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A HELBOR EMPRENDIMENTOS S.A. (HBOR3) ANUNCIA OS RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2009
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CRESCEU 38% E LUCRO LÍQUIDO ATINGIU R$ 11 MILHÕES
Mogi das Cruzes, 12 de maio de 2009 – A Helbor Empreendimentos S.A. (BM&F BOVESPA: HBOR3), incorporadora
residencial e comercial com presença em 7 estados e no Distrito Federal, abrangendo mais de 20 cidades brasileiras,
anunciou hoje seus resultados do primeiro trimestre de 2009 (1T09). Estes resultados foram preparados de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações - Lei nº
6.404/76 alteradas pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08, nas normas estabelecidas pela Comissão
de Valores Mobiliários (CVM), nos Pronunciamentos, nas Orientações e nas Interpretações emitidas pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC). As Informações Trimestrais (1T08) referentes ao período findo em 31 de Março de
2008 foram ajustadas para se adequarem às novas práticas contábeis, possibilitando a comparabilidade entre os
exercícios.
DESTAQUES DO TRIMESTRE
O VGV total lançado atingiu R$ 117 milhões;
O VGV Helbor lançado totalizou R$ 87 milhões;
As Vendas contratadas totais cresceram 29,9%, passando de R$ 121 milhões
no 1T08, para R$ 157 milhões no 1T09;
As Vendas contratadas Helbor cresceram 38,7%, passando de R$ 87 milhões
no 1T08, para R$ 121 milhões no 1T09;
O Land Bank total somou R$ 1,8 bilhão, sendo R$ 1,5 bilhão a parte da
Helbor;
A Receita operacional líquida alcançou R$ 92 milhões no 1T09, com
crescimento de 38,3% em relação ao 1T08;
O Lucro bruto totalizou R$ 32 milhões no 1T09, com crescimento de 52,6%
em relação ao 1T08 e Margem bruta de 34,6%;
EBITDA somou R$ 19 milhões, com crescimento de 72,9% em relação ao
1T08 e a margem EBITDA de 20,6%;
O lucro líquido no trimestre atingiu R$ 11 milhões, com crescimento de
45,2% em relação ao 1T08 e a margem líquida de 11,9%;
Teleconferência sobre os Resultados do 1T09
Português Data: 13 de maio de 2009 Hora: 15:00 (Horário de Brasília) 14:00 (Horário de NY) Tel: +55 (11) 2188-0188 Código: Helbor Link para webcast: http://webcast.mzdp.com.br/publico.aspx?codplataforma=849 Replay: +55 (11) 2188-0188 Código: Helbor Disponível até: 20 de maio de 2009
Inglês Data: 13 de maio de 2009 Hora: 17:00 (Horário de Brasília) 16:00 (Horário de NY) Tel: +1 (973) 935-2966 Código: 97592464 Link para webcast: http://webcast.mzdp.com.br/publico.aspx?codplataforma=850 Replay: +1(706) 645-9291 Código: 97592464 Disponível até: 20 de maio de 2009
Fale com RI Roberval Lanera Tofolli
Bernardo Alonso S. Garcia
Gabriel Spera Borba
E-mail: ri@helbor.com.br
Telefones: (11) 4795-8555 ou
(11) 3174-1211
http://ri.helbor.com.br/
HBOR3
Ações Emitidas: 52.596.907 Preço de Fechamento*: R$ 4,80 Valor de Mercado*: R$ 252,5 MM * em 12/05/2009
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INDICADORES OPERACIONAIS E FINANCEIROS
(R$ Mil) 1T09 1T08 1T09 x 1T08
VGV Total 116.940 - -
VGV Helbor 87.172 - -
Empreendimentos Lançados 4 - -
Unidades Lançadas 219 - -
Vendas Contratadas Totais 156.543 120.525 29,9%
Vendas Contratadas Helbor 121.114 87.300 38,7%
Unidades Vendidas 554 357 197
Land Bank (VGV potencial total) 1.753.354 2.066.799 -15,2%
Land Bank (VGV Helbor) 1.467.798 1.751.650 -16,2%
Número de Unidades 7.278 9.142 -20,4%
Receita Operacional Líquida 92.022 66.519 38,3%
Lucro Bruto 31.811 20.852 52,6%
Margem Bruta (%) 34,57% 31,35% 322 bps
Resultado Operacional 19.037 14.583 30,5%
Margem Operacional (%) 20,69% 21,92% -123 bps
EBITDA 18.992 10.983 72,9%
Margem EBITDA (%) 20,64% 16,51% 413 bps
Lucro Líquido 10.939 7.535 45,2%
Margem Líquida (%) 11,89% 11,33% 56 bps
Lucro por ação (R$) 0,21 0,14 45,2%
Receitas a apropriar 660.407 457.609 44,3%
Resultados a apropriar 236.327 155.912 51,6%
Margem a apropriar (%) 35,79% 34,07% 172 bps
Dívida Líquida (com SFH) 141.622 N/D -
Dívida Líquida (ex-SFH) 54.795 N/D -
Patrimônio Líquido 375.671 N/D -
