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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
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Relatório e Contas 2015
OREY CS
FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
1
Relatório de Gestão Para o Período findo a 31 de Dezembro de 2015
A constituição do fundo Orey CS – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado (Fundo ou CS) foi autorizada por
deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 21 de Dezembro de 2006.
O Fundo foi constituído no dia 29 de Dezembro de 2006, com um capital inicial de 5.500.000,00 euros. O prazo inicial do
fundo é de cinco anos, prorrogável por um ou mais períodos de um ano.
O prazo inicial do Fundo terminou em Dezembro de 2011, pelo que a Entidade Gestora convocou uma Assembleia Geral de
Participantes para deliberação sobre a prorrogação ou liquidação do Fundo Orey CS, FEIIF, conforme previsto no
regulamento de gestão do Fundo. Por decisão unânime da Assembleia Geral de Participantes, no dia 13 de Dezembro de
2011, o Fundo Orey CS, FEIIF foi novamente prorrogado por dois anos. Esta prorrogação foi admitida pela CMVM no dia 27
de Dezembro de 2011, com efeitos a partir de 29 de Dezembro de 2011.
O prazo de duração do Fundo, resultante desta prorrogação, terminou em Dezembro de 2013, pelo que a Entidade Gestora
convocou uma Assembleia Geral de Participantes para deliberação sobre nova prorrogação ou liquidação do Fundo Orey
CS, FEIIF, conforme previsto no regulamento de gestão do Fundo. Por decisão unânime da Assembleia Geral de
Participantes, no dia 10 de Dezembro de 2013, o Fundo Orey CS, FEIIF foi novamente prorrogado por dois anos, com
efeitos a partir de 29 de Dezembro de 2013.
Uma vez mais, em Dezembro de 2015, o prazo de duração do Fundo terminou, pelo que a Entidade Gestora convocou uma
Assembleia Geral de Participantes para deliberação sobre nova prorrogação ou liquidação do Fundo Orey CS, FEIIF,
conforme previsto no regulamento de gestão do Fundo. Por decisão unânime da Assembleia Geral de Participantes, no dia
14 de Dezembro de 2015, o Fundo Orey CS, FEIIF foi prorrogado por dois anos, com efeitos a partir de 29 de Dezembro de
2015.
Património do Fundo
O Fundo é constituído por activos imobiliários diversos, nomeadamente fracções de comércio e de habitação, prédios
rústicos para exploração florestal e propriedades rústicas para desenvolvimento de projectos de promoção imobiliária.
O património imobiliário do Fundo a 31 de Dezembro de 2015 é composto pelos seguintes imóveis:
Prédios Rústicos, Terrenos não urbanizados:
• Herdade da Abelheira, concelho de Mértola, com um total de 1.018 ha, composta pelos seguintes prédios
rústicos:
o Herdade da Abelheira e Soalheira da Fornalha (Mértola)
o A Casa Velha (Mértola)
o Casa do Guiso e Courela Vale Carapeto (Mértola)
o Cerca da Aldeia (Santana de Cambas)
o Cerro da Fornalha (Mértola)
o Corte Figueira (Mértola)
o Courela da Abelheira (Santana de Cambas)
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o Courela de Vale de Lamas (Santana de Cambas)
o Courela do Forno da Cal (Mértola)
o Courela Terra do Teodoro (Santana de Cambas)
o Fornalha (Mértola)
o Fornalhos (Santana de Cambas)
o Herdade da Abelheira e Guizo da Achada (Santana de Cambas)
o Herdade da Abelheira (Mértola)
o Moreanes (Santana de Cambas)
o Serra do Branquinho (Corte do Pinto)
o Serralhas I (Santana de Cambas)
o Serralhas II (Santana de Cambas)
o Serralhas III (Santana de Cambas)
o Soalheira da Fornalha (Mértola)
o Texugueira (Santana de Cambas)
• Eira do Capelo, Aldeia do Pomarão, Freguesia de Santana das Cambas, Mértola, com 24,1ha;
• Regateira, Limites do Banzão, Freguesia de Colares, Sintra;
• Alto das Vinhas, Freguesia do Castelo, Sesimbra;
Outros Projectos de Construção:
• Conjunto de 8 edificações integradas no terreno “Eira do Capelo”, na Aldeia do Pomarão, Freguesia de
Santana de Cambas, Mértola, com uma área total de 368 m2;
Imóveis Arrendados:
• Comércio:
o Rua António Sardinha, nº 5, Beja;
o Rua Latino Coelho, 69 e 69A, Lisboa;
o Zona de Expansão de Beja IV, R. Zeca Afonso, nº 24, Beja.
• Habitacional:
o Rua das Musas, 3.03.01-D, 3º Esq., Parque das Nações, Lisboa;
o Rua da Lagoa, nº 28, freguesia de Colares, Sintra.
o Edifício Foz Atlântida, 6º, Letra B, Rua Diogo Cão, freguesia de Monte Gordo, Vila Real de Stº
António;
o Edifício Foz Atlântida, 6º, Letra E, Rua Diogo Cão, freguesia de Monte Gordo, Vila Real de Stº
António;
• Outros:
o Rua Professor Queiroz Veloso, n.º 78, R/C Esq., Lisboa;
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Imóveis Não Arrendados:
• Rua Padre Américo, nº 11, Estacionamento nº 10, Piso -1, Lisboa;
• Rua Padre Américo, nº 11, Estacionamento nº 11, Piso -1, Lisboa;
• Rua Padre Américo, nº 11, Estacionamento nº 17, Piso -2, Lisboa;
• Rua Padre Américo, nº 11, Estacionamento nº 18, Piso -2, Lisboa;
• Rua Padre Américo, nº 11, Estacionamento nº 19, Piso -2, Lisboa;
• Praia da Califórnia, Bloco C 4ºD, Sesimbra;
Actividade do Fundo
O fundo pretende valorizar o seu património através da exploração do arrendamento do seu património, rústico e urbano, e
desenvolvimento de projectos turísticos e de habitação.
O património do Fundo é composto por vários projectos de promoção imobiliária, a maioria com projectos de urbanização
ou loteamento já licenciados, nomeadamente um condomínio habitacional em Colares, um loteamento em Sesimbra, e um
empreendimento turístico e habitacional na Aldeia do Pomarão, em Mértola. A Entidade Gestora, com o objectivo de
maximizar a rentabilidade do fundo, está aberta à possibilidade de venda dos projectos de desenvolvimento imobiliário,
caso surjam propostas de aquisição que confiram rentabilidades interessantes ao fundo ou ao estabelecimento de parcerias
com entidades idóneas para o seu desenvolvimento.
Relativamente aos imóveis de rendimento, a difícil conjuntura económica do país tem tido algum impacto no aumento de
atrasos e incumprimentos no pagamento de rendas de alguns inquilinos de imóveis do Fundo. Esta situação tem sido
monitorizada permanentemente, sendo constante o contacto com inquilinos, com o objectivo de evitar a erosão da
rentabilidade dos activos, mas mantendo o mais elevado possível a taxa de ocupação dos imóveis de rendimento.
