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Resumo de ComunicaçõesResumo de Comunicacões
X I I P R OJ E TOMIRA C IÊNCIAPAT R I M Ó N I OS
2 4 feve re i ro 2 0 1 8
Painel 1 | PATRIMÓNIOS
D. Nuno Álvares Pereira no imaginário literário português, Santos, M. e Sardinha, C. (9º Ano )
O Património da Escrita, Abreu, C. e Liberal, L. (10º Ano )
O que faz de mim aquilo que sou: o impacto que a vida moderna e as novas tecnologias têm na identidade pessoal Noronha, M. e Simões, N. (11º Ano)
O Gótico em Portugal, Ribeiro, B. e Liberal, L. (10º Ano)
Património geológico no património edificado Campos, I.; Gouveia, J.; Lima, R.; Mixão, M.; Rebordão, R.; Vasco, M.; Villas-Boas, M. e Pedro, I. (11º Ano)
Biodiversidades, turma 8ºano e Carmo Pedro, I.
Painel 2 | PRESERVAÇÃO E REABILITAÇÃO PATRIMONIAL
Perservação vs Destruição. Patrimonio - memória - identidade Coelho, F.; Moreira, N.; Sartelo, B.; Silva, M.; Simões, L. e Santos, ML. (10º Ano)
Ao Som dos Trovadores - Recuperação e divulgação da lírica trovadoresca Fernandes, L.; Martins, M.; Matos, A.; Mixão, B.; e Quinta, S. (10º Ano)
Recuperação de terrenos pós-incêndios Brito, M. e Pedro, I. (10º Ano)
Banco de Sementes Marques, J. e Pedro, I. (10º Ano)
Título: Ao som dos Trovadores
Autoras: Alexandra Matos, Beatriz Mixão, Luísa C. Fernandes e Maria Martins (10º Ano)
Professora orientadora: Sofia Quintana
Resumo:
O presente trabalho visa dar a conhecer a importância do estudo da lírica trovadoresca
profana medieval (séculos XII a XIV.
Inicialmente, far-se-á a contextualização histórico-geográfica do trovadorismo galaico-
português, e apresentar-se-ão os géneros e subgéneros que nele são contemplados: as
Cantigas de Amigo, cujo sujeito é uma donzela do povo, que vive em estreito contacto com a
natureza, sendo o tema tratado o amor pelo amigo; as Cantigas de Amor, onde um “eu” lírico
masculino manifesta a sua “coita” por o sentimento amoroso não ser retribuído. Um outro
tipo de composições, de índole crítica e satírica, são as Cantigas de Escárnio e Maldizer.
As cantigas trovadorescas profanas estão compiladas em três cancioneiros: o Cancioneiro da
Biblioteca Nacional, O Cancioneiro da Ajuda e o Cancioneiro da Vaticana.
Atualmente, o Projeto Littera disponibiliza, digitalmente, ao público a totalidade das cantigas
medievais presentes nos cancioneiros galego-portugueses, as respetivas imagens dos
manuscritos e ainda a música (quer a medieval, quer as versões ou composições originais
contemporâneas que tomam como ponto de partida os textos das cantigas medievais).
Este projeto, que tem lugar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova
de Lisboa, conta com uma equipa científica liderada por Graça Videira Lopes, Manuel Pedro
Ferreira (responsável pela área da música) e pelo escritor Nuno Júdice.
Assim, o presente trabalho dará a conhecer vários instrumentos musicais medievais, o som por
eles produzido, mostrando, sempre que possível, reproduções de iluminuras ou esculturas
medievais onde estivessem gravados.