Dív. Líq (ex-SFH) / Patrim. Líq. 14,6% N/D -
Dív. Líq / Patrim. Líq. 37,7% N/D -
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COMENTÁRIOS DA ADMNISTRAÇÃO
O ano de 2009 será um marco histórico da companhia. Apesar da crise, nós conseguimos lançar 4
empreendimentos no trimestre localizados em São Paulo, Santos, Campinas e Goiânia que demonstraram
excelente desempenho de vendas, já comercializado 23% do VGV no período. A queda de 66,5% no VGV total em
relação ao quarto trimestre de 2008 reflete não somente a sazonalidade da atividade imobiliária no início de ano,
mas também reafirma a estratégia da Helbor de só lançar para vender, realizando um intenso trabalho de pré-
venda antes de abrir o empreendimento para escriturações. Os empreendimentos Home Flex Cambuí e Bossa Nova
comprovam nossa estratégia vencedora, pois em apenas 2 meses de comercialização já venderam, 48% e 45% dos
respectivos VGV total. Em abril o Helbor Offices, localizado em Campinas, foi mais um sucesso de vendas, tendo
100% de suas unidades vendidas no período de 2 horas, demonstrando mais uma vez a capacidade de
diversificação e lançamento da Helbor.
Estamos bem diversificados geograficamente e com produtos que atendem vários públicos. Essa é a receita da
Helbor desde que iniciamos nossa expansão em 1997, que tem se mostrado acertada, visto que, mesmo diante da
crise financeira internacional e seus efeitos no Brasil, nossas vendas vêm apresentando evolução consistente. Em
relação ao 4T08, nossas vendas totais cresceram 4,0%, de R$ 151 milhões para R$ 157 milhões, sendo a que parte
Helbor aumentou 5,9%, passando de R$ 114 milhões para R$ 121 milhões. Deste total, 77% referem-se a estoque e
23% a lançamentos, o que demonstra nosso esforço concentrado para a venda de unidades em estoque lançadas
principalmente em dezembro do ano passado.
Além disso, nossa prioridade absoluta é a venda na planta. Carregamos um volume muito pequeno de unidades
prontas – menos de 4% - ou em fase de conclusão. A maior parte de nosso estoque é de empreendimentos
lançados nos últimos 12 meses, sendo que a maioria já alcançou as metas de vendas fixadas para o período de 180
dias do lançamento.
Por fim, acreditamos que as recentes medidas de incentivo à construção, adotadas pelo governo, criem condições
favoráveis para fomentar a compra de imóveis, inclusive com a possibilidade de uso do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS) para casas e apartamentos com valor até R$ 500 mil.
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DESEMPENHO OPERACIONAL
LANÇAMENTOS
O VGV total lançado no 1T09 atingiu R$ 117 milhões, distribuídos em 4 empreendimentos e 219 unidades no
período. A parte Helbor totalizou R$ 87 milhões. No 1T08 a Helbor não efetuou lançamentos, dando preferência à
comercialização de produtos lançados em dezembro de 2007. A tabela a seguir detalha os empreendimentos
lançados no período:
Empreendimento Data de
Lançamento Localização Tipo Segmento
Total de Unidades
VGV Total
(R$ Mil)
% Helbor
VGV Helbor
(R$ Mil)
Bossa Nova Lifestyle fev/09 Goiânia Residencial Médio Alto 92 39.704 70% 27.793
Home Flex Cambuí fev/09 Campinas Residencial Médio 84 17.562 100% 17.562
L'art Vila Rica fev/09 Santos Residencial Alto 22 30.064 80% 24.051
Tresór Moema mar/09 São Paulo Residencial Alto 21 29.610 60% 17.766
Total 219 116.940 75% 87.172
Em relação ao 4T08, houve uma queda de 66,5% e 68,6%, respectivamente, dos lançamentos totais e parte
Helbor. Além da sazonalidade, esta redução é reflexo da estratégia da companhia de lançar para vender, ou seja,
lançamos somente produtos criteriosos e com forte desempenho na fase de pré-vendas. Ao mesmo tempo não
houve nenhum cancelamento no período. É importante destacar que como “incorporadora pura”, temos
condições de aproveitar oportunidades em diversos segmentos e principalmente na diversificação regional dos
empreendimentos, sempre atuando em regiões com elevado potencial econômico e demanda por produtos
diferenciados.
