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A revista HigiPlus objetiva fomentar as relações de negócios
no que concerne à atividade de limpeza profissional. Para isso,
traz informações pertinentes aos compradores e fornecedores,
evidenciando tecnologias, produtos químicos, equipamentos,
ferramentas, acessórios, descartáveis, serviços, entre outros temas de interesse, como legislação
e ações setoriais em prol do desenvolvimento do segmento.
ABRALIMP - Associação Brasileira do Mercado de
Limpeza ProfissionalAv. Angélica, 321, cj. 22
CEP 01227-000 – São Paulo/SPTel: (11) 3079-2003
E-mail: contato@abralimp.org.brwww.abralimp.org.br
Presidente ABRALIMPPaulo Peres
presidente@abralimp.org.br
CONSELHO EDITORIAL Paulo Peres, Sandro Haim, Romilton dos Santos, Danilo Volante, Nathalia
Ueno, Miguel Sinkunas, Marco Aurélio Dutra, José Antonio dos
Santos e Ricardo Nogueira.
COMERCIALRosana Rodrigues
rosana@abralimp.org.br
JORNALISTA RESPONSÁVELFernanda Nogas (MTB 58.494) fernanda@commtexto.com.br
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
T/Calderon - Arte & Design(41) 98805-3862
CAPA© 2009-2017.
Depositphotos Inc., EUA.
IMPRESSÃOGráfica Grafilar
TIRAGEM10.000 mil exemplares
4 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
EXPEDIENTE
MERCADO:HIGIENIZAÇÃO DE
ACADEMIAS E SALÕES DE BELEZA
→
14
28
86
33
35
ABRALIMP FAZ CARTILHA DE COMBATE
À FEBRE AMARELA→
ABRALIMPEM PAUTA ←
ESPAÇO JURÍDICO
→
PALAVRA DO EDITOR ←
PRODUTOS &SERVIÇOS←
CAPATUDO SOBRE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE PISOS←
AGENDA DE EVENTOS
DO SETOR↓
32
24
ALFA.....................................4ª CAPA
ABRALIMP........................................7
BELLO PLASTIC...............................7
BENEFÍCIO SOCIAL...................13
CLEAN B2B...............................19
ENEAC...........................................23
HIGIEXPO..............................2ª CAPA
INTERATIVA........................................19
LEONE..............................................7
MVF LAVADORAS..........................13
NILFISK..............................3ª CAPA
NOVA RIO...........................................19
NTI.............................................................19
START..............................................3
UNIABRALIMP...............................9
WEDGE.............................................7
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 5
SUMÁRIO
Índice de Anunciantes
A revista Higiplus não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados. Os con-ceitos dos artigos assinados são de responsa-bilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da editora ou da Abralimp. A reprodução de artigos e repor-tagens é permitida desde que citada a fonte.
20 SEGURANÇA DO TRABALHO:LIMPEZA COM ANDAIMES ←
CÂMARASSETORIAIS:
PAPEL TISSUE→
LIMPEZA E MANUTENÇÃO EM
CONSTRUÇÕES DE LUXO
→
COLUNA DA ISSA:LIMPEZA VERDE
→ARTIGO:
ROTINA, PARA QUE TE QUERO?
↓
LISTA DE ASSOCIADOS←
MANUTENÇÃO DE AR CONDICIONADO AGORA É LEI←
34
40 42
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31
6 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
EDITORIAL
DEPOIS DE UM 2017 TURBULENTO, COM UM
presidente cuja confi ança chegou aos mais baixos índices da
história, e que capitaneou reformas necessárias há décadas,
porém controversas e impopulares, o que será que vem pela
frente em 2018?
Por incrível que pareça, para os economistas, para o
próprio governo e para o Fundo Monetário Internacional
(FMI) será a hora de aliviar o sufoco e apostar no crescimento.
Tudo porque a economia deve dar sinais mais fortes de
recuperação em 2018. O PIB, por exemplo, segundo os espe-
cialistas, deve crescer cerca de 3%. A infl ação deve continuar
rondando, mas ainda dentro da meta do Banco Central, que
é de 4,5%. Já o dólar, embora haja a estimativa de que feche
o ano em torno de R$ 3,40, deve passar por muita fl utuação,
tanto por conta das reformas econômicas quanto por ser um
ano de eleições. E o nível de empregos (embora a maioria dos
postos criados em 2017 tenha sido de vagas informais) começa
a dar sinais de alta.
Apesar do proposto otimismo, depois das reformas
(Trabalhista, Eleitoral, Previdenciária), de manobras políticas,
investigações, denúncias de corrupção, estados quebrados
fi nanceiramente, servidores sem salário, entre outras turbu-
lências, a verdade é que, para o cidadão comum, a sensação é
de um país que passou 2017 mergulhado no caos.
Mas, para arrumar a casa, já não sabemos que primei-
ro é preciso tirar tudo do lugar? Limpar todos os cantos, podar
todas as arestas, reavaliar tudo o que serve e o que precisa
ser descartado para então seguir em frente?
O certo é que o calendário girou, e ganhamos mais 365
dias para arrumar a casa. Esperamos que, na retrospectiva
2018, o que vejamos seja o país desordenado e incerto de
agora, caminhando de volta para os trilhos. Que o desconforto
dê lugar à reorganização e ao crescimento.
Um próspero 2018!
Será que agora vai?
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A Medida Provisóriada Reforma Trabalhista
*Por: Dra. Fabiana Morales Negrão.
NO DIA 14 DE NOVEMBRO DE 2017, SOMENTE
três dias após o início da vigência da Lei que introduziu
a chamada “Reforma Trabalhista” (Lei 13.467/17), o pre-
sidente Michel Temer editou e publicou a Medida Pro-
visória 808/2017, fruto de acordo com senadores, para
fins de alteração de pontos controversos e polêmicos da
Reforma original, dentre eles, destacamos os principais:
Gestantes: permissão para atuarem em ser-
viços insalubres de grau médio ou mínimo, mediante
manifestação expressa de vontade e apresentação de
laudo médico que autorize o trabalho em tais condições.
Caso contrário, deverá ser afastada das atividades e
transferida para local salubre, com suspensão do paga-
mento do adicional de insalubridade.
Jornada 12x36: poderá ser adotada apenas
mediante ajuste em Convenções e Acordos Coletivos
de Trabalho, à exceção do setor de saúde que poderá
negociá-la diretamente entre trabalhador e empresa.
Trabalho intermitente: a Carteira de Traba-
lho deverá indicar o valor da hora ou do dia de trabalho
dos empregados em tal modalidade (nunca inferior às
referências do salário mínimo vigente), bem como o
prazo para pagamento da remuneração. O empregado
contratado nesses termos ainda terá direito a férias em
até três períodos, salário maternidade e auxílio doença.
Mas terá o prazo de 24 horas para atender ao emprega-
dor, quando acionado.
Autônomos: é vedada a celebração de con-
tratos com cláusula de exclusividade na prestação de
serviços. Todavia, a prestação de serviços para um único
tomador, ainda que de forma contínua, não descaracte-
riza a qualidade de autônomo.
8 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
ESPAÇO JURÍDICO
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XXX
presidente Michel Temer
para sanção, quando passa-
rá a vigorar como Lei Fede-
ral. Em sendo rejeitada, ou
não aprovada, produzirá
efeitos somente pelo curto
período em que vigorou.
E, com certeza, impactará
diretamente na rotina de
empregados e empregado-
res em todo o país. •
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 9
Ajuda de custo e prêmios: ainda que pagos
habitualmente, não integram a remuneração do empre-
gado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não
constituem base de incidência de encargo trabalhista e
previdenciário. Todavia, para ajuda de custo, desde que
limitada a cinquenta por cento da remuneração mensal,
e para os prêmios, desde que concedidos até o limite de
duas vezes ao ano.
Dano moral: o cálculo das indenizações terá
como base os valores dos benefícios pagos pelo Regime
Geral de Previdência Social, e não mais pelo último salário
recebido pelo trabalhador.
A Medida Provisória entrou em vigor na data de
sua publicação, mas o Congresso Nacional ainda terá o
prazo de 120 dias para aprovar, alterar ou rejeitar defi ni-
tivamente o seu texto. Em sendo aprovada, retornará ao
ESPAÇO JURÍDICO
*Dra. Fabiana Morales Negrão é sócia da J. Negrão Advogados e assessora jurídica da Abralimp, especialista em Direito Material, Coletivo, Ambiental e Processual do Trabalho, analista de riscos processuais, Leader Coach e Mentoring.