Referências:
• http://cantigas.fcsh.unl.pt/sobreascantigas.asp
• www.santillana.pt/files/1503/11331.ppt
• http://www.letras.ufpr.br/documentos/graduacao/monografias/ps_2006/Karin_Feldki
rcher.pdf
• https://www.youtube.com/watch?v=GzkqG8gKJos
• https://www.colegioweb.com.br/trovadorismo/trovadorismo-provencal.html
• http://lusofonia.x10.mx/literatura_portuguesa/poesia_trovadoresca
Título: Banco de sementes
Autora: Joana Fernandes Marques (10º ano, Turma 1)
Professora Orientadora: Isabel Carmo Pedro (Biologia e Geologia)
Resumo:
Durante os últimos 500 000 milhões de anos deram-se 5 extinções em massa, quando a
diversidade da vida na Terra sofreu uma contração repentina e dramática. Num artigo
publicado em 2017 (Ceballos et al., 2017) defende-se a ideia, com base no número de
populações que desapareceram nas últimas décadas, que estamos neste momento a viver a 6ª
extinção em massa com consequências irreversíveis. As principais causas desta catástrofe são
antropogénicas, nomeadamente a ocupação dos habitats, a sobre-exploração dos recursos
pelos países ricos, a poluição e a libertação de gases com efeito de estufa. No que respeita às
plantas, um outro ataque à biodiversidade é a introdução de espécies agrícolas geneticamente
modificadas que, em virtude da forma como as plantas se reproduzem e rapidamente ocupam
novos habitats, pode comprometer a sobrevivência das espécies selvagens.
Assim sendo, torna-se urgente desenvolver estratégias que nos permitam preservar a
biodiversidade vegetal. Conservar plantas adultas não é uma tarefa fácil, mas no caso das
plantas com semente (Gimnospérmicas e Angiospérmicas) esta tarefa está facilitada. As
sementes são as estruturas que contêm os embriões das plantas, com reservas para os
primeiros tempos de vida e camadas protetoras que ajudam a manter a semente num estado
de dormência até que as condições ambientais sejam favoráveis. É assim possível manter
plantas durante intervalos de tempo prolongado e ocupando um espaço relativamente
reduzido. Desta constatação nasceu a ideia de se criarem os bancos de sementes, como o
Svalbard Global Seed Vault, cuja construção será apresentada neste trabalho. Estes bancos são
uma contribuição inestimável para a preservação da biodiversidade e para assegurar, não só a
sobrevivência futura de muitas espécies vegetais, mas provavelmente da vida sobre a Terra.
Referências
• Ceballos G., Ehrlich P.R. & Dirzo R. (2017) Biological annihilation via the ongoing sixth
mass extinction signaled by vertebrate population losses and declines. PMAS,
https://doi.org/10.1073/pnas.1704949114
• Equipe Oásis (08 abril 2015) Banco Mundial das Sementes. A arca de Noé das espécies
vegetais.
Revista Oásis in https://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/176242/Banco-
Mundial-das-Sementes-A-Arca-de-Noé-das-espécies-vegetais.htm
Título: Biodiversidade
Autoras: Ana Kuvingua, Ariane Africano, Catarina Cavalheiro, Joana Fernandes, Leonor
Fernandes, Luiza Santos, Maria Homem, M. Fernanda Alves, M. Gabriela Livro, Maria Martins,
M. Leonor Santos, M. Leonor Sequeira, M. Luísa Amaral, Mariana Abrantes, Mariana Robles,
Matilde Quintana, Sara Sousa, Sofia Rábago e Sofia Bandeira (8º ano, Turma A)
Professora Orientadora: Isabel Carmo Pedro (Ciências Naturais)
Resumo:
A UNESCO define o Património Natural como sendo os monumentos naturais constituídos por
formações físicas e biológicas ou por grupos de tais formações com valor universal excecional
do ponto de vista estético ou científico. Toda a vida sobre a Terra pode ser entendida desta
forma pelo que a Biodiversidade é, sem dúvida, um Património único que precisamos de
conhecer e valorizar cada vez mais. Assim, neste XII Congresso do Projeto Mira Ciência, a
turma do 8º ano propõe-se fazer uma brevíssima apresentação sobre algumas das
características dos seres vivos do planeta, dando ênfase a algumas curiosidades que possam
ser desconhecidas para a maioria dos ouvintes. Ao longo da comunicação serão desvendados
segredos dos seres vivos como quantos são, quantos anos vivem e que dimensões podem ter.
O objetivo deste trabalho é o de despertar o espanto pela beleza natural e, ao mesmo tempo,
alertar para a importância de respeitar e preservar a biodiversidade.