VENDAS CONTRATADAS
As vendas contratadas totais atingiram R$ 157
milhões no 1T09, sendo R$121 milhões parte Helbor.
O gráfico ao lado detalha as vendas Helbor de
estoque e lançamentos.
Em relação à venda de lançamentos, destacam-se
os empreendimentos Home Flex Cambuí e Bossa
Nova, que em apenas 2 meses de comercialização
já venderam mais de 45% de seus VGV. O forte
desempenho da venda de unidades em estoque é
decorrente principalmente dos lançamentos
ocorridos no 4T08.
R$119.730
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A tabela abaixo apresenta VGV lançado em cada trimestre e o equivalente de vendas de lançamentos:
VGV LANÇADO x VGV VENDIDO
(R$ Mil) VGV Lançado VGV
Vendido %
Vendido VGV Lançado
Helbor VGV Vendido
Helbor %
Vendido
2T08 196.300 137.578 70,1% 116.845 85.147 72,9%
3T08 230.646 107.081 46,4% 194.625 91.016 46,8%
4T08 349.449 166.008 47,5% 277.928 121.697 43,8%
1T09 116.940 33.840 28,9% 87.172 26.097 29,9%
Totais 893.335 444.507 49,8% 676.570 323.957 47,9%
As tabelas abaixo apresentam as vendas contratadas no 1T09 segmentadas por região e segmento:
ABERTURA POR REGIÃO
Região Vendas Contratadas
Total (R$ Mil)
Vendas Contratadas Número de Unidades
Part. % sobre
Helbor (R$ Mil) Vendas Helbor
Sudeste - Litoral e Interior 90.118 70.551 404 58,3%
Centro-Oeste 37.762 24.371 109 20,1%
Sudeste - São Paulo 15.392 14.308 24 11,8%
Sul 13.030 11.727 16 9,7%
Nordeste 241 157 1 0,1%
Totais 156.543 121.114 554 100%
ABERTURA POR SEGMENTO
Segmento Vendas Contratadas
Total (R$ Mil)
Vendas Contratadas Número de Unidades
Part. % sobre
Helbor (R$ Mil) Vendas Helbor
Médio Alto 53.261 46.034 88 38,0%
Comercial 42.422 32.610 194 26,9%
Médio 41.778 32.075 145 26,5%
Alto 8.744 8.074 7 6,7%
Loteamento 8.678 1.533 109 1,3%
Média Baixa 1.660 788 11 0,7%
Totais 156.543 121.114 554 100%
ESTOQUE
O estoque total no trimestre somou R$ 766 milhões, sendo R$ 628 milhões referente à parte Helbor. Em relação
ao 4T08 houve uma redução de 7% e 4% respectivamente. Além disso, o baixo percentual de estoque de unidades
prontas, 3,1%, e de lançamentos no 1T09 é reflexo de um bom desempenho de vendas na fase de lançamento dos
empreendimentos desenvolvidos pela Helbor.
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A tabela abaixo apresenta a abertura de nossos estoques no 1T09:
ABERTURA DE ESTOQUE
(R$ Mil) Estoque Total Part. % Estoque Helbor Part. %
Anteriores a 2007 prontos 23.882 3,1% 19.512 3,1%
Anteriores a 2007 em construção 62.259 8,1% 58.277 9,3%
2T07 70.577 9,2% 60.942 9,7%
3T07 12.248 1,6% 8.272 1,3%
4T07 167.800 21,9% 120.097 19,1%
2T08 46.717 6,1% 39.415 6,3%
3T08 134.085 17,5% 112.588 17,9%
4T08 179.669 23,5% 152.179 24,2%
1T09 68.362 8,9% 57.055 9,1%
Total 765.599 100,0% 628.336 100,0%
RESULTADOS A APROPRIAR
A receita a apropriar totalizou R$ 660 milhões no 1T09, um aumento de 44,3% em relação ao 1T08. A margem a
apropriar atingiu 35,8%, apresentando uma expansão de 172 bps em relação ao 1T09.