GESTÃO
10 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
Atenção engenheiros
Abralimp propõe maior integração entre construtores e facilities para simplificar a manutenção e limpeza de edifícios de alta complexidade
LUSTRES SOFISTICADOS, PÉS DIREITOS ALTÍS-
SIMOS, grande quantidade de acabamentos em vidro,
materiais porosos, revestimentos 3D ou mesmo edifícios
em formatos pouco convencionais. Toda uma estética para
agregar imponência às novas edifi cações, valorizar o imóvel
e mostrar a competência e inventividade de engenheiros e
arquitetos. Mas será que, em algum momento, houve a pre-
ocupação em entender como se dará a manutenção destes
materiais quando a construção for entregue? O fato é que
se tornou cada vez mais comum encontrar novos edifícios
com alto grau de complexidade quando se trata de fazer a
manutenção e a limpeza.
Há um consenso entre os gestores de facilities de que
estes itens não são adequadamente previstos nos projetos.
“O que se pode constatar é que, em geral, a construtora, por
questões de segurança própria, em seu termo de garantia
e entrega dos imóveis, prevê a condição de manutenção
de alguns itens, mas de forma precária e sem os detalhes
e arquitetos: vamos falar sobre limpeza?
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que, por sua complexidade, deveria ser avaliada dentro da
concepção da edificação a facilidade de acesso e condições de
higienização e limpeza. “Quando a construtora se atém a este
detalhe, prevê, entre outros, pontos de ancoragem no nível
superior para a utilização de balancins ou rapel”.
Além disso, para as empresas prestadoras de serviços,
a segurança da mão de obra utilizada na limpeza de edifícios
de alta complexidade representa uma preocupação a mais. “A
despeito das empresas obedecerem às regulamentações de
segurança exigidas na legislação, o aspecto de segurança na
manutenção deveria estar no radar de arquitetos, engenhei-
ros e construtores”, afirma o presidente da Abralimp (gestão
2016/2017), Sandro Haim.
QUANTO MAIS COMPLEXO, MAIS CARO PARA MANTER
Naturalmente que edificações mais complexas pedem
mais investimentos na hora de fazer a manutenção e limpeza.
Excesso de acabamentos em vidro, por exemplo, demandam
mais tempo para limpar. Já em relação ao piso, como ressalta
Miguel Sinkunas, da Câmara de Químicos da Abralimp, “en-
contramos situações nas quais a velocidade de encardimento
é tão grande que exige operações ininterruptas de limpeza, ou
seja, um operador de limpeza presente, agindo todo o tempo”.
Além disso, materiais especiais pedem métodos, pro-
dutos e conhecimentos específicos. “Uma escada feita em
madeira natural não pode ser limpa com detergente forte ou
com desengraxante, mas com sabão à base de óleos de coco e/
ou palmiste, com grau de 80% de gordura”, explica o diretor de
Certificação da Abralimp, Vitus Flemming. “Esse sabão é bem
mais caro, porém o cliente raramente pagaria pelo uso deste
produto, a não ser orientado pelo próprio fabricante da
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 11
GESTÃO
técnicos e normativos necessários”, argumenta Ednei Garcia
Botelho, arquiteto e facilities da Fecomércio.
A diretora de Facilities da Abralimp, Clara Barreiros,
reitera que “nem sempre o belo é o aconselhável”. Materiais
muito claros em área de tráfego pesado, mobiliário delicado
para um setor onde a rotatividade é significante ou materiais
temporais não são recomendados. A arquiteta Terezinha
Santos complementa: “Áreas técnicas, fachadas, janelas, reves-
timentos, vidraçaria em geral, principalmente em coberturas,
além da forma do edifício, também podem dificultar a limpeza
e manutenção.”
Além disso, há a questão da conservação, como aponta
o presidente da Câmara de Químicos da Abralimp, Miguel
Sinkunas. “A escolha de materiais para piso ou paredes inade-
quados ao local algumas vezes são agradáveis esteticamente,
porém podem não satisfazer as necessidades funcionais. Um
fator importante a considerar sobre a manutenção e limpeza
é sua durabilidade ao desgaste, cor, rugosidade superficial e
porosidade, que se refletirá, por exemplo, na capacidade de
absorção de líquidos. Antes do fator estético deve se verificar
a aplicabilidade, já que o desgaste e o encardimento, conse-
quências da má escolha, eliminarão o fator estético almejado”.
PÉ DIREITO ALTO DEMAIS: O VILÃO DOS FACILITIES
Solução arquitetônica usada nas décadas de 1950 e
1960, e que voltou com tudo na hora de dar imponência aos
ambientes, o pé direito alto é um grande complicador para
a manutenção e a limpeza. Além da necessidade de equipa-
mentos especiais, como plataformas elevatórias, há a obriga-
toriedade de funcionários com a certificação NR-35 (trabalho
em altura) atualizada. Ednei Botelho, da Fecomércio, reforça
GESTÃO
12 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
escada. Por isso, ajudaria muito ter instruções do fabricante
ou arquiteto de como limpar itens especiais”.
É com este intuito que a Abralimp propõe maior
integração entre construtores e facilities. “A entidade, como
espaço de conhecimento para todos os que atuam direta ou
indiretamente na área, se propõe a unir as partes interessa-
das na ampliação do conhecimento sobre o tema e melhor
entendimento de conceitos de limpeza e manutenção de
edifícios, salienta Haim.
MAIS INFORMAÇÃO AOS ARQUITETOS E ENGENHEIROS
Os arquitetos e engenheiros podem contribuir
imensamente com o setor, por meio de constante atualiza-
ção de conhecimentos, tecnologias, lançamento de novos
produtos, equipamentos e metodologia empregada em
manutenção e limpeza, como afirma o presidente do Grupas
(Grupo de Gestores de Facilities), Severiano Santos. “Todos
os profissionais envolvidos em uma construção
precisam ter seus conhecimentos reciclados,
para proporcionar e garantir a qualidade no
serviço prestado, segurança na sua execução,
redução de custos para o investidor e utilização
crescente de produtos alinhados com a defesa
do meio ambiente”.
A arquiteta Terezinha Santos lamenta
que esse tema não seja tratado nas faculdades,
que seriam os locais mais adequados para se
ter acesso a essas orientações. "Salvo algum
professor de projeto que tenha a expertise em
manutenção predial, os profissionais dessas
áreas só vão se deparar com essas questões
durante o gerenciamento do edifício. Uma ideia
seria fazer workshops para estudantes sobre o
assunto nas universidades, ou mesmo para profissionais que
atuam com projetos de edificação, por meio de estudos de
caso e exemplos de situações que demonstram as falhas de
projetos ao não se prever a manutenção”, sugere.
NOS BASTIDORES DA LIMPEZA
Escolher soluções que unam beleza e praticidade é
o primeiro passo rumo a projetos mais inteligentes, mas a
troca de experiências entre construtores e facilities não deve
parar por aí, como ressalta Vitus Flemming.
“Hoje, o gestor, que está 100% responsável pelo
funcionamento do prédio e conservação desse patrimônio,
acaba relegado a um espaço de poucos metros quadrados,
num quarto de tubulação, em geral no subsolo, onde muitas
vezes sequer há sinal de telefonia móvel. É preciso prever
um espaço adequado para este gestor desempenhar suas
funções. Outra questão é que nos halls e andares dificil-
mente há uma área para guardar material e pequenos
equipamentos de limpeza, obrigando o prestador de serviço
a gastar mais tempo (e portanto, custo) em deslocamento.
Por fim, é preciso prever acesso à água e opções de voltagem
nas tomadas para que um trabalho simples não se torne
complexo – como precisar buscar água em locais distantes
ou não poder utilizar um equipamento por falta de tomadas
corretas. Estas questões básicas demonstram nitidamente
a urgência do entendimento das necessidades da gestão de
um prédio após a construção”, finaliza.
Higiplus 2018.pdf 1 23/01/2018 11:58:31
14 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
CAPA
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2018
Quer ganhar dinheiro?Mantenha seu piso limpo e bem tratado
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 15
CAPA
NÃO É NOVIDADE QUE
CLIENTES preferem a limpeza. Um
piso limpo e brilhante impressiona,
demonstra atenção à higiene e asseio
do local. Segundo pesquisa da Issa
(principal entidade internacional
ligada ao mercado de Limpeza Pro-
fissional), 60% das pessoas dizem
que um local limpo as impulsiona
a comprar mais. Ou seja, em um
shopping center, por exemplo, a con-
servação do piso ditará o ritmo de
compras do consumidor. Mas não é
só isso. Se aplicarmos o exemplo a um
supermercado ou hospital, o trata-
mento e manutenção correta do piso
transmitirão o nível de preocupação
com a limpeza do local e sua maior
ou menor possibilidade de proliferar
vetores e causar contaminações.