Em Agosto de 2014 ficou concluído o processo de reavaliação de todos os activos imobiliários da carteira do Fundo. Esta
reavaliação global resultou num ajustamento negativo de €474.439, correspondendo a uma variação negativa de 6,2%.
Em 2013 foi acordada a prorrogação do Contrato Promessa de Compra e Venda efectuado em 2012, referente ao imóvel
sito na Rua das Musas, por acordo entre as partes, com um reforço de sinal por parte do promitente comprador. Durante o
ano de 2014 o promitente comprador solicitou à Entidade Gestora a resolução do contrato por mútuo acordo entre as
partes, estando os termos desta resolução a ser negociados entre a Entidade Gestora e o promitente comprador.
Em Março de 2015 foi realizado um aumento de capital no valor de 885.073,92€ através da transformação de um crédito do
participante Carlos Lagartinho da Silva, resultante de uma resolução de contrato promessa de compra e venda celebrado
em 2012, no montante de 670.000€ e de uma entrada em dinheiro no montante de 215.073,92€. Para o efeito foram
subscritas 153.600 novas unidades de participação.
No final do ano de 2015, o Fundo tinha 1.253.600 unidades de participação em circulação, totalizando o seu Valor Líquido
Global 7.150.505 euros. No final do exercício, o valor divulgado da unidade de participação era de 5,7040 euros.
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No exercício de 2015 a evolução do valor da unidade de participação (UP) do Fundo foi a seguinte:
Obrigações do Fundo:
Em 31 de Dezembro de 2015, o Fundo não mantinha qualquer financiamento.
Perspectivas Futuras
Ao nível da carteira do Fundo, a Entidade Gestora vai manter uma política prudente de valorização e rentabilização do
património, com a venda ou estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento dos activos de promoção imobiliária, e
arrendamento dos activos de rendimento.
Nos activos de rendimento, que neste momento apresentam uma taxa de ocupação satisfatória, a Entidade Gestora irá
continuar a monitorização das condições de mercado e a ter um relacionamento próximo com os inquilinos, mantendo uma
gestão activa dos contratos de arrendamento.
5,35
5,45
5,55
5,65
5,75
Evolução do Valor da UP
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Eventos Subsequentes
À data de emissão das demonstrações financeiras do fundo com referência a 31 de Dezembro de 2015 não foram
conhecidas novas informações acerca de condições que existiam à data do balanço e que dessem lugar a ajustamentos ou
divulgações nas demonstrações financeiras.
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Balanço Para o Período findo a 31 de Dezembro de 2015
(montantes expressos em euros)
O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.
O Contabilista Certificado O Conselho de Administração
31/ 12 / 2014
ACTIVOS IM OBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO
Terrenos 1 e 3 3.741.626,41 745.197,40 (644.677,31) 3.842.146,50 3.842.146,50 Unidades de Participação 2 6.268.000,00 5.500.000,00
Construções 1 e 3 2.380.224,31 1.062.347,37 (127.046,68) 3.315.525,00 3.315.525,00 Variações Patrimoniais 2 117.073,92 -
Total de activos imobiliários 6.121.850,72 1.807.544,77 (771.723,99) 7.157.671,50 7.157.671,50 Resultados Transitados 2 839.882,07 1.319.591,89
Resultados Distribuidos 2 (42.873,12) -
Resultado Líquido do Período 2 (31.577,42) (479.709,82)
T o tal do C apita l do F undo 7.150.505,45 6.339.882,07
CONTAS DE TERCEIROS AJUSTAM ENTOS E PROVISÕES
Devedores por rendas vencidas 8 43.665,25 - - 43.665,25 30.630,00 Ajustamentos de Dividas a Receber 11 43.130,00 6.400,00
Outras contas de devedores 16 500,00 - - 500,00 3.600,00 43.130,00 6.400,00
Total dos valo res a receber 44.165,25 - - 44.165,25 34.230,00 CONTAS DE TERCEIROS
Comissões e outros encargos a pagar 14 105.267,93 129.878,94
DISPONIBILIDADES Outras contas de Credores 16 25.469,51 50.953,99
Depósitos à Ordem 7 128.624,69 - - 128.624,69 26.871,04 Adiantamentos por venda de imóveis 15 - 670.000,00
Total das disponibilidades 128.624,69 - - 128.624,69 26.871,04 Total dos valo res a pagar 130.737,44 850.832,93
ACRÉSCIM OS E DIFERIM ENTOS ACRÉSCIM OS E DIFERIM ENTOS
Acréscimos de Proveitos 17 5.819,41 - - 5.819,41 18.187,45 Acréscimos de Gastos 17 7.911,61 7.296,61
Despesas com Gastos Diferidos 17 283,15 - - 283,15 292,09 Receitas com Proveito Diferido 17 3.385,25 4.585,25
Total dos acréscimos e diferimentos activos 6.102,56 - - 6.102,56 18.479,54 Outros Acréscimos Diferimentos 17 894,25 28.255,22
Total dos acréscimos e diferimentos passivos 12.191,11 40.137,08
T o tal do P assivo 186.058,55 897.370,01
T o ta l do A ct ivo 6.300.743,22 1.807.544,77 (771.723,99) 7 .336.564,00 7.237.252,08 T o tal do P assivo e C apita l do F undo 7.336.564,00 7.237.252,08
T o ta l N úmero Unidades de P art icipação 1.253.600 1.100.000 Valo r Unitário Unidade de P art ic ipação 5,7040 5,7635
A C T IVO A C T IVO LIQUID O
N OT A S A C T IVO B R UT O M A IS-VA LIA S M EN OS-VA LIA S /
P R OVISÕES
A C T IVO LIQUID O
31/ 12/ 2015
31/ 12 / 2014P A SSIVO E C A P IT A L D O F UN D O N OT A S 31/ 12 / 2015
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Demonstração dos Resultados Para o Período findo a 31 de Dezembro de 2015
(montantes expressos em euros)
O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras
O Contabilista Certificado O Conselho de Administração
GASTOS E PERDAS CORRENTES RENDIM ENTOS E GANHOS CORRENTES
COM ISSÕES
Outras, de Operações Correntes 18 30.986,63 29.427,95
PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IM OBILIÁRIOS GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IM OBILIÁRIOS
Em Activos Imobiliários 19 184,50 572.530,50 Em Activos Imobiliários 19 - 98.181,50
IM POSTOS
Imposto sobre o Rendimento 12 3.256,12 8.816,71 RENDIM ENTOS DE ACTIVOS IM OBILIÁRIOS 21 55.777,26 59.960,04
Impostos Indirectos 20 1.928,92 7,76
Outros Impostos 20 6.218,49 6.059,91
AJUSTAM ENTOS DE DIVIDAS A RECEBER 11 36.730,00 6.400,00
FORNECIM ENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 22 18.070,29 21.513,72
OUTROS GASTOS E PERDAS CORRENTES - - OUTROS RENDIM ENTOS E GANHOS CORRENTES - -