A tabela abaixo apresenta a evolução das receitas a apropriar, o custo das unidades vendidas a apropriar, as
despesas comerciais e do resultado a apropriar:
RECEITAS E RESULTADOS A APROPRIAR
(R$ Mil) 1T09 1T08 1T09 x 1T08
Receita a Apropriar 660.407 457.609 44,3%
Custos a Apropriar (424.080) (301.697) 40,6%
Resultado a Apropriar 236.327 155.912 51,6%
Margem a Apropriar (%) 35,79% 34,07% 172 bps
Despesas Comerciais a Apropriar (20.441) (13.186) 55,0%
LAND BANK
No encerramento do trimestre, o land bank somava 590 mil m2 com 35 empreendimentos, totalizando um VGV
potencial de R$ 1,8 bilhão. A parte Helbor corresponde a R$ 1,5 bilhão, ou 84% do estoque total. O percentual de
permuta na compra de terrenos atingiu 37%, reduzindo a necessidade de desembolso de caixa nas aquisições.
Mantivemos a estratégia de mitigação de riscos por meio da diversificação geográfica, ampliando nossa atuação
nas quatro regiões brasileiras e com empreendimentos de VGV potencial médio de R$ 50 milhões. Continuamos a
atuar em todos os segmentos de renda, porém focando em projetos voltados a classe média, médio-alta e
comercial, onde identificamos maiores potenciais.
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O novo pacote de incentivo ao setor de construção lançado em março terá como principal impacto para a Helbor o
aumento do limite de financiamentos pelo FGTS para empreendimentos residenciais até R$500 mil reais, o que
representa 62% do VGV potencial Helbor, desconsiderando os projetos comerciais.
As tabelas abaixo apresentam a abertura do land bank por região e por classe nos quais participaremos como
incorporadores:
ABERTURA POR REGIÃO
Região Área Útil VGV Potencial VGV Potencial Part. % sobre Número de Número VGV Potencial
Total (m2) Total (R$ mil) Helbor (R$ mil) VGV Total Projetos de Unidades Total Médio
Sudeste - Litoral e Interior 234.110 578.103 506.654 33,0% 11 2.918 52.555
Sudeste - São Paulo 141.207 497.155 413.510 28,4% 11 1.930 45.196
Centro Oeste 78.535 242.302 176.529 13,8% 4 903 60.575
Nordeste 52.312 152.832 139.968 8,7% 3 761 50.944
Sudeste - Belo Horizonte 30.376 123.170 95.603 7,0% 2 340 61.585
Sul 53.257 159.792 135.534 9,1% 4 426 39.948
Totais 589.797 1.753.354 1.467.798 83,7% 35 7.278 50.096
ABERTURA POR SEGMENTO
Segmento Área Útil VGV Potencial VGV Potencial Part. % sobre Número de Número VGV Potencial
Total (m2) Total (R$ mil) Helbor (R$ mil) VGV Total Projetos de Unidades Total Médio
Médio – Alto 256.353 741.960 620.654 42,3% 13 1.812 57.074
Médio 156.452 465.943 408.560 26,6% 8 2.045 58.243
Comercial 66.147 266.424 239.874 15,2% 6 1.702 44.404
Médio – Baixo 102.159 221.890 155.637 12,7% 6 1.681 36.982
Alto 8.686 57.137 43.074 3,3% 2 38 28.569
Totais 589.797 1.753.354 1.467.798 83,7% 35 7.278 50.096
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DESEMPENHO FINANCEIRO
RECEITA OPERACIONAL
A tabela abaixo apresenta a composição da Receita operacional no período:
(R$ Mil) 1T09 1T08 1T09 x 1T08
Venda de imóveis 97.851 70.991 37,8%
Taxa de administração 407 - -
Receita operacional bruta 98.258 70.991 38,4%
Deduções das vendas (6.236) (4.472) 39,4%
Receita operacional líquida 92.022 66.519 38,3%
VENDA DE IMÓVEIS
A receita operacional bruta com venda de imóveis aumentou R$ 26,9 milhões, ou 37,8%, passando de R$ 71,0
milhões no 1T08 para R$ 97,9 milhões no 1T09. Esse resultado está relacionado com a evolução de obras e vendas
das unidades em construção.
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
As receitas com serviços totalizaram R$ 0,4 milhões. Este valor refere-se à taxa de administração cobrada
diretamente dos sócios em alguns empreendimentos, principalmente do empreendimento Condomínio Parque
Clube de Guarulhos.