Também não é novidade que um piso
sujo ainda pode causar escorregões
e quedas, o que aumenta os custos
legais e de seguro.
Mas se você ainda não está
convencido da importância de cuidar
do piso de seu estabelecimento, aí vai:
a manutenção correta, com produtos
adequados, profi ssionais treinados e
dentro de um intervalo apropriado
de tempo proporciona mais conser-
vação ao material, prolongando sua
vida útil.
CAPA
16 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
EM TERMOS SIMPLES, “TRATAR UM
PISO” SIGNIFICA “RESTAURAR
UM PISO VELHO”?
HÁ OUTRAS SUBDIVISÕES A SEREM
CONSIDERADAS ANTES
DE INICIAR ALGUM
PROCEDIMENTO?
QUAIS OS TIPOS DE PISO QUE
EXISTEM? TODO PISO ACEITA
TRATAMENTO?
SG: Não, nós mante-
mos e conservamos o piso limpo,
não somos restauradores. O que po-
demos fazer é dar uma aparência melhor,
tornar a superfície do piso mais agradável.
Se o piso for muito antigo, naturalmente
haverá um diagnóstico de quais produtos ele
já recebeu, para providenciar sua remoção e
só então fazer a aplicação da base seladora e
do acabamento impermeabilizante para o tratamento.
A diferença é que em um piso novo não haverá a re-
moção prévia.
Por isso, pode-
mos dizer que
“tratar um piso”
significa utili-
zar processos
e produtos que
irão protegê-lo
de desgastes.
SG: Sim, devemos verifi car dois quesitos. O primeiro
é a capacidade do piso de absorção de líquidos, ou seja, a
porosidade. Mármores, granitos polidos e cerâmicas esmaltadas
são considerados não porosos; vinílicos e ardósia são pouco porosos;
granilite, granitina e marmorite são porosos; e madeiras e tecidos, muito
porosos. Também é fundamental avaliar se o piso é de baixo, médio ou alto tráfe-
go. Isto irá ajudar na escolha do tipo e grau de dureza/resistência da base seladora
e do acabamento impermeabilizante empregados no tratamento. O mesmo produto
usado em um supermercado, não necessariamente deve ser usado em um escritório ou
condomínio, por exemplo, já que o desgaste e atritos sofridos são diferentes.
SG: Basicamen-
te, dividimos os pisos em
dois tipos: frios (granitos, már-
mores, cerâmicas, granilite, marmorite,
cimento, ardósia e outros tipos de pedra) ou
quentes (vinílicos do tipo Pavifl ex, madeiras,
tecidos, carpete etc). A diferença é que os pisos
frios, por serem cimentados, aceitam grande
quantidade de água com produto na lavação e
os quentes, que são colados, não. Sendo assim, se um piso
quente for lavado com excesso de água e produto, com
certeza estes irão penetrar pelas pequenas fi ssuras, cau-
sando descolamento da placa.
Observando que, se o piso esti-
ver em área externa, também
não deve ser
tratado, uma
vez que está
exposto a in-
tempéries.
Silvio Guerreiro, consultor da Abecam (Associação
Brasileira das Empresas de Conservação Ambiental), especia-
lista na área de Treinamento Técnico Operacional de Limpeza
e em atividade no mercado de Limpeza Profi ssional desde 1999
conversou com a revista
HigiPlus e contou tudo o
que você precisa saber sobre
tratamento de pisos.
são considerados não porosos; vinílicos e ardósia são pouco porosos;
granilite, granitina e marmorite são porosos; e madeiras e tecidos, muito
porosos. Também é fundamental avaliar se o piso é de baixo, médio ou alto tráfe-
go. Isto irá ajudar na escolha do tipo e grau de dureza/resistência da base seladora
e do acabamento impermeabilizante empregados no tratamento. O mesmo produto
usado em um supermercado, não necessariamente deve ser usado em um escritório ou
Foto
: Abr
alim
p.
CAPA
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 17
QUAL A IMPORTÂNCIA DO
DIAGNÓSTICO DO PISO E NO
QUE ELE CONSISTE?
QUAIS OS PRINCIPAIS
QUÍMICOS ENVOLVIDOS
NO PROCESSO?
E QUANTO AOS
EQUIPAMENTOS?
SG: Além dos itens citados, no levan-
tamento do histórico do piso saberemos se
já houve remoção completa, quais químicos e
equipamentos foram adotados, quantas recamadas
foram aplicadas, o descritivo de limpeza e manutenção etc.
Também são verifi cadas informações relativas ao tipo de sujidade
(origem, aspectos químicos); metragem quadrada e grau de obstrução; tempo
de execução da tarefa; clima e umidade relativa do ar e o principal: a escolha dos
químicos corretos. Todos os produtos químicos e outros materiais usados nesse
processo devem ter procedência legítima, ou seja, devem ter origem em empresas
sérias e idôneas.
SG: Primei-
ramente o detergente,
que deve ter um pH ideal de
acordo com o procedimento. E as
ceras, que têm como função nivelar a super-
fície e criar um fi lme para protegê-la do atrito
direto de toda a sujidade trazida pela sola do
nosso calçado. São exemplos de cera a base
seladora e o acabamento impermeabilizante.
Lembrando que “brilho” é o refl exo da luz sobre
uma superfície, portanto quanto mais nivelada esti-
ver a super-
fície, maior
será o grau
de brilho.
SG: São os mais
variados. Vão de diferentes
versões de mop (pó, água, aplicador
de cera etc), balde espremedor, rodo, suporte
LT e raspadores até enceradeiras industriais
high speed, discos removedores, escovas, as-
piradores de líquidos, lavadoras e extratoras,
entre outros.
foram aplicadas, o descritivo de limpeza e manutenção etc.
Também são verifi cadas informações relativas ao tipo de sujidade
(origem, aspectos químicos); metragem quadrada e grau de obstrução; tempo
de execução da tarefa; clima e umidade relativa do ar e o principal: a escolha dos
químicos corretos. Todos os produtos químicos e outros materiais usados nesse
processo devem ter procedência legítima, ou seja, devem ter origem em empresas
CAPA
18 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
QUAIS AS PRINCIPAIS
ETAPAS DO
TRATAMENTO?
OK, TRATAMENTO
FINALIZADO. O
TRABALHO
ACABOU?
SG: Basicamente de duas formas: úmida ou
a seco. No primeiro caso, as partículas sólidas
são retiradas com mop pó, em seguida o deter-
gente é diluído em água (de acordo com a indicação do
fabricante) e espalhado no piso. Após o tempo de ação, entra
em cena a enceradeira, com disco vermelho para a limpeza diária ou
o verde para a limpeza semanal, e o suporte LT com a fi bra adequada onde
a enceradeira não alcança. A emulsão é retirada com rodo, balde dupla água,
mop água ou aspirador de líquidos/extratora e depois é feito o enxágue com água
limpa. Após a secagem, é aplicado o impermeabilizante. Já na manutenção a seco é
apenas utilizado o mop pó para sujidades soltas, então entra a enceradeira high speed
com o disco “pelo de porco”, novamente o mop pó para partículas fi nais e então o impermea-
bilizante. Lembrando que brilho não signifi ca limpeza: o piso sempre tem de ser lavado
ou mopeado.
SG: De jeito
algum. O piso tratado
necessita de uma manutenção
preventiva adequada, garantindo sua
resistência e beleza. A periodicidade da ma-
nutenção deve levar em conta a localização
(praia, campo, cidade), o tráfego (alto, médio,
baixo), o tipo de negócio (indústria, comércio,
espaço de saúde) e a qualidade dos produtos
aplicados. E mesmo que haja ventilação cons-
tante, tapetes para contenção de sujidades sólidas exter-
nas ou limpeza constante com mop pó/ água, ocorrerá o
desgaste natural. Quando o aparecimento de riscos e a
perda do brilho começam a fi car mais evidentes, é hora
de iniciar a limpeza mais profunda deste piso, ou seja, o
processo de manutenção.
o verde para a limpeza semanal, e o suporte LT com a fi bra adequada onde
a enceradeira não alcança. A emulsão é retirada com rodo, balde dupla água,
mop água ou aspirador de líquidos/extratora e depois é feito o enxágue com água
limpa. Após a secagem, é aplicado o impermeabilizante. Já na manutenção a seco é
apenas utilizado o mop pó para sujidades soltas, então entra a enceradeira high speed
com o disco “pelo de porco”, novamente o mop pó para partículas fi nais e então o impermea-
bilizante. Lembrando que brilho não signifi ca limpeza: o piso sempre tem de ser lavado
SG: Primei-
ramente, remover to-
das as camadas de base sela-
dora ou de acabamento impermeabi-
lizante que estejam sobre a superfície. Então,
a aplicação da base seladora, ou seja, dos produtos
que irão proteger e dar uma melhor aparência ao
piso. Por ser a primeira camada, onde todo o tra-
tamento será aplicado, é imprescindível que seja
feita com a máxima qualidade. Com a base completamen-
te seca, é aplicado o acabamento acrílico ou impermeabili-
zante. E para garantir maior durabilidade ao tratamento,
24 horas após a cura (secagem) de todas as camadas de
cera, pode ser feita a “queimação”, que consiste em passar
a enceradeira high speed com disco champagne sobre
o piso tratado, para compactar as camadas aplicadas,
dando-lhes maior durabilidade e resistência ao tráfego.