T o tal do s Gasto s e P erdas C o rrentes 97.374,95 638.356,55 T o tal do s R endimento s e Ganho s C o rrentes 55.777,26 158.141,54
RENDIM ENTOS E GANHOS EVENTUAIS
GASTOS E PERDAS EVENTUAIS Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores 23 23.684,79 25.644,92
Perdas de Exercícios Anterio res 23 13.999,16 22.080,32 Outros Ganhos Eventuais 23 334,64 17,75
Ganhos Extraordinários 23 - 3.322,84
T o tal do s Gasto s e P erdas Eventuais 13.999,16 22.080,32 T o ta l do s Gasto s e P erdas Eventua is 24.019,43 28.985,51
R ESULT A D O LÍ QUID O D O P ER IOD O (se >0) R ESULT A D O LÍ QUID O D O P ER IOD O (se <0) 31.577,42 473.309,82
T o ta l 111.374,11 660.436,87 T o tal 111.374,11 660.436,87
Resultados da Carteira Títulos - - Resultados Eventuais 10.020,27 6.905,19
Resultados de Activos Imobiliários 37.522,47 (435.902,68) Resultados Antes de imposto sobre o Rendimento (28.321,30) (464.493,11)
Resultados das Operações Extrapatrimoniais - - Resultado Líquido do Período (31.577,42) (473.309,82)
Resultados Co rrentes (41.597,69) (471.398,30)
R EN D IM EN T OS E GA N H OS N OT A S 2015 2014GA ST OS E P ER D A S N OT A S 2015 2014
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Demonstração dos Fluxos Monetários Para o Período findo a 31 de Dezembro de 2015
(montantes expressos em euros)
Discriminação dos Fluxos
2015
2014
Operações sobre as Unidades do Fundo
Recebimentos
Subscrição de unidades de participação 768.000,00 -
Variações Patrimoniais 117.073,92 -
Pagamentos
Resgates/reembolsos de unidades de participação - -
Rendimentos pagos aos participantes (42.873,12) -
Fluxos das operações sobre unidades do fundo 842.200,80 -
Operações Com Activos Imobiliários
Recebimentos
Vendas de activos imobiliários - -
Rendimentos de activos imobiliários 59.706,85 35.627,25
Pagamentos
Devolução de adiantamentos (670.000,00) -
Fluxos das operações sobre activos imobiliários (610.293,15) 35.627,25
Operações de Gestão Corrente
Recebimentos
Outros recebimentos correntes 4.740,73 3.322,84
Pagamentos
Comissões de supervisão (2.400,00) (2.400,00)
Comissão de depósito (52.850,35) -
Impostos e taxas (23.200,87) (14.284,26)
Outros pagamentos correntes (56.443,51) (17.347,77)
Fluxos das operações de gestão correntes (130.154,00) (30.709,19)
Saldo dos fluxos monetários do período 101.753,65 4.918,06
Disponibilidades no inicio do período 26.871,04 21.952,98
Disponibilidades no fim do período 128.624,69 26.871,04
O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.
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Anexo às Demonstrações Financeiras
Referentes ao Período findo a 31 de Dezembro de 2015
Introdução
A constituição do fundo Orey CS – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado (Fundo ou CS) foi
autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de
21 de Dezembro de 2006. O Fundo foi constituído no dia 29 de Dezembro de 2006, com um capital inicial de
5.500.000,00 euros. O prazo inicial do fundo é de cinco anos, prorrogável um ou mais períodos de um ano.
O prazo inicial do Fundo terminava em Dezembro de 2011, pelo que a Sociedade Gestora, de acordo com o
disposto na alínea e) do número 6 do artigo 5º do Regulamento de Gestão, convocou a Assembleia de
Participantes que se realizou no dia 13 de Dezembro de 2011, para deliberação sobre a liquidação ou
prorrogação do Fundo Orey CS, FEIIF. Nesta Assembleia de Participantes foi deliberado por unanimidade a
prorrogação do prazo do Fundo por dois períodos de um ano.
Tendo este período terminado em Dezembro de 2013, a Sociedade Gestora convocou uma Assembleia Geral de
Participantes para deliberação sobre a prorrogação ou liquidação do Fundo Orey CS, FEIIF, conforme previsto
no regulamento de gestão do Fundo. Por decisão unânime da Assembleia Geral de Participantes, no dia 10 de
Dezembro de 2013, o Fundo Orey CS, FEIIF foi prorrogado por dois anos, com efeitos a partir de 29 de
Dezembro de 2013.
Novamente, em Dezembro de 2015, o prazo do Fundo terminou pelo que a Sociedade Gestora convocou uma
Assembleia Geral de Participantes para deliberação sobre a prorrogação ou liquidação do Fundo Orey CS,
FEIIF, conforme previsto no regulamento de gestão do Fundo. Por decisão unânime da Assembleia Geral de
Participantes, no dia 30 de Dezembro de 2015, o Fundo Orey CS, FEIIF foi prorrogado por dois anos, até ao dia
29 de Dezembro de 2017.
A actividade e funcionamento dos fundos imobiliários enquadram-se no disposto na Lei nº 16/2015, publicada em
24 de Fevereiro de 2015 e através da qual se procedeu-se à revisão do regime jurídico dos organismos de
investimento colectivo. Com esta Lei foi revogado o Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de Março (com as alterações
introduzidas pelo Decreto – Lei nº 252/2003 de 17 de Outubro, que foi alterado e republicado pelo Decreto – Lei
nº 13/2005 de 7 de Janeiro, pelo Decreto-Lei n.º 357-A/2007 de 31 de Outubro e pelo Decreto-Lei nº 211-A/2008
de 3 de Novembro). Enquadra-se ainda no Regulamento nº 8/2002 da Comissão do Mercado de Valores
Mobiliários alterado pelos Regulamentos 1/2005 e 7/2007 e no Regulamento de Gestão do Fundo, aprovado
inicialmente em 21 de Dezembro 2006, e alterado em 20 de Dezembro de 2007.
O objectivo do Fundo consiste em alcançar, numa perspectiva de médio prazo, uma valorização crescente do
capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente imobiliários,
nomeadamente, prédios urbanos, rústicos e mistos, baseada em critérios de prudência, selectividade, segurança
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10
e rentabilidade, de forma a acautelar e valorizar os interesses dos participantes, sendo o Fundo especialmente
destinado a investidores com perspectivas de investimento a médio/longo prazo, propensão moderada para o
risco e capacidade de investimento. O Fundo privilegia o investimento em activos imobiliários para arrendamento
ou revenda, propriedades rústicas e urbanas para desenvolvimento de projectos de promoção imobiliária, e
propriedades rústicas para desenvolvimento de projectos agrícolas e florestais.
