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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
PLANO CURRICULARCurso de
Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
INDEINSTITUTO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
ÍNDICE
1. Introdução.............................................................................................................................................................62. Enquadramento geral.......................................................................................................................................7
2.1 Contexto.........................................................................................................................................................73. Desafios do Currículo de formação de professores..............................................................................84. Razões da mudança do currículo..................................................................................................................85. O Paradigma de formação de professores do ensino primário e educação de adultos........106. Princípios orientadores do currículo de formação de professores.................................................10
6.1 Articulação entre a formação científica e pedagógica orientada para a prática reflexiva e contextualizada..............................................................................................................................106.2 Contacto permanente com professores experientes.....................................................................116.3 Transferência de competências para a prática profissional futura...........................................11
7. Abordagem transversal..................................................................................................................................118. Perfil.......................................................................................................................................................................13
8.1 Perfil de entrada ao curso de formação de professores.............................................................138.2 Perfil de saída..............................................................................................................................................13
9. Competências a Desenvolver no Curso de Formação de Professores.........................................14Domínio pessoal e social...............................................................................................................................14Domínio dos conhecimentos científicos..................................................................................................15Domínio das habilidades profissionais.....................................................................................................15
10. Plano de estudos..............................................................................................................................................2411. Descrição das disciplinas...............................................................................................................................26
Resultados de aprendizagem......................................................................................................................4511.2.9. Resolução de Problemas Matemáticos .....................................................................................4611.3 Práticas Pedagógicas e Estágio.........................................................................................................46
12. Avaliação.............................................................................................................................................................4812.1. Avaliação como garantia de qualidade de formação..............................................................4812.1.1 Avaliação interna.................................................................................................................................4912.1.2 Avaliação externa.................................................................................................................................49
13. Estratégias de Implementação....................................................................................................................4913.1 Formadores Competentes nas Instituições de Formação de Professores e Educadores de Adultos...................................................................................................................................4913.2 Cultura de aprendizagem centrada no Formando....................................................................4913.3 Formação para a Praxis: Teoria e Prática........................................................................................5013.4 Formação Contínua em Exercício.....................................................................................................5013.5 Estrutura das instituições de formação de professores e Cultura Organizacional........5113.6 Condições de Aprendizagem.............................................................................................................51
14. Anexo 1. Regulamento de Avaliação........................................................................................................52Anexo II. Programas de Formação.............................................................................................................69Programa da Língua Portuguesa I.............................................................................................................70Programa de Matemática I...........................................................................................................................84Programa de Ciências Naturais I.................................................................................................................89Programa de Ciências Sociais I....................................................................................................................96Programa de Língua Moçambicana.........................................................................................................101Programa de Pedagogia..............................................................................................................................105Programa de Língua Portuguesa II..........................................................................................................119Programa de Didáctica da Matemática I..............................................................................................126Programa de Ciências Naturais II.............................................................................................................130
Ficha técnica
PLANO CURRICULARProgramas e Regulamento de Avaliação do Curso de
Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
Autores: Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação - INDE© Ministério da Educação e Desenvolvimento HumanoNúmero de Registo: 9870/RLIND/20191ª edição: 2019Tiragem: 2000 ExemplaresMaquetização e impressão: Agrimag
Participantes:
Armindo NgungaIsmael C. NhêzeAlbertina Monteiro (em memória)Rafael L. BernardoRemane SelemaneSamaria TovelaGina GuibundaFeliciano M. MahalambeRegina LangaLaurindo NhacuneRaquel RaimundoTelésfero de JesusFabião F. NhabiqueVasco Camundimo Helena Xerinda Sara Ferreira Jeremias Fondo Crisanto Ngundango Hortêncio B. Tembe Firosa Bicá Aissa BragaMaria ManguanaDinis Guibundana Suzana Monteiro Sinfrónia Macome Flávia MartinsDaniel Neto BombaHelena SimoneCarlos Muchanga
Jonasse LeitãoAgostinho Agostinho Vicentina Monteiro Dinis MungoiEstela Fonseca Estêvão Bento Cocho Fiúza Pedro Isac Manhique José PereiraPedro BaptistaManuel Lobo Eduardo Napualo Elsa AlfaicaJosé M. Sinela Juvêncio Chipanga Laura Gomes Patrício Mazivila Rogério Maurício Hirondina ChizianeSalazar PicardoCeleste Ndimande Carlos CaniveteTorina RecebeuBenedita BilaAlaudino BanzeAnabela Amude António Batel AnjoJosé Pedro VumaFormadores dos IFP
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Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
Prefácio
Caro formador,
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano tem a honra de colocar nas suas mãos a brochura contendo o Plano Curricular do Curso de Formação de Professores para o Ensino Primário e Educadores de Adultos, os respectivos Programas de Formação e Regulamento de Avaliação. Estes instrumentos resultam de um trabalho de consulta que envolveu técnicos pedagógicos do MINEDH, formadores das Instituições de Formação de Professores, professores das escolas primárias, docentes de Universidades Públicas e elementos da Sociedade Civil.
O Plano Curricular contém, para além da introdução, o enquadramento geral, os desafios e princípios que norteiam a formação de professores em Moçambique, o perfil do graduado e as competências do futuro professor, definidas em três domínios (pessoal e social; conhecimentos científicos e habilidades profissionais), com os respectivos critérios de desempenho, resultados de aprendizagem e evidências requeridas.
O Documento em alusão apresenta, também, um plano de estudos que enfatiza uma educação inclusiva que procura responder às exigências do novo Currículo do Ensino Primário e Educação de Adultos, no que respeita à expansão da rede escolar e à elevação da qualidade de ensino, dotando os professores de uma preparação profissional que os capacite a abraçar, com sucesso, a tarefa de educar o Homem numa perspectiva global. Este texto propicia, também, a promoção do patriotismo, respeito pela diversidade socio-cultural e outros valores que contribuem para que o futuro professor assuma uma postura irrepreensível na sociedade.
Pretende-se, pois, contribuir para a profissionalização da actividade docente, entendida como um processo contínuo de construção que começa na formação inicial e se desenvolve ao longo da carreira profissional. Para este curso com duração de três anos de formação presencial, nos quais estão inclusos seis meses de estágio, o nível de entrada é a 12ª classe.
O principal desafio é a formação de profissionais competentes, capazes de organizar e gerir situações complexas de aprendizagem assegurando, assim, uma educação de qualidade para todos.
Caro formador, o sucesso deste Plano Curricular depende da sua dedicação na interpretação correcta do que nele está preconizado. Assim, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano convida a todos os intervenientes para que tornem este documento um instrumento que contribua para a elevação da qualidade da educação, combate à pobreza e reforço da unidade nacional, da moçambicanidade, sem descurar os desafios da globalização.
Conceita Ernesto Xavier Sortane
MINISTRA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
Programa de Ciências Sociais II................................................................................................................134 Programa de Estrutura das Línguas Moçambicanas..........................................................................137Programa de Educação para a Cidadania.............................................................................................147Programa de Educação Física......................................................................................................................151Programa de Matemática II.......................................................................................................................159Programa de Práticas Laboratoriais........................................................................................................163Programa de Didáctica das Ciências Sociais.........................................................................................166Programa de Literatura Oral em Línguas Moçambicanas..............................................................171Programa de Necessidades Educaticas Especiais..............................................................................174Programa de Andragogia............................................................................................................................179Programa de Educação Física......................................................................................................................183
15. Bibliografia.......................................................................................................................................................233
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Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
1. Introdução
“A educação é um processo pelo qual a sociedade prepara os seus membros para garantir a sua continuidade e o seu desenvolvimento. Trata-se de um processo dinâmico que busca, continuamente, as melhores estratégias para responder aos novos desafios que a continuidade, transformação e desenvolvimento da sociedade impõem” (PCEB, 2003, p.7).
Em Moçambique a Constituição da República preconiza que a educação constitui um direito e dever de todos os moçambicanos, constituindo um instrumento para a melhoria das condições de vida.
No cumprimento deste ditame constitucional, no Programa Quinquenal do Governo (2015-2019), uma das acções prioritárias é “fortalecer a formação, valorização e motivação dos professores no sistema da educação”. Por seu turno, o Plano Estratégico da Educação (2011-2016) preconiza, de entre as suas prioridades, a reformulação do curso de formação de professores do Ensino Primário e educadores de adultos, cujo objectivo é formar profissionais competentes, científica e pedagogicamente, comprometidos com a promoção e o desenvolvimento integrado das capacidades e atitudes que viabilizam a utilização dos conhecimentos nas mais diversas situações.
O cumprimento deste desiderato implica um novo paradigma de formação de professores do Ensino Primário e educadores de adultos que responda aos desafios de promoção de um ensino de qualidade e inclusivo, através de abordagens de ensino integradoras e centradas no aluno. Neste processo, o professor assume o papel de organizador e mediador de ensino e aprendizagem.
É desta forma que se poderá dar resposta à dinâmica actual da sociedade que exige um Sistema Educativo capaz de estabelecer equilíbrios entre a identidade cultural e a evolução tecnológica e científica. Através do presente Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos pretende-se formar um professor e educador de adultos que se deve configurar como mediador entre o conhecimento científico e os objectivos da sociedade e os interesses e aspirações dos seus alunos e não um mero reprodutor de conhecimentos. Trata-se de um professor e educador de adultos que reúne em si competências de natureza didáctica e transversal, capaz de criar um conjunto de estratégias de ensino e aprendizagem que permitam ao aluno aprender a aprender, e desenvolva, simultaneamente, a sua autonomia.
Este Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos assenta na profissionalização como a pedra angular de todo o processo, em torno do qual o desenvolvimento de competências no domínio pessoal e social, de conhecimentos científicos e de habilidades inerentes à profissão, são construídos. Logicamente, tudo isto vai ser feito sem descurar as áreas de formação geral que permitem a preparação mais profunda do formando para enfrentar os desafios e as imprevisibilidades na sua relação pedagógica e andragógica com os alunos (crianças e adultos) e os diversos agentes educativos.
Nesta perspectiva, para materializar o que foi descrito, o Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos compreende, para além da (1) Introdução, o (2) Enquadramento geral; (3) Novo paradigma de formação de professores; (4) Princípios orientadores do currículo de formação de professores, (5) Perfil;
(6) Competências a Desenvolver na Formação de Professores; (7) Descrição das disciplinas; (8) Plano de Estudos; (9) Características do Currículo; (10) Avaliação; (11) Estratégias de Implementação.
2. Enquadramento geral2.1 Contexto
O Programa Quinquenal do Governo (2015-2019) preconiza que “O capital humano e social é um conjunto de capacidades, conhecimentos, competências e atributos de personalidade individual e colectiva que favorecem a realização de actividades sociais e económicas, necessárias para o desenvolvimento socioeconómico sustentável e integrado do país”. Estabelece, ainda, que é necessário “promover um Sistema Educativo inclusivo, eficaz e eficiente que garanta a aquisição das competências requeridas ao nível de conhecimentos, habilidades, gestão e atitudes que respondam às necessidades de desenvolvimento humano”. (PQG 2015-2019:4).
É esta a razão que levou o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano a reformar o currículo de formação de professores, elevando o perfil de entrada, para que os graduados possam responder aos desafios de qualidade da educação em Moçambique.
Socioeconómico
Moçambique situa-se na região austral de África com uma a população de cerca de 26.424.000 habitantes, dos quais, cerca de 52% são do sexo feminino. Estima-se que a taxa anual de crescimento populacional é de 2,8% e a esperança de vida é de 52,8 anos (INE, 2016). A economia moçambicana registou, de 2000 a 2014, um crescimento de cerca de 7% (Banco Mundial, 2014), mas debateu-se com um peso excessivo da dívida externa cujo serviço absorveu cerca de 30% do orçamento anual do estado. Este facto fez com que o país continuasse vulnerável à crise financeira global e económica, necessitando, deste modo, de medidas de mitigação para assegurar que o crescimento macroeconómico e estabilidade pudessem beneficiar todos os moçambicanos, sem qualquer discriminação, através da criação e expansão de oportunidades de emprego, geração de rendimentos e acesso a alimentos, educação e cuidados de saúde.
De acordo com o mesmo relatório, a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Moçambique abrandou em 2015, quando a economia se ajustava aos preços mundiais mais baixos das matérias-primas e ao decréscimo de influxos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE). Espera-se que o crescimento real do PIB continue a desacelerar de 2016 até 2017, fruto da queda das receitas das exportações, dos custos crescentes de importações, da redução do IDE e de outros problemas conjunturais. Ainda, e de acordo com o Banco Mundial, Moçambique é considerado um país de baixo rendimento, com PIB per capita que rondou os 592 USD em 2014.
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Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
Educacional
À luz do Artigo 88 da Constituição da República de Moçambique, a educação constitui um direito e dever de cada cidadão. Neste contexto, no seu Programa Quinquenal (2015-2019), o Governo de Moçambique preconiza a formação do capital humano, munindo-o de competências e atributos de personalidade individual e colectiva que favoreçam à realização de actividades sociais e económicas necessárias para o desenvolvimento socioeconómico sustentável e integrado do país.
Para o efeito, o estado conta com uma rede de escolas públicas que trabalham em parceria com outras instituições privadas e comunitárias. Daí que de 2000 a 2014, os efectivos escolares do Ensino Primário aumentaram de 1.092.063 para 5.705.094 alunos, segundo estatísticas da educação. Neste período a taxa bruta de escolarização sempre esteve acima dos 100% e a taxa líquida de escolarização evoluiu de 68% para 96%, em 2014.
3. Desafios do Currículo de formação de professores
De acordo com o Programa Quinquenal do Governo (2015-2019) “O sistema de Educação expandiu-se em termos de escolas e da participação dos alunos em todos os níveis e tipos de ensino. A melhoria da qualidade continua a constituir um desafio importante”.
Sendo Moçambique um país multilingue e multicultural, onde coexistem grupos etnolinguísticos, com predominância para os do grupo bantu, colocam-se grandes desafios para atender esta diversidade cultural e linguística que caracteriza o país. Por isso, o sector da educação, no geral e a formação de professores, em particular, devem preparar profissionais capazes de comunicar na língua de ensino, incluindo a língua de sinais e usar o sistema de grafia Braille.
Acrescem-se a estes desafios os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que preconizam que até 2030, os países devem assegurar uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos os cidadãos.
Por seu lado, através da Agenda 2063, os países africanos aspiram uma África pacífica e segura, com o estabelecimento de mecanismos para a resolução pacífica dos conflitos a todos os níveis e será nutrida uma cultura de paz e tolerância nas crianças, jovens e adultos, através de uma educação para a paz.Relativamente aos desafios da qualidade de ensino, destacam-se a redução das taxas de reprovação e de desistências, o aumento da taxa de conclusão e o desenvolvimento das competências previstas nos programas de ensino, sobretudo a leitura e escrita iniciais assim como a numeracia.
4. Razões da mudança do currículo
Os relatórios de estudos nacionais realizados pelo INDE (2011 e 2013), e internacionais (SACMEQ, 2007) do Banco Mundial (2014), evidenciam um fraco desempenho dos alunos na leitura, escrita e Matemática. Em relação aos alunos, o Relatório de Avaliação do INDE (2011), conclui que as principais dificuldades dos alunos se situam na redacção de frases simples e no cálculo mental. Este relatório refere que passados quatro anos de escolaridade,
29% dos alunos ainda não atingiram os objectivos preconizados para os primeiros três anos. No entanto, já o relatório do INDE (2013) constata que apenas 6,3% das crianças que concluíram o primeiro ciclo alcançaram as competências de leitura e escrita, requeridas nesse nível.
Por seu turno, os estudos do SACMEQ reportam um decréscimo no nível de desempenho dos alunos na leitura e na matemática, de 2000 a 2007. No SACMEQ III (2007), a percentagem de alunos que não tinha desenvolvido as competências de leitura e numeracia é de 43.5% e 74,2%, respectivamente.
Com vista a dar resposta a estes e outros problemas de qualidade, em 2012 entrou em vigor um currículo de formação de professores baseado em competências, cujo nível de entrada é a 10ª classe e três anos de formação. Volvidos três anos, este currículo foi avaliado e o seu relatório mostra, entre outras constatações, a existência de um número elevado de formandos com o nível da 12ª classe.
Portanto, apesar de este currículo ter sido concebido para graduados da 10ª classe, verifica-se que, na prática, 80% das vagas são absorvidas por candidatos com o nível de 12ª classe. Este crescente número de graduados da 12ª classe coloca novos desafios ao perfil de entrada nos Institutos de Formação de Professores também para corrigir o facto de Moçambique ser o único país da região com baixo nível de ingresso nas instituições de formação de professores. O relatório de avaliação externe do referido currículo de formação de professores recomendou ao Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano a melhorar o currículo, através da elevação do nível de ingresso dos candidatos, da 10ª para a 12ª classe.
Estas constatações reforçam a convicção do MINEDH de que é urgente e imprescindível a reforma do currículo da formação de professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos, adoptando o modelo de formação baseado em competências, com o perfil de entrada da 12ª classe do ensino geral, levando Moçambique a equiparar-se às exigências dos países da região.
Esta imposição circunstancial alinha-se perfeitamente com a história de formação de professores e educadores de adultos nos últimos quarenta anos. Com efeito, desde a proclamação da independência nacional, foram concebidos e implementados diversos modelos de formação, tendo, cada um, respondido às exigências do seu período.
O perfil de entrada para os diferentes cursos foi variando de acordo com a disponibilidade e a idade dos candidatos nos respectivos níveis (6ª/7ª classe e 9ª/10ª classe). Portanto, a duração dos cursos dependeu das necessidades de professores no sistema nos diferentes momentos históricos. Aqui, vale referir que foi na esteira deste circunstancialismo histórico que, para racionalizar recursos e porque vezes sem conta os educadores de adultos são maioritariamente contratados como professores do ensino primário, o presente currículo se propõe a formar professores do ensino primário que sejam também educadores de adultos. Daí que ele se chame “Currículo de Formação do Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos” cujos graduados se espera que sejam igualmente contratados pelo Ministério de tutela para realizar actividade de ensino (a crianças e/ou a adultos) nos subsistemas do Ensino Primário e de Educação de Adultos do Sistema Nacional da Educação.
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5. O Paradigma de formação de professores do ensino primário e educação de adultos
A actual sociedade de globalização, do conhecimento e da inovação, não cessa de evoluir ao ritmo de importantes transformações que se manifestam ao nível dos diversos sectores e campos de acção (político, cultural e social) em que se organiza, com repercussões no domínio da ciência e da produção de conhecimento científico. Face a estas mudanças, torna-se mister que as instituições que compõem a sociedade compreendam esta nova realidade e aceitem os novos desafios que ela coloca.
A escola encontra-se, tal como defende Valentini (1979), estreitamente ligada à evolução da sociedade e essa relação apresenta-se cada vez mais complexa à medida que nos aproximamos dos tempos modernos. Galhardo et al (1987) afirmam, ainda, que um Sistema Educativo é o reflexo da sociedade em que o mesmo se insere e da prospecção das linhas mestras da sua evolução.
No âmbito da qualidade, a escola moçambicana enfrenta hoje o desafio de promover o sucesso escolar, através de abordagens de ensino integradoras e centradas no aluno e em que o professor assume o papel de organizador e mediador do processo de ensino-aprendizagem. Por seu turno, a sociedade reivindica um professor competente, idóneo, capaz de cumprir com profissionalismo o contrato social de educador das novas gerações, de participar e liderar processos de desenvolvimento, ao nível da escola e da comunidade.O professor/formador também surge como mediador da aprendizagem, devendo cumprir de forma crítica o programa curricular e adoptar, na sua prática profissional, uma postura de educador, em constante formação e evolução. Neste contexto, o professor/formador estabelece com o futuro professor uma relação biunívoca, em que a aprendizagem depende da participação activa do formando na aprendizagem e na construção do seu próprio conhecimento, evitando assim a reprodução e a memorização do que lhe é transmitido.
O novo paradigma de formação de professores – Paradigma Reflexivo – visa desenvolver nos futuros professores o espírito crítico e prepará-los para a acção reflexiva sobre/e na prática pedagógica. Este paradigma constitui-se como a base da formação do professor profissional e tem como competências essenciais o saber analisar, saber reflectir, saber decidir e saber justificar.
6. Princípios orientadores do currículo de formação de professores
O presente Plano Curricular assenta nos seguintes princípios: ● Articulação entre a formação científica e pedagógica orientada para a prática reflexiva e contextualizada;
● Contacto permanente com professores experientes; ● Transferência de competências para a prática profissional futura.
6.1 Articulação entre a formação científica e pedagógica orientada para a prática reflexiva e contextualizada
Este princípio traduz-se numa formação que permite o desenvolvimento de bases sólidas em termos de saberes teóricos que incluem os saberes pedagógicos, didácticos e da cultura e os saberes práticos, provenientes das experiências quotidianas da profissão.
A formação do professor implica uma estrutura e organização curriculares que estabelecem, por um lado, uma articulação, entre os saberes teóricos e a sua aplicação prática em situações concretas do processo de ensino-aprendizagem, desde o início da formação. Por outro lado, uma formação prática que privilegia o contacto com a escola, com o aluno e com os colegas de profissão quebrando-se, assim, a herança de uma cultura de ensino-aprendizagem centrada no formador e em que a prática é posterior à teoria. O novo modelo deve contribuir para que os formandos e os professores orientadores das escolas, onde decorre a prática pedagógica, troquem experiências que irão enriquecer o desempenho de ambos.
6.2 Contacto permanente com professores experientes
O modelo de formação de professores que se pretende privilegia um contacto permanente com professores experientes em exercício e aposentados que possam desempenhar o papel de conselheiros aos formandos e aos professores novos e, assim, transmitir a sua experiência prática. Altet (2001:28), apresenta uma proposta de tipologia de saberes necessários para a docência, que inclui “saberes teóricos” (saberes a serem ensinados e saberes para ensinar) e “saberes práticos”. Estes provêm de experiências quotidianas da profissão, contextualizadas e adquiridas em situação de trabalho e compreendem saberes sobre a prática e saberes da prática, constituindo-se como produto das acções que tiveram êxito e que permitem distinguir o professor principiante do experiente.
6.3 Transferência de competências para a prática profissional futura
A transferência (transposição de comportamentos, conhecimentos e modos de organização de um contexto para outro) implica a detecção e criação de padrões nos processos de formação.
Durante esta formação, os processos de ensino e aprendizagem centram-se nos interesses e necessidades dos formandos, promovendo a sua participação activa na dinâmica das aulas, para que estes, por sua vez, possam desenvolver este tipo de ensino durante a sua actividade profissional com os seus alunos.
Tendo em conta que não existe um completo isomorfismo entre as instituições de formação e as escolas, a transferência deve ainda ser facilitada pela possibilidade de os formandos conceberem, implementarem e avaliarem projectos educativos adequados às realidades com que se deparam na prática pedagógica. A interacção constante entre a planificação, experimentação e avaliação permitirá aos formandos a aquisição de capacidades de análise do real e de si mesmos, na acção pedagógica.
7. Abordagem transversal
De um modo geral, a transversalidade diz respeito a temáticas que atravessam os diferentes campos de conhecimento e abarca assuntos e conflitos vividos no quotidiano das pessoas. A compreensão do termo transversalidade envolve a consideração simultânea de outros conceitos que gravitam à sua volta, como sejam as noções de competência, integração e interdisciplinaridade.
A competência é entendida como a capacidade de utilizar um conjunto de recursos na
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acção. É um conceito integrador na medida em que congrega um conjunto de saberes para fazer face a problemas concretos na vida prática.
Segundo Roegiers & Deketele (2004:18), a integração define-se como uma operação pela qual diferentes elementos inicialmente dissociados se tornam interdependentes, para fazê-los funcionar de uma maneira articulada, em função de um determinado objectivo. Ao ser capaz de integrar, o formando dá significado às aprendizagens; por conseguinte, o seu desempenho considera-se competente. A capacidade de integrar inclui a mobilização de saberes de várias fontes, organizados por disciplinas ou módulos, para resolver um problema que não se explica, ou não encontra solução numa única área de conhecimento. Assim, estabelece-se uma relação de interdisciplinaridade entre as várias componentes do plano de estudos.
No presente Curso, a transversalidade corresponde, por um lado, à estratégia de integração de componentes curriculares que perpassam o plano de estudos e que, pela sua natureza, deverão estar presentes em todos os momentos da formação do novo professor. Por outro lado, compreende a estratégia de abordagem de temas de natureza social, a serem integrados em várias disciplinas.
As componentes a serem abordadas de forma transversal compreendem:a) Competências - Estão definidas sete competências, neste Plano Curricular,
nos domínios pessoal e social, de conhecimentos científicos e das habilidades profissionais. O desenvolvimento destas competências tem um carácter transversal, na medida em que as mesmas são operacionalizadas ao longo do Curso, nas diferentes disciplinas. As competências encontram-se reflectidas nos resultados de aprendizagem e respectivas evidências, bem como nas actividades propostas nas disciplinas. O carácter transversal das competências vai para além da formação inicial e em exercício, pois continua ao longo de toda a carreira profissional.
b) Temas Transversais – São definidos como conjunto de questões que preocupam a sociedade e que, pela sua natureza, ultrapassam os limites de uma disciplina. Os temas transversais encontram-se definidos no Plano Curricular do Curso de Formação de Professores, tendo como base o currículo do Ensino Primário e da Educação de Adultos. Ao longo da formação, o formando deverá ser envolvido em situações concretas de utilização de estratégias participativas, orientadas para o desenvolvimento do espírito crítico e da auto-estima nas crianças. Neste Plano Curricular, foram definidos os seguintes temas transversais, a serem abordados em todas as disciplinas: ● Educação para a cidadania (Direitos e Deveres do Cidadão, Direitos Humanos, Direitos da Criança, Cultura de Paz e Democracia, Educação Patriótica);
● Género e equidade; ● Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR), ITS, HIV, SIDA e Habilidades para a Vida; ● Nutrição e Saúde escolar (primeiros socorros, prevenção de doenças, nutrição, prevenção do consumo de drogas e bebidas alcoólicas);
● Segurança rodoviária; ● Educação ambiental (preservação, uso sustentável, desastres naturais); ● Educação Fiscal e Financeira.
c) Currículo Local (CL) – É corporizado por conteúdos identificados localmente a serem considerados como componente do currículo oficial do Ensino Primário e Educação
de Adultos. O CL incorpora matéria diversa de interesse para a comunidade, onde a escola está inserida. Esta componente compreende 20% do currículo centralmente definido. Na formação do professor e educador de adultos, a sua abordagem envolve o domínio das técnicas de elaboração e gestão do CL na escola primária, o que pressupõe uma prática efectiva ao longo de toda a formação.
8. Perfil8.1 Perfil de entrada ao curso de formação de professores
Para ingressar neste curso, os candidatos devem ter, obrigatoriamente, a formação de 12ª classe do ensino geral.
8.2 Perfil de saída
O curso de formação de professores do Ensino Primário traduz os princípios pedagógicos do Sistema Nacional de Educação e visa contribuir para a formação integral do Homem moçambicano. Este desiderato, de acordo com a Agenda 2025, compreende os seguintes pilares do saber:
Saber ser: “que é preparar o Homem moçambicano no sentido estético, espiritual e crítico, de modo que possa ser capaz de elaborar pensamentos autónomos, críticos e formular os seus próprios juízos de valor que estarão na base das decisões individuais que tiver de tomar, em diversas circunstâncias da sua vida”;
Saber conhecer: “que é a educação para a aprendizagem de conhecimentos científicos sólidos e a aquisição de instrumentos necessários para a compreensão, a interpretação e avaliação crítica dos fenómenos sociais, económicos, políticos e naturais”;
Saber fazer: “que proporciona uma formação e qualificação profissional sólida, espírito empreendedor no aluno/formando, para que ele se adapte não só ao meio produtivo actual, mas também às tendências de transformação no mercado e na sociedade”;
Saber viver juntos e com os outros: “que traduz a dimensão ética do Homem integral, isto é, moralmente são, que saiba comunicar-se com os outros e que saiba respeitar-se a si, à sua família e aos outros Homens de diversas culturas, religiões, raças, entre outros”.
Comité de Conselheiros (2003:129)
Tendo como pano de fundo os pilares acima descritos, o graduado do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos deve ser um profissional idóneo e crítico, com elevado espírito patriótico, que ama as crianças e adultos, fluente na língua de ensino, exemplar na prevenção de doenças e preservação do ambiente, respeitador e cumpridor das leis do país e dos princípios éticos e deontológicos da profissão docente, capaz de mobilizar criativamente os saberes necessários para planificar, organizar e gerir o processo de ensino e aprendizagem, de liderar e participar proactivamente em processos de desenvolvimento na escola e na comunidade. Assim, o professor do Ensino Primário e educador de adultos deve:
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Nos âmbitos do saber ser e saber viver juntos e com os outros
● Ter uma boa conduta perante a sociedade; ● Comunicar com clareza e correcção na língua de ensino; ● Assumir atitudes responsáveis perante a sua saúde e da comunidade; ● Respeitar os direitos humanos, em geral, e das crianças, em particular; ● Ter amor à pátria.
Nos âmbitos do saber conhecer e saber fazer
● Estar habilitado a leccionar no Ensino Primário; ● Demonstrar um elevado domínio dos conteúdos e metodologias de ensino de crianças e de adultos;
● Ter capacidade de agir de forma autónoma, criativa e responsável em situações complexas, dentro e fora da sala de aulas;
● Demonstrar ética e deontologia profissional.
9. Competências a desenvolver no Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
A formação de profissionais reflexivos implica práticas docentes apoiadas na mobilização de um conjunto de saberes, transformando-os em acção, de forma a promover um ensino de qualidade. Actuar com profissionalismo exige do professor o domínio de conhecimentos específicos, em torno dos quais deverá agir e também da compreensão das questões envolvidas no seu trabalho. Requer autonomia para tomar decisões e responsabilidade pelas opções feitas, o que implica saber analisar a sua própria actuação no contexto, saber interagir com a comunidade profissional e com a sociedade.A formação de professores deve, portanto, visar não apenas a transmissão de conhecimentos, mas, sobretudo, o desenvolvimento de competências e, nesse sentido, o desenvolvimento profissional. As competências para o exercício da docência pertencem, de acordo com Tavares (1997), a três domínios:
● Domínio pessoal e social: directamente relacionado com o desenvolvimento intra e interpessoal do professor, com o saber ser, saber relacionar-se, saber comunicar, saber partilhar, numa perspectiva de desenvolvimento pessoal.
● Domínio de conhecimentos científicos: implica o conhecimento científico e o domínio dos conteúdos relacionados com as matérias de determinada especialidade.
● Domínio das habilidades profissionais: refere-se ao saber fazer, saber operacionalizar os conhecimentos, tendo em conta os destinatários, os alunos (crianças e adultos), os contextos, os recursos, seleccionando as metodologias e as estratégias mais adequadas.
O presente Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos deverá desenvolver sete competências, organizadas em três domínios:
Domínio pessoal e social1. Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores
universais e os direitos humanos e da criança;2. Comunica adequadamente em vários contextos;3. Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos, associados à profissão
docente.Domínio dos conhecimentos científicos
4. Domina os conteúdos do Ensino Primário e sua relação intra e interdisciplinar;5. Domina os conhecimentos das Ciências da Educação, relacionados com o Ensino
Primário.
Domínio das habilidades profissionais6. Planifica, medeia e avalia os processos de ensino e aprendizagem de modo
criativo, reflexivo, autónomo e em colaboração com os outros, tendo em conta as necessidades, interesses e progressos dos alunos (crianças e adultos);
7. Demonstra uma cultura científica e promove o auto-desenvolvimento profissional.
Estas competências são operacionalizadas de forma transversal em todas as áreas curriculares, traduzidas em resultados de aprendizagem.
16 17
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
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iaNo final da formação, o graduado deve dem
onstrar dom
ínio das teorias que norteiam
os processos de ensino e
aprendizagem
, relacionando-as com
as etapas de desenvolvimento cognitivo dos alunos. Deve, ainda, desenvolver
estratégias adequadas de inclusão de alunos com
Necessidades Educativas Especiais (NEE) e aplicar as técnicas e
instrumentos que operacionalizam
os princípios psicopedagógicos gerais e específicos ao nível da sala de aulas.
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sI) Desenvolver conhecimentos,
atitudes e habilidades para a
condução dos processos de
ensino e aprendizagem.
1. Identifica as teorias de aprendizagem inerentes
aos processos de ensino e aprendizagem
;2.
Promove aprendizagens curriculares,
fundam
entando a sua prática profissional
num saber específico resultante da produção
e uso de diversos saberes integrados, em
função das acções concretas da mesma prática,
adequada à idade, interesses, estilos e ritmos de
aprendizagem
do aluno;
3. Exerce a sua actividade profissional, de forma
integrada, no âm
bito das diferentes dimensões
da escola como instituição educativa;
4. Fom
enta o desenvolvimento da autonomia dos
alunos e a sua plena inclusão na sociedade;
5. Promove a qualidade dos contextos de inserção
do processo educativo, de modo a garantir o
bem-estar dos alunos e o desenvolvimento
de todas as com
ponentes da sua identidade
individual e cultural;
6. Dem
onstra capacidade relacional e de
comunicação a idade, interesses e contexto do
aluno, contribuindo para o equilíbrio emocional
do m
esm
o.
a) Apresenta, por escrito, uma sistem
atização das teorias
de aprendizagem e suas implicações no ensino e na
aprendizagem
;b) Apresenta fichas de leitura de autores indicados na
bibliografia;
c) Apresenta trabalho escrito de análise crítica de programas
de ensino, planos de aula, aulas observadas na escola de
práticas e manuais escolares, à luz das teorias de ensino e
aprendizagem
estudadas.
a) D
escr
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s
II) Adoptar uma postura
pedagógica de qualidade.
1. Promove aprendizagens significativas no
âmbito dos objectivos do plano curricular,
desenvolvendo as com
petências essenciais e
estruturantes que o integram
;2.
Utiliza, de forma integrada, saberes próprios
da sua especialidade e saberes transversais e
multidisciplinares adequados a cada nível de
ensino, idade, interesses, estilos e ritmos de
aprendizagem
do aluno;
3. Promove a aprendizagem
sistemática dos
processos de trabalho intelectual e das formas
de organizar e com
unicar, bem
com
o o
envolvimento activo dos alunos nos processos
de aprendizagem e gestão curricular;
4. Desenvolve estratégias pedagógicas
diferenciadas, conducentes ao sucesso e
realização de cada aluno no quadro sociocultural
da diversidade e heterogeneidade, mobilizando
valores, saberes, experiências, entre outros.
a) Promove aprendizagens significativas no âm
bito dos
objectivos do plano curricular, desenvolvendo as
competências essenciais e estruturantes que o integram
;b) Apresenta, por escrito, exemplos de boas práticas
vivenciadas durante a prática pedagógica, confrontadas
com as teorias aprendidas;
c) Apresenta trabalho escrito de aplicação prática dos
conceitos abordados no Plano Curricular do Ensino
Primário: ensino integrado, interdisciplinaridade e
transversalidade.
III) Relacionar os conteúdos
das diferentes disciplinas
do Ensino Primário e da
Educação de Adultos com
as fases de desenvolvimento
cognitivo.
1. Confronta os conteúdos a serem
ensinados,
com os objectivos de aprendizagem
e o
desenvolvimento cognitivo dos alunos;
2. Recorre à intra e interdisciplinaridade, ao
integrar diversos saberes disciplinares.
a) Apresenta actividades integradoras, respeitando
princípios pedagógicos e o desenvolvimento cognitivo
dos
alun
os.
IV) Seleccionar m
étodos,
técnicas e meios adequados
aos processos de ensino e
aprendizagem
, tendo em
conta a idade, interesses
e es
tilos
e ri
tmos
de
aprendizagem
do aluno.
1. Organiza o ensino e promove as aprendizagens
no quadro dos paradigm
as epistem
ológicos
das áreas do conhecimento e de opções
pedagógicas e didácticas fundam
entadas,
recorrendo à actividade experim
ental, sempre
que esta se revele pertinente.
a) Apresenta um portfólio contendo métodos e técnicas
de ensino (características principais e limitações),
relacionando-os com a faixa etária e com
os contextos de
aprendizagem
.
18 19
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosV) Desenvolver estratégias
adequadas de intervenção
para a inclusão de alunos
com NEE na sala de aulas e
na escola.
1. Identifica alunos com Necessidades Educativas
Especiais;
2. Diagnostica os reais problemas dos alunos;
3. Orienta o aluno para seguimento especializado;
4. Desenha estratégias e planos educativos
individuais adequados para trabalhar com
alunos
com NEE;
5. Partilha informações sobre alunos com
NEE com
os restantes agentes educativos;
6. Observa o sigilo profissional no tratam
ento de
informações de alunos com NEE.
a) Elabora e apresenta um plano de intervenção educativa
para os alunos com
NEE;
b) Apresenta trabalho escrito sobre a aplicação de técnicas
apropriadas de identificação de alunos com NEE, na
escola, durante as práticas pedagógicas.
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No final da formação, o graduado deve dom
inar os processos de planificação das actividades na escola, planificar
as suas aulas de acordo com os programas do Ensino Prim
ário e da Educação de Adultos, elaborar materiais
de ensino, adaptando-os à faixa etária dos alunos e a diferentes contextos. Utilizar estratégias diversificadas na
mediação do PEA, na valorização da experiência do aluno e explorando as potencialidades da diversidade cultural,
sem descurar os princípios que norteiam a avaliação no Ensino Primário e na educação de adultos com vista a
estim
ular a aprendizagem dos alunos.
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I) No final da formação, o
graduado deve dominar os
processos de planificação
das actividades na escola,
planificar as suas aulas de
acordo com
os programas
do Ensino Primário e da
Educação de Adultos,
elab
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mat
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e ensino, adaptando-os à
faixa etária dos alunos e a
diferentes contextos. Utilizar
estratégias diversificadas
na mediação do PEA, na
valorização da experiência
do aluno e explorando
as potencialidades da
diversidade cultural, sem
descurar os princípios
que norteiam
a avaliação
no Ensino Primário e na
educação de adultos
com vista a estimular a
aprendizagem
dos alunos.
1. Planifica as aulas e as actividades da escola;
2. Distingue os níveis de planificação (central, provincial,
local);
3. Estabelece a relação entre as diferentes com
ponentes do
currículo (nacional, local, temas transversais);
4. Aplica os métodos e estratégias do Ensino Prim
ário e
da educação de adultos, em
diferentes contextos de
aprendizagem
;5.
Aplica os métodos de leitura e escrita iniciais,
recomendados no program
a;6.
Utiliza estratégias de ensino que valorizem
as
experiências dos alunos e capitalizem
a diversidade
cultural;
7. Selecciona meios de ensino apropriados às
especificidades da aula.
a) Apresenta um exemplo de uma planificação
anual de actividades de um
a escola concreta;
b) Apresenta, por escrito, planos analíticos;
c) Apresenta um plano de aula, integrando saberes
locais, tem
as transversais e estabelecendo
relações de intra e interdisciplinaridade;
d) Projecta um
plano de aula tendo em
conta o
equilíbrio dos dom
ínios cognitivo, afectivo e
psicom
otor dos objectivos;
e) Com
pila um portfólio (dossier) contendo planos
e fichas de exercício e respectivas correcções a
diferentes níveis.
20 21
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosII) Agir com
o mediador e
avaliador dos processos de
ensino e aprendizagem na
sala
de
aula
s.
1. Respeita os mom
entos da aula e partilha as ideias;
2. Aplica estratégias de gestão e acom
panham
ento dos
diferentes ritmos e níveis de aprendizagem dos alunos,
dando a retro alimentação positiva;
3. Adapta a disposição dos alunos ao espaço de
aprendizagem
, aos objectivos, às actividades e às
competências previstas;
4. Envolve os alunos em actividades de pesquisa e em
projectos integradores e transversais;
5. Faz a auto-avaliação da aula, de acordo com
o plano;
6. Desenvolve nos alunos a capacidade de auto-avaliação;
7. Reage positivamente às observações sobre a sua aula;
8. Faz uma análise crítica das aulas observadas.
a) Apresenta, por escrito, a análise das aulas
observadas;
b) Apresenta trabalho escrito de auto-avaliação de
uma aula dada, estabelecendo a relação entre o
plano, a leccionação e os resultados alcançados;
c) Elabora grelhas de avaliação para medir o seu
desempenho, em função dos resultados dos seus
alun
os.
III) Descrever os diferentes
tipos e funções de avaliação
1. Explica os objectivos e contextos de aplicação da
avaliação diagnóstica, formativa e sumativa;
2. Utiliza os diferentes tipos de avaliação, com
o elem
entos
reguladores e prom
otores da qualidade do ensino e
aprendizagem
e da sua própria formação;
3. Selecciona tipos de avaliação, tendo em
conta as
competências definidas para cada nível de ensino;
4. Interpreta e aplica o regulamento de avaliação do Ensino
Primário e da educação de adultos;
5. Utiliza os instrumentos de avaliação, de acordo com
o
contexto;
6. Aplica os exercícios de avaliação do nível de desempenho
das competências básicas;
7. Elabora exercícios de avaliação e respectivas guias de
correcção.
Apresenta Portfólio (dossier), contendo avaliações
realizadas, relatórios de avaliação de aulas assistidas
e grelhas de auto-avaliação.
IV) Avaliar com
petências
definidas no programa
de ensino, reflectir sobre
os resultados e reajustar
os processos de ensino e
aprendizagem
1. Faz análise crítica às avaliações elaboradas nas escolas,
usando a taxonomia de Bloom;
2. Analisa os resultados estatísticos das avaliações e, com
base nos dados num
éricos, identifica:
• Alunos que precisam
de apoio;
• Conteúdos/áreas que devem
ser reforçadas ou
reensinadas;
3. Selecciona o melhor m
étodo para avaliar determinada
competência;
4. Preenche e mantém actualizados os instrumentos de
registo do desem
penho do aluno;
5. Com
unica os resultados da aprendizagem aos alunos e
encarregados de educação;
6. Partilha os resultados das avaliações e discute com
o superar as dificuldades detectadas;
7. Propõe alterações no plano analítico, com
base nas
evidências recolhidas através das avaliações.
Compila portfólio contendo:
• Enunciados de provas recolhidas nas escolas;
• Análise crítica e estatística de avaliações de
cada classe realizadas nas escolas, em função
das competências definidas nos program
as do
Ensino Prim
ário e da educação de adultos;
• Plano para superar as dificuldades;
• Tabelas e gráficos dos resultados de avaliação;
• Instrumentos de registo do desem
penho da
turma;
• Relatórios de reuniões entre professores e pais/
encarregados de educação;
• Análise crítica dos planos analíticos e sugestões
para a sua melhoria.
V) Produzir recursos de
aprendizagem
.1.
Caracteriza os meios didácticos explicando a sua
importância nos processos de ensino e aprendizagem
; 2.
Identifica os materiais necessários para a elaboração de
meios didácticos;
3. Desenvolve meios didácticos;
4. Usa os meios didácticos de acordo com
o tema da aula;
5. Consulta a literatura adequada à elaboração dos
materiais didácticos.
a) Apresenta trabalho escrito sobre diferentes
tipos de meios didácticos existentes, indicando
vantagens e potencialidades;
b) Apresenta meios didácticos que concorrem
para
o desenvolvimento de competências previstas
nos programas a partir de material localmente
disponível.
22 23
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
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iaNo final da formação, o graduado deve saber identificar as suas necessidades e dificuldades profissionais, procurar,
individual e/ou colectivam
ente, superá-las, através da sua participação nos estudos, sem
inários, pesquisa e outras
formas de busca de saberes, de modo a desenvolver-se profissionalmente.
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I) Avaliar as suas
necessidades
e dificuldades
profissionais.
1. Identifica as suas necessidades e dificuldades de
aprendizagem
;2.
Desenvolve estratégias de superação das dificuldades;
3. Analisa a sua prática, reflecte sobre a mesma e modifica
estratégias e actividades, de acordo com
as dificuldades
identificadas;
Apresenta um
relatório individual sobre as
estratégias de superação das necessidades e
dificuldades identificadas
II) Desenvolver acções para
a auto-formação.
1. Envolve-se em
acções de formação, através de seminários de
capacitação, jornadas pedagógicas e outras;
2. Utiliza as TIC e Tecnologia Assistiva na busca de
conhecimento.
a) Apresenta um portfólio com
informação
bibliográfica para a elevação dos seus
conhecimentos profissionais;
b) Partilha as informações adquiridas em
acções de
formação, dentro ou fora da escola.
III) Dem
onstrar capacidade
de trabalho colaborativo.
1. Colabora com os outros na planificação e implem
entação de
projectos na escola e na com
unidade;
2. Reage positivamente às iniciativas dos colegas, procura
participar e colaborar;
3. Coopera com
outros agentes educativos na resolução de
problemas;
4. M
otiva os alunos para o seu envolvimento e participação na
organização escolar;
5. Envolve a com
unidade na organização e realização de
actividades.
a) Apresenta um Portfólio contendo:
• Calendário anual de actividades a desenvolver;
• Projectos de desenvolvimento da escola e da
comunidade;
• Tem
as transversais;
• Currículo local;
• Intra e Interdisciplinaridade.
b) Cria um jornal de parede, ou um
a exposição
fotográfica sobre actividades realizadas pela
escola e com
unidade.
IV) Aplicar as TIC e
Tecnologia Assistiva
como meio de trabalho
intelectual e essencial
para investigar,
informar-se, aprender e
comunicar.
1. Explica a importância das TIC e Tecnologia Assistiva no seu
dia-a-dia, em diferentes contextos;
2. Utiliza as TIC e Tecnologia Assistiva na pesquisa-acção;
3. Explora as potencialidades didácticas das TIC e Tecnologia
Assistiva no desenvolvimento do processo educativo.
a) Apresenta docum
entos produzidos, usando os
pacotes de Office e explora internet para fins
pedagógicos;
b) Apresenta docum
entos produzidos, utilizando
um processador de texto.
24 25
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
10. Plano de estudos
Disciplinas Gerais - orientadas para o desenvolvimento de competências de comunicação, aprofundamento de matérias do Ensino Primário, domínio da Informática e Métodos de Estudo.
Disciplinas nucleares - orientadas para o desenvolvimento de competências profissionais, construídas considerando os saberes teóricos e práticos relevantes para o professor do Ensino Primário e educador de adultos, com enfoque na prática pedagógica, em contexto escolar. As disciplinas nucleares são profissionalizantes e visam desenvolver competências para ensinar, levando o formando a mobilizar saberes e recursos de organização e resolução de problemas complexos.
1º Ano:
Contacto Estudo Geral
CCS Língua Portuguesa II 5 2 90 36 126MCN Didáctica da Matemática I 5 2 90 36 126MCN Ciências Naturais II 4 2 72 36 108CCS Ciências Sociais II 4 2 72 36 108CCS Estrutura das Línguas Moçambicanas 3 2 54 36 90CE Psicologia da Aprendizagem 4 2 72 36 108CE Educação para a Cidadania 3 2 54 36 90APT Educação Física 2 1 36 18 54
30 15 540 270 810TotalActividades Co-Curriculares (cultura, desporto e produção)
2º Semestre (18 semanas) Horas
Área Unidades Curriculares Contacto EstudoTotal
Contacto Estudo Geral
CCS Língua Portuguesa II 5 2 90 36 126MCN Didáctica da Matemática I 5 2 90 36 126MCN Ciências Naturais II 4 2 72 36 108CCS Ciências Sociais II 4 2 72 36 108CCS Estrutura das Línguas Moçambicanas 3 2 54 36 90CE Psicologia da Aprendizagem 4 2 72 36 108CE Educação para a Cidadania 3 2 54 36 90APT Educação Física 2 1 36 18 54
30 15 540 270 810TotalActividades Co-Curriculares (cultura, desporto e produção)
2º Semestre (18 semanas) Horas
Área Unidades Curriculares Contacto EstudoTotal
Contacto Estudo Geral
CCS Didáctica da Língua Primeira (Materna) 6 2 108 36 144MCN Matemática II 5 2 90 36 126MCN Práticas Laboratoriais 4 2 72 36 108CCS Didáctictica das Ciências Sociais I 4 1 72 18 90CCS Literatura Oral em Línguas Moçambicanas 2 1 36 18 54CE Necessidades Educativas Especiais 5 1 90 18 108CE Andragogia 2 1 36 18 54APT Educação Física 2 1 36 18 54CE Práticas Pedagógicas I 0 4 0 72 72
30 15 540 270 810
2º ANO
TotalActividades Co-Curriculares (cultura, desporto e produção)
3º Semestre (18 semanas) Horas
Área Unidades Curriculares Contacto EstudoTotal
Contacto Estudo Geral
CCS Didáctica da Língua Segunda I 5 2 90 36 126MCN Didáctica da Matemática II 5 2 90 36 126MCN Didáctica das Ciências Naturais I 4 2 72 36 108CCS Didáctica das Ciências Sociais II 4 2 72 36 108CCS Língua de Sinais de Moçambique 5 1 90 18 108CCS Didáctica de Educação Musical 4 1 72 18 90APT Didáctica da Educação Física 3 1 54 18 72CE Práticas Pedagógicas II 0 4 0 72 72
30 15 540 270 810TotalActividades Co-Curriculares (cultura, desporto e produção)
4º Semestre (18 semanas) Horas
Área Unidades Curriculares Contacto EstudoTotal
3º Ano
Contacto Estudo Geral
CCS Didáctica da L. Segunda (Portuguesa) II 6 2 108 36 144MCN Resolução de Problemas Matemáticos 4 2 72 36 108MCN Didáctica das Ciências Naturais II 4 2 72 36 108CCS Didáctica da Ed. Visual e Ofícios 6 2 108 36 144CCS Literatura Infanto-juvenil em L. Port. 2 1 36 18 54APT Sistema Braille 5 2 90 36 126CE Organização e Gestão Escolar 3 1 54 18 72CE Práticas Pedagógicas III 0 4 0 72 72
30 16 540 288 828TotalActividades Co-Curriculares (cultura, desporto e produção)
5º Semestre (18 semanas) Horas
Área Unidades Curriculares Contacto EstudoTotal
26 27
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
6º Semestre
Estágio pré-profissional e Trabalho Final do Curso
11. Descrição das disciplinas11.1. Disciplinas Gerais
As disciplinas gerais compreendem:
1. Língua Portuguesa (I e II); 2. Estrutura das Línguas Moçambicanas;3. Língua Moçambicana; 4. Língua de Sinais de Moçambique;5. Matemática (I e II);6. Ciências Naturais (I e II); 7. Ciências Sociais (I e II); 8. Introdução às TIC, 9. Sistema Braille,10. Métodos de Estudo;11. Educação Física; 12. Organização e Gestão Escolar;13. Educação para a Cidadania;14. Literatura Oral em Línguas Moçambicanas;15. Literatura Infanto-Juvenil na Língua Portuguesa16. Necessidades Educativas Especiais
11.1.1. Língua Portuguesa
A Disciplina da Língua Portuguesa visa desenvolver as competências comunicativas e linguísticas do formando, promover a reflexão sobre a língua, aprofundar os conteúdos previstos nos programas do Ensino Primário e desenvolver no formando o gosto pela leitura. Esta disciplina proporcionará aos formandos oportunidades de estudo de obras literárias e de literatura, através da leitura obrigatória e de eventos que contribuem para a formação de um leitor competente e de um animador da leitura, durante a formação e na escola.
