Geral (DAG);
• Departamento de Investigação, Formação e Documentação (DIFD);
• Gabinete de Assessoria Jurídica (GAJ).
Estes serviços, que desenvolvem as competências previstas na lei, para além do pessoal
dirigente provido nos correspondentes lugares consagrados no mapa anexo aos Estatutos
aprovados pela Portaria 522/2007, de 30 de Abril, não dispõem de pessoal próprio, pelo que se
socorrem de trabalhadores afectos à Delegação do Centro do INML. O défice de recursos
humanos com que o INML se tem debatido, origina dificuldades de vária ordem ao
desempenho concreto das competências que cabem aos serviços centrais, o que tem sido
minimizado pela disponibilidade do pessoal que com os mesmos colabora.
A direcção de cada delegação é assegurada, por inerência, pelos vogais do conselho directivo
que para o efeito são designados.
Cada delegação dispõe dos seguintes serviços técnicos:
- O Serviço de Patologia Forense;
- O Serviço de Clínica Forense;
- O Serviço de Toxicologia Forense;
- O Serviço de Genética e Biologia Forense;
Sem prejuízo do desenvolvimento e da realização dos objectivos e das estratégias definidos no
plano para o ano de 2010, reside na actividade pericial a componente mais relevante da
actividade das delegações e é sobre ela que incidiram as preocupações mais relevantes, na
perspectiva do reforço da qualidade dos serviços prestados, enquanto contributo fundamental
para o adequado funcionamento da administração da justiça.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
51
De seguida, apresentam-se de forma resumidamente as actividades de maior relevo dos
serviços centrais e das delegações, que poderão ser verificados de forma pormenorizada nos
relatórios de actividades dos Serviços Centrais e de cada uma das Delegações. A actividade
pericial das Delegações pode ser verificada no Anexo 5.5.
2.8.1 Serviços Centrais
� Departamento de Administração Geral (DAG)
O Departamento de Administração Geral (DAG) é um serviço central do Instituto,
compreendendo as seguintes divisões:
• A Divisão Administrativa e Financeira (DRH);
• A Divisão de Recursos Humanos (DRH);
• A Divisão de Informática
A DAG dispõe das seguintes competências, prevista na lei orgânica do INML,I.P::
a) Assegurar as actividades e executar as tarefas imprescindíveis à gestão e administração
financeira e patrimonial do Instituto;
b) Elaborar proposta de plano e o relatório anual de actividades do instituto, com base nos
planos e relatórios elaborados pelas delegações;
c) Dar orientações e directivas às delegações para assegurar uma gestão administrativa e
financeira integrada a nível regional, bem como garantir o seu cumprimento;
d) Acompanhar e avaliar a actividade das delegações a nível administrativo e financeiro;
e) Assegurar a gestão e administração dos recursos humanos dos serviços centrais do INML,
I. P., das delegações e dos gabinetes médico-legais e promover a gestão integrada destes
recursos;
f) Assegurar a gestão de uma base de dados dos recursos humanos dos serviços do INML, I.
P.;
g) Acompanhar e coordenar os projectos de informatização e actualização tecnológica, bem
como apoiar as restantes unidades orgânicas e funcionais e os utilizadores, em articulação
com o organismo do Ministério da Justiça responsável por esta área;
h) Assegurar a existência de uma página electrónica com os conteúdos previstos na lei;
i) Prestar apoio às delegações que não disponham de gabinete de administração ou cujo
respectivo lugar de direcção não esteja provido.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
52
Actividades desenvolvidas:
� Divisão Administrativa e Financeira
• Melhoria das formas de organização e de controlo e dos métodos de trabalho
relacionados com a gestão financeira, contabilística e patrimonial do Instituto,
iniciando-se a entrada em funcionamento da aplicação SIAG-AP para a
facturação, acompanhamento da o funcionamento integrado da referida
aplicação;
• Diligenciou-se pelo pagamento atempado dos encargos devidos pela prestação
de serviços médico-legais e pela realização de perícias solicitadas por diversas
entidades, sensibilizando para o efeito o Instituto de Gestão Financeira e de
Infra-Estruturas da Justiça;
• Criação das adequadas rotinas de orientação, acompanhamento e avaliação
das actividades das delegações e dos gabinetes médico-legais, no âmbito das
competências do departamento;
� Divisão de Recursos Humanos
• Desenvolveu, acompanhou e concluiu os procedimentos de concurso a nível
nacional, prestando o apoio solicitado pelos respectivos júris;
• Celebrou, quando superiormente autorizado pela tutela e no respeito pelas
disponibilidades orçamentais, os contratos individuais de trabalho
imprescindíveis para o exercício de funções específicas nos gabinetes médico-
legais e nas delegações, nos termos legalmente previstos e em cumprimento do
plano de satisfação das necessidades de recursos humanos mais significativas;
• Garantiu a gestão da base de dados de recursos humanos do Instituto, no
âmbito da sua gestão integrada e promoveu a afectação racional dos efectivos
pelos diversos serviços e unidades funcionais;
• Promoveu, em conjugação com o Departamento de Investigação, Formação e
Documentação, a frequência de acções de formação de pessoal, nas áreas por
que se desenvolve a actividade do departamento, tendo em conta,
designadamente, os novos diplomas que introduzam alterações nos regimes
gerais e especiais reguladores da Administração Pública em geral e dos
Institutos Públicos em particular.
� A Divisão de Informática
• Promoveu uma utilização cada vez mais intensiva de mecanismos suportados
nas tecnologias de informação, como é o caso do aparecimento de novos
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
53
sistemas de informação para a área pericial, nomeadamente o novo módulo de
Patologia Forense do sistema Medleg.Net, o novo sistema LIMS que se
encontra em processo de implementação e do novo sistema para a área
administrativa (SIAG-AP), que se encontra em fase de consolidação;
• Implementou as correspondentes ligações internacionais da Base de Dados
Nacional de Perfis de ADN.
� Departamento de Investigação, Formação e Documentaç ão (DIFD)
O DIFD é um serviço central do Instituto Nacional de Medicina Legal, competindo-lhe:
a) Promover a coordenação científica da actividade de medicina legal e de outras ciências
forenses;
b) Promover e coordenar as actividades de investigação, no domínio da medicina legal e de
outras ciências forenses;
c) Elaborar, executar e coordenar os planos de formação técnico-científica;
d) Coordenar a realização dos estágios de ingresso nas carreiras dos quadros de pessoal do
INML, I. P.;
e) Coordenar a realização de cursos de formação e o ensino pré-graduado e pós-graduado na
área de medicina legal e outras ciências forenses;
f) Aprovar acções científicas e de formação, no domínio médico-legal e de outras ciências
forenses, para as quais se pretenda o reconhecimento oficial do Ministério da Justiça;
g) Promover o intercâmbio científico com entidades públicas e privadas, nacionais ou
estrangeiras, no âmbito da medicina legal e de outras ciências forenses;
h) Coordenar o funcionamento dos arquivos técnico-científicos da sede, das delegações e dos
gabinetes médico-legais do INML, I. P.;
i) Coordenar o funcionamento da biblioteca e serviços de documentação da sede, das
delegações e dos gabinetes médico-legais do INML, I. P.;
j) Promover e desenvolver um sistema integrado de arquivo, biblioteca e documentação.