Referências (sites consultados em fevereiro de 2018)
• Convention Concerning the Protection of the World Cultural and Natural Heritage,
http://whc.unesco.org/en/conventiontext/
• https://www.nationalgeographic.org/encyclopedia/biodiversity/
Título: D. Nuno Álvares Pereira – no imaginário literário português
Autora: Mafalda Santos (9º Ano, Turma A)
Professora orientadora: Carla Sardinha
Resumo:
Quem foi D. Nuno Álvares Pereira? Que grandes feitos cometeu, de facto? A que se deve a sua
profunda religiosidade? Por que motivo foi objeto de tantas homenagens ao longo dos
séculos? Por que razão é continuamente lembrado por grandes poetas como Camões,
Fernando Pessoa ou Miguel Torga? Como é possível que, em pleno século XXI, seja ainda
recordado em tantas produções da cultura pop, sobretudo em Bandas Desenhadas dirigidas ao
público juvenil? O que há de fascinante e misterioso no exemplo de vida do Santo
Condestável?
A comunicação D. Nuno Álvares Pereira - o homem e o mito do nosso património foi
concebida como uma breve aproximação à figura de D. Nuno Álvares Pereira, herói da crise de
1383 – 85, para sempre recordado como apoio fundamental de D. João I na guerra contra os
Castelhanos. Comandante das forças do Reino de Portugal, o nobre referido foi essencial na
resolução do conflito com Castela. No entanto, em 2009, esta figura ímpar da História de
Portugal foi novamente convocada não por causa dos seus feitos guerreiros mas sim por ter
sido canonizado pelo Papa Bento XVI. Perceber, pelo confronto entre as várias fontes
consultadas, o que é lenda ou mito e o que é, na verdade, facto histórico foi uma das tarefas
que nos propusemos. É a dupla faceta de Condestável e homem de fé que esta apresentação
vai explorar.
Referências bibliográficas:
• CAMÕES, Luís Vaz de, Os Lusíadas, Porto, Areal Editores, 2011
• DINIZ, Maria Emília et allii, História 8, Lisboa, Raiz Editora, 2017
• MAGALHÃES, Ana Maria e ALÇADA, Isabel, A Batalha de Aljubarrota –
Histórias e Lendas, s.l., Fundação Batalha de Aljubarrota, 2007
• MASSANO, Pedro, A Batalha de Aljubarrota – 14 de agosto de 1385, s.l.,
Gradiva, 2014
• MONTEIRO, João Gouveia, Nuno Álvares Pereira – Guerreiro, Senhor Feudal,
Santo – Os três rostos do Condestável, Lisboa, Editora Manuscrito, 2017
• PAIS, Amélia Pinto, Os Lusíadas em prosa, Porto, Areal Editores, 2015
• PAIS, Amélia Pinto, Para compreender Os Lusíadas, Porto, Areal Editores, 2008
• PESSOA, Fernando Pessoa, Mensagem, Lisboa, Assírio e Alvim, 2017
• TORGA, Miguel, Antologia Poética, Lisboa, D. Quixote/Leya, 2014
• http://www.historiadeportugal.info/nuno-alvares-pereira/ [consultado a 11 de
novembro de 2017]
• http://ensina.rtp.pt/artigo/nuno-alvares-pereira-santo-condestavel/
[consultado a 11 de janeiro de 2018]
• https://www.infopedia.pt/$d.-nuno-alvares-pereira [consultado a 9 de
novembro de 2017]
• http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/2009/ns_lit_doc_2009042
6_nuno_po.html [consultado a 13 de janeiro de 2018]
• http://www.fundacao-aljubarrota.pt/?idc=21 [consultado a 9 de novembro de
2017]
Título: O património do Gótico
Autora: Barbara Ribeiro (10º Ano, Turma 4)
Professora orientadora: Luísa Liberal
Resumo:
Este trabalho resulta de uma pesquisa sobre um estilo arquitetónico medieval originário de
França e que, também em Portugal, tem múltiplas construções, de Norte a Sul do país.
Referências:
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_g%C3%B3tica
• http://landing.sage.de/sitecore/x3/producttour/en/#
• http://ensina.rtp.pt/artigo/gotico/
• http://historia-da-arte.info/idade-media/arte-gotica.html
• https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%B3tico_em_Portugal
• http://www.dulcerodrigues.info/historia/pt/efemeride_santarem_pt.html
• http://www.epdra.pt/images/stories/historia/goticoportugues.pdf
• http://repositorio.ulusiada.pt/bitstream/11067/418/1/ral_1_16a.pdf
• https://www.oiportugal.com/santarem-a-capital-do-gotico-em-portugal
Título: O património da escrita
Autora: Carlota Abreu (10º Ano, Turma 4)
Professora orientadora: Luísa Liberal
Resumo:
Este trabalho sobre a escrita recua até à Pré-História levando-nos a perceber a ligação
entre as primeiras formas de comunicação e o aparecimento da escrita que dá origem à
História propriamente dita.