Pretende-se uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais de ensino e aprendizagem.
Ela estrutura-se em Língua Portuguesa I, que visas a aquisição de competências para leccionar no I ciclo do Ensino Primário e Língua Portuguesa II, que visa a aquisição de competências para leccionar no II ciclo do Ensino Primário.
Resultados de aprendizagem:
● Reconhecer e respeitar a diversidade linguística e cultural do país, como contributo para o reforço da unidade nacional;
● Exprimir, oralmente e por escrito, ideias ou comentários sobre valores éticos ligados
à sua profissão; ● Interpretar a Convenção sobre os Direitos da Criança; ● Produzir discursos orais adequados a situações de comunicação variadas; ● Produzir textos com finalidades informativo-funcionais, reflexivas e persuasivas, de acordo com o contexto;
● Interpretar textos de carácter informativo, reflexivo, argumentativo e literário, utilizando técnicas e finalidades em diferentes contextos;
● Utilizar diferentes recursos para a compreensão de textos e de obras literárias de autores nacionais e internacionais;
● Fazer juízos de valor, comentários e inferências sobre o conteúdo dos textos, obras completas e atitudes dos personagens;
● Reflectir sobre o funcionamento e uso da língua e a atitude do professor do ensino primário face aos desvios à norma linguística;
● Analisar, criticamente, a abordagem dos conteúdos de Língua Portuguesa nos materiais do Ensino Primário e nas aulas assistidas, quanto à sua adequação às necessidades linguísticas das crianças.
11.1.2. Estrutura das Línguas Moçambicanas e Língua Moçambicana
Estas disciplinas visam assegurar que o formando reconheça a importância das Línguas moçambicanas no ensino, através do estudo dos seus aspectos sociolinguísticos e formais.Elas focalizam o estudo da situação linguística de África e de Moçambique, da história das Línguas Bantu de Moçambique, da estrutura das Línguas Moçambicanas, isto é, a fonética, fonologia, morfologia e a sintaxe, incluindo a aprendizagem da leitura e escrita nestas línguas.
A análise de materiais escritos disponíveis em Línguas Moçambicanas constitui uma base importante para a reflexão de aspectos ligados à grafia, tendo em conta o processo de padronização e suas implicações para o ensino das mesmas.
Resultados de aprendizagem:
● Estabelecer a relação entre o respeito pela diversidade linguística e cultural do país e o reforço da unidade nacional, o orgulho de ser moçambicano e a preservação da paz;
● Explicar a importância da introdução das Línguas Moçambicanas no ensino; ● Caracterizar similaridades e diferenças entre as Línguas Bantu faladas em Moçambique;
● Descrever a estrutura das línguas moçambicanas nos aspectos elementares da fonética, fonologia, morfologia e sintaxe;
● Sistematizar as diferenças estruturais entre as Línguas Moçambicanas e a Língua Portuguesa;
● Reconhecer as diferenças estruturais entre as Línguas Moçambicanas e o português e as possíveis áreas de tensão entre elas;
● Ler e produzir textos em Línguas Moçambicanas do grupo Bantu, respeitando as regras de funcionamento da língua;
● Analisar, criticamente, os materiais em Línguas Moçambicanas, quanto à adequação ao contexto, necessidades linguísticas das crianças e à observância das regras de
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funcionamento.11.1.3. Língua de Sinais de Moçambique
A disciplina de Língua de Sinais de Moçambique (LSM) surge no contexto da operacionalização dos princípios legais que defendem a sua utilização na educação dos surdos. Ela visa desenvolver a competência comunicativa e linguístico-gestual do formando e promover o reconhecimento como uma das línguas moçambicanas e a sua massificação, tendo em conta as particularidades psicológicas do desenvolvimento da criança.
A LSM tem enfoque no estudo da situação linguística das pessoas com Necessidades Educativas Especiais (NEE), decorrentes da deficiência auditiva, classificação da perda auditiva e implicações para a aprendizagem, estrutura da língua, cultura dos surdos e uso da mesma, como meio de ensino e aprendizagem da leitura e escrita da língua oral.
O material escrito na língua portuguesa instituirá a exploração e reflexão da importância da língua de sinais como uma das línguas moçambicanas e de mediação, tendo em conta a especificidade da expressão da mesma em relação ao funcionamento da língua oral, o processo de padronização e suas implicações para o ensino.
Resultados de aprendizagem:
● Estabelecer relação entre o respeito pela diversidade linguística e cultural do país e o reforço da unidade nacional, o orgulho de ser moçambicano e a preservação da paz;
● Explicar a importância da introdução da Língua de Sinais de Moçambique no ensino e na comunidade;
● Caracterizar as implicações dos diferentes graus de perda auditiva para a aquisição e desenvolvimento da comunicação oral e para os processos de ensino e aprendizagem;
● Descrever a estrutura da língua de sinais nos aspectos elementares da fonética, fonologia, morfologia e sintaxe;
● Sistematizar as diferenças estruturais entre a Língua de Sinais de Moçambique e a Língua Portuguesa;
● Ler em Língua de Sinais de Moçambique textos escritos em Português, respeitando as regras de funcionamento da mesma;
● Produzir textos em Português, respeitando as regras de funcionamento da Língua de Sinais de Moçambique;
● Analisar, criticamente, os materiais em Língua Portuguesa, quanto à adequação ao contexto, necessidades linguísticas das crianças e à observância das regras de funcionamento.
11.1.4. Matemática
Saber utilizar a máquina de calcular; A Matemática desempenha um papel decisivo na resolução de problemas da vida diária. É um instrumento poderoso para o conhecimento do mundo, domínio da natureza, construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. Favorece também a formação de capacidades intelectuais, a estruturação do pensamento e a agilização do raciocínio do formando.
Esta disciplina visa revisitar competências em Matemática desenvolvidas ao longo do Ensino
Primário e Secundário, relacionadas com a aritmética e geometria, entre outras áreas. A aplicação de conteúdos como a contagem, o cálculo e as quatro operações básicas, na solução de problemas da vida, promove um ensino significativo para os alunos. Esta disciplina compreende: Matemática I (para a aquisição de competências para leccionar no I ciclo do Ensino Primário) e Matemática II (para a aquisição de competências para leccionar no II ciclo do Ensino Primário).
Resultados de aprendizagem:
● Dominar a linguagem matemática; ● Desenvolver o cálculo mental; ● Saber utilizar a máquina de calcular; ● Resolver problemas relacionados com a realidade, envolvendo as noções de contagem, cálculo e aplicação das quatro operações (adição, subtracção, multiplicação e divisão), números naturais, decimais e fraccionários;
● Utilizar os conhecimentos sobre os múltiplos e divisores, critérios de divisibilidade, números primos, proporcionalidade e percentagens na resolução de problemas;
● Reconhecer e saber utilizar as unidades de medida (comprimento, massa, capacidade, área, volume e unidades de tempo);
● Desenvolver noções de orientação espacial dos sólidos geométricos; ● Trabalhar figuras geométricas no plano (triângulos, quadriláteros, circunferência), isometrias e padrões matemáticos;
● Recolher, organizar, sintetizar, representar, interpretar, fazer inferências e apresentar dados numéricos como base para a tomada de decisões pedagógicas;
● Estabelecer a ligação entre a Matemática, a vida e os saberes locais; ● Analisar a abordagem dos conteúdos de Matemática nos livros escolares e nas aulas assistidas, quanto à sua ligação com a realidade dos alunos e relação com os saberes locais.
11.1.5. Ciências Naturais
A disciplina de Ciências Naturais tem como finalidade desenvolver no formando competências que lhe permitam compreender o mundo que o rodeia, através da sua observação crítica, procurando explicações lógicas para interpretar o que observa
Os conceitos e procedimentos ligados às Ciências Naturais contribuem para a ampliação dos conhecimentos do formando, sobre o mundo, levando-o à aquisição de novos valores sobre os fenómenos da natureza, contribuindo para uma reconstrução da relação Homem-Natureza. Assim, os saberes inerentes a esta área auxiliam na identificação de problemas, a partir de observações, no levantamento de hipóteses, e, ainda, a testá-las, a refutá-las e a abandoná-las, em caso de necessidade, permitindo a redescoberta do já conhecido pela ciência.
As Ciências Naturais possibilitam, também, o conhecimento do ser humano e a sua interacção com o meio, contribuindo para a formação da integridade pessoal e da auto-estima, da postura, de respeito pessoal e para com os outros, para o entendimento da saúde como um valor pessoal e social, para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos, entre os outros.
Nesta disciplina, o formando adquirirá conhecimentos nas áreas científicas de Biologia,
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Ambiente, Saúde, Física e Química. Os formandos terão, também, a possibilidade de realizar diversas experiências relacionadas com o programa do Ensino Primário e analisar criticamente o conteúdo do livro escolar.
A disciplina das Ciências Naturais estrutura-se em Ciências Naturais I que visam o desenvolvimento de competências para leccionar no I ciclo do Ensino Primário e Ciências Naturais II, para desenvolver competências de leccionar no II Ciclo do Ensno Primário.
Resultados de aprendizagem:
● Aplicar o método científico, como fonte de aquisição do conhecimento; ● Utilizar os conhecimentos sobre os seres vivos e estabelecer a relação entre estes e o ambiente que habitam;
● Discutir problemas ambientais e sugerir soluções locais para os mesmos; ● Compreender a existência de algumas doenças e delinear estratégias de acção e/ou atitudes que contribuam para a sua redução;
● Compreender a tríade Ciências, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, contribuindo para o melhoramento da segurança humana, a partir de uma gestão ambiental mais adequada;
● Utilizar o conhecimento das CN, para adoptar cuidados de saúde e higiene da comunidade e participar proactivamente na prevenção e combate às doenças;
● Analisar, criticamente, a abordagem dos conteúdos das CN nos livros escolares e nas aulas assistidas, quanto à sua ligação com a realidade.
11.1.6. Ciências Sociais
A disciplina de Ciências Sociais visa desenvolver competências que permitam ao formando analisar e compreender o processo histórico; reconhecer o passado; situar os acontecimentos no espaço e no tempo; a relação entre a origem da diversidade de padrões espaciais da superfície terrestre e sua influência no desenvolvimento das sociedades e ainda a localização de aspectos físico-geográficos e económicos do país, do continente e do mundo.
Esta disciplina dá especial atenção ao desenvolvimento de conceitos básicos relacionados com a vida social, partindo do estudo de fenómenos do quotidiano. Ela tem em vista preparar o formando para a compreensão da sociedade do passado e, ainda, aumentar o seu domínio da sociedade do presente, desenvolvendo habilidades de compreensão, interpretação de processos históricos de fenómenos naturais.
O domínio da formação pessoal e social torna-se cada vez mais importante, numa época em que os valores e as mudanças sociais, económicas, tecnológicas e demográficas se confrontam com uma maior instabilidade relativamente aos valores socialmente aceites, à medida que a família vai perdendo terreno na sua função educativa. Estas mudanças vão exigindo, cada vez mais, que a escola forme cidadãos com espírito crítico, criativo, democrático, que se respeitam a si próprios e ao próximo, abertos ao diálogo e a livre troca de opiniões.
A Disciplina de Ciências Sociais tem por finalidade munir o formando de conhecimentos relacionados com a História, Geografia, Educação Moral e Cívica. A tríade Ciências, Tecnologias e Sociedade merecerá atenção nesta disciplina, bem como a questão da educação para o desenvolvimento sustentável.
Nas Ciências Sociais I o formando vai adquirir competências para leccionar no I ciclo do Ensino Primário e nas Ciências Sociais II não adquirir competências para leccionar no II ciclo do Ensino Primário.
Resultados de aprendizagem:
● Utilizar os conhecimentos das Ciências Sociais para a compreensão do processo histórico;
● Compreender a tríade ciência – tecnologia-sociedade; ● Promover acções que contribuam para o respeito pelos Direitos Humanos em geral e da Criança, em particular;
● Promover o espírito patriótico, direitos e deveres cívicos e morais, exercício dos direitos e deveres de cidadania;
● Desenvolver acções de promoção de valores socioculturais, na escola e na comunidade;
● Fomentar, na escola e na comunidade, os valores universais (liberdade, igualdade, tolerância, respeito, solidariedade);
● Assumir atitudes de respeito em relação aos símbolos nacionais, órgãos de soberania, datas nacionais e internacionais;
● Analisar boas práticas e situações de violação de Direitos Humanos e da Criança, no contexto escolar e na comunidade, à luz dos instrumentos nacionais e internacionais, previstos no currículo do Ensino Primário;
● Valorizar e fomentar a educação para o desenvolvimento sustentável; ● Analisar, criticamente, materiais escolares, aulas assistidas e outros eventos pedagógicos da escola, quanto à abordagem científica dos conteúdos, educação para a cidadania, educação para a paz, entre outros temas transversais.
11.1.7. Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
Devido à sua transversalidade, a Informática/Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) é uma componente incontornável para qualquer área de formação.
A Introdução às TIC visa contribuir para o desenvolvimento de competências relevantes para uma integração plena do formando na sociedade de conhecimento, através do domínio de uma série de ferramentas que o permitam explorar fontes diversificadas de conhecimento (livro, telefone, celular, rádio, TV, computador, entre outras), para o acesso à informação, participação em comunidades de aprendizagem, utilização de conteúdos, entre outras possibilidades. Actualmente, as TIC são também vistas como um instrumento revolucionador do ensino pelo facto de permitirem aprendizagens de fontes variadas.
Resultados de Aprendizagem da Introdução às TIC e Métodos de estudos:
● Explorar o computador na óptica do utilizador; ● Utilizar, de forma criativa, recursos disponíveis em diversas fontes nos processos de ensino e aprendizagem;
● Utilizar recursos diversificados na produção de conteúdos para o Ensino Primário; ● Usar a internet para pesquisa e troca de informação útil para o PEA e para a sua auto-formação;
● Interagir em comunidades de aprendizagem.
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11.1.8. Sistema Braille
A introdução do Sistema Braille na formação tem por objectivos preparar os futuros professores para a inclusão de alunos com deficiência visual na escola. Este sistema consiste na substituição do traço, que não se acomoda às características fisiológicas do tacto, pelo ponto em relevo, facilmente percebido e interpretado pelos receptores da pele.
O Sistema Braille é, pois, o código universal e os seus símbolos são apreendidos enquanto totalidades significantes e transmitidos como imagens unitárias e coerentes ao cérebro, constituindo-se como um código essencialmente paralelo ao utilizado na leitura/escrita vulgar. Nesta medida, afigura-se primordial que o ensino e a aprendizagem do Braille permaneçam como espinha dorsal dos currículos das crianças e jovens com deficiência visual, seja qual for a estrutura educativa em que estejam inseridos. Para tal, o professor em formação deve adquirir habilidades para trabalhar com este grupo de alunos, através do domínio desta técnica de comunicação.
O sistema Braille não é só a simples palavra, é também o símbolo matemático, fórmula química, complexa nota musical, para uso de símbolos abreviativos de palavras em diferentes idiomas.
Nesta perspectiva, a Educação Inclusiva apresenta como sua meta principal assegurar que ninguém fique fora do ensino regular, independentemente da sua condição física, incluindo, neste ideal, as pessoas cegas.
Resultados de aprendizagem:
● Estimular a percepção táctil, através de materiais com texturas diferentes; ● Criar movimento dos dedos e das mãos, através de exercícios de perfuração com papel e bastidor, para que não haja dificuldade na escrita;
● Usar celas Braille de confecções variadas, para maior entendimento da formação das letras e do espaço, iniciando com tamanho ampliado até o tamanho padrão;
● Utilizar alfabeto táctil, ampliado como os feitos de missangas e madeira para os principiantes que ainda não possuem a sensibilidade no tacto para ser feita a leitura nos pontos em relevo em Braille;
● Dinamizar aulas com jogos adaptados, como baralho, dominó, jogo da memória e outros, sempre que possível;
● Fazer uso de livros, revistas e textos actualizados em Braille, garantindo maior confiabilidade na leitura e acesso à informação.
11.1.9. Métodos de Estudo
A disciplina de Métodos de Estudo visa fornecer, ao formando, ferramentas e técnicas para a busca, compreensão, organização e apresentação da informação, de acordo com as exigências das diferentes disciplinas, ao longo do processo de formativo. Ela irá versar sobre as principais regras da produção científica, proporcionando uma melhor compreensão sobre a sua natureza e objectivos, podendo auxiliar para melhorar a produtividade dos formandos e a qualidade das suas produções.
Esta disciplina vai ajudar o formando a conciliar as tarefas a realizar durante o tempo de
estadia na instituição de formação, isto é, a ter uma boa gestão do tempo, dedicando o tempo necessário para a realização de cada tarefa.
Sendo fundamentalmente prática, a disciplina de Métodos de Estudo apresenta instrumentos necessários para a realização de trabalho de pesquisa. Ela procura a construção do conhecimento de forma a favorecer aos formandos uma leitura e escrita mais eficientes, através da pesquisa e redacção elaborados, segundo normas científicas.
A disciplina de Métodos de Estudo constitui um meio apropriado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade nos formandos, que de simples repetidores, passam a criadores de novas atitudes e comportamentos, através da construção do próprio conhecimento.
Resultados de Aprendizagem
● Elaborar projectos e desenvolver um trabalho monográfico, como requisito final e conclusivo de um curso académico;
● Comunicar-se de forma correcta, compreensível, revelando um pensamento estruturado, plausível e categórico, através de regras que facilitam e estimulam à prática da leitura, da análise e interpretação de textos;
● Desenvolver hábitos que o acompanharão por toda a sua vida como o gosto pela leitura, o espírito crítico e responsável.
11.1.10. Educação Física
Esta disciplina deverá ser direccionada para responder, concomitantemente, à Educação Física e ao desporto escolar, incorporando questões sensíveis e contemporâneas da sociedade moçambicana, como o HIV e SIDA, abuso de drogas e álcool, género, aspectos legais, ambiente, paz, direitos humanos, em especial os da criança, entre outros.
Entendendo o movimento como actividade humana enriquecedora, esta disciplina visa proporcionar conhecimentos básicos sobre o estudo da motricidade, nos seus diversos ângulos, equacionar a relação de socialização a uma cultura motora, progressivamente realizadas ao longo do desenvolvimento da criança. Procura-se compreender o papel da cultura motora, no processo mais amplo da socialização da criança, isto é, o contributo da actividade física e desportiva no desenvolvimento integral da criança (saber; saber ser, saber estar e saber fazer), sua personalidade e autonomia.
Tem-se por finalidade que os formandos se familiarizem com as regras de segurança intrínsecas à prática desportiva, bem como as regras e a prática de diferentes modalidades desportivas, individuais e colectivas (por exemplo, futebol, basquetebol, atletismo, voleibol, andebol, entre outras).
Resultados de aprendizagem: ● Demonstrar que a actividade física é um direito de todos e uma necessidade básica, contribuindo para o equilíbrio físico, psicológico e social de cada indivíduo;
● Compreender o desenvolvimento humano associado à motricidade; ● Aplicar regras de segurança, na prática desportiva; ● Aplicar as regras específicas de cada modalidade individual e colectiva; ● Analisar, criticamente, a cultura e a prática da Educação Física, em escolas primárias e nos manuais escolares.
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11.1.11. Organização e gestão escolar
Esta disciplina visa desenvolver competências de gestão pedagógica e administrativa numa escola primária, contribuindo, assim, para a criação de um ambiente propício para a aprendizagem. Estas competências incluem o saber fazer nas áreas pedagógicas, escrituração escolar, saúde e higiene escolar, currículo local, manutenção e gestão de espaços.
Nela, o formando deverá ainda familiarizar-se e saber utilizar técnicas básicas de construção, de forma a participar no desenvolvimento de espaços da escola e da comunidade, e resolver problemas relacionados com a sua própria habitação.
A Organização e gestão escolar deve ser da responsabilidade de todos os profissionais da educação, porque permite a aquisição de conhecimentos científicos, pedagógicos e outros relacionados com a gestão e liderança organizacional.
Resultados de aprendizagem:
● Sistematizar os fundamentos teóricos sobre a Organização e Gestão de uma escola primária;
● Explicar o papel da liderança, na melhoria da qualidade de ensino; ● Propor intervenções de melhoria do desempenho da escola, a partir da análise dos resultados de aprendizagem dos alunos e da reflexão sobre a prática docente;
● Utilizar a legislação escolar e as demais, inerentes à organização político-administrativa do país;
● Dominar o uso dos instrumentos de escrituração escolar; ● Elaborar um plano de desenvolvimento da escola; ● Implementar o Currículo Local, de acordo com os recursos humanos e materiais disponíveis;
● Aplicar as regras básicas de saúde e higiene escolar e primeiros socorros em situações reais ou simuladas;
● Apresentar planos de manutenção da escola, fundamentados no conhecimento de regras básicas de construção e de utilização dos espaços escolares;
● Planificar e gerir a construção da sua casa, usando materiais locais, ou convencionais.
11.1.12. Educação para a Cidadania
A disciplina da educação para a cidadania visa contribuir para a formação de cidadãos que conhecem e exercem os seus direitos e deveres, que têm o amor à pátria, respeitam os direitos humanos, em geral e das crianças e mulheres, em particular.
Pretende, pois, que o diálogo e o respeito pelos outros sejam a forma de ser dos futuros professores, através de actividades que promovam e aprofundam o estírito da unidade nacional, paz, tolerância, democracia e solidariedade.
Durante o seu estudo, o formando terá a possibilidade de discutir temas como moçambicanidade, patriotismo, auto-estima, cultura de paz, preservação da unidade nacional e História de Moçambique. Para o efeito, o formador poderá planificar actividades que envolvam momentos de observação e reflexão sobre acções e atitudes que contribuem para o desenvolvimento do espírito patriótico, bem como de estratégias de ensino de
valores a crianças, jovens e adultos.
No âmbito da ética e deontologia, a postura e regras de conduta de um professor, os direitos e deveres do professor e da criança, o debate sobre os dilemas da profissão docente e sua relação com os valores aceites socialmente, constituem enfoques desta disciplina.
Resultados de aprendizagem:
● Analisar e aplicar estratégias de desenvolvimento de valores universais, patrióticos (amor à pátria, respeito, auto-estima) e cívicos;
● Compreender a importância da Ética e Deontologia, tendo em consideração as dimensões pessoal e profissional;
● Reflectir sobre dilemas éticos da profissão docente e discutir respostas adequadas à complexidade das situações profissionais, inseridas num determinado contexto social;
● Propor acções que contribuem para o desenvolvimento de valores cívicos e morais e o exercício da cidadania, na escola e na comunidade;
● Formar professores capazes de: » Educar crianças, jovens e adultos no respeito pela Constituição da República, órgãos e símbolos de soberania nacional;
» Proporcionar o desenvolvimento integral e harmonioso da personalidade dos seus alunos;
» Inculcar na criança, jovem e adulto, padrões aceitáveis de comportamento, tais como lealdade, respeito, disciplina e responsabilidade;
» Desenvolver a sensibilidade estética e a capacidade artística das crianças, jovens e adultos, educando-os no amor pelas artes e no gosto pelo belo;
» Educar a criança, o jovem e o adulto no espírito de cooperação internacional, de integração regional, continental e mundial;
» Analisar, criticamente, as estratégias de abordagem dos valores patrióticos na cultura organizacional da escola e nos materiais de ensino, propondo alternativas.
11.1.13. Literatura Oral em Línguas Moçambicanas
A disciplina de Literatura Oral em Línguas Moçambicanas pretende valorizar a tradição oral como uma das múltiplas manifestações culturais, nos variados contextos do quotidiano.Por um lado, os textos de tradição oral respondem os diversos usos nas comunidades onde são produzidos e, por outro, as suas funções podem ser deduzidas pela forma em que as mensagens são usadas num ou noutro contexto que, por conseguinte, constituem um dos mais importantes meios de transmissão de valores, assumindo, deste modo, o papel de moralização de costumes.
Pela sua importância, os textos de tradição oral veiculam valores morais do meio social em que são produzidos, pois incutem conceitos sociais básicos na consciência da criança, constituindo, por isso, um dos meios mais úteis de socialização do indivíduo. Às crianças é transmitido um conjunto de atitudes e valores sociais que não podem ser adquiridos através da educação formal. No seu conjunto, são leis e costumes que governam o código e regras de comportamento, com a finalidade de estabelecer a harmonia social e moral da sociedade. Assim, assumindo-se como um factor de controlo social, os textos de tradição oral têm a função lúdica e moralizante, sendo que a literatura oral reveste-se de grande importância do ponto de vista estético e social.
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As funções sociais dizem respeito aos papéis literários das artes verbais, neste caso, como fonte de educação.
11.1.14 Literatura Infanto-Juvenil em Língua Portuguesa
Com esta disciplina, objectiva-se que os formandos promovam, ao nível da escola, o gosto pela leitura, através do desenvolvimento de competências de leitura e compreensão de texto e obras infanto-juvenis. Neste contexto, serão retomadas e experimentadas técnicas motivadoras de exploração de textos que permitam levar a criança a compreender, dar opinião e fazer juízos sobre o que lê. Constituem aspectos a serem aprofundados, a gestão de pequenos acervos bibliográficos, o envolvimento dos alunos na recolha de literatura oral e escrita e promoção de eventos culturais (concursos literários, exposições, jornal de turma e de escola).
As competências desenvolvidas nesta disciplina assegurarão a promoção da leitura na escola primária, nas Línguas Portuguesa e Moçambicana.
Resultados de aprendizagem (Literatura Oral em Línguas Moçambicanas e Infanto-Juvenil em Língua Portuguesa):
● Dominar estratégias de utilização dos conhecimentos dos alunos (adultos e crianças), para identificar o conteúdo principal de um texto, fazer juízos de valor e comentários sobre os textos;
● Aplicar estratégias diversificadas para levar os alunos (adultos e crianças) a relacionar o conteúdo do texto com aspectos da vida, ou factos da época a que o texto se refere.
● Sistematizar os elementos que ajudam os alunos (adultos e crianças) a chegar ao significado das palavras, frases e do texto;
● Organizar a recolha e circulação de material, para ler ao nível da turma e da escola; ● Organizar cantos e círculos de interesse de leitura e pequenas rubricas no jornal de turma e da escola;
● Gerir uma biblioteca escolar; ● Analisar, criticamente, a problemática do desenvolvimento de hábitos de leitura na escola primária e propor acções exequíveis que contribuem para a formação de pequenos leitores competentes.
11.1.15. Necessidades Educativas Especiais
A Educação em Moçambique enfrenta vários desafios, dentre os quais a Educação Inclusiva, exigindo do professor conhecimentos profundos para o atendimento educacional de crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais. Os professores que trabalham com este grupo de alunos deverão ter domínio das matérias de caracterização psicopedagógica, diagnóstico e intervenção na escola, recursos psicoterapêuticos para a identificação de problemas específicos de aprendizagem, estimulação precoce, regularidades psicológicas das diferentes psicopatologias assim como didáctica da pedagogia especial. É neste contexto que surge a disciplina de “Necessidades Educativas Especiais”, para desenvolver competências de lidar com a diversidade escolar de alunos com e sem necessidades educativas especiais. Nesta perspectiva, os futuros professores devem dominar
técnicas apropriadas para trabalhar com cada aluno, incluindo aqueles com necessidades educativas especiais. A questão de inclusão de crianças ou jovens com Necessidades Educativas Especiais em turmas regulares surge com o propósito de responder aos desafios do movimento da escola inclusiva que se apoia no conceito de inclusão, que implica, por outras palavras, a inserção de alunos com NEE em turmas regulares, onde estes, sempre que possível, devem receber todos os serviços educativos adequados, às suas capacidades, como é referido na Declaração de Salamanca (1994).
Resultados de aprendizagem:
● Aplicar técnicas e procedimentos para a identificação, caracterização psicopedagogica, orientação e seguimento;
● Aplicar técnicas para exploração diagnóstica e intervenção educativa; Aplicar estratégias de intervenção para alunos com necessidades educativas de aprendizagem; Usar alternativas de comunicação para a deficiência auditiva, visual ou mental, entre outras;
● Planificar aulas tendo em conta as especificidades dos alunos; ● Usar recursos psicoterapêuticos.
11.2. Disciplinas nucleares
1. Psicologia da Aprendizagem;2. Pedagogia;3. Andragogia, 4. Didáctica da Língua Portuguesa (I e II), 5. Didáctica da Matemática (I e II);6. Didáctica das Ciências Naturais (I e II);7. Práticas Laboratoriais;8. Didáctica das Ciências Sociais (I e II); 9. Resolução de Problemas Matemáticos10. Didáctica da Educação Física;11. Didáctica da Educação Visual e Ofícios;12. Didáctica da Educação Musical.
11.2.1 Psicologia da Aprendizagem
A Psicologia da Aprendizagem pretende contribuir para a formação do futuro professor, numa perspectiva de desconstrução da natureza da Psicologia da Educação como ciência aplicada, a sua natureza e relação com a educação moçambicana. Tem, ainda, como finalidade, levar os formandos a reflectirem sobre os princípios psicológicos que explicam e fundamentam os processos de ensino e aprendizagem no contexto da educação moçambicana. Será também a partir da Psicologia da Aprendizagem que os formandos desenvolverão competências para compreensão dos seus alunos do amanhã em contexto intra e extra-escolar, bem como delinearão acções educativas que visem favorecer o desenvolvimento dos mais novos. Por fim, o relacionamento interpessoal na escola e na comunidade será, igualmente, alvo de reflexões.
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Resultados de Aprendizagem:
● Compreender a relação entre a Psicologia como ciência e a educação como processo social;
● Perceber os conceitos básicos, as abordagens e a utilidade da Psicologia da Aprendizagem para o trabalho do professor;
● Identificar as diferentes teorias psicológicas contemporâneas e conhecer as suas aplicações gerais à educação;
● Identificar e aplicar modelos de educação alternativos e abordagens pedagógicas gerais derivadas das teorias psicológicas;
● Orientar os processos de ensino e aprendizagem centrados no aluno tendo em conta as etapas e características de desenvolvimento pessoal, os ritmos, potencialidades e necessidades educativas especiais;
● Relacionar-se com os seus alunos e demais membros da comunidade escolar, guiando-se pelos princípios éticos e humanísticos exigidos pela profissão docente;
● Interpretar criticamente a escola e a organização do currículo, à luz dos contributos teóricos das ciências da educação na vertente de uma escola para todos e para cada um;
● Compreender o papel do professor na motivação dos alunos e no apoio àqueles que têm necessidades educativas especiais;
● Reflectir acerca da especificidade das aprendizagens nos diferentes espaços disciplinares;
● Aprender a conhecer na perspectiva da aprendizagem ao longo da vida.
11.2.2. Pedagogia
A Pedagogia pretende dar ao formando uma visão da evolução da educação ao longo dos tempos. Esta é uma disciplina de iniciação sobre o que foi, ao que é e o que deve ser a educação. Neste sentido, a Pedagogia, a Filosofia, a Educação Comparada, a Epistemologia e a Antropologia, a partir dos seus métodos e saberes adquiridos, revertem-se em Ciências Auxiliares, embora indispensáveis, para esta abordagem dinâmica e pluridimensional na qual se encontram múltiplas concepções, histórias e teoria de educação.
Na Andragogia, o futuro professor deve considerar que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem dos adultos, e que estes são motivados a aprender de acordo com as vivências, necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará em suas vidas. Pretende dar a conhecer diferentes modelos de educação e formação de adultos, salientando o papel do formando e do formador.
Tendo em conta a perspectiva actual de que a educação é para todos e deve ser melhor para cada um, pretende-se, nesta disciplina, desenvolver competências para aprender a conhecer e a fazer, viver com os outros e a ser, para ensinar isso aos outros.
Resultados de Aprendizagem:
● Analisar histórica e comparativamente a evolução de educação, os sistemas educativos, as ideias e os ideais, os métodos, as técnicas e as instituições, procurando uma atitude reflexiva e crítica dos fenómenos e dados do que tem sido a educação e do que é ser professor na era da globalização;
● Relacionar as diferentes etapas da evolução do sistema educativo moçambicano, nos seus processos, modelos e finalidades;
● Gerir uma turma considerando a heterogeneidade dos seus alunos, a natureza e alcance dos conteúdos curriculares, os recursos didácticos apropriados e os seus tamanhos e composição (numerosa e mista, respectivamente);
● Elaborar planos de aulas de forma criativa e metódica; ● Aplicar planos de aulas de forma flexível, obedecendo os padrões estabelecidos nos programas de ensino;
● Avaliar, continuamente, as competências curriculares dos alunos de modo a poder satisfazer, individual e colectivamente, as suas necessidades de inserção, progressão e sucesso escolares;
● Interpretar, criticamente, a escola e a organização do currículo, à luz dos contributos teóricos das ciências da educação na vertente de uma escola para todos;
● Reflectir criticamente sobre as quatro dimensões da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e a aprender a viver com os outros;
● Conhecer a evolução da Educação de adultos desde a modernidade; ● Saber diferenciar e aplicar os modelos de educação e formação de adultos; ● Saber planificar para formandos adultos.
11.2.3. Andragogia
Na Andragogia, o futuro professor deve considerar que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem dos adultos, e que estes são motivados a aprender de acordo com as vivências, necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará em suas vidas. Pretende dar a conhecer as diferentes correntes teóricas que a fundamentam, modelos de educação, o modelo pedagógico e andragógico e formação de adultos, salientando o papel do formador (facilitador) e do formando, em termos de tarefas e responsabilidades no decurso do processo de aprendizagem.
Nesta disciplina os futuros professores terão a oportunidade de se inteirar e aprofundar os pressupostos ou princípios que se tornaram fundamentos da teoria moderna de aprendizagem dos adultos, proporcionar-lhes-á ainda ferramentas apropriadas para o trabalho pedagógico com os adultos, para o efeito a sua formação basear-se-á nos quatro pilares da educação.
Os futuros professores através desta disciplina serão orientados a compreender quem é adultos-educando e os factores que influenciam a sua aprendizagem, daí que durante o processo da sua formação será priorizada o desenvolvimento de competências da prática docente na sala de aulas, através de práticas pedagógicas.
Resultados de Aprendizagem:
● Explicar o surgimento da Andragogia no domínio de aprendizagem de adultos e suas diferenças e semelhanças relação com Pedagogia.
● Explicar os factores que influência na aprendizagem do adulto, bem assim a relação entre o formador e o formando no processo de aprendizagem.
● Descrever as diferentes correntes teóricas (aprendizagem auto-direcionada, aprendizagem centrada no aluno, pedagogia crítica e aprendizagem experiencial), as quais fundamentam a teoria andragógica;
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● Comparar ou diferenciar o modelo pedagógico do modelo andragógico, tendo em consideração as características de aprendizagem: Papel da experiência, vontade de aprender, orientação da aprendizagem e motivação;
● Relacionar o papel do formador (facilitador) e do formando tendo em atenção as suas tarefas e responsabilidades nas diferentes etapas (experiência, relato e reflexão, conceptualização e aplicação)
● Comparar os tipos de professores ● Caracterizar os métodos pedagógicos e forma da sua aplicação no processo de ensino-aprendizagem
● Descrever e a forma como se usa cada uma das técnicas dos métodos activos no processo de ensino-aprendizagem, incluindo jogos didácticos;
● Relacionar as diferentes etapas da evolução do sistema educativo moçambicano, nos seus processos, modelos e finalidades;
● Elaborar planos de aulas de forma criativa e metódica; ● Aplicar planos de aulas de forma flexível, obedecendo os padrões estabelecidos nos programas de ensino;
● Avaliar, continuamente, as competências curriculares dos alunos de modo a poder satisfazer, individual e colectivamente, as suas necessidades de inserção, progressão e sucesso escolares;
11.2.4. Didáctica da Língua Portuguesa
A Disciplina de Didáctica da Língua Portuguesa I pretende que os formandos iniciem o contacto com diversos processos didácticos, implicados na aquisição e desenvolvimento das quatro habilidades linguísticas (ouvir, falar, ler e escrever). Esta disciplina concentra-se no desenvolvimento da primeira fase da aquisição de uma língua, compreender e falar, como um dos pré-requisitos para a aprendizagem da leitura e da escrita, considerando os diferentes contextos de aprendizagem da Língua Portuguesa.
A disciplina visa desenvolver ferramentas que permitem o formando compreender o contexto de aprendizagem do Português, estudar e experimentar métodos e estratégias de ensino do Português como língua segunda (e materna), reflectir sobre os fenómenos relacionados com o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita iniciais, familiarizar-se com as dificuldades de aprendizagem e a abordagem das mesmas, em contexto de sala de aulas e criar um ambiente favorável à aprendizagem de uma língua.
A disciplina de Didáctica da Língua Portuguesa II debruça-se no aprofundamento das estratégias de desenvolvimento da oralidade e consolidação da aprendizagem da leitura e da escrita.
Esta disciplina prepara o formando para que planifique e dê aulas participativas com segurança e autonomia; utilize adequadamente o livro escolar e outros materiais de apoio, levando o formando a saber ensinar crianças a serem leitores competentes. No âmbito da problemática do desenvolvimento de competências de leitura, terá ainda uma abordagem orientada para a planificação e implementação de actividades de promoção da leitura na escola primária.
Resultados de aprendizagem:
● Sintetizar os princípios e metodologias de ensino do Português como L2, de aquisição e desenvolvimento da oralidade, da leitura e da escrita iniciais;
● Planificar e agir como mediador do processo de ensino e aprendizagem, evidenciando domínio dos princípios de ensino da Língua Portuguesa, da matéria disciplinar do 1º e 2º Ciclos do ensino primário e das metodologias de ensino da oralidade, leitura e escrita iniciais, tendo em conta os contextos de aprendizagem da Língua Portuguesa;
● Aplicar correctamente os métodos de ensino de aprendizagem da oralidade, leitura e escrita, recomendados nos programas de ensino;
● Desenvolver recursos didácticos que estimulam o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita;
● Desenvolver habilidades que permitam seleccionar as metodologias mais adequadas ao meio, aos interesses e às necessidades dos alunos, no que respeita ao ensino da oralidade, leitura e escrita;
● Analisar, criticamente, manuais escolares de Português, quanto à sua abordagem metodológica e sua adequação ao contexto e às necessidades das crianças do Ensino Primário;
● Planificar e agir como mediador do processo de ensino e aprendizagem, evidenciando domínio da matéria disciplinar do Ensino Primário, das metodologias de desenvolvimento da oralidade e do vocabulário, da compreensão de textos, da escrita incluindo caligrafia e ortografia, de técnicas de elaboração e exploração de textos diversos, previstos nos programas do Ensino Primário;
● Avaliar o progresso dos alunos, e usar os resultados para planificar e implementar planos de remediação das dificuldades de aprendizagem da Língua;
● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Desenvolver recursos didácticos que estimulam o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita iniciais;
● Analisar criticamente a abordagem de ensino de língua, nos materiais de ensino e nas aulas assistidas.
11.2.5. Didáctica da Matemática
Nesta disciplina, os futuros professores terão a oportunidade de trabalhar com o Programa de Matemática do Ensino Primário. Analisarão as competências, princípios, finalidades, experiências e processos matemáticos. Delinearão a natureza das tarefas e conhecerão diferentes materiais estruturados e não estruturados, bem como a sua funcionalidade e objectivos.
Os formandos deverão saber planificar de acordo com os programas de Matemática do Ensino Primário, construindo e usando, adequadamente, meios didácticos e instrumentos de avaliação.
Resultados de aprendizagem:
● Saber transformar o conhecimento matemático formalizado em conhecimento escolar que possa ser compreendido pelo aluno;
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Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
● Saber utilizar os diversos materiais estruturados e não-estruturados no ensino da Matemática;
● Aplicar os princípios didácticos no processo de ensino e aprendizagem da Matemática;
● Utilizar os conhecimentos da Matemática, para a resolução de problemas relacionados com o meio social da criança;
● Planificar e agir como mediador do processo de ensino e aprendizagem, evidenciando domínio dos programas de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e das metodologias de ensino da Matemática;
● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho, de todos e de cada um dos alunos;
● Produzir ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades; ● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Analisar criticamente manuais escolares do Ensino Primário, quanto à abordagem metodológica e sua adequação ao nível e necessidades de aprendizagem.
11.2.6. Didáctica das Ciências Naturais
Nesta Disciplina, o futuro professor aprenderá a utilizar estratégias de ensino-aprendizagem adequadas ao ensino de Ciências Naturais, preparar materiais didácticos e realizar experiências no Ensino Primário. A disciplina das Ciências Naturais levará o formando a reflectir acerca das finalidades e componentes da educação em Ciências, salientando a questão da literacia científica, as competências relacionadas com procedimentos e atitudes científicas. O pensamento crítico e criativo, bem como a importância do seu desenvolvimento, serão igualmente aspectos a tratar através da análise crítica aos materiais escolares e outros. O trabalho científico na escola primária, paralelamente à aprendizagem das Ciências, ao ensino experimental e laboratorial, será um conteúdo sobre o qual os futuros professores reflectirão, nesta disciplina e na unidade curricular Práticas Laboratoriais.
A disciplina abordará as metodologias de ensino da saúde sexual e reprodutiva, a temática do HIV e SIDA, dos Direitos Humanos, da violência baseada no género e dos Direitos e Deveres da Criança.
Resultados de aprendizagem:
● Planificar e agir como mediador dos processos de ensino e aprendizagem, evidenciando domínio dos programas de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e da Didáctica das Ciências Naturais;
● Preparar e realizar experiências laboratoriais na sala de aula; ● Utilizar estratégias de desenvolvimento do gosto pela Ciência; ● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho, de todos e de cada um dos alunos;
● Produzir, ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades, na sala de aula;
● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Analisar, criticamente, manuais escolares do Ensino Primário e aulas assistidas, quanto à abordagem metodológica e sua adequação ao nível e necessidades de aprendizagem.
11.2.7. Práticas Laboratoriais
A disciplina de Práticas Laboratoriais pretende contribuir para que o ensino das Ciências Naturais, na escola primária, seja mais atractivo para os alunos, através de actividades que irão melhorar a compreensão dos conceitos e processos envolvidos nas ciências naturais. Nela os formandos irão aprender técnicas de ensinar melhor as Ciências Naturais, tais como classificar objectos, manipular aparelhos simples, realizar algumas experiências práticas, discutir resultados e escrever relatórios das suas “descobertas”.
Actualmente, devido a uma melhor compressão dos mecanismos de aprendizagem dos alunos e a evolução do conhecimento científico, o ensino das Ciências Naturais tem vindo a sofrer modificações, tornando os seus objectivos mais integrados à vida destes e assume um carácter mais experimental, mais ambiental e mais investigativo para desenvolver as competências dos alunos.
O ensino/aprendizagem das ciências torna-se mais efectivo quando acompanhado por um trabalho laboratorial pois, este pode contribuir para o desenvolvimento de técnicas de manipulação de materiais e da compreensão de conceitos, pode ainda ajudar na promoção de técnicas de investigação científica.
Resultados de aprendizagem:
● Explicar os passos do método científico no estudo de um fenómeno; ● Reunir materiais simples da natureza para o ensino das Ciências Naturais; ● Planificar e executar experiências ensino das Ciências Naturais na escola primária; ● Trabalhar com elementos da comunidade na mobilização de recursos para o ensino das Ciências Naturais e protecção do ambiente;
● Analisar, criticamente, a abordagem dos conteúdos das Ciências Naturais nos livros escolares e nos programas de ensino;
● Preparar material didáctico para as aulas de ciências naturais.
11.2.8. Didáctica das Ciências Sociais
A disciplina de Didáctica das Ciências Sociais pretende que o futuro professor conheça com maior profundidade aspectos inerentes ao ensino das Ciências Sociais, familiarizando-se com diferentes metodologias que lhe permitirão fazer uma análise exaustiva e crítica dos programas do Ensino Primário, para esta área do saber.
Nesta disciplina, é também solicitada aos futuros professores, a adopção de uma postura crítica e reflexiva, face à singularidade dos vários temas a trabalhar nesta área.A disciplina de Didáctica da Ciências Sociais visa levar o formando a aplicar os princípios e metodologias de ensino de Ciências Sociais; planificar e dar aulas de acordo com os programas de ensino, demonstrando segurança no domínio da matéria disciplinar e capacidade de gestão do plano de lição, dos meios de ensino, da participação activa dos alunos e da disciplina, na turma.
Resultados de aprendizagem:
● Planificar aulas de CS e agir como mediador do PEA, evidenciando domínio dos
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Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
programas de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e das metodologias de ensino das CS;
● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho, de todos e de cada um dos alunos;
● Produzir, ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades, na sala de aula;
● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Analisar, criticamente, manuais escolares do Ensino Primário, quanto à abordagem metodológica e sua adequação ao nível e necessidades de aprendizagem.
11.2.9. Resolução de Problemas Matemáticos
A disciplina “Resolução de Problemas Matemáticos” visa desenvolver o potencial criativo do futuro professor do ensino primário. Nesta disciplina, os formandos reflectirão acerca da importância da selecção de estratégia como passo decisivo. Estudarão as etapas deste processo, de acordo com Pólya (Matemático húngaro que descreveu como devia ser ensinada a resolução de problemas); contactarão com os níveis heurísticos e com níveis de capacidade de resolução de problemas.
Nesta disciplina desenvolver-se-ão algumas estratégias de resolução de problemas: usar uma ou mais variáveis, completar uma tabela, considerar um caso especial, identificar um padrão, usar o raciocínio dedutivo, verificar soluções, resolver equações, testar hipóteses, desenhar um esquema ou diagrama, fazer uma lista, procurar uma fórmula, usar coordenadas, tentar resolver problemas semelhantes, etc.
Mostrar-se-á que a criatividade é essencial na arte de resolver problemas. Para além dos problemas escolares, este módulo abordará jogos de estratégias, incluindo puzzles (como por exemplo os Bisos – peças constituídas por dois trapézios isósceles e Billies ou por dois rectângulos na forma de L, desenvolvidos pelo matemático moçambicano Paulus Gerdes) e exercícios de olimpíadas.
Resultados de aprendizagem:
● Promover o gosto pela Matemática no Ensino Primário; ● Seleccionar estratégias de resolução de problemas matemáticos, adaptadas à realidade da criança;
● Criar ambientes lúdicos de aprendizagem da Matemática.
11.2.10. Didáctica da Educação Física
A disciplina de Didáctica da Educação Física permitirá, ao formando, conhecer as diferentes abordagens e/ou princípios didácticos capazes de auxiliar o aluno a compreender a cultura corporal de movimento. As implicações destas abordagens na elaboração de objectivos, organização de conteúdos, experiências de aprendizagem e avaliação serão ainda assuntos relevantes a tratar nesta disciplina.
Deste modo, o formando deve desenvolver habilidades, para orientar a aquisição de habilidades básicas, em danças, jogos, desportos e ginástica, que constituem conteúdos
essenciais para o crescimento e desenvolvimento da aptidão física, formação de carácter, lazer e aquisição de estilo de vida saudável, através do desenvolvimento de conhecimentos teóricos e práticos, sobre a educação física e o desporto escolar.
Resultados de aprendizagem:
● Planificar aulas de EF e agir como mediador do PEA, evidenciando domínio dos programas de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e das metodologias de ensino das EF;
● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho, de todos e de cada um dos alunos;
● Produzirou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades na sala de aula;
● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Analisar, criticamente, manuais escolares do Ensino Primário e aulas assistidas, quanto à abordagem metodológica e sua adequação ao nível e necessidades de aprendizagem.
11.2.11. Didáctica da Educação Visual e Ofícios
A disciplina de Didáctica de Ofícios e Educação Visual assume um papel importante na sociedade, pois visa dar a conhecer os diversos ofícios mais relevantes na comunidade. Os futuros professores conhecerão diversas técnicas relacionadas com a moldagem, a modelagem, o papel, os têxteis, a madeira, os metais, a agropecuária, a culinária e a costura. A utilização de diferentes ferramentas, utensílios e equipamentos será uma constante, bem como o desenvolvimento de hábitos de higiene e de segurança no trabalho.
O foco desta disciplina é o estudo de metodologias de ensino da Educação Visual e Ofícios e a sua prática, em contexto de sala de aula.
Resultados de aprendizagem:
● Descrever a importância das artes visuais e ofícios para o desenvolvimento integral das crianças;
● Enunciar as fases de desenvolvimento gráfico da criança e utilizar a imagem como meio de comunicação e expressão;
● Planificar aulas de Educação Visual e Ofícios (EVO), e agir como mediador do PEA, evidenciando domínio do programa de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e das metodologias de ensino da EVO;
● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho e de todos e de cada um dos alunos;
● Produzir ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades, na sala de aula;
● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Analisar, criticamente, manuais escolares do Ensino Primário e aulas assistidas, quanto à abordagem metodológica, sua adequação e ao nível e necessidades de aprendizagem.