a) No domínio da investigação :
• Prosseguiu os projectos de investigação em curso com Universidades e/ou
Institutos de Medicina Legal estrangeiros e incentivou a criação de novos
projectos a desenvolver em parceria com essas Instituições e também com
instituições científicas nacionais, nomeadamente universitárias e hospitalares;
Incentivou a apresentação dos resultados dessas investigações, quer através de
comunicações em congressos ou outras reuniões científicas, quer através da
publicação de artigos em revistas nacionais e estrangeiras.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
54
b) No domínio da formação
• Promoveu a realização do Curso Superior de Medicina Legal e de outros cursos
de pós-graduação, nomeadamente o de Avaliação do Dano Corporal Pós-
Traumático e o de Medicina Legal Social e do Trabalho;
• Deu continuidade à colaboração com as Universidades de Coimbra, Lisboa e
Porto no que respeita à realização dos respectivos Mestrados em Medicina
Legal e Ciências Forenses;
• Dinamizou a divulgação de conhecimentos médico-legais a nível das forças de
segurança, profissionais de saúde e juristas
• Organizou reuniões científicas para actualização e divulgação dos
conhecimentos médico-legais, nomeadamente:
c) No domínio da documentação
• Continuou o processo de informatização do catálogo da biblioteca,
• Prosseguiu a implementação do sistema de arquivo da sede do Instituto
• Continuar, através de contactos com o Gabinete de Política Legislativa e
Planeamento do Ministério da Justiça, o trabalho de registo e cruzamento de
dados estatísticos relativos à actividade pericial, a nível nacional;
� Gabinete de Assessoria Juridica (GAJ)
Nos termos dos Estatutos do Instituto Nacional de Medicina Legal, IP (INML, IP), aprovados
pela Portaria n.º 522/2007, de 30 de Abril, ao Gabinete de Assessoria Jurídica (GAJ) compete
prestar apoio jurídico ao Conselho Directivo, de que depende, bem como aos serviços centrais
e às delegações do INML, I. P., nomeadamente:
a) Participar na análise e na preparação de projectos de diplomas legais e de normas
administrativas de execução permanente, conjuntamente, sendo caso disso, com o
Departamento de Administração Geral (DAG) e com os restantes serviços;
b) Elaborar ou apreciar minutas de contratos, acordos, protocolos e despachos
referentes a actos administrativos de gestão ou administração que lhe sejam
solicitados;
c) Emitir pareceres, elaborar informações e proceder a estudos sobre quaisquer
assuntos que lhe sejam submetidos;
d) Preparar os projectos de resposta de recursos administrativos;
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
55
e) Instruir os processos, nomeadamente disciplinares, e acompanhar os processos
administrativos e contenciosos;
f) Pronunciar-se sobre assuntos de natureza jurídica suscitados no âmbito das
atribuições do Instituto.
O GAJ está instalado na sede do INML, IP, em Coimbra mas, por motivos inerentes à natureza
das suas funções, os seus colaboradores deslocam-se frequentemente às Delegações, aos
Gabinetes Médico-Legais bem como a outras instituições.
Este Gabinete é constituído por dois colaboradores que em permanência asseguram o seu
funcionamento de acordo com as necessidades expressas pelas actividades que se enunciam
no ponto seguinte. Devido ás exigência técnicas os seus colaboradores frequentaram diversas
acções de formação durante o ano de 2010
No ano de 2010, a actividade do GAJ versou sobre o exercício de todas aquelas competências,
destacando-se as seguintes actividades:
• Elaboração de pareceres e informações a solicitação do Conselho Directivo e do
Director do DAG, sobre diversos assuntos, tais como: competências e
atribuições do INML, IP; facturação de perícias; acesso a documentos periciais;
pareceres do Conselho Médico-Legal; actividade pericial: intervenção pericial e
processual do INML, IP depósito e destruição de amostras, actos urgentes;
procedimentos nos casos de crimes sexuais; intervenção dos peritos em
audiência de julgamento; funções de coordenação dos GML; direito mortuário;
bases de dados de perfis de ADN; utilização de cadáveres; questões do regime
jurídico-funcional dos trabalhadores do INML, IP.
• Elaboração e apreciação de contratos no âmbito de processos de aquisição de
bens e serviços, e de Despachos referentes a actos administrativos de gestão
ou informações a prestar pelo Presidente do Conselho Directivo ou pelo Director
do DAG.
• Elaboração de protocolos relativos à:
- Colaboração pedagógica, científica e pericial;
- Instalação de gabinetes médico-legais;
- Prestação de serviços periciais a entidades terceiras.
• Instrução de processos de inquérito e de processos disciplinares.
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
56
• Intervenção nos procedimentos de registo e qualificação das solicitações das
autoridades judiciárias e judiciais para recolha de amostras e realização de
perícia de determinação de perfis de ADN, no âmbito da Lei n.º 5/2008, de 12 de
Fevereiro.
• Apreciação e parecer/informação em pedidos de exames particulares,
especialmente relativos à investigação biológica de paternidade
Além do estrito exercício das suas competências legais, o GAJ desenvolveu outras actividades
como contributo para a melhoria da qualidade do serviço do GAJ e do INML, IP, a saber:
• Integração no grupo que tem a seu cargo a gestão das bases de dados de perfis
de ADN;
• Acolhimento de estágios na área da medicina legal de licenciados em Direito no
âmbito de protocolos firmados com a Universidade de Coimbra;
• Leccionação de aulas em acções de formação profissional e pós-graduadas
promovidas pelo INML, IP, em articulação com a Universidade de Coimbra e
com a Universidade do Porto;
Dos objectivos traçados para 2010 podemos fazer uma avaliação muito positiva do seu grau de
concretização. Apesar de todas as contingências que afectam os serviços em geral, e este
gabinete em particular, a actividade realizada permitiu dar respostas, não só á concretização
dos objectivos, como também às solicitações não previstas que apareceram durante o ano.
� Publicidade institucional
No estrito cumprimento do estipulado no n.º 10 da Resolução do Conselho de Ministros
47/2010, de 25 de Junho, e de acordo com o enquadramento evidenciado na alínea n) do
artigo 4º da mesma, o INML,I.P. realizou apenas acções de publicidade institucional
relacionadas com as obrigações de publicitação previstas na lei, tais como as acções de
recrutamento de recursos humanos e as acções de aquisição ou contratação de bens e
serviços no âmbito da contratação publica.
2.8.2 Delegação do Norte
A actividade da DNINML continuou orientada na perspectiva da nova organização médico-
legal, operada pelo Decreto-Lei nº 96/2001, de 26 de Março, pela Lei 45/2004, de 19 de Agosto
e, mais recentemente, pelo Decreto-Lei 131/2007, de 27 de Abril e Portaria 522/2007, de 30 de
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL, I.P.
Relatório de Actividades 2010
57
Abril, no sentido de desenvolver e promover um trabalho articulado e de elevada qualidade a
nível nacional, o que passa pela definição e harmonização de procedimentos e práticas.
No ano de 2010 as diversas actividades foram, uma vez mais, desenvolvidas tendo em vista a
promoção da harmonização das metodologias e dos relatórios periciais e o acompanhamento
da actividade pericial nos Gabinetes Médico-Legais (GML), não obstante a persistência de uma
série de condicionalismos que continuam a limitar de forma substancial a capacidade de
resposta desta Delegação.