Título: O que faz de mim aquilo que sou: o impacto que a vida moderna e as novas tecnologias
têm na identidade pessoal.
Autora: Maria Noronha (11º Ano, Turma 3)
Professora Orientadora: Nélia Simões
Resumo:
Esta reflexão sobre o que faz de nós aquilo que somos, pondera os factores que nos tornam
únicos e distintos e que se constituem como o nosso património pessoal: a herança genética,
as experiências pessoais, as influências do meio em que vivemos. Somos únicos pela nossa
personalidade, pelas nossas qualidades, pelas nossas circunstâncias, pelas nossas escolhas e a
forma como decidimos dar a conhecer essa identidade aos outros. Neste mundo de novas
tecnologias e de novos meios de comunicação, a construção da identidade e a sua
autorrepresentação sofreu alterações, possibilitando que os eus online sejam por vezes
diferentes do eu offline. Numa comunicação oral com um forte cunho pessoal e que se
pretende provocante e reflexiva, refletimos sobre as influências das novas tecnologias na
formação da nossa identidade pessoal.
Referências:
• https://www.deseretnews.com/article/865603981/Growing-up-digital-How-the-
Internet-affects-teen-identity.html
• https://eft.educom.pt/index.php/eft/article/viewFile/414/202
• https://www.forbes.com/sites/carriekerpen/2016/04/21/how-has-social-media-
changed-us/2/
• http://interactions.acm.org/archive/view/may-june-2013/there-is-more-in-personal-
heritage-than-data
• http://www.open.edu/openlearn/history-the-arts/history/heritage/what-
heritage/content-section-2.1
• https://www.psychologytoday.com/blog/the-power-prime/201107/technology-is-
technology-stealing-our-self-identities
• https://unseenthemagazine.wordpress.com/2017/03/31/what-makes-me-who-i-am/
Título: Património Geológico no Património Edificado
Autoras: Inês Camarate de Campos, Joana Gouveia, Madalena Silva Vasco, Maria Ana Vilas
Boas, Maria do Rosário Rebordão, Maria Rita Centeno Lima e Mariana Mixão, (11º Ano, Turma
1)
Professora Orientadora: Isabel Carmo Pedro (Biologia e Geologia)
Resumo:
Há 4 mil milhões de anos formou-se a primeira crusta do planeta Terra. Pouco tempo depois
teve início a tectónica de placas que iria mudar radicalmente a superfície. Nas zonas de
subducção, o vulcanismo máfico e intermédio levou à formação de arcos insulares cuja colisão
levou à formação dos primeiros protocontinentes. A tectónica levou à abertura e fecho
sucessivo dos oceanos, o último ciclo dos quais começou há mais de 200 milhões de anos com
o fracionamento do supercontinente Pangeia e a abertura do Oceano Atlântico. Estas
alterações sucessivas levaram à formação de diferentes tipos de materiais rochosos que hoje
constituem a paisagem geomorfológica do nosso país. Sem este património natural seria
impossível termos o património edificado. Inspiradas na celebração do ano Europeu do
Património Cultural, proposto pela Comissão Europeia, as autoras deste trabalho decidiram ir à
procura do início da história de alguns monumentos portugueses, ou seja, à origem dos
materiais geológicos usados na sua construção e de que modo eles se formaram ao longo da
história do nosso planeta. Para além de uma breve referência à história do universo e do
sistema solar, este trabalho apresenta como se originaram as principais formações geológicas
de Portugal de onde se retiraram rochas usadas na construção dos Mosteiros dos Jerónimos,
da Batalha e de Alcobaça, da Torre de Belém, dos Castelos de Óbidos e de Guimarães e do
Palácio da Pena. A escolha dos monumentos foi feita pelas alunas do 1º ciclo que
complementam esta comunicação oral com uma exposição.