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11.2.12. Didáctica da Educação Musical
A Didáctica da Educação Musical pretende que os formandos sejam capacitados para ensinar os aspectos fundamentais da música no Ensino Primário e aprendam a valorizar a música como manifestação artística, na sociedade. Assim, nesta disciplina, o futuro professor conhecerá o programa de Educação Musical (EM) do Ensino Primário e desenvolverá metodologias e estratégias de ensino de Educação Musical. Pretende-se que o formando construa instrumentos, para que, posteriormente, na sua prática profissional, planifique e leccione de acordo com os programas de ensino, e preveja instrumentos de avaliação, contribuindo para a recreação, hábitos de apreciação e prática musical, na escola e na comunidade.
Resultados de Aprendizagem:
● Planificar aulas de EM e agir como mediador do PEA, evidenciando domínio dos programas de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e das metodologias de ensino;
● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho, de todos e de cada um dos alunos;
● Produzir, ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades, na sala de aula;
● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Analisar, criticamente, manuais escolares do Ensino Primário e aulas assistidas, quanto à abordagem metodológica e sua adequação ao nível e necessidades de aprendizagem.
11.3 Práticas Pedagógicas e Estágio
As Práticas Pedagógicas constituem uma componente importante na formação de um profissional competente e visam desenvolver competências de reflexão sobre a prática pedagógica, através do contacto permanente com o contexto real (escola, sala de aula), ao longo de todo o curso.
As práticas pedagógicas constituem um espaço de ligação entre os saberes teóricos e práticos e compreendem a observação e descrição de actividades diversas, do trabalho dos professores experientes, a análise de situações concretas do ambiente escolar e a participação em eventos relevantes do quotidiano de uma escola primária, tais como sessões de planificação, de análise da actividade docente e do aproveitamento, reuniões diversas, entre outros.
Por sua vez, o estágio representa o momento culminante do contacto com o ambiente de trabalho, através do qual se procura desenvolver a autonomia e o espírito crítico e promover o trabalho em equipa, favorecendo assim a construção de competências profissionais marcadas por altos padrões de organização e de responsabilidade.
O formando deverá exercitar a capacidade de comunicar, de mobilizar os conhecimentos adquiridos para assistir, planificar e dar aulas, questionar e explicar o que vê e faz, fazer escolhas e argumentar as suas decisões, em contexto real.
Resultados de aprendizagem:
● Apresentar, oralmente e por escrito, uma sistematização fundamentada das constatações resultantes da observação de aulas e outros eventos, no contexto escolar;
● Leccionar numa turma real, evidenciando autonomia, segurança e criatividade na gestão do plano da aula e na exploração adequada do livro escolar e outros materiais de apoio ao PEA;
● Falar com clareza e objectividade, adequando o discurso ao nível e idade das crianças;
● Analisar as suas práticas de ensino e dos colegas e argumentar as suas escolhas, com base nos saberes adquiridos;
● Aplicar, correctamente, os métodos de ensino recomendados nos programas do Ensino Primário;
● Analisar e apresentar experiências-modelo e situações problemáticas identificadas em escolas primárias, sustentadas pelos saberes teórico-práticos;
● Apresentar, oralmente e por escrito, o relatório das práticas pedagógicas e de estágio.
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12. Avaliação
Esta secção do Plano Curricular da Formação de Professores do Ensino Primário e Educação de Adultos apresenta a filosofia geral de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem do presente Curso, devendo, a sua operacionalização ser matéria de regulamento específico.Como parte integrante dos processos de ensino e aprendizagem, a avaliação é uma actividade contínua que visa verificar até que ponto as metas do processo estão a ser alcançadas. Ela permite, por um lado, que se obtenha uma imagem do desempenho do formando em termos das competências descritas no plano curricular e, por outro, servir como mecanismo de retroalimentação ao processo de formação.
A avaliação tem como principais objectivos gerais: (i) Determinar o grau de aquisição e desenvolvimento de competências do formando; (ii) Comprovar a adequação, eficiência e eficácia dos métodos e meios de ensino e aprendizagem utilizados pelos formadores, bem como da relevância do Currículo e dos programas de formação; (iii) Contribuir para avaliação do desempenho do formador; e, (iv) Contribuir para a elevação da qualidade de formação.
Neste curso de formação a avaliação é descentralizada, cabendo, a cada instituição de formação, elaborar e aplicar as avaliações, devendo, para o efeito, criar uma unidade interna de gestão de qualidade para garantir a fiabilidade e validade dos resultados da avaliação.Na concretização dos objectivos da avaliação, deverão ser praticadas todas as modalidades (diagnóstica, formativa e sumativa) e instrumentos diversificados de avaliação.
A avaliação diagnóstica fornecerá, no início de cada etapa de formação, os elementos que permitem adequar o processo de formação às características do formando.
Ao longo dos Processos de Ensino e Aprendizagem, a avaliação formativa cumprirá uma função reguladora, apoiando na identificação dos progressos e fracassos e na superação das dificuldades de aprendizagem. Com a avaliação formativa, pretende-se assegurar o sucesso de todos os formandos no processo de desenvolvimento de competências previstas em cada unidade curricular, através do uso de formas de avaliação e instrumentos diversificados de recolha de evidências. Permite que o formando tenha maior participação e seja capaz de construir quadros de referência próprios, testar as suas estratégias de aprendizagem e criar mecanismos de auto-controlo e de regulação das aprendizagens.
O presente currículo é baseado em competências e tem como fonte principal de avaliação as evidências que demonstram o alcance de um determinado resultado de aprendizagem dentro de uma unidade curricular, por parte do formando. As evidências podem ser de natureza oral e escrita, ou em forma de um produto específico, tendo em conta a competência em causa.
Para o efeito, o formando deverá ser informado sobre o que vai ser avaliado, os métodos e técnicas de avaliação e resultados alcançados, bem como sobre as possibilidades de que dispõe, em caso de insucesso.
12.1. Avaliação como garantia de qualidade de formação
Na implementação do presente currículo, o resultado desejável é reconhecer o formando
pela sua capacidade de mobilizar recursos (conhecimentos, habilidades, atitudes) e pelo seu grau de autonomia, na realização das tarefas inerentes à sua profissão. Para o efeito, são previstos dois níveis de avaliação da qualidade de formação, a saber:
12.1.1 Avaliação interna:
● O formador responsável pela leccionação da unidade curricular avalia o desempenho dos formandos, com base nas evidências produzidas e organizadas num dossier (Portfólio) individual;
● Por sua vez, um grupo de formadores, indicados para o efeito, verifica e legitima os resultados, através de uma análise das evidências que compõem o Portfólio (dossier) do formando. Esta análise deverá incluir uma avaliação de alguns formandos seleccionados aleatoriamente, para comprovar os resultados de aprendizagem alcançados.
12.1.2 Avaliação externa
● Verificadores externos deverão proceder à avaliação das competências desenvolvidas, por amostra. Tanto na verificação interna, como na externa, os verificadores têm como actividade identificar as evidências que comprovem que os formandos adquiriram competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) relativas a uma determinada unidade curricular. A avaliação externa é feita por uma entidade indicada pelo Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano, envolvendo o Sindicato dos Professores e outras entidades relevantes.
13. Estratégias de Implementação
A implementação bem-sucedida do Plano Curricular de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos assenta na existência de modelos competentes nas instituições de formação de professores, numa cultura de ensino e aprendizagem centrada no formando e orientada para a prática. Pressupõe, ainda, a melhoria das condições de aprendizagem e uma estrutura e cultura organizacional capaz de gerir um curso baseado em competências, numa era dominada pela tecnologia.
13.1 Formadores Competentes nas Instituições de Formação de Professores e Educadores de Adultos
O sucesso da formação de professores e educadores de adultos passa pelo investimento na constituição de um corpo docente competente e com experiência de ensino no nível primário, particularmente nas áreas de Ciências da Educação e Didáctica.
Deve ser garantida a formação de formadores de forma a serem capazes de ensinar a ensinar, através de um sistema de formação inicial, articulado com um programa de desenvolvimento profissional contínuo.
13.2 Cultura de aprendizagem centrada no Formando
O Plano Curricular do Ensino Primário preconiza metodologias enraizadas na abordagem
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Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
construtivista e no paradigma reflexivo. Neste contexto, preconiza-se uma formação centrada no formando, apoiada por um sistema de avaliação predominantemente formativo.
Espera-se que o formando aprenda a aprender a ensinar através do contacto com estratégias participativas, num ambiente em que todos ensinam e aprendem, assumindo, o formador, o papel de organizador-mediador.
As instituições de formação de professores e educadores de adultos devem adoptar metodologias e práticas de ensino e aprendizagem que colocam o formando no centro do processo de formação, como um sujeito activo que tem oportunidades diversificadas de explorar variadas fontes do saber, incluindo a sua própria experiência de vida.
Assume-se que o formando só poderá ter sucessos na sua profissão de professor e educador de adultos se, a partir da formação nas instituições de formação de professores e educadores de adultos, tiver oportunidade de experimentar a abordagem de ensino preconizada no presente Plano Curricular. Por conseguinte, estará em condições de transferir, para a escola, práticas de ensino e aprendizagem integradoras que propiciem a mobilização de saberes e o envolvimento efectivo do aluno, na construção dos seus próprios saberes.
13.3 Formação para a Praxis: Teoria e Prática
O desenvolvimento de competências requeridas ao professor, tal como se preconiza neste documento, apenas pode ocorrer verdadeiramente, se todos os processos de ensino e aprendizagem forem estruturados mediante uma acção teórico-prática, ou seja, um saber fazer articulado com a reflexão e a sistematização teórica desse saber fazer.
A aprendizagem por competências permite a articulação entre teoria e prática e supera a tradicional dicotomia entre essas duas dimensões, definindo-se pela capacidade de mobilizar múltiplos recursos, entre os quais os conhecimentos adquiridos na reflexão sobre as questões pedagógicas e andragógicas e aqueles construídos na vida profissional e pessoal, para responder às diferentes demandas das situações de trabalho.
Através das Práticas Pedagógicas e do Estágio, o formando iniciará o contacto com o ambiente escolar, no qual exercitará a aplicação dos conceitos teóricos a problemas práticos, no contexto real. O futuro professor e educador de adultos experimentará situações de angústia, incerteza e aprenderá a manipular ferramentas para agir em casos similares e a dar resposta aos problemas reais, decorrentes dos processos de ensino e aprendizagem.
Tendo em conta a formação unificada, integrada, inclusiva e inacabada, torna-se necessário que o professor e educador de adultos tenha ao seu dispor um vasto leque de perspectivas e teorias que o ajudem na escolha das condições indispensáveis para a construção de uma imagem do que é, realmente, ser professor. Por conseguinte, é imprescindível uma articulação dialéctica da teoria e da prática, uma fusão e um entendimento pleno entre ambas, para a concretização de uma docência de qualidade.
13.4 Formação Contínua em Exercício
A formação contínua em exercício integra o conjunto de acções sistemáticas e organizadas com o objectivo de dar continuidade ao desenvolvimento de competências do professor
do Ensino Primário e educador de adultos, a partir da experiência prática. Esta formação compreende cursos e/ou seminários de capacitação, cursos à distância, entre outras formas estruturadas e articuladas com o sistema de progressões na carreira docente.
Em torno desta perspectiva de formação contínua centrada na investigação e na acção, Nóvoa (1991), recorrendo aos trabalhos de Zeichner (1983) e de Lise Demafly (1990), apresenta dois grupos de modelos de formação contínua de professores:
● Modelos estruturantes (tradicional, comportamentalista, universitário, escolar), organizados previamente a partir de uma lógica de racionalidade científica e técnica, e aplicados aos diversos grupos de professores.
● Modelos construtivistas (personalista, investigativo, interactivo-reflexivo), que partem de uma reflexão contextualizada para a montagem dos dispositivos de formação contínua, no quadro de uma regulação permanente das práticas e dos processos de trabalho.
O presente Plano Curricular, assente na linha dos modelos construtivistas, ressalta a necessidade de se conceber uma formação contínua que contribua para a mudança educacional, para a redefinição da profissão docente e que encara os professores em todas as suas dimensões – individual, colectiva, profissional e organizacional.
13.5 Estrutura das instituições de formação de professores e Cultura Organizacional
Um grande desafio é colocado às instituições de formação de professores educadores de adultos para preparar profissionais competentes, reflexivos, proactivos orientados para a profissionalização da actividade docente. Este empreendimento pressupõe a adaptação da actual estrutura e da sua cultura organizacional à administração e gestão de um curso flexível. Os graduados deverão levar das instituições de formação de professores o modelo de organização e de boas práticas de trabalho, a seguir nas escolas, de modo a garantir a melhoria da qualidade de educação.
13.6 Condições de Aprendizagem
O sucesso da formação passa pela existência de um ambiente propício para a aprendizagem, que constitui uma condição de sucesso para o presente currículo. As condições de aprendizagem incluem o acesso ao conhecimento, através do apetrechamento das instituições de formação de professores em acervo bibliográfico, tecnologias de informação e laboratórios para a prática de experiências na área de Ciências.
A modernização das instituições de formação de professores e educadores de adultos assenta sobretudo no domínio das tecnologias educativas, de modo a assegurar o seu uso interactivo e participação nas comunidades de aprendizagem, a nível nacional e internacional. Ao longo da formação, o formando deverá aprender a aprender, a navegar no mundo da busca do conhecimento, a explorar recursos locais, a transformar e adaptar a informação às necessidades dos seus alunos. As redes sociais são um potencial meio de comunicação e troca de informação, cabendo, ao futuro professor, fazer um uso responsável.
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ANEXO 1
Regulamento de Avaliação
Regulamento de Avaliação
I ParteCAPÍTULO I
Disposições geraisAvaliação: Definição e Objectivos
Artigo 1(Da definição)
1. A avaliação é o processo de recolha de evidências de desempenho do formando, através do qual o formador analisa criticamente os resultados da aprendizagem, formula juízos de valor e toma decisões visando promover o desenvolvimento de competências do formando, melhorar a qualidade do ensino e do sistema educativo.
2. A principal função da avaliação é regular e orientar a formação, contribuindo, deste modo, para o sucesso do processo educativo.
Artigo 2(Do âmbito de aplicação)
O presente Regulamento de Avaliação aplica-se a todas as instituições de formação de professores do Ensino Primário e educadores de adultos, públicas e privadas do país, constituindo uma base de orientação obrigatória, através do estabelecimento de princípios e normas de funcionamento.
Artigo 3(Do objecto)
A avaliação incide sobre o processo do desenvolvimento das competências definidas no Plano Curricular do Curso de Formação de Professores para o Ensino Primário.
Artigo 4(Dos objectivos)
1. A Avaliação visa:
a) Aferir o grau de desenvolvimento de competências pelo formando;b) Comprovar a adequação dos conteúdos, métodos e meios de ensino e aprendizagem
utilizados pelos formadores e formandos;c) Contribuir para a melhoria do desempenho do formador e do formando;d) Contribuir para a elevação da qualidade da formação;e) Estimular a autoavaliação e a orientação do formando na melhoria da sua própria
aprendizagem;f) Estimular o estudo regular e sistemático, tanto individual como colectivo;g) Orientar a intervenção do formador na sua relação com os alunos, outros professores
e com os pais/encarregados de educação;h) Fornecer ao aluno e aos pais/encarregados de educação, informação qualitativa e
quantitativa do desempenho do seu educando.
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Artigo 5(Das modalidades e funções da avaliação)
1. A avaliação compreende as seguintes modalidades:
a) Avaliação diagnóstica;b) Avaliação formativa;c) Avaliação sumativa.
2. A avaliação diagnóstica é aquela que se realiza no início do processo de formação (início do ano lectivo, unidade curricular, unidade temática, etc.) com o objectivo de colher informações sobre o nível inicial de aprendizagem do formando e tem por função:
a) Verificar o nível de conhecimentos, aptidões, atitudes e valores necessários para iniciar uma certa aprendizagem;
b) Permitir a adopção de estratégias de diferenciação pedagógica que possibilitem que todos os formandos desenvolvam as competências prescritas no currículo e programas de formação.
3. A avaliação formativa realiza-se durante os processos de ensino e aprendizagem e assume um carácter contínuo e sistemático com as seguintes funções:
a) Fornecer ao formador, formando e restantes intervenientes, informação sobre as competências desenvolvidas pelo formando;
b) Verificar, periodicamente, as competências desenvolvidas pelo formando, de acordo com o Plano Curricular em geral e programas das disciplinas, em particular;
c) Intervir de forma correctiva, a partir dos dados recolhidos, na melhoria das competências a ser desenvolvidas pelo formando.
4. A avaliação sumativa ocorre no final de algumas unidades temáticas ou no fim da unidade curricular e tem as seguintes funções:
a) Fazer um balanço do desempenho do formando, permitindo verificar se ele desenvolveu ou não as competências previstas;
b) Desenvolver actividades de superação a partir do aproveitamento (desempenho) alcançado;
c) Classificar os formandos de acordo com o seu grau de aproveitamento;d) Permitir a tomada de decisão sobre a conclusão ou não da unidade curricular.
Artigo 6(Dos instrumentos de avaliação)
Os instrumentos necessários à avaliação da aprendizagem são de natureza diversa, de acordo com as características de cada disciplina ou unidade curricular, designadamente:
I) Testes;II) Trabalhos experimentais;III) Oficinas Pedagógicas (seminários, simulação de aulas, experiências laboratoriais,
trabalhos escritos, produção de material didáctico, de entre outros);IV) Trabalho para casa;
V) Relatórios reflexivos (de seminários, práticas pedagógicas, estágios, visitas de estudo, das unidades temáticas, etc.);
VI) Seminários;VII) Portfólio Reflexivo de Aprendizagem.
1. Testes
a) Os testes são formas de avaliação em que o formando responde a um conjunto de questões ou tarefas que lhe são apresentadas. Os testes podem ser escritos, orais e/ou práticos;
b) Em função da carga horária e das especificidades da disciplina, o grupo de disciplina definirá o número de testes parciais a realizar sendo obrigatórios, no mínimo, dois testes escritos, por semestre;
c) O Teste final é elaborada ao nível de cada IFP e, dependendo da disciplina, pode assumir a forma escrita, escrita e oral e, nas disciplinas de práticas laboratoriais, didácticas e estágio a avaliação final assume a forma de projecto;
d) A conclusão de uma disciplina é sujeita a uma avaliação global, com o objectivo de aferir as competências adquiridas ao longo da formação, nessa disciplina.
2. Trabalhos Experimentais
a) Os trabalhos experimentais são formas de avaliação em que o formando resolve ou realiza um conjunto de tarefas práticas que lhe são apresentadas pelo formador. As tarefas práticas podem ser projectos de pesquisa, produção de materiais didácticos, produção agrícola ou pecuária, trabalhos com comunidades locais, etc.
b) Os trabalhos experimentais podem ser realizados individualmente pelo formando ou por um grupo de formandos, sob orientação do formador.
c) Os trabalhos experimentais e respectivos relatórios são avaliados continuamente, permitindo ao formador verificar o desenvolvimento de competências por parte do formando.
3. Oficinas Pedagógicas
a) As oficinas pedagógicas são sessões onde se debatem assuntos pedagógicos tais como: práticas pedagógicas, planificação e leccionação de aulas, funcionamento das escolas, SDEJT, outras instituições afins ao sector de educação, etc.
b) As oficinas pedagógicas contribuem para que os formandos desenvolvam competências de comunicação (descrição, argumentação, explicação, etc.).
c) Nas oficinas pedagógicas os formandos produzem relatórios e o formador avalia as competências desenvolvidas pelos formandos ao longo da realização das tarefas.
4. Trabalho Para Casa
a) O trabalho para casa é uma forma de avaliação contínua que consiste na resolução de tarefas que os formandos realizam de forma independente, individual e/ou colectivamente, fora da aula.
b) O formador usa o trabalho para casa para estimular o trabalho independente dos formandos e consolidar as aprendizagens havidas durante as aulas de contacto.
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Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
5. Relatórios reflexivos
a) Os relatórios são uma forma de avaliar a comunicação dos resultados de actividades realizadas pelos formandos, tais como, pesquisas, visitas de estudo a vários sectores de actividade, práticas pedagógicas, estágios, seminários, etc.
b) Os relatórios devem apresentar uma estrutura que inclua a introdução, desenvolvimento e conclusão.
6. Seminários
a) Os Seminários são momentos de apresentação e debate de temas previamente preparados pelos formandos, formadores ou outras entidades convidadas.
b) Os seminários visam contribuir para o desenvolvimento de competências reflexivas, proporcionando assim a oportunidade de o formando aprender a questionar e a analisar os PEA, para que continue a interrogar-se, a levantar hipóteses e experimentá-las, ao longo da sua vida profissional.
c) Os Seminários permitem desenvolver a capacidade de pesquisa e de organização, análise e comunicação de informação, o raciocínio lógico e o desenvolvimento de atitudes positivas.
d) Os temas devem estar relacionados com os materiais de formação, através da apresentação e debate de temáticas e situações concretas e relevantes para o Ensino Primário.
7. Portfólio Reflexivo da Aprendizagem
a) O portfólio Reflexivo da Aprendizagem (PRA) é um instrumento de avaliação contínua que permite a obtenção de informação sobre a evolução do formando.
b) O portfólio Reflexivo de Aprendizagem é um conjunto organizado de evidências que retratam o percurso individual do formando ao longo do curso.
c) A organização do portfólio é da responsabilidade do formando sob assistência dos formadores.
d) Periodicamente, o formador deve verificar e avaliar o portfólio do formando, ajudando-o a melhorar o seu desempenho, tendo em conta alguns aspectos, tais como: organização; análise reflexiva dos testes, capacidade de argumentação, limpeza, conservação, etc.
e) Os documentos produzidos pelo formando devem ser manuscritos, excepto quando o formador solicitar a apresentação de algum trabalho digitado;
f) Componentes do portfólio:
I) Relatório Reflexivo sobre os Seminários (RRS), Relatório de Visita de Estudos (RVE) e outros trabalhos manuscritos em letra cursiva;
II) Testes escritos e respectivas correcções elaboradas pelo formando (TE);III) Relatório reflexivo das Práticas Pedagógicas1 (PP);IV) Relatório Reflexivo de Estágio (E), a ser avaliado considerando alguns dos seguintes elementos: plano de lição; leccionação de aulas; fichas de observação de aulas; reflexões sobre as de aulas leccionadas;
V) Trabalhos de pesquisa (TP);VI) Imagens (Fotografias e desenhos);VII) Relatório Reflexivo das Unidades Curriculares (RRUC).
1 As práticas pedagógicas compreendem simulações de aulas, estágio e outras actividades de prática de docência.
g) Organização e estrutura do portfólio (OP):
I. Folha de rosto;II. Autobiografia do formando;III. Índice;IV. Trabalhos (testes e respectivas grelhas de correcção, temas apresentados em seminários de entre outros, relatórios, planos de aula, actividades, documentos, já avaliados pelo formador (mesmo quando reformulados));
V. Reflexão sobre cada Trabalho ou documentos incluídos.
h) Os portfólios devem ser conservados na instituição de formação e acessíveis durante a frequência do curso.
Artigo 7(Da Escala da Classificação)
1. A classificação é qualitativa e quantitativa;2. A classificação qualitativa compreende a seguinte escala: Excelente, Muito Bom, Bom,
Satisfatório e Não satisfatório.3. A escala de avaliação quantitativa é de 0 a 20 valores, com a seguinte correspondência
qualitativa:
ClassificaçãoQualitativa
ClassificaçãoQuantitativa
Critério de classificação
Excelente 19 a 20 valores
• O formando cumpre plenamente as exigências do programa de formação com qualidade;
• Tem conhecimentos profundos e aplica-os consciente e criticamente;
• Resolve problemas complexos com segurança e autonomia;
• Possui pensamento coerente, crítico e apoia os colegas.
Muito Bom 17 a 18 valores
• O formando cumpre as exigências do programa de formação com qualidade;
• Tem conhecimentos profundos e aplica-os consciente e criticamente;
• Possui conhecimento coerente e crítico e apoia os colegas.
Bom 14 a 16 valores
a) O formando cumpre as exigências do programa de formação;
b) Tem conhecimentos seguros, sabe aplicá-los e apoia os colegas;
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Satisfatório 10 a 13 valores
• O formando cumpre as exigências do programa de formação com algumas lacunas;
• Tem conhecimentos pouco seguros, aplica-os com dificuldades e precisa de apoio dos formadores e colegas;
Não satisfatório 0 a 9 valores
• O formando não cumpre as exigências do programa de formação;
• Realiza tarefas com muitas dificuldades e não reage positivamente ao apoio dos formadores e colegas.
Artigo 8(Da classificação)
1. A avaliação deve ter em conta as componentes do portfólio e a sua organização.2. A nota final da disciplina obtém-se pela soma das médias das componentes do portfólio
e sua organização, em conformidade com o peso de cada uma.
a) A nota final da disciplina geral obtém-se pela seguinte fórmula:NFdg= (50% da Média de Testes MT) + (20% da Média de Trabalho Experimental MTE) + (25% da Média de Relatórios MR) + (5% de Organização do Portfólio OP);
b) A nota final da disciplina nuclear obtém-se pela seguinte fórmula:NFdn= (40% da média de Teste) + (40% da média de Prática Docente PD) +(15% da média de relatórios) + (5% de Organização do Portfólio OP).
c) A nota final de frequência obtém-se pela seguinte fórmula:NFF = (40% NFdg) + (60% NFdn)
4. A nota final deve ser arredondada às unidades.5. Considera-se que o formando concluiu a frequência, com sucesso, quando apresentar
evidências de ter alcançado as competências requeridas, ou seja, uma nota igual ou superior a 12 valores;
6. O formando com desempenho negativo a mais de duas disciplinas perde o ano e poderá inscrever-se no início do ano lectivo seguinte para a frequência das disciplinas não concluídas;
7. Em caso de desempenho negativo, até um máximo de duas disciplinas, o formando recebe tarefas para desenvolver as competências em falta;
8. O disposto no número anterior deverá ocorrer uma vez apenas, no prazo de 15 dias, após a publicação dos resultados;
9. O formando em situação referida no nº 7 disciplinas, que não tenha alcançado as competências previstas, perde o ano e poderá inscrever-se no início do ano lectivo seguinte para a frequência das disciplinas não concluídas;
10. O formando nas condições referidas no número anterior só pode repetir o curso uma vez apenas.
Artigo 9(Da verificação e validação dos resultados)
1. Os resultados obtidos no processo de formação estão sujeitos à verificação e validação interna e externa.
2. A verificação interna dos resultados será suportada pelos seguintes materiais:a) Portfólio reflexivo de aprendizagem;b) Relatórios elaborados pelos formadores;c) Relatórios elaborados pelos departamentos;
3. A verificação e validação interna serão realizadas por um corpo de formadores para o efeito, nomeado pelo director da instituição, obedecendo a representatividade dos departamentos;
4. Cada júri será presidido por um formador nomeado pelo director, sob proposta do director adjunto pedagógico;
5. A verificação e validação externa dos resultados serão realizadas por uma equipa indicada pelo ministério que superintende o sector da educação;
6. A verificação externa incidirá sobre os documentos indicados no número 2 deste artigo, no relatório de Avaliação interna e nos documentos de escrituração escolar;
7. A verificação interna ou externa poderá solicitar a reavaliação de algum formando, caso sejam constatadas graves irregularidades no portfólio.
Artigo 10(Da precedência)
1. A progressão ao longo do curso é regulada pela relação de precedências entre as disciplinas.
2. Nas disciplinas com mais de uma unidade curricular não se estabelece uma relação de precedência entre as unidades curriculares.
3. O acesso às disciplinas de didáctica está condicionado à conclusão, com sucesso, das disciplinas gerais respectivas, Psicologia da Aprendizagem e Pedagogia.
4. O estágio está condicionado à conclusão, com sucesso, das disciplinas das Didácticas.
CAPÍTULO IIDisposições gerais
Práticas Pedagógicas: Definição e ObjectivosArtigo 11
(Da definição)
1. As Práticas Pedagógicas constituem a etapa de preparação psicopedagógica dos formandos para a sua integração na vida escolar.
Artigo 12(Do objecto)
As Práticas Pedagógicas incidem sobre o processo de desenvolvimento das competências definidas no Plano Curricular do Curso de Formação de Professores para o Ensino Primário e Educadores de Adultos.
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Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
Artigo 13(Dos objectivos)
As Práticas Pedagógicas visam integrar o formando no contexto de ensino e aprendizagem, para:
a) Caracterizar a escola/centro de AEA e turma, seus elementos, estruturas e a sua relação com a comunidade;
b) Elaborar um plano de actividades a desenvolver na escola;c) Participar nas acções de planificação de aulas e produção de materiais didácticos;d) Simular a lecionação de aulas na instituição de formação de professores;e) Fazer uma análise reflexiva do trabalho efectuado durante as práticas pedagógicas.
Artigo 14(Do local da realização das Práticas Pedagógicas)
As Práticas Pedagógicas realizam-se na instituição de formação de professores para o Ensino Primário e Educadores de Adultos, escola e centro de AEA.
1. Na instituição de formação de professores realizam-se as seguintes actividades:a) Preparação dos formandos sobre os objectivos e actividades a realizar nas práticas
pedagógicas;b) Oficinas1 de preparação de Práticas Pedagógicas envolvendo os SDEJT, ZIP, gestores
de escolas, professores/educadores de adultos orientadores;b) Preparação de material didáctico e simulação de aulas;c) Leccionação de aulas modelo de aplicação de estratégias de ensino e aprendizagem
no Ensino Primário e AEA pelos formadores.
2. Na escola e centro de AEA realizam-se as seguintes actividades:a) Caracterização da escola/centro de AEA;b) Observação das rotinas da escola/centro de AEA;c) Participação nas reuniões de planificação de aulas e preparação de material didáctico.
3. Na turma realizam-se as seguintes actividades:a) Assistência às aulas dos professores/educadores de adultos orientadores;b) Caracterização da turma;c) Identificação de alunos com dificuldades e desenvolvimento de estratégias para
superação.
1 As Oficinas de preparação de Práticas Pedagógicas visam definir o papel de cada uma das instituições envolvidas nas PP: (i) SDEJT e DPEDH – informações sobre a planificação de recursos (humanos, materiais e financeiros), gestão do livro escolar, planificação dos efectivos escolares e da expansão da rede escolar; (ii) ZIP – informações sobre processos de planificação (dosificação das aulas e planificação quinzenal) coordenação das actividades das escolas da ZIP.
Artigo 15(Dos intervenientes nas Práticas Pedagógicas e suas responsabilidades)
1. São intervenientes das Práticas Pedagógicas:a) Formando;b) Formador acompanhante;c) Professor/educador de adultos orientador;d) Direcção da escola2;e) Conselho de Escola.
Artigo 16(Dos deveres e direitos do Formando)
1. Formando é aquele que se encontra a frequentar o Curso de Formação de Professores para o Ensino Primário e Educação de Adultos e tem os seguintes deveres e direitos:
I) Deveres:a) Cumprir com o plano de actividades das Práticas Pedagógicas, observando a
assiduidade, pontualidade e responsabilidade;b) Usar os programas do Ensino Primário e AEA na planificação e simulação de aulas;c) Produzir materiais didácticos;d) Assistir os alunos com dificuldades de aprendizagem (integrado num projecto de
pesquisa-acção);e) Elaborar relatórios reflexivos sobre o decurso das práticas pedagógicas.
II) Direitos:a) Participar em todas as actividades programadas pela escola das Práticas Pedagógicas;b) Ter acesso aos documentos normativos e de escrituração escolar em uso na escola;c) Participar em acções de planificação e simulação de aulas na sua turma, com base nos
programas do Ensino Primário e de AEA, sob acompanhamento dos formadores das didácticas;
d) Ser avaliado de acordo com os critérios estabelecidos;e) Receber apoio pedagógico no âmbito das Práticas Pedagógicas.
Artigo 17(Das responsabilidades do Formador Acompanhante)
Formador Acompanhante é aquele que, estando a leccionar na instituição de formação de professores, tem a missão de acompanhar os formandos para as Práticas Pedagógicas e tem as seguintes responsabilidades:
a) Coordenar, com a Direcção da escola, a organização das Práticas Pedagógicas;b) Elaborar um plano de acompanhamento dos formandos;c) Leccionar aulas modelo com aplicação de estratégias de Ensino Primário e Educação
de Adultos (monodocência);d) Apoiar técnica e pedagogicamente os formandos, em coordenação com os
professores/educadores de adultos orientadores;e) Apoiar os professores/educadores de adultos orientadores na integração gradual dos
2 Podem representar a Direcção de Escola o Director, Director Adjunto da Escola, Coordenador de Ciclo, Coordenador de classe ou outro professor indicado para o efeito.
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Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
formandos na vida da escola;f) Orientar os formandos na preparação e elaboração do relatório sobre as Práticas
Pedagógicas;g) Avaliar o desempenho do formando na planificação e leccionação das aulas;h) Avaliar os relatórios das práticas pedagógicas.
Artigo 18(Das responsabilidades do professor orientador)
1. Professor Orientador é a designação dada a um professor experiente, em exercício na escola primária ou centro de AEA, com formação psicopedagógica, a quem cabe guiar, orientar, aconselhar e treinar o Formando no início da sua carreira, oferecer suporte e estimular o seu desenvolvimento crítico.
2. Compete ao professor orientador:
a) Coordenar, com o formador, a orientação técnico-pedagógica do formando;b) Fornecer informações sobre a actividade docente que contribuam para a integração
gradual do formando na vida da escola;c) Mostrar ao formando todas as etapas de planificação, preparação das aulas e
elaboração de material didáctico;d) Apoiar técnica e pedagogicamente os formandos;e) Avaliar, regularmente, o desempenho do formando;f) Apreciar os relatórios elaborados pelos formandos sobre a escola e turma;g) Avaliar o desempenho do formando na planificação e leccionação das aulas;h) Elaborar o relatório final sobre o desempenho dos formandos nas práticas
pedagógicas.
Artigo 19(Das responsabilidades da Direcção da escola de Práticas Pedagógicas)
Compete à Direcção da escola de Práticas Pedagógicas:
a) Coordenar, com os formadores acompanhantes, a organização das Práticas Pedagógicas;
b) Providenciar, aos formandos, regulamentos internos e documentos de escrituração escolar em uso na escola;
c) ontrolar a assiduidade e pontualidade dos formandos durante as práticas pedagógicas.
Artigo 20(Das responsabilidades do Conselho de Escola)
O Conselho de Escola é o representante dos pais/encarregados de educação e da comunidade na escola. Ele tem as seguintes responsabilidades:
a) Acompanhar o processo de integração dos futuros professores nas actividades de práticas pedagógicas;
b) Opinar sobre a conduta deontológica dos futuros professores.
Artigo 21(Da avaliação do formando nas Práticas pedagógicas)
1. Durante as práticas pedagógicas o formando é avaliado com base nos seguintes elementos constantes do portfólio:
a) Relatório sobre a escola (estrutura física da escola, organização e funcionamento da escola);
b) Relatório de pesquisa-acção sobre assistência aos alunos com dificuldades de aprendizagem;
2. A nota da conclusão das práticas pedagógicas deve ser igual ou superior a 12 valores e obtém-se a partir da média aritmética dos dois relatórios.
Secção 2Estágio
Artigo 22(Da Definição)
1. O Estágio é um conjunto de actividades curriculares e co-curriculares desenvolvidas pelos formandos, na escola primária e centros de alfabetização e educação de adultos, em contacto directo com os alunos e alfabetizandos, com vista à aquisição de conhecimentos práticos da actividade docente.
2. Durante o estágio os formandos têm a possibilidade de aprimorar a capacidade de mobilizar recursos adquiridos na formação teórica e aplicarem na sala de aulas.
3. Todas as actividades desenvolvidas durante o estágio são programadas, supervisionadas e avaliadas.
Artigo 23(Dos Objectivos do Estágio)
São objectivos do estágio:
a) Aprofundar a relação entre a teoria e a prática;b) Desenvolver a autonomia e responsabilidade profissional do formando.
Atrigo 24(Da preparação do Estágio)
A preparação do estágio decorre na instituição de formação de professores e visa à:a) Preparação dos formandos sobre os objectivos e actividades a realizar no estágio;b) Realização de oficinas de preparação do estágio envolvendo os SDEJT, ZIP, gestores
de escolas e professores/educadores de adultos orientadores;c) Socialização dos instrumentos de trabalho no estágio (fichas de observação de aulas,
planos de aula, grelhas de avaliação, etc.);d) Lecionação de aulas modelo (pelos formadores), com enfoque nas metodologias
do Ensino Primário e Educação de Adultos (espiralidade, integração disciplinar, de conteúdos locais, temas transversais, etc.).
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Artigo 25(Das actividades desenvolvidas no Estágio)
As actividades desenvolvidas na Escola Primária/Centro de AEA são:a) Planificação e produção de material didáctico;b) Leccionação de aulas;c) Análise reflexiva de aulas;d) Aplicação de instrumentos de avaliação;e) Avaliação de actividades dos alunos;f) Participação em outras actividades da escola.
Artigo 26(Dos intervenientes no Estágio)
Intervêm no estágio:a) Estagiário;b) Professor Orientador do Estágio;c) Formador acompanhante;d) Direcção da escola de estágio;e) Conselho da Escola;f) Comissão de estágio;g) Direcção da instituição de formação de professores.
Artigo 27(Do Estagiário)
Estagiário é um formando que está na última fase de formação e realiza trabalho de docência numa escola primária/centro de AEA, sob acompanhamento de um Professor Orientador do Estágio e um formador da instituição de formação.
Artigo 28(Dos deveres e direitos do Estagiário)
I. Deveres:a) Trajar uniforme da instituição de formação e bata branca;b) Planificar as aulas a leccionar sob acompanhamento do Professor Orientador do
Estágio e formador acompanhante;c) Produzir material didáctico para as suas aulas;d) Leccionar todas as aulas planificadas na presença do Professor Orientador do
Estágio, até à carga horária limite do ciclo;e) Fazer a autoavaliação durante a análise das suas aulas;f) Elaborar trimestralmente um relatório reflexivo das suas actividades;g) Elaborar e implementar um projecto de pesquisa-acção sobre as diversas situações
da escola;h) Participar nas actividades em curso na escola/centro de AEA;i) Elaborar relatórios reflexivos sobre o decurso do estágio.
II) Direitos:a) Participar em todas as actividades programadas pela escola/centro de AEA de
estágio;
b) Ter acesso aos documentos normativos e de escrituração escolar em uso na escola;c) Participar em acções de planificação e leccionação de aulas na escola/centro de
AEA;d) Participar em todas as actividades planificadas pela direcção da ZIP;e) Ser avaliado de acordo com os critérios estabelecidos;f) Receber apoio pedagógico no âmbito do estágio.
Artigo 29(Do Professor Orientador do Estágio e seu Perfil)
O professor orientador do Estágio é aquele que, trabalhando na escola ou centro de AEA, recebe, na sua turma, formandos para realizarem estágio. O mesmo deve reunir os seguintes requisitos:
i) Formação psicopedagógica;ii) Experiência mínima de leccionação de cinco anos;iii) Capacidade de ouvir, questionar e estimular a acção reflexiva;iv) Boa conduta profissional e social;v) Nível mínimo de “Bom” na classificação dos últimos três anos.
Artigo 30(Das responsabilidades do Professor Orientador do Estágio)
Compete ao Professor Orientador do Estágio:
a) Ajudar o Estagiário na preparação das aulas e material didáctico;b) Assistir todas as aulas leccionadas pelo Estagiário e preencher as respectivas fichas;c) Analisar (com o Estagiário) as aulas leccionadas;d) Avaliar as aulas lecionadas pelo Estagiário;e) Participar na avaliação conjunta (aula de Júri), com o formador acompanhante e a
direcção da escola, de duas aulas (uma aula por cada ciclo do ensino primário e/ou uma da AEA) leccionadas pelo Estagiário;
f) Participar nas reuniões de balanço do estágio;g) Apresentar alternativas didáctico-pedagógicas adequadas às necessidades
evidenciadas pelo Estagiário durante o estágio.
Artigo 31(Das responsabilidades do Formador acompanhante)
Compete ao formador acompanhante:
a) Coordenar com os gestores escolares a recepção e integração dos estagiários na escola para a realização do estágio;
b) Estabelecer, com o Professor Orientador do Estágio, um plano de assistência às aulas;c) Analisar os relatórios elaborados pelos estagiários e apresentar alternativas didáctico-
pedagógicas adequadas às necessidades evidenciadas pelo Estagiário durante o estágio;
d) Compilar os relatórios elaborados pelo Professor Orientador do Estágio sobre os estagiários;
e) Avaliar, quantitativamente, duas aulas (duas por ciclo do Ensino primário e/ou uma de
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AEA) dos estagiários do seu grupo;f) Participar na avaliação conjunta (aula de Júri), com o Professor Orientador do Estágio
e a direcção da escola, de duas aulas (duas por ciclo do Ensino primário e/ou uma de AEA) leccionadas pelo Estagiário;
g) Manter a instituição de formação permanentemente informada sobre o decurso do estágio do seu grupo de estagiários;
h) Elaborar o relatório final sobre o estágio do seu grupo.
(Da Direcção da escola do estágio)
Compete às Direcções das escolas onde é realizado o estágio:
a) Planificar, com os formadores acompanhantes, a organização do estágio;b) Dar a conhecer aos estagiários o regulamento da escola;c) Identificar os Professores Orientadores do Estágio para acompanharem os estagiários;d) Assistir e avaliar as aulas dos estagiários com base num guião fornecido pela
instituição de formação;e) Participar na avaliação conjunta (aulas de Júri), com o formador acompanhante e o
Professor Orientador do Estágio, de duas aulas leccionadas pelos estagiários;f) Sugerir aos estagiários alternativas didáctico-pedagógicas adequadas às suas
necessidades;g) Fornecer informações escritas sobre o decurso do estágio à instituição de formação
de professores, através do Formador Acompanhante.
Artigo 33(Da Comissão de estágio)
1. A Comissão do Estágio é um órgão constituído por um mínimo de cinco (5) formadores, designados pelo Director da instituição de formação, sob proposta do Director Adjunto da Escola.
2. A comissão tem o mandato de três (3) anos e é presidida pelo Director Adjunto da Escola coadjuvado pelo chefe do Departamento de Formação em Exercício.
Artigo 34(Das responsabilidades da Comissão de Estágio)
Compete à Comissão de Estágio:
a) Identificar, em articulação com as direcções distrital e provincial que superintendem a área da Educação, as escolas que irão acolher o estágio;
b) Trabalhar com as escolas de estágio para a identificação dos Professores Orientadores do Estágio, de acordo com o perfil definido;
c) Organizar a capacitação dos Professores Orientadores do Estágio na filosofia do currículo;
d) Adequar instrumentos de acompanhamento do Estagiário;e) Estabelecer o calendário de avaliação conjunta;f) Garantir o registo atempado da informação pedagógica dos estagiários.
Artigo 35(Da Avaliação do Estagiário)
1. O estagiário será avaliado com base nos seguintes elementos constantes do portfólio:a) Planos de lição elaborados pelo Estagiário (PL);b) Aulas leccionadas (AL);c) Aulas de júri (AJ);d) Relatório de Pesquisa-Acção (RPA);e) Relatório reflexivo final (RRF).
2. A nota final do estágio será obtida pela seguinte fórmula:NFE= (20% da média de PL) + (35% da média de AL) + (15% da média de AJ) + (15% da média de RPA) + (15% da média de RRF).
3. A nota final deve ser igual ou superior a 12 valores.
CAPÍTULO IIIArtigo 36
(Da conclusão do curso)
1. O Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos compreende uma etapa de formação académica de cinco semestres e um estágio de seis meses.
2. Conclui o curso, o formando que tenha terminado com sucesso as duas etapas de formação.
3. A nota final do curso será obtida pela seguinte fórmula:NFC = (40% NFF) + (20% NFPP) + (40% NFE)3
Artigo 37(Da perda de direito à frequência)
1. Perde direito à frequência, todo o formando que:a) Tenha excedido 1/5 de faltas injustificadas do número de horas previstas em cada
disciplina da etapa presencial;b) Tenha excedido 1/5 de faltas injustificadas do número de aulas previstas para o
estágio;c) Tenha cometido uma fraude, comprovada e assumida pelo formando por escrito,
durante a frequência da instituição de formação de professores;d) Se apresente sob efeito de drogas de forma recorrente.
CAPÍTULO IVDisposições Finais
Artigo 38(Das disposições finais)
1. As alterações ao presente Regulamento serão feitas por Despacho do Ministro da Educação.
2. Todos os casos omissos ou duvidosos resultantes da interpretação e aplicação do
3 NFC – Nota Final do Curso; NFF – Nota Final de Frequência; NFPP – Nota Final de Práticas Pedagógicas e NFE – Nota Final de Estágio.
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Anexo 2
Programas de Formação
presente Regulamento de Avaliação serão resolvidos por Despacho do Ministro da Educação.
3. O presente Regulamento entra imediatamente em vigor.
Maputo, Dezembro de 2018
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1º ano - 1º SemestrePROGRAMAS E CARGA HORÁRIA
Contacto Estudo Geral
CCS Língua Portuguesa I 5 2 90 36 126MCN Matemática I 5 2 90 36 126MCN Ciências Naturais I (*) 4 2 72 36 108CCS Ciências Sociais I (**) 4 2 72 36 108CCS Língua Moçambicana 4 2 72 36 108CE Pedagogia 4 2 72 36 108APT Introdução às T IC 2 2 36 36 72APT Métodos de Estudo 2 1 36 18 54
30 15 540 270 810Total(*) Inclui Educação Nutricional, Água e Saneamento; (**) Inclui Desastres NaturaisActividades Co-Curriculares (cultura, desporto e produção)
1º Semestre (18 semanas) Horas
Área Unidades Curriculares Contacto EstudoTotal
Carga Horária: 792 HORAS
PROGRAMA DE LÍNGUA PORTUGUESA I
Carga Horária: 90 HORAS
Introdução
A Língua Portuguesa em Moçambique tem o estatuto de língua oficial e de unidade nacional. A disciplina da Língua Portuguesa visa desenvolver a competência comunicativa e linguística do formando, promover a reflexão sobre a língua, aprofundar os conteúdos previstos nos programas do Ensino Primário e desenvolver no formando o gosto pela leitura.
Esta disciplina proporcionará, aos formandos, oportunidades de estudo de obras literárias e de literatura infanto-juvenil, através da leitura obrigatória e de eventos que contribuem para a formação de um leitor competente e de um animador da leitura, durante a formação e na escola. Esta disciplina compreende duas unidades curriculares: Língua Portuguesa I e II.
Competências
Com esta disciplina, pretende-se que o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do Ensino Primário e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de
desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina, o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Respeitar a diversidade linguística e cultural do país, como contributo para o reforço da unidade nacional;
● Exprimir, oralmente e por escrito, ideias ou comentários sobre valores éticos ligados à sua profissão;
● Interpretar a Convenção sobre os Direitos da Criança; ● Produzir enunciados orais, adequados a situações variadas de comunicação; ● Utilizar diferentes recursos para a compreensão de textos e de obras literárias de autores nacionais e estrangeiros;
● Fazer juízos de valor, comentários e inferências sobre o conteúdo dos textos, obras completas e atitudes dos personagens;
● Reflectir sobre o funcionamento e uso da língua e atitude do professor do Ensino Primário face aos desvios à norma linguística;
● Analisar criticamente a abordagem dos conteúdos de LP nos materiais de Ensino Primário e nas aulas assistidas, quanto à sua adequação às necessidades linguísticas das crianças.
Visão Geral do Programa: Língua Portuguesa I
UNIDADE TEMÁTICA HORASFamíliaTextos de comunicação familiar ou social
1. Conversa directa - em presença e à distância• Expressões diversas (de lateralidade e palavras para indicar a posição; de tamanho e peso; para formular e reagir a pedidos diversos; para elogiar; para exprimir desejos; para exprimir tristeza/aborrecimento e pena; para exprimir amizade, solidariedade e preferência
8
2. Carta informal/familiar 53. Carta formal 54. Postal 55. Relato 66. Meios de comunicação familiar e social• Meios de comunicação tradicionais (pala - pala, batuque, fumo)• Meios de comunicação modernos (fax, rádio, jornal, televisão. E-mail, internet)
8
7. Instruções várias 58. Notícia 5
72 73
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
9. Reportagem 510. Textos descritivos
10.1. Descrição de lugares, símbolos e pessoas 10.2. Descrição de locais de interesse turístico e histórico: museus, praças, fortalezas, monumentos, etc. 10.3. Descrição de espaços, objectos, mapas, globos, etc10.4. Descrição do estado de tempo
10
Unidade Temática: Escola11. Textos Normativos11.1. Regulamento da Escola, Regulamento de Avaliação e outros11.2. Excertos de:- Constituição da República de Moçambique;- Legislação sobre Órgãos de Poder Local e Órgãos do Poder Central;- Protocolos da CPLP e da SADC.11.3. Excertos de:- Legislação sobre matérias várias (ambiente, terra, biodiversidade, etc.)- Carta da OUA e da ONU- Declaração Universal dos Direitos do Homem
8
12. Textos de chamada de atenção:12.1. Avisos12.2. Instruções várias (instruções do dia a dia, folhetos/cartazes diversos, receitas de cozinha12.3. Anúncios
8
13. Textos orais e/ou escritos de natureza didáctica ou científica:13.1. Os manuais escolares13.2. Materiais de consulta13.3. Receitas de cozinha- Instruções técnicas13.4. O texto expositivo – explicativo
12
14. Texto expositivo-argumentativo14.1. Explicações sobre temas diversos, gravuras, mapas e esquemas
10
Plan
o Te
mát
ico
– Lí
ngua
Por
tugu
esa
IU
nida
de
Tem
átic
aCo
nteú
dos
Evid
ênci
as R
eque
rida
sH
oras
Fam
ília
Text
os d
e co
mun
icaç
ão fa
mili
ar o
u so
cial
1. Conversa directa - em
presença e à
distância.
• Funcionam
ento da língua.