Esses condicionalismos são, sobretudo, as condições logísticas e a carência de recursos
humanos, muito em especial a nível de pessoal técnico superior (carreiras médica e de
especialista superior de medicina legal). Este facto implica, entre outros constrangimentos, o
recurso a contratos de avença celebrados com peritos e instituições, tendo em vista manter a
capacidade de resposta às solicitações periciais. Note-se, contudo, que tem sido feito um
investimento significativo relativamente à admissão de novos internos (2 em 2008 e 2 em 2009
e 1 em 2010), o que, apesar disso, fica aquém das necessidades.
Os outros constrangimentos têm a ver com as condições em que os funcionários são obrigados
a trabalhar, na grande maioria dos casos sem as necessárias garantias de segurança e
higiene, sendo muitas delas degradantes do seu estatuto de trabalhador, condições estas para
as quais continua a não se vislumbrar alterações de monta, dado que não foi sequer iniciada a
construção das novas instalações no Campus da Justiça do Porto. Contudo, como no início de
2010 foram cedidas ao INML as instalações do antigo 5º Cartório Notarial do Porto e os
serviços de apoio técnico e administrativo passaram a aí a exercer funções, ocorreu a
libertação de algum espaço para fazer face a algumas das necessidades imediatas. Esta
solução, implicou, no entanto, uma distanciação física entre aqueles serviços e os serviços
técnicos, o que constitui um obstáculo à mais directa interacção entre trabalhadores, que só é
superado com algum esforço adicional. Aguarda-se, ainda, pela conclusão das obras de
remodelação do Serviço de Patologia Forense e de alargamento do Serviço de Genética e
Biologia Forense, prevendo-se que estejam terminadas no primeiro trimestre de 2011.
As principais preocupações da Direcção durante 2010 continuaram a ser, tal como no ano
anterior: (a) a procura de soluções que permitissem minorar o problema que as instalações
representam; (b) a harmonização dos procedimentos gerais a nível técnico e de gestão; (c) o
funcionamento da rede informática; (d) a qualidade da actividade pericial na Delegação e GML
dela dependentes; (e) a formação pré e pós-graduada (visando contribuir para a formação de
profissionais vocacionados para a medicina legal e outras ciências forenses); (f) a redução dos
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Relatório de Actividades 2010
58
gastos, promovendo a implementação das medidas que, neste sentido, foram preconizadas
pelo Conselho Directivo; (g) a promoção da motivação dos recursos humanos e a sua gestão,
de forma a conseguir níveis e qualidade de resposta pericial adequados, para que os utentes
não ficassem grandemente prejudicados pelas muito precárias condições em que se trabalha
nesta Delegação e em alguns GML (designadamente em Braga).
De uma forma geral, deu-se cumprimento à grande parte dos principais objectivos traçados
para este período, sobretudo aqueles que dependiam unicamente da Delegação, sendo de
salientar que foi possível: garantir a manutenção da qualidade e produtividade do trabalho
pericial; garantir a manutenção da celeridade da resposta pericial; manter a motivação dos
recursos humanos ainda que tal se tenha revelado particularmente complexo face ao actual
contexto socioeconómico que estamos a viver; aumentar a formação e informação dos
recursos humanos; aumentar a produtividade a nível do ensino; aumento da produtividade a
nível da investigação científica; reduzir as despesas (mais até do que desejávamos, face a
superiores imposições).
Os objectivos estruturais fixados pela Delegação do Norte em 2010, previstos no seu plano de
actividades, eram os seguintes:
1.Promoção da qualidade da actividade pericial.
2.Celeridade da resposta pericial e redução das pendências.
3.Promoção da produtividade formativa e de ensino.
4.Promoção da produção e da divulgação científica.
5.Melhoria das instalações.
6.Manutenção e melhoria do equipamento.
7.Racionalização, ampliação e motivação dos recursos humanos.
Apesar de todas as contrariedades e constrangimentos ao normal desenvolvimento da sua
actividade, muito particularmente a nível das condições logísticas relativas ao espaço e
condições de higiene e segurança, sobre as quais temos constantemente vindo a alertar as
devidas instâncias (vejam-se as conclusões dos anteriores relatório de actividades), condições
estas que condicionam fortemente o cumprimentos dos objectivos, desde logo no que à
produção pericial, científica e de formação concerne, logrou esta Delegação, mercê do elevado
empenho dos seus trabalhadores, conseguir atingir um elevado índice de concretização e
superação dos seus objectivos , sendo de destacar as seguintes concretizações da
Delegação em 2010:
a)Realizou 66517 exames periciais , que representaram mais 163 exames do que no
ano anterior;
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Relatório de Actividades 2010
59
b)Manteve o nível de pendências dos relatórios periciais (0.8%, sendo 0.6% em 2009),
mas tornou mais célere o prazo de entrega dos relatórios concluídos em alguns dos
Serviços, designadamente nos casos urgentes;
c) Promoveu a avaliação da satisfação dos utentes em alguns dos seus serviços,
sendo esta francamente favorável ;
d)Promoveu a avaliação da satisfação dos seus trabalhadores , sendo esta
favorável ;
e)Garantiu a manutenção das receitas próprias como única fonte d e
financiamento ;
f)Garantiu um resultado positivo de 2.791.925€ , resultante do diferencial entre
proveitos (facturação) que ascenderam a 8.493.596€ e das despesas que
totalizaram 5.701.671€;
g)Efectuou uma análise da receita e despesa por departamento (semestral e anual),
comparando com o semestre e com o ano anterior, revelando todos os
departamentos um saldo positivo ;
h)Além das aquisições correntes, promoveu a aquisição do material de consumo
clínico de Patologia Forense a nível nacional , com inclusão de consumíveis e
matérias para os Laboratórios de Anatomia Patológica;
i)Desencadeou todos os procedimentos concursais para equipamento do
laboratório de Anatomia Patológica da Delegação ;
j)Logrou a admissão de 1 médico interno ;
k) Participou eficazmente no projecto da aplicação informática MEDLEG.NET –
Patologia Forense ;
l)Participou eficazmente no projecto da aplicação informática LIMS ;
m)Promoveu a qualidade da actividade pericial através do acompanhamento técnico-
científico junto dos GML e da definição de normas procedimentais ;
n)Aumentou significativamente o nível de produção cie ntífica , através de projectos
de investigação científica submetidos e subsidiados, de trabalhos científicos
apresentados e de publicações: (1) submeteu 4 projectos e esteve envolvida em 7
projectos de investigação financiados, além de 60 não financiados (teses de
mestrado e doutoramento); (2) apresentou 199 trabalhos científicos em reuniões
nacionais e internacionais; (3) publicou 54 trabalhos científicos, deixando 14 para
publicação em 2011;
o)Aumentou significativamente a organização de reuniõ es científicas, acções de
formação e estágios organizados (26 e 17, respectivamente), importando referir
diversos cursos de formação profissional creditados pela Direcção Geral do Ensino
Superior;
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Relatório de Actividades 2010
60
p)O seu pessoal participou em 27 eventos científicos, 24 cursos de formação e 9
estágios ;
q)Colaborou com 12 escolas do ensino superior no ensino pré-graduado da
medicina legal e das ciências forenses;
r)Colaborou em múltiplos cursos de pós-graduação , destacando-se a conclusão de
mais uma edição do Curso Superior de Medicina Legal e do Curso de Pós-
Graduação em Avaliação do Dano Corporal Pós-Traumático, na Delegação do
Norte, ambos já na versão adaptada aos critérios de Bolonha;
s) Colaborou em diversos programas de mestrado e douto ramento , destacando-se
os cursos de Mestrado e de Doutoramento em Ciências Forenses da Universidade
do Porto.