O Fundo é administrado, gerido e representado pela Orey Financial – Instituição Financeira de Crédito, S.A.,
(Sociedade Gestora) na sequência da incorporação, em 2011, por fusão da Orey Gestão de Activos – Sociedade
Gestora de Fundos de Investimento, S.A. (entidade que em anos transactos figurava como Sociedade Gestora)
nesta sociedade. As funções de banco depositário são asseguradas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A.
Bases de Apresentação, Comparabilidade da Informação e Principais Políticas Contabilísticas
Bases de Apresentação
As demonstrações financeiras anexas do Fundo Orey CS – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado
foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos
mantidos de acordo com os princípios consagrados no Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento
Imobiliário estabelecido pelo Regulamento n.º 2/2005 da CMVM e regulamentação complementar emitida por
esta entidade.
As notas são apresentadas com valores em Euros e respeitam a ordem estabelecida no referido Plano
Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário. O presente anexo obedece, em estrutura, ao disposto no
regulamento nº 2/2005 da CMVM, pelo que as notas 1 a 13 que não constam neste Anexo não têm aplicação por
inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar. A nota introdutória e as notas posteriores à 13 são
incluídas com outras informações relevantes para a compreensão das Demonstrações Financeiras em
complemento às notas 1 a 13.
As Demonstrações Financeiras referentes ao período findo em 31 de Dezembro de 2015 são comparáveis em
todos os aspectos materialmente relevantes com as Demonstrações Financeiras referentes ao período findo em
31 de Dezembro de 2014.
Resumo das principais políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as
seguintes:
Especialização dos exercícios
O Fundo segue o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas
das demonstrações financeiras, nomeadamente no que se refere aos seus rendimentos e gastos, que são
registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.
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Comissões
As principais comissões suportadas pelo Fundo são as seguintes:
Comissão de gestão
A comissão de gestão destina-se a fazer face às despesas e serviços de gestão prestados ao Fundo pela
sociedade gestora. Conforme consta do Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada por aplicação de
uma taxa anual de 0,25% sobre o património líquido diário do Fundo, apurado com referência ao último dia útil de
cada mês, sendo registada na rubrica “Comissões”.
Comissão de depositário
Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestado ao
Fundo.
De acordo com o Regulamento de Gestão, a comissão do banco depositário é calculada mensalmente através
da aplicação de uma taxa anual de 0,15% sobre o património líquido diário do Fundo, com o valor mínimo de
5.000 Euros por semestre, apurado com referência ao último dia útil de cada mês, sendo registada na rubrica
“Comissões”.
Taxa de supervisão
A taxa de supervisão cobrada pela CMVM constitui um encargo, o qual é apurado por aplicação de uma taxa
mensal sobre o valor líquido global do Fundo no último dia útil de cada mês. No exercício de 2015, a taxa mensal
em vigor foi de 0,0266 (por mil), não podendo o valor ser inferior a 200 Euros nem superior a 20.000 Euros.
Imóveis
Os imóveis adquiridos pelo Fundo são registados de acordo com os pagamentos efectuados, acrescidos das
despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão.
De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. De acordo com o Decreto-Lei n.º
60/2002, de 20 de Março, e suas alterações subsequentes, as aquisições de bens imóveis e as respectivas
alienações devem ser precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos independentes, sujeitos a registo
individual junto da CMVM, com uma antiguidade não superior a 6 meses face à data de determinação do valor da
transacção.
A valorização de cada um dos imóveis é definida pela Sociedade Gestora, no contexto do regulamento nº 8/2002
da CMVM (considerando todas as alterações introduzidas por regulamentos subsequentes), sendo apreciada
anualmente por comparação do seu valor contabilístico com o resultante das avaliações disponíveis, devendo
manter-se no intervalo compreendido entre o valor de aquisição e a média simples dos valores indicados nos
relatórios de avaliação. Em 2010, foi deliberado alterar o critério de valorização dos imóveis do Fundo, com efeito
a partir de Dezembro, passando os activos imobiliários do Fundo a serem valorizados pela média das avaliações
obtidas descontinuando-se o método do custo. Para este efeito foram efectuadas avaliações a todos os imóveis
que haviam sido avaliados em 2008.
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Os imóveis são avaliados com uma periodicidade mínima anual e sempre que ocorram circunstancias
susceptíveis de induzir alterações significativas no seu valor, sendo o efeito de eventuais ajustamentos
contabilísticos, apurado no âmbito da valorização referida no parágrafo precedente, registado em resultados, nas
rubricas Perdas/Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários, por contrapartida das rubricas do activo
Ajustamentos em activos imobiliários – Ajustamentos desfavoráveis/favoráveis.
As mais ou menos-valias geradas na alienação de imóveis são reflectidas na demonstração de resultados do
exercício em que os mesmos são vendidos, sendo determinadas com base na diferença entre o valor de venda e
o seu valor de balanço nessa data.
Despesas com imóveis
As despesas incorridas com imóveis, relativas a fornecimentos e serviços prestados por terceiros, são registadas
em gastos na rubrica de fornecimentos e serviços externos, líquidas das comparticipações realizadas por alguns
dos arrendatários, de acordo com o previsto no respectivo contrato de arrendamento, por forma a reflectir o valor
que é efectivamente suportado pelo Fundo.
Impostos diferidos
Não são registados impostos diferidos relativos às reavaliações de imóveis.
Unidades de Participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo pelo número de
unidades de participação em circulação.
A situação líquida do Fundo corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, isto é, unidades de
participação, variações patrimoniais, resultados transitados, resultados distribuídos e resultado líquido do
exercício.
O CS poderá distribuir rendimentos aos detentores das unidades de participação, com uma periodicidade
trimestral.
O preço a pagar ao participante que exerça o seu direito de resgate corresponde ao preço em vigor no dia em
que o resgate seja solicitado, deduzido da comissão de resgate, se aplicável.
Demonstração dos fluxos monetários
Para efeitos da demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes corresponde ao
saldo da rubrica de disponibilidades apresentada no balanço.
Regime Fiscal
O Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, veio introduzir um novo regime fiscal aplicável aos Organismos de
Investimento Colectivo, onde se incluem os Fundos de Investimento Imobiliário (FII), constituídos nos termos do
direito português. No âmbito deste novo regime, os FII passam a ser tributados em sede de IRC sobre o seu
lucro tributável, não sendo considerados para efeitos do mesmo os rendimentos de capitais, prediais e mais-
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13
valias (excepto se provenientes de entidades offshore). Os FII passam também a estar sujeitos a Imposto do
Selo, a apurar e liquidar numa base trimestral, à taxa de 0.0125%, sobre a média do valor global líquido do
Fundo divulgado no último dia de cada mês do trimestre.