- Formas de tratam
ento de intim
idade:
Tu e de formalidade: v
ocê,
Sen
hor(
a)
• Recorta em bibliografia diversa textos que reproduzem
situações de
comunicação familiar e social;
• Produz por escrito conversas directas (em presença e à distância) usando
os níveis de língua familiar ou corrente e usando formas de tratam
ento
adequadas em
função do contexto e sua relação com o interlocutor.
65
Fam
ília
• Classificação morfológica e análise
sintáctica
• Concordância nominal e verbal:
determinante, nom
e, adjectivo e
verbo
2. C
arta
info
rmal
/fam
iliar
(consolidação da matéria)
Func
iona
men
to d
a lín
gua
• Formas de tratam
ento da 2ª/3ª
pessoas gram
aticais.
• Assinala as palavras de uma frase dada tendo em
conta a classificação
morfológica das palavras;
• Analisa sintacticam
ente frases retiradas em textos.
• Assinala em
frases dadas “erros” de concordância nominal e verbal;
• Reescreve frases corrigindo “erros” de concordância nominal e verbal;
• Constrói frases respeitando regras de concordância nom
inal e verbal
• Elabora o esquema da estrutura da carta informal identificando as partes nela
contidas a nível de:
• Vocativo,
• Saudação inicial
• Desenvolvimento
• Forma de despedida;
• Nível de língua,
• Produz por escrito cartas familiares, usando o nível de língua familiar e
formas de tratam
ento adequadas em função do contexto e sua relação com o
interlocutor.
74 75
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosFa
míli
a•
Sinais de pontuação
• Níveis de língua: fam
iliar e corrente
• Tipos de frase:
• Declarativo
• Exclam
ativo
• Interrogativo
• Imperativo
• Formas de frases:
• Afirmativa
• Negativa
• Constituintes imediatos da frase
(GN e GV) – sujeito e predicado.
• Concordância verbal: pessoa e
número.
• Usa os sinais de pontuação em
frases e textos diversos;
• Identifica os níveis de língua familiar e corrente em
cartas;
• Assinala frases na forma negativa/afirmativa, distinguindo-as entre si;
• Classifica frases dadas, segundo o tipo e forma;
• Assinala em
frases dadas a intencionalidade e o tipo e forma;
• Em função do sinal de pontuação usado, indica o tipo de frase;
• Reescreve frases transformando-as de afirmativas para negativa e vice-versa;
• Assinala o GN e o GV, em frases dadas;
• Assinala o núcleo do GN (nom
e ou pronome) e do GV (verbo);
• Analisa frases identificando as diferentes funções sintácticas dos seus
constituintes im
ediatos;
• Reescreve frases transformando nom
es, pronomes e verbos do singular para o
plural e vice-versa;
• Constrói frases aplicando as regras de concordância entre GN e GV.
Fam
ília
3. C
arta
form
alApresentação e estrutura
• Caracteristica da linguagem;
• Níveis de língua
- Corrente e
-Padrão
•
Func
iona
men
to d
a lín
gua
- Formas de tratam
ento: a 3ª pessoa
gram
atical.
- Tipos de sujeito:
• Sujeito oculto;
• Sujeito inexistente.
• Responde por escrito a um
questionário sobre a carta formal, identificando o
local e data de emissão, o destinador, o destinatário, o assunto e a mensagem
da carta;
• Descreve a carta informal diferenciando-a da formal, tendo em conta a sua
estrutura, a linguagem, formas de tratam
ento, níveis de língua e o vocabulário;
• Escreve uma carta formal obedecendo à estrutura, nível de língua,
características de linguagem
, formas de tratam
ento e vocabulário, para um
dos seguintes contextos: dar a conhecer um facto/acontecimento; dar/ pedir
informações/esclarecimentos;
• Pedir autorização; com
prar ou negociar um produto (alimentício, higiénico…);
situações administrativas formais (Ex. professores, gestores de escola ou
organísmo administrativo.
• Usa formas de tratam
ento e fórmulas de delicadeza adequadas a contextos
sociais diversificados;
• Usa o sujeito oculto e inexistente em
diferentes frases e textos de
comunicação familiar ou social;
Fam
ília
4.Po
stal
- O
tex
to g
ráfi
co (i
cóni
co) e
o t
exto
ve
rbal
Func
iona
men
to d
a lín
gua
• Palavras compostas por:
- Justaposição;
- Aglutinação.
• Tem
pos e modos verbais: presente
e pretérito perfeito simples do
indicativo
• Os complem
entos circunstanciais
de modo e de com
panhia.
• Responde por escrito a um
questionário de interpretação do postal;
• Escreve postais com
o meio de com
unicação familiar e social tendo em conta
os seguintes aspectos:
- A mancha gráfica;
- Extensão do texto;
- Imagem
;- Assunto a tratar.
• Agrupa palavras com
postas por justaposição e aglutinação, extraídas de
frases/textos dados;
• Elabora frases/textos com palavras compostas por justaposição e aglutinação;
• Preenche um
quadro com verbos no presente e pretérito perfeito simples do
indicativo, extraídos de frases/textos dados;
• Elabora frases com
verbos no presente e pretérito perfeito simples do
indicativo;
• Assinala em
frases dadas, com
plem
entos circunstanciais de modo e de
companhia;
• Elabora frases com
com
plem
entos circunstanciais de modo e de com
panhia
Fam
ília
5. R
elat
o•
Fun
cion
amen
to d
a lín
gua
- Relação de sentido entre as palavras:
sinonímia, antonímia, hom
onímia,
paronímia, hom
ografia.
- O Determinante: artigo (definido/
indefinido), num
eral dem
onstrativo,
possessivo.
• Resum
e por escrito os factos relatados usando palavras e termos adequados
para: - Informar;
- Contar;
- Descrever;
- Comparar;
- Ordenar cronologicamente os acontecimentos
• Assinala em
frases dadas, palavras sinónimas, antónimas, hom
ónimas,
parónimas e hom
ógrafas, distinguindo-as um
as das outras;
• Elabora frases com
palavras sinónimas, antónimas, hom
ónimas, hom
ógrafas e
parónimas de acordo com
o contexto em
que ocorrem
; •
Assinala em
frases dadas, diferentes tipos de determinantes, distinguindo-os
uns dos outros;
• Elabora frases usando diferentes tipos de determinantes artigo (definido/
indefinido), num
eral dem
onstrativo, possessivo, de acordo com
o contexto em
que ocorrem.
76 77
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosFa
míli
aTempos e Modos Verbais no:
• Presente do indicativo;
• Pretérito perfeito simples e
composto do indicativo;
• Pretérito imperfeito do indicativo.
• Pretérito mais que perfeito do
indicativo.
–Frase complexa: relação de
coordenação: copulativa e
adversativa
• Retira do texto em
análise, frases com
verbos nos tempos e modos: presente,
pretérito perfeito simples e com
posto, im
perfeito do indicativo, distinguindo-
os uns dos outros;
• Elabora frases usando verbos nos seguintes tempos e modos verbais: Presente
do indicativo; pretérito perfeito simples e com
posto do indicativo; pretérito
imperfeito do indicativo; pretérito mais que perfeito do indicativo.
• Produz por escrito, frases com
plexas coordenadas copulativas e adversativas.
• Preenche um
quadro com frases simples e com
plexas extraídas de um
texto
dado;
• Elabora frases simples e com
plexas evidenciando as suas diferenças.
• Transforma frases simples em com
plexas (coordenadas copulativas ou
adversativas);
Fam
ília
6. M
eios
de
com
unic
ação
fam
iliar
e
soci
alM
eios
de
com
unic
ação
tra
dici
onai
s:
Pala-pala
Batuque
Fumo
Mei
os d
e co
mun
icaç
ão m
oder
nos:
Fax
Rádio
Jornal
Televisão
Correio electrónico (e-mail)
Inte
rnet
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
• Funções sintácticas dos
complem
entos da frase simples:
- Complem
ento directo;
- Complem
ento indirecto.
• Retira do texto os meios de comunicação, diferenciando o tradicional dos
modernos;
• Produz um
texto escrito sobre os Meios de Comunicação, indicando:
- A importância dos meios de comunicação tradicionais e modernos na
comunicação familiar e social;
- Os principais meios de comunicação familiar e sociais usados na sua
comunidade;
• Assinala os com
plem
entos directos e indirectos em frases extraídas de textos
de com
unicação familiar e social;
• Identifica em frases dadas os complem
entos directo e indirecto;
• Constrói frases, usando com
plem
ento directo e indirecto;
Fam
ília
7. In
stru
ções
vár
ias
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
Mod
os v
erba
is:
- Indicativo;
- Imperativo;
- Conjuntivo;
• Responde por escrito a um
questionário de interpretação de instruções
contidas em: recom
endações familiares do dia-a-dia, vários sinais existentes
na com
unidade, receitas de cozinha e folhetos ou cartazes sobre prevenção
de doenças, minas, saneamento;
• Produz textos com
instruções relativas a uma das seguintes situações: vários
sinais existentes na com
unidade, receitas de cozinha e folhetos ou cartazes
sobre a prevenção de doenças, minas ou saneam
ento;
• Transcreve, modos verbais mais usados nas instruções (indicativo, im
perativo,
conjuntivo); explicando a intencionalidade subjacente.
• Usa os modos verbais mais frequentes nas instruções com
a finalidade das
mesmas;
• Usa adequadam
ente verbos nos modos indicativos (presente e futuro),
imperativo e conjuntivo (presente e pretérito im
perfeito)
Fam
ília
8. N
otíc
ia•
Estrutura:
- Título, subtitulo;
- Parágrafo - guia (lead)
- Corpo da notícia
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
• Formas de frase:
–Activa
–Passiva
• Os complem
entos circunstanciais
de tempo, lugar, causa e fim
• Transcreve o parágrafo - guia da notícia: quem? O quê? Onde? Quando?
• Resum
e por escrito notícias lidas ou ouvidas;
• Escreve notícias relativas a assuntos de natureza comunitária, regional,
nacional e internacional.
• Elabora frases na forma activa e passiva
• Reescreve frases na forma activa para a forma passiva e vice-versa;
• Assinala os com
plem
entos circunstanciais de tempo, lugar, causa e fim nas
notícias estudadas.
78 79
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosFa
míli
a9.
Rep
orta
gem
• Características formais e de
Conteúdo:
–Linguagem clara, viva, directa e
precisa;
–Estilo directo;
–Predom
inância da função
–Informativa;
–Discurso da 3ª pessoa e indirecto;
–Linguagem corrente e objectiva;
–Relevância do como e porquê;
–Integração de falas de
personagens.
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
• Palavras hom
ógrafas e parónimas;
• Complem
entos circunstanciais de
lugar, tempo e causa
• Descreve por escrito a mancha gráfica da reportagem
diferenciando-a da
notícia;
• Escreve uma reportagem
abordando assuntos de âmbito local ou regional,
tendo em
conta as característcas formais e de conteúdo, linguagem, função e
discurso;
• Assinala em
frases dadas, palavras homógrafas e parónimas, distinguindo-as
umas das outras;
• Elabora frases com
palavras homógrafas e parónimas;
• Assinala em
frases, com
plem
entos circunstanciais de lugar, tempo, causa,
modo, fim e com
panhia;
• Produz frases ou textos com
com
plem
entos circunstânciais de lugar, tempos e
causa.
Fam
ília
10.
Tex
tos
desc
riti
vos
10.
1. D
escr
ição
de
luga
res,
sí
mbo
los
e pe
ssoa
s Fu
ncio
nam
ento
da
Líng
uas
• Im
portância de verbos, adjectivos e
expressões de lugar na descrição.
• Constituintes do GN: nom
e,
determinante, pronome;
• Noção de GN alargado;
• Concordância nominal
• Flexão de palavras em
género
e número: nom
e, determinante,
pronom
e;Adjectivo: grau superlativo absoluto
• Interpreta por escrito textos ou passagens textuais que descrevem
lugares e
pessoas;
• Descreve por escrito os símbolos de identidade nacional; cores da Bandeira,
Emblem
a e Hino Nacional.
• Usa nom
es, adjectivos, verbos e expressões de lugar na escrita de textos
descritivos.
• Usa nom
es, adjectivos, verbos e expressões de lugar na descrição;
• Assinala os constituintes do GN
• Elabora frases alargando o GN;
• Produz frases ou textos tendo em
conta a concordância nominal
• Elabora frases aplicando regras de flexão de (nom
es, determinantes,
pronom
es, adjectivos;) em
género e número.
• Transcreve de frases dadas, adjectivos no grau superlativo absoluto sintético e
analítico;
• Elabora frases usando adjectivos no grau superlativo absoluto sintético e
analítico em descrições escritas.
Fam
ília
Caligrafia
• D
itado
• Redacção
• Diário
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
• Palavras derivadas por sufixação
(sufixos nominais, verbais e
adverbiais) e por prefixação.
• Enriquecimento e Expansão do
Vocabulário: Palavras da mesma
família;
• Tipos de Predicado: nom
inal e
verbal.
• Escreve textos com
caligrafia legível;
• Escreve textos ditados;
• Elabora redacções sobre temas diversos;
• Escreve diariamente sobre o que faz ao longo do dia.
• Retira do texto em
análise, nom
es, adjectivos, advérbios e verbos dos textos
descritivo;
• Produz textos descritivos, usando nom
es, adjectivos, advérbios e verbos;
• Usa palavras derivadas por sufixação (sufixos nominais, verbais e adverbais) e
por prefixação na produção de textos diversos;
• Elabora frases com
palavras da mesma família;
• Produz frases, usando predicados nom
inais e verbais;
Fam
ília
10.2
. Des
criç
ão d
e lo
cais
de
inte
ress
e tu
ríst
ico
e hi
stór
ico:
m
useu
s, p
raça
s, fo
rtal
ezas
, m
onum
ento
s, e
tc.
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
•
Classe de palavras:
–Adjectivo,
–Verbo ( pretérito imperfeito do
indicativo)(revisão)
10.3
. Des
criç
ão d
e es
paço
s,
obje
ctos
, map
as, g
lobo
s, e
tc10
.4.D
escr
ição
do
esta
do d
e te
mpo
Fun
cion
amen
to d
a Lí
ngua
Classes de Palavras: nomes e
pronom
es
• Produz textos descritivos a partir de fotografias/im
agens, locais de interesse
turístico, social e histórico.
• Constrói frases usando adjectivos nos graus superlativos (absoluto) e relativo
(superioridade e inferioridade)
• Produz textos descrevendo, a sua região de origem
, o seu país, os países da
zona Austral e do continente africano;
• Descreve por escrito o estado de tempo da sua região, do seu país e doutros
países da zona Austral de África;
• - Substitui nom
es por pronomes correspondentes em frases ou textos,
80 81
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosEs
cola
11.T
exto
s N
orm
ativ
os11
.1. R
egul
amen
to d
a Es
cola
, Re
gula
men
to d
e A
valia
ção
e ou
tros
11.2
. Exc
erto
s de
: –Constituição da República de
Moçam
bique;
–Legislação sobre Órgãos de Poder
Local e Órgãos do Poder Central;
–Protocolos da CPLP e da SADC.
11.3
. Exc
erto
s de
: –Legislação sobre várias matérias
(ambiente, terra, biodiversidade,
etc.)
–Carta da OUA e da ONU
–Declaração Universal dos Direitos
do Hom
em•
Fun
cion
amen
to d
a lín
gua
–Classes de palavras: advérbios de
modo, preposições (sistematização)
–Frase complexa: relação de
subordinação: causal e final.
• Assinala excertos de vários de textos normativos sobre o funcionamento e
gestão escolar;
• Escreve textos nom
ativos, que tratam
de direito a educação igualdade de
direitos (independentemente da idade, raça, sexo…)
• Menciona por escrito os líderes políticos do seu país, da SADC, e da CPLP;
• Produz textos de ordenamentos organizativo-administrativo e jurídico dos
países de SADC e CPLP;
• Transcreve excertos da carta da OUA e da ONU.
35
Esco
laFu
ncio
nam
ento
da
Líng
ua- Modos verbais: indicativo - presente
e futuro; imperativo; conjuntivo –
presente e pretérito imperfeito.
3.2.
Anú
ncio
s•
Características linguísticas
–Frases curtas;
–Repetição de ideias;
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
• Classes de palavras: adjectivo
e sua flexão em
grau (grau
superlativo, absoluto e relativo
de superioridade e inferioridade
(sistematização)
• Funções sintácticas do adjectivo: o
atrib
uto
• Classe de palavras: tempos
e modos verbais (presente e
pretérito im
perfeito do conjuntivo);
imperativo: formal / informal e
afirmativo/negativo (consolidação)
• Usa os verbos nos modos: indicativo (presente e futuro), imperativo
e conjuntivo (presente e pretérito im
perfeito) de acordo com
a sua
intencionalidade nas instruções
• Responde por escrito a um
questionário de interpretação de anúncio tendo
em conta as características linguísticas;
• Produz anúncio sobre diferentes temáticas;
• Usa adjectivos nos graus superlativos: absoluto, e relativo:de superioridade,na
produção de frases e textos;
• Elabora frases com
a função sintáctica de atributo;
• Preenche o quadro com
os modos, indicativo, im
perativo e conjuntivo
transmitindo informações, conselhos, prevenção e ordens;
Esco
la13
. Exp
ress
ões
dive
rsas
Expressões de lateralidade e palavras
para indicar a posição;
Expressões de tamanho e peso;
Expressões para formular e reagir a
pedidos diversos;
–Expressões para elogiar;
–Expressões para exprimir desejos;
–Expressões para exprimir tristeza ou
aborrecimento e pena;
–Expressões para exprimir am
izade,
solidariedade e preferência
• Constrói frases usando expressões previstas no program
a do 1º ciclo, para
diferentes situações de com
unicação;
82 83
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosEs
cola
14. T
exto
s or
ais
e/ou
esc
rito
s, d
e na
ture
za d
idác
tica
ou
cien
tífi
ca:
14.1
. Os
man
uais
esc
olar
esOrganização dos textos:
–Título ou títulos;
–Apresentação do tema/problema;
–Corpo explicativo;
–Sistem
atização de dados;
• Funcionam
ento da Língua:
–Verbos Intransitivos, intransitivos e
de significação indefinida
–Constituintes do GV;
–Concordância Verbal;
–Advérbios;
–Preposições
• Sistematiza informação contida num manual escolar;
• Produz um
texto didáctico contendo informação recolhida de fontes diversas;
• Elabora frases com
verbos transitivos, intransitivos e de significação indefinida;
• Assinala os constituintes nucleares do GV conforme se o verbo é transitivo,
intransitivo e de significação indefinida;
• Alarga o GV aplicando as regras de concordância entre os constituintes do GV;
• Assinala advérbios e locuções adverbiais de lugar, tempo, modo, quantidade
ou intensidade, afirmação, negação, ordem
, exclusão, inclusão.
Esco
la14
.2. M
ater
iais
de
cons
ulta
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
:Orações subordinadas: relativa
temporal, causal, condicional e final;
• Pronomes relativos
• Conjunções e Locuções
conjuncionais subordinativas
temporais, causais, finais e
condicionais
• Classe de palavras:
–Concordância do adjectivo/nome,
em núm
ero e género.
• Sistematiza por escrito as informações mais importantes sobre um
dado tema,
obtidas de diversas fontes;
• Produz textos de natureza didáctica sobre um
dado tema, usando as
informações obtidas de diversas fontes;
• Assinala em
frases dadas, orações subordinadas relativas temporais, causais,
condicionais, condicionais e finais, distinguindo-as entre si;
• Constrói frases contendo orações subordinadas causais, temporais,
condicionais e finais;
• Assinala em
frases dadas, os pronom
es relativos;
• Constrói frases contendo pronomes relativos;
• Assinala em
frases dadas, locuções conjuncionais subordinativas temporais,
causais, finais e condicionais;
• Constrói frases contendo locuções conjuncionais subordinativas temporais,
causais, finais e condicionais;
• Elabora frases obedecendo a concordância do adjectivo/nome, em núm
ero e
géne
ro.
Esco
la14
.3. R
ecei
tas
de c
ozin
ha-
Inst
ruçõ
es t
écni
cas
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
• Classes de palavras: os pronom
es -
Interrogativos (revisão), indefinidos:
variáveis e invariáveis;
• Modos Verbais:
–Indicativo, im
perativo (negativo/
afirmativo) e conjuntivo
(consolidação)
• Responde por escrito a um
questionário do texto sobre instruções contidas
em receitas de cozinha;
• Produz receitas de cozinha, tendo em conta os seguintes aspectos:
–Linguagem (simples ou complexa);
–Vocabulário (simples ou técnica);
–Modo de usar;
• Assinala em
frases dadas, pronomes interrogativos, indefinidos (variáveis e
invariáveis);
• Elabora frases usando pronom
es interrogativos, indefinidos variáveis e
invariáveis;
• Usa modos verbais: indicativo, im
perativo e conjuntivo, na elaboração de
frases para dar informações, conselhos, instruções e ordens.
Esco
la14
.4. O
tex
to e
xpos
itiv
o –
expl
icat
ivo
• Funcionam
ento da Língua:
–Classes de palavras: tempos e
modos verbais:
–Presente;
–Pretérito perfeito simples e
composto;
–Pretérito im
perfeito e perifrástico;
–Pretérito - mais - que perfeito e
composto do modo indicativo
(revisão)
• Expansão do grupo verbal
• Preposições e locuções
preposicionais
• Contracções (no, na, nos, nas, pelo,
pela, pelos, pelas)
• Advérbios de lugar e de tempo
• Responde por escrito a um
questionário de interpretação de um texto
expositivo - explicativo;
• Reescreve passagens que explicam
, justificam, argum
entam saberes,
descobertas, eventos contidos em manuais escolares e textos expositivos-
narrativos;
• Transcreve de textos, frases contendo os tempos e modos verbais, no
presente, pretérito perfeito simples e com
posto, pretérito imperfeito e
perifrástico;
• Usa presente, pretérito perfeito simples e com
posto, im
perfeito, futuro
imperfeito e perifrástico, pretérito- mais-que-perfeito simples ou composto,
do modo indictivo na produção de textos didácticos-científicos;
• Elabora frases, expandindo o GV com preposições e locuções preposicionais,
contacções, advérbios de lugar, tempo, afirmativo/negativo;
• Redige textos usando preposições e contracções;
• Usa advérbios de lugar e do tempo, na produção de frases e textos.
84 85
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
PROGRAMA DE MATEMÁTICA I
Carga Horária: 90 HORAS
Introdução
A Matemática desempenha um papel decisivo na resolução de problemas da vida diária. É um instrumento poderoso para o conhecimento do mundo, domínio da natureza, construção de conhecimentos em outras áreas curriculares; interferindo também na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento e na agilização do raciocínio do aluno.
Esta disciplinas visa revisitar competências desenvolvidas ao longo do Ensino Primário e Secundário relacionadas com a aritmética e geometria, entre outras áreas. A aplicação de conteúdos como a contagem, o cálculo e as quatro operações básicas, na solução de problemas da vida, promovendo um ensino com significativo para os alunos. Esta disciplina compreende duas unidades curriculares, Matemática I e II.
Competências a Desenvolver
A Matemática visa proporcionar aos formandos um contacto com ideias e métodos fundamentais que lhes permitirão desenvolver as capacidades de raciocinar, comunicar de forma lógica, analisar de forma reflexiva e resolver seus os problemas e da comunidade.
As competências a serem materializadas nesta disciplina emanam do Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o auto-desenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem
● Desenvolver competências para ensinar a contar, calcular e resolver problemas da vida aplicando as operações matemáticas no Ensino Primário;
● Resolver problemas do quotidiano aplicando os conhecimentos sobre fracções, números decimais, critérios de divisibilidade, proporcionalidades, percentagens e permilagem;
● Resolver problemas que envolvem grandezas de medidas, espaço e forma; ● Aplicar os direitos e deveres da criança no ensino da matemática; ● Resolver problemas da vida prática aplicando os conhecimentos estatísticos; ● Construir figuras e sólidos geométricos relacionados com a vida real.
Visão Geral do Programa (Matemática I)
Nº Unidade Temática Horas
I. Conjunto e elementos 8II. Números naturais e operações 20III. Divisibilidade de números Naturais 14IV. Fracções 18V. Números decimais e operações 16VI. Razões e proporções 10
Avaliações 4
Total Matemática I 90
86 87
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
ano
Tem
átic
o: M
atem
átic
a I
Uni
dade
Te
mát
ica
Cont
eúdo
sEv
idên
cias
Req
ueri
das
20
I- C
onju
ntos
e
elem
ento
s
• Introdução ao estudo de conjuntos
• Designação de um conjunto;
• Formas de definição de um
conjunto: por extensão e por
compreensão;
• Representação de um
conjunto em
chavetas e em diagram
as;
• Relação de pertença e não
pertença;
• Conjunto singular e conjunto vazio;
• Subconjunto;
• Relação de inclusão;
• Operações sobre conjuntos:
–Reunião;
–Intersecção de dois ou mais
conjuntos;
–Diferença de dois conjuntos;
–Conjunto universal;
–Conjunto com
plem
entar.
• Aplica o conceito de conjunto e elemento partindo de exem
plos locais com
o família, com
unidade etc.;
• Resolve problem
as aplicando as operações sobre conjuntos.
8
II N
úmer
os
Nat
urai
s e
oper
açõe
s
• Decom
posição de núm
eros
naturais;
• Adição de núm
eros naturais;
• Subtracção de núm
eros naturais;
• Propriedades da adição;
• Multiplicação de números Naturais;
• Divisão de números Naturais;
• Propriedades da multiplicação;
• Propriedade distributiva da
multiplicação;
• Expressões numéricas envolvendo
as quatro operações e parêntesis;
• Potenciação.
• Decom
põe os núm
eros naturais;
• Efectua as operações básicas com os números naturais;
• Aplica as propriedades da adição e da multiplicação na simplificação do
cálculo mental ou escrito;
• Aplica a propriedade distributiva da multiplicação em relação a adição e à
subtracção para efectuar o cálculo mental e escrito;
• Resolve expressões numéricas com
/sem
parênteses envolvendo as quatro
operações básicas;
• Efectua operações básicas com
potências.
20
III-
Div
isib
ilida
de
dos
núm
eros
N
atur
ais
• Noção de múltiplos de um núm
ero
Natural;
• Múltiplos comuns de dois ou mais
números;
• Noção de divisor de um
núm
ero;
• Divisores com
uns de dois ou mais
números;
• Critérios de divisibilidade por 2, 3,
4, 5, 6, 9, 10, e 15;
• Núm
eros prim
os;
• Decom
posição de um núm
ero
Natural em factores prim
os;
• Máximo divisor com
um de
dois núm
eros pelo processo de
decomposição em
factores prim
os;
• O mínimo múltiplo com
um de
dois núm
eros pelo processo de
decomposição em
factores prim
os.
• Usa os múltiplos e divisores de um núm
ero para calcular o máximo divisor
comum
e o mínimo múltiplo com
um;
• Aplica os critérios de divisibilidade na resolução de problem
as matem
áticos e
da vida real.
14
IV-F
racç
ões
• Introdução ao estudo de fracções
• Leitura e escrita de fracções
• Representação de fracções na semi-
recta graduada;
• Tipos de fracções;
• Fracções equivalentes:
–Am
pliação e simplificação de
fracções
• Com
paração de fracções;
• Fracção com
o quociente;
• Adição de fracções;
• Subtracção de fracções;
• Multiplicação de fracções;
• Divisão de fracções.
• Representa um
a fracção graficamente e na semi-recta graduada;
• Transforma as fracções im
próprias na forma mista;
• Amplia e simplifica fracções;
• Com
para fracções;
• Efectua operações básicas com
fracções;
• Resolve problem
as práticos que envolvem fracções.
18
88 89
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
V-N
úmer
os
Dec
imai
s e
Ope
raçõ
es
• Noção de número decimal;
• Com
posição e decomposição de
números decimais;
• Leitura e escrita de núm
eros
decimais;
• Representação dos núm
eros
decimais na sem
i-recta graduada;
• Com
paração e ordenação dos
números decimais;
• Relação dos núm
eros decimais com
fracções;
• Operações com
núm
eros decimais;
• Resolução de problemas práticos
envolvendo núm
eros decimais
• Efectua as operações usando núm
eros decimais;
• Resolve problem
as práticos que envolvem os números na sua representação
decimal.
VI-
Razõ
es e
pr
opor
ções
• Noção de razão;
• Valor da razão;
• Equivalência de razões;
• Simplificação da razão;
• Aplicação da razão;
• Proporções:
–Aplicação da proporção;
–Resolução de problem
as
envolvendo proporções;
• Escala.
• Aplica razões, proporções e escala na resolução de problem
as reais da vida
10
Ava
liaçã
o4
PROGRAMA DE CIÊNCIAS NATURAIS ICarga Horária: 72 HORAS
Introdução
A disciplina de Ciências Naturais fornece elementos que permitem a compreensão do mundo e suas transformações, fazendo com que o indivíduo se insira no Universo e seja um cidadão crítico, capaz de se integrar numa sociedade sujeita a constantes mudanças, na qual o conhecimento científico e tecnológico vai sendo cada vez mais valorizado.
Nesta disciplina o formando adquirirá conhecimentos nas áreas científicas de Biologia, Ambiente, Saúde, Física e Química.
As Ciências Naturais estão estreitamente relacionadas com o ambiente. O seu ensino visa levar o formando a observar com espírito crítico aquilo que o rodeia, visa, também, provocar nele uma curiosidade e a necessidade de procurar explicações lógicas para interpretar o que está a observar. É daí que durante o seu estudo, os formandos terão também a possibilidade de realizarem diversas experiências laboratoriais relacionadas com o programa do ensino primário.
Competências
As competências a serem materializadas nesta disciplina são emanadas do Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas diferentes disciplinas, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos humanos;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do ensino primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o auto-desenvolvimento profissional.
● Resultados de Aprendizagem
● Discutir o método científico como fonte de conhecimento; ● Desenvolver habilidades de pensar e agir cientificamente, buscando conhecimento através da pesquisa;
● Explicar a importância do estudo das Ciências Naturais para a construção de uma cidadania responsável;
● Aumentar, no formando, o interesse e o desejo de aprender, para que ganhe uma atitude científica diante dos factos e fenómenos da natureza:
● Utilizar o conhecimento das Ciências Naturais para adoptar cuidados de saúde e higiene da comunidade e participar proactivamente na prevenção e combate às doenças;
● Analisar criticamente a abordagem dos conteúdos das Ciências Naturais nos livros
90 91
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
escolares e nas aulas assistidas quanto à sua ligação com a realidade.
Visão Geral do Programa
Nº Unidade Temática Carga Horária
1 Introdução ao ensino das Ciências Naturais 42 Seres vivos 183 Luz e som 84 Estrutura e Função dos Órgãos do Corpo Humano 165 Nutrição 66 Electricidade 67 Energia e Movimento 10
Avaliações 4Total 72
Uni
dade
Te
mát
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Cont
eúdo
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Req
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das
CH
Intr
oduç
ão
ao e
nsin
o da
s Ciências Naturais
• Im
portância do estudo das ciências
naturais na escola prim
ária;
• Método científico e suas etapas:
Observação, formulação de hipóteses,
experiência e conclusão;
• Limitações do método científico
• Fontes das ciências naturais na escola
primária
• Aplica o método científico no ensino e aprendizagem das ciências
naturais;
• Usa materiais disponíveis ao seu redor para o ensino das ciências naturais
4
Seres vivos
• Características dos seres vivos;
• Classificação em
plantas e animais.
• Características das plantas
• Constituição de um
a planta com
pleta:
raiz, caule, folhas, flores, frutos e
sementes;
• Funções das partes da planta;
• Im
portância das plantas.
• Características dos animais:
• Presença de esqueleto, Formas de
locomoção e habitat;
• Animais domésticos e selvagens;
• Im
portância dos animais na natureza.
• Hom
em com
o um
animal racional: a
fala, inteligência, trabalho;
• Papel do Hom
em na conservação da
natureza;
• Cadeia alimentar e sua im
portância;
• Ciclo de nutrientes;
• Ciclo de Carbono;
• Ciclo de Nitrogénio;
• Vantagens e desvantagens do uso de
fertilizantes químicos.
• Distingue animais domésticos dos selvagens;
• Preserva o am
biente para a manutenção do equilíbrio ecológico;
• Reduz o uso de adubos artificiais pela prática da rotação de culturas.
18
92 93
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
Luz
e so
m
• Fontes de luz;
• Im
portância da luz;
• Luz natural e artificial
• Formação da sombra e sua aplicação;
• Reflexão e refracção da luz;
• Produção do arco-íris;
• Corpos transparentes, translúcidos e
opacos;
• Im
portância do som
;•
Som
e a vibração de partículas;
• Fontes, propagação, meio e receptor
do som
;•
Características do som e sua aplicação.
• Relaciona as fontes de luz com a sua im
portância;
• Dem
onstra experiências de passagem de luz por diferentes corpos;
• Traça as formas de evitar excesso de som
• Sensibiliza a sociedade contra a poluição sonora.
8
Estr
utut
ra e
fu
nção
dos
ór
gãos
do
corp
o hu
man
o
• O olho e os órgãos anexos:
–Pálpebras; pestanas; sobrancelhas.
• O ouvido e os órgãos anexos:
–Pavilhão auditivo; cílios;
–Ce
ra.
• Nariz e órgãos anexos:
–Fossas nasais; cílios.
• Boca e órgãos anexos:
–Língua e dentes.
–Saliva
• Pele e órgãos anexos:
–Pe
los
• Cuidados com os órgãos dos sentidos
e os órgãos anexos
• Aparelhos que constituem
o corpo
humano: digestivo, circulatório,
respiratório, urinário e reprodutor;
• Aparelho digestivo
a) Constituição;
b) Processo da digestão dos alimentos;
• Preserva os órgãos dos sentidos e seus órgãos anexos;
• Respeita e ajuda pessoas com
deficiência nos órgãos de sentidos;
• Aplica e difunde as regras de higiene para preservação dos aparelhos do
corpo humano.
16
c) Higiene;
d) Doenças: cólera, diarreias, gastrite,
parasitoses intestinais, etc..
• Aparelho circulatório
a) C
onst
ituiç
ãob) Circulação do sangue: Pequena e
grande circulação;
c) Doenças do sistem
a circulatório
• A
pare
lho
resp
irat
ório
a) Constituição do aparelho respiratório
b) Processo de respiração;
c) Higiene do aparelho respiratório
d) Doenças do Aparelho respiratório:
Asma, bronquite, alergias, tuberculose.
• A
pare
lho
urin
ário
a) Constituição do aparelho urinário
b) Higiene do aparelho urinário
c) Doenças do Aparelho urinário:
inflamação da bexiga, pedras nos rins,
bilharziose.
• A
pare
lho
repr
odut
ora) Constituição do aparelho reprodutor
(masculino e feminino);
b) Higiene do aparelho reprodutor;
• Doenças do Aparelho reprodutor:
Gonorreia, Sífilis, cancro do colo do
útero, cancro da próstata, candidíase.
Nut
riçã
o
• Tipos de alimentos e respectivas
funções: construtores, energéticos e
protectores;
• Im
portância de uma alimentação
equilibrada;
• Higiene na preparação dos alimentos;
• Formas de conservação de alimentos:
secar, fumar, salgar, congelar.
• Agrupa os alimentos de acordo com a função
• Explica e pratica a importância de uma alimentação equilibrada para a
mulher grávida e criança;
• Sugere um
a combinação de alimentos para obtenção de uma dieta
equi
libra
da.
6
94 95
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos•
Doenças causadas por deficiência
alimentar;
• Im
portância de uma alimentação
equilibrada;
• Roda dos alimentos;
• Qualidade e validade dos alimentos;
• Alimentos produzidos localmente e
o seu enquadramento no ciclo da
alim
enta
ção
• Alimentação da criança e da mulher
grávida;
• Im
portância do aleitamento materno;
• Tabus ligados a alimentação da criança
e da mulher grávida.
Elec
tric
idad
e
• Im
portância da electricidade;
• Electrização;
• Cuidados a ter com
a electricidade;
• Circuito eléctrico;
• Polaridade;
• Condutibilidade eléctrica;
• Aparelhos eléctricos;
• Curto-circuito;
• Perigos e Cuidados com a electricidade;
• Prim
eiros socorros às vítim
as de
choque eléctrico;
• Trovoada e Relâmpago.
• Usa de forma racional a electricidade;
• Aplica as práticas de primeiros socorros às vítim
as de choque eléctrico;
• Descreve os cuidados a ter com
a electricidade
6
Ener
gia
e m
ovim
ento
• Tipos de máquinas simples;
• Elementos de uma máquina simples;
• Exemplos de máquinas simples:
alavanca, plano inclinado, roldana,
abre-latas, machado, etc.
• Constrói e usa máquinas simples utilizando materiais disponíveis;
• Usa as formas de energia renováveis e não renováveis de forma
sustentável.
10
• Im
portância das máquinas simples;
• Fontes de energia: sol, água, vento,
petróleo, gás, lenha, carvão (mineral e
vegetal);
• Fontes de energia renováveis e não
renováveis.
• V
anta
gens
de
uso
de e
nerg
ia s
olar
sobre outros tipos de energia.
Ava
liaçõ
es4
96 97
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
PROGRAMA DE CIÊNCIAS SOCIAIS ICarga Horária: 72 Horas
Introdução
A disciplina de Ciências Sociais (CS) visa desenvolver competências que permitam ao formando analisar e compreender o processo histórico, reconhecer o passado, situar os acontecimentos no espaço e no tempo, a relação entre a origem da diversidade de padrões espaciais da superfície terrestre e sua influência no desenvolvimento das sociedades e ainda a localização de aspectos físico-geográficos e económicos do país, do continente e do mundo.
A abordagem de conteúdos de educação patriótica, educação para a cidadania, Direitos Humanos e da Criança, valores universais, morais e cívicos, visam nesta disciplina desenvolver no formando, a auto-estima, o amor à pátria e o orgulho de ser moçambicano.
Competências a Desenvolver
Esta disciplina visa dotar os formandos de conhecimentos e habilidades que lhes permitam compreender os problemas do mundo actual muitos dos quais estão ligados à convivência social. Tem como fim capacitar os formandos de modo a adoptarem uma postura reflexiva, proactiva face às questões concernentes as ciências sociais.
As competências a serem materializadas nesta disciplina provém do plano curricular do curso de Formação de Professores Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica das disciplinas tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino primário; ● Promove o auto-desenvolvimento profissional e envolve-se num trabalho colaborativo e articulado.
Resultados de Aprendizagem
● Utilizar os conhecimentos das Ciências Sociais para a compreensão do processo histórico;
● Aplicar os direitos e deveres da criança; ● Promover o espírito patriótico, direitos e deveres cívicos e morais, exercício dos direitos e deveres de cidadania;
● Desenvolver acções de promoção de valores socioculturais na escola e na comunidade;
● Fomentar, na escola e na comunidade, os valores universais (liberdade, igualdade,
tolerância respeito, solidariedade); ● Assumir atitudes de respeito em relação aos símbolos nacionais, órgãos de soberania, datas nacionais e internacionais;
● Analisar boas práticas e situações de violação de direitos humanos e da criança no contexto escolar e na comunidade à luz dos instrumentos nacionais e internacionais previstos no currículo do EP.
● Valorizar e fomentar a educação para o desenvolvimento sustentável; ● Analisar criticamente materiais escolares aulas assistidas e outros eventos pedagógicos da escola quanto à abordagem científica dos conteúdos, educação para a cidadania, educação para a paz, entre outros temas transversais.
Visão Geral do Programa:
UNIDADE TEMÁTICA HORASIntrodução as Ciências Sociais 2
A localização e representação do meio 14
Moçambique (Característica\as Físico/Geográficas e Económicas 38
Continente Africano 12
Avaliação 6
72
98 99
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
ano
Tem
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Ciê
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I) I
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Ci
ênci
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ocia
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• Conceito de Ciências Sociais
• Objecto de estudo das Ciências Sociais
• Factos e fenómenos geográficos
• Factos Históricos
• Sujeito da História
• Ram
os da geografia (física e
económ
ica)
• Relação das Ciências Sociais com
outras ciências
• Faz uma correspondência entre os factos e fenómenos geográficos.
• Estabeleça um
a relação entre objecto e o sujeito da História;
• Elabora um esquema demonstrando a relação da História com
outras
Ciências (rever)
• Elabora um esquema demonstrativo dos ramos geografia
• Com
base num esquema faz a relação entre as Ciências Sociais e
outras ciências;
2
II) A
loca
lizaç
ão e
re
pres
enta
ção
do m
eio
2.1-
Sis
tem
a So
lar
• Os planetas e estrelas do Sistema Solar
• A terra: Características do planeta terra
• O sol: A im
portância do sol para os
seres vivos. Efeitos do sol
• A lua: características da lua.
2.2
– Co
orde
nada
s G
eogr
áfica
s•
Latitude,
• A
ltitu
de
• L
ongi
tude
• Leitura das coordenadas no globo e no
planisfério.
2.3
– G
lobo
e M
apas
• Suas características; vantagens e
desvantagens.
• Fusos horários.
2.4
- N
oçõe
s ge
rais
de
Geo
grafi
a Fí
sica
• A Terra:
• Estrutura interna (caracterização)
• Os sismos e vulcões
• Relevo
• E
labo
ra u
m e
sque
ma
do s
iste
ma
sola
r dem
onst
rand
o a
sua
rela
ção
com outros elem
entos:
• Localiza no planisfério ou no globo um determinado ponto;
• Lê as coordenadas de um
ponto ou lugar;
• Desenha os mapas de acordo com
a escala, conteúdo ou tema;
• Calcula os horários de acordo com os fusos;
• Esquematiza a estrutura interna da terra;
• Localiza no mapa as zonas sísmicas e vulcânicas;
• Esboça um
esquema sobre o aparelho vulcânico;
• Elabora um cartaz demonstrando as consequências dos sismos e
vulcões.
14
• Clima/ fauna e flora
• Hidrografia
III)
Moç
ambi
que
cara
cter
ísti
cas
Físi
co/
Geo
gráfi
cas
e Ec
onóm
icas
3.1–
Geo
grafi
a fí
sica
de
Moç
ambi
que
• Localização geográfica de Moçam
bique
• O relevo {planícies, planaltos,
montanhas, vales e depressões
• Clima/ flora e fauna {tipos de clima,
características do clima e sua relação
com a flora e fauna}
• Hidrografia {principais rios e lagos,
características dos rios e lagos
africanos}
3.2
– G
eogr
afia
econ
ómic
a de
M
oçam
biqu
e•
Estrutura sectorial da população
• Migrações (causas e consequências)
• População e suas actividades
• População e problem
as ambientais
3.3-
Des
astr
es N
atur
ais
e su
as O
rige
ns•
Tipos de desastres naturais
• Elementos que influenciam
os desastres
natu
rais
• Factores que influenciam
a ocorrência
de d
esas
tres
nat
urai
s em
Moç
ambi
que
(Relevo, Hidrografia, clima e factor
Hum
ano)
• Tipos de Desastres Naturais Frequentes
em M
oçam
biqu
e•
Impacto socioeconómico
• Prevenção e com
bate dos desastres
natu
rais
• Preservação e conservação do meio
ambi
ente
• Desenha o mapa de África destacando Moçam
bique;
• Localiza no mapa as principais formas de relevo;
• Através de um
cartaz faz a diferenciação das formas de relevo de
Moçam
bique/África;
• Localiza no mapa os diferentes tipos de clima, flora e fauna;
• Com
a ajuda dos mapas e atlas geográfico de Moçam
bique e África
faz um
a relação entre o relevo e clima;
• Localiza no mapa os rios e lagos;
• Com
base no esquema faz a relação entre o relevo, clima, rios e lagos;
• Constrói uma pirâmide etária;
• Pesquisa as causas das migrações na sua comunidade, ilustrando os
aspectos negativos e positivos;
• Elabora um resumo em
que faz um
a análise dos diferentes conceitos
relacionados com
Desastres Naturais;
• Seleccione os desastres naturais de acordo com a sua origem
(interna
e externa);
• Elabore um gráfico termopluviom
etrico que lhe permita identificar o
período em que ocorrem
as cheias da sua província.
• Apoiar as comunidades na selecção dos locais de fixação.
• Proponha um
conjunto de actividades que pode ajudar a população a
travar a erosão.
• Identificar os tipos de desastres naturais mais frequentes em
Moçam
bique;
• Localizar no mapa as zonas propensas a esses desastres.
38
100 101
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
IV)
Cont
inen
te
Afr
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tica
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eogr
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Econ
ómic
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4.1
- G
eogr
afia
Físi
ca d
e Á
fric
a•
Localização geográfica do continente
africano: Africa Ocidental e do Norte,
África Central, África Oriental e África
Aust
ral
• Coordenadas geográficas do
continente
• O relevo {planícies, planaltos,
montanhas, vales e depressões
• Clima/ flora e fauna {tipos de clima,
características do clima e sua relação
com a flora e fauna}
• Hidrografia {principais rios e lagos,
características dos rios e lagos
africanos}.
4.2
– G
eogr
afia
econ
ómic
a de
Áfr
ica
• População e suas actividades
• Movimentos populacionais e suas
consequências
4.3-
Áfr
ica
o be
rço
da H
uman
idad
e•
Conceito de historiografia
• Fontes da Historia de África
• Correntes {eurocentrista, afrocentrista e
progressista ou africanista}
• Periodização da História de
Moçam
bique e de África
• O processo de hom
inização;
• Etapas da evolução do Hom
em;
Principias centros arqueológicos em África
(zonas do Grandes Lagos, Níger, Vale do
Nilo e Congo).
• Elabora um mapa de África
• Apresenta um trabalho de pesquisa sobre as condições físicas do
continente africano
• Localiza no mapa de África o relevo, clima e
• hidrografia de África.
• Elabora um quadro para dem
onstrar a problem
ática das fontes de
História de África
• Com
para as três correntes da historiografia africana;
• Elabora um gráfico de tempo, correspondente aos períodos da
história de Moçam
bique e de África;
• Desenha o mapa dos principias centros arqueológicos;
12
Ava
liaçã
o6
PROGRAMA DE LÍNGUA MOÇAMBICANA
Carga Horária: 72 HORAS
Introdução
A disciplina “Línguas Moçambicanas”, visa assegurar que o formando reconheça a importância das línguas moçambicanas no ensino, através do estudo de aspectos sociolinguísticos e formais das mesmas.
Esta disciplina focaliza o estudo da situação linguística de África, no geral e de Moçambique, em particular. Ela estuda a história e a estrutura das línguas moçambicanas, isto é, a fonética, fonologia, morfologia e a sintaxe, incluindo a aprendizagem da leitura e escrita nestas línguas.
A análise de materiais escritos disponíveis em línguas moçambicanas constitui uma base importante para a reflexão de aspectos ligados a grafia, tendo em conta o processo de padronização e suas implicações para o ensino das mesmas.
Competências
As competências a serem materializadas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas disciplinas, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Promove o auto-desenvolvimento profissional e envolve-se num trabalho, colaborativo e articulado.
Resultados de Aprendizagem:
● Relacionar o respeito pela diversidade linguística e cultural do país como o reforço da unidade nacional, o orgulho de ser moçambicano e a preservação da paz;
● Explicar a importância da introdução das línguas moçambicanas no ensino; ● Caracterizar similaridades e diferenças entre as línguas bantu faladas em Moçambique;
● Descrever a estrutura das línguas moçambicanas nos aspectos elementares da fonética, fonologia, morfologia e a sintaxe;
● Sistematizar as diferenças estruturais entre as línguas moçambicanas e a língua portuguesa;
● Lêr e produzir textos em línguas moçambicanas de origem bantu, respeitando as
102 103
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
regras de funcionamento da língua; ● Analisar criticamente os materiais em línguas moçambicanas, quanto à adequação ao contexto, necessidades linguísticas das crianças e à observância das regras de funcionamento.
Visão Geral do Programa de Língua Moçambicana
UNIDADE TEMÁTICA HORASDiversidade Linguística e Cultural 10Estrutura das Línguas Bantu Faladas em Moçambique 18Funcionamento da Língua 16Produção de Enunciados Orais Adequados a Diferentes Contextos 14Interpretação de Textos, Utilizando Técnicas e Finalidades Específicas em Diferentes Contextos
10
Avaliação 4Total 72
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Ling
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ica
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ltur
al
A L
íngu
a –Conceito de Língua;
–Importância do estudo das línguas
Bantu no desenvolvimento do país;
–Situação linguística do continente
africano;
–Situação linguística de Moçam
bique;
–Características das línguas Bantu.
–Define língua e língua Bantu;
–Explica a importância do estudo das línguas Bantu para o
desenvolvimento do país
–Localiza no mapa onde são faladas as línguas Bantu no continente
africano;
–Identifica as línguas Bantu de Moçam
bique
–Localiza as línguas Bantu de Moçam
bique no mapa linguístico do país;
10
II) E
stru
tura
das
Lí
ngua
s Ba
ntu
fala
das
em
Moç
ambi
que
Ort
ogra
fia
das
Líng
uas
Bant
u –Sistem
a ortográfico (vogais e
consoantes);
Representação do tom (gramatical vs
lexical).
Mor
folo
gia
Nom
inal
–Estrutura do nom
e; –Classes e prefixos nominais;
–Prefixos vs secundários;
–Aumentativos e diminuitivos,
–Locativização
Integração de em
préstim
os em classes
nom
inai
s.
–Identifica as regras ortográficas das línguas Bantu de Moçam
bique;
–Representa o tom gramatical e lexical
–Diferencia o tom gramatical do lexical;
–Define morfologia nominal;
–Identifica a estrutura básica do nom
e; –Caracteriza a estrutura básica do nome;
–dentifica os prefixos de nom
es das línguas Bantu;
–Aplica os mecanismos da derivação nom
inal nas línguas Bantu;
–Define morfologia verbal;
–Analisa as características do verbo nas línguas Bantu;
–Identifica a estrutura básica do verbo;
–Identifica as extensões verbais nas línguas Bantu;
–Aplica as extensões verbais nas línguas Bantu;
–Define sintaxe;
–Estabelece relações de concordância com
sintagm
a nominal simples e
complexo;
–Identifica frase verbal e frase não verbal;
–Identifica frases coordenadas e subordinadas;
–Classifica as diferentes frases coordenadas e subordinadas.