Considerando as actividades realizadas no ano de 2010, importará, assim, prosseguir os
seguintes objectivos :
a) continuar a explorar até ao limite as soluções possíveis para optimizar o espaço
disponível nas instalações da Delegação, designadamente através da ampliação do
espaço para o exterior, enquanto não houver possibilidade de se beneficiar de um novo
edifício;
b) continuar a estimular o desenvolvimento técnico-científico dos Serviços Técnicos da
Delegação e dos GML, através da supervisão regular da actividade pericial e do
aumento da produtividade científica;
c) continuar a “lutar” pela efectivação do processo de construção do edifício-sede desta
Delegação.
Reiterando a conclusão do relatório de 2009, reafirma-se que não obstante os resultados
conseguidos na prossecução dos objectivos para 2010, e mesmo reconhecendo como possível
a manutenção do empenho demonstrado pelos trabalhadores na concretização de novos
objectivos, devemos ter sempre presente que estamos a trabalhar numa situação limite,
bastando qualquer pequena ruptura para inviabilizar a manutenção dos índices de
produtividade e a eficiência e a eficácia da actividade desta Delegação.
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Relatório de Actividades 2010
61
2.8.3 Delegação do Centro
A Delegação do Centro tem vindo a orientar a sua actuação no sentido do cumprimento dos
objectivos estabelecidos para o INML, I.P., de acordo com as orientações emanadas pelo
Conselho Directivo. Os seus elementos têm assumido uma postura de unidade nacional no que
diz respeito a iniciativas e procedimentos que se desejam ver harmonizados. Tal harmonização
implica, frequentemente, uma alteração da forma de proceder habitual e o aparecimento de
dificuldades naturais decorrentes do desconhecimento. Contudo, tem sido observado um
esforço assinalável dos seus trabalhadores no sentido da colaboração necessária com as
restantes Delegações, o que está subjacente à criação do INML, I.P.
Com todos os Gabinetes Médico-Legais instalados e em funcionamento, tem sido preocupação
dos dirigentes e restantes elementos da Delegação do Centro uma articulação forte com esses
serviços do INML, I.P.. Apesar de serem em número elevado (11) e das dificuldades naturais
relativas ao funcionamento dos serviços nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira,
tem sido possível uma harmonização progressiva de procedimentos. Para tal tem contribuído a
existência de encontros ou deslocações de elementos da Delegação aos GMLs bem como
uma cada vez maior facilidade de comunicação através da utilização de ferramentas
informáticas comuns. Apesar da existência ainda de algumas dificuldades na utilização do
sistema MedLeg, tem vindo a ocorrer uma maior disponibilidade para a resolução dos
problemas existentes.
No que se refere ao funcionamento dos diversos serviços da Delegação, e dado que em 2009
foi possível acabar com o elevado número de pendências com que se confrontava o Serviço de
Toxicologia Forense, permanecia como problema mais difícil de solucionar a questão relativa
às pendências dos exames de histologia. Tal facto ocorria pela circunstância de que a
Delegação do Centro não tinha qualquer médico especialista em Anatomia Patológica, ficando
totalmente dependente da empresa prestadora de serviços que havia ganho o concurso para o
efeito. Tal empresa – CEDAP – possui qualidade reconhecida nesta área, mas tem capacidade
limitada na resposta ao número de solicitações. Por múltiplas ocasiões foram realizados
contactos e reuniões no sentido de se ultrapassar o problema, mas o CEDAP nunca conseguiu
recuperar o passivo, apesar da boa vontade sempre manifestada. Assim, foi necessário o
recurso a uma aquisição de serviços a outra entidade, apenas para a recuperação do passivo.
Assim, foi possível chegar ao final do ano com uma recuperação muito acentuada das
pendências de histologia. Após diversas intervenções ao longo de muito tempo, foi finalmente
possível colocar em ordem um serviço cuja actividade se repercute não apenas na Patologia
Forense mas em todos os GML´s.
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Relatório de Actividades 2010
62
A deslocação de uma médica especialista em Anatomia Patológica para a Delegação do
Centro constitui uma mais-valia que muito contribuirá para o controlo desta situação.
O problema atrás referido constituiu a maior preocupação da Direcção da Delegação no ano de
2010, no sentido de se controlar por completo o problema das pendências em todo o universo
da área de actuação da Delegação do Centro, dado que os restantes serviços não têm esse
problema.
Mantém-se a preocupação pelo facto de não se observar o início de construção da nova Sede
e Delegação do Centro do INML, I.P., apesar dos diversos contactos estabelecidos com o
Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça e dos anúncios públicos feitos pelo seu
Presidente relativos à data de início da obra.
Um outro aspecto a realçar prende-se com a supervisão técnico-científica efectuada não
apenas aos serviços da Delegação como aos GML´s. As supervisões técnico-científicas
possuem naturalmente apenas uma função pedagógica e de alerta, tornando-se
progressivamente um mecanismo de controlo de qualidade de grande relevância. Os peritos
médico-legais sabem que os seus relatórios podem ser supervisionados por especialistas e
que é cada vez mais importante a objectividade e fundamentação das suas conclusões. A
introdução do programa MedLeg da Patologia Forense, apesar de algumas limitações,
constituiu também um factor de harmonização importante, bem como um modelo estruturante
que evita a não inclusão de aspectos pertinentes por vezes menosprezados.
No sentido da contribuição para a manutenção do auto-financiamento, continuou a controlar-se
pormenorizadamente o processo de facturação, na Delegação e nos GML´s.
A Delegação do Centro deu um contributo muito significativo, também com o apoio das
Delegações do Norte e do Sul, para o início de funcionamento da Base de Dados de Perfis de
ADN. Foram realizadas as obras de adaptação no espaço cedido pela Faculdade de Medicina
no âmbito de protocolo que atribuiu essa responsabilidade ao Instituto de Gestão Financeira e
Patrimonial da Justiça.
O Aprovisionamento da Delegação do Centro deu cumprimento à incumbência das aquisições
nacionais nas áreas de Biologia e Genética Forense, tendo o processo corrido com
normalidade na maioria das aquisições necessárias.
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Relatório de Actividades 2010
63
A Delegação do Centro continua a orientar as suas actividades também no sentido da
investigação, com a realização dos trabalhos, apresentação de comunicações, de publicações,
orientações de teses, que se encontram discriminadas na actividade de cada um dos serviços.
Também no que se refere à actividade formativa, os elementos da Delegação do Centro
continuam a colaborar em múltiplas acções de formação, seminários, visitas de estudo à
Delegação, o que se encontra também discriminado na actividade de cada um dos serviços
técnicos. Diversos elementos da Delegação do Centro continuaram a dar apoio à formação
pós-graduada e pré-graduada, bem como em inúmeros encontros científicos, além de projectos
de investigação que se discriminam adiante neste relatório de actividades.
Diversos membros da Delegação do Centro colaboraram em missões internacionais,
contribuindo também para o prestígio do INML, I.P., no estrangeiro.
Salienta-se que a Delegação do Centro continua a dar apoio a inúmeras solicitações
enquadráveis nas competências da Sede, como por exemplo atendimento de telefonemas,
resposta a ofícios, a e-mails, recepção de visitantes, etc., o que faz sempre com empenho e
gosto.