0
7535
18494
11989 11710 10774 10774
228
7.535
+25.503
(393)
( 14.544)
(6.505) (279) (936)
10.939
Lucro Líquido 1T08
Receita Operacional
Líquida
Custos operacionais
Receitas e (despesas)
operacionais
Resultado das participações
societárias
IR e CSLL Participações Minoritárias e Participantes
em SCPs
Lucro Líquido 1T09
Evolução do Resultado (R$ mil)
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CUSTO COM VENDAS DE IMÓVEIS
O custo com venda de imóveis aumentou R$ 14,5 milhões, ou 31,8%, passando de R$ 45,7 milhões no 1T08, para
R$ 60,2 milhões no 1T09. Esse aumento se deve aos custos incorridos no período nos empreendimentos. Como
percentual da receita líquida o custo representou 65%, uma redução de 32 basis points em relação ao 1T08.
LUCRO BRUTO
Em função dos aspectos discutidos acima, o lucro bruto aumentou R$ 11,0 milhões, ou 52,6%, passando de R$
20,8 milhões no 1T08, para R$ 31,8 milhões no 1T09. A margem bruta atingiu 34,6% no 1T09.
DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
As despesas gerais e administrativas reduziram 5,6%, passando de R$ 4,4 milhões no 1T08, para R$ 4,2 milhões no
1T09. Essa queda se deve ao controle e manutenção de gastos. As despesas gerais e administrativas
representaram 4,5% da receita líquida, posicionando a Helbor como uma das empresas mais eficientes do setor.
DESPESAS COMERCIAIS
As despesas comerciais aumentaram R$ 4,4 milhões, ou 80,2%. Esse aumento se encontra diretamente
relacionado ao reconhecimento pelo regime de competência das despesas com propaganda e publicidade, dos
stands e apartamentos modelos com vida útil inferior a 12 meses dos imóveis lançados, visto que no 1T08 não
fizemos nenhum lançamento.
A tabela abaixo compara as despesas gerais e administrativas e as despesas comerciais com as receitas
operacionais líquidas:
EFICIÊNCIA OPERACIONAL
(R$ Mil) 1T09 1T08 1T09 x 1T08
Receita Operacional Líquida 92.022 66.519 38,3%
Despesas Gerais e Administrativas (DGA) 4.181 4.431 -5,6%
Despesas Comerciais 9.903 5.495 80,2%
Despesas Gerais e Administrativas e Comerciais (DGAC) 14.084 9.926 41,9%
DGA / Receita Operacional Líquida (%) 4,54% 6,66% -212 bps
Despesas Comerciais / Receita Operacional Líquida (%) 10,76% 8,26% 250 bps
DGAC / Receita Operacional Líquida (%) 15,31% 14,92% 39 bps
DESPESAS FINANCEIRAS
As despesas financeiras diminuíram R$ 1,0 milhão ou 34,8%, de R$ 2,7 milhões no 1T08 para 1,7 milhões no 1T09.
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RECEITAS FINANCEIRAS
As receitas financeiras diminuíram R$ 2,9 milhões, ou 42,5%, passando de R$ 6,8 milhões no 1T08, para R$ 3,9
milhões no 1T09, devido basicamente à redução do saldo médio de aplicações.
LUCRO LÍQUIDO
O lucro líquido aumentou R$ 3,4 milhões, ou 45,2%, passando de R$ 7,5 milhões no 1T08 para R$ 10,9 milhões no
1T09, com margem líquida de 11,9% no 1T09 e 11,3% no 1T08.
EBITDA
O EBITDA apresentou expansão de R$ 8 milhões, ou 72,9%, passando de R$ 11 milhões no 1T08 para
R$ 19 milhões no 1T09. A margem EBITDA atingiu 20,6% no trimestre, registrando uma expansão de 413 bps
em relação ao 1T08.
A tabela abaixo detalha a reconciliação do EBITDA:
RECONCILIAÇÃO DO EBITDA
(R$ Mil) 1T09 1T08 1T09 x 1T08
(=) Resultado Operacional 19.037 14.583 30,5%
(-) Receitas Financeiras (3.933) (6.845) -42,5%
(+) Despesas Financeiras 1.779 2.728 -34,8%
(+) Depreciação e Amortização 2.109 517 307,9%
(=) EBITDA 18.992 10.983 72,9%
Receita Operacional Líquida 92.022 66.519 38,3%
Margem EBITDA 20,64% 16,51% 413 bps
CONTAS A RECEBER
Contas a receber apropriada e a apropriar de curto e longo prazo totalizaram R$ 334 milhões no encerramento do
1T09, um aumento de 3,4% em relação ao 4T08, que era de R$ 323 milhões. A tabela abaixo apresenta os saldos
das contas a receber e a respectiva abertura em curto prazo e longo prazo, com relação aos encerramentos do
1T09 e do exercício de 2008:
ABERTURA DO CONTAS A RECEBER
(R$ Mil) 1T09 4T08 1T09 x 4T08
Contas a Receber 341.004 330.177 3,3%
Ajuste a Valor Presente (13.453) (14.057) -4,3%
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (415) (472) -12,1%
Outros Créditos a Receber 7.184 7 .672 -6,4%
Contas a Receber Total 334.320 323.320 3,4%
Curto Prazo 181.592 172.785 5,1%
Longo Prazo 152.728 150.535 1,5%
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O saldo do contas a receber, no encerramento 1T09, tem a seguinte composição, por vencimento:
ENDIVIDAMENTO
No encerramento do 1T09, o endividamento totalizou R$ 247 milhões, um aumento de 7,9% em relação ao 4T08,
que era de R$229 milhões. Esse crescimento é reflexo do aumento 39,4% dos financiamentos de obras, refletindo
o crescimento do número de empreendimentos lançados nos últimos anos. Além disso, 70% da nossa dívida é de
longo prazo.