18
III)
Func
iona
men
to
da L
íngu
a
–Discurso directo vs indirecto,
–Frase activa vs passiva.
Identifica frases no discurso directo e indirecto;
–Constrói frases no discurso directo e indirecto;
–Transforma frases de um
discurso para o outro;
–Detecta as transformações operadas;
–Identifica frases na voz activa e passiva;
–Constrói frases na voz activa e passiva;
–Transforma frases da voz activa para passiva (vice-versa)
–Detecta as transformações operadas.
16
104 105
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
IV)
Prod
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de
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fere
ntes
co
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tos
–Formas de tratam
ento (horizontais vs
verticais);
–Conversa directa (contextos formal e
informal);
–Debates sobre temas transversais
–Identifica as formas de tratam
ento (horizontais vs verticais);
–Aplica as formas de tratam
ento (horizontais vs verticais);
–Simula conversa directa e indirecta adequada a contextos formal e
informal;
–Participa em
debates sobre temas transversais (HIV&SIDA,
Dem
ocracia, Meio am
biente)
14
V)
Inte
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tos
Text
os fu
ncio
nais
–Aviso,
–Anuncio,
–Requerimento,
–Convite,
–Carta formal e informal.
Text
os li
terá
rios
–Texto narrativo, texto descritivo,
–Texto expositivo/ argum
entativo,
–Texto poético.
Text
os in
form
ativ
os –Notícia;
–Reportagem
.Té
cnic
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unid
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Cont
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is: HIV&SIDA,
Dem
ocracia, Meio am
biente
Identifica as regras de elaboração de textos funcionais (avisos, anúncios,
requerimento, convite e carta formal e informal);
–Redige textos funcionais (avisos, anúncios, requerim
ento, convite e
carta formal e informal)
–Caracteriza os textos literários;
–Redige textos literários;
–Lê textos literários;
–Identifica as regras de elaboração de textos Informativos (notícia e
reportagem
); –Elabora Informativos (notícia e reportagem
); –Indica os passos do resumo;
–Resume textos;
–Recolhe lendas/ outras histórias da com
unidade;
–Participa em
debates sobre temas transversais (HIV&SIDA,
Dem
ocracia, Meio am
biente)
10
Ava
liaçã
o4 PROGRAMA DE PEDAGOGIA
Carga Horária: 108 HORAS
INTRODUÇÃO
O presente Programa de Pedagogia toma em consideração aspectos de melhoria do desempenho didáctico dos professores quanto às noções, modelos, técnicas e estratégias de ensino. Espera-se que os futuros professores terminem o curso com as habilidades necessárias para um desempenho correcto e eficaz nos processos de ensino e aprendizagem, bem como nos aspectos de formação duma personalidade que satisfaça as exigências morais que a sociedade impõe.
Importa considerar que além da análise dos diversos sistemas educativos decorrentes em Moçambique a referência à Política Nacional da Educação e análise comparativa de currículas permitirá estimular a observância de estratégias para a melhoria de eficiência da qualidade de ensino, através da elevação dos resultados da aprendizagem dos alunos.Assim, o ensino da disciplina de Pedagogia na formação de professores para o Ensino Primário deverá contribuir para a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de capacidades e atitudes e iniciativas que permitam ao futuro professor desempenhar eficientemente a sua tarefa.
No estudo destes aspectos, a análise das teorias e modelos de ensino, a caracterização, produção e utilização dos meios auxiliares de ensino, deverão estimular a iniciativa criadora, na exploração e no uso das condições metodológicas, humanas e materiais locais, para o desenvolvimento de um processo educativo eficaz. Os futuros professores devem iniciar o estudo de aspectos da Didáctica Geral relacionados com o Ensino Primário, abordar a problemática da planificação dos processos de ensino e aprendizagem a diferentes níveis e aspectos de gestão dos instrumentos orientadores (Plano curricular, programas de ensino, etc.). Nesta disciplina particular atenção será dada à avaliação no Ensino Primário e à gestão do currículo local como parte integrante do currículo nacional.
Competências
Com esta disciplina, pretende-se que o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do Ensino Primário e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina, o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão
106 107
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
docente; ● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Formular os objectivos simples e funcionais do ensino no que se refere à performance; ● Definir conteúdos e actividades apropriados para atingir os objectivos educativos e de aprendizagem;
● Operacionalizar os objectivos definidos numa perspectiva centralizada no aluno e o professor como mediador dos Processos de Ensino e Aprendizagem;
● Mediar os processos de ensino e aprendizagem ● Elaborar e implementar os critérios de avaliação que permitam determinar se os conteúdos e as actividades realizadas conduzem ao alcance dos objectivos fixados;
● Experimentar os métodos de ensino comummente seguidos pelos professores nas escolas.
● Respeitar a diversidade linguística e cultural do país, como contributo para o reforço da unidade nacional.
VISÃO GERAL DO PROGRAMA
Nº UNIDADE TEMÁTICA HorasI. Introdução à profissão docente 4II. Noções e conceitos básicos de Pedagogia e Ciências de Educação 8III. A Escola 4IV. Educação em Moçambique 14V. Análise comparativa de Sistemas educativos da África Austral 10VI. Teorias e modelos de ensino 18
VII. Planificação, gestão e avaliação dos processos de ensino e aprendizagem: conceitos e funções 14
VIII. Meios auxiliares de ensino 10IX. Observação de aulas: uma estratégia de formação de professores 12X. Estágio e práticas docentes 10
Avaliação 4Total 108
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oras
I) I
ntro
duçã
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profi
ssão
do
cent
e
1.1
Perfil profissional do professor do Ensino
Primário;
1.2
Alguns caracteres do professor e seus efeitos
nas relações com
o aluno;
1.3
A relação professor-aluno e os métodos
pedagógicos;
1.4
Direitos e deveres profissionais do professor;
1.5
Problemas e constrangimentos da função
docente;
1.6
Como manter a disciplina e autoridade na
aula
.
• 1.1 Perfil profissional do professor do Ensino Prim
ário;
• 1.2 Algun caracteres do professor e seus efeitos nas
relações com
o aluno;
• 1.3 A relação professor-aluno e os métodos pedagógicos;
• 1.4 Direitos e deveres profisionais do professor;
• 1.5 Problemas e constrangimentos da função docente;
• Com
o manter a disciplina e autoridade na aula.
4
II) N
oçõe
s e
conc
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Pe
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e Ci
ênci
as d
a Ed
ucaç
ão
2.1
Aprender e ensinar;
2.2
Instrução e educação;
2.3
Aprendizagem
e motivação;
2.4
Pedagogia e Ciências da Educação;
2.5
A importância da ligação entre Pedagogia
e Psicologia nos processos de ensino e
aprendizagem
.
• Distingue e relaciona conceitos básicos da Pedagogia e das
Ciências da Educação.
8
III)
A E
scol
a
3.1
Conceitos e funções;
3.2
Importância da escola no desenvolvimento
social;
3.3
O envolvimento dos pais e da com
unidade
na vida escola.
• Analisa as funções e importância da escola no
desenvolvimento social;
• Debate estratégias de aliciamento da comunidade local na
participação na vida da escola.
4
IV)
Educ
ação
em
M
oçam
biqu
e
4.1
Educação Tradicional: elementos da sua
Pedagogia;
4.2
Educação colonial: elem
entos da sua
Pedagogia;
4.3
Evolução histórica da Educação em
Moçam
bique no período pós-colonial;
4.4
Educação pós-independência:
a) O Sistema Nacional de Educação;
• Com
para as diversas fases da Educação em
Moçam
bique;
• Analisa as diversas fases da educação em
Moçam
bique;
• Analisa a dinâmica e os efeitos da Legislação e das normas
sócio-culturais que regulam as práticas do Sistem
a Educativo
moçam
bicano;
• Analisa as revisões curriculares efectuadas após a
independência;
• Identificar na família, escola e comunidade as práticas sócio-
culturais características e favoráveis à participação social no
processo educativo moçam
bicano;
14
108 109
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultosb) A Política Nacional de Educação e suas
Estratégias de im
plem
entação;
4.5
A dinâmica do Sistema Educativo de
Moçam
bique:
4.6
Expectativas sócio-culturais em relação ao
Processo Educativo Moçam
bicano.
• Apresenta estratégias de melhoria qualitativa da educação no
ensino prim
ário.
V)
Aná
lise
com
para
tiva
de
Sis
tem
as
Educ
ativ
os d
a Á
fric
a A
ustr
al
5.1
Distinção entre a educação colonial
portuguesa, inglesa e francesa na África
Austral;
5.2
Evolução histórica da Educação nos países da
África Austral no período pós-colonial;
5.3
Sistem
as curriculares (do Ensino Prim
ário)
dos países da África Austral;
5.4
Problemas e constrangimentos decorrentes
da Educação nos países em desenvolvimento.
• Analisa os sistemas educativos/curriculares dos países da
África Austral;
• Com
para o uso das línguas nativas nos processos de ensino e
aprendizagem
colonial inglesa, francesa e portuguesa.
10
VI)
Teo
rias
e
Mod
elos
de
Ensi
no
6.1
Conceito de: Didáctica; Métodos de Ensino;
Técnicas e estratégias de Ensino (dinâm
ica de
grupo);
6.2
As técnicas e estratégias de ensino aplicáveis
no Ensino Primário do 1º grau (o painel, a
dram
atização, o trabalho com
e no quadro
preto, o trabalho de grupo);
6.3
Os métodos expositivos, de discussão
em grupo, de dram
atização (vantagens e
desvantagens, regras metodológicas para a
sua utilização);
6.4
Modelo personalista de Carls Rogers:
(pressupostos, caracterização, vantagens e
desvantagens);
6.5
Modelo de ensino para a mestria:
(pressupostos, caracterização, vantagens e
desvantagens);
• Analisa as aulas leccionadas por professores metodólogos na
Escola Anexa;
• Com
para as técnicas e estratégias de ensino aplicadas por
professores metodólogos.
• Reflexão sobre temas escolhidos do program
a;•
Planifica e avalia os processos de ensino e aprendizagem
.
18
6.6
Modelo da pedagogia correctiva:
(pressupostos, caracterização, vantagens e
desvantagens);
6.7
O ensino programado: (definição, princípios
básicos, vantagens e desvantagens).
VII)
Pla
nifi
caçã
o,
Ges
tão
e A
valia
ção
do e
nsin
o-ap
rend
izag
em:
Conc
eito
s e
funç
ões
7.1
Características gerais dos programas do EP;
7.2
Conceitos de planificação do ensino;
7.3
Relação: objectivos-conteúdos-métodos;
7.4
Formas de organização do ensino;
7.5
Planificação de um program
a de ensino, do
ano lectivo, da unidade de ensino e da aula;
7.6
Conceito de avaliação pedagógica;
7.7
Funções da avaliação pedagógica;
7.8
Instrumentos de avaliação: vantagens e
desvantagens.
14
VIII
) M
eios
au
xilia
res
de
ensi
no
8.1
Tipos, características e im
portância dos
meios de ensino;
8.2
O livro como instrumento de ensino e
aprendizagem
;8.3
O teatro escolar com
o instrumento de
ensino;
8.4
Outros meios auxiliares de ensino;
8.5
Concepção, produção, uso e conservação
dos meios de ensino (aspectos teóricos
importantes a considerar).
• Simulação de aulas usando livros diversos como materiais de
ensino e aprendizagem;
• Produz e usa meios auxiliares de ensino e aprendizagem.
10
IX)
Obs
erva
ção
de a
ulas
: um
a es
trat
égia
de
form
ação
de
prof
esso
res?
9.1
Observação não focalizada;
9.2 Observação focalizada: grelha de observação;
9.3
Aspectos fundam
entais a ter em
consideração na preparação, realização e
avaliação da observação de aulas.
• Analisa aulas observadas na Escola Anexa.
12
X) E
stág
io e
Pr
átic
as
Doc
ente
s na
s Es
cola
s do
En
sino
Pri
már
io
10.1 Actividades pedagógicas de preparação do
estágio;
10.2 Organização dos alunos-mestres;
10.3 Práticas pedagógicas nas escolas.
• Aplica as estratégias, técnicas e métodos de ensino durante o
estágio e práticas docentes.
10
Ava
liaçã
o4
Tota
l10
8
110 111
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
INTRODUÇÃO ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Carga Horária:36 HORAS
Introdução
A disciplina de Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação visa contribuir para o desenvolvimento de competências relevantes para uma integração plena do formando na sociedade de conhecimento e para o exercício efectivo do papel de mediador do processo de ensino-aprendizagem.
Actualmente, devido à sua transversalidade, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são uma componente incontornável para qualquer área de formação. Assim sendo, pretende-se que ao terminar a formação, o futuro professor esteja dotado de conhecimentos sobre as TIC que o permitam conhecer os diferentes tipos de tecnologias desde as mais tradicionais (ponteiro e ardósia; lápis, esferográfica e papel; telégrafo; entre outras) até às mais recentes (telefone fixo, telefone celular, rádio, TV, computador, quadros interactivos, entre outras). Para além disto, é fundamental que o formando compreenda a importância de todas estas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem.
Competências a Desenvolver
As competências a serem materializadas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nos módulos tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim deste módulo o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidaddania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra os conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Promove o auto - desenvolvimento profissional e envolve-se num trabalhocolaborativo e articulado.
Resultados de aprendizagem:
● Explorar o computador na óptica do utilizador; ● Utilizar, de forma criativa, recursos disponíveis em diversas fontes no processo de ensino-aprendizagem;
● Utilizar recursos diversificados na produção de conteúdos para o ensino primário; ● Usar a internet para pesquisa e troca de informação útil para o processo de ensino-aprendizagem e para a autoformação do futuro professor;
● Interagir em comunidades de aprendizagem;
Visão Geral do Programa
Unidade Temática HorasVocabulário e Noções de Computação 2Processador de Texto 4Apresentações 6Internet, web, Pesquisa Online e Segurança na Internet 10Tecnologias Educativas 10Avaliações 4Total 36
112 113
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
ano
Tem
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o
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Tem
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oras
I) V
ocab
ulár
ios
e N
oçõe
s de
Co
mpu
taçã
o
• Conceito de Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC);
• Aplicações de TIC nos processos de ensino e
aprendizagem
;•
Estrutura do computador
• Os computadores e a sociedade;
• Evolução da com
putação;
• Im
portância da informática;
• Noções básicas de com
putação;
• Procedimentos básicos de utilização de
computadores;
• Distinção entre hardware e software
informáticos;
• Elementos básicos de um com
putador;
• Sistemas operativos;
• Vírus e Programas de Antivírus
• Introdução ao mundo global (Intranet, Internet,
e-mail...).
• Mencionar os componentes de um
com
putador;
• Ligar e desligar correctam
ente o com
putados
2
II) P
roce
ssad
or d
e Te
xto
• Introdução ao am
biente Windows;
• Funcionalidades básicas do Windows;
• Officce: (W
ord, Excell e Power Point);
• Funcionalidades básicas do Microsoft Word;
• Criação de um docum
ento;
• Com
o aceder;
• Técnicas de digitação;
• Barras de ferram
entas;
• Formatação;
• Acentuação;
• Digitação do texto;
• Gravação de um docum
ento
• Criação de um novo documento
• Abertura de um docum
ento existente
• Im
pressão de um docum
ento
• Conhecer e utilizar ferram
entas do Microsoft Word
• Processar textos, gravar e im
primir;
4
III)
Apr
esen
taçõ
es
• Funcionalidades básicas do Microsoft
PowerPoint
• Criação de uma apresentação
• Com
o aceder
• Barras de ferram
entas
• Formatação
• Gravação de um docum
ento
• Abertura de um docum
ento existente
• Im
pressão de um docum
entoW
Conhecer e utilizar ferram
entas do Microsoft PowerPoint
6
IV)
Folh
a de
cá
lcul
o
• Funcionam
ento do Excel
• Com
o aceder
• Barras de ferram
entas
• Planilha básica
• Formatação
• Gravação de um docum
ento
• Abertura de um docum
ento existente
• Im
pressão de um docum
ento
• Cálculo simples/folha de cálculo
• Formatação das células
10
V)
Inte
rnet
, web
, Pe
squi
sa o
nlin
e e
Segu
ranç
a na
In
tern
et
• O que é a internet e com
o funciona;
• Web;
• Serviços básicos da internet e da Web;
• Browsers/Motores de pesquisa;
• Ferramentas e funcionalidades básicas do
browser Internet Explorer;
• Navegação na internet;
• Métodos e técnicas de navegação e pesquisa
na internet;
• Retirar informação de um
a página de internet;
• Regras de segurança de navegação na internet;
• Ética no uso da Internet.
10
Ava
liaçõ
es4
114 115
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
MÉTODOS DE ESTUDO
Carga Horária: 36 HORAS
Introdução
A disciplina de Métodos de Estudo visa fornecer um conjunto de ferramentas para que o formando possa organizar o seu estudo com maior autonomia e de aprender a aprender. Com esta disciplina pretende-se que o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais. Ela ajuda a assumir e a desenvolver hábitos de estudo e técnicas de trabalho produtivos.
Competências
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Desenvolver estratégias metodológicas e técnicas para a formação de hábitos de estudo, leitura e registo de informação;
● Dominar o uso de instrumentos de trabalho académico, de produção e sistematização de conhecimento;
● Desenvolver técnicas de estudo que permitam disciplinar o seu trabalho intelectual, garantindo deste modo maior produtividade;
● Fortalecer a postura investigativa na sua aprendizagem.
Nº UNIDADE TEMÁTICA Horas1 Introdução a métodos de estudo 22 Recursos necessários ao estudo 43 Leitura como método de estudo e base de redacção 104 Construção de textos de natureza académica 65 Relatórios 46 Práticas de estudo 6
Avaliação 436
Visão Geral do Programa
116 117
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
ano
Tem
átic
o
Uni
dade
Tem
átic
aCo
nteú
dos
Evid
ênci
as R
eque
rida
sH
oras
Intr
oduç
ão a
m
étod
os d
e es
tudo
Introdução a Métodos de estudo; Conceito e
objectivos
Meios e condições para o estudo;
Métodos, economia e eficiência nos estudos:
estudo na sala de aulas, em
casa e na biblioteca.
Aplica métodos de estudo na sala de aulas, biblioteca e em casa.
6
Recu
rsos
ne
cess
ário
s ao
es
tudo
Tempo
Espaço
Material Escolar
Faz a gestão criteriosa dos recursos para a obtenção de sucessos
nos
estu
dos
4
Leit
ura
com
o m
étod
o de
est
udo
e ba
se d
e re
dacç
ão
Leitura com
o método de estudo e base de
redacção
• Leitura, tipos de técnicas de leitura
• Fichas de leitura
• R
esum
o•
Apontam
entos
Elem
entos auxiliares da leitura:
a) Título;
b) Data da publicação;
c) Contracapa;
d) Índice ou sumário;
e) Introdução, prefácio ou nota do autor;
f) Bibliografia.
Aplica métodos de leitura.
10
Cons
truç
ão d
e te
xtos
de
natu
reza
ac
adém
ica
Trabalhos Académ
icos e sua Estrutura
Escrita Académica (Norma APA)
Citações:
• Citação textual;
• Citação livre;
• Citação de citação.
Redige textos académicos obedecendo as normas
6
Rela
tóri
os•
Parte pré-textual
• Texto/corpo
• Pós-Textual
Escreve relatórios de actividades de acordo com
a estrutura
estu
dada
.4
Prát
icas
de
estu
do
Para quê e com
o estudar?
Tipos de estudo; estudo em
grupo e sua
importância;
Planificação e organização da vida e do tempo de
estudo;
Organização do tempo de estudo (o que estudar,
como e quando)
• Estabelece metas do seu estudo;
• Decide sobre o tipo de estudo, de acordo com
os objectivos
que pretende alcançar
6
Ava
liaçã
o4
118 119
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
1º ANO, II SEMESTREDISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA
Contacto Estudo Geral
CCS Língua Portuguesa II 5 2 90 36 126MCN Didáctica da Matemática I 5 2 90 36 126MCN Ciências Naturais II 4 2 72 36 108CCS Ciências Sociais II 4 2 72 36 108CCS Estrutura das Línguas Moçambicanas 3 2 54 36 90CE Psicologia da Aprendizagem 4 2 72 36 108CE Educação para a Cidadania 3 2 54 36 90APT Educação Física 2 1 36 18 54
30 15 540 270 810TotalActividades Co-Curriculares (cultura, desporto e produção)
2º Semestre (18 semanas) Horas
Área Unidades Curriculares Contacto EstudoTotal
Carga Horária: 810 HORAS
PROGRAMA DE LÍNGUA PORTUGUESA IICarga Horária: 90 HORAS
Visão Geral do Programa: Língua Portuguesa II
Unidade Temática HORASEscola 6Textos de comunicação administrativa e burocrática1. Requerimento 62. Exposição 63. Curriculum Vitae 64. Acta 6Unidade Temática: Nós e o meioTextos orais e/ou escritos de pesquisa e organização de dados
1. Relatório2. Entrevista
88
Textos narrativos1. Lenda, Conto e Fábula2. Lenda e conto popular em Banda Desenhada3. Novela
886
Texto dramático 8Textos poéticos1. Poesia de combate2. Poesia de Msaho
455
Textos Normativos 6
120 121
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
ano
Tem
átic
o: L
íngu
a Po
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II
Uni
dade
Tem
átic
aCo
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dos
Evid
ênci
as R
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Esco
la
1. T
exto
s de
com
unic
ação
adm
inis
trat
iva
e bu
rocr
átic
a1.
1. O
Req
uerim
ento
Estrutura:
–Vocativo: Exmo/a Senhor/a;
–Identificação clara do/a requerente: nom
e completo, estado civil, naturalidade;
–Corpo;
–Caracterização do assunto;
–Formulação do pedido;
–Fórmula final: pede deferim
ento;
–Data e assinatura do/a requerente
1.2.
Fun
cion
amen
to d
a lín
gua
–Frase Complexa: relação de subordinação final,
causal e temporal;
• Preenche um
esquema da estrutura do requerimento;
• Redige um
requerimento de carácter adm
inistrativo, tendo em
conta a estrutura do texto e o uso de frases adequadas para
requerer e argum
entar;
• Assinala conjunções e locuções conjuncionais subordinadas
finais, causais e temporais, em frases dadas, diferenciando-as
entre si;
• Elabora frases com
plexas subordinadas finais, causais e
temporais.
30
Esco
la
1.3.
A E
xpos
ição
Estrutura:
–Introdução - caracterização do problema ou
situação;
–Desenvolvimento - argum
entos e contra
argumentos;
–Conclusão.
1.4.
Fun
cion
amen
to d
a lín
gua
–Siglas e abreviaturas;
–Tipos de conjugação pronom
inal:
–Conjugação pronominal;
–Conjugação pronominal reflexa;
–Conjugação pronominal recíproca;
–Pronom
inalização de: com
plem
entos directo,
indirecto e formas verbais terminadas em (-m,
-r, -s e –z).
–Funções sintácticas dos constituintes da frase
simples: o vocativo
• Responde, por escrito, a um questionário de interpretação
sobre um
a exposição;
• Preenche um
esquema da estrutura formal de um
a exposição;
• Redige exposições dirigidas a órgãos de gestão escolar e a
instituições públicas ou privadas tendo em
conta a mancha
gráfica e o conteúdo;
• Usa correctam
ente siglas e abreviaturas na produção de
textos expositivos;
• Assinala os diferentes tipos de conjugação pronom
inal;
• Elabora frases usando conjugação pronominal reflexa,
recíproca, pronominalização de complem
entos, directo e
indirecto;
• Escreve frases aplicando regras de pronom
inalização em
formas verbais terminadas em- m, -r, -s, e –z;
• Usa o vocativo na produção de textos expositivos;
• Elabora frases ou textos usando correctamente as funções
sintácticas: vocativo.
Esco
la
2. O
Cur
ricu
lum
Vit
ae - Estrutura:
- Dados pessoais;
- Habilitações literárias e profissionais;
- Experiência profissional;
- Obras publicadas e/ou
Trabalhos realizados;
- Conhecimento de línguas e referências.
3. O
s fo
rmul
ário
s 4.
Os
dado
s bi
ográ
fico
s
• Descreve, por escrito, a estrutura do currículo;
• Escreve currículos para diversas entidades em resposta a:
–Uma oferta de em
prego,
–Um pedido de emprego,
–Uma candidatura para continuação de estudos e/ou
progressão nas carreiras profissionais, etc.
• Assinala, em formulários diversos, perguntas cuja resposta
deve fornecer dados biográficos
• Preenche formulários diversos de acordo com
as instruções
fornecidas e o espaço disponível;
• Redige texto, apresentando os seus dados biográficos
Esco
la
5. A
cta
Estr
utur
aMancha gráfica
Formas de abertura e encerramento
Tipo de linguagem
Intencionalidade comunicativa
• Descreve, por escrito, a estrutura formal da acta:
• Indicando a (s) diferença (s) existentes entre a acta e o
relatório no que se refere à mancha gráfica e intencionalidade
comunicativa;
• Formas de abertura e de encerram
ento de um
a acta;
• Com
pleta actas, a partir de um texto com lacunas;
• Redige actas sobre factos ocorridos na reunião de turma ou
associação de estudantes, tendo em conta a estrutura, tipo de
linguagem
e fidelidade;
• Resum
e, por escrito, textos dados, tendo em conta a
fidelidade do texto principal;
6
Esco
la
6. T
exto
s or
ais
e/ou
esc
rito
s de
pes
quis
a e
orga
niza
ção
de d
ados
:6.
1. O
rel
atór
ioEstrutura:
–Apresentação: Cabeçalho (data, origem
, natureza, destinatário) e assunto (exposição
resumida dos factos);
–Texto: Corpo (descrição e análise do(s) facto(s)
e conclusão, com
sugestões;
Anexos (se houver).
• F
unci
onam
ento
da
língu
a –Classe de palavras: os pronom
es
demonstrativos: variáveis e invariáveis (sua
relação com os advérbios de lugar).
• Preenche o esquem
a da estrutura do relatório;
• Escreve relatórios sobre o assunto da escola e da vida pública
ou privada, tendo em
conta os seguintes aspectos: estrutura,
tipo de linguagem e conteúdo (coerência entre o relatado/
constatado e as conclusões/sugestões).
4
122 123
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
Nós
e o
Mei
o
7. A
Ent
revi
sta
Estrutura da entrevista:
–Introdução;
–Perguntas do entrevistador/respostas do
entrevistado;
–Conclusão.
Func
iona
men
to d
a lín
gua
–Formas de tratam
ento (revisão e
sistem
atização);
–Flexão dos nom
es com
postos em núm
ero:
plural dos nom
es com
postos com
palavras
separadas por um hífen.
• Descreve, por escrito, a estrutura da entrevista;
• Elabora perguntas escritas bem
articuladas, claras e correctas,
tendo em
conta a situação e interlocutor;
• Escreve guião de entrevista para personalidades várias da vida
cultural, política, académica da sua com
unidade, autarquia e
do país, em
geral, usando formas de tratam
ento adequadas
de acordo com o contexto e o interlocutor.
• Usa adequadam
ente os plurais dos nomes com
postos
formados por palavras separadas por um hífen nas seguintes
situações:
–Nom
e+nome ou
–Nom
e+adjectivo,
–Verbo ou palavra invariável + nom
e; –Verbo ou palavra invariável + adjectivo;
–Vários elem
entos ligados por preposição.
25
Nós
e o
mei
o
8. T
exto
s na
rrat
ivos
8.
1. L
enda
, Con
to e
Fáb
ula
–Estrutura do texto narrativo.
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
–Funções sintácticas dos constituintes da frase:
sujeito, predicado (com
plem
ento directo,
complem
ento indirecto e nome predicativo do
sujeito) e com
plem
entos circunstanciais;
–Classificação dos pronomes pessoais: em
forma de sujeito, com
plem
ento directo e
complem
ento indirecto;
–Verbos: modo condicional;
–Discurso directo e indirecto
• Responde, por escrito, a um questionário de interpretação
sobre um
texto narrativo;
• Preenche um
esquema sobre a mancha gráfica de um
texto
narrativo;
• Reconta, por escrito, uma história lida ou ouvida, tendo
em conta os seguintes aspectos: tem
po, espaço, narrador,
personagem
, acção;
• Produz um
texto narrativo diferenciando: fábula, lenda e
conto;
• Preenche um
quadro com os constituintes da frase
(com
plem
ento directo, com
plem
ento indirecto e nome
predicativo do sujeito) e com
plem
ento circunstanciais
• Retira, do texto em
análise, pronomes pessoais em
forma de
sujeito, com
plem
ento directo e complem
ento indirecto;
• Constrói frases respeitando as regras de concordância entre
os seus constituintes;
Nós
e o
mei
o
8.2.
Len
da e
con
to p
opul
ar e
m b
anda
de
senh
ada
–Elem
entos da narrativa: narrador, personagem
e acção;
–Função educativa da lenda e do conto popular;
–Estrutura da banda desenhada.
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
–Classe de palavras:
Advérbio e sua flexão em grau:
• Comparativo de superioridade, de igualdade e
de inferioridade;
• Superlativo absoluto sintético e analítico;
–Recursos da linguagem
: repetição, com
paração
e metáfora;
–Verbo: tempos compostos do indicativo
(pretérito perfeito e pretérito - mais – que –
perfeito)
• Reconta, por escrito, lendas e contos populares que tenha
ouvido ou lido;
• Faz desenho de um
a história, em quadradinhos,
representando os aspectos mais interessantes;
• Faz o levantam
ento e classificação dos advérbios existentes
nos contos em estudo;
• Elabora frases, usando os graus com
parativo e superlativo:
• Comparativo de:
• Superioridade: advérbio mais + adjectivo + que/do que”
• Igualdade: advérbio tão + adjectivo + com
o;•
Inferioridade: advérbio menos + adjectivo + que/do que);
• Superlativo absoluto:
• Sintético: adjectivo + -íssimo;
• Analítico : advérbio muito + adjectivo.
• Conta, por escrito, histórias da sua im
aginação, de acordo
com a ordem
lógica dos acontecimentos, usando recursos da
linguagem
de comparação, metáfora e personificação;
• Usa adequadam
ente verbos nos tempos compostos do
indicativo (pretérito perfeito e pretérito mais-que-perfeito) na
narração de histórias.
Nós
e o
Mei
o
8.3.
Len
da e
con
to p
opul
ar(Continuação)
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
• Os complem
entos circunstanciais de modo, fim
e companhia (revisão)
8.4.
Nov
ela.
• Personagens (personagem individual e
personagem
colectiva);
• Identificação de sentim
entos e atitudes das
personagens;
• Retrato psicológico das personagens por
caracterização directa.
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
• Adjectivo: funções sintácticas do adjectivo: o
nome predicativo do com
plem
ento directo
• Conta, por escrito, histórias inspirando-se em ambientes,
relações interpessoais, acontecimentos diversos a nível da sua
comunidade, da sua província e do país;
• Usa com
plem
entos circunstanciais de modo, fim e com
panhia,
na produção de frases e textos;
• Responde, por escrito, a um questionário de interpretação
de excertos/capítulos de novelas sobre o seu país, países de
língua oficial portuguesa e mundo;
• Escreve pequenas novelas, tendo em
conta a estrutura e
retrato psicológico das personagens por caracterização
directa;
• Preenche um
quadro com as funções sintácticas de nome
predicativo do com
plem
ento directo e o complem
ento
directo;
• Escreve frases e textos fazendo concordância entre o
predicativo do com
plem
ento directo e o complem
ento
directo;
124 125
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosConcordância do nome predicativo do
complem
ento directo com o com
plem
ento
indirecto.
• Usa o adjectivo, flexionando-o no grau superlativo
absoluto sintético e superlativo relativo de superioridade e
inferioridade com sufixos em
- ís
sim
o, íl
imo,
ou
–érr
imo,
na
produção de textos.
Soci
edad
e
9. T
exto
dra
mát
ico
• Jogos dramáticos;
• Encenação e representação teatral:
–O diálogo;
–A acção;
–O actor (personagem);
–As indicações cénicas: texto secundário do
autor no qual se indicam: gestos, entoação e
movimentação de actores
–O cenário, a luz, o som
, etc.
• Acção Dramática:
–Exposição (apresentação dos actores/
personagens);
–Desenvolvimento (produz-se o conflito) e
–Desenlace;
• Divisão da Acção Dramática: actos, quadros e
cenas e actores/Personagens
• Responde, por escrito, a um questionário de interpretação do
texto dram
ático;
• Transforma textos narrativos em textos dramáticos, tendo em
conta os seguintes aspectos: actores e estrutura do texto.
10
Soci
edad
e
9.1.
Fun
cion
amen
to d
a Lí
ngua
• Palavras derivadas por sufixação;
• Discurso directo e indirecto;
• Classes de palavras: nom
es, adjectivos,
advérbios e verbos (revisão);
• Orações coordenadas copulativas, adversativas
e conclusivas;
• Interjeições;
• Os neologismos;
• Assinala, em frases dadas, usando sinais diferentes, palavras
derivadas por sufixação;
• Passa, por escrito, frases/textos do discurso directo para o
discurso indirecto, usando os termos introdutores adequados;
• Forma palavras novas a partir de nomes e/ou adjectivos;
• Elabora frases com
advérbios e verbos;
• Escreve frases com
orações coordenadas copulativas,
adversativas e conclusivas;
• Constrói frases com interjeições diversas;
• Usa neologismos em situações dadas.
Nós
e o
Mei
o
10. T
exto
s po
étic
osPo
ema:
• Estrofe e verso;
• Dicção, entoação e ritmo;
• Mancha gráfica: o verso, a estrofe, a rima;
• Responde, por escrito, a um questionário de interpretação
sobre poem
a;•
Escreve versos sobre o meio em
que vive (animais, plantas,
objectos, acontecimentos, tendo em
conta a estrutura, o
conteúdo, linguagem
, recursos estilísticos;
5
O T
exto
Ver
bal:
• O conteúdo, a linguagem do poem
a e os
recursos estilísticos - com
paração, metáfora,
personificação (revisão), anáfora
• Classificação das estrofes quanto ao núm
ero
de versos (dístico ou parelha, terceto,
quadra, quintilha);
• Classificação dos versos quanto a rim
a:
emparelhada, cruzada, interpolada e
encadeada;
• Recursos sonoros e estilísticos: com
paração,
metáfora, personificação, anáfora
(consolidação).
Soci
edad
e
10.1
.Poe
sia
de C
omba
te10
.2.P
oesi
a de
Msa
ho•
Versos livres e versos brancos ou soltos;
• Recursos sonoros e estilísticos: rima, anáfora,
antítese, hipérbole;
• Noção de linguagem
literária: o belo, a
conotação;
• Palavras polissémicas.
Func
iona
men
to d
a lín
gua
• Sílaba tónica e átona
• Responde, por escrito, a questionários de interpretação de
poesias de com
bate;
• Assinala, em poemas dados, os recursos estilísticos utilizados;
• Assinala sílaba tónica e átona em frases dadas.
10
Soci
edad
e
11. T
exto
s N
orm
ativ
os•
Excertos da Constituição da República de
Moç
ambi
que
• Legislação sobre Órgão de Poder Local e
Central;
• Protocolos da CPLP e SADC;
• Excertos de legislação sobre várias matérias;
• Carta da UA;
• Declaração Universal dos Direito do Hom
em e
da C
rianç
a.
• Produz textos normativos diversos;
126 127
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
PROGRAMA DE DIDÁCTICA DA MATEMÁTICA ICarga Horária: 90 HORAS
Introdução
Nesta disciplina os futuros professores terão a oportunidade de trabalhar com o Programa de Matemática do Ensino Primário, analisarão as competências, princípios, finalidades, experiências e processos matemáticos, delinearão a natureza das tarefas, conhecerão diferentes materiais estruturados e não-estruturados, bem como a sua funcionalidade e objectivos.
Os formandos deverão saber planificar de acordo com o Programa de Matemática no Ensino Primário, construindo e usando adequadamente, meios didácticos e instrumentos de avaliação.
Competências a desenvolver
Esta disciplina visa proporcionar aos formandos um contacto com ideias e métodos fundamentais que lhes permitirão desenvolver a capacidade e confiança pessoal na utilização deste para analisar e resolver problemas, raciocinar e comunicar de forma lógica.As competências a serem materializadas nesta disciplina provém do plano curricular do curso de Formação de Professores Primários e são operacionalizadas nas áreas curriculares, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
1. Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos humanos e da criança;
2. Comunica adequadamente em vários contextos;3. Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos, associados à profissão
docente.4. Domina os conteúdos do Ensino Primário e sua relação intra e interdisciplinar;5. Domina os conhecimentos das Ciências da Educação, relacionados com o Ensino
Primário.6. Planifica, medeia e avalia os processos de ensino e aprendizagem de modo
criativo, reflexivo, autónomo e em colaboração com os outros, tendo em conta as necessidades, interesses e progressos dos alunos (crianças e adultos);
7. Demonstra uma cultura científica e promove o auto-desenvolvimento profissional.
Resultados de aprendizagem
● Saber utilizar os diversos materiais estruturados e não-estruturados no ensino da matemática;
● Aplicar os princípios didácticos nos processos de ensino e aprendizagem da matemática;
● Utilizar os conhecimentos da matemática para a resolução de problemas relacionados com o meio social da criança;
● Planificar e agir como mediador do PEA, evidenciando domínio do programa de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e das metodologias de ensino da
matemática; ● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho e de todos e de cada um dos alunos;
● Produzir ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades; ● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Analisar criticamente manuais escolares do Ensino Primário, quanto à abordagem metodológica e sua adequação ao nível e necessidades de aprendizagem.
Visão Geral do Programa
UNIDADE TEMÁTICA Horas
I. Introdução à metodologia do ensino de Matemática 6
II. Números naturais e operações 18
III. Divisibilidade de números naturais 12
IV. Fracção 18
V. Números decimais e operações 18
VI. Razões e proporções 14
Avaliações 4
Total 90
128 129
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
ano
Tem
átic
o
Uni
dade
Tem
átic
aCo
nteú
dos
Evid
ênci
as R
eque
rida
sTe
mpo
I) Introdução à
met
odol
ogia
do
ens
ino
de
Matem
ática
1 Introdução à metodologia do ensino de
Matem
ática
–Identifica o significado dos objectivos, o seu papel no
ensino e o tipo de relação existente entre os objectivos;
–Apresenta com clareza, a relação que existe entre a
disciplina de Matem
ática e as outras disciplinas do curso e
do ensino básico;
–Relaciona os conhecimentos matem
áticos das crianças na
fase pré-escolar com
os diferentes conceitos matem
áticos
escolares;
–Usa o program
a de ensino básico na preparação das suas
aulas. Interpreta com
clareza os programas de ensino nos
diferentes ciclos de aprendizagem;
–Descreve a relação entre as etapas de aula e os conteúdos
dos diferentes ciclos;
6
I-2 Familiarização do programa de ensino de
Matem
ática
Etapas da aula
I-4 Avaliação no ensino de Matem
ática
I-5 Planificação no ensino de Matem
ática
I-6 Exercitação no ensino de Matem
ática
I-7 O ensino do vocabulário de Matem
ática
I-8 Procedimento de aula simulada
–Implem
enta a aula simulada;
–Aplica a folha exem
plar de avaliação de aula simulada.
II Núm
eros naturais
e operações
Objetivos; avaliação; conteúdos; mapa conceptual
ii) Adição de núm
eros naturais com transporte
iii) Subtracção de núm
eros naturais com
transporte
iv) M
ultiplicação de números naturais
v) Multiplicação de números naturais:
multiplicação por 5
vi) Divisão de números naturais
vii) Divisão de números naturais: divisão com resto
Simulação e estudo da aula
–Define os objetivos, critérios de avaliação, conteúdos e o
mapa conceptual;
–Aplica estratégias correctas para o ensino de núm
eros
naturais e operações (Ler, escrever e com
por núm
eros
naturais, adicionar e subtrair núm
eros naturais com
transporte, multiplicar e dividir números naturais)
–Planifica e simula aulas sobre o tratam
ento de números
naturais e operações.
18
III Divisibilidade de
números naturais
Objetivos; avaliação; conteúdos; mapa conceptual
i) Múltiplo de um
núm
ero
ii) Múltiplos comuns
iii) Divisor de um
núm
ero
iv) Divisores com
uns
Simulação e estudo da aula
–Define objetivos, conteúdos, critérios de avaliação para uma
aula simulada;
–Aplica estratégias correctas para abordar a divisibilidade
de núm
eros naturais (determinar múltiplos de um núm
ero,
determinar múltiplos comuns de dois ou mais números,
determinar divisores de um
núm
ero e determinar divisores
comuns de dois ou mais números);
–Planifica e simula aulas sobre o ensino da divisibilidade de
números naturais.
12
IV. Fracção
Objetivos; avaliação; conteúdos; mapa conceptual
i) Noção de fracções
iv) Equivalência e simplificação de fracções
v) Adição de fracções com
o mesmo denominador
vi) Subracção de fracções com
denom
inadores
diferentes
vii) Multiplicação de fracções
viii) Divição de fracções
Simulação e estudo da aula
–Define os objetivos, conteúdos, critérios de avaliação e o
mapa conceptual;
–Aplica estratégias correctas para o ensino de fracção (Ler,
escrever fracções, representar fracções na semi-recta
graduada, com
parar fracções com o mesmo denominador,
determinar fracções equivalentes, simplificar e amplificar
fracções, adicionar, subtrair, multiplicar e dividir fracções)
–Planifica e simula aulas sobre o ensino de fracção.
18
V Núm
eros decimais
e operações
Objetivos; avaliação; conteúdos; mapa conceptual
i) Composição e decomposição de núm
eros
decimais
ii) Com
paração de núm
eros decimais usando a
semi-recta graduada
iii) Adição de núm
eros decimais
iv) M
ultiplicação de números decimais
v) Divisão de números decimais
Simulação e estudo da aula
–Define os objetivos, conteúdos, critérios de avaliação e o
mapa conceptual;
–Aplica estratégias correctas para o ensino de núm
eros
decimais (Ler, escrever, compor e decom
por núm
eros
decimais, comparar núm
eros decimais usando a sem
i-recta
graduada, relacionar núm
eros decimais com fracções,
adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números decimais);
–Planifica e simula aulas sobre o ensino de números decimais
e operações
18
VI R
azõe
s e
proporções
Objetivos; avaliação; conteúdos; mapa conceptual
i) Equivalência de razões
ii) Simplificação de razões
iii) Aplicação da razão
iv) Aplicação da proporção
Simulação e estudo da aula
–Define objetivos, conteúdos, critérios de avaliação e o mapa
conceptual;
–Aplica estratégias correctas para abordar razões e
proporções (determinar e identificar razões equivalentes,
simplificar razões a e plicar a razão e a proporção na
resolução de problem
as concretos);
–Planifica e simula aulas sobre o ensino de razões e
proporções
14
Avaliações
4To
tal
90
130 131
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
PROGRAMA DE CIÊNCIAS NATURAIS II
Carga Horária: 72 HORAS
Visão geral do Programa
1. Caça e pesca para o desenvolvimento sustentável 6
2. Matéria e mudança de estados físicos 14
3. Água 12
4. Solo e Agricultura 12
5. Saúde e higiene 10
6. Saúde sexual e reprodutiva. 14
Avaliações 4
Total 72
Plan
o Te
mát
ico
Caça
e p
esca
par
a o
dese
nvol
vim
ento
su
sten
táve
l
• Recursos naturais existentes na comunidade;
• Importância dos recursos naturais;
• Degradação Am
biental pela exploração indevida
dos recursos naturais.
• Flora e fauna de Moçam
bique;
• Formas de conservação dos recursos faunísticos,
florestais e pesqueiros:
–Maneio comunitário dos recursos florestais,
faunísticos e pesqueiros;
–Fiscalização de recursos florestais, faunísticos e
pesqueiros;
• Reposição de espécies florestais, faunísticas e
pesqueiras;
• Problemas ambientais:
–Crescimento da população;
–Degradação dos recursos naturais;
–Degradação dos habitats;
–Poluição ambiental;
–Queimadas
• Consequências dos problemas ambientais:
–Mudanças climáticas;
–Inundações;
–Ciclones;
–Desertificação;
–Secas.
• Preserva os recursos faunísticos, florestais e pesqueiros da
sua região;
• Fiscaliza o uso dos recursos faunísticos, florestais e
pesqueiros;
• Divulga estratégias de conservação dos recursos florestais,
faunísticos e pesqueiros;
• Implem
enta as medidas de protecção e conservação do
ambi
ente
.
6
Mat
éria
e m
udan
ça
de e
stad
os fí
sico
s• Características da matéria;
• Mudanças dos estados físicos da matéria em
função da temperatura;
• Propriedades observáveis e mensuráveis da
matéria: Volum
e, Massa e Densidade;
• Elem
entos, compostos e mistura;
• Variação do tamanho do corpo com a variação
da temperatura;
• O ar e suas propriedades:
–Prova da existência do ar;
–Co
mbu
stão
.
• Distingue as propriedades da matéria;
• Preserva o ambiente e qualidade do ar.
14
132 133
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosÁ
gua
• Localização da água na natureza: mares, rios,
oceanos, lagos, lençóis freáticos, nuvens e
polos;
• Ciclo da água;
• Estados físicos da água;
• Qualidade da água e formas da sua
conservação;
• Importância da água para os seres vivos;
• Propriedades da água:
–Inodora (sem
cheiro), incolor (sem cor) e
insípida (sem
sabor);
–Dissolução;
• Contam
inação da água;
• Técnicas de tratam
ento da água; fervura;
decantação; filtragem
;• Produtos químicos e outras formas de
tratam
ento da água: lixívia, cloro;
• Doenças causadas pelo consumo de água
contam
inada (diarreias e parasitoses
intestinais).
• Identifica fontes de água na comunidade;
• Conserva as fontes de água na comunidade;
• Valoriza a água para a vida com
o recurso fundam
ental e
esgotável;
• Aplica as técnicas de tratam
ento da água na sua
comunidade;
• Difunde conhecimentos sobre a prevenção de doenças
causadas pelo consum
o da água contam
inada.
12
Solo
e A
gric
ultu
ra• Doenças mais comuns na com
unidade: agente
causador, sintomas e formas de prevenção:
Doenças diarreicas, (com
ênfase para a cólera),
sarna, tinha, matequenha (Tunga penetrans),
tuberculose, malária, bilharziose elefantíase e
outras;
• Regras de higiene: Individual, Colectiva e de
Saneam
ento do meio;
• Regras de higiene individual e colectiva:
–Lavar as mãos, tomar banho, escovar os dentes,
tratar o cabelo
–Construir e usar latrinas;
–Cuidar do lixo;
–Eliminar os charcos, entre outros
Pratica hábitos de higiene individual, colectiva e de
sane
amen
to d
o m
eio.
10
Saúd
e se
xual
e
repr
odut
iva
• Mudanças físicas e psicológicas que ocorrem na
adolescência;
• Sexo, sexualidade e comportam
ento sexual;
Adopta com
portam
entos saudáveis e responsáveis em relação
a sua saúde e a da com
unidade.
14
• Conhecimentos básicos sobre HIV e SIDA;
• O abuso de álcool e outras drogas;
• Gravidez não planificada e ITS;
• Planeamento familiar;
• Ritos de iniciação (Aspectos positivos e
negativos dos ritos de iniciação);
• Direitos sexuais e reprodutivos;
• Orientação sexual;
• Auto-estima;
• Assédio, violência e abuso sexual;
• A importância da cultura no comportam
ento
humano.
Ava
liaçõ
es4
134 135
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
PROGRAMA DE CIÊNCIAS SOCIAIS II
Carga Horária: 72 Horas
Visão Geral do Programa:
Moçambique antes e pós fixação Bantu 20A presença europeia em África, implantação do sistema colonial 18Moçambique no período da Luta de Libertação à independência 10África Austral 10A sociedade e suas formas de participação na vida 10Avaliação 4
72
14.
Plan
o Te
mát
ico
de C
iênc
ias
Soci
ais
II
Uni
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Tem
átic
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dos
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I) M
oçam
biqu
e an
tes
a ap
ós
fixa
ção
Bant
u
1.1-
Os
prim
eiro
s ha
bita
ntes
kho
i Kho
i e S
ans
• Seu modo de vida, Economia recolectora,
Estrutura social}
• Migrações bantu {Zona de origem
, características e as causas de abandono; as
vagas migratórias e a sequência de ocupação
da África Austral}
1.2
- Re
inos
e im
péri
os• Estados do Zimbabwe
• Reinos Afro Islâmicos da Costa (O com
ércio com
mercadores asiáticos e o seu im
pacto)
• Mwenem
utapa e o ciclo do ouro
• Marave e o ciclo do marfim
.• Prazos da Coroa e estados Militares e o ciclo
dos escravos
• O M’fecane e o Estado de Gaza
• Reconstitui as etapas da evolução do Hom
em
• Esquem
atiza a organização dos primeiros habitantes
• Esquem
atiza no mapa as rotas da migração bantu
• Elabora um
quadro comparativo dos Reinos e Im
périos.
• Elabora um
mapa com os principias reino afro árabe na costa
oriental africana
• Representa no mapa os núcleos linguísticos afro árabes.
20
II) A
pre
senç
a eu
rope
ia
em Á
fric
a,
impl
anta
ção
do
sist
ema
colo
nial
2.1
- A
cor
rida
ao
cont
inen
te a
fric
ano
• A conferência de Berlim
• A partilha de África e a ocupação efectiva
• O estabelecimento das fronteiras de
Moç
ambi
que
2.2
- A
res
istê
ncia
à o
cupa
ção
Moç
ambi
que
e Á
fric
a • Aspectos gerais das resistências
• Resistência em
Moçam
bique {sul, centro e
norte}
• Administração colonial em Moçam
bique.