A expressão qualitativa da avaliação da actividade desenvolvida pela Delegação do Centro do
INML, I.P. resulta do grau de concretização dos objectivos fixados para os serviços que a
compõem e que se apresentaram ao longo deste relatório. Os serviços técnicos cumpriram
globalmente os objectivos fixados, apesar de todos os constrangimentos conhecidos no plano
económico-financeiro, que se reflectiu numa gestão bastante rigorosa, quer dos recursos
financeiros, quer dos recursos materiais sem esquecer também um rigoroso planeamento dos
recursos humanos disponíveis.
No ano de 2010, a Delegação do Centro do INML,I.P. conseguiu alcançar os objectivos que lhe
foram estabelecidos e, decerto, contribuiu para melhor servir os seus utilizadores,
salvaguardando um relacionamento eficiente e criou as condições para atingir mais-valias no
que à administração do sistema judicial respeita sendo de destacar as seguintes
concretizações (incluindo Gabinetes Médico-Legais):
a) Realizou 57724 exames periciais , aumentando assim a actividade pericial
relativamente ao ano anterior;
b) Teve um nível de pendências dos relatórios periciais de 1%, mas tornou mais célere
o prazo de entrega dos relatórios concluídos em alguns dos Serviços,
designadamente nos casos urgentes; a percentagem de pendências referida foi
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Relatório de Actividades 2010
64
motivada essencialmente pela inexistência de qualquer médico anatomo-
patologista, situação que foi já regularizada no presente ano com a presença de
uma médica Anatomo-Patologista na Delegação;
c) Promoveu a avaliação da satisfação dos cidadãos-utentes em alguns dos seus
serviços, sendo esta francamente favorável ;
d) Promoveu a avaliação da satisfação dos seus trabalhadores , sendo esta
favorável ;
e) Garantiu a manutenção das receitas próprias como única fonte d e
financiamento ;
f) Garantiu um resultado positivo de 1.139.581,28 € , resultante do diferencial entre
proveitos (facturação) que ascenderam a 8.271.958,17 € eda despesas que
totalizaram 7.132.376,89 €.
g) Efectuou uma análise anual da receita e despesa por departamento , revelando
globalmente um saldo positivo ;
h) Além das aquisições correntes, promoveu a aquisição do material de consumo de
Genética Forense a nível nacional ;
i) Desencadeou todos os procedimentos concursais para equipamento do
laboratório de Genética Forense a nível nacional ;
j) Participou eficazmente no projecto da aplicação informática MEDLEG.NET –
Patologia Forense ;
k) Participou eficazmente no projecto da aplicação informática LIMS ;
l) Promoveu a qualidade da actividade pericial através do acompanhamento técnico-
científico junto dos GML e da definição de normas procedimentais ;
m) No que se refere a investigação científica, (a) esteve envolvida em 37 projectos de
investigação; (b) apresentou 132 trabalhos científicos em reuniões nacionais e
internacionais; (c) publicou 32 trabalhos científicos; Aumentou significativamente
a organização de reuniões científicas, acções de fo rmação e estágios
organizados (20 e 73, respectivamente);
n) O seu pessoal participou em 22 eventos científicos
o) Colaborou com 10 escolas do ensino superior no ensino pré-graduado da
medicina legal e das ciências forenses;
p) Colaborou em múltiplos cursos de pós-graduação , destacando-se o Curso
Superior de Medicina Legal e o Curso de Pós-Graduação em Avaliação do Dano
Corporal Pós-Traumático;
q) Colaborou em diversos programas de mestrado e do utoramento , destacando-se
os cursos de Mestrado em Medicinal Legal e Ciências Forenses e o Doutoramento
pela Faculdade de Medicina Universidade do Coimbra;
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Relatório de Actividades 2010
65
A principal dificuldade da Delegação do Centro resulta da inexistência de Chefe de Gabinete
de Administração dado que o volume de trabalho que é apresentado à Sede não permite que o
Director do Departamento de Administração Geral, que dá apoio a todas as Delegações,
consiga naturalmente dar resposta a todas as questões de natureza administrativa, financeira e
de recursos humanos da Delegação do Centro. Ou seja, a Delegação do Centro não possui
Chefe de Gabinete de Administração que lhe permita prosseguir da melhor forma as suas
atribuições, confrontando-se ainda com a necessidade acrescida do apoio aos problemas da
Sede, o que não deixará de continuar a fazer com o melhor empenho possível.
Essa inexistência resultou da limitação de cargos dirigentes na última revisão orgânica do
INML, IP, tendo sido tomada a opção de atribuir tais lugares às Delegações que estavam
afastadas da Sede. Na nova proposta de lei orgânica do INML, IP, foi previsto colmatar essa
falta
Assim, e dado o exposto, com base nos resultados que bem se ilustram no presente relatório,
por se terem atingido os objectivos e, em alguns casos, se terem superado, apesar das
dificuldades expressas, somos da opinião que a avaliação final do desempenho da Delegação
do Centro do INML,I.P. seja expressa qualitativamente pela menção de “ Desempenho
positivo ”.
2.8.4 Delegação do Sul
Apesar de muitos dos novos procedimentos desenvolvidos pelo INML estarem já em plena
execução, a actividade da Delegação do Sul (DS-INML) prosseguiu em 2010 a orientação
decorrente da organização médico-legal operada pelo Decreto-Lei nº 96/2001, de 26 de Março,
e pela Lei nº 45/2004, de 19 de Agosto, que estabelece o regime jurídico dos exames e
perícias médico-legais, visando promover e desenvolver um trabalho articulado a nível
nacional, designadamente a harmonização de procedimentos e práticas periciais e
administrativas.
A despeito das graves dificuldades com que esta Delegação continua a debater-se, as quais
condicionam seriamente a sua capacidade de resposta, manteve-se o esforço que vinha do
antecedente no sentido de contribuir para a melhoria da harmonização das metodologias e dos
relatórios periciais, incrementando-se, na medida do possível, o acompanhamento da
actividade pericial nos GML da sua área geográfica.
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Relatório de Actividades 2010
66
Estes condicionalismos resultaram, fundamentalmente, da grande carência de recursos
humanos e do indispensável apoio logístico que há muito se fazem sentir, constrangimento que
tem vindo a ser assinalado em anteriores relatórios, em especial no que se refere ao escasso
número de médicos, técnicos superiores e funcionários administrativos, particularmente
agravado nos últimos três anos por uma elevada taxa de absentismo relacionada com longos
períodos de doenças de vários colaboradores, a saída de outros e a reforma do director do
Serviço de Patologia Forense em Julho de 2009.
Tal circunstância traduziu-se numa significativa redução da capacidade de resposta às
solicitações periciais em diversas áreas, que não foi possível compensar pelo recurso a
contratos de avença com médicos contratados em regime de avença. O ano de 2010 ficou,
assim, tal como no ano anterior, marcado negativamente não apenas pelas restrições impostas
pela Administração Pública relativamente ao recrutamento de pessoal, mas também pela
diminuição de candidatos ao exercício de funções periciais, com as consequentes
repercussões negativas no desempenho global da Delegação. Infelizmente, o investimento
feito na sensibilização e recrutamento de médicos internos não tem permitido, por ora, reverter
esta preocupante situação, uma vez que, em 2010, nenhum dos médicos em formação
concluiu o respectivo internato, pelo que obtenção de especialistas por esta via só acontecerá
a partir do próximo ano.