A tabela abaixo apresenta os saldos de empréstimos, financiamentos de obra e debêntures e a respectiva abertura
em curto prazo e longo prazo, com relação aos encerramentos do 1T09 e do exercício de 2008:
ABERTURA DO ENDIVIDAMENTO
Endividamento (R$ Mil) 1T09 4T08 1T09 x 4T08
Empréstimos 5.714 6.345 -9,9%
Financiamento de Obra 86.827 62.272 39,4%
Debêntures 154.552 160.453 -3,7%
Endividamento Total 247.093 229.070 7,9%
Curto Prazo 74.516 43.015 73,2%
Longo Prazo 172.577 186.055 -7,2%
Os financiamentos para construção dos imóveis estão sujeitos a juros de 12% ao ano, indexados pela Taxa
Referencial (TR) e garantidos pelas hipotecas dos respectivos imóveis.
As debêntures possuem valor nominal de R$ 150.000 mil, com taxa de juros de 106,5% do CDI com pagamentos
semestrais. O valor nominal da debênture será amortizado semestralmente após o prazo de carência inicial de 2
anos a contar da data de emissão (Julho de 2007), sendo que a primeira amortização de R$ 13,6 milhões de
principal ocorrerá em julho de 2009.
26.142
47.305
14.059 10.420
54.802
2010 2011 2012 2013 Após 2013
Cronograma de Recebimentos (R$ Mil)
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É importante ressaltar que a Helbor não realiza operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade
especulativa.
O gráfico abaixo apresenta o cronograma para pagamento e amortização das dívidas, conforme apurado no
encerramento do trimestre:
A dívida líquida da Helbor representava 37,7% do patrimônio líquido (14,6% excluindo-se o SFH que está
diretamente vinculado a carteira de recebíveis), o que atesta que a nossa estrutura de capital está pouco
alavancada e ainda há espaço para novas captações, se forem necessárias.
A tabela abaixo apresenta a reconciliação da dívida líquida no período:
RECONCILIAÇÃO DA DÍVIDA LÍQUIDA
R$ Mil 1T09
Endividamento Total 247.093
Endividamento Total (ex-SFH) 160.266
Disponibilidades 105.471
Dívida Líquida 141.622
Dívida Líquida (ex-SFH) 54.795
Patrimônio Líquido 375.671
Dívida Líquida / Patrimônio Líquido 37,7%
Dívida Líquida (ex-SFH) / Patrimônio Líquido 14,6%
55.764
34.98827.280
54.545
2010 2011 2012 A partir de 2013
Cronograma de Amortização (R$ mil)
Release de Resultado
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GLOSSÁRIO
Apuração do Resultado de Incorporação e Venda de Imóveis – Método PoC– De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
(BRGAAP), a receita, bem como custos e despesas relativas à atividade de incorporação são apropriadas ao resultado ao longo do período
de construção à medida da evolução das obras (Método PoC) medindo-se o percentual de custos incorridos em relação aos custos totais
orçados. Desta forma, parte substancial da receita de incorporação relativa a um período reflete a apropriação de vendas contratadas
anteriormente.
Alta-renda – Edifícios Residenciais de luxo voltados para o público de alta renda, com preço/unidade superior a R$900.000.
Comercial – Unidades comerciais e corporativas desenvolvidas única e exclusivamente para venda.
Land Bank – Banco de Terrenos que a Helbor mantém para futuros empreendimentos, adquiridos em dinheiro ou por meio de permutas.
Lotes (Loteamentos) – é uma forma de parcelamento do solo onde necessariamente ocorre a abertura de novas ruas e implantação de
infra-estrutura.
Margem de Resultados a apropriar – Equivalente a “Resultados de Vendas de Imóveis a Apropriar” dividido pelas “Vendas de Imóveis a
Apropriar”.