Referências (sites consultados em fevereiro de 2018)
• Geologia e Geomorfologia, Atlas do Sudueste Português in http://atlas.cimal.pt/
• Kullerud K., Formação de Montanhas in webgeology.alfaweb.no
Título: Preservação vs destruição: património - memória – identidade
Autores: Filipa Coelho; Nazarina Moreira; Beatriz Sartelo; Matilde Pereira da Silva; Letícia
Simões (10º Ano)
Coordenação: Maria Leonor Silva Santos
Resumo:
Numa época em que se cometem tantos atentados contra o património, por incúria,
vandalismo, terrorismo ou até mesmo causas naturais, a comunicação “Preservação vs
Destruição. Património – Memória – Identidade” tem por objetivo sensibilizar a sociedade para
o dever de preservar o património cultural.
Assim, apresentamos alguns casos de destruição patrimonial e o trabalho que algumas das
mais prestigiadas organizações, Governamentais e Não Governamentais, desenvolvem em prol
da preservação e reabilitação patrimonial.
Finalmente, concluímos que, apesar das múltiplas causas de destruição de património,
naturais ou não, mais ou menos devastadoras, a determinação, perseverança e criatividade
humanas sobrepõem-se à desgraça, descobrindo variadas estratégias de preservação e
reabilitação patrimonial que, persistentemente, não deixam apagar a memória e identidade
dos povos.
Referências:
• Costa, P. (Coord.). Museus e Património Imaterial: Agentes, Fronteiras, Identidades.
Lisboa: Instituto dos Museus e da Conservação, 2009.
• Garcia Cuetos, Maria Pilar. El patrimonio cultural: conceptos básicos. Zaragoza:
Prensas Universitarias de Zaragoza, 2012.
• Ghirardello, Nilson e Spisso, Beatriz (Coord.). Património Histórico: Como e porque
preservar. Bauru, SP: Canal 6, 2008.
• Lei de bases da política e do regime de proteção e valorização do Património Cultural –
Lei 107/2001, de 8 de setembro.
• Declaração Final – Fórum do Património 2017 – Unir as ONG em defesa da Nossa
Herança Comum. Disponível em
http://www.forumdopatrimonio.pt/images/2017/outros/Declaracao_Final_2017.pdf
• UNESCO - https://fr.unesco.org
• CNU - https://www.unescoportugal.mne.pt/pt/
• DGPC - http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/
• ICOMOS – http://www.icomos.pt/index.php
• EUROPA NOSTRA – http://www.europanostra.org
• CNC – http://www.cnc.pt
• APRUPP – https://aprupp.org
• AEDPHCS – http://patrimonio-santarem.pt
• GECoRPA - http://www.gecorpa.pt
Título: Recuperação de terrenos pós-incêndios
Autoras: Mariana Fernandes de Brito (10º ano, Turma 1)
Professora Orientadora: Isabel Carmo Pedro (Biologia e Geologia)
Resumo:
Uma das grandes preocupações da atualidade é a preservação da qualidade dos solos. Estes
são um bem inestimável ao qual nem sempre damos a devida importância. Os solos mais
produtivos formam-se ao longo de milhares de anos e a sua destruição pode ocorrer num
espaço de tempo muito curto. São considerados um recurso não renovável pois a velocidade
com que se podem recuperar é muito inferior àquela a que atualmente estão a ser destruídos.
Sem bons solos não pode haver boa produtividade vegetal e, sem esta, não há quase nenhum
ecossistema que subsista e consequentemente, todos os animais que aí vivem têm a sua a
sobrevivência comprometida.
Um dos fatores que acelera a destruição dos solos é a remoção do coberto vegetal,
nomeadamente por causa dos incêndios. Assim, estes, para além de contribuírem a curto
prazo para a destruição do ecossistema florestal, contribuem a longo prazo para a
impossibilidade da sua recuperação pois causam a alteração da estrutura, da temperatura e da
humidade dos solos, diminuem o seu teor em matéria orgânica e facilitam a erosão. A equipa
de investigadores que desenvolveu o trabalho que serve de base a esta comunicação oral
estudou estratégias de recuperação e gestão das áreas ardidas, nomeadamente o
revestimento dos solos com cascas e madeira de eucalipto. Este tipo de estratégia tem sido
utilizada em diferentes países assolados pelos incêndios.
Referências
• Puga J., Lavoura R., Oliveira M., Bastos A., Gonçalves F., Keizer J. e Abrantes N. (2016)
Influência da utilização de uma cobertura orgânica no restabelecimento a médio-longo
prazo das comunidades de invertebrados do solo em áreas ardidas de eucalipto.
CAPTAR - Ciência e Ambiente Para Todos, x (1), 1-13.
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