Por outro lado, o número de médicos interessados em desempenhar funções periciais em
regime de avença quer na Delegação, quer nos GML da sua área de influência geográfica, tem
vindo a diminuir pondo em causa o regular funcionamento destes serviços médico-legais,
designadamente em Portimão e Beja, onde estas carências atingem proporções dramáticas,
obrigando a repetidas deslocações pontuais de médicos quer da Delegação do Sul, quer da
área geográfica das outras duas Delegações para acudirem a situações especialmente críticas,
sem que, a despeito das medidas que têm vindo a ser propostas, se vislumbre a possibilidade
de reverter tão precárias condições de funcionamento.
As condições de trabalho têm vindo a ser progressivamente melhoradas, através de obras de
remodelação das instalações, embora condicionadas pelo espaço físico que se encontra no
limite do seu aproveitamento, parte do qual afecto a áreas de arquivo com escassa ou nula
utilização. A solução preconizada reside na transferência de grande parte deste arquivo para o
exterior, libertando, assim, espaço para a expansão dos serviços técnicos.
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Relatório de Actividades 2010
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As principais preocupações da Direcção durante o ano 2010 incidiram, tal como nos anos
precedentes, na concretização dos seguintes objectivos: (1) manutenção de níveis de resposta
pericial adequados às solicitações, procurando satisfazer com qualidade as necessidades das
entidades requisitantes e dos cidadãos-utentes; (2) harmonização dos procedimentos técnicos
e administrativos; (3) investimento no processo de acreditação do Serviço de Toxicologia
Forense e no desencadeamento dos procedimentos tendentes a obter a acreditação do
Serviço de Genética e Biologia Forenses; (4) melhoria da rede de informática e das condições
de trabalho nos sectores mais carenciados; formação pré e pós-graduada em diversos
domínios (visando contribuir para a formação de profissionais vocacionados para a medicina
legal e ciências forenses).
As condições adversas atrás assinaladas não poderiam deixar de se repercutir negativamente
na concretização de alguns dos objectivos definidos para a Delegação, em especial no número
de relatórios pendentes devido às longas ausências do serviço por parte de vários médicos nos
Serviços de Patologia Forense e de Clínica Forense. Este último Serviço, conforme havia sido
já assinalado no relatório do ano transacto, viu, a partir de meio do ano de 2007, o número de
exames periciais em sede de direito penal reduzido em cerca de 75%, por força de um
despacho da senhora directora do DIAP de Lisboa, com a consequente quebra da produção
neste domínio, mantendo-se, embora, o tempo médio de resposta, que havia obtido ganhos
significativos nos últimos três anos.
Ao invés, o Serviço de Patologia Forense, mercê de vicissitudes várias, ficou muito aquém dos
objectivos definidos. Com efeito, registou-se uma quebra considerável do número de exames
histopatológicos, com o consequente aumento do tempo médio de resposta dos relatórios das
autópsias que careciam da realização deste tipo de exames complementares de diagnóstico. A
ausência de director do Serviço, que se havia aposentado, levaria, à falta de outros médicos
interessados com perfil adequado para o exercício dessas funções, à nomeação para o cargo,
em comissão de serviço, da única médica especialista em anatomia patológica, a única
habilitada a realizar exames histopatológicos. A acumulação destas funções conduziria,
inevitavelmente, a uma quebra do número destes exames, com o consequente aumento das
pendências neste domínio. Face a este problema, entendeu o Conselho Directivo promover a
abertura de um concurso nacional para a contratação de médicos especialistas em anatomia
patológica, em regime de pagamento à peça, o qual, todavia, viria a ficar deserto para a região
sul do País por falta de médicos interessados. Perante esta situação, foi deliberado promover a
abertura de novo concurso para o ano de 2011, na expectativa de encontrar especialistas que
possam colmatar tais necessidades.
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Relatório de Actividades 2010
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O Serviço de Genética e Biologia Forense, embora confrontado com a carência de
especialistas superiores já referida em relatórios anteriores, logrou, ainda assim, superar os
objectivos previstos para o ano de 2010, registando um aumento apreciável do número de
exames realizados, nomeadamente na área da criminalística biológica, praticamente sem
pendências a 31 de Dezembro.
O Serviço de Toxicologia Forense manteve o seu elevado nível de resposta, tendo atingido e
até superado alguns dos objectivos definidos.
Outro tanto sucedeu relativamente às acções de formação a nível pré e pós-graduado da
Delegação. No domínio da investigação, alguns profissionais da Delegação integraram um
importante projecto de investigação multinacional – o Projecto DRUID, no âmbito da
Toxicologia Forense -, cuja coordenação nacional esteve a cargo do director do Serviço de
Toxicologia Forense desta Delegação.
Ainda no ano de 2010 foram concluídas as obras de ampliação e remodelação do edifício onde
foi instalado o Gabinete Médico-Legal de Setúbal, as quais passaram por vicissitudes diversas,
tendo, por isso, sofrido um atraso considerável. Também durante o ano em apreciação foi
elaborado e entregue ao Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta um novo
projecto de arquitectura visando a instalação do futuro Gabinete Médico-Legal de Almada. As
negociações com a Administração deste Hospital têm-se vindo a arrastar por falta de uma
decisão final quanto à disponibilização do espaço necessário para a criação do referido
Gabinete Médico-Legal, levando a que fosse solicitada a intervenção do Ministério da Saúde,
de molde a viabilizar a sua concretização.
A despeito das dificuldades, designadamente com a carência de recursos humanos (médicos e
administrativos), que condicionaram fortemente a actividade institucional nas suas múltiplas
vertentes, foi possível, ainda assim, atingir e superar grande parte dos objectivos
definidos , sendo de destacar as seguintes concretizações da Delegação do Sul em 2010
(incluindo Gabinetes Médico-Legais):
a) Realizou 62.455 exames periciais , o que representa um aumento de 16,8% na
Delegação e de 32% nos Gabinetes relativamente ao ano anterior;
b) Reduziu o nível de pendências nos Gabinetes Médico-Legais (área da clínica)
e em três dos Serviços Técnicos da Delegação, outro tanto não sucedendo,
porém, no domínio das autópsias, onde aumentou significativamente (exames
pendentes: 2,6% do total);
c) Promoveu a avaliação da satisfação dos utentes em alguns dos seus
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Relatório de Actividades 2010
69
serviços, sendo esta bastante favorável ;
d) Garantiu a manutenção das receitas próprias como única fonte de
financiamento;
e) Além das aquisições correntes, promoveu a aquisição do material de
consumo laboratorial e de manutenção de equipamento s dos Serviços de
Toxicologia Forense a nível nacional;
f) Procedeu à instalação do Gabinete Médico-Legal de Setúbal , tendo
assegurado o acompanhamento de todas as fases da obra e os procedimentos
concursais para aquisição do respectivo equipamento;
g) Participou na instalação da aplicação informática MEDLEG.NET – Clínica
Forense em Gabinetes Médico-Legais do Sul;
h) Participou eficazmente no projecto da aplicação informática LIMS ;
i) Promoveu a qualidade da actividade pericial através do acompanhamento
técnico-científico junto dos GML e da definição de normas procedimentais ;
j) A nível da produção científica, destacam-se o envolvimento em projectos de
investigação, os trabalhos científicos apresentados e as publicações: (a)
submeteu 1 projecto e esteve envolvido em 3 projectos de investigação
financiados, além de 19 não financiados (teses de mestrado e doutoramento);
(b) apresentou 78 trabalhos científicos em reuniões nacionais e internacionais;
(c) publicou 40 trabalhos científicos, deixando 4 para publicação em 2011;
k) Aumentou a organização de acções de formação e estágios organizados (7
e 13, respectivamente);
l) O seu pessoal participou em 32 eventos científicos, 11 cursos de formação e
5 estágios ;
m) Colaborou com 8 escolas do ensino superior no ensino pré-graduado da
medicina legal e das ciências forenses;
n) Colaborou em 12 cursos de pós-graduação , destacando-se a organização de
mais uma edição do Curso Superior de Medicina Legal e do Mestrado em
Medicina Legal e Ciências Forenses;
o) Colaborou em vários cursos e acções de formação profissionalizante (CEJ,
DGSP, PJ, GNR);
p) Colaborou em diversos programas de mestrado e douto ramento ,
destacando-se os cursos de Mestrado em Medicina Legal e Ciências Forenses
da Universidade de Lisboa.