Médio-Alto – Edifícios residenciais voltados para o público de renda médio-alta, com preço/unidade variando entre R$370.000 e R$900.00.
Médio (Classe Média) – Edifícios residenciais voltados para o público de classe média, com preço médio/unidade variando entre R$170.000
e R$370.000.
Médio-Baixo – Edifícios residenciais com preço/unidade até R$170.000.
Permuta – Sistema de compra de terreno pelo qual o dono do terreno recebe um determinado número de unidades ou percentual da
receita do empreendimento a ser construído no mesmo. Adquirindo terreno em permutas, objetivamos a redução da necessidade de
recursos no desenvolvimento de nossos empreendimentos e o conseqüente aumento do retorno investido.
Resultados de Vendas de Imóveis a Apropriar – Em função do crédito de reconhecimento de receitas e custos, que ocorre em função do
andamento de obra (Método PoC) e não no momento da assinatura dos contratos, reconhecemos a receita de incorporação de contratos
assinados em períodos futuros. Desta forma, o saldo de Resultados de Vendas de Imóveis a Apropriar corresponde às vendas contratadas
menos o custo orçado de construção destas mesmas unidades, a serem reconhecidos em períodos futuros.
Receitas de Vendas a Apropriar – As receitas a apropriar correspondem às vendas contratadas cuja receita é apropriada em períodos
futuros, em função do andamento da obra e não no momento da assinatura dos contratos.
Recursos do SFH – Recursos do SFH são originados do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a dos depósitos de caderneta de
poupança. Bancos comerciais são obrigados a investir 65% desses depósitos no setor imobiliário, para a aquisição de imóvel de pessoa física
ou para os incorporadores a taxas menores que o mercado comum.
SCPE – Sociedade constituída com o fim específico de incorporar determinado empreendimento imobiliário, podendo adotar diferentes tipos societários, incluindo, sem limitação, SCPs e sociedades limitadas.
SCPs – Sociedades em Contas de Participação que concentram a incorporação de nossos empreendimentos.
Venda Contratada – É cada contrato resultante de vendas de unidades durante certo período de tempo, incluindo unidades em lançamento
e unidades em estoque. As vendas contratadas serão reconhecidas como receitas de acordo com andamento das obras (método PoC).
VGV – Valor Geral de Vendas.
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ANEXO I – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
(R$ mil) 1T09 1T08 Ajustado 1T09 x 1T08
Receita operacional bruta 98.258 70.991 38,4%
Com venda de imóveis 97.851 70.991 37,8%
Com taxa de administração 407 - -
Deduções das vendas (6.236) (4.472) 39,4%
Receita operacional líquida 92.022 66.519 38,3%
Custos operacionais (60.211) (45.667) 31,8%
Com venda de imóveis (60.211) (45.667) 31,8%
Lucro bruto 31.811 20.852 52,6%
Receitas e (despesas) operacionais (12.774) (6.269) 103,8%
Despesas gerais e administrativas (4.181) (4.431) -5,6%
Despesas comerciais (9.903) (5.495) 80,2%
Despesas Tributárias (770) (732) 5,2%
Despesas financeiras (1.779) (2.728) -34,8%
Receitas financeiras 3.933 6.845 -42,5%
Outras receitas e (despesas) (74) 272 -127,2%
Resultado operacional antes das participações societárias 19.037 14.583 30,5%
Resultado das participações societárias (2.731) (3.010) -9,3%
Provisão para perdas em investimento/Amortização de Ágio (2.731) (3.010) -9,3%
Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 16.306 11.573 40,9%
Imposto de renda e contribuição social (3.365) (2.429) 38,5%
Resultado líquido antes da participação de minoritários e participantes em SCPs 12.941 9.144 41,5%
Participantes em SCPs (1.638) (1.615) 1,4%
Participações de minoritários em controladas (364) 6 -6166,7%
Lucro líquido do exercício 10.939 7.535 45,2%
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ANEXO II – BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO (R$ Mil) 1T09 4T08 1T09 x 4T08
Circulante
Caixa e equivalentes a caixa 105.471 112.608 -6,3%
Contas a receber 181.592 172.785 5,1%
Imóveis a comercializar 437.227 330.491 32,3%