A durabilidade
média do trata-
mento é de qua-
tro a seis meses,
dependendo das
condições de uso.
É recomendado
que a remoção
aconteça ao me-
nos uma vez por
ano.
COMO É FEITA ESTA
MANUTENÇÃO
DE PISOS JÁ
TRATADOS?
condições de uso.
É recomendado
que a remoção
aconteça ao me-
nos uma vez por
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20 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
SEGURANÇA DO TRABALHO
Todos os cuidados na utilização de andaimes para limpeza em altura
A PRODUTIVIDADE DA LIMPEZA EM ALTURA
é ditada pela correta escolha e dimensionamento dos equi-
pamentos, com o custo-benefício adequado a cada local ou
situação. Entre os mais utilizados estão os andaimes, balan-
cins ou plataformas móveis.
As plataformas móveis são indicadas para serviços
rápidos, que exijam mobilidade e onde não seja possível
montar um andaime (limpeza em sistemas de iluminação,
ar condicionado etc). Já os balancins, além da facilidade de
instalação, são menos onerosos que as plataformas e, por-
tanto, utilizados para serviços de duração mais longa, como
lavagem de janelas de edifícios. Em outras situações, onde
é necessário manter a estrutura montada ou permitir uma
atuação mais ampla do trabalhador é utilizado o andaime.
REQUISITOS DE REGULAMENTAÇÃO
De acordo com a definição da NBR 6494/1990, andai-
mes são plataformas necessárias à execução de trabalhos em
lugares elevados, que não possam ser realizados em condi-
ções de segurança a partir do piso. De forma geral, contam
com estruturas metálicas, altura regulável e acessórios como
sapatas fixas, sapatas ajustáveis e rodas para deslocamento
(quando móveis). Devem contar com forração completa, piso
antiderrapante e nivelado, e serem fixados ou travados de
modo seguro e resistente.
Os andaimes mais comuns são os do tipo tubular, por
sua praticidade de montagem e grande oferta no mercado.
Por isso, também acabam sendo os que possuem mais itens
e requisitos de regularização pelo MTE. Precisam conter
gatórios (EPI s). “Os principais equipamentos, sistemas
e dispositivos são o cinto tipo paraquedista; talabarte
duplo de movimentação, com absorvedor de energia
quando o comprimento do talabarte for maior que 90cm;
trava-quedas; e sistemas para pontos de ancoragem”, enu-
mera Fábio.
Outro quesito indispensável é verificar se o trabalha-
dor está fisicamente habilitado para o trabalho em altura,
como explica Adalberto Melchides Martins Neto, instrutor
do Inbep, entidade especialista em capacitação EaD para
Segurança do Trabalho. “O profissional deverá passar por
exames médicos, a critério do PCMSO - Programa de Con-
trole Médico e Saúde Ocupacional (NR- 7) da empresa. Via
de regra, são solicitados exames que excluam a possibilidade
de um mal súbito, como eletrocardiograma, eletroencefalo-
grama, eritrometria, glicemia ou até mesmo uma avaliação
psicossocial, pouco praticada, mas sugerida pelo Ministério
do Trabalho e Emprego”.
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 21
o CNPJ do fabricante em cada um dos módulos de encai-
xe, devem ser estaiados (amarrados na estrutura fixa da
edificação) e não podem ser montados em piso irregular,
entre outras exigências. Além disso, somente empresas
regularmente inscritas no Crea (Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia), com profissional legalmente
habilitado pertencente aos seus quadros de funcionários,
é que podem fabricar andaimes completos ou qualquer de
seus componentes estruturais.
NORMAS REGULADORAS
As principais normas que regem a utilização de
andaimes são a NR-18 e NR-35. A primeira indica dire-
trizes quanto à administração, planejamento e segurança
nas condições de trabalho, com itens específicos sobre a
utilização das estruturas. A NR-35 trata especificamente
de itens relativos ao trabalho em altura, e todo trabalhador
envolvido em atividade executada acima de dois metros
de altura é obrigado a passar por treinamento e ter esta
certificação. “Para que se tenha segurança na utilização de
andaimes, devemos não só garantir que estejam em boas
condições de uso, mas também que todos os profissionais
envolvidos sejam devidamente qualificados e habilitados
para a atividade”, ressalta o diretor Geral de uma prestadora
de serviços, Fábio Mello.
Também é primordial que o trabalhador dispo-
nha e utilize todos os equipamentos de proteção obri-
SEGURANÇA DO TRABALHO
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22 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
SEGURANÇA DO TRABALHO
Todas as atividades em altura devem ser rigorosamen-
te planejadas, organizadas e executadas conforme previsto
no item 35.4.1 da NR- 35. Se o trabalho for frequente, deve
contar com a Análise de Risco, documento que sistematiza
todas as possíveis situações de risco, a diminuição ou elimi-
nação dos mesmos, bem como as formas de comunicação em
casos de emergência ou acidente. Se o trabalho for eventual,
é necessária a Permissão de Trabalho, que analisará somente
aquela atividade e suas condições especiais, indicando os
responsáveis e as formas de monitoramento dos riscos.
“A cultura de segurança do trabalho no Brasil tem
muito a melhorar, assim como quase todos os serviços pú-
blicos, incluindo a Previdência, órgão do qual o trabalhador
irá depender no caso de se acidentar trabalhando em altura”,
enfatiza Martins, do Inbep. Isto não é possível mudar agora.
Mas nossas atitudes sim. Por isso, planeje bem suas ativida-
des em altura, exclua todas as possibilidades de trabalho de
outra forma antes de subir em um dispositivo de alcance
(andaime, escada, cadeirinha) e faça um passo a passo de
toda a atividade. Cada segundo planejado ao solo será um
segundo a menos colocando vidas em risco de queda”.
QUAL A IMPORTÂNCIA DA ANCORAGEM?
De forma geral, andaimes conseguem sustentar
com segurança as atividades nas quais serão empregados.
Porém, alguns cuidados devem ser tomados na montagem
do equipamento. “O sistema de ancoragem dos andaimes é
um dos quesitos principais para garantir a segurança dos
colaboradores”, lembra Fabio Mello, diretor de prestadora.
A ancoragem do andaime é feita através de um tubo
de aço, com garra em uma extremidade e abraçadeira na
outra, que é fixada com parafuso de olhal e bucha na fachada
do edifício. A ancoragem também pode ser feita em caixas
[Participaram desta reportagem: Doctor Limp Soluções em Limpeza e Inbep].
d´água, elevadores, telhados, entre outros. “Lembrando que
é indispensável o cumprimento das normas relacionadas
para a realização deste serviço e, dependendo da propor-
ção da montagem, deverá possuir até mesmo um projeto,
reforça Fabio.
O projeto e a instalação do andaime devem ser acom-
panhados por profissional habilitado, seguindo as orienta-
ções da NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção e da NBR 6.494 – Segurança nos
Andaimes, que trazem informações sobre o uso, dimensio-
namento e montagem do equipamento.
No caso de prédios tombados pelo patrimônio his-
tórico, onde não é permitido fazer perfurações para fixar
andaimes, a palavra final será do engenheiro ou arquiteto
responsável pela obra, uma vez que depende da estrutura de
cada edificação. Mas é possível, por exemplo, fazer a ancora-
gem em pontos no interior do prédio, acessíveis pela janela,
onde o andaime poderá ser ancorado com segurança.
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MERCADO
24 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
O BRASIL É, HOJE, O QUARTO MAIOR MER-
CADO de beleza do mundo – atrás apenas dos Estados
Unidos, China e Japão. A indústria de beleza brasileira
emprega aproximadamente 5 milhões de pessoas. Além
disso, uma pesquisa da Fecomércio apontou que o gasto
das famílias brasileiras com beleza supera em 18% até
mesmo os investimentos em educação.