2.3-
Nac
iona
lism
o em
Moç
ambi
que/
Áfr
ica
• Conceito de nacionalismo
• Causas do nacionalismo
• Líderes nacionalistas
• Esboça o mapa cor-de-rosa, e deduza as razões dos conflitos
entre a Inglaterra e Portugal;
• Apresenta o mapa de África com os limites coloniais.
• Elabora um
quadro com os destaques das resistências em
Moç
ambi
que.
• Descreva as formas de resistência;
• Avalia o im
pacto da adm
inistração colonial
• Elabora um
com
quadro sobre o nacionalismo indicando os
líderes nacionalismo e respectivos partidos e países.
18
136 137
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosIII
) M
oçam
biqu
e no
per
íodo
da
Lut
a de
Li
bert
ação
à
Inde
pend
ênci
a N
acio
nal
3.1
- A
luta
pel
a in
depe
ndên
cia
• A fundação da FRELIMO – 1962
• O período da Luta de Libertação Nacional 1964-
1974
• A Independência Nacional de Moçam
bique 25
de Junho de 1975
• Descreve processo de fundação e libertação de Moçam
bique
• Elabora um
gráfico do tempo sobre a história de libertação
nacional
10
IV)
Áfr
ica
Aus
tral
4.1
- Á
fric
a A
ustr
al• A SADC {países integrantes, objectivos,
responsabilidade de cada país}
• O desenvolvimento económico de África e sua
relação entre os países participantes.
• Elabora o mapa dos Países da África Austral
• Observa o mapa e identifica as condições que poderão
concorrer para integração regional
10
V)
A s
ocie
dade
e
suas
form
as d
e pa
rtic
ipaç
ão n
a vi
da
5. 1
– F
amíli
a• Noção de família
• Tipos de família
5.2
– D
irei
tos
• Direitos humanos
• Direitos da criança
• Lei da família
5.3
– D
emoc
raci
a e
form
as d
e re
pres
enta
ção
• Aspectos da democracia
• Símbolos Nacionais
• Órgão de Soberania
• Datas Com
emorativas
• Com base no tipo de família existente na sua com
unidade,
faz um
a comparação com os vários tipos famílias;
• Valoriza os direitos humanos e da criança;
• Elabora um
cartaz com os símbolos nacionais e os órgãos de
sobe
rani
a• Apresenta um
a pesquisa sobre o cum
primento da lei da
família na sua com
unidade
10
Ava
liaçã
o4
PROGRAMA DE ESTRUTURA DAS LÍNGUAS MOÇAMBICANAS
Carga Horária 54 HORAS
Introdução
A disciplina de Estrutura das Línguas Moçambicanas pretende fazer com que o formando aprenda a situação linguística de África e de Moçambique, a história das Línguas Bantu de Moçambique, e a estrutura das Línguas Moçambicanas, isto é, a fonética, fonologia, morfologia e a sintaxe, incluindo a aprendizagem da leitura e escrita nestas línguas.
A análise de materiais escritos disponíveis em Línguas Moçambicanas constitui uma base importante para a reflexão de aspectos ligados à grafia, tendo em conta o processo de padronização e suas implicações para o ensino das mesmas.
Competências
Com esta disciplina pretende-se que o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais.
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de aprendizagem:
● Caracterizar similaridades e diferenças entre as Línguas Bantu faladas em Moçambique;
● Descrever a estrutura das línguas moçambicanas nos aspectos elementares da fonética, fonologia, morfologia e sintaxe;
● Sistematizar as diferenças estruturais entre as Línguas Moçambicanas e a Língua Portuguesa;
● Reconhecer as diferenças estruturais entre as Línguas Moçambicanas e o português e as possíveis áreas de tensão entre elas;
138 139
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
● Ler e produzir textos em Línguas Moçambicanas do grupo Bantu, respeitando as regras de funcionamento da língua;
● Analisar, criticamente, os materiais em Línguas Moçambicanas, quanto à adequação ao contexto, necessidades linguísticas das crianças e à observância das regras de funcionamento.
Visão Geral do Programa
Unidade Temática HORAS
Aspectos Sociolinguísticos e Antropológicos das Línguas Bantu de Moçambique 10
Fonética das Línguas Bantu de Moçambique 8
Fonologia das Línguas Bantu de Moçambique 10
Morfologia nominal das Línguas Bantu de Moçambique 8
Morfologia verbal das Línguas Bantu de Moçambique 8
Sintaxe das Línguas Bantu de Moçambique 10
Total 54
Plan
o Te
mát
ico
Uni
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Tem
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dos
Evid
ênci
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rida
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Asp
ecto
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ciol
ingu
ísti
cos
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ntro
poló
gico
s da
s Lí
ngua
s Ba
ntu
de
Moç
ambi
que
1. Conceito de Língua e Conceito de Língua Bantu
2. Características gerais das Línguas Bantu
3. Localização das Línguas Bantu no Continente
Africano
• Define o conceito de:
–Língua
–Língua Bantu
• Caracteriza traços típicos das Línguas Bantu
• Localiza no mapa as zonas onde são faladas as Línguas Bantu
2
Líng
uas
Bant
u de
Moç
ambi
que
1. M
oçam
bique como País Multilíngue e
Multicultural
2. Línguas Bantu de Moçam
bique
3. Localização das Línguas Bantu de Moçam
bique.
4. Fenóm
enos linguísticos de contacto de línguas
• Apresenta exem
plos que dem
onstrem que Moçam
bique é
um País Multilíngue e Multicultural
• Identifica as Línguas Bantu de Moçam
bique
• Localiza as Línguas Bantu de Moçam
bique no mapa
linguístico
• Valoriza os aspectos étnico-linguísticos de Moçam
bique.
4
Classificação das Línguas Bantu de Moçam
bique
segundo GUTHRIE (1967).
• Classifica as Línguas Bantu de Moçam
bique segundo
GUTHRIE (1967).
• Usa a classificação de GUTHRIE (1967).
4
Foné
tica
das
Lí
ngua
s Ba
ntu
1. O aparelho fonador
2. Os pontos de articulação
3. Os modos de articulação
• Localiza os pontos e os modos de articulação
• Classifica o som produzido
1
Produção, descrição e classificação dos sons
(ponto e modo de articulação).
• Descreve os sons específicos que ocorrem
nas Línguas Bantu;
• Classifica os sons que ocorrem nas Línguas Bantu.
1
Sist
ema
cons
onân
tico
1. Características das consoantes típicas das
Línguas Bantu
Modificações consonânticas
1. Aspiração
2. Labialização/Velarização
3. P
alat
aliz
ação
4. Pré-nasalização
• Identifica as consoantes típicas das Línguas Bantu;
• Descreve as características típicas das consoantes das
Línguas Bantu;
• Identifica as mudanças que ocorrem nas Línguas Bantu:
–Aspiração
–Labialização/Velarização
–Pa
lata
lizaç
ão –Pré-nasalização
Aplica as regras das modificações consonânticas
2
Duração vocálica:
1. Vogais longas;
2. Vogais breves.
• Identifica a duração que ocorre nas vogais longas e breves
• Usa correctam
ente as vogais e sua duração.
2
140 141
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
Uni
dade
Tem
átic
aCo
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dos
Evid
ênci
as R
eque
rida
sH
oras
Fono
logi
a da
s Lí
ngua
s Ba
ntu
Cara
cter
ísti
cas
dist
inti
vas
dos
sons
1. V
ozea
men
to2. Sons implosivos
3. Aspiração
4. L
abia
lizaç
ão5. Nasal silábica
Identifica as características distintivas dos sons
3
Asp
ecto
s pr
osód
icos
1. T
om2. Tom
lexical
• Analisa o tom lexical nas LB;
• Aplica o tom lexical nas LB.
3
Ort
ogra
fia
das
LB d
e M
oçam
biqu
eSistem
a ortográfico:
Vogais, Consoantes, Sílabas
• Tom
e sua representação
• Escrita
• Uso de maiúsculas
• Uso de apóstrofe
• Sinais de pontuação.
• Identifica as regras ortográficas das LB de Moçam
bique;
• Produz frases aplicando as regras ortográficas das LB de
Moç
ambi
que.
4
Mor
folo
gia
Nom
inal
das
Lí
ngua
s Ba
ntu
de
Moç
ambi
que
Estr
utur
a do
nom
e:1. Prefixo nominal
2. T
ema
nom
inal
• Caracteriza as estruturas básicas do nom
e• Aplica a estrutura do nom
e em
contextos frásicos
4
Clas
ses
nom
inai
s1. Prefixos nom
inais
2. Nom
es: simples e com
postos
3. Integração dos em
préstim
os nas L.B.
• Aplica os mecanismos da derivação nom
inal nas LB.
• Realiza a segm
entação das palavras nas LB
4
• M
orfo
logi
a ve
rbal
das
Lí
ngua
s Ba
ntu
de M
oçam
biqu
e
Estr
utur
a do
ver
bo1. Constituintes do verbo:
• Raiz verbal;
• Marcas de tempo (passado, presente, futuro);
• Marcas de concordância do sujeito;
• Marcas de objecto.
• Analisa as características do verbo nas LB;
• Identifica os constituintes do verbo nas LB.
4
Exte
nsõe
s ve
rbai
s:Causativa, Aplicativa, Passiva, Recíproca, Estativa,
Intensiva e Contactiva
• Identifica as extensões verbais nas LB;
• Aplica as extensões verbais nas LB.
4
Sint
axe1 d
as
língu
as b
antu
Fras
e si
mpl
es1. Frase verbal
2. Frase não verbal (orações copulativas)
• Identifica frase verbal e frase não verbal
• Constrói frases
2
Cate
gori
as s
intá
ctic
as d
os a
rgum
ento
sSujeito (simples e com
posto)
Mecanismos de concordância verbal: (sujeito
simples e com
posto)
• Identifica os argumentos de uma frase e as suas funções
sintácticas
2
Obj
ecto
1. Objecto prim
ário e objecto secundário
2. M
ecanismos de concordância verbal
• Identifica o objecto prim
ário
• Identifica o objecto secundário
• Aplica os mecanismos de concordância verbal
2
Com
plem
ento
s1. Vocativo
2. I
nstr
umen
to3.
Cau
sa4. M
ecanismos de concordância verbal
• Identifica os complem
entos de uma frase
• Aplica mecanismos de concordância verbal
2
Fras
e co
mpl
exa
1. Conjunções:
• Coordenativas:
–Copulativa, adversativa, disjuntiva
• Subordinativas:
–Causal, integrante, relativa, temporal
• Identifica as conjunções
• Identifica os modos verbais
• Aplica os mecanismos de junção de orações
2
1 Na sintaxe vai se privilegiar exemplos de textos sobre a temática da SIDA, M
eio am
biente, Saúde
142 143
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
PSICOLOGIA DE APRENDIZAGEM
Carga Horária: 108 HORAS
A Psicologia da Aprendizagem pretende contribuir para a formação do futuro professor, numa perspectiva de desconstrução da natureza da Psicologia da Educação como ciência aplicada. Tem, ainda, como finalidade, levar os formandos a reflectirem sobre os princípios psicológicos que explicam e fundamentam os processos de ensino e aprendizagem no contexto da educação moçambicana. Será também a partir da Psicologia da Aprendizagem que os formandos desenvolverão competências para compreensão dos seus alunos do amanhã em contexto intra e extra-escolar, bem como delinearão acções educativas que visem favorecer o desenvolvimento dos mais novos. Por fim, o relacionamento interpessoal na escola e na comunidade será, igualmente, alvo de reflexões.Competências
● Domina os conhecimentos das Ciências da Educação, relacionados com o Ensino Primário.
● Planifica, medeia e avalia os processos de ensino e aprendizagem de modo criativo, reflexivo, autónomo e em colaboração com os outros, tendo em conta as necessidades, interesses e progressos dos alunos (crianças e adultos);
Resultados de Aprendizagem:
● Compreender a relação entre a Psicologia como ciência e a educação como processo social;
● Perceber os conceitos básicos, as abordagens e a utilidade da Psicologia da Aprendizagem para o trabalho do professor;
● Identificar as diferentes teorias psicológicas contemporâneas e conhecer as suas aplicações gerais à educação;
● Identificar e aplicar modelos de educação alternativos e abordagens pedagógicas gerais derivadas das teorias psicológicas;
● Orientar os processos de ensino e aprendizagem centrados no aluno tendo em conta as etapas e características de desenvolvimento pessoal, os ritmos, potencialidades e necessidades educativas especiais;
● Relacionar-se com os seus alunos e demais membros da comunidade escolar, guiando-se pelos princípios éticos e humanísticos exigidos pela profissão docente;
● Interpretar criticamente a escola e a organização do currículo, à luz dos contributos teóricos das ciências da educação na vertente de uma escola para todos e para cada um;
● Compreender o papel do professor na motivação dos alunos e no apoio àqueles que têm necessidades educativas especiais;
● Reflectir acerca da especificidade das aprendizagens nos diferentes espaços disciplinares;
● Aprender a conhecer na perspectiva da aprendizagem ao longo da vida.
Visão Geral do Programa
Nº UNIDADE TEMÁTICA AULASI. Noções Gerais de Psicologia 16
II. Desenvolvimento Humano 22
III. Bases Psicológicas dos Processos de Desenvolvimento e Aprendizagem 16
IV. Tópicos da Psicologia de Aprendizagem 20
V. Teorias de Aprendizagem 18
VI. Soluções de Problemas de Criatividade 16
144 145
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
ano
Tem
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o
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ênci
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rida
sA
ulas
I) N
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A
PSIC
OLO
GIA
1. O que é Psicologia;
2. M
étodo e objecto de estudo da Psicologia;
3. Abordagens da Psicologia contem
porânea:
3.1 Behaviorismo;
3.2 Psicanálise;
3.3 Gestalt;
3.4 Hum
anismo;
4. Cam
pos da Psicologia;
5. Aplicações da Psicologia;
6. Objectivos da Psicologia Educacional.
• Compreende algumas Noções de Psicologia que explicam
cientificamente a dinâm
ica e a evolução dos Processos de
Desenvolvimento e Aprendizagem Hum
anos.
16
II) C
ompr
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Psi
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e
Apr
endi
zage
m
Hum
anos
.
1. Desenvolvimento Hum
ano:
1.1 Natureza e dialéctica do
desenvolvimento hum
ano;
1.2 Etapas do desenvolvimento hum
ano;
1.3 Características orgânico-motoras do
desenvolvimento hum
ano
2. Processos do desenvolvimento hum
ano:
2.1 Identificação social;
2.2 Tipificação sexual;
2.3 Formação da personalidade
3. Determinantes dos processos de
desenvolvimento hum
ano:
3.1 Família;
3.2 Comunidade;
3.3 Meio-am
biente
4. Teorias do Desenvolvimento Hum
ano
4.1 Desenvolvimento cognitivo;
4.2 Desenvolvimento psico-sexual;
4.3 Desenvolvimento psico-social;
4.4 Desenvolvimento moral
• Conhece as características, os Processos e Determinantes do
Desenvolvimento Hum
ano, do nascimento à adolescência
22
III)
BASE
S PS
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LÓG
ICA
S D
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CESS
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DE
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PREN
DIZ
AG
EM
1. Cognição;
2. Percepção;
3. Sensação;
4. Imaginação;
5. Emoção;
6. Frustração.
• Compreende as Bases Psicológicas dos Processos de
Desenvolvimento e Aprendizagem
• Esquem
atiza os diferentes processos das bases psicológicas
do Desenvolvimento e Aprendizagem
16
IV)
TÓPI
COS
DA
PS
ICO
LOG
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A
APR
END
IZA
GEM
1. Psicologia da Aprendizagem;
2. História da aprendizagen;
3. Objectivos da aprendizagem
;4. Características da aprendizagem
;5. Tipos de aprendizagem
:5.1 Aprendizagem
cognitiva;
5.2 Aprendizagem
afectiva;
5.3 Aprendizagem
psico-motora
6. Processo de transferência:
6.1 Transferência da aprendizagem;
6.2 Tipos de transferência:
6.3 Ensino para a transferência e treino
específico;
6.4 Teorias da transferência;
7. M
emória e esquecimento:
7.1 Características da mem
ória;
7.2 Estágios da mem
ória;
7.3 Características do esquecimento;
7.4 Factores responsáveis pelo Esquecimento
8. Pré-requisitos para a aprendizagem:
8.1 Maturação;
8.2 Motivação;
8.3 Inteligência;
8.4 Experiências passadas
9. Aprendizagem e género;
10. Técnicas de observação e com
unicação na
sala
de
aula
s.
• Aplica os diferentes tópicos da Psicologia da Aprendizagem
para o entendimento e condução do processo de Ensino-
Aprendizagem
20
146 147
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
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V) T
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EM1. Abordagem
tradicional.
1.1 Contribuições da abordagem tradicional
na explicação da aprendizagem
2. Abordagem
com
portam
entalista;
2.1
Cont
ribui
ções
da
abor
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m
comportam
entalista na explicação da
Aprendizagem
;2.2 Teoria do condicionamento operante;
2.3 Teoria da Aprendizagem
por observação
de m
odel
os3. Abordagem
cognitiva:
3.1 Contribuições da abordagem cognitiva
na explicação da Aprendizagem
;3.2 Teoria do desenvolvimento cognitivo;
3.3 Teoria da influência do meio-am
biente;
3.4 Teoria da aprendizagem
cum
ulativa;
3.5 Teoria da aprendizagem
significativa;
3.6 Teoria da aprendizagem
por descoberta
4. Abordagem
Hum
anista:
4.1 Contribuições da abordagem hum
anista
na explicação da aprendizagem
;4.2 Aprendizagem
centrada no aluno
• Analisa as Teorias da Aprendizagem que explicam
os
diferentes pensamentos e práticas de como se adquire e se
processa a Aprendizagem num
contexto sócio-escolar.
• Elabora um
esquema resumo das semelhanças e diferenças
entre as Teorias da Aprendizagem
18
VI)
SO
LUÇÃ
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CRIA
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1. Reflexão;
2. Solução de problemas;
3. Psicologia da criatividade:
3.1 Estratégias para estimular a criatividade;
3.2 Influências sócio-culturais no incentivo
da criatividade:
3.3 Estratégias para melhorar a solução
criativa de problem
as.
• Aplica os princípios da Psicologia da Criatividade na Solução
de Problem
as de Aprendizagem
num
dado contexto sócio-
escolar
• Elabora um
a listagem de ideias criativas para a Solução de
Problemas de contexto sócio-escolar
16
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
Carga Horária: 54 HORAS
Com esta disciplina pretende-se que o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de aprendizagem:
● Analisar e aplicar estratégias de desenvolvimento de valores universais, patrióticos (amor à pátria, respeito, auto-estima) e cívicos;
● Compreender a importância da Ética e Deontologia, tendo em consideração as dimensões pessoal e profissional;
● Reflectir sobre dilemas éticos da profissão docente e discutir respostas adequadas à complexidade das situações profissionais, inseridas num determinado contexto social;
● Propor acções que contribuem para o desenvolvimento de valores cívicos e morais e o exercício da cidadania, na escola e na comunidade;
● Formar professores capazes de: » Educar crianças, jovens e adultos no respeito pela Constituição da República, órgãos e símbolos de soberania nacional;
» Proporcionar o desenvolvimento integral e harmonioso da personalidade dos seus alunos;
» Inculcar na criança, jovem e adulto, padrões aceitáveis de comportamento, tais como lealdade, respeito, disciplina e responsabilidade;
» Desenvolver a sensibilidade estética e a capacidade artística das crianças, jovens e adultos, educando-os no amor pelas artes e no gosto pelo belo;
» Educar a criança, o jovem e o adulto no espírito de cooperação internacional, de integração regional, continental e mundial;
» Analisar, criticamente, as estratégias de abordagem dos valores patrióticos na cultura organizacional da escola e nos materiais de ensino, propondo alternativas.
148 149
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
Visão Geral do ProgramaNº Unidade Temática HORAS1. Moçambique, um país multilingue e Multicultural 62. Nação Moçambicana 63. Símbolos da Pátria 64. Instituições do Estado 65. O papel da cultura na promoção do patriotismo 56. A Moral 57. Ética e deontologia profissional do professor 88. Educação financeira 89. Avaliações 4
Total 54
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i) Importância da socialização na formação da
identidade individual e colectiva;
ii) Respeito pelas diferenças individuais e
colectivas;
iii) Declaração universal dos direitos Hum
anos;
iv) Convenção internacional sobre os direitos da
criança
• Respeita a diversidade das pessoas com
que convive;
• Aplica as convenções internacionais sobre os direitos
humanos, no geral e da criança, em particular
6
II) N
ação
M
oçam
bica
naSurgimento do Nacionalismo
Percurso histórico até à proclamação da
independência nacional
• Descreve o percurso histórico do povo moçam
bicano até à
proclamação da independência.
6
III)
Sím
bolo
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Pá
tria
i) Símbolos da pátria:
–Bandeira
–Em
blem
a –Hino Nacional
ii) Órgãos de Soberania
–O Presidente da República;
–A Assembleia da República;
–O Governo
–O Conselho Constitucional
• Descreve os símbolos da pátria;
• Descreve as funções dos órgãos de soberania;
• Assume atitude de respeito perante os símbolos da pátria e
órgãos de soberania.
6
IV)
Inst
itui
ções
do
Esta
doi) Órgãos centrais do estado
Min
isté
rios
ii) Órgãos locais do estado:
–Governo provincial;
–Governo distrital;
–Governo do posto administrativo;
–Localidades;
–Conselhos municipais.
• Explica os conceitos de “órgãos centrais do estado” e “órgãos
locais do estado”.
6
V)
O p
apel
da
cult
ura
na
prom
oção
do
patr
ioti
smo
i) A cultura e a identidade Moçam
bicana;
ii) Influência da cultura na coesão e unidade
nacional
• Pratica diferentes manifestações culturais da sua região e do
país;
5
150 151
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosV
I) A
Mor
alDefinição do conceito “moral”
Aquisição de princípios morais;
Como conviver na diferença.
• Convive em
harmonia com
os colegas e a comunidade, em
gera
l.5
VII)
Éti
ca e
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logi
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ofiss
iona
l do
prof
esso
r
Diferença entre a ética e a deontologia;
i) Princípios da deontologia profissional;
ii) Estatuto Geral dos funcionários e agentes do
esta
doiii) Os valores éticos e deontológicos relacionados
com a tarefa de educar
iv) Código de conduta dos professores em
M
oçam
biqu
e.
• Observa valores éticos na relação com os restantes mem
bros
da com
unidade.
8
VIII
) Ed
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Pla
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to –Despesas e rendimento
–Necessidade e desejo
–Planificação das despesas
• Contas Bancárias
–Depósitos à ordem e depósitos à prazo
–Empréstim
os bancários (créditos);
–Seguros
–Poupança
–Aplicações da poupança
–Aplica os seus rendimentos de acordo com um plano;
–Avalia os riscos do plano financeiro e aposta em
acções
seguras;
–Pratica a poupança.
8
IX)
A
valia
ções
4
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária: 72 (36 + 36) Horas
Introdução
A Educação Física é parte integrante do processo de educação que contribui para o desenvolvimento integral do indivíduo. A actividade física e desportiva é relevante para o desenvolvimento físico, mental, emocional, social e moral, promove ainda um estilo de vida saudável, equilibrado e harmonioso da criança.
Os conteúdos desta disciplina deverão ser direccionados para responder, concomitantemente, à Educação Física e ao desporto escolar, incorporando questões sensíveis e contemporâneas da sociedade moçambicana como o HIV/SIDA, abuso de drogas e álcool, género, aspectos legais, ambiente, paz, direitos humanos, em especial os da criança, entre outros, entendendo o movimento como actividade humana enriquecedora, visando proporcionar conhecimentos básicos sobre o estudo da motricidade, nos seus diversos ângulos, equacionar a relação de socialização a uma cultura motora, progressivamente realizadas ao longo do desenvolvimento da criança.
Procura-se compreender o papel da cultura motora, no processo mais amplo da socialização da criança, isto é, o contributo da actividade física e desportiva no desenvolvimento integral da criança (saber; saber ser, saber estar e saber fazer), sua personalidade e autonomia.Pretende-se que os formandos se familiarizem com as regras de segurança intrínsecas à prática desportiva e do exercício físico das diferentes modalidades desportivas individuais e colectivas (como por exemplo, futebol, basquetebol, atletismo, voleibol, andebol, entre outras).
Competências a Desenvolver:
A Educação Física visa dotar o formando de conhecimentos, habilidades e atitudes que lhe permitam compreender a importância de Educação Física na escola e sua ligação com o desporto escolar como veículo da massificação desportiva no país praticando, ele mesmo, o desporto. Ao mesmo tempo, o formando vivencia formas de participação e de organização do exercício físico e da actividade desportiva na comunidade em que está inserido.
As competências a serem materializadas nesta disciplina provém do plano curricular do curso de Formação de Professores Primários e são operacionalizadas tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Promove o auto - desenvolvimento profissional e envolve-se num trabalho
152 153
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
colaborativo e articulado. ● Pratica o exercício físico e o desporto como elemento de promoção social e cultural.
Resultados de Aprendizagem
● Demonstrar que a actividade física é um direito de todos e uma necessidade básica e contribui para o equilíbrio físico, psicológico e social de cada indivíduo;
● Aplicar regras de segurança na prática desportiva; ● Aplicar as regras específicas de cada modalidade individual e colectiva; ● Analisar criticamente a cultura e a prática da Educação Física em escolas primárias e nos manuais escolares.
Visão Geral do Programa
Unidade Temática HorasDanças e Jogos Tradicionais 10
Danças e Jogos Tradicionais 10
Atletismo 20
Desporto com a Bola 28
Organização de Eventos 4
72
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I) D
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Jogo
s Tr
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–Dança da sua comunidade;
–Jogos da sua com
unidade.
• Apresenta a descrição de um
a dança ou jogo da sua
comunidade;
• Organiza evento de dança ou jogos tradicionais na turma ou
na com
unidade;
• Apresenta o relatório de actividade.
10
II) G
inás
tica
–Formas de organização da turma;
–Equilíbrio estático e dinâmico;
–Posições básicas;
–Movimentos básicos;
–Jogos lúdicos
• Executa os exercícios;
• Apresenta um
com
plexo de exercício.
10
III)
Atl
etis
mo
–Jogos de corridas
–Jogos de lançam
ento
–Jogos de saltos
–Combinação de movimentos
–Corridas de Velocidade
–Corrida de estafeta
–Salto emcomprimento
• Distigue os tipos de exercícios
• Executa os movimentos dos exercícios;
• Explica a forma de executar;
• Apresenta o relatório das actividades organizadas.
20
IV)
Des
port
os c
om
bola
–Jogos de passes e recepção
–Jogos reduzidos
• Identica os movimentos executados
• Executa os movimentos dos exercícios;
• Explica a forma de executar;
• Apresenta o relatório das actividades organizadas.
• Jogos desportivos com
Bola (Andebol, Futebol, Voleibol;
basquetebol)
28
V)
Org
aniz
ação
de
even
tos
–Fases de um evento
–Plano de organização de um
evento na
comunidade
–Realização de um
evento.
• Apresenta o plano de actividade
• Participa na organização do evento.
• Apresenta o relatório das actividades organizadas
4
Tota
l72
154 155
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
2º Ano, 3º SemestrePROGRAMAS E CARGA HORÁRIA
Carga Horária: 108 HORAS
Contacto Estudo Geral
CCS Didáctica da Língua Primeira (Materna) 6 2 108 36 144CCS Didáctica das Ciências Sociais I 4 1 72 18 90CCS Literatura Oral em Línguas Moçambicanas 2 1 36 18 54MCN Matemática II 5 2 90 36 126MCN Práticas Laboratoriais 4 2 72 36 108APT Educação Física 2 1 36 18 54CE Andragogia 2 1 36 18 54CE Necessidades Educativas Especiais 5 1 90 18 108CE Práticas Pedagógicas I 0 4 0 72 72
30 15 540 270 810TotalActividades Co-Curriculares (cultura, desporto e produção)
3º Semestre (18 semanas) Horas
Área Unidades Curriculares Contacto EstudoTotal
DIDÁCTICA DA LÍNGUA PRIMEIRA (MATERNA)
Carga Horária: 108 HORAS
Introdução
A disciplina de Didáctica da Língua primeira ou materna visa fazer com que os formandos aprendam a desenvolver a comunicação entre os usuários da língua, empregando-a corretamente em diversas situações de comunicação. Nesta acção eles iniciarão o contacto com diversos processos didácticos implicados na aquisição e desenvolvimento das quatro habilidades linguísticas (ouvir, falar, ler e escrever).
A disciplina visa desenvolver ferramentas que permitem ao formando compreender os fenómenos relacionados com o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita iniciais, familiarizar-se com as dificuldades de aprendizagem e a abordagem das mesmas em contexto de sala de aulas e criar um ambiente favorável à aprendizagem de uma língua.
A Didáctica da Língua materna pretende, enfim, desenvolver a capacidade de ensinar a produzir e compreender um número ilimitado de texto bem formados, modificar, parafraseando o texto de acordo com as suas conveniências e classificar certas tipologias textuais.
Competências a desenvolver
As competências a serem materializadas nesta disciplina provém do plano curricular do curso de Formação de Professores Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas disciplinas tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores e de cidadania, regras de convivência democrática e valores universais;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra os conhecimentos científicos do ensino primário; ● Planifica, medeia e avalia os processos de ensino e aprendizagem de modo criativo e reflexivo adaptando os processos às necessidades, interesses e progressos dos alunos e ao contexto;
● Promove o auto-desenvolvimento profissional e envolve-se num trabalho cooperativo, colaborativo e articulado.
Resultados da aprendizagem
● Sintetizar princípios e metodologias de ensino do Português como L1 para a aquisição e desenvolvimento da oralidade, dos processos de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita iniciais;
● Planificar e agir como mediador dos processos de ensino e aprendizagem,
156 157
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
evidenciando domínio dos princípios de ensino da matéria disciplinar do 1º e 2º Ciclos e das metodologias de ensino da oralidade, leitura e escrita iniciais, tendo em conta os contextos de aprendizagem;
● Aplicar correctamente os métodos de ensino de aprendizagem da oralidade, leitura e escrita recomendados no programa de ensino;
● Avaliar o progresso dos alunos, e usar os resultados para planificar e implementar planos de remediação das dificuldades de aprendizagem de língua;
● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Desenvolver recursos didácticos que estimulam o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita iniciais;
Visão Geral do Programa
UNIDADE TEMÁTICA HORASi) Diversidade linguística e cultural 8ii) Abordagem comunicativa no ensino de línguas 8iii) Ensino da L1 14iv) Transferência de habilidades da L1 para L2 12v) Tipos de ensino de línguas 4vi) Ensino e Aprendizagem da Oralidade 14vii) Ensino e Aprendizagem da Leitura e da Escrita 14viii) Métodos de Ensino-Aprendizagem da Leitura e da Escrita 14ix) . Elaboração e Utilização de Material Didáctico 14Avaliação 6Total 108
Plan
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de
lingu
ísti
ca e
cu
ltur
al
A L
íngu
a•
Conceito de Língua;
• Im
portância do estudo das línguas Bantu no
desenvolvimento do país;
• Situação linguística do continente africano;
• Situação linguística de Moçam
bique;
• Características das línguas Bantu
• Define língua e língua Bantu;
• Explica a importância do estudo das línguas Bantu para o
desenvolvimento do país
• Localiza no mapa onde são faladas as línguas Bantu no
continente africano;
• Identifica as línguas Bantu de Moçam
bique
• Localiza as línguas Bantu de Moçam
bique no mapa
linguístico do país;
8
II) A
bord
agem
co
mun
icat
iva
no
ensi
no d
e lín
guas
• Definição da abordagem
com
unicativa
• Actos de fala para diferentes finalidades
• Define ensino comunicativo das línguas;
• Identifica os diferentes actos de fala;
• Emprega os actos fala para diferentes contextos.
8
III)
Ensi
no d
a L1
• Leitura e interpretação de im
agens;
• Método analítico – sintético;
• Planificação e simulação de aulas.
• Lê im
agens;
• Explica o funcionamento do método analítico sintético;
• Aplica o método analítico sintético;
• Planifica a aula tendo em
conta as seguintes especificações:
• Identifica o tema a leccionar;
• Define objectivos específicos da aula;
• Selecciona as actividades que se adequam aos objectivos;
• - Simula a aula obedecendo ao plano.
14
IV)
Tran
sfer
ênci
a de
ha
bilid
ades
da
L1
para
L2
• Método de tradução;
• Método prever- rever;
• Situações de com
unicação;
• Planificação e simulação de aulas.
• Explica o funcionamento do método de tradução;
• Define o método prever-rever;
• Identifica os passos do método prever-rever;
• Explica a importância do método prever-reve para a
transferência de habilidades;
• Explica o que são situações de com
unicação;
• Identifica as diferentes situações de com
unicação;
• Planifica as aulas relativas as três abordagens feitas nesta
unidade tendo em
conta as seguintes especificações:
• Identifica o tema a leccionar;
• Define objectivos específicos da aula;
• Selecciona as actividades que se adequam aos objectivos;
• Simula a aula obedecendo ao plano.
12
158 159
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
V)
Tipo
s de
ens
ino
de lí
ngua
• Prescritivo
• Descritivo
• Produtivo.
• Aplica a gram
ática normativa, objetivando a correção formal
da linguagem;
• Mostra como funciona a linguagem e com
o determinada
língua funciona;
• Ensina novas habilidades linguísticas aos alunos
4
VI)
Ens
ino
e ap
rend
izag
em
da o
ralid
ade
(com
petê
ncia
s ou
vir
/ fa
lar)
Comunicação Oral
–Etapas da comunicação oral
–Actividades de comunicação oral para O 1º
ciclo
–Aulas-tipo de com
unicação oral
–Exercícios de aplicação
–Práticas pedagógicas
Aplica técnicas de ensino da oralidade
14
VII)
Ens
ino
e ap
rend
izag
em
da le
itur
a e
da
escr
ita
• Comunicação escrita
–Etapas de aquisição das técnicas de leitura e
escrita
–Exercícios de aplicação
–Práticas pedagógicas
Aplica técnicas de ensino da leitura e escrita
14
VIII
) M
étod
os
de e
nsin
o-ap
rend
izag
em
da le
itur
a e
da
escr
ita
• Caracterização e crítica dos principais métodos
–Selecção do método e sua justificação
–Lições-tipo de leitura e escrita
–Exercícios de aplicação
–Práticas pedagógicas
• Exercícios de consolidação da leitura e da
escrita
–Leitura e interpretação de pequenos textos
–Vocabulário
–Ortografia
–Produção de frases e de pequenos textos
–Gramática implícita
–Exercícios de aplicação
–Práticas pedagógicas
14
IX)
Elab
oraç
ão
e U
tiliz
ação
de
Mat
eria
l D
idác
tico
• A im
portância da utilização de material
didáctico
• Elaboração e utilização de material didáctico
Prepara e utiliza material didáctico para a leccionação
14
Ava
liaçã
o6
Tota
l
PROGRAMA DE MATEMÁTICA II
Carga Horária: 90 HORAS
Nº Unidade Temática Horas SemestreI. Espaço e forma 26 II
II. Grandezas e medidas 28
III. Percentagens 6
IV. Correspondências 8
V. Tabelas e gráficos e estatística 18
Avaliações 4
Total Matemática II 90
TOTAL MATEMÁTICA 180 2
160 161
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
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mét
rico
s•
Ponto, recta e plano
• Relação entre duas rectas no plano:
–Posição horizontal e vertical de rectas;
–Construção de rectas paralelas e concorrentes
(oblíquas e perpendiculares);
–Mediatriz de um
segmento e sua construção;
• Ângulos e sua classificação;
• Triângulo:
–Construção de triângulos;
–Construção de altura, mediana, bissectriz de
triângulo e linhas médias;
–Ângulos de um triângulo (internos e externos);
–Soma de ângulos internos de um
triângulo;
–Relação entre os ângulos intertnos e externos
de um triângulo;
–Tipos de triângulos;
• Quadriláteros:
–Soma de ângulos internos de um
quadrilátero;
–Tipos de quadriláteros;
–Propriedades de quadriláteros;
• Polígono:
–Classificação de polígonos;
–Soma de ângulos internos de um
polígono;
• Circunferências e círculo:
–Centro, raio e diâm
etro;
–Corda, arco e semi-circunferência;
–Perím
etro da circunferência;
• Sólidos geométricos:
–Prisma e cilindro de revolução;
–Pirâmide e cone;
–Esfera;
–Planificação de sólidos geométricos.
• Identifica linhas rectas e curvas a partir da observação de
objectos e de figuras geométricas;
• Planifica sólidos geométricos relacionando-os com os
objectos concretos da vida real;
• Constrói figuras e sólidos geométricos;
• Compara e descreve sólidos geométricos identificando
semelhanças e diferenças;
• Identifica polígonos e círculos nos sólidos geométricos.
26
II) G
rand
ezas
e
med
idas
• Dinheiro em circulação e movimentos
bancários;
• Medidas de comprimento;
• Medidas de massa;
• Perímetro de figuras planas (triângulo,
quadrado e rectângulo),
• Áreas de figuras planas (quadrado, rectângulo,
paralelogram
o, triângulo, losango, trapézio e
círculo),
• Unidades de áreas (km2, hm2, dam
2, m2, dm2,
cm2 e mm2);
• Unidades agrárias (hectare, are e centiare);
• Relação entre as unidades agrárias e de área;
• Área da superfície de sólidos geométricos
(prisma, cilindro, pirâmide, cone e esfera);
• Volum
e de sólidos geométricos (prisma,
cilindro, pirâmide, cone e esfera);
• Unidades de volum
e;•
Medidas de capacidade:
–Relação entre as unidades de capacidade e
volume;
• Tem
po:
–Unidade fundam
ental;
–Conversões;
–Operações com
medida do tempo;
–Calendário.
• Usa o sistema monetário de Moçam
bique na resolução de
problemas;
• Resolve problemas da vida que envolvem grandezas de
medidas;
• Resolve problemas concretos aplicando os conhecimentos
de área, perímetro e volum
e das figuras e sólidos
geom
étricos em diferentes contextos;
• Resolve problemas reais da vida envolvendo situações
temporais.
28
III)
Perc
enta
gens
• Noção de percentagem;
• Relação de fracções, núm
eros decimais e
percentagem;
• Uma quandidade com
o percentagem de outra
quantidade;
• Percentagem
de quantidade;
• Mudança percentual;
• Lucro, prejuízo, desconto e juros.
• Relaciona as diferentes formas de representar uma
percentagem;
• Resolve problemas concretos que envolvem cálculo de
percentagem
6
162 163
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
IV)
Corr
espo
ndên
cias
• Tabelas;
• Sistemas de coordenadas;
• Relação entre duas grandezas:
–Relação entre duas grandezas cuja soma é
constante;
–Relação entre duas grandezas cuja a diferença
é constante;
–Relação entre duas grandezas cujo quociente é
constante (Proporcionalidade directa - Equação
do tipo y=kx);
–Relação entre duas grandezas cujo produto é
constante (proporcionalidade inversa - Equação
do tipo y=x/k).
• Aplica as proporcionalidades directas e inversa na
resolução de problem
as da vida prática.
8
V)
Tabe
las
e G
ráfi
cos
e Es
tatí
stic
a
• Noções elem
entares de estatística: população,
amostra, variáveis (qualitativas e quantitativas);
• Recolha, organização e registo de dados em
tabe
las
• Gráfico de barras, linhas, pictograma e
histograma;
• Interpretação de tabelas e gráficos;
• Cálculo de média aritmética, moda e mediana.
• Aplica conhecimentos estatísticos para recolher e
organizar dados de situações problemáticas da vida real;
• Lê, e interpreta informação apresentada em tabelas de
frequências, gráficos pictogram
as e histogram
a• Constrói tabelas de frequências e gráficos a partir de
dados;
• Resolve problemas que envolvem o cálculo de média
aritm
ética, moda e mediana.
18
Ava
liaçã
o4
PROGRAMA DE PRÁTICAS LABORATORIAIS
Carga Horária: 72 HORAS
Introdução
A disciplina da Práticas Laboratoriais constitui complemento da disciplina das Ciências Naturais. Ela visa a materialização prática das ciências naturais e é a etapa preparatória para a introdução da disciplina da Didáctica das Ciências Naturais.
Tendo em conta que as Ciências Naturais estão estreitamente relacionadas com o meio onde o aluno vive, a realização das Práticas Laboratoriais visa preparar o futuro professor no sentido de levar o aluno a observar com espírito crítico aquilo que o rodeia, provocar nele uma curiosidade e a necessidade de obter explicações lógicas para interpretar os factos e fenómenos naturais.
Competências
Com esta disciplina pretende-se que o formando apenda estratégias de desenvolver, na criança, habilidades de pensar e agir cientificamente, buscando conhecimento através da pesquisa, isto é, uma atitude científica caracterizada por certas qualidades, tais como curiosidade, busca de explicações para factos e fenómenos, análise de assuntos até a conclusão, etc.
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Utilizar estratégias para desenvolver, nas crianças, o gosto pela Ciência; ● Aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos nas Ciências Naturais na preparação e leccionação das diferentes unidades temáticas;
● Usar recursos que o ambiente oferece para ensinar Ciências Naturais; ● Preparar meios didácticos adequados para o ensino das várias unidades temáticas; ● Valorizar a participação da comunidade no ensino desta disciplina e discute com ela sobre os perigos da má utilização dos recursos naturais;
164 165
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
● Orientar o trabalho independente dos alunos e estimula a criatividade dos mesmos; ● Estabelecer a interdisciplinaridade como forma de utilizar todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
Visão Geral do Programa
Unidade Temática HORAS
O método científico e sua importância no ensino das Ciências Naturais 8
Material para o ensino das Ciências Naturais 16
Projectos no ensino das ciências naturais 18
Normas de segurança 4
Experiências de ciências naturais 20
Avaliação 6
72
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Nº
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1
O método científico
e sua importância no
ensino das Ciências
Naturais
• Etapas do método científico;
–Observação;
–Formulação de hipóteses;
–Experim
entação;
–Conclusões.
• Im
portância do método científico
• L
imita
ções
des
te m
étod
o~.
• Aplica o método científico na resolução de
problemas científicos e quotidianos;
• Elabora projectos de ensino de Ciências
Naturais.
• Elabora relatórios de pesquisa usando
estr
utur
a ad
equa
da.
8
2Material para o ensino
das Ciências Naturais
• Materiais para o ensino das ciências naturais:
–Materiais existentes na natureza;
–Materiais que podem
ser produto de reciclagem
;• Preparar material didáctico para o ensino das
ciências naturais;
Prepara ou adapta Materiais didácticos para o
ensino das ciências
16
3Projectos no ensino
das ciências naturais
O que é um projecto no ensino ciências naturais
• Projectos de pesquisa para o esclarecimento de
factos e fenómenos;
• Projecto de criação de animai
• Projecto de um
a horta;
• Importância de realização de trabalhos através
de pro
Organiza e executa diferentes projectos
18
4Normas de segurança
no trabalho
Cuidados a ter com
: –Materiais inflamáveis;
–Instrumentos contundentes;
–Fogo;
–Substâncias corrosivas
Aplica normas de segurança no trabalho
4
5Experiências de
ciências naturais
• Preparar instrumentos e outros materiais para as
aulas práticas;
• Preparar guiões para as aulas práticas das
ciências naturais;
• Preparar aulas experimentais;
• Realizar experiências, produzir relatórios,
desenhos do que observa nas experiências
• Guiões de práticas laboratoriais;
• Guiões de aulas práticas (excursões, visitas
de cam
po, etc.)
• Relatórios de práticas laboratoriais
20
Ava
liaçã
o6
Tota
l72
166 167
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
PROGRAMA DE DIDÁCTICA DAS CIÊNCIAS SOCIAISCarga Horária: 72 HORAS
Introdução
A disciplina Didáctica das Ciências Sociais pretende que o futuro professor conheça, com profundidade, os aspectos inerentes ao ensino das Ciências Sociais no Ensino Primário, familiarizando-se com diferentes metodologias que lhe permitirão fazer uma análise exaustiva e crítica do programa desta disciplina.
Nesta disciplina é também solicitado aos futuros professores a adopção de uma postura crítica e reflexiva face à singularidade dos vários temas a trabalhar nesta área.
Esta disciplina visa levar o formando a aplicar os princípios e metodologias de ensino da Ciências Sociais; planificar e dar aulas de acordo com programa de ensino demonstrando segurança no domínio da matéria disciplinar e capacidade de gestão do plano de lição, dos meios de ensino, da participação activa dos alunos e da disciplina na turma.
Competências a Desenvolver
As competências a serem materializadas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores e de cidadania, regras de convivência democrática e valores universais;
● Demonstra os conhecimentos científicos do ensino primário; ● Planifica, medeia e avalia os processos de ensino e aprendizagem de modo criativo e reflexivo adaptando os processos às necessidades, interesses e progressos dos alunos e ao contexto;
● Promove o auto-desenvolvimento profissional e envolve-se num trabalho cooperativo, colaborativo e articulado.
Resultados da Aprendizagem da Didáctica das Ciências Sociais
● Planificar aulas de Ciências Sociais e agir como mediador dos processos de ensino e aprendizagem, evidenciando domínio do programa de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e das metodologias de ensino das Ciências Sociais;
● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho e de todos e de cada um dos alunos;
● Produzir ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades, na sala de aula;
● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Analisar criticamente manuais escolares do Ensino Primário, quanto à abordagem metodológica e sua adequação ao nível e necessidades de aprendizagem.
Visão Geral do Programa
UNIDADE TEMÁTICA HORAS1. Didáctica de Ensino das Ciências Sociais 102. O Programa do Ensino das Ciências sociais (4ª a 6ª classe) 143. Os Problemas Específicos de Ensino das Ciências Sociais 164. Os Métodos de Ensino/ Aprendizagem das Ciências sociais 165. Os Meios de Ensino 166. A Planificação 227. Avaliação 108. Actividades Práticas 40Total 144
168 169
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
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Tem
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Soci
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• Conceito e objecto da Didáctica de Ciências
Sociais;
• Relação da Didáctica de Ciências Sociais
Didáctica de Ciências Sociais com outras
disciplinas;
• Objecto de estudo da Didáctica de Ciências
Sociais;
• Importância da Didáctica de Ciências Sociais;
Esboça um esquema ilustrativo da relação da Didáctica de
Ciências Sociais com
outras Ciências;
10
2. O
Pro
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En
sino
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Ciê
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mas
das
Ciê
ncia
s So
ciai
s• Objectivos gerais e específicos das ciências
sociais no ensino Primário;
• Objectivos do ensino das ciências sociais no
período colonial e pós independência;
• Esquem
atiza a estrutura do program
a das Ciências Sociais;
• Elabora um
a tabela com
parativa dos objectivos do
Ensino das Ciências Sociais nos períodos colonial e pós
independência
14
3. O
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Es
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Ens
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Ciên
cias
Soc
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3.1
- A
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o da
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ão d
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mpo
• O tempo e a História;
• A noção de tempo e o nível de desenvolvimento
etário da criança;
• Recursos para apoiar a abstracção da noção do
tempo;
3.2
- A
bstr
acçã
o da
noç
ão d
e es
paço
:• O jogo e a passagem do concreto para
abstracção
3.3
– O
s co
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tos
em C
iênc
ias
Soci
ais
• Conceito em Historia;
• Conceito em geografia;
3.4
– O
s fa
ctos
em
Ciê
ncia
s So
ciai
s• Facto Histórico;
• Facto geográfico;
3.5
- Pr
incí
pios
esp
ecífi
cos
no e
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o da
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ênci
as s
ocia
is•
Inter-relação estudo do território e estudo dos
componentes;
• Esquem
atiza as etapas do desenvolvimento da noção do
tempo em função das faixas etárias;
• Selecciona os recursos adequados;
• Constrói o gráfico do tempo;
• Prom
ove jogos locais que permitem concretizar a noção de
espaço e fronteira (neca e tchuva e outros)
• Elabora um
esquema demonstrando a aplicação dos
conceitos, factos e princípios.
16
• Inter – relação das Ciências Sociais e Ciências
Naturais;
• In
ter r
elaç
ão d
o es
tudo
da
estr
utur
a e
do
desenvolvimento territorial;
• Variação da escala;
• Comparação permanente com
a realidade
próxima do aluno;
4 -
Os
Mét
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de
Ens
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A
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gem
das
Ci
ênci
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ocia
is
4.1
- M
étod
os g
erai
s• Expositivo, trabalho independente, elaboração
conjunta
• Dedutivo/Indutivo
4.2
- M
étod
os e
spec
ífico
s• Progressivo
• Regressivo
• Genético
• Observação directa
• Observação indirecta
• Aplica correctamente os métodos específicos;
• Combina os diferentes métodos do ensino durante a aula;
16
5 -
Os
Mei
os d
e En
sino
Os
mei
os e
sua
s ba
ses
• Conceito de meios de ensino
• Atlas geográfico Mapa
• G
lobo
• Maquetas e gráficos
• O livro do aluno e o manual do professor
• Meios audiovisuais
• Selecciona correctam
ente os meios de Ensino;
• Constrói alguns meios de ensino, tais como mapas,
maquetes globos usando material local;
• Explora correctamente o livro do aluno durante as aulas
16
6 -
A P
lani
fica
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das
aula
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• 6.
1. –
A p
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ção
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ulas
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elem
ento
s• Conceito de planificação
• Elem
entos relevantes do plano de lição
• Esboço do plano de lição
• Importância da planificação
• 6.
2 -
Dom
ínio
dos
obj
ecti
vos
(rev
isão
)• Cognitivo, afectivos, psicomotor;
• Os objectivos gerais e específicos;
• Normas para um
a correcta definição de
objectivos;
• Constrói um plano de aula;
• Reconhece o valor da planificação
• Formula, correctam
ente, os objectivos de cada aula;
• Esquem
atiza a aula de acordo com
as funções didácticas;
• Determina os conteúdos a desenvolver em cada função
didáctica
22
170 171
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos• Importância da definição de objectivos;
• 6.