Ao nível da tributação dos investidores, a mesma passa a ser feita à saída, ou seja, aquando da distribuição de
rendimentos aos titulares das unidades de participação.
Este novo regime aplica-se desde de 1 de Julho de 2015, pelo que os Fundos já existentes tiveram a essa data
de proceder ao apuramento do imposto por referência a 30 de Junho de 2015 com base nas regras fiscais
actualmente em vigor e proceder ao respectivo pagamento nos 120 dias subsequentes. De referir que, no âmbito
do regime transitório aplicável, deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago
relativamente às rendas emitidas mas ainda não recebidas e o imposto já pago relativamente às rendas
antecipadas, devendo a diferença, caso positiva, ser paga no referido período dos 120 dias. Caso a diferença
seja negativa, a mesma deverá ser objecto de pedido de reembolso.
Contas de terceiros
As dívidas de terceiros no activo evidenciam o valor recuperável esperado, após deduzido o eventual
ajustamento registado no passivo. Assim, para os arrendatários que detenham mais de 90 dias de renda em
mora, é registada uma provisão para crédito vencido na totalidade do valor em mora. As situações em
contencioso, assim como as que não tendo atingido os 90 dias de mora se revelem incobráveis, são
provisionadas na totalidade. Estas provisões são registadas no passivo na rubrica de “Ajustamentos de dívidas a
receber”.
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Nota 1 – Avaliações de Imóveis
À data de encerramento do exercício de 2015, as valias potenciais dos imóveis constantes da carteira do fundo
eram as seguintes:
Terrenos
Não Urbanizados
A Casa Velha (10-EE, M érto la) 44.859,50 44.859,50 -
Casa do Guiso e Courela Vale Carapeto (98-JJ1) 502.281,00 502.281,00 -
Cerca da A ldeia (59-F, Santana de Cambas) 15.368,00 15.368,00 -
Cerro da Fornalha (13-EE, M érto la) 53.591,00 53.591,00 -
Corte Figueira (324-II, M érto la) 7.219,00 7.219,00 -
Courela da Abelheira (1-F, Santana de Cambas) 19.731,50 19.731,50 -
Courela de Vale de Lamas (2-F, Santana de Cambas) 13.750,00 13.750,00 -
Courela do Forno da Cal (1-BB, M érto la) 49.162,50 49.162,50 -
Courela Terra do Teodoro (5-F, Santana de Cambas) 35.131,50 35.131,50 -
Eira do Capelo (Santana das Cambas) 42.645,00 42.645,00 -
Fornalha (6-EE, M érto la) 29.666,00 29.666,00 -
Fornalhos (15-F, Santana de Cambas) 39.669,00 39.669,00 -
Herd. Abelheira e Guizo da Achada (136-F) 789.812,50 789.812,50 -
Herd. Abelheira e Soalheira da Fornalha (45-EE) 690.582,00 690.582,00 -
Herdade da Abelheira (37-EE, M érto la) 201.884,00 201.884,00 -
Limites do Banzão (Co lares) 872.500,00 872.500,00 -
M ineiro Azenha da Ordem Alto das Vinhas (Sesimbra) 322.000,00 322.000,00 -
M oreanes II (54-F, Santana de Cambas) 18.000,00 18.000,00 -
Serra do Branquinho (82-E, Corte do P into) 2.375,00 2.375,00 -
Serralhas I (127-F, Santana de Cambas) 3.575,00 3.575,00 -
Serralhas II (19-F, Santana de Cambas) 6.325,00 6.325,00 -
Serralhas III (35-F, Santana de Cambas) 1.650,00 1.650,00 -
Soalheira da Fo rnalha (8-EE, M érto la) 13.131,50 13.131,50 -
Texugueira (2-M , Santana de Cambas) 67.237,50 67.237,50 -
Outros Projectos De Construção -
Habitação
Pomarão I (Santana das Cambas) 3.750,00 3.750,00
Pomarão II (Santana das Cambas) 3.750,00 3.750,00 -
Pomarão III (Santana das Cambas) 17.900,00 17.900,00 -
Pomarão IV (Santana das Cambas) 6.300,00 6.300,00 -
Pomarão V (Santana das Cambas) 3.750,00 3.750,00 -
Pomarão VI (Santana das Cambas) 6.300,00 6.300,00 -
Pomarão VII (Santana das Cambas) 5.450,00 5.450,00 -
Pomarão VIII (Santana das Cambas) 23.000,00 23.000,00 -
Construções Acabadas -
Arrendadas
Habitação
Rua das M usas (Santa M aria dos Olivais) 812.400,00 812.400,00
Rua da Lagoa (Co lares) 1.264.375,00 1.264.375,00 -
Rua Diogo Cão I (M onte Gordo) - AI 110.150,00 110.150,00
Rua Diogo Cão II (M onte Gordo ) - AL 113.550,00 113.550,00 -
Comércio -
Rua António Sardinha (São João Batista) 83.850,00 83.850,00
Rua Zeca Afonso 24 a 28 (São João Batista) 228.650,00 228.650,00 -
Rua Latino Coelho (São Sebastião da Pedreira) 231.800,00 231.800,00 -
Serviços -
Outros
Rua Professor Queiroz Veloso, n.º 78 - B 125.750,00 125.750,00
Não Arrendadas -
Habitação
Praia da Califo rnia, B loco C 4ºD - D 211.550,00 211.550,00 -
Outros
Rua Padre Américo I (Carnide) 12.740,00 12.740,00
Rua Padre Américo II (Carnide) 12.740,00 12.740,00 -
Rua Padre Américo III (Carnide) 12.590,00 12.590,00 -
Rua Padre Américo IV (Carnide) 12.590,00 12.590,00 -
Rua Padre Américo V (Carnide) 12.590,00 12.590,00 -
7.157.671,50 7 .157 .671,50 -
D ife rença Imó vel Valo r
C o ntabilist ico do s Imó veis
M édia do s Valo res das A va liaçõ es
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Os activos imobiliários apresentados no quadro anterior respeitam a:
• Fracções de habitação em Lisboa e Monte Gordo e fracções de comércio em Lisboa e Beja, para
arrendamento;
• Propriedades rústicas em Colares, Sesimbra e em Mértola para desenvolvimento de projectos de
promoção imobiliária; e
• Uma herdade em Mértola para exploração através de arrendamento.
Nota 2 – Unidades de participação e Capital do Fundo
O património do Fundo está titulado através de unidades de participação iguais com um valor base de 5 Euros
cada, conferindo aos seus titulares um direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número
de unidades de participação detidas.