Duas das vertentes mais visíveis deste mercado
são as academias de ginástica e os salões de beleza, que
não param de se multiplicar pelo país. Dados da Associa-
ção Brasileira de Academias (Acad) apontam que existem
mais de 33 mil academias em todo o Brasil. Já os salões
somavam 155 mil unidades em 2012, segundo o Sebrae.
Hoje, já estão em 600 mil.
Por se tratar de locais de grande circulação de
pessoas, oferecer um ambiente limpo é mais do que uma
questão estética; é uma garantia de saúde para os fre-
quentadores. Ambos os ambientes têm seus processos
de higienização estabelecidos e controlados pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que fi scaliza e
avalia as condições de higiene dos locais e de seus equi-
pamentos.
Descubra nesta reportagem da HigiPlus quais os
procedimentos, produtos, máquinas, acessórios e descar-
táveis utilizados para manter salões e academias livres
de contaminações.
CORPO A CORPO CONTRA A SUJEIRA
Pode-se dizer que, basicamente, há três pilares na
hora de organizar os processos de higienização de uma
academia de ginástica: a limpeza dos pisos, dos aparelhos
e equipamentos de uso coletivo, e das áreas úmidas (ba-
nheiros e vestiários).
No caso dos pisos, é preciso considerar que os
emborrachados (como de salas de ginástica e dança)
devem ser limpos de forma diferente de pisos frios, para
preservar sua durabilidade e a efi cácia da higienização.
Os mops e esfregões, sejam secos ou úmidos, juntamente
Limpeza em boa formaSaiba como é feita a higienização em academias e salões de beleza
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MERCADO
com os baldes espremedores, são os equipamentos ideais
para a limpeza de pisos. Já em relação aos químicos, o ideal
é utilizar produtos neutros (para evitar alergias) e com
alto poder bactericida. “Nosso portfólio conta com pro-
dutos que combinam o poder do peróxido de hidrogênio
e tensoativos de última geração, oferecendo excelente
performance de limpeza e desinfecção, inclusive com ação
comprovada frente às bactérias Staphylococcus aureus e
Salmonella choleraesius”, ressalta Douglas Koji Hosoda,
diretor de uma fornecedora de materiais de limpeza.
A correta higienização de halteres, bicicletas,
esteiras e colchonetes é primordial para evitar o acúmu-
lo de bactérias que causam micoses e outras infecções.
O recomendado é aplicar desinfetantes neutros. Dessa
forma, a superfície dos equipamentos não será danifi cada
e odores ruins (indicativos da presença de bactérias) não
serão mascarados. Lembrando que toda academia deve
disponibilizar álcool e papel-toalha para que o próprio
aluno possa higienizar o aparelho, tanto antes quanto
depois de sua utilização.
Por fi m, banheiros e vestiários deve ser limpos
constantemente, com detergentes e desinfetantes, panos
multiuso de cores diferentes para cada tipo de superfície
(a fi m de evitar contaminação cruzada), e este trabalho
deve ser feito por empresas especializadas, que oferecem
equipes treinadas e munidas dos devidos EPI´s. Um cro-
nograma também é indispensável para auxiliar na hora
da faxina, com tabelas indicando quem deverá realizar o
serviço, horários, frequência e servindo de registro para
o controle das atividades.
Em relação à estrutura de banheiros e vestiários,
lixeiras de sanitários devem sempre possuir sacos para
acondicionar os resíduos e pedaleiras que evitam o con-
tato manual. Devem contar com dispensers para álcool
gel e sabonetes, preferencialmente também bactericidas.
“Nossas saboneteiras possuem uma tecnologia cha-
mada Biocote, um agente antimicrobiano que
reduz as bactérias, bolores e fungos da super-
fície dos dispensers”, explica o gerente
de Vendas Brasil da fabricante,
Eduardo Duarte de Sousa. “E
o sabonete bactericida traz
0.7% triclosan versus
0.3% que o mercado oferece, sendo capaz de eliminar
99,999% dos microrganismos”.
Para deixar o ambiente mais agradável, há ainda
a opção dos odorizadores de ambiente. “Contamos com
três categorias”, enumera Rafael Minhoto, do Marke-
ting de uma fabricante. “O odorizador que neutraliza as
moléculas que causam o mau cheiro em tecidos; o odori-
zador de ambientes líquido para borrifar; e a plataforma
que leva a tecnologia em placas de celulose, instaladas
em dispenser próximo à saída do banheiro. Com a ação
mecânica da porta e o vento gerado, aciona e distribui o
produto no ambiente”.
UM MERGULHO NA HIGIENE
Piscinas estão constantemente sujeitas à contami-
nação. Por isso, quando estão disponíveis nas academias,
devem ser corretamente saneadas.
Além da limpeza mecânica, feita com filtros,
escovas, aspiradores e peneiras, é preciso balancear a
água com diferentes produtos químicos. O cloro serve
para eliminar micro-organismos que causam doenças
como micose, pé de atleta e infl amações nos olhos, nariz
e ouvidos, e deve ser utilizado em proporção adequada
ao volume da piscina. O equilíbrio do pH é garantido por
kits vendidos especialmente para este fi m. O pH que pro-
porciona mais bem-estar ao usuário é em torno de 7,2, o
mesmo pH do olho humano, por isso, o pH da água deve
ser mantido entre 7,2 e 7,8. Para evitar o surgimento de
algas é aplicado regularmente um algicida, que mantém
a pureza e cristalinidade, e evita manchas esverdeadas
nas bordas e nos cabelos.
Todos estes produtos podem
ser empregados manualmente. Mas
por meio de automatização existem
vantagens. “Ao fazer a dosagem e/
ou a diluição automática, evita-
-se o desperdício de consumo
da dosagem manual”, explica
o consultor de Vendas de
um fornecedor, Claudinê
Ferreira. “Além disso,
MERCADO
26 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
[Participaram desta reportagem: Deb (divisão SC Johnson), Diversey, Doctor Limp Soluções em Limpeza, Seko e sites de notícias].
com a automatização do tratamento, a piscina sempre
estará pronta para uso, a qualquer momento, com dosa-
gem e controle sempre perfeitos, por não dependerem
de ação humana”.
ESTILO NÃO É NADA SEM HIGIENE
Um estabelecimento de beleza pode parecer ino-
fensivo, mas o descaso com a limpeza ou esterilização de
utensílios pode causar doenças graves. Alicates, por exem-
plo, podem transmitir dermatoses, micoses, hepatite e até
aids. Escovas e pentes também não estão livres de micoses
ou do fungo que transmite a caspa, o Pityrosporum ovale.
Por isso, desde janeiro de 2012, a Anvisa regulamenta
todas as atividades profissionais ligadas a salões de beleza
(cabeleireiro, barbeiro, manicure, pedicure, depilador, ma-
quiador, esteticista etc), além de fiscalizar as condições de
higiene destes locais.
Parte desta higienização muitas vezes é providencia-
da pelo próprio cabelereiro ou manicure, mas é preciso ficar
atento ao que está fora do escopo destes profissionais: lim-
peza geral de pisos, superfícies, espelhos, banheiros e áreas
de espera. Para isso, o indicado é investir em uma limpadora
especializada. “Ter uma limpeza qualificada é a segurança de
ter um serviço de excelência, pois é um ambiente que exige
alto nível de controle para não afetar a saúde dos clientes”,
enfatiza Fábio Mello, diretor Geral de uma limpadora. “Além
disso, é preciso uma equipe capacitada que perceba qual o
nível de sujidade em cada área, e que use o equipamento
correto sem afetar as demais. Muitos locais possuem tipos
de bactérias e infectantes que podem ser transferidos para
outras áreas, se higienizados com o mesmo equipamento”.
BARBA, CABELO E LIMPEZA
Na área de cabelereiro, resíduos de cabelos e barba
devem ser retirados com uma vassoura e pá ao final de cada
corte. Potes e pincéis de coloração precisam ser higienizados
no lavatório logo após o uso. Escovas e pentes devem ter
os fios presos retirados e depois lavados com água e sabão,
enxaguando abundantemente. Toalhas devem ser utilizadas
uma única vez.
Manicures devem lavar as mãos com sabonete
líquido de ação bacteriostática entre uma cliente e outra, e
esterilizar alicates e outros objetos metálicos em uma auto-
clave (aparelho eletrônico que age à temperatura elevada,
colocando os utensílios em contato com vapor de água por
tempo suficiente para destruir os agentes patogênicos).