3 -
Os
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funç
ões
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ondi
ções
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evis
ão)
• As funções didácticas e as condições de selecção
• Introdução/Motivação;
• Mediação/assimilação
• Dom
ínio/consolidação
• Avaliação
7 -
Ava
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oEs
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liaçã
o em
Ciê
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s So
ciai
s• Questões específicas para a elaboração de um
a prova em
Ciências Sociais
• Elabora um
a avaliação
10
8 -
Act
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Pr
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Act
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s•
Elab
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ão d
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de
ensi
no• Simulação das aulas
• Concebe os meios de ensino com
base nos materiais locais;
• Planifica e lecciona as aulas
40
PROGRAMA DE LITERATURA ORAL EM LÍNGUAS MOÇAMBICANAS
Carga Horária: 54 HORAS
Introdução
A disciplina de Literatura Oral em Línguas Moçambicanas pretende valorizar a tradição oral como uma das múltiplas manifestações culturais, nos variados contextos do quotidiano.
Os textos de tradição oral constituem um dos mais importantes meios de transmissão de valores, assumindo, deste modo, o papel de moralização de costumes.
No seu conjunto, as histórias e lendas afiguram-se como leis e costumes que governam o código e regras de comportamento, com a finalidade de estabelecer a harmonia social e moral da sociedade. Assim, assumindo-se como um factor de controlo social, os textos de tradição oral têm a função lúdica e moralizante, sendo que a literatura oral reveste-se de grande importância do ponto de vista estético e social.
As funções sociais dizem respeito aos papéis literários das artes verbais, neste caso, como fonte de educação.
Competências
Com esta disciplina pretende-se que o formando aprenda a veicular valores morais do meio social através de textos de tradição oral, pois estes incutem conceitos sociais básicos na consciência da criança, constituindo, por isso, um dos meios mais úteis de socialização do indivíduo, pela transmissão de um conjunto de atitudes e valores sociais que não podem ser adquiridos através da educação formal.
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Dominar estratégias de utilização dos conhecimentos dos alunos (adultos e crianças), para identificar o conteúdo principal de um texto, fazer juízos de valor e
172 173
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
comentários sobre os textos; ● Aplicar estratégias diversificadas para levar os alunos (adultos e crianças) a relacionar o conteúdo do texto com aspectos da vida, ou factos da época a que o texto se refere.
● Sistematizar os elementos que ajudam os alunos (adultos e crianças) a chegar ao significado das palavras, frases e do texto;
● Organizar a recolha e circulação de material, para ler ao nível da turma e da escola; ● Organizar cantos e círculos de interesse de leitura e pequenas rubricas no jornal de turma e da escola;
● Gerir uma biblioteca escolar.
Visão Geral do Programa
Unidade Temática HORAS1 Introdução ao Património Cultural (tangível ou material e intengível ou
imaterial)2
2 Introdução à Literatura Oral 4
3 Tradições orais em Moçambique 4
4 Elementos culturais relevantes das diferentes regiões do país 14
5 Actividades práticas 12
Total 36
Plan
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Noções de patrim
ónio cultural
a) Patrim
ónio cultural tangível (material)
b) Patrim
ónio cultural intangível (imaterial)
Conceito da Literatura Oral
Evolução da Literatura oral
Importância da Literatura oral
• Introduz a noção de património cultural;
• Refere a Literratura oral com
o parte de patrim
ónio cultural
intangível (imaterial)
• Explica o que é Literatura oral e qual o seu lugar na
sociedade;
• Descreve o percurso da literatura oral desde os tempos
mais remotos;
• Escreve um
texto sobre a importância da literatura oral
4
Trad
içõe
s or
ais
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Moç
ambi
que
• Co
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–Funções do conto;
–Linguagem do conto;
–Espaço e o tempo do conto;
–Estrutura do conto;
• Provérbios;
• Advinhas;
• Poesia;
• Canções – música
• D
ança
s
• Descreve, por escrito, as diferentes manifestações culturais
e explica o mom
ento da sua execução;
• Recolhe canções populares da sua região e organiza um
cancioneiro
4
Uso
s e
cost
umes
das
di
fere
ntes
reg
iões
do
país
Manifestações culturais em diferentes cerimónias:
–Nascimento de um
a criança;
–Passagem
da fase da infância para a fase adulta
– Ritos de iniciação;
–Casamento;
–Morte;
–Evocação aos antepassados
• Explica as diferentes manifestações culturais da população
de diferentes regiões, quando ocorrem
determinados
eventos.
16
Act
ivid
ades
prá
tica
s• Recolha de contos, lendas, provérbios advinhas,
canções populares na com
unidade;
• Recolha de histórias na sala de aulas
• Recolhe materiais de tradição oral (podendo ser de um
dos
géneros: contos, adivinhas, provérbios, canções, etc.) na
sua comunidade e de colegas e faz um
a colectânea.
12
Tota
l36
Ava
liaçã
oA avaliação desta disciplina terá um carácter prático, isto é, o formando será orientado a realizar trabalhos de pesquisa na com
unidade e apresentar os
respectivos relatórios ou colectâneas de quaisquer m
anifestações culturais relacionadas com
a literatura oral desenvolvidas pela população, quer sejam
contos, advinhas, provérbios, canções, etc., acom
panhadas pela descrição do mom
ento da sua execução.
Os materiais coleccionados farão parte do portfólio do formando.
174 175
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
PROGRAMA DE NECESSIDADES EDUCATICAS ESPECIAIS
Carga Horária: 90 HORAS
Introdução
A disciplina “Necessidades Educativas Especiais” visa desenvolver competências de lidar com a diversidade escolar de alunos. Nesta perspectiva, os futuros professores devem dominar técnicas apropriadas para trabalhar com cada aluno, incluindo aqueles com necessidades educativas especiais.
A questão de inclusão de crianças ou Jovens com Necessidades Educativas Especiais em turmas regulares surge com o propósito de responder aos desafios do movimento da escola inclusiva que se apoia no conceito de inclusão, que implica, por outras palavras, a inserção de alunos com NEE em turmas regulares, onde estes, sempre que possível, devem receber todos os serviços educativos adequados, às suas capacidades, como é referido na Declaração de Salamanca (1994).
Resultados de aprendizagem:
- Aplicar técnicas e procedimentos para a identificação, caracterização psicopedagogica, orientação e seguimento dos alunos com Necessidades Educativas Especiais;- Aplicar técnicas para exploração diagnóstica e intervenção educativa; - Aplicar estratégias de intervenção para alunos com necessidades educativas de aprendizagem; - Usar alternativas de comunicação para a deficiência auditiva, visual ou mental, entre outras;- Planificar aulas tendo em conta as especificidades dos alunos - Usar recursos psicoterapêuticos.
Estratégias de Ensino Aprendizagem
Este programa de Necessidades educativas especiais esta orientado para o desenvolvimento de competências buscando um olhar construtivista e no paradigma crítico-reflexivo Sustento teórico e metodológico do modelo adaptado por Moçambique em relação a Educação Especial e Inclusiva, Politica Nacional de Educação em Moçambique, tendências actuais sobre atenção as Necessidades Educativas Especiais. Sistemas de serviços especializados, escolas especiais de nível primário.
Competências
Com esta disciplina pretende-seque o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta
os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Reconhecer e respeitar a diversidade linguística e cultural do país, como contributo para o reforço da unidade nacional;
● Exprimir, oralmente e por escrito, ideias ou comentários sobre valores éticos ligados à sua profissão;
● Interpretar a Convenção sobre os direitos da criança; ● Produzir enunciados orais adequados a situações de comunicação variadas; ● Utilizar diferentes recursos para a compreensão de textos e de obras literárias de autores nacionais e internacionais.
● Fazer juízos de valor, comentários e inferências sobre o conteúdo dos textos, obras completas e atitudes dos personagens;
● Reflectir sobre funcionamento e uso da língua e atitude do professor primário face aos desvios à norma linguística.
● Analisar criticamente abordagem dos conteúdos de LP nos materiais de Ensino Primário e nas aulas assistidas, quanto à sua adequação às necessidades linguísticas das crianças.
Visão Geral do Programa
Unidade Temática HORASContextualização das Necessidades Educativas Especiais 2
Diagnóstico, Orientação e Intervenção na Escola; 18
Estimulação Precoce 10
Problemas Específicos de Aprendizagem; 10
Fundamentos da Pedagogia Especial 14
Recursos Psicoterapêuticos para o Professor 14
Regularidades Psicológicas de alunos com atraso no desenvolvimento Psíquico e Mental, autismo, Deficiência múltipla e Físico motor.
18
Avaliação 4
Total 90
176 177
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
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1.1. Marco legal da Educação Especial /
Necessidades Educativas Especiais
1.2. Conceitos e Categorias Básicas da
Educação Especial / Necessidades
Edicativas Especiais.
Des
criç
ão legal (Universal e Nacional) das convenções, sobre
as NEE (sistematização, elaboração de portfólios,
análise,
enum
eração de convenções, debates
e posicionam
ento/
ratificação
de Moçam
bique
em relação
às Convenções
internacionais)
Com
pree
nde
conceitos,
princípios e
diferentes enfoques
provenientes da Educação Especial e outras ciências, exigindo
do professor que possua conhecimentos profundos em
relação
ao atendimento educacional de crianças e jovens e adultos com
Necessidades Educativas Especiais (NEE)
Num
a visão mais genérica, o professor enfrenta o desafio de
mudar sua postura frente à classe de alunos com
Necessidades
Educativas Especiais, proporcionando o saber fazer e exigindo
a disposição de aprender num
a turma de diversidade escolar,
tendo em
conta as circunstâncias presentes e em contrapartida
encontrar uma resposta à diversidade dos alunos na sala de aula.
2
2. D
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Es
cola
2.1. Fundamentos Psicologicos e
Pedagogicos do Diagnóstico, Orientação e
Intervenção na Escola;
Iden
tifi
ca diferentes concepções do diagnóstico como processo
Pedagogico, Psicológico
e Psicopedagogico
de diferentes
tipos de Necessidades Educativas Especiais (elabora tabelas/
mapeamento sobre as NEE num
a turma)
Real
iza o Processo de Diagnóstico e intervenção na escola, que
evidenciam
a teoria e prática e perspectivas actuais.
Apl
ica técnicas metodologica para a identificação de alunos com
Necessidades Educativas Especiais e os factores que dificultam,
retardam
ou aceleram
aprendizagem
Det
erm
ina os factores de risco, nível de progresso que alcança
o aluno com Necessidades Educativas Especiais e o program
a de
intervação
18
3. E
stim
ulaç
ão
Prec
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3.1. Desenvolvimento Hum
ano, Directrizes e
importância da Estimulação Precoce
Apl
ica técnicas de estim
ulação precoce a crianças, jovens e adulto
com Necessidades educativas especiais de carácter intelectual,
físico-motor, conduta e dificuldades de aprendizagem
(usa
brinquedos e outros objectos; aplica técnicas de estim
ulação.
Prom
ove
técnicas de orientação e
intervenção
no
desenvolvimento em geral em áreas específicas tais com
o o
desenvolvimento sensório na família-escola-com
unidade.
Dis
sem
ina jogos nas idades precoces de desenvolvimento.
10
4. P
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4.1.Problemas Específicos de Aprendizagem;
Com
pree
nde problemas específicos de aprendizagem desde
generalidades, Conceitos, causas. Critérios, classificação dos
transtornos específicos de aprendizagem
e Estratégias de
intervenção.
Iden
tifi
ca problem
as específicos de aprendizagem no (Calculo,
Discalculia, …) Leitura, Escrita, Dislexia, Disgrafia, Desirtografia e
suas formas mais graves.
10
5. F
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al;
5.1. Enfoque Sócio Histórico-cultural e
Fundam
entos da Pedagogia Especial;
Dom
ina os conceitos gerais da Educação Especial, Normas
vigentes, Diferenças existentes entre Deficiência, Impedimento,
Incapacidade, Apoios, Prevenção, Diagnóstico, Tratam
ento,
Seguimento, Trânsito, Correção, Compensação, Normalização,
Integração, Inclusão, Necessidades Educativas Especiais e tipos
de ajuda.
Ana
lisa Educação Especial / Necessidades Educativas Especiais /
Educação Inclusiva no contexto Internacional e em Moçam
bique.
Apl
ica Modelo de Educação Especial / Educação inclusiva no
contexto Internacional e em Moçam
bique.
14
178 179
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
6. R
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Psic
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or;
6.1. Estrategias de Intervencão
Psicoterapêuticos para o Professor;
Des
envo
lve dinâmica e sessões de psicoterapia individual,
coletiva e familiar desde enfoque socio histórico-cultural.
Prep
ara os pais e encarregados de educação em psicoterapia
infantil e Técnicas de relaxamento
Cria estímulos psicoterapêuticos para atendimento educacional
de crianças e jovens com
Necessidades Educativas Especiais.
14
7. R
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.
7.1. Concepção das Regularidades
Psicológicas de alunos com
atraso no
desenvolvimento Psíquico e Mental,
autismo, Deficiência múltipla e Físico
mot
or.
Ana
lisa diferentes enfoques, princípios, principais postulados e
categorias do enfoque socio histórico-cultural das regularidades
psicológicas. Estrutura do defeito. Formas clínicas. Principais
regularidades psicológicas destes escolares nas diferentes etapas
do desenvolvimento, as causas, características, tipos e prevenção.
18
PROGRAMA DE ANDRAGOGIA
Carga Horária: 54 HORAS
Introdução
Na disciplina de Andragogia os futuros professores terão a oportunidade de se inteirar dos pressupostos ou princípios que se tornaram fundamentos da teoria moderna de aprendizagem dos adultos, proporcionando-lhes ferramentas apropriadas para o trabalho pedagógico com os adultos.
Pretende dar a conhecer as diferentes correntes teóricas que a fundamentam, modelos de educação, o modelo pedagógico e andragógico e formação de adultos, salientando o papel do formador (facilitador) e do formando, em termos de tarefas e responsabilidades no decurso do processo de aprendizagem.
Os futuros professores através desta disciplina serão orientados a compreender o que é um adulto-educando e os factores que influenciam a sua aprendizagem, daí que durante o processo da sua formação será priorizada o desenvolvimento de competências da prática docente na sala de aulas, através de práticas pedagógicas.
Na Andragogia, o futuro professor deve considerar que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem dos adultos, e que estes são motivados a aprender de acordo com as vivências, necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará em suas vidas.
Competências
Com esta disciplina pretende-se que o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, no geral e da Educação de Adultos, em particular.
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do Ensino Primário e são operacionalizadas nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário e da educaç ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem
● Explicar o surgimento da Andragogia no domínio de aprendizagem de adultos e sua
180 181
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
relação com a Pedagogia. ● Explicar os factores que influência na aprendizagem do adulto, bem assim a relação formador – formando no processo de aprendizagem.
● Comparar ou diferenciar o modelo pedagógico do modelo andragógico, tendo em consideração as características de aprendizagem: Papel da experiência, vontade de aprender, orientação da aprendizagem e motivação;
● Relacionar o papel do formador (facilitador) e do formando tendo em atenção as suas tarefas e responsabilidades nas diferentes etapas (experiência, relato e reflexão, conceptualização e aplicação)
● Descrever e a forma como se usa cada uma das técnicas dos métodos activos nos processos de ensino e aprendizagem, incluindo jogos didácticos;
● Elaborar planos de aulas de forma criativa e metódica; ● Aplicar planos de aulas de forma flexível, obedecendo os padrões estabelecidos nos programas de ensino;
● Avaliar, continuamente, as competências curriculares dos alunos de modo a poder satisfazer, individual e colectivamente, as suas necessidades de inserção, progressão e sucesso escolares;
A Educação de Adultos deve ser governada por uma série de princípios filosóficos, que invariavelmente devem responder em cada uma de suas ações. Também é baseado em uma base sólida de pressupostos psicológicos sobre o adulto. Deve, de fato, analisar cuidadosamente os interesses, necessidades, habilidades e aptidões dos adultos.
A capacidade de aprender não desaparece com a idade adulta, esta afirmação é o resultado da pesquisa que foi feita sobre o assunto de aprendizagem por Edward L. Thorndike, considerado o pai da Psicologia Educacional. Seus estudos sobre aprendizagem trouxeram resultados tão importantes que muitas vezes é dito que eles eram a “pedra angular” da Educação de Adultos.
Visão Geral do Programa de Andragogia na Educação de Adultos
Unidade Temática HORASI. Introdução ao estudo de Andragogia na Educação de Adultos. 6II. Princípios e componentes da Andragogia na Educação de Adultos. 4III. Aprendizagem nos Adultos. 6IV. Dimensões andragógicas 4V. Os aspectos distintivos do Modelo Andragógico em relação ao Modelo Pedagógico
10
VI. O papel do andragogo-facilitador 4VII. Métodos, técnicas e estratégias andragógicas na Educação de adultos 8VIII. Planificação de aulas de baseado em príncipios andragógicos 6IX. Avaliação 6Total 54
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1.1. Conceito de Educação
1.2. Surgimento da Andragogia
1.3. Da Pedagogia a Andragogia: Aspectos distintivos
1.4. Conceito e objecto de Andragogia e Educação de
Adul
tos.
1.5. Perspectivas andragógicas de educação de adultos
1.6. Finalidade e contextos de aplicação da Andragogia
na Educação de Adultos
1.7. Problem
as da Educação de Adultos
1.8. Conceitos e teorias sobre o adulto
1.9. Etapas da vida adulta.
1.10. Noção de Educação ao longo da vida.
Explica os conceitos da educação e educação de
adultos;
Exem
plifica as características e etapas da vida adulta;
Argumenta a importância a educação ao longo da
vida;
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2.1. Princípios e objetivos da Educação de Adultos
2.2. Os Princípios da Andragogia da:
Necessidade
Aut
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ia Experiência
Von
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Orie
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ão Motivação
2.3. Instrução e formação
2.4. O relacionam
ento dialógico.
Identifica os principais fundamentos da abordagem
andragógica
Reconhece
a importância
e a
necessidade
da
Andragogia para a aprendizagem
de adultos
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3. A
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3.1. Conceito de aprendizagem
3.2. As Características dos adultos na aprendizagem
3.3. O Processo de aprendizagem nos adultos
3.4. Aprendizagem experiencial.
3.5. Aprendizagem auto-dirigida
3.6. Aprendizagem significativa
Reconhece as situações de aprendizagem de adultos
em que a abordagem
andragógica não seja adequada
6
4. A
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4.1.Os Princípios fundam
entais da aprendizagem
de
adul
tos
4.2.Os Objectivos e propósitos para a aprendizagem
4.3. As diferenças individuais e situacionais dos adultos
Descreve os princípios fundam
entais da aprendizagem
de
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4
182 183
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
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5.1. As características do Modelo Pedagógico e do
Modelo Andragógico
5.2. As principais piferenças entre os Modelos:
Andragógico e Pedagógico (O conteúdo, a
metodologia, o program
a, a avaliação e o processo
de aprendizagem)
5.3. As particularidades do Modelo Andragógico
5.4. O processo de ensino-aprendizagem
no Modelo
Andragógico
5.5. O ciclo andragógico de ensino e aprendizagem
Reconhece as características e as fases do processo de
aprendizagem
do modelo andragógico
10
6. O
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drag
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faci
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or
6.1. Os facilitadores e as condicionantes na
aprendizagem
de adultos
6.2. A função de andragogo
6.3. As características e o perfil do facilitador
Relaciona a função do andragogo com o perfil do
facilitador
Estabelece uma relação andragógica com os
participantes na aprendizagem de adultos
4
7. M
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7.1. O ambiente de aprendizagem
andragógico
7.2. A relação andragógica
7.3. Métodos e técnicas de ensino (participativos e
activos) na Educação de Adultos
7.4. As técnicas experienciais na Andragogia
Adequa as práticas educacionais e de desenvolvimento
às características, necessidades e interesses dos
adultos educandos
Aplica métodos, técnicas e estratégias em
situações
de aprendizagem de adultos
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Funções didácticas
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Práticas e simulação de aulas
6
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária: 72 (36 + 36) Horas
Introdução
A Educação Física é parte integrante do processo de educação que contribui para o desenvolvimento integral do indivíduo. A actividade física e desportiva é relevante para o desenvolvimento físico, mental, emocional, social e moral, promove ainda um estilo de vida saudável, equilibrado e harmonioso da criança.
Os conteúdos desta disciplina deverão ser direccionados para responder, concomitantemente, à Educação Física e ao desporto escolar, incorporando questões sensíveis e contemporâneas da sociedade moçambicana como o HIV/SIDA, abuso de drogas e álcool, género, aspectos legais, ambiente, paz, direitos humanos, em especial os da criança, entre outros, entendendo o movimento como actividade humana enriquecedora, visando proporcionar conhecimentos básicos sobre o estudo da motricidade, nos seus diversos ângulos, equacionar a relação de socialização a uma cultura motora, progressivamente realizadas ao longo do desenvolvimento da criança.
Procura-se compreender o papel da cultura motora, no processo mais amplo da socialização da criança, isto é, o contributo da actividade física e desportiva no desenvolvimento integral da criança (saber; saber ser, saber estar e saber fazer), sua personalidade e autonomia.Pretende-se que os formandos se familiarizem com as regras de segurança intrínsecas à prática desportiva e do exercício físico das diferentes modalidades desportivas individuais e colectivas (como por exemplo, futebol, basquetebol, atletismo, voleibol, andebol, entre outras).
Competências a Desenvolver:
A Educação Física nos blocos I a IV visam dotar o formando de conhecimentos, habilidades e atitudes que lhe permitam compreender a importância de Educação Física na escola e sua ligação com o desporto escolar como veículo da massificação desportiva no país praticando, ele mesmo, o desporto. Ao mesmo tempo, o formando vivencia formas de participação e de organização do exercício físico e da actividade desportiva na comunidade em que está inserido.
As competências a serem materializadas nesta disciplina provém do plano curricular do curso de Formação de Professores Primários e são operacionalizadas tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário;
184 185
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
● Promove o auto - desenvolvimento profissional e envolve-se num trabalho colaborativo e articulado.
● Pratica o exercício físico e o desporto como elemento de promoção social e cultural.
Resultados de Aprendizagem
● Demonstrar que a actividade física é um direito de todos e uma necessidade básica e contribui para o equilíbrio físico, psicológico e social de cada indivíduo;
● Aplicar regras de segurança na prática desportiva; ● Aplicar as regras específicas de cada modalidade individual e colectiva; ● Analisar criticamente a cultura e a prática da Educação Física em escolas primárias e nos manuais escolares.
Visão Geral do Programa
Unidade Temática Horas
Danças e Jogos Tradicionais 10
Danças e Jogos Tradicionais 10
Atletismo 20Desporto com a Bola 28
Organização de Eventos 472
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Jogo
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–Dança da sua comunidade;
–Jogos da sua com
unidade.
• Apresenta a descrição de um
a dança ou jogo da
sua comunidade;
• Organiza evento de dança ou jogos tradicionais na
turma ou na comunidade;
• Apresenta o relatório de actividade.
10
II. G
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–Formas de organização da turma;
–Equilíbrio estático e dinâmico;
–Posições básicas;
–Movimentos básicos;
–Jogos lúdicos
–Executa os exercícios;
–Apresenta um
com
plexo de exercício.
10
III. A
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–Jogos de corridas
–Jogos de lançam
ento
–Jogos de saltos
–Combinação de movimentos
–Corridas de Velocidade
–Corrida de estafeta
–Salto emcomprimento
• Distigue os tipos de exercícios
• Executa os movimentos dos exercícios;
• Explica a forma de executar;
• Apresenta o relatório das actividades organizadas.
20
IV. D
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–Jogos de passes e recepção
–Jogos reduzidos
• Identica os movimentos executados
• Executa os movimentos dos exercícios;
• Explica a forma de executar;
• Apresenta o relatório das actividades organizadas.
• Jogos desportivos com
Bola (Andebol, Futebol,
Voleibol; basquetebol)
38
V. O
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–Fases de um evento
–Plano de organização de um
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unidade
–Realização de um
evento.
• Apresenta o plano de actividade
• Participa na organização do evento.
• Apresenta o relatório das actividades organizadas
4
186 187
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
2º ANO, IV SEMESTREDISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA
Contacto Estudo Geral
CCS Didáctica da Língua Segunda I 5 2 90 36 126MCN Didáctica da Matemática II 5 2 90 36 126MCN Didáctica das Ciências Naturais I 4 2 72 36 108CCS Didáctica das Ciências Sociais II 4 2 72 36 108CCS Língua de Sinais de Moçambique 5 1 90 18 108CCS Didáctica de Educação Musical 4 1 72 18 90APT Didáctica da Educação Física 3 1 54 18 72CE Práticas Pedagógicas II 0 4 0 72 72
30 15 540 270 810TotalActividades Co-Curriculares (cultura, desporto e produção)
4º Semestre (18 semanas) Horas
Área Unidades Curriculares Contacto EstudoTotal
DIDÁCTICA DA LÍNGUA SEGUNDA I (PORTUGUESA I)
Carga Horária: 90 Horas
Introdução
Na disciplina de Didáctica da Língua Segunda I (Portuguesa) pretende-se que os formandos iniciem o contacto com diversos processos didácticos implicados na aquisição e desenvolvimento das quatro habilidades linguísticas (ouvir, falar, ler e escrever). Esta disciplina concentra-se no desenvolvimento da primeira fase da aquisição de uma língua, compreender e falar, como um dos pré-requisitos para aprendizagem da leitura e da escrita, considerando os diferentes contextos de aprendizagem da Língua Portuguesa.
A disciplina visa desenvolver ferramentas que permitem ao formando compreender o contexto de aprendizagem do Português, estudar e experimentar métodos e estratégias de ensino do Português como língua segunda (e materna), reflectir sobre os fenómenos relacionados com o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita iniciais, familiarizar-se com as dificuldades de aprendizagem e a abordagem das mesmas em contexto de sala de aulas e criar um ambiente favorável à aprendizagem de uma língua.
Competências a Desenvolver
As competências a serem materializadas nesta disciplina provém do plano curricular do curso de Formação de Professores Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas disciplinas tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores e de cidadania, regras de convivência democrática e valores universais;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Domínio dos conhecimentos das ciências da Educação relacionadas com o ensino primário;
● Planifica, medeia e avalia os processos de ensino e aprendizagem de modo criativo e reflexivo adaptando os processos às necessidades, interesses e progressos dos alunos e ao contexto;
● Promove o auto-desenvolvimento profissional e envolve-se num trabalho cooperativo, colaborativo e articulado.
Resultados da aprendizagem
● Sintetizar princípios e metodologias de ensino do Português como L2 para a aquisição e desenvolvimento da oralidade, dos processos de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita iniciais;
● Planificar e agir como mediador dos processos de ensino e aprendizagem, evidenciando domínio dos princípios de ensino da LP, da matéria disciplinar do 1º e 2º Ciclos e das metodologias de ensino da oralidade, leitura e escrita iniciais, tendo em conta os contextos de aprendizagem de LP;
188 189
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
● Aplicar correctamente os métodos de ensino de aprendizagem da oralidade, leitura e escrita recomendados no programa de ensino;
● Avaliar o progresso dos alunos, e usar os resultados para planificar e implementar planos de remediação das dificuldades de aprendizagem de língua;
● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Desenvolver recursos didácticos que estimulam o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita iniciais;
● Analisar criticamente manuais escolares de Português quanto à sua abordagem metodológica e sua adequação ao contexto e às necessidades das crianças do Ensino Primário.
Visão Geral do Programa: Didáctica da Língua Segunda I
UNIDADE TEMÁTICA HORASA Língua Portuguesa 2
Princípios Gerais de Didáctica 6
A aula da Língua Portuguesa 20
Ensino e Aprendizagem da Oralidade 10
Ensino e Aprendizagem da Leitura e Escrita 10
Métodos de Ensino e Aprendizagem da Leitura e Escrita 10
Modalidades da leitura e Técnicas Correspondentes 4
Ensino e aprendizagem do vocabulário 4
Leitura e Interpretação de Textos 6
Ensino e aprendizagem da ortografia 8
Ensino e aprendizagem da gramática 4
Avaliação do Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa 4
Técnicas de Elaboração e Utilização de materiais 2
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Con
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–oficial;
–materna;
–segunda,
–de instrução;
–de unidade nacional.
• Define o conceito de Língua Portuguesa como
língua:
–Oficial;
–Materna;
–Segunda;
–De instrução;
–De unidade nacional.
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a: –Língua materna,
–Língua Portuguesa
como língua
Segunda (L2)
2.1.
A D
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Líng
ua P
ortu
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mo
Líng
ua
Segu
nda:
–Metodologias gerais do ensino e aprendizagem da
Língua Portuguesa como língua segunda;
– Percurso metodológico do ensino – aprendizagem
da Língua Portuguesa;
–Correcção fonética, morfológica, sintáctica e
semântica;
• Interferência da L1 na L2.
• Situações de com
unicação relacionadas com
as
diferentes unidades temáticas do programa (família,
escola, com
unidade, ambiente, saúde e higiene
• Aplica os métodos de ensino da Língua Portuguesa
como Língua segunda;
• Distingue as diferentes situações de com
unicação;
• Orienta a participação do aluno em
diferentes
situações de com
unicação referentes à escola,
família etc.
6
3. A
Aul
a de
Lín
gua
Port
ugue
sa
3.1
Aná
lise
e In
terp
reta
ção
do P
lano
Cur
ricu
lar
do
Ensi
no P
rim
ário
3.2
Aná
lise
e In
terp
reta
ção
dos
Prog
ram
as d
a Lí
ngua
Po
rtug
uesa
do
1º C
iclo
: –A importância da consulta do programa do ensino
na preparação de aulas
3.3.
Pla
nifi
caçã
o do
s Pr
oces
sos
de E
nsin
o e
Apr
endi
zage
m:
–Planificação a longo Prazo,
–Planificação a médio prazo,
–Planificação a curto Prazo.
3.4.
Prá
tica
s Pe
dagó
gica
s: –Elem
entos de um plano de aulas;
–Determinação de objectivos específicos de uma aula;
• Identifica a estrutura e o conteúdo do Plano
Curricular do Ensino Prim
ário
• Interpreta de forma correcta o conteúdo do Plano
Curricular do Ensino Prim
ário;
• Reconhece a importância da consulta dos
programas do Ensino Prim
ário para a preparação
de a
ulas
• Distingue os diferentes tipos de planificação;
• Identifica as três etapas de planificação de ensino
aprendizagem
;• Elabora o plano de aula tendo em
conta os
princípios e mom
entos da realização de aulas;
• Reconhece a importância da planificação de aulas;
• Identifica os elem
entos de um plano de aula;
20
190 191
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos –Relação entre objectivos específicos da aula e as
actividades de aprendizagem
do conteúdo;
–Princípios e mom
entos da realização da aula;
–Escolha e realização de actividades;
–Planificação de aula;
–Simulação de aulas.
3.5.
Inte
rdis
cipl
inar
idad
e3.
6. T
raba
lhos
de
Casa
3.7.
Act
ivid
ades
Prá
tica
s
• Elabora um
plano de aula tendo em
conta os
objectivos específicos, o conteúdo, as actividades
de aprendizagem e os mom
entos de realização de
uma aula;
• Identifica as diferentes técnicas de correcção de
trabalhos;
• Usa diferentes técnicas de correcção de trabalhos;
• Faz simulação de aulas;
• Prom
ove a interdisciplinaridade.
4. E
nsin
o e
Apr
endi
zage
m d
a O
ralid
ade
4.1.
Com
unic
ação
Ora
l: –Características da língua oral;
–Correcção fonética e jogos de linguagem;
–Correcção morfológica, sintáctica e semântica.
4.2.
Eta
pas
de c
omun
icaç
ão O
ral p
ara
o 1º
Cic
lo:
–Oralidade inicial;
–Oralidade na iniciação da leitura e escrita;
–Oralidade na consolidação da leitura e escrita;
–Oralidade no desenvolvimento da leitura e da escrita;
–Oralidade pela oralidade.
4.3.
Act
ivid
ades
de
Com
unic
ação
Ora
l par
a o
1º
Cicl
o: –Descrição de imagens;
–Jogos diversos;
–Resposta física com
pleta;
–Expressões diversas previstas no program
a de LP do
1º ciclo;
–Exercícios de reem
prego de vocabulário e estruturas
já aprendidas;
• Diálogos;
• Dramatização;
• Canções educativas;
• Interpretação oral de textos;
• Contagem de pequenas histórias.
• Identifica as acracterísticas da língua oral;
• Identifica as etapas da comunicação oral;
• Usa as diferentes estratégias da comunicação oral;
• Realciona as etapas da com
unicação oral e o
processo de ensino-aprendizagem;
• Aplica técnicas adequadas para o desenvolvimento
de actividades de comunicação oral;
• Aplica as técnicas para a descrição, leitura e
interpretação de im
agens;
• Usa técnicas adequadas para o ensino das
expressões previstas nos program
as de ensino em
diferentes situações de com
unicação.
10
5. E
nsin
o e
Apr
endi
zage
m d
a Le
itur
a e
da E
scri
ta
5.1
Com
unic
ação
Esc
rita
–Acto de lêr;
–Acto de escrever.
5.2.
Eta
pas
de A
quis
ição
das
Téc
nica
s de
Lei
tura
e
Escr
ita
–Preparação para a leitura;
–Orientação no espaço e no tempo;
–Expressões da lateralidade:
–Dentro/fora; perto/longe; em cima/em
baixo; ao
lado/ para o lado; frente/atrás; para frente/ para trás;
à direita/ à esquerda; para dentro/para fora.
• Ex
ercí
cios
de
Coor
dena
ção
Sono
ra –Canções educativas
–Jogos
–Poem
as educativos
–D
ança
s –Atenção visual:
–Observação de tamanho e forma das coisas (cubos
de encaixe, cartazes de parede);
–Observação da cor:
• (vermelha, azul e amarela);
• Formar novas cores, juntando-as e misturando-as;
–Observação de posição dos objectos e a distância
entre eles;
–Indicação da direcção em que alguém cam
inha ou
em que alguns objectos são atirados.
• A
tenç
ão A
udit
iva:
–Realização de actividades de:
• Ouvir, im
itar, distinguir e comparar sons
semelhantes;
–Sensibilidade ao som das palavras.
• P
repa
raçã
o pa
ra a
Esc
rita
–Exercícios de coordenação psicom
otora;
–Traços livres;
–Rabiscos e garatujas;
• Reconhece a importância das actividades
psicom
otoras para a prendizagem da leitura e da
escrita;
• Identifica as etapas de aquisição das técnicas de
leitura e de escrita;
• Aplica técnicas adequadas para o desenvolvimento
de actividades de pré-leitura e pré-escrita;
• Orienta de forma correcta a leitura e interpretação
da banda desenhada.
10
192 193
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos –Desenhos livres;
–Jogos: neca, jogo de pedrinhas e outros jogos
tradicionais.
– Atenção visual:
• Grafismos livres;
• Grafismos sem
i-livres;
• Grafismos preparatórios da introdução de cada
grafem
a;•
Treino do pautado.
• N
oçõe
s de
Tam
anho
–Grande/pequeno, curto/cum
prido, gordo/magro.
• N
oçõe
s de
Qua
ntid
ade:
–Muito/pouco; vazio/cheio;
–Leitura de imagens e banda desenhada;
–Exercícios de pré-leitura e pré-escrita;
–Lição-tipo de leitura e interpretação de im
agens.
5.3.
Prá
tica
s Pe
dagó
gica
s
6.
Mét
odos
de
Ens
ino-
Apr
endi
zage
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a Le
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scri
ta
6.1.
Car
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riza
ção
e Cr
ític
a do
s Pr
inci
pais
Mét
odos
: –Métodos sintéticos;
–Métodos analíticos;
–Métodos mistos:
• Analítico-sintético;
• Métodos especiais (M
étodos Decroly, M
ontessori
e Lamaire).
6.2. Selecção Criteriosa do Método e sua Justificação
6.3. Esquema de Lições de Leitura e Escrita.
6.4. Estratégias de Trabalho em Turmas Num
erosas e
com Crianças com
Necessidades Educativas Especiais
6.5. Práticas Pedagógicas.
• Identifica os principais métodos de aprendizagem
de leitura e da escrita;
• Compara os principais métodos de aprendizagem
da leitura e escrita;
• Aplica o método analítico-sintético (em vigor) para
o ensino e aprendizagem de leitura e escrita;
• Reconhece as vantagens e desvantagens de cada
um dos métodos;
• Usa estratégias adequadas para trabalhos
em turmas num
erosas e com
criançasa com
necessidades educativas especiais.
10
7. M
odal
idad
es d
e Le
itur
a e
Técn
icas
Co
rres
pond
ente
s
7. Tipos de Leitura e Etapas de sua Aplicação
–Diversificação de actividades de leitura;
–Práticas Pedagógicas;
–Biblioteca escolar/turma.
• Identifica os tipos de leitura e as etapas de sua
aplicação;
• Diversifica as actividades de leitura;
• Reconhece a importância da biblioteca escolar/
turma;
• Orienta a organização da biblioteca escolar e da
turm
a
4
8. E
nsin
o e
Apr
endi
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m d
o Vo
cabu
lári
o
8. O
Voc
abul
ário
–Situações de com
unicação e selecção do vocabulário
básico para o 1º ciclo;
–Áreas do dom
ínio do vocabulário;
–Metodologia e técnicas do ensino e aprendizagem
do vocabulário;
–Os manuais dos alunos e o ensino e aprendizagem
do vocabulário
–Preparação para o uso do dicionário.
–Práticas Pedagógicas.
• Reconhece a importância do estudo do
vocabulário;
• Identifica os métodos de ensino e aprendizagem
do vocabulário;
• Aplica os métodos de ensino e aprendizagem do
vocabulário;
• Utiliza as técnicas de manuseamento do dicionário.
4
9.
Leit
ura
e In
terp
reta
ção
de
Text
os
9.1
Leit
ura
do T
exto
–Análise do texto: etapas de progressão
–Esquem
a metodológico de leitura e interpretação do
text
o –Lição tipo de leitura e interpretação do texto.
–Práticas pedagógicas
• Orienta as etapas de leitura e interpretação de
textos;
• Aplica o esquem
a de leitura e interpretação de
text
os.
6
10. E
nsin
o e
Apr
endi
zage
m d
a O
rtog
rafi
a
10. O
rtog
rafi
a –Algumas técnicas de ensino e aprendizagem da
ortografia;
–Estratégias de resolução de exercícios de ortografia;
–Algumas estratégias de ensino e aprendizagem da
ortografia;
–Lição tipo de ortografia;
–Práticas Pedagógicas.
• Identifica as técnicas e estratégias de ensino e
aprendizagem
da ortografia;
• Aplica as estratégias de ensino e aprendizagem da
ortografia;
• Dom
ina o esquem
a de lição de ortografia.
8
11. E
nsin
o e
Apr
endi
zage
m d
a G
ram
átic
a
11.1
. Gra
mát
ica
impl
ícit
a –Metodologia de ensino de gram
ática implícita;
–Prática da gramática implícita;
–Etapas do desenvolvimento da gram
ática;
–Exercícios estruturais e jogos de linguagem;
–Lição tipo de gramática implícita;
–Práticas Pedagógicas.
• Reconhece a importância do ensino e
aprendizagem
da gram
ática;
• Distingue a gram
ática implícita da explícita;
• Aplica estratégias de ensino e aprendizagem
da
gram
ática implícita;
• Aplica esquem
as de lição de gram
ática implícita.
4
12. A
valia
ção
do E
nsin
o e
Apr
endi
zage
m d
a Lí
ngua
Por
tugu
esa
12. A
valia
ção
12.1
Função da avaliação nos processos de ensino e
aprendizagem
;12
.2. M
odalidades de avaliação: avaliação diagnóstica,
formativa e sumativa;
• Identifica os recursos de avaliação;
• Avalia as habilidades exigidas na Língua
Portuguesa;
• Aplica os diferentes procedimentos metodológicos
da avaliação do ponto de vista do professor.
4
194 195
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos12
.3. R
ecur
sos
de a
valia
ção
12.4
. Pro
cedi
men
tos
met
odol
ógic
os:
–Avaliação no ponto de vista do aluno;
–Avaliação do ponto de vista do professor e das
práticas;
–Como supervisionar as práticas e o que observar no
1º ciclo;
–Elaboração de testes para o 1º ciclo pelo professor
–Produção de exercícios estruturais específicos para
as classes do 2º ciclo;
–Interpretação dos resultados dos testes;
–Utilização dos resultados de avaliação na prática
pedagógica;
–Estratégias de recuperação dos alunos com
dificuldades de aprendizagem adequadas ao 1º ciclo.
12.5
.Prá
tica
s pe
dagó
gica
s
13. T
écni
cas
de
Elab
oraç
ão e
U
tiliz
ação
de
Mat
eria
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idác
tico
s
13.1
Téc
nica
s de
Ela
bora
ção
e U
tiliz
ação
de
Mat
eria
is D
idác
tico
s –Uso do quadro preto;
–Exposição do material didáctico (cartazes, quadros
expositores, etc.);
–O caderno diário do aluno;
–Os registos a efectuar no caderno diário do aluno;
–O livro do aluno;
–Registos a efectuar no livro caderno do aluno;
–Caderno de desem
penho;
–Elaboração do quadro silàbico;
–Uso do quadro silábico;
–Letras móveis e jogos de palavras;
–Conservação do material didáctico.
–Usa correctam
ente o quadro preto;
–Elabora de forma criativa material didáctico
diverso e expõe na sala de aulas;
–Verifica os cadernos diários dos alunos;
–Regista informação pertinente no livro, caderno e
no caderno diário dos alunos;
–Reconhece a importância do uso adequado do
caderno de desem
penho;
–Elabora o quadro silábico;
–Usa o quadro silábico, letras móveis e jogos de
palavras, com
o auxiliares do processo de ensino e
aprendizagem
; –Aplica técnicas de conservação do material
didáctico.
2
DIDÁCTICA DA MATEMÁTICA II
Carga Horária: 90 Horas
Visão Geral do Programa
Unidade Temática Tempo
VII VII Espaço e forma 20
VIII VIII Grandezas e medidas 20
IX IX Percentagem 16
X X Correspondências 14
XI XI Tabelas, gráficos e estatística 16
Avaliações 4
196 197
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosD
IDÁ
CTIC
A D
A M
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A II
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dos
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ênci
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eque
rida
sTe
mpo
Espa
ço e
form
a
Objetivos; avaliação; conteúdos; mapa conceptual
i) Construção de rectas paralelas
ii) Medição de ângulos (medir e traçar)
iii) Triângulos e quadriláteros
iv) Som
a dos ângulos internos de um
triângulo
v) O quadrado e o rectângulo
vi) Som
a dos ângulos internos de quadriláteros
vii) Planificação de um cubo
Simulação e estudo da aula
–Define objetivos, conteúdos, critérios de avaliação
e mapa conceptual;
–Aplica estratégias correctas para o ensino dos
conteúdos de espaço e forma (Contruir rectas,
figuras planas e sólidos geométricos, medir e
traçar ângulos e aplicar as propriedades das
diferentes figuras geom
étricas nas actividades de
identificação e representação de figuras);
–Planifica e simula aulas sobre espaço e forma.
20
VIII
Gra
ndez
as e
m
edid
as
Objetivos; avaliação; conteúdos; mapa conceptual
i) Conversão de medidas de comprimento
ii) Área do rectângulo
iii) Área do triângulo
iv) Relação entre o Perímetro da Circunferência e o seu
diâm
etro.
v) Área de círculo
vi) Volum
e do prisma rectangular
vii) Volume de uma pirâmide
viii) Conversão de unidades de tempo
Simulação e estudo da aula
–Define objetivos, conteúdos, critérios de avaliação
e o mapa conceptual;
–Aplica estratégias correctas para abordar os
conteúdos sobre grandezas e medidas (Converter
as medidas de comprimento e de tempo,
determinar a área de figuras planas, relacionar o
perím
etro da circunferência e o seu diâmetro e
determinar o volum
e de sólidos geométricos);
–Planifica e simula aulas sobre grandezas e
med
idas
.
20
IX P
erce
ntag
em
Objetivos; avaliação; conteúdos; mapa conceptual
i) Relação entre fracções, núm
eros decimais e
percentagem
ii) Uma quantidade como percentagem de outra
quan
tidad
eiii) Desconto
Simulação e estudo da aula
–Define os objetivos, critérios de avaliação,
conteúdos e o mapa conceptual;
–Aplica estratégias correctas para o tratam
ento
de percentagem
(Relacionar fracções, números
decimais e percentagem entre si, Resolver
problemas que envolvem cálculo de percentagem
e de desconto)Planifica e simula aulas sobre o
tratam
ento e cálculo de percentagem.
16
X Co
rres
pond
ênci
as
Objectivos; avaliação; conteúdos; mapa conceptual
i) Relação entre duas grandezas cuja soma é constante
ii) Relação entre duas grandezas cujo quociente é
constante
–Define os objetivos, critérios de avaliação,
conteúdos e o mapa conceptual;
–Aplica as relações entre as diferentes grandezas
nas actividades de identificação do tipo de relação
entre as grandezas;
14
iii) Relação entre duas grandezas cujo o produto é
constante
Simulação e estudo da aula
–Aplica estratégias correctas para o tratam
ento dos
conteúdos de correspondência;
–Planifica e simula aulas sobre correspondência;
XI T
abel
as, g
ráfi
cos
e es
tatí
stic
a
Objectivos; avaliação; conteúdos; mapa conceptual
i) Construção de um
a tabla e pictograma
ii) Interpretação de um gráfico de barras
iii) Construção de um gráfico de linhas
iv) Construção de um gráfico circular
v) Média aritmética
Simulação e estudo da aula
–Define os objetivos, critérios de avaliação,
conteúdos e o mapa conceptual;
–Aplica as relações entre as diferentes grandezas
nas actividades de identificação do tipo de relação
entre as grandezas;
–Aplica estratégias correctas para abordar tabelas,
gráficos e estatística;
–Planifica e simula aulas sobre o ensino de tabelas,
gráficos e estatística.
16
Ava
liaçõ
es5
Tota
l90
198 199
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
LÍNGUA DE SINAIS DE MOÇAMBIQUE
Carga Horária:108 HORAS
Introdução
A disciplina de Língua de Sinais de Moçambique (LSM) surge no contexto da operacionalização dos princípios legais universais e nacionais que defendem a utilização da língua gestual na educação dos surdos, cuja característica é serem eternos bilingues e biculturais mesmo em sociedades homogéneas (Constituição da República de Moçambique, 2004; Resolução nº 48/96 das Nações Unidas; Declaração de Salamanca de 1994).
A disciplina de LSM visa desenvolver a competência comunicativa linguístico-gestual do formando para que o direito de todos à educação se torne real no nosso país, promover o reconhecimento da mesma como uma das línguas moçambicanas, tornando imperioso o seu mapeamento no quadro desse exercício no nosso país e respectiva massificação.
Ela tem enfoque no estudo da situação linguística das pessoas com deficiência auditiva, definição, classificação, causas e prevenção da perda auditiva e implicações para os processos de ensino e aprendizagem, estrutura da língua, cultura dos surdos e uso da mesma como disciplina e como meio de ensino-aprendizagem da leitura e escrita da linguagem verbal, tendo em conta a peculiaridade dos alunos surdos.
O material escrito em Língua Portuguesa (LP) delimitará a exploração e reflexão da importância da língua de sinais como uma das línguas moçambicanas e de mediação, tendo em conta a especificidade da expressão da mesma em relação ao funcionamento da língua oral, o processo de padronização e as implicações para o ensino e aprendizagem no contexto da inclusão escolar.
Competências
Com esta disciplina pretende-se que o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para a resolução de problemas inerentes à inclusão efectiva de alunos com necessidades educativas especiais resultantes da surdez no Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola e a sua comunidade, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais adquiridos e os de produção local.
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e são operacionalizadas transversalmente através do desenvolvimento do vocabulário básico das outras áreas curriculares de formação baseado em critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica gestual e adequadamente em diferentes contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão
docente; ● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Estabelecer relação entre o respeito pela diversidade linguística e cultural do país; ● Fundamentar a introdução da LSM no sistema educativo moçambicano e sua importância para comunidade de gestuantes em geral e para os surdos em particular;
● Indicar as implicações dos diferentes graus de perda auditiva para a aquisição e desenvolvimento da comunicação oral/gestual e para o processo de ensino- aprendizagem;
● Descrever a estrutura da Língua de Sinais nos aspectos elementares da fonética, fonologia, morfologia e sintaxe;
● Sistematizar as diferenças estruturais entre a LSM e a LP; ● Ler em LSM textos escritos em LP, respeitando as regras de funcionamento da mesma;
● Elaborar discursos gestuais com recurso à palavras da LP, respeitando as regras da LSM;
● Analisar, criticamente, os materiais da LSM e da LP, quanto à adequação ao contexto, necessidades linguísticas das crianças e à observância das suas regras de funcionamento;
● Seleccionar as estratégias de ensino e aprendizagem adequadas a cada grau de perda auditiva;
● Produzir histórias de pessoas surdas a partir de entrevistas e pesquisas e registá-las em vídeo, banda desenhada e glosa;
● Criar materiais de apoio de acordo com as necessidades dos alunos com necessidades educativas especiais decorrentes da deficiência auditiva.
Visão Geral do Programa
Unidade Temática HORASIntrodução ao estudo da Língua de Sinais de Moçambique 08
Literacia em Língua de Sinais de Moçambique 30
Funcionamento da Língua de Sinais de Moçambique 44
Língua de Sinais de Moçambique, comunidade e cultura dos surdos 26
Total 108
200 201
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
ano
Tem
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Cont
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de S
inai
s de
Moç
ambi
que
–Apresentação do programa e objectivos da disciplina
–Conceptualização
–Implicação da perda auditiva para os processos de
ensino e aprendizagem
–Auto-apresentação
–O diálogo em LSM
e suas nuances
–Conhece o programa e os objectivos da disciplina
–Explica a diferença entre hipoacúsico e surdo e
suas im
plicações para os processos de ensino e
aprendizagem
–Livra-se dos ruídos visuais para optim
izar a
comunicação gestual
–Dispõe o mobiliário e a ilum
inação para um
a boa
comunicação gestual
–Adopta estratégias que facilitem
a concentração
visual
–Apresenta-se usando a LSM
8
–Dactilologia (alfabeto manual)
–Ve
rbos
Dá respostas motoras/gestuais à mensagens curtas
dadas em
LSM
(nom
e gestual, nome próprio/colega,
entre outros)
Cumpre orientações e instruções simples, dadas em
LSM;
–Comunicação não-verbal
–Formas de cumprimentar/despedir
–D
ias
da s
eman
a
Usa com
unicação não-verbal e em LSM
em
declarações, orientações ou explicações.