O movimento no Capital do Fundo entre 31 de Dezembro de 2014 e 2015 foi o seguinte:
R UB R IC A S
Valor base 5.500.000,00 768.000,00 - - - 6.268.000,00
Variações Patrimoniais - 117.073,92 - - - 117.073,92
Resultados acumulados 1.319.591,89 - - (479.709,82) - 839.882,07
Resultados Distribuidos - - (42.873,12) - - (42.873,12)
Resultados do período (479.709,82) - - 479.709,82 (31.577,42) (31.577,42)
Valor Global Liquido do Fundo 6.339.882,07 885.073,92 (42.873,12) - (31.577,42) 7.150.505,45
Número de Unidades de Participação 1.100.000 1.253.600
Valor da Unidade de Participação 5,7635 5,7040
EM 31/ 12/ 2015 R ESULT A D O
LIQUID O P ER Í OD O
EM 31/ 12/ 2014 SUB SC R IÇÃ O /
R ESGA T ES D IST R IB UIÇÃ O R ESULT A D OS
OUT R OS
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Nota 3 – Inventário dos Activos do Fundo
Terrenos
Não Urbanizados
A Casa Velha (10-EE, M érto la) 163125 29/12/2006 27.216,33 40.781,00 29/08/2014 48.938,00 28/08/2014 44.859,50 PT M érto la
Casa do Guiso e Courela Vale Carapeto (98-JJ1) 2009125 29/12/2006 527.961,77 502.281,00 29/08/2014 502.281,00 28/08/2014 502.281,00 PT M érto la
Cerca da Aldeia (59-F, Santana de Cambas) 4500 29/12/2006 1.512,02 13.736,00 29/08/2014 17.000,00 28/08/2014 15.368,00 PT M érto la
Cerro da Fornalha (13-EE, M érto la) 194875 29/12/2006 32.256,39 48.719,00 29/08/2014 58.463,00 28/08/2014 53.591,00 PT M érto la
Corte Figueira (324-II, M érto la) 26250 29/12/2006 4.536,05 6.563,00 29/08/2014 7.875,00 28/08/2014 7.219,00 PT M érto la
Courela da Abelheira (1-F, Santana de Cambas) 71750 29/12/2006 30.240,36 17.938,00 29/08/2014 21.525,00 28/08/2014 19.731,50 PT M érto la
Courela de Vale de Lamas (2-F, Santana de Cambas) 50000 29/12/2006 21.168,26 12.500,00 29/08/2014 15.000,00 28/08/2014 13.750,00 PT M érto la
Courela do Forno da Cal (1-BB, M érto la) 207000 29/12/2006 29.736,36 46.575,00 29/08/2014 51.750,00 28/08/2014 49.162,50 PT M érto la
Courela Terra do Teodoro (5-F, Santana de Cambas) 127750 29/12/2006 53.424,64 31.938,00 29/08/2014 38.325,00 28/08/2014 35.131,50 PT M érto la
Eira do Capelo (Santana das Cambas) 240500 29/12/2006 288.000,67 42.000,00 29/08/2014 43.290,00 28/08/2014 42.645,00 PT M érto la
Fornalha (6-EE, M érto la) 107875 29/12/2006 18.144,22 26.969,00 29/08/2014 32.363,00 28/08/2014 29.666,00 PT M érto la
Fornalhos (15-F, Santana de Cambas) 144250 29/12/2006 23.688,29 36.063,00 29/08/2014 43.275,00 28/08/2014 39.669,00 PT M érto la
Herd. Abelheira e Guizo da Achada (136-F) 3110500 29/12/2006 618.114,73 777.625,00 28/08/2014 802.000,00 29/08/2014 789.812,50 PT M érto la
Herd. Abelheira e Soalheira da Fornalha (45-EE) 2762683 29/12/2006 503.994,48 690.582,00 29/08/2014 690.582,00 28/08/2014 690.582,00 PT M érto la
Herdade da Abelheira (37-EE, M érto la) 807537 29/12/2006 118.945,44 201.884,00 29/08/2014 201.884,00 28/08/2014 201.884,00 PT M érto la
Limites do Banzão (Colares) 16117 29/12/2006 717.607,01 826.000,00 28/08/2014 919.000,00 29/08/2014 872.500,00 PT Sintra
M ineiro Azenha da Ordem Alto das Vinhas (Sesimbra) 14000 29/12/2006 659.054,59 308.000,00 28/08/2014 336.000,00 29/08/2014 322.000,00 PT Sesimbra
M oreanes II (54-F, Santana de Cambas) 2000 29/12/2006 504,01 16.000,00 28/08/2014 20.000,00 29/08/2014 18.000,00 PT M érto la
Serra do Branquinho (82-E, Corte do P into) 10000 29/12/2006 2.016,02 2.250,00 29/08/2014 2.500,00 28/08/2014 2.375,00 PT M érto la
Serralhas I (127-F, Santana de Cambas) 13000 29/12/2006 3.528,04 3.250,00 29/08/2014 3.900,00 28/08/2014 3.575,00 PT M érto la
Serralhas II (19-F, Santana de Cambas) 23000 29/12/2006 5.544,07 5.750,00 29/08/2014 6.900,00 28/08/2014 6.325,00 PT M érto la
Serralhas III (35-F, Santana de Cambas) 6000 29/12/2006 2.016,02 1.500,00 29/08/2014 1.800,00 28/08/2014 1.650,00 PT M érto la
Soalheira da Fornalha (8-EE, M érto la) 47750 29/12/2006 12.096,15 11.938,00 29/08/2014 14.325,00 28/08/2014 13.131,50 PT M érto la
Texugueira (2-M , Santana de Cambas) 244500 29/12/2006 40.320,49 61.125,00 29/08/2014 73.350,00 28/08/2014 67.237,50 PT M érto la
Outros Pro jectos De Construção
Habitação
Pomarão I (Santana das Cambas) 20 29/12/2006 3.024,03 3.500,00 28/08/2014 4.000,00 29/08/2014 3.750,00 PT M érto la
Pomarão II (Santana das Cambas) 20 29/12/2006 3.024,03 3.500,00 28/08/2014 4.000,00 29/08/2014 3.750,00 PT M érto la
Pomarão III (Santana das Cambas) 96 29/12/2006 16.632,17 16.800,00 28/08/2014 19.000,00 29/08/2014 17.900,00 PT M érto la
Pomarão IV (Santana das Cambas) 32 29/12/2006 5.544,06 5.600,00 28/08/2014 7.000,00 29/08/2014 6.300,00 PT M érto la
Pomarão V (Santana das Cambas) 20 29/12/2006 4.032,04 3.500,00 28/08/2014 4.000,00 29/08/2014 3.750,00 PT M érto la
Pomarão VI (Santana das Cambas) 32 29/12/2006 5.544,06 5.600,00 28/08/2014 7.000,00 29/08/2014 6.300,00 PT M érto la
Pomarão VII (Santana das Cambas) 28 29/12/2006 4.032,04 4.900,00 28/08/2014 6.000,00 29/08/2014 5.450,00 PT M érto la
Pomarão VIII (Santana das Cambas) 120 29/12/2006 18.648,19 21.000,00 28/08/2014 25.000,00 29/08/2014 23.000,00 PT M érto la
Construções Acabadas
Arrendadas
Habitação
Rua das M usas (Santa M aria dos Olivais) 252 29/12/2006 706.078,00 794.800,00 29/08/2014 830.000,00 29/08/2014 812.400,00 PT Lisboa