Para amolecer cutículas, deve-se usar algodão umedecido
ou luvas e botas plásticas descartáveis com emolientes e
hidratantes. Na opção de pequenas bacias, é preciso forrá-
-las com plástico trocado a cada cliente.
Maquiadores devem lavar seus pincéis com sabo-
nete bactericida e luvas de borracha. No caso de material
sintético, esfregar de duas a três vezes. Caso o material seja
natural, uma vez basta. Depois, usar condicionador e deixar
secar naturalmente. E setores de depilação devem seguir a
recomendação da Anvisa de que macas, cadeiras, traves-
seiros, colchões e almofadas sejam revestidos com material
impermeável, resistente e de fácil desinfecção. Reforçando
que ceras jamais devem ser reaproveitadas, pois podem
transmitir várias infecções de pele, incluindo micoses.
Diariamente, o salão deve ser varrido ao final do
expediente para retirada dos últimos cabelos, resíduos de
lixamento, unhas, pele, poeira, entre outros, fazendo a
higienização com desinfetante adequado ao tipo de piso
para eliminar germes e bactérias. E todo o lixo deve ser
acondicionado de acordo com sua natureza e devidamente
descartado.
XXX
O TERMO TISSUE DESIGNA OS PRODUTOS
fabricados com baixa gramatura, crepe seco e alguns papéis
não crepados. Ou seja, trata-se de um papel sanitário, ab-
sorvente e suave, utilizado na produção de itens como pa-
pel higiênico, toalhas de papel, guardanapos, entre outros,
amplamente fabricados, distribuídos e utilizados na Limpeza
Profi ssional.
Apesar do consumo per capita ainda ser baixo no país
(se comparado a países mais desenvolvidos), o segmento de
tissue tem bons motivos para comemorar. De acordo com
dados do Painel Florestal, as vendas deste tipo de papel no
Brasil saltaram de 458 mil toneladas em 2000, para 1,12
milhão de toneladas em 2016.
Uma das explicações para o crescimento, mesmo num
período recessão econômica, está na mudança dos hábitos
de higiene da população brasileira, que fi zeram aumentar a
demanda por produtos como lenços de papel, papel-toalha,
guardanapo e papel higiênico, entre outros, ampliando a
aplicação do tissue.
Além disso, o Brasil tam-
bém conta com algumas vanta-
gens competitivas na produção
deste papel. A primeira é a ampla
disponibilidade de fibra curta,
muito utilizada por conferir mais
maciez aos produtos de toalete.
Como é possível fabricá-lo com
até 100% de fi bras curtas, a abundância de matéria-prima
permite às grandes produtoras brasileiras de celulose – que
têm como clientes mais importantes os fabricantes de tissue
– ampliarem suas vendas. Em segundo vem a tecnologia.
Também de acordo com dados do Painel Florestal, hoje o
Brasil possui a melhor engenharia genética arbórea entre
todas as nações, sendo líder em produtividade fl orestal com
aproximadamente 36 m³/ha ao ano; valor 24% maior que a
segunda colocada, a China, e 260% a mais que a dos Estados
Unidos. Outro grande diferencial é o caráter 100% sustentável
do tissue brasileiro. A indústria de fl orestas plantadas no país
é considerada referência mundial, com produtos que mais
absorvem e estocam carbono. São 1,7 bilhão de toneladas de
dióxido de carbono equivalente (CO2eq) retirados da atmos-
fera, o que equivale a um ano inteiro das emissões nacionais.
Além da utilização de fi bras virgens, o papel tissue
brasileiro ainda conta em sua composição com aparas re-
cicladas de boa qualidade. De acordo com os dados da IBÁ
(Indústria Brasileira de Árvores), o índice de recuperação,
que atinge 56,6% do total de papel consumido no país passível
de reciclagem, faz do Brasil um dos maiores recicladores de
papel do mundo.
Com tanta competitividade, o setor brasileiro de papéis
para toalete pode olhar para 2018 com uma certeza: será um
ano mais do que produtivo. •
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 27
CÂMARAS SETORIAIS
Tecnologia da indústria brasileiraTecnologia da indústria brasileiraTecnologia da alavanca produção e consumo de papel tissuealavanca produção e consumo de papel tissuealavanca produção e
Participaram desta reportagem: IBÁ, Painel Florestal, Tissue on Line.
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HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 29
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30 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
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limpeza pesada, sem voláteis orgânicos) e Foam Clean (limpeza efi ciente sem
água), fabricados pela Quiminac, receberam a certifi cação do Instituto Chico
Mendes na categoria "Produtos Amigos da Natureza". A Quiminac desenvol-
ve seus processos para atender as tendências não somente do Brasil, mas do
mercado mundial, considerando aspectos sustentáveis referentes à economia
de água e energia, sem descuidar da real efi cácia de seus produtos.
TODOS OS EDIFÍCIOS, PÚBLICOS OU PRIVADOS,
serão obrigados a fazer a manutenção de seus sistemas
de ar condicionado. É o que determina a Lei 13.589/2018,
publicada em 5 de janeiro no Diário Ofi cial da União.
Todos os edifícios de uso público e coletivo, como
escolas e centros comerciais, que possuam ambientes de
ar interior climatizado artifi cialmente devem dispor de
um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC)
para seus sistemas e aparelhos de ar condicionado, vi-
sando à eliminação ou minimização de potenciais riscos
à saúde dos ocupantes. A lei também abrange locais de
uso restrito, como laboratórios e hospitais, que deverão
obedecer a regulamentos específi cos. “O objetivo é dimi-
nuir a contaminação por bactérias, fungos e poluentes
que possam provocar doenças. Isso é uma situação que
cria riscos quando não há um marco regulatório”, argu-
mentou em entrevista o relator da proposta no Senado,
Jorge Viana (PT-AC).
Os sistemas de climatização e seus Planos de Ma-
nutenção devem obedecer aos parâmetros da Resolução
9/2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), assim como às normas da ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas, em especial no que diz
respeito a poluentes de natureza física, química e bioló-
gica, suas tolerâncias e métodos de controle.
A lei já entrou em vigor para as novas instalações
de ar condicionado. Proprietários e locatários de edifi ca-
ções com sistemas já instalados terão o prazo de 180 dias
para se adaptar às novas regras.
VETO
O Ministério da Justiça e Segurança Pública reco-
mendou o veto ao trecho do projeto que obrigava a res-
ponsabilidade técnica do Plano de Manutenção, Operação
e Controle a um engenheiro mecânico. De acordo com a
presidência da República, a razão para o veto é que tal
regra criaria uma reserva de mercado desnecessária. •
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 31
LEGISLAÇÃO
Manutenção de sistemasde ar condicionado agora é lei
ANTES DEPOIS
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2018
AGENDA
32 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
Confira os principais eventos e feiras do pri-meiro semestre de 2018
MARÇO TISSUE WORLDFeira Mundial para Negócios de Papel Tissue.21 a 23 de marçoMiami – EUAwww.tissueonline.com.br/tissue-world- miami-2018
SUPER RIO30ª Super Rio Expofood.22 a 24 de marçoRio de Janeiro – RJwww.superrio.com.br
ABRIL FIEMA BRASILFeira de Negócios, Tecnologia e Conhecimento em Meio Ambiente.10 a 12 de abrilBento Gonçalves – RSwww.fiema.com.br
MERCOSUPER37ª Feira e Convenção Paranaense de Supermercados.10 a 12 de abrilPinhais – PRwww.apras.org.br/mercosuper
FEICONFeira da Construção e Arquitetura.10 a 13 de abrilSão Paulo – SP
FEEAIFeira Eletroeletrônica + Energia + Automação Industrial.17 a 20 de abrilJoinville – SCwww.expobr.all.biz/feeai-expo21023
FEIMECFeira Internacional de Máquinas e Equipamentos.24 a 28 de abrilSão Paulo – SPwww.feimec.com.br
MAIO APAS SHOWCongresso e Feira de Negócios em Supermercados.7 a 10 de maioSão Paulo – SPwww.feiraapas.com.br
Encontro Nacional das Empresas de Asseio e Conservação.10 a 16 de maioFoz do Iguaçú – PR | www.eneac.com.br
Feira Internacional do Setor de Asseio e Conservação.15 a 18 de maioAmsterdã – Holanda | www.intercleanshow.com
EXPOSECFeira Internacional de Segurança.22 a 24 de maioSão Paulo – SPhttp://www.exposec.com.br
HOSPITALARFeira Internacional de Produtos, Equip., Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios.22 a 25 de maioSão Paulo – SPwww.hospitalar.com
JUNHO
EXPOSUPER31ª Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermercados.19 a 21 de junhoJoinville – SCwww.exposuper.com.br
TRANSPOSUL20ª Feira e Congresso de Transporte e Logística.27 a 29 de junhoBento Gonçalves – RSwww.transposul.com
ABF FRANCHISING EXPO27ª Feira Internacional de Negócios de Franquias.27 a 30 de junhoSão Paulo – SPwww.abfexpo.com.br
ENEAC
INTERCLEAN/ ISSA
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HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 33
SAÚDE
O AEDES AEGYPTI VOLTA A SER UMA GRAVE
ameaça ao País neste verão, e a Abralimp aderiu à luta
no combate ao risco da febre amarela urbana por meio da
cartilha “Equipes de Limpeza no Combate ao Mosquito”.