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Relatório de Actividades 2010
70
A actividade pedagógica e de formação profissionalizante continuou a ser intensa, à custa do
esforço dos poucos médicos e especialistas superiores de medicina legal do quadro, reforçada
pela colaboração de duas médicas internas.
A actividade científica aumentou muito significativamente, quer no que respeita ao número de
comunicações apresentadas em congressos, quer no número de publicações. Todavia, importa
assinalar, à semelhança do registado em relatórios anteriores, que a actividade científica é
fortemente condicionada pelo investimento prioritário na actividade pericial.
Estava prevista a realização das obras destinadas à instalação do Gabinete Médico-Legal de
Almada, que não foi possível concretizar por falta da indispensável autorização do Conselho de
Administração do Hospital Garcia de Orta, EPE. Foi solicitada a intervenção do Ministério da
Saúde visando ultrapassar este impasse, sem que, todavia, se tivesse obtido tal desiderato. A
instalação e entrada em funcionamento deste Gabinete em 2010, cumprindo um dos objectivos
estratégicos do INML, IP, virá colmatar uma lacuna que há muito se faz sentir nas comarcas da
sua área territorial, contribuindo para uma melhor e mais célere resposta pericial, com evidente
benefício para os utentes dos serviços médico-legais e para a realização da justiça.
Importa também assinalar a considerável actividade pericial registada nos GML’s de Faro e de
Portimão, embora o número de peritos médicos que aí prestam serviço seja muito inferior ao
dos lugares postos a concurso, sobretudo em Portimão, o que gera grandes dificuldades de
organização e gestão. Conforme referido em relatórios anteriores, o GML de Portimão passou,
durante o ano de 2007, por diversas vicissitudes, com a demissão do coordenador, perda de
vários peritos médicos por razões diversas e impossibilidade de recrutar e fixar funcionários
administrativos qualificados – esta última com resolução prevista para o início do próximo ano.
A situação crítica deste Gabinete obrigou, em 2007, 2008 e 2009, à adopção de diversas
medidas de emergência, que incluíram a deslocação de médicos e funcionários administrativos
da Delegação do Sul e de Gabinetes da zona Centro, que, tendo contribuído para minorar
alguns dos graves problemas surgidos, não os resolveram. Foram levadas a cabo várias
diligências com vista à contratação de peritos médicos no Algarve que não tiveram sucesso,
pois os médicos desta região consideram pouco atractiva a actividade pericial relativamente ao
amplo leque de oportunidades de trabalho, designadamente em regime privado, que o
mercado local lhes oferece. A actividade pericial deste Gabinete, que, a par do GML de Faro,
regista o maior movimento da região sul do país, encontra-se entregue apenas a dois médicos,
um dos quais é coordenador do GML de Faro.
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O Gabinete Médico-Legal de Beja não dispõe de peritos médicos residentes desde há cerca de
dois anos, tendo o trabalho pericial vindo a ser realizado por dois médicos – um de Santiago de
Cacém e outro de Évora – que aí se deslocam para o efeito.
A situação exige medidas excepcionais, nomeadamente no que se refere ao recrutamento de
peritos médicos – por exemplo, a deslocação de especialistas em medicina legal de outras
Delegações e a sua afectação temporária aos Gabinetes mais carenciados –, bem assim como
de funcionários administrativos, sob pena de colapso da actividade pericial. Ao contrário do que
acontece na Delegação do Sul, onde apenas um médico concluiu a especialidade nos últimos
anos, nas outras Delegações têm-se formado novos especialistas, que poderiam vir a fixar-se
em Gabinetes do Sul cujo movimento pericial o justificasse, como é o caso dos Gabinetes
Médico-Legais de Faro, Portimão e Torres Vedras, justificando-se a criação de incentivos
económicos, à semelhança do proposto para os médicos do Serviço Nacional de Saúde. Esta
medida iria contribuir seguramente para uma melhor e mais célere resposta pericial nessas
regiões, com redução do número de peritos avençados e, portanto, dos encargos inerentes.
Devido à carência de recursos humanos e à impossibilidade material de desviar os directores
de Serviço do seu trabalho de rotina, as acções de supervisão da actividade pericial dos
GML’s, que também ficaram aquém do projectado, foram levadas a cabo exclusivamente pelo
director da Delegação.
Finalmente, importa reforçar a necessidade, já anteriormente assinalada, da criação de
incentivos, pecuniários e outros, em função do cumprimento de objectivos, para os
colaboradores mais empenhados e esforçados, pois os mecanismos previstos no SIADAP não
constituem, por si sós, aliciante bastante, tanto mais que os profissionais das carreiras médica
e técnica de diagnóstico e terapêutica ainda não se encontram sujeitos a avaliação, criando,
assim, uma assimetria geradora de mal-estar institucional.
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3. BALANÇO SOCIAL
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Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, tornou-se obrigatório,
para todos os Serviços e Organismos da Administração Pública, proceder à elaboração do
respectivo Balanço Social. Ainda, de acordo com a alínea e), do artigo 8.º da Lei n.º 66-B/2007,
de 28 de Dezembro, o balanço social deve integrar o relatório de actividades.
O balanço social é um instrumento privilegiado da avaliação qualitativa da gestão social de um
organismo, permitindo, designadamente, a identificação dos aspectos positivos e negativos da
sua gestão de recursos humanos e a sua melhoria na perspectiva da procura de um equilíbrio
entre a realização pessoal dos seus trabalhadores, o seu nível de identificação com os
objectivos prosseguidos pela Instituição, e a melhoria do serviço público prestado.
Pelos referidos motivos, e sem prejuízo do rigoroso cumprimento dos critérios de recolha de
informação definidos pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, o balanço social do
INML,I.P., referente ao ano de 2010, para além dos aspectos constantes do formulário previsto
no referido diploma, procurou incluir outros elementos que, de acordo com a especificidade da
sua missão, atribuições e competências, melhor dessem a conhecer a realidade do Instituto.
Considerando a extensão do Balanço Social o documento é apresentado de forma separada e
independente ao presente relatório de actividades. Porém as principais questões levantadas
pela gestão dos recursos humanos foram expostas no ponto 2.7.1
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4. AVALIAÇÃO FINAL
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A expressão qualitativa e quantitativa da avaliação do INML,I.P. resulta do grau de
concretização do QUAR (vd. 2.1). Para além da concretização do QUAR, o INML,I.P.
apresenta neste Relatório diversa informação adicional, prevista no artigo 15.º, n.º 2, da Lei n.º
66-B/2007, de 28 de Dezembro, que permite uma avaliação global e aprofundada da sua
actividade e dos respectivos resultados da mesma.