Rua da Lagoa (Colares) 401 28/09/2007 540.777,42 1.222.200,00 29/08/2014 1.306.550,00 29/08/2014 1.264.375,00 PT Sintra
Rua Diogo Cão I (M onte Gordo) - AI 52 29/12/2006 65.520,65 103.700,00 29/08/2014 116.600,00 29/08/2014 110.150,00 PT Vila Real de Santo António
Rua Diogo Cão II (M onte Gordo) - AL 53 29/12/2006 65.520,65 107.300,00 29/08/2014 119.800,00 29/08/2014 113.550,00 PT Vila Real de Santo António
Comércio
Rua António Sardinha (São João Batista) 109 29/12/2006 100.801,00 75.500,00 29/08/2014 92.200,00 29/08/2014 83.850,00 PT Beja
Rua Zeca A fonso 24 a 28 (São João Batista) 197 29/12/2006 262.082,61 225.200,00 29/08/2014 232.100,00 29/08/2014 228.650,00 PT Beja
Rua Latino Coelho (São Sebastião da Pedreira) 70 29/12/2006 308.181,03 223.600,00 29/08/2014 240.000,00 29/08/2014 231.800,00 PT Lisboa
Serviços
Outros
Rua Professor Queiroz Veloso, n.º 78 - B 107 30/12/2009 91.423,49 121.400,00 29/08/2014 130.100,00 29/08/2014 125.750,00 PT Lisboa
Não Arrendadas
Habitação
Praia da California, B loco C 4ºD - D 73 24/09/2013 154.358,84 198.600,00 29/08/2014 224.500,00 29/08/2014 211.550,00 PT Sesimbra
Outros
Rua Padre Américo I (Carnide) 13 29/12/2006 5.000,00 11.800,00 29/08/2014 13.680,00 29/08/2014 12.740,00 PT Lisboa
Rua Padre Américo II (Carnide) 13 29/12/2006 5.000,00 11.800,00 29/08/2014 13.680,00 29/08/2014 12.740,00 PT Lisboa
Rua Padre Américo III (Carnide) 13 29/12/2006 5.000,00 11.500,00 29/08/2014 13.680,00 29/08/2014 12.590,00 PT Lisboa
Rua Padre Américo IV (Carnide) 13 29/12/2006 5.000,00 11.500,00 29/08/2014 13.680,00 29/08/2014 12.590,00 PT Lisboa
Rua Padre Américo V (Carnide) 13 29/12/2006 5.000,00 11.500,00 29/08/2014 13.680,00 29/08/2014 12.590,00 PT Lisboa
T o tal 6.121.850,72 6.926.767,00 7.388.576,00 7.157.671,50
Liquidez Quant . M o eda Valo r Glo bal
DO Banco CGD EUR 128.624,69
Outro s Valo res a R egularizar Quant . M o eda Valo r Glo bal
Valores Activos EUR 50.267,81
Outro s
Valores Passivos EUR -186.058,55
Valo r Lí quido Glo bal do F undo (VLGF ) 7.150.505,45
Imó veis Situado s em P o rtugalD ata
A valiação 1A valiação 2
D ata A valiação 2
P aís
Valo r Imó vel
Á rea (m2)D ata
A quisiçãoP reço
A quisiçãoA valiação 1 M unicí pio
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Nota 7 – Liquidez do Fundo
À data de 31 de Dezembro de 2015 e de 2014, o valor constante nesta rubrica respeitava a depósitos à ordem
em euros, realizados em instituições de crédito portuguesas, decompondo-se da seguinte forma:
Saldo 31/12/2015 Saldo 31/12/2014
Depósitos à Ordem
128.624,69
26.871,04
Nota 8 – Devedores por Rendas Vencidas
O saldo registado em 31 de Dezembro de 2015, de 43.665 Euros diz essencialmente respeito a atrasos no
pagamento mensal do Prédio Urbano da Rua António Sardinha (20.900 Euros) e da Rua Zeca Afonso (18.900
Euros), bem como alguns atrasos pontuais, no pagamento de rendas de outros inquilinos.
Foi constituída uma provisão de 43.130€, por dotação de 36.730€ em 2015 e de 6.400€ em 2014, para fazer face
ao risco de recuperabilidade destes activos, a qual se encontra registada no Passivo em ajustamentos de dívidas
a receber, por contrapartida da rubrica de Outras Perdas Eventuais.
Nota 11 – Ajustamentos de dividas a receber e Provisões
O movimento nas rubricas de ajustamentos de dividas a receber e provisões durante os exercícios de 2014 e
2015, foi o seguinte:
2014 2015
Saldo em 31/12/2014
Dotações Liquidas de Reposições
Saldo em 31/12/2014
Dotações Liquidas de Reposições
Saldo em 31/12/2015
Provisões por rendas vencidas -
6.400,00
6.400,00
36.730,00
43.130,00
Nota 12 – Impostos
Tendo por base a reforma de tributação dos OIC’s o imposto referente ao exercício de 2015 foi calculado até 30
de Junho de 2015 com base nas regras previstas no anterior artigo 22º do EBF. Após essa data foi calculado de
acordo com o novo regime fiscal introduzido pelo decreto de lei nº7 de 2015, de 13 de Janeiro.
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Nota 14 – Comissões e Outros Encargos a pagar
À data de 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
31/12/2015 31/12/2014
Sociedade Gestora
Orey Financial IFIC, S.A.
99.601,16
82.002,45
Banco Depositário
Caixa Geral de Depósitos
5.465,88
47.675,60
Supervisão
CMVM
200,89
200,89
Total 105.267,93 129.878,94
Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o Fundo não liquidou qualquer valor referente a
comissões de gestão, correspondendo assim os valores em dívida à Sociedade Gestora aos valores em dívida
desde 2013.
Nota 15 – Adiantamentos por venda de imóveis
Conforme referido no Relatório de Gestão, em Janeiro de 2015 foi acordado por mútuo acordo a rescisão do
CPCV subjacente a este sinal, cujo valor serviu para a realização de um aumento de capital do Fundo.
Nota 16 – Outras Contas de Credores e Devedores
O saldo apresentado, em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, decompõe-se conforme segue:
31/12/2015 31/12/2014
Outros Credores
Impostos
19.501,42
45.125,84
Câmara Municipal de Lisboa
139,94
-
Sociedade Agropecuária da Abelheira
4.975,93
4.975,93
Aparthotel Foz Atlântida Navotel - Emp. Imob. Turísticos, S.A.