Os colaboradores da limpeza têm amplo acesso a
todos os ambientes institucionais e podem ajudar a de-
tectar criadouros e eliminá-los. Para que isso aconteça,
devem estar devidamente informados e treinados sobre
como identifi car o problema e notifi car as ocorrências
aos supervisores e gestores. Assim, estarão protegendo
a própria saúde e de todas as pessoas que circulam nos
ambientes.
A Abralimp preparou esta cartilha com dicas para
o combate do mosquito que, além de transmitir a febre
amarela urbana, também provoca dengue, chikungunya
e zika vírus. O material foi elaborado com a contribuição
dos diretores das Câmaras Setoriais da Associação e in-
formações do Governo.
Deixe baldes de "boca para baixo" quando não estiverem sendo utili-zados.
Para quem utiliza dosadores, é indispensável à secagem ao redor dele.
Ainda no caso dos dosadores, é bom deixá-los sempre regulados pois, em caso de vazamento, poças d’água podem se formar no piso ao redor.
Evite deixar mop úmido “de molho” em baldes com água.
Após a lavação dos refi s de mop, deixe-os secar ao máximo antes de pendurá-los, a fi m de evitar tam-bém as poças.
Não deixe refi s de mop e pano alve-jados secando em bordas de baldes e tanques, este é um hábito que precisar ser corrigido.
Na aspiração de líquidos, ao fi nali-zar o serviço descarte de imediato todo o conteúdo (com a destinação correta), também higienize e seque o reservatório antes de guardar o aspirador.
Água de chuva é sempre bem--vinda para reaproveitamento, mas é necessário armazenar da forma correta, em reservatórios cobertos e protegidos.
IMPORTANTE: Os macacos não são transmissores da febre amarela, pelo contrário, prestam importante auxílio em seu controle. A detecção de primatas mortos pela doença possibilita o início rápido de ações preventivas, an-tes que a febre amarela se espalhe e provoque mortes entre a população urbana. Não maltrate os animais, nem permita maus-tratos.
A PREVENÇÃO É AINDA A ARMA MAIS FORTE CONTRA O MOSQUITO. ANOTE E TRANSMITA AOS SEUS COLABORADORES:
Abralimp cria cartilha para combate ao
Aedes e à febre amarela urbana
Para baixar a cartilha “Equipes de Limpeza no Combate ao Mosquito”, acesse: bit.ly/2pGsrIy
Imag
ens
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09-
2018
XXX
34 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
COLUNA DA ISSA
LIMPEZA VERDE SIGNIFICA O USO DE PRODU-
tos e serviços que têm um menor impacto na saúde hu-
mana e no meio ambiente, em comparação a produtos ou
serviços concorrentes que atendem o mesmo objetivo. Ao
menos esta é defi nição norte-americana, estabelecida pelo
ex-presidente Barack Obama, na Ordem Executiva N°.
13514. Embora simples em sua abordagem, esta defi nição
incorpora três conceitos fundamentais, conforme abaixo:
SAÚDE HUMANA
Claro, o principal objetivo da limpeza é
proteger a saúde humana, de modo que qual-
quer defi nição de verde ou ambientalmente
preferível deve abordar as considerações relativas à saúde
das pessoas. No campo da limpeza verde, isso signifi ca
que é preciso dar a devida atenção aos impactos que a
limpeza tem sobre a saúde de quem realiza a atividade,
bem como dos ocupantes do local que está sendo limpo.
Deve haver ainda mais prudência em locais onde há
grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com
sistema imunológico reduzido.
COMPARATIVO
Note que a definição citada de limpeza
verde é de natureza comparativa. Em outras
palavras, não defi ne um ponto fi nal absoluto do que é
ambientalmente preferível. Em vez disso, faz uma com-
paração com os produtos e serviços concorrentes e, assim,
incentiva a melhoria contínua ao longo do espectro verde.
PERFORMANCE
Por fi m, implícito nesta defi nição está o
conceito de que os produtos e serviços verdes
devem desempenhar a função pretendida de
limpeza. Desenvolver um produto verde que é incapaz
de limpar a contento é um desperdício de recursos e,
portanto, a antítese do que é ambientalmente preferível.
Mais ainda, o desempenho dos produtos de limpeza é
fundamental para a manutenção de um ambiente interno
seguro e saudável. •
Os princípios fundamentaisda chamada limpeza verde
[Reproduzido com permissão da ISSA (2018). Esta coluna é dedicada a informações da ISSA e Afidamp, entidades parceiras da Abralimp, que estão entre as principais associações mundiais da indústria de Limpeza. Você pode acessar o texto original em: http://bit.ly/2G7sxy6].
Dep
ositp
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09-
2018
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 35
Você se lembra onde estava em 1987? Em plena Era José
Sarney, de Plano Bresser, inflação anual em mais de 200% e
muita insegurança, era preciso o empresariado se unir para
superar os obstáculos criados pelo próprio país. Assim fez
o setor de Limpeza Profissional. E assim, em 1987, nasceu
a Abralimp.
Com atuação em âmbito nacional, a entidade foi fundada
com uma missão de peso: integrar, capacitar, promover e
desenvolver toda a cadeia de valor do mercado de Limpeza
Profissional, proporcionando bem-estar e preservando a
saúde e o meio ambiente.
Passados 31 anos, o cumprimento desta missão é
mais do que visível. Congregando cerca de 230
empresas, a Abralimp reúne o principal da
cadeia produtiva do setor, proporcionando
desenvolvimento profissional, represen-
tatividade, credibilidade, networking
e aprimoramento aos associados.
Com o aumento das exigências
dos clientes da Limpeza Profissional
em termos de produtividade, bem
como a procura por soluções mais
econômicas e sustentáveis, o papel
da Abralimp tem sido essencial na
evolução do mercado, com a criação
de parâmetros e referenciais para as
melhores tomadas de decisão, motivando
e desenvolvendo fabricantes, distribuidores e
prestadores de serviços a buscar a excelência e dife-
renciais competitivos.
O melhor de olhar para o passado é enxergar o que foi
construído nestas três últimas décadas. Quer fazer parte
desta história de evolução da Limpeza Profissional?
Associe-se à Abralimp! Informações: (11) 3079-2003.
Virada de ano é tem-
po de renovação. Com a
revista HigiPlus não
seria diferente. Toda a
equipe envolvida com a
publicação trabalha incansavelmente para trazer assuntos de
relevância para o mercado de Limpeza Profissional, orienta-
ções aos compradores e tomadores de serviços, curiosidades
e tudo o que faz a inovação e o crescimento ao setor.
Para 2018, assim como todo meio de comunicação, o foco
da HigiPlus, além da já reconhecida qualidade de conteúdo,
está voltado à tecnologia. Não é novidade que o mundo está
transformando a forma de se comunicar. Por um lado, mi-
lhares de pessoas usam seus notebooks, tablets e smartphones
para se informar. Por outro, há o crescente chamado por um
mundo mais sustentável, onde se gaste menos água, menos
papel, onde se gere menos lixo. Por isso, durante o ano, os
planos são de que a revista se una cada vez mais aos meios
digitais, facilitando (ou até mesmo tornando imediato) o
acesso à informação.
Muitas mudanças vêm por aí. Como sempre, para melhor
interagir com leitores, anunciantes e mostrando a força da
Limpeza Profissional.
Para finalizar, queremos registrar os mais sinceros agra-
decimentos à Febrac, parceira da HigiPlus por muitos anos e
que tanto contribuiu para a qualidade da revista. Que venha
a transformação, 2018 nos aguarda!