Da análise do QUAR de 2010 do INML,I.P. verifica-se que, em termos quantitativos, a
avaliação final do serviço foi de 120,5%. Dos sete objectivos operacionais expressos no QUAR,
todos foram cumpridos, sendo que cinco destes foram superados (Objectivos: 2, 3, 4, 5 e 7).
Em 31 de Dezembro de 2010, o saldo resultante da execução orçamental foi de 4.204.677,62 €
(15.758.786,03 € no final do ano económico de 2009), sendo constituído por 14.404,45 € de
Dotações orçamentais PIDDAC (43.677,11 no final de 2009), por 3.077.356,94 € de receitas
próprias (14.672.080,93 € no final de 2009) e por 1.112.916,23 € de operações de
tesouraria(1.043.027,99 € no final de 2009).
No que concerne à comparação do INML,I.P. com o desempenho de serviços idênticos,
concluiu-se que a nível nacional tal não é possível, mas, que de futuro, poderá ser feita com
organismos idênticos internacionais apesar de apresentar actualmente diversas dificuldades.
De futuro poder-se-á efectuar a comparabilidade com serviços após implementação de
algumas metodologias de avaliação.
No ano de 2010, o INML,I.P. alcançou todos os objectivos que lhe foram estabelecidos e,
decerto, contribuiu para melhor servir os seus beneficiários, salvaguardando um
relacionamento eficiente com os utilizadores, e criou as condições para atingir mais-valias no
que á administração do sistema judicial respeita.
Assim, e dando cumprimento ao disposto no n.º1 do artigo 18º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de
Dezembro, e com base nos resultados que bem se ilustram no presente relatório, por se terem
atingido os objectivos e, em alguns casos, se terem superado, justifica-se propor que a
avaliação final do desempenho do INML,I.P. seja expressa qualitativamente pela menção de
“ Desempenho bom ”.
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5. ANEXOS
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5.1 MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS DE FUN CIONAMENTO NORMAL
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5.2 MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA DE PIDDA C
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5.3 MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS RECEITAS DE FUN CIONAMENTO NORMAL
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5.4 MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS RECEITAS DE PID DAC
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5.5 INDICADORES DE ACTIVIDADE DAS DELEGAÇÕES E DOS GABINETES MÉDICO-LEGAIS(2010)
DELEGAÇÕES DELEGAÇÃO DO NORTE DELEGAÇÃO DO CENTRO DELEGAÇÃO DO SUL
Exames Médico-Legais 2010 2010 2010
Tanatologia ForenseCadáveres adm itidos 919 357 1223Autóps ias efectuadas 787 318 1040Relatórios efectuados e entregues 826 435 1017
Anatomia Patológica Forense Processos requis itados (1) 1244 1264 652Exam es efectuados 6202 8752 1605Relatórios efectuados e entregues 1329 1676 320
Clinica Médico-LegalProcessos requis itados (1) 15342 3495 6414Exam es efectuados (2) 12730 3355 7482Relatórios efectuados e entregues 13048 3090 7321
Toxicologia ForenseProcessos requis itados (1) 3636 3845 4501Exam es efectuados 19414 22144 33039Relatórios efectuados e entregues 3783 4117 4857
Genética e Biologia ForenseProcessos requis itados (1) 998 1635 1118Exam es efectuados 2875 3185 4506Relatórios efectuados e entregues 618 1599 1042
Psiquiatria ForenseProcessos requis itados (3) 1356 2069 1827Exam es efectuados (4) 310 981 540Relatórios efectuados e entregues 303 883 317
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INDICADORES DE ACTIVIDADE DOS GABINETES MÉDICO-LEGA IS DEPENDENTES DA DELEGAÇÃO DO NORTE
GABINETES MÉDICO-LEGAIS BRAGA BRAGANÇA CHAVES GUIMARÃES PENAFIEL SA NTA M A RIA DA FEIRA VIA NA DO CA STELO VILA REAL
Exames Médico-Legais 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010
Tanatologia ForenseCadáveres Adm itidos 341 110 45 231 292 212 162 140Autóps ias efectuadas 341 110 44 231 273 125 158 135Relatórios efectuados e entregues 338 98 68 203 237 125 172 128
Clinica Médico-LegalProcessos requis itados 6438 1136 636 4302 5170 3840 2989 1806Exam es efectuados (1) 5641 878 497 3972 4468 3341 1930 1609Relatórios efectuados e entregues 5774 925 499 3938 4596 3447 2506 1779
Psiquiatria ForenseProcessos requis itados 0 0 15 4 51 24 0 82Exam es efectuados 0 0 13 3 33 15 0 67Relatórios efectuados e entregues 0 0 17 3 31 15 0 78
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INDICADORES DE ACTIVIDADE DOS GABINETES MÉDICO-LEGA IS DEPENDENTES DA DELEGAÇÃO DO CENTRO
GABINETES MÉDICO-LEGAIS A NGRA DO HEROISM O AVEIRO CASTELO BRANCO COVILHÃ FIGUEIRA DA FOZ FUNCHAL GUARDA LEIRIA PONTA DELGADA TOMAR VISEU
Exames Médico-Legais 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010
Tanatologia ForenseCadáveres Adm itidos 43 320 135 63 179 454 120 186 125 195 262Autópsias efectuadas 39 215 95 62 144 215 112 186 124 192 258Relatórios efectuados e entregues 56 288 108 47 143 328 154 215 104 211 300
Clinica Médico-LegalProcessos requis itados 344 2781 718 564 1615 1538 1170 2086 1042 1956 2109Exam es efectuados (1) 368 3638 633 629 1403 1508 910 2085 1120 2108 2361Relatórios efectuados e entregues 359 3647 636 631 1405 1504 969 2027 1120 2127 2360
Psiquiatria ForenseProcessos requis itados (3) 0 0 29 0 4 0 0 47 0 25 0Exam es efectuados (4) 0 0 29 0 4 0 0 63 0 24 0Relatórios efectuados e entregues 0 0 31 0 1 0 0 23 0 23 0
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INDICADORES DE ACTIVIDADE DOS GABINETES MÉDICO-LEGA IS DEPENDENTES DA DELEGAÇÃO DO SUL
GABINETES MÉDICO-LEGAIS BEJA ÉVORA FARO PORTALEGRE PORTIMÃO SA NTIA GO DO CA CÉM TORRES VEDRAS VILA FRA NCA DE XIRA
Exames Médico-Legais 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010
Tanatologia ForenseCadáveres Adm itidos 205 189 543 66 490 139 257 179Autóps ias efectuadas 131 102 383 51 254 138 226 179Relatórios efectuados e entregues 127 99 360 52 174 128 210 150
Clinica Médico-LegalProcessos requis itados 596 969 1844 490 1455 490 2027 1897Exam es efectuados (1) 645 953 1795 443 1704 686 2112 1927Relatórios efectuados e entregues 637 1089 1790 450 1537 679 1876 1916
Psiquiatria ForenseProcessos requis itados (3) 0 0 0 0 0 0 0 0Exam es efectuados (4) 0 0 0 0 0 0 0 0Relatórios efectuados e entregues 0 0 0 0 0 0 0 0
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