–Co
nto
–M
eses
do
ano
Registo de reconto em
LSM
–Divisões da casa
–Cores primárias e secundárias
–Províncias e cidades de Moçam
bique
–Símbolos Nacionais
Identifica as divisões da casa e as cores estudadas
Efectua diálogo em
situações simuladas
Usa os sinais correspondentes às províncias e
cidades de Moçam
bique e dos Símbolos Nacionais
correctamente
–Jogos de linguagem – vestuário e verbos
Gestualiza correctamente em diversos tipos de jogos
e actividades lúdicas
–Formas de tratam
ento:
• Tratamento Formal
• Tratamento Informal
Distingue e usa níveis de formalidade adequadas às
diversas situações de com
unicação com
pessoas, em
LSM
Lite
raci
a em
Lí
ngua
de
Sina
is d
e M
oçam
biqu
e
–Mem
bros da família
Identifica aos mem
bros da família usando a LSM
30
–Pronom
es pessoais
–Pronom
es possessivos
–Formação e leitura de frases gestuais
–Flexão
• V
erba
l•
Gén
ero
• Núm
ero
• G
rau
Identifica pronomes pessoais e possessivos
Forma frases simples sobre assuntos familiares em
LSM, flexionando em
género, núm
ero, grau e o verbo
–Textos narrativos:
• Recursos estilísticos
• Adaptação do texto narrativo
–Pronom
es interrogativos
Advérbios de negação
Formação e expressão de frases gestuais livres
Trabalha recursos estilísticos com
o a mudança de
personagem
e a narração segundo a perspectiva de
uma personagem
, entre outros
Produz enunciados gestuais, tendo em conta a
melhoria do ritmo e da fluência
Expressão em
LSM
, respeitando a originalidade
gest
ual
–Animais domésticos
–Animais selvagens
Descrição de objectos, animais e pessoas ausentes,
reais ou im
aginárias;
Func
iona
men
to d
a Lí
ngua
de
Sina
is d
e M
oçam
biqu
e
A prosa e a Banda Desenhada na LSM;
Narra, cria e grava histórias em
vídeo/Banda
desenhada, obedecendo a estrutura e as nuances da
LSM
44
Análise de enunciados gestuais:
Entrevista a pessoas gestuantes (intérpretes, surdos,
professores e outros)
Redacção/registo electrónico da crítica da sua
produção e da dos outros
Criatividade
Registo da concepção de fins diferentes para a
mesma história
Leitura, interpretação e expressão gestual de textos
escritos em
Língua Portuguesa
Textos redigidos em
Língua Portuguesa lidos e
interpretados em
LSM
O cartaz e outros instrumentos publicitários
Leitura e interpretação da expressão gestual.
Figuras, cartazes publicitários, gráficos, entre outros
descritos em LSM
e gravados em
vídeo ou em
banda
desenhada
202 203
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosRegisto, com
uso de palavras da Língua Portuguesa,
da interpretação de discurso gestual lido ou
visualizado
A LSM com
o meio de com
unicação e de ensino
Explica em
LSM
da diferença entre a LSM com
o meio
de com
unicação e de ensino
Líng
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Formas de sinais e configurações
Explicita os enunciados, tendo em conta as diferentes
formas de sinais e configurações e expressão
corporal
26
Incorporação num
érica em
LSM
:•
Núm
eros cardinais
• Núm
eros ordinais
• Num
eração romana
Delimita acontecimentos, através incorporação
numérica na LSM
(dias, idade, horas, dinheiro,
períodos de tempo) em frases simples e com
plexas
Análise de sinais em
LSM
:•
Sinais icónicos, arbitrários e outros resultantes da
dactilologia
Expõe com desenvoltura sinais icónicos, arbitrários e
os que derivam
da dactilologia;
–Análise se sinais em
LSM
:•
Com
posição de sinais
• Configuração dos sinais
• As posições e os movimentos
Exibe dos sinais constituídos por uma mão e com
duas, verificando, detalhadamente, as configurações,
as posições e os movimentos;
Diferenças entre os sinais, na sua expressão gestual e
na d
os o
utro
s.Diferencia a articulação dos sinais na sua expressão
gest
ual e
na
dos
outr
osO espaço gestual e a expressão facial e corporal no
discurso gestual
Usa o espaço gestual e a expressão facial e corporal
para transmitir conhecimentos, dúvidas, surpresa,
indignação, etc;
Parâmetros dos sinais
Identifica e usa correctam
ente dos regras dos sinais
Sinais manuais e não manuais
Utiliza correctamente sinais manuais e não manuais
nos seus enunciados gestuais
Elem
entos fundam
entais da LSM
Usa os elem
entos fundam
entais da LSM de forma
lúdica
Formação dos sinais
Dem
onstra com
o a combinação de elementos
manuais e não manuais constituem
um sinal
Aspectos não manuais
Explica a função dos aspectos não manuais em várias
actividades
Cultu
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dos
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dos
DIDÁCTICA DA EDUCAÇÃO MUSICAL
Carga Horária: 72 HORAS
Introdução
A Didáctica da Educação Musical pretende que os formandos sejam capacitados para ensinar os aspectos fundamentais da música no Ensino Primário e aprendam a valorizar a música como manifestação artística, na sociedade. Assim, nesta disciplina, o futuro professor conhecerá o programa de Educação Musical (EM) do Ensino Primário e desenvolverá metodologias e estratégias de ensino de Educação Musical. Pretende-se que o formando construa instrumentos, para que, posteriormente, na sua prática profissional, planifique e leccione de acordo com os programas de ensino, e preveja instrumentos de avaliação, contribuindo para a recreação, hábitos de apreciação e prática musical, na escola e na comunidade.
Competências
Com esta disciplina pretende-se que o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Planificar aulas de EM e agir como mediador do PEA, evidenciando domínio dos programas de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e das metodologias de ensino;
● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho, de todos e de cada um dos alunos;
● Produzir, ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades, na sala de aula;
● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
204 205
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
● Analisar, criticamente, manuais escolares do Ensino Primário e aulas assistidas, quanto à abordagem metodológica e sua adequação ao nível e necessidades de aprendizagem.
Visão Geral do Programa
Unidade Temática HORASIntrodução à Didáctica da Educação Musical 2
Métodos e Técnicas de Ensino de Educação Musical 14
Métodos e Técnicas de Ensino da Educação Rítmica 14
Métodos e Técnicas de Ensino da Educação Auditiva 14
Métodos e Técnicas de Ensino da Educação Vocal e Canto 12
Métodos e Técnicas de Ensino da Notação Musical 12
Avaliação 4
Total 72
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Educ
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Mus
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Conceito da Educação Musical Importância da Música
na formação da personalidade do hom
eAplica o conceito, objecto e im
portância da Educação
Musical no PEA. Relaciona o conceito de música e a
sua importância com o program
a de ensino básico
2
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Métodos e Técnicas do ensino Dosificação das Aulas
Planificação das Aulas Avaliação
Aplica métodos e técnicas do ensino de educação
musical. Dosifica os conteúdos programáticos.
Elabora planos de aulas. Aplica técnicas de avaliação
(continua e formativa).
14
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lsaç
ãoAplica as técnicas de ensino de Jogos rítmicos
populares Representação gráfica do ritmo e de
Compassos musicais e pulsação
14
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iva
Fontes sonoras Som
e suas propriedades Representação
gráfica da duração do som
Solfejo melódico
Aplica as técnicas de ensino Fontes sonoras Som e
suas propriedades Representação gráfica da duração
do som
Solfejo melódico
14
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Cant
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ançõ
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sino
)Aplica as técnicas do ensino de canções. Conhece e
respeita as normas e regras de canto.
12
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rítm
icAplica as técnicas de ensino de: Escalas Acordes
Intervalos Figuras de valor rítm
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206 207
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
DIDÁCTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária: 54 HORAS
Introdução
A disciplina de Didáctica da Educação Física permitirá ao formando, conhecer as diferentes abordagens e/ou princípios didácticos capazes de auxiliar o aluno a compreender a cultura corporal de movimento. As implicações destas abordagens na elaboração de objectivos, organização de conteúdos, experiências de aprendizagem e avaliação serão ainda assuntos relevantes a tratar nesta disciplina.
Deste modo, o formando deve desenvolver habilidades para leccionar alunos na aquisição de habilidades básicas, em danças, jogos, desportos e ginástica, que constituem conteúdos essenciais para crescimento e desenvolvimento da aptidão física, formação de carácter, lazer e aquisição de estilo de vida saudável através do desenvolvimento de conhecimentos teóricos e práticos sobre a educação física e o desporto escolar.
Competências
O formando deve dominar os objectivos, conteúdos, métodos de Educação Física no Ensino Primário; os meios de ensino, os processos e/ou as formas de exercitação e de avaliação de Educação Física no ensino primário. No processo de formação os formandos deverão desenvolver a reflexão sobre a melhor maneira de leccionar a disciplina na escola e analisar os documentos de orientação pedagógica.
As competências a serem materializadas neste módulo provém do plano curricular do curso de Formação de Professores Primários e são operacionalizadas de forma específica desta disciplina, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim deste módulo o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Planificar aulas de Educação Física e agir como mediador dos processos de ensino e aprendizagem, evidenciando domínio do programa de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e das metodologias de ensino das EF;
● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho e de todos e de cada um dos alunos;
● Produzir ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades, na sala
de aula; ● Autoavaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Analisar criticamente manuais escolares do Ensino Primário e aulas assistidas, quanto à abordagem
Visão Geral do Programa
UNIDADE TEMÁTICA HORASEducação Física na Escola Primária 4
Estudo de Documentos de Orientação Pedagógica 6
Planificação de Aulas de Educação Física 12
Ensino de Jogos e Danças Tradicionais 14
Ensino de Jogos Pré-Desportivos e Desportos Individuais e Colectivos 10
Noções de Primeiros Socorros 6
Avaliações 2
54
208 209
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
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ção
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–O que é Educação Física;
–Objectivo de EF na escola;
–Benefícios da prática da EF;
–Interdisciplinaridade.
• Apresenta síntese das suas reflexões sobre o tema
4
II) E
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(I C
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iclo
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I ciclo);
–Manual do Professor ;
–Livro do Aluno.
• Apresenta a síntese da análise dos documentos;
• Interpreta os documentos.
6
III)
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taçã
o;- Avaliação em
EF.
• Apresenta um
plano trimestral e quinzenal;
• Elabora um
plano de lição;
• Usa o caderno de desempenho para avaliar.
12
IV)
Ensi
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–A recolha dos jogos;
–Formas de organização da aula;
–Adaptação de jogos tradicionais;
• Sistem
atiza a informação de jogo recolhido;
• Organiza a turma ;
• Combina os conteúdos de outras disciplinas na
aula de EF.
14
V)
Ensi
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Pré-
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Indi
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–Atletismo;
–Andebol;
–Futebol;
–Basquetebol;
–Voleibol;
–Ginástica.
• Identifica o tipo de lesões e doenças,
• Explica os cuidados a ter em conta perante lesões e
doenças que se apresentam;
• Aplica regras de primeiros socorros perante lesões
e do
ença
s.
6
Ava
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Tota
l36
3º ANO, V SEMESTREDISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA
Contacto Estudo Geral
CCS Didáctica da L. Segunda (Portuguesa) II 6 2 108 36 144MCN Resolução de Problemas Matemáticos 4 2 72 36 108MCN Didáctica das Ciências Naturais II 4 2 72 36 108CCS Didáctica da Ed. Visual e Ofícios 6 2 108 36 144CCS Literatura Infanto-juvenil em L. Port. 2 1 36 18 54APT Sistema Braille 5 2 90 36 126CE Organização e Gestão Escolar 3 1 54 18 72CE Práticas Pedagógicas III 0 4 0 72 72
30 16 540 288 828TotalActividades Co-Curriculares (cultura, desporto e produção)
5º Semestre (18 semanas) Horas
Área Unidades Curriculares Contacto EstudoTotal
210 211
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
DIDÁCTICA DA EDUCAÇÃO VISUAL E OFÍCIOS
Carga Horária: 108 HORAS
Introdução
A disciplina de Didáctica de Ofícios e Educação Visual assume um papel importante na sociedade, pois visa dar a conhecer os diversos ofícios mais relevantes na comunidade. Os futuros professores conhecerão diversas técnicas relacionadas com a moldagem, a modelagem, o papel, os têxteis, a madeira, os metais, a agro-pecuária, a culinária e a costura. A utilização de diferentes ferramentas, utensílios e equipamentos será uma constante, bem como o desenvolvimento de hábitos de higiene e de segurança no trabalho.
O foco desta disciplina é o estudo de metodologias de ensino da Educação Visual e Ofícios e a sua prática, em contexto de sala de aula.
Competências
Com esta disciplina pretende-se que o formando ganhe a destreza de manipular as ferramentas, utensílios e equipamentos para a produção de artigos de utilidade. A higiene e segurança durante os trabalhos serão constantemente observados
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de aprendizagem:
● Descrever a importância das artes visuais e ofícios para o desenvolvimento integral das crianças;
● Enunciar as fases de desenvolvimento gráfico da criança e utilizar a imagem como meio de comunicação e expressão;
● Planificar aulas de Educação Visual e Ofícios (EVO), e agir como mediador do PEA, evidenciando domínio do programa de ensino, da matéria disciplinar do Ensino Primário e das metodologias de ensino da EVO;
● Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho e de todos e de cada um dos alunos;
● Produzir ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades, na sala
de aula; ● Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
● Analisar, criticamente, manuais escolares do Ensino Primário e aulas assistidas, quanto à abordagem metodológica, sua adequação e ao nível e necessidades de aprendizagem.
Visão Geral do Programa
Unidade Temática HORASIMPORTÂNCIA DE EDUCAÇÃO VISUAL E DOS OFÍCIOS NA FORMAÇÃO INTEGRAL DO INDIVÍDUO
2
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO GRÁFICO DA CRIANÇA 2MOLDAGEM 8MODELAGEM 10PAPEL 3TÊXTEIS. 2MADEIRAS 10 METAIS 2AGRO-PECUÁRIA 20CULINÁRIA 5COSTURA 4CARTAZ 4COR/PINTURA 10DESENHO GEOMÉTRICO 16IMPRESSÃO E ESTAMPAGEM 4Avaliações 6Total 108
212 213
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de AdultosPl
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EDUCAÇÃO VISUAL E
DOS OFÍCIOS
–Importância de Ofícios para o desenvolvimento do ser
humano
• Defende a im
portância de Ofícios como forma de
desenvolver o “s
aber
faze
r” e resolução de problem
as
concretos;
• Menciona a contribuição da disciplina de Ofícios na
formação equilibrada e integral do indivíduo;
• Enum
era algumas acções de interdisciplinaridade
(produção de material didáctico).
2
ETAPAS DO
DESENVO
LVIMENTO
GRÁFICO DA CRIANÇA
• Garatuja
• Pré-Esquem
ático
• Esquem
ático
• Pseudo-Realismo
• Início do realismo
• Re
alis
mo
• Interpretação da arte infantil
• Formas de trabalho com
alunos com necessidades
educativas especiais
• Analisa o conteúdo das mensagens dos desenhos
infantís;
• Propõe acções para trabalho com
crianças com
necessidades educativas especiais;
• Aplica métodos de ensino das etapas de
desenvolvimento gráfico da criança.
2
MO
LDAG
EM
–Noção de moldagem
–Materiais e utensílios para moldagem;
–M
olde
–Acabam
entos
–Fornos
–Secagem e cozedura
• Executa alguns processos simples de moldagem;
• Executa moldes simples para produção de peças em
série;
• Prepara barro crem
e (barbotina);
• Distingue o processo artesanal do processo industrial
de produção de objectos;
• Produz objectos decorativos e utilitários com base
nos moldes previamente elaborados por ele;
• Faz acabam
ento e decoração das peças moldadas;
• Constrói fornos artesanais;
• Faz a secagem e cozedura das peças.
8
MO
DEL
AGEM
• Noção de modelagem
• Matarias e ferram
entas
• Técnica do rolo, da bola e da placa
• Secagem e cozedura das peças
• Distingue a moldelagem da moldagem;
• Identifica os diferentes materiais e ferram
entas usadas
na modelagem
;• Levanta peças para o uso decorativo e utilitário;
• Constrói teques de madeira ou aram
e;• Faz acabam
entos e decoração das peças criadas;
• Faz a secagem e cozedura das peças
10
PAPE
L
–Origem
e propriedade do papel
–Selecção do papel
–Pasta de papel
• Recolhe e selecciona papel reciclável;
• Faz artesanalmente o papel;
• Faz objectos com
pasta de papel (bolinhas, máscaras,
etc.)
• Faz objectos com
pasta de papel usando moldes
(tigelas, vasos, patos, etc.)
3
TÊXTEIS.
–Propriedades dos materiais têxteis
–Tecelagem, tapeçaria e cestaria
–Cu
rtum
e
• Faz trabalhos de reciclagem
com
diversos materiais
naturais com
o algodão, sisal, palha, folhas de
palmeiras, etc;
• Faz teares;
• Faz batuques;
• Faz pastas para escola em tecelagem;
2
MADEIRAS
–Origem
e propriedade da madeira
–Técnicas de transformação da madeira
–Ferram
entas
• Identifica os tipos de árvores que produzem
madeira;
• Identifica derivados de madeira (contraplacado,
unitex, cartão prensado, carvão vegetal, serradura,
etc);
• Faz o aproveitamento de desperdícios de madeira
para construir objectos lúdicos simples (jogo de
damas, dom
inó, xadrez, brinquedos) e utilitários
(bases para panelas, bancos, cadeiras, carteiras e
material didáctico)
1
METAIS
• Origem
e propriedade dos metais
• Técnicas de transformação de metais
• Processo de fundição de metais (chumbo, alumínio)
• Identifica alguns dos metais mais comuns;
• Caracteriza os metais mais comuns (ferro, chumbo,
alum
ínio, cobre, zinco, e latão)
• Descreve o processo de fundição;
• Faz o aproveitamento e reciclagem
de metais (latas,
tampas de garrafas, etc);
• Constrói brinquedos simples em metais.
2
AGRO-PECUÁRIA
–Funções dos instrumentos de agro-pecuária
–Construção de instrumentos de agricultura
–Construções rurais básicas
–Métodos e técnicas de combate à pragas, doenças e
ervas daninhas
–Rotação de culturas
• Conhece as funções de enxada, catana, sachola,
machado, ancinho, pá, etc.
• Prepara cabos de enxadas, machados e ancinhos;
• Faz ancinhos com
pregos e paus;
• Constrói capoeiras para a criação de aves;
• Faz preparação do solo, sem
enteira e plantio;
20
214 215
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos –Defesa dos recursos florestais e faunísticos
–Apicultura
–Preparação do solo, sem
enteira e plantio
–Técnicas de produção agro-pecuária
–Piscicultura
–Processamento e conservação de produtos perecíveis
• Faz a sacha, a colheita e a respectiva conservação de
produtos agrícolas;
• Cria animais domésticos;
• Constrói currais e pocilgas;
• Conserva produtos perecíveis;
• Prepara um
local para criação peixe;
• Usa, limpa e arrum
a o instrumentos e utensílios após
o trabalho.
CULINÁRIA
–Pesquisa de receitas
–M
ediç
ão d
e in
gred
ient
es –Confecção de alimentos
• Faz recolha de receitas locais, nacionais e
internacionais;
• Constrói uma balança artesanal;
• Utiliza utensílios para medir (copos, copo graduado,
balança);
• Cozinha alimentos em
água e óleo;
• Faz bolos e salgadinhos
5
COSTURA
–Pontos de costura
–Confecção de vestuário
Orientações para alinhavo de costuras e coser
Mol
dage
mPrincipais Moldes Básicos
Orientações sobre a execução dos molde
Tipos de Malha
Cálculo da Elasticidade da Malha
Com
o Ti
rar M
edid
aMolde Básico para uma Blusa
Cortando no tecido
Molde Básico da Saia para Tecido Plan
Camisa Masculina
Molde Básico da Calça Masculina para Tecido Plano
Abot
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Cam
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Lado
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oLa
do D
ireito
• Alinhava costuras antes de coser;
• Remata para não desmanchar;
• Cose as costuras em ponto de máquina;
• Prega botões;
• Passaja buracos;
• Faz colchas, lençois ou cobertores, juntando pedaços
de tecidos;
• Coloca elástico;
• Prega zipes;
• Faz moldes simples;
• Faz peça simples de vestuário para crianças;
• Faz vestuário para o grupo teatral da escola,
4
CARTAZ.
Conceito de cartaz
Tipos de cartaz
a) Com
ercial
b) Social
c) Cultural
d) Político
Elem
entos do cartaz
a) Imagem
b) Texto
c) Cor
d) Forma
e) Tam
anho
f) Com
posição
• Distingue o cartaz segundo a sua finalidade;
• Faz cartazes criativos utilizando diferentes técnicas
de expressão (desenho, pintura, colagem
, impressão,
etc.);
• Cria postais, logótipos e convites;
• Cria cartazes ilustrando temas de outras áreas
disciplinares e questões transversais;
• Aplica métodos de ensino e estratégias de avaliação.
4
COR/PINTURA
Técnicas de pintura
a) Pinturas a aguarela e a guache
b) Pinturas a lápis de cor e de cera
c) Pintura usando tintas artesanais
Mistura de cores
Círculo crom
ático
Gradação da cor
Simbologia da cor
Pintura colectiva
• Aplica as diferentes técnicas de pintura;
• Faz experiência de mistura de cores;
• Aplica as cores prim
árias, secundárias, quentes, frias e
complem
entares em
com
posições com
temas livres
ou orientados;
• Pinta painéis colectivos;
• Exem
plifica a relação da cor no contexto social.
• Aplica métodos de ensino e estratégias de avaliação
nos trabalhos.
10
DESENHO
GEO
MÉT
RICO
Materiais para o desenho geom
étrico
Formas geométricas dos objectos
Método geral da divisão de segmentos de recta em
partes iguais
Conc
ordâ
ncia
sEspirais
Conc
ordâ
ncia
de
arco
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ncor
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cos
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Subt
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tiplic
ação
de
ângu
los
Construção de polígonos pelo método geral e específico
Construção de polígonos estrelados
• Identifica as formas dos objectos (triangular,
quadrangular, circular, esférica, cilíndrica, cónica,
prismática e piramidal) em objectos da natureza;
• Faz composição utilizando as construções
geom
étricas;
• Aplica métodos de ensino e estratégias de avaliação.
20
Avaliações
6
216 217
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
LITERATURA INFANTO-JUVENIL EM LÍNGUA PORTUGUESA
Carga Horária: 36 HORAS
Introdução
Com a disciplina de Literatura Infanto-juvenil, objectiva-se que os formandos promovam, ao nível da escola, o gosto pela leitura, através do desenvolvimento de competências de leitura e compreensão de texto e obras infanto-juvenis.
Neste contexto, serão retomadas e experimentadas técnicas motivadoras de exploração de textos que permitam levar a criança a compreender, dar opinião e fazer juízos sobre o que lê.
Competências
Com esta disciplina pretende-se que o formando desenvolva capacidades de gerir acervos bibliográficos e de promoção de eventos culturais, tais como concursos literários, exposições de trabalhos feitos pelos alunos, jornal da turma, etc.
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Dominar estratégias de utilização dos conhecimentos dos alunos (adultos e crianças), para identificar o conteúdo principal de um texto, fazer juízos de valor e comentários sobre os textos;
● Aplicar estratégias diversificadas para levar os alunos (adultos e crianças) a relacionar o conteúdo do texto com aspectos da vida, ou factos da época a que o texto se refere.
● Sistematizar os elementos que ajudam os alunos (adultos e crianças) a chegar ao significado das palavras, frases e do texto;
● Organizar a recolha e circulação de material, para ler ao nível da turma e da escola; ● Organizar cantos e círculos de interesse de leitura e pequenas rubricas no jornal de turma e da escola;
● Gerir uma biblioteca escolar;
● Analisar, criticamente, a problemática do desenvolvimento de hábitos de leitura na escola primária e propor acções exequíveis que contribuem para a formação de pequenos leitores competentes.
15. Visão Geral do Programa
Nº Unidade Temática HORAS1. Introdução geral sobre a literatura 4
2. Literatura Infantil 1
3. Literatura Juvenil 1
4. Literatura Infantil versus Literatura Juvenil 2
5. Autores e obras de referência mundiais 4
6. Literatura Infanto-juvenil moçambicana 4
7. Actividades práticas 20
Total 36
218 219
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos16
. Pla
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Intr
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ão g
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da
liter
atur
aBreve história da literatura
Importância da literatura
• Faz um
breve resumo sobre a história da literatura
4
Literatura Infantil
Conceito, Origens e características
• Define Literatura Infantil
• Indica as origens da Literatura Infantil
• Define os objectivos que ditaram a sua criação
• Enum
era as características da Literatura Infantil
1
Literatura Juvenil
Conceito e características
• Define Literatura Juvenil
• Enum
era as características da Literatura Juvenil
1
Literatura Infantil
vers
us L
itera
tura
Juvenil
Características e faixas etárias
Distingue Literatura Infantil da Juvenil
2
Auto
res
e ob
ras
de
referência mundiais
Dos clássicos aos contemporâneos
• Enum
era as obras infanto-juvenis clássicas
• Identifica as obras infanto-juvenis clássicas
• Distingue as obras infanto-juvenis clássicas das
contem
porâneas
4
Literatura Infanto-
juvenil m
oçam
bicana
Percurso da Literatura Infanto-juvenil m
oçam
bicana
Autores da Literatura Infanto-juvenil m
oçam
bicana e
respectivas obras
• Desenha o percurso da Literatura Infanto-juvenil
• Faz um
portfólio de autores de Literatura Infanto-
juvenil m
oçam
bicana e respectivas obras
4
Actividades práticas
Leitura e interpretação de livros infanto-juvenis de
referência mundial e nacional
• Lê livros infanto-juvenis
• Interpreta-os
• Reconta histórias lidas
• Faz resumos
• Escreve textos de sua autoria para crianças e jovens
20
Tota
l36
SISTEMA BRAILLE, ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE
Carga Horária: 90 HORAS
Introdução
A disciplina “Sistema Braille” visa desenvolver competências e habilidades aos novos canais de informação e comunicação (táctil, auditivo, olfactivo e gustativo) que caracterizam-se por factores determinantes no processo ensino-aprendizagem da criança, jovem e adulto com deficiência visual- cego.
O Sistema Braille é, pois, o código universal que serve a língua, no nosso caso a portuguesa, línguas moçambicanas, levando-a às pessoas cegas em termos de palavra escrita. E não é só a simples palavra, é também o símbolo matemático, fórmula química, complexa nota musical, para uso de símbolos abreviativos de palavras em diferentes idiomas.
O Sistema Braille, assim estruturado pelo seu criador, Louis Braille (França, a 4 de Janeiro de 1809 a 6 de Janeiro de 1852) é utilizado, mediante convenções, para a comunicação dos mais diferentes ramos do conhecimento humano. Com o propósito de aumentar a eficiência, na comunicação literal (escrita e leitura táctil de textos).
A célula Braille é a unidade estrutural do alfabeto Braille. É composta por seis pontos em duas colunas, numerados de 1 a 6. A partir dos seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais. Com as 63 combinações não cobrem todos os símbolos existentes, o Braille recorre a símbolos duplos e prefixos para obter todas as combinações. Por exemplo, as letras maiúsculas são feitas com recurso a um prefixo (pontos 4 e 6). Os números são feitos com um prefixo seguido de uma letra.
Os formadores devem privilegiar uma postura única na vivência da relação com a criança, jovem e adulto cego, na perspectiva da afectividade, do compromisso do desenvolvimento de suas potencialidades. Os estilos de aprendizagem da pessoa cega é orientada para modalidade táctil-cinestésica e normalmente processam a informação por blocos.
Ao educar uma pessoa cega é necessário entender sobre a sua percepção, investir-se em recursos didácticos apropriados (gráficos em relevo, livro em Braille, informáticos, computador, impressora Braille, de entre outros) às suas capacidades de percepção. A limitação imposta pela deficiência não deve gerar atitudes superprotectoras que impeçam –lhes de vivenciar regras, actividade e limites estabelecidos no ambiente escolar, quanto na proposta inclusiva.
“ Inclusão trata justamente de aprender a viver COM o outro. Inclusão significa ´estar com.” (Forest e Pearpoint, 1997).
Nesta perspectiva, a Educação Inclusiva se apresenta com a sua meta principal: a de não deixar ninguém fora do ensino regular. Incluem-se nesse ideal, as pessoas cegas.
220 221
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
Competências
Com esta disciplina pretende-se que o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Propiciar a descoberta do próprio corpo como agente explorador do ambiente escolar, através de vivência de movimentos, acções e sensações;
● Elaborar noções espaciais, temporais; ● Despertar a consciência corporal na construção de uma auto-imagem positiva, bem como a autonomia;
● Promover o desenvolvimento da afectividade e socialização, a partir da convivência e troca de experiências com outras crianças da mesma idade e adultos que não pertençam ao seu meio familiar;
● Possibilitar a superação progressiva do egocentrismo, nesta etapa do desenvolvimento;
● Explorar o ambiente através de experiências sensório-motoras vivenciadas pela própria criança para formação de conceitos, selecção de ideias, estabelecimento de relações lógicas;
● Dar oportunidade à descoberta do Sistema Braille pautada no caracter lúdico, para construir esquemas necessários ao seu domínio.
Visão Geral do Programa
Unidade Temática HORASIntrodução ao Sistema Braille 3Alfabeto Braille 20Transcrição do Sistema comum (em tinta) para o Braille e vice-versa 12Simbologia Matemática 6Representação das operações fundamentais e datas 20Requisitos básicos para Orientação e Mobilidade 3Utilização dos sentidos remanescentes 2Aquisição e desenvolvimento do sentido de orientação 2Técnicas de Mobilidade dependente 10Técnicas de Mobilidade independente em ambientes fechados 4Técnicas com o auxílio da bengala branca 2Vivências especiais 2Avaliações 4
90
222 223
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos16
. Pla
no T
emát
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Cont
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as
Sist
ema
Brai
lle
I Int
rodu
ção
Bre
ve h
istó
rico
do
Sist
ema
Brai
lle.
1.2
Inst
rum
ento
s ut
iliza
dos
para
a e
scri
taa) Reglete e punção;
b) M
áquina de dactilografia Braille.
• Elabora um
resumo sobre a evolução histórica do Sistema Braille.
• D
ram
atiz
a si
tuaç
ões
• Identifica diferentes instrumentos para a escrita do Sistema Braille.
2
II O
Sis
tem
a Br
aille
a) Alfabeto Braille;
b) Letras acentuadas.
c) Sinais auxiliares da escrita
• Maiúscula;
• Caixa alta;
• Grifo.
d) P
ontu
ação
• Realiza com destreza diferentes actividades manuais, preparatórios
para manuseamento da célula Braille.
• Identifica o alfabeto Braille, letras acentuadas, sinais auxiliares da
escrita e pontuação
• Escreve o alfabeto Braille, letras acentuadas, sinais auxiliares da
escrita e pontuação.
20
III T
rans
criç
ão d
o Si
stem
a co
mum
(em
tin
ta)
para
o B
raill
e e
vice
-ver
saa) Letras, sílabas, palavras, frases e pequenos
textos;
b) Parágrafo e centralização de títulos;
c) Leitura de textos em interponto.
• Lê as letras, as sílabas, palavras e frases simples e pequenos textos
com as letras já aprendidas.
• Escreve as letras, as sílabas, palavras e frases simples e pequenos
textos com
as letras já aprendidas.
16
IV S
imbo
logi
a M
atem
átic
a4.
1 In
stru
men
tos
utili
zado
s pa
ra a
mat
emát
ica
a) Abaco,
b) C
ubar
itmo.
4.2
Sina
l de
núm
ero
4.3
Num
eraç
ãoa) Árabe;
b) Rom
ana;
c) Ordinal;
d) Decimal;
e) Fraccionária;
f) Percentagem
.4.
4 Re
pres
enta
ção
das
oper
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s fu
ndam
enta
is4.
5 Re
pres
enta
ção
de d
atas
• Distingue os instrumentos para o cálculo na Matem
ática;
• Usa diferentes instrumentos para cálculos auxiliares de matem
ática.
• Identifica sinal de número e de num
eração
• Escreve números (Árabes, Romanos, Ordinais, Decimais, Fraccionários
e Percentagem) em Braille
• Faz a numeração
• Lê e escreve a num
eração.
• Realiza as operações fundam
entais.
• Escreve as datas do calendário civil
• Escreve as datas do calendário civil e assinala as datas festivas e
comem
orativas
• Expressa-se sobre o significado de datas festivas e com
emorativas
10 30 1
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O
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o e
Mob
ilida
dea) Cognitivos;
b) Psicomotores;
c) Emocionais;
d) Tácteis;
e) Auditivos
Uti
lizaç
ão d
os s
enti
dos
rem
anes
cent
esa) Utilização da visão residual para as pessoas de
baixa visão;
b) Interpretação de pistas e estabelecimento de
pontos de referência, através dos sentidos
remanescentes.
Aqu
isiç
ão e
des
envo
lvim
ento
do
sent
ido
de
orie
ntaç
ãoa) Pontos de referência;
b) Orientação direccionada pelos pontos cardinais;
c) Auto-familiarização.
1.1
Técn
icas
de
Mob
ilida
de d
epen
dent
ea) Deslocamento com
guia;
b) M
udança de direcção;
c) Troca de lado;
d) Passagens estreitas;
e) Passagem por portas;
f) Sentar-se com
ajuda do guia vidente;
g) Subir e descer escadas;
h) Aceitar, recusar ou adequar a ajuda;
i) Entrar no carro.
• Reage aos estím
ulos.
• Explora o am
biente através dos sentidos remanescentes.
• Estabelece as relações corporais, espaciais e temporais com
o
ambi
ente
.
• Utiliza as técnicas aprendidas.
• Emprega adequadamente as técnicas aprendidas da bengala branca.
3H 2H 2H 10H
10H
224 225
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos1.
2 Té
cnic
as d
e M
obili
dade
inde
pend
ente
em
am
bien
tes
fech
ados
a) Autoprotecção;
b) Protecção inferior e superior;
c) Rastreamento com
a mão;
d) Enquadram
ento e tomada de direcção;
e) M
étodo de pesquisa (localização de objectos e
familiarização com
ambiente).
1.2.
1 Té
cnic
as d
e m
obili
dade
com
o a
uxíli
o da
be
ngal
a br
anca
a) Rastreamento com
a bengala;
b) Detecção e exploração de objectos com
bengala;
c) Subir e descer escadas;
d) Acesso a elevadores;
e) Reconhecimento de áreas residenciais e áreas
comerciais;
f) Travessia de rua sem ou com sem
áforos;
g) M
obilidade em áreas com
intenso tráfego de
pedestres;
1.2.
2 V
ivên
cias
esp
ecia
isa) Passagem por autoposto;
b) Fam
iliarização com
veículos;
c) Travessia de linhas férreas
d) Feiras livres, mercados, shopping Centers
e) Estação rodoviárias, ferroviárias, portuárias e
aeroviárias
• Restabelece a sua locomoção.
• Locomove-se com
segurança em áreas externas com características
diversas.
• Apela-se aos sentidos remanescentes para reconhecer locais, coisas,
objectos, de entre outros.
3H 3H
Ava
liaçõ
es4
Tota
l
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS
Carga Horária: 72 HORAS
Introdução
Nesta disciplina desenvolver-se-ão algumas estratégias de resolução de problemas: usar uma ou mais variáveis, completar uma tabela, considerar um caso especial, identificar um padrão, usar o raciocínio dedutivo, verificar soluções, resolver equações, testar hipóteses, desenhar um esquema ou diagrama, fazer uma lista, procurar uma fórmula, usar coordenadas, tentar resolver problemas semelhantes, etc.
Mostrar-se-á que a criatividade é essencial na arte de resolver problemas. Para além dos problemas escolares, este módulo abordará jogos de estratégias, incluindo puzzles (como por exemplo os Bisos – peças constituídas por dois trapézios isósceles e Billies ou por dois rectângulos na forma de L, desenvolvidos pelo matemático moçambicano Paulus Gerdes) e exercícios de olimpíadas.
Resultados de aprendizagem:
• Promover o gosto pela Matemática no Ensino Primário;• Seleccionar estratégias de resolução de problemas matemáticos, adaptadas à realidade da criança;
• Criar ambientes lúdicos de aprendizagem da Matemática.
Visão Geral do ProgramaUnidade Temática Horas
I Introdução 3
II Números naturais e operações 4
III Divisibilidade de números naturais 5
IV Fracção 4
V Números decimais e Operações 4
VI Razões e proporções 4
VII Espaço e forma 5
VIII Grandezas e medidas 5
IX Percentagens 4
X Correspondência 6
XI Tabelas e gráficos e estatística 6
XII Problemas Aleatórios 10
XIII Prolemas em forma de jogos 6
Avaliações 6
Total 72
226 227
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
Plan
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Capí
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Hor
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trod
ução
1. Introdução ao estudo de resolução de problem
as
matem
áticos
–Identifica problem
as matem
áticos e descreve as
estratégias correctas;
–Identifica conceitos matem
áticos aplicados nos
jogos.
3
IINúm
eros naturais e
operações
1. Resolução de problemas práticos envolvendo a
composição de núm
eros naturais;
2. Resolução de problem
as práticos envolvendo
operações básicas ( adição, subtracção, multiplicação
e divisão);
–Identifica problem
as sobre núm
eros naturais;
–Resolve problemas aplicando a com
posição de
números naturais;
–Resolve problemas conducentes a expressões
numéricas com
/sem
parenteses envolvendo as
quatro operações básicas;
–Explica a resolução dos problemas sobre os
números naturais;
–Identifica problem
as sobre divisibilidade de
números naturais;
–Resolve problema envolvendo múltiplos e divisores
de núm
eros naturais;
–Resolução de problem
as práticos, aplicando os
critérios de divisibilidade;
–Resolve problemas envolvendo a decomposição em
factores prim
os, mínimo múltiplo com
um e máximo
4divisor com
um;
–4Explica a resolução dos problemas sobre a
divisibilidade de núm
eros naturais;
4
IIIDivisibilidade de
números naturais
1. Resolução de problemas envolvendo múltiplos e
divisores de núm
eros naturais;
2. Resolução de problemas práticos, aplicando os
critérios de divisibilidade;
3. Resolução de problemas envolvendo a decom
posição
em factores prim
os, mínimo múltiplo com
um e
máximo divisor com
um;
5
IVFracção
1. Resolução de problemas envolvendo fracções de
quantidade;
2. Resolução de problemas práticos envolvendo
operações básicas (adição, subtracção, multiplicação e
divisão) de fracções;
–Identifica problem
as sobre fracções;
–Resolve problemas envolvendo fracções de
quantidade;
–Resolve problemas práticos envolvendo operações
básicas (adição, subtracção, multiplicação e divisão)
de fracções;
–Explica a resolução dos problemas sobre fracções.
4
VNúm
eros decimais e
Operações
1. Resolução de problemas práticos envolvendo
operações básicas (adição, subtracção, multiplicação e
divisão) de números decimais.
–Identifica problem
as sobre núm
eros decimais;
–Resolve problemas e exercícios práticos que
envolvem
operações básicas sobre núm
eros
decimais;
4
–Explica a resolução dos problemas sobre os
números decimais;
1º T
este
esc
rito
2
VIRazões e proporções
1. Resolução de problemas que envolvem a aplicação das
razões e proporções.
2. Resolução de problemas que envolvem a aplicação da
escala.
–Identifica problem
as sobre razões e proporções;
–Resolve problemas aplicando as razões e
proporções;
–Resolve problemas que envolvem a aplicação da
escala;
–Explica a resolução dos problemas sobre razões e
proporções;
4
VII
Espaço e forma
1. Resolução de problemas sobre a identificação de
figuras planas, sólidos geométricos e dos ângulos.
2. Resolução de problemas que envolvem a determinação
de amplitudes de ângulos, medidas de figuras planas e
o comprimento de sólidos geométricos.
–Identifica problem
as sobre espaço e forma;
–Resolve problemas sobre a identificação de figuras
planas, sólidos geométricos e dos ângulos;
–Resolve problemas que envolvem a determinação
de amplitudes de ângulos, medidas de figuras
planas e o com
primento dos sólidos geométricos;
–Explica a resolução dos problemas sobre espaço e
forma;
5
VIII
Gra
ndez
as e
med
idas
1. Resolução de problemas que envolvem a determinação
de perímetro e de área de figuras planas;
2. Resolução de problemas que envolvem a determinação
de capacidade e volumes de sólidos geométricos;
–Identifica problem
as sobre grandezas e medidas;
–Resolve problemas que envolvem a determinação
de perímetro e de área de figuras planas;
–Resolve problemas que envolvem a determinação
de capacidade e volume de sólidos geométricos;
–Explica a resolução dos problemas sobre grandezas
e medidas;
2º T
este
esc
rito
2
IXPercentagens
1. Resolução de problemas envolvendo percentagem de
uma quantidade;
–Identifica problem
as sobre percentagem
; –Resolve problemas que envolvem percentagem
de
uma quantidade;
–Resolve problemas que envolvem o cálculo do lucro,
prejuízo, desconto e juros;
–Explica a resolução dos problemas sobre
percentagem;
4
2. Resolução de problemas práticos envolvendo
operações básicas ( adição, subtracção, multiplicação e
divisão) de percentagem;
228 229
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
XCorrespondência
1. Resolução de problemas que envolvem a relação entre
duas grandezas;
–Identifica problem
as sobre correspondência;
–Resolve problemas que envolve a relação entre duas
grandezas;
–Explica a resolução dos problemas sobre
correspondência;
XITabelas e gráficos e
estatística
1. Resolução de problemas que envolvem noções básicas
de estatística e tabelas;
–Identifica problem
as sobre tabelas e gráficos e
estatística
–Resolve problemas que envolvem noções básicas de
estatística e tabelas;
–Resolve problemas que envolvem a identificação,
construção e interpretação de gráficos de barras, de
linhas, histogramas e pictogram
as;
–Resolve problemas que envolvem medidas de
tendência central.
6
2. Resolução de problemas que envolvem a Identificação,
construção e interpretação de gráficos de barras, de
linhas, histograma e pictograma;
3. Resolução de problemas que envolvem medidas de
tendência central (média, mediana e moda)
3º T
este
esc
rito
2
XII
Problemas Aleatórios
1. Resolução de problemas que envolvem todos os
capítulos;
–Identifica problem
a sobre os capítulos abordados
nas aulas de matem
ática;
–Resolve problemas diversificados sobre todos
capítulos abordados nas aulas de matem
ática;
–Explica a resolução dos problemas diversificados
sobre todos capítulos abordados nas aulas de
matem
ática;
10
XIII
Prolemas em forma
de jogos
1. Resolução de problemas em forma de jogos
relacionados com
conceitos matem
áticos;
–Identifica conceitos matem
áticos aplicados nos
jogos.
–Resolve problemas em forma de jogos relacionados
com conceitos matem
áticos;
–Explica a resolução dos problemas em forma de
jogos relacionados com
conceitos matem
áticos;
6 2
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
Carga Horária: 54 HORAS
Introdução
Esta disciplina visa desenvolver competências de gestão pedagógica e administrativa numa escola primária, contribuindo, assim, para a criação de um ambiente propício para a aprendizagem. Estas competências incluem o saber fazer nas áreas pedagógicas, escrituração escolar, saúde e higiene escolar, currículo local, manutenção e gestão de espaços.
Nela, o formando deverá ainda familiarizar-se e saber utilizar técnicas básicas de construção, de forma a participar no desenvolvimento de espaços da escola e da comunidade, e resolver problemas relacionados com a sua própria habitação.
A Organização e Gestão Escolar deve ser da responsabilidade de todos os profissionais da educação, porque permite a aquisição de conhecimentos científicos, pedagógicos e outros relacionados com a gestão e liderança organizacional.
Competências
Com esta disciplina pretende-se que o formando desenvolva uma abordagem teórica e prática orientada para os problemas do Ensino Primário, em contexto multilingue e multicultural, baseada no contacto permanente com a escola, com os programas de ensino, com os livros escolares e outros materiais
As competências a serem desenvolvidas nesta disciplina provêm do plano curricular do curso de Formação de Professores do ensino Primários e são operacionalizadas em todas as áreas curriculares e de forma específica nas disciplinas de formação, tendo sempre em conta os elementos de competências, critérios de desempenho e evidências requeridas. Assim, no fim do estudo desta disciplina o formando deverá desenvolver as seguintes competências:
● Promove o espírito patriótico a cidadania responsável e democrática, os valores universais e os direitos da criança;
● Comunica adequadamente em vários contextos; ● Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente;
● Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário; ● Demonstra uma cultura científica e promove o autodesenvolvimento profissional.
Resultados de Aprendizagem:
● Sistematizar os fundamentos teóricos sobre a Organização e Gestão de uma escola primária;
● Explicar o papel da liderança, na melhoria da qualidade de ensino; ● Propor intervenções de melhoria do desempenho da escola, a partir da análise dos resultados de aprendizagem dos alunos e da reflexão sobre a prática docente;
● Utilizar a legislação escolar e as demais, inerentes à organização político-
230 231
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
administrativa do país; ● Dominar o uso dos instrumentos de escrituração escolar; ● Elaborar um plano de desenvolvimento da escola; ● Implementar o Currículo Local, de acordo com os recursos humanos e materiais disponíveis;
● Aplicar as regras básicas de saúde e higiene escolar e primeiros socorros em situações reais ou simuladas;
● Apresentar planos de manutenção da escola, fundamentados no conhecimento de regras básicas de construção e de utilização dos espaços escolares;
● Planificar e gerir a construção da sua casa, usando materiais locais, ou convencionais.
Visão Geral do Programa
UNIDADE TEMÁTICA HORASFundamentos da Gestão 7
Componentes da Gestão Escolar 7
Componentes da Gestão 8
Componentes da Gestão Escolar 6
Noções Gerais sobre Legislação e Escrituração Escolar 20
Estratégias de integração dos saberes Locais 6
54
Plan
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mát
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UN
IDA
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ACO
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G
estã
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Mod
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rgan
izaç
ão d
e ad
min
istr
ação
–Conceito de administração escolar;
–Conceito de Organização.
A e
scol
a co
mo
Org
aniz
ação
–Missão, objectivos e valores da escola.
Org
anog
ram
a da
esc
ola
• Definir os modelos de administração;
• Definir os conceitos de adm
inistração e organização;
• Reconhecer a escola como organização;
• Identificar as componentes de um
a escola Prim
ária.
7
II- C
ompo
nent
es d
a G
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cola
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ca –Organização, Coordenação e Supervisão.
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–Gestão dos Recursos Hum
anos;
–Gestão dos Recursos Financeiros;
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Edu
caçã
o. –Supervisão escolar;
–Avaliação escolar;
–Inspecção escolar
–Identifica os elem
entos da Gestão pedagógica/
Didáctica
–Planifica, usa e controla os recursos materiais e
financeiros;
–Usa os instrumentos da gestão;
–Monitora e avalia a realização de actividades
escolares.
7
III-C
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–Plano estratégico da escola;
–Plano anual da escola;
–Elem
entos do plano de actividades.
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a –Tipos de líder,
–Estilos de liderança;
–Poderes do líder;
–Liderança escolar.
–Planifica e realiza as actividades de escola
–Identifica a liderança;
–Caracteriza e usa o elem
entos de liderança;
–Implem
enta a liderança escolar.
8
IV-C
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–Resolução de problem
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–Gestão de conflitos.
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os
–Identifica e usa as pessoas para a resolução de
problemasa e tomada de decisão;
–Medeia os conflitos resultantes da actividade
escolar; identifica e reconhece os elementos de
ligação escola/comunidade;
–Valoriza a importância da ligação escola/
comunidader;
–Auxilia os elem
entos da com
unidade escolar sobre
saúde e segurança.
6
232 233
Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos
V-N
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esso
r –Constituição da República;
–Política nacional de Educação e Estratégia de
Implem
entação;
–Lei do SNE;
–Estatuto Geral do Funcionário e Agentes do Estado;
–REGEB
–Regulamento Tipo das Escolas do Ensino Primário;
–Estatuto do Professor;
–Escrituração Escolar.
Aplica os dispositivos legais relativos à educação em
particular e ao Estado em geral.
20
VI-
Est
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cal
–Recolha de dados na comunidade;
–Sistem
atização de dados
–Articulação entre os conteúdos locais e os
centralmente definidos
Cont
eúdo
s do
cur
rícu
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ocal
–Cultura;
–História
–Econom
ia loca;
–Educação de valores;
– Ambiente,
– Saúde e nutrição;
–Actividades económicas da população
–O papel dos diferentes intervenientes no processo
educativo;
–Professor, aluno, com
unidade, instituições
–Formas de integração dos saberes locais no PEA
–Aprofundam
ento;
–Ex
tens
ão.
• Elabora um
plano de recolha de dados sobre o
currículo local;
• Recolhe dados usando fontes orais e escritas;
• Selecciona materiais e conteúdos relevantes;
• Usa correctam
ente o manual do currículo local;
• Aplica estratégias de integração dos conteúdos do
currículo local.
6
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Documentos Online:
BARBALHO, CRS et al (2007) Didática I, 3ª edição in http: revista escola. Abril.com.br/edições. Php 10.35m
Htpp://www.unipe.ch/fapse/SSE/teachers/Perrenoud/Php 13,05m
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