Acesse o site e confira todas as edições: www.revistahigiplus.com.br
Abralimp: 31 anos desenvolvendo o mercado de Limpeza
Revista HigiPlus: transformação em 2018
36 HIGIPLUS | 1º T1IMESTRE/2018
Foi bastante concorrido o evento de lançamento da
Higiexpo 2019, com a escolha de estandes pelos expositores.
Para apresentar o novo local da feira, mais amplo, moder-
no e com fácil acesso, a Abralimp realizou o lançamento no
próprio São Paulo Expo. Na oportunidade, foram comerciali-
zados cerca de 80% dos espaços. A grande procura representa
um alerta para quem ainda não reservou seu estande: os
espaços da Higiexpo 2019 estarão esgotados muito em breve.
Durante o evento ainda ocorreu a palestra “Panorama
Macroeconômico”, proferida pela economista Priscila Deli-
beralli, mestre em economia formada pela USP e PhD pela
Universidade de Illinois, EUA.
Em sua apresentação, ela falou sobre os sinais de recupe-
ração da economia com a infl ação e a Selic baixas auxiliando o
País nesta retomada, ainda que lenta. Ela recomenda o acom-
panhamento do cenário eleitoral que irá defi nir “se iremos
avançar na direção
correta e continuar
crescendo em 2018”.
Higiexpo 2019: mais de 80% dos estandes já comercializados
Cerca de cem pessoas, entre empresários, representantes
de entidades e associados estiveram presentes na cerimônia
de posse do novo presidente, diretoria Executiva, diretoria
Nomeada e conselhos Diretivo e Fiscal da Abralimp, gestão
2018/2019. A solenidade aconteceu em 23 de janeiro, no
Museu da Casa Brasileira, em São Paulo (SP).
Em seu discurso de posse, o novo presidente, Paulo Peres,
destacou os indicadores políticos e econômicos mais otimis-
tas e os sinais de aquecimento do setor (em especial após a
Higiexpo) como indícios de que chegou a hora da retomada.
“Somos um setor maduro, grande gerador de empregos e de
alta relevância para a economia do país, daí a importância
de investirmos permanentemente em
treinamento, inovação e tecnologia”.
Por fi m, enfatizou o propósito de valo-
rizar esta atividade essencial à saúde e
bem-estar das pessoas e à proteção do
meio ambiente. “Sem limpeza, estamos
mais vulneráveis às doenças respirató-
rias, endêmicas, infecções e tantas ou-
tras. Esta relação entre limpeza e saúde
faz parte da nossa missão e enraizar esta
cultura na sociedade é nosso desafi o”.
Tomam posse novas diretorias e conselhos da Abralimp
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 37
Em 23 de novembro de 2017, cerca de 200 convidados
estiveram presentes no elegante Clube Português, em São
Paulo (SP), para celebrar mais um ano de superação e sucesso
da Limpeza Profissional.
Ao lado da diretoria executiva de 2017, formada por Pau-
lo Peres e Ângelo Morena, o então presidente Sandro Haim
fez um balanço das suas gestões, com excelentes resultados
alcançados. E, em uma referência ao Thanksgiving, comemo-
rado no mesmo dia da confraternização, agradeceu a todos
os associados, conselheiros, diretores, entidades parceiras
e funcionários da Abralimp pelo apoio. “Tivemos em 2017
as comemorações dos 30 anos da Abralimp e os 25 anos da
Higiexpo, que foi um sucesso com mais de 13 mil visitantes
e quase cem expositores. A conquista foi tão grande que o
local ficou pequeno e tivemos de mudar o espaço da edição
2019 da feira para o São Paulo Expo, a fim de acomodarmos
mais participantes do nosso mercado”.
Mas nem só de feira vive a Abralimp, disse Haim,
destacando as demais iniciativas da entidade, sempre com
a missão de integrar e valorizar o mercado de Limpeza
Profissional. Mencionou as reuniões e eventos realizados,
a UniAbralimp e enfatizou a melhoria da comunicação, por
meio do uso de tecnologias de transmissão à distância dos
eventos e reuniões, permitindo a participação de associa-
dos de todo o Brasil. Falou sobre o lançamento do Tempos
Padrão, publicação que cria parâmetros para nortear as
relações e controles entre prestadores de serviços e usuários
da Limpeza Profissional. Citou o Índice de Mercado desen-
volvido pela FIA, entidade renomada ligada à USP, mais
um importante benefício aos associados; e o lançamento
do livro Princípios de Gestão para uma Empresa de Higiene
e Limpeza, que teve o apoio da Abralimp e foi lançado na
Higiexpo. “Espero continuar ajudando a próxima gestão
com aquilo em que mais acredito, ou seja, que a união de
esforços e a participação efetiva na vida associativa são
capazes de elevar a Limpeza Profissional a outro patamar,
como atividade essencial para a promoção da saúde e bem-
-estar das pessoas”, finalizou Haim.
Balanço do setor de Limpeza marca confraternização de fim de ano
QUÍMICOS: sob o comando de Miguel Sinkunas, a reunião realizada em novembro
abordou o andamento e a adesão das empresas ao projeto índices de Mercado, feito em parceria
com a FIA. Tratou também do estudo sobre Tempos Padrão, esclarecendo que o mesmo será
constantemente atualizado com o objetivo futuro de fazer uma publicação sobre o consumo e
rentabilidade dos produtos químicos nos processos de limpeza. Sinkunas aproveitou a ocasião
para solicitar sugestões para melhorias no Manual de Limpeza, ora em revisão. Foram ainda
sugeridos temas para as reuniões de 2018, entre eles, uma cartilha educativa voltada ao varejo
e consumidor final de químicos e limpeza a seco, sob o viés da economia de água, entre outros.
EQUIPAMENTOS, DOSADORES E ACESSÓRIOS: José Antônio dos Santos, presidente da Câmara,
iniciou o encontrou abordando também o projeto Índices de Mercado, esclarecendo que o mesmo
não será realizado na categoria Dosadores, já que a pesquisa só tem sucesso se pelo menos 80% dos
grandes players do mercado participarem, o que não ocorreu por questões internas. Em relação a
Equipamentos e Acessórios, a FIA fará novos contatos em busca de adesão. Outro item discutido foi
a participação do grupo em feiras durante o ano de 2018, no formato de “guarda-chuva” da Abralimp.
PRESTADORES DE SERVIÇOS: sob a coordenação de Paulo Peres, a
reunião começou com a apresentação do advogado e mestre em Direito,
Dr. Daniel Keleti, que proferiu a palestra “Legislação Trabalhista”. Após, dando sequência ao
encontro, foi feito o balanço 2017 e a programação de reuniões e ações para 2018. Durante
o último ano, foram três as reuniões realizadas, abordando temas como o projeto de Índices
de Mercado, feira Higiexpo e Finanças Pessoais, entre outros. Finalizando a reunião, o mem-
bro da FIA (Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da Universidade
de São Paulo), Regis Tércio, explicou aos presentes sobre a divulgação para as 14 empresas
participantes do segundo lote de resultados do projeto Índices de Mercado.
38 HIGIPLUS | 1º T1IMESTRE/2018
Câmaras Setoriais
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
realizou, em novembro de 2017, a primeira reunião de ins-
talação do comitê brasileiro que irá tratar da normatização
do Gerenciamento de Facilities no Brasil.
O encontro contou com a participação de 23 profissionais,
além de representantes do Rio de Janeiro, via videoconferên-
cia. A Abralimp foi representada pelo diretor de Sustentabili-
dade, Carlos Eduardo de Castro Mello, e por Ricardo Ribeiro,
responsável pelo Conteúdo Técnico.
A Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE-267) foi cria-
da para discutir e estabelecer regras e diretrizes no que con-
cerne à terminologia, requisitos,
procedimentos e boas práticas.
Foram eleitos como co-
ordenador do Comitê, o
Prof. Dr. Moacyr Alves
da Graça, coordenador
do MBA GF-USP; e como
secretário, Luciano Bru-
nherotto, atual presidente
da Abrafac (Associação Bra-
sileira de Facilities).
Abralimp participa daComissão de Estudo Especial de
Gerenciamento de Facilities
www.abralimp.org.br ASSOCIADOS ABRALIMP
HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 39
ASSOCIADOS E AFINS
ALLIA HIGIENEwww.allia.com.br
CLEAN B2Bwww.cleanb2b.com.br
FKN INFORMÁTICAwww.fkn.com.br
RBA DOS SANTOS www.rbaservicos.com.br
SETTE COMERCIALwww.settecomercial.com.br
SOCICAMwww.socicam.com.br
TOTVS IBIRAPUERAwww.totvs.com/ibirapuera
DISTRIBUIDORES DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, DESCARTÁVEIS E PRODUTOS