852,22
852,22
Total
25.469,51
50.953,99
Outros Devedores
Imposto retido
-
3.600,00
Outros
500,00
-
Total
500,00
3.600,00
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O saldo apresentado a 31 de Dezembro de 2015 em Outros Credores – Impostos inclui o montante de 6.218
Euros referente a estimativa de IMI de 2015, a qual será liquidada em 2016 mediante a recepção das respectivas
notas de liquidação.
Nota 17 – Acréscimos e Diferimentos (activos e passivos)
À data de 31 de Dezembro de 2015 e 2014, estas rubricas decompunham-se da seguinte forma:
Acréscimos e Diferimentos Passivos 31/12/2015 31/12/2014
Acréscimos de Gastos
Outros Gastos a Pagar
7.911,61
7.296,61
Total Acréscimo de Gastos
7.911,61
7.296,61
Rendimentos Diferidos
De Activos Imobiliários
Rendas Adiantadas 3.385,25 4.585,25
Total Rendimentos Diferidos 3.385,25 4.585,25
Outros Acréscimos e Diferimentos
Outras Operações a Regularizar
894,25 28.255,22
Total Outros Acréscimos e Diferimentos
894,25 28.255,22
Acréscimos e Diferimentos Activos 31/12/2015 31/12/2014
Acréscimos de Proveitos
5.819,41
18.187,45
Total Acréscimo de Proveitos
5.819,41
18.187,45
Despesas com gastos diferidos
De Activos Imobiliários
Seguros (Terrenos)
283,15
292,09
Total Gastos Diferidos
283,15
292,09
A rubrica acréscimos de gasto diz respeito às estimativas para gasto com a obra Rua António Sardinha (3.323
Euros), Auditoria (4.305 Euros) e Taxa municipal de protecção civil de 2016 (284 Euros).
A rubrica de “Rendas Adiantadas” resulta de uma caução no valor de 550 Euros, do imóvel na Rua António
Sardinha, nº 5 (Beja), e o restante (2.835 Euros) a rendas recebidas como adiantamento (um mês) referentes
aos restantes imóveis arrendados.
O saldo da rubrica acréscimos de proveitos é referente às rendas do imóvel de Monte Gordo.
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Nota 18 – Comissões
Nos exercícios de 2015 e 2014, as Comissões suportadas pelo Fundo englobavam os seguintes elementos:
2015 2014
Comissão de gestão 17.598,71 16.563,36
Comissão de depósito 10.640,63 10.137,67
Taxa de supervisão 2.400,00 2.400,00
Outras comissões 347,29 326,92
Totais 30.986,63 29.427,95
Nota 19 – Perdas e Ganhos em Operações financeiras e em Activos Imobiliários
Os ganhos e perdas registados com activos imobiliários nos exercícios de 2015 e 2014 decorrem da avaliação
efectuada a imóveis do Fundo, as quais acarretaram os seguintes impactos na reavaliação dos mesmos:
2015 2014
Ganhos em Operações Financeiras e Activos Imobiliários
Em activos Imobiliários - Terrenos - 79.706,50
Em activos Imobiliários - Construções - 18.475,00
- 98.181,50
Perdas em Operações Financeiras e Activos Imobiliários
Em activos Imobiliários - Terrenos - (256.330,50)
Em activos Imobiliários - Construções (184,50) (316.200,00)
(184,50) (572.530,50)
Total (184,50) (474.349,00)
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Nota 20 – Impostos indirectos e Outros impostos
A 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o valor constante nas rubricas em análise resultava essencialmente de
gastos com o Imposto Municipal sobre Imóveis e Imposto de Selo, de acordo com o seguinte detalhe:
2015 2014
Impostos Indirectos
Imposto de Selo 1.928,92 7,76
Imposto Municipal Imóveis 6.218,49 6.059,91
8.147,41 6.067,67
Nota 21 – Rendimentos de Activos Imobiliários
A rubrica em análise respeita integralmente ao valor das rendas devidas durante os exercícios de 2015 e 2014
referentes aos seguintes imóveis:
Imóvel Localidade 2015 2014
Loja António Sardinha Beja
6.600,00
6.600,00
Loja Zeca Afonso Beja
10.800,00
14.400,00
Apartamento Parque Nações Lisboa
6.000,00
6.000,00
Loja Latino Coelho Lisboa
16.800,00
16.800,00
Moradia Praia Grande Sintra
4.800,00
4.800,00
Apartamento Telheiras Lisboa
6.423,00
6.402,00
Rua Diogo Cão I Monte Gordo
2.177,13
2.479,02
Rua Diogo Cão II Monte Gordo
2.177,13
2.479,02
55.777,26
59.960,04
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Nota 22 – Fornecimentos e Serviços Externos
Os gastos gerais e administrativos, no final dos exercícios de 2015 e 2014, ascenderam a 18.070 Euros e 21.514
Euros respectivamente, os quais apresentam o seguinte detalhe:
2015 2014
Água 572,26 135,95
Electricidade 602,15 -
Condomínio 4.386,97 4.057,73
Reparações - 3.322,84
Seguros 633,81 823,11
Conservação 1.757,12 -
Auditoria 5.312,59 3.690,00
Avaliação de Activos Imobiliários - 6.488,25
Outros gastos diversos 4.805,39 2.995,84
Total 18.070,29 21.513,72
Nota 23 – Resultados Eventuais
O saldo apresentado nas rubricas “Rendimentos e ganhos eventuais” e “Gastos e perdas eventuais” decompõe-
se da seguinte forma nos exercícios de 2015 e 2014:
2015 2014
Rendimentos e Ganhos Eventuais
Ganhos Imputáveis a Ex. Anteriores
23.684,79 25.644,92
Outros Rendimentos e Ganhos Eventuais
334,64
17,75
Outros Ganhos Extraordinários
-
3.322,84
24.019,43
28.985,51
Gastos e Perdas Eventuais
Perdas Imputáveis a Ex. Anteriores
13.999,16 22.080,32
13.999,16 22.080,32
Outros Resultados Eventuais 10.020,27 6.905,19
Os ganhos em exercícios anteriores dizem respeito a IMI e taxa municipal de protecção civil cujas estimativas se
encontravam sobreavaliadas. As perdas imputáveis a exercícios anteriores dizem respeito essencialmente à
anulação da estimativa de rendas a receber de anos anteriores dos imóveis da Rua Diogo Cão em Monte Gordo.
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Os outros gastos e perdas eventuais dizem respeito à provisão efectuada para fazer face ao risco de
recuperabilidade dos activos vencidos.
Remunerações sociedade gestora
O montante total das remunerações do exercício económico, subdividido em remunerações fixas e variáveis,
pagas pela entidade responsável pela gestão aos seus colaboradores foi o seguinte:
31/12/2015
Colaboradores
Remuneração Fixa 59.099,58
Remuneração Variável -
Total 59.099,58
Nº de Beneficiários 2
Lisboa, 14 de Março de 2016
P’ Administração
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