Partes relacionadas 34 - -
Impostos e contribuições a recuperar 5.109 5.252 -2,7%
Despesas com vendas a apropriar 17.043 13.575 25,5%
Outros ativos 1.163 908 28,1%
Total do ativo circulante 747.639 635.619 17,6%
Ativo não circulante
Realizável a longo prazo
Contas a receber 152.728 150.535 1,5%
Imóveis a comercializar 48 103.548 -100,0%
Depósitos judiciais 1.503 1.487 1,1%
Outros ativos 1.742 1.718 1,4%
Imobilizado 11.633 10.336 12,5%
Intangivel 33.522 34.132 -1,8%
Total do ativo não circulante 201.176 301.756 -33,3%
Total do ativo 948.815 937.375 1,2%
PASSIVO (R$ Mil) 1T09 4T08 1T09 x 4T08
Passivo circulante
Empréstimos e financiamentos 74.516 43.015 73,2%
Fornecedores 23.651 22.378 5,7%
Obrigações trabalhistas e tributárias 5.910 4.859 21,6%
Impostos e contribuições diferidos 11.737 11.249 4,3%
Adiantamento de clientes 63.193 26.402 139,3%
Credores por imóveis compromissados 29.785 41.011 -27,4%
Partes relacionadas 7 - -
Contas a pagar 5.997 6.662 -10,0%
Dividendos a pagar 11.491 11.491 0,0%
Total do passivo circulante 226.287 167.067 35,4%
Passivo não circulante
Exigível a longo prazo
Empréstimos e financiamentos 172.577 186.055 -7,2%
Impostos e contribuições diferidos 10.408 10.431 -0,2%
Adiantamento de clientes 122.436 160.250 -23,6%
Credores por imóveis compromissados 2.962 9.848 -69,9%
Contas a pagar 3.536 2.909 21,6%
Provisão para contingências 6.276 6.012 4,4%
Débitos com participantes em SCPs 21.553 23.629 -8,8%
Total do passivo não circulante 339.748 399.134 -14,9%
Participação de minoritários em controladas 7.109 6.442 10,4%
Patrimônio líquido 375.671 364.732 3,0%
Capital social 327.705 327.705 0,0%
Reserva de lucros 47.966 37.027 29,5%
Total do Passivo e Patrimônio Líquido 948.815 937.375 1,2%
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ANEXO III – FLUXO DE CAIXA
(R$ Mil) 1T09 1T08 Ajustado 1T09 x 1T08
Fluxo operacional
Das operações 22.735 16.879 34,7%
Lucro líquido do exercício 10.939 7.535 45,2%
Depreciação e amortização 2.109 517 307,9%
Provisão para contingências 264 188 40,4%
Impostos e contribuições diferidos 465 1.830 -74,6%
Apropriação de encargos sobre financiamentos 4.225 2.190 92,9%
Provisão para perdas em investimento/Amortização de Ágio 2.731 3.010 -9,3%
Participantes em SCPs 1.638 1.615 1,4%
Participações de minoritários em controladas 364 (6) -6166,7%
Mudança nos ativos e passivos (31.741) (59.721) -46,9%
Contas a receber (11.000) (22.906) -52,0%
Imoveis destinados à venda (271) (36.781) -99,3%
Impostos e contribuições a recuperar 143 (768) -118,6%
Despesas com vendas a apropriar (3.468) (2.894) 19,8%
Depósitos judiciais (16) (204) -92,2%
Outros ativos (279) 885 -131,5%
Fornecedores 1.273 1.784 -28,6%
Obrigações trabalhistas e tributárias 1.051 397 164,7%
Adiantamento de clientes (1.023) (5.081) -79,9%
Credores por imóveis compromissados (18.112) 1.080 -1777,0%
Dividendos a pagar - (1.578) -100,0%
Contas a pagar (39) 6.345 -100,6%
Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais (9.006) (42.842) -79,0%
Fluxo de caixa das atividades de investimentos -
Descréscimo (acréscimo) em investimentos (400) -
Acréscimo do intangivel (1.721) (542) 217,5%
Acréscimos do ativo imobilizado (3.406) (1.126) 202,5%
Caixa líquido utilizado pelas atividades de investimento (5.527) (1.668) 231,4%
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Aumento de emprestimos e financiamentos 32.822 11.125 195,0%
Pagamentos de emprestimos e financiamentos (21.988) (10.330) 112,9%
Diminuição (aumento) das participações minoritárias e dos débitos com participantes em SCPs (3.411) 651 -624,0%
Contas a receber de partes relacionadas (34) - -
Contas a pagar a partes relacionadas 7 773 -99,1%
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiameto com terceiros 7.396 2.219 233,3%
Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa (7.137) (42.291) -83,1%
Caixa e Equivalentes de Caixa (7.137) (42.291) -83,1%
No início do exercício 112.608 240.158 -53,1%
No fim do exercício 105.471 197.867 -46,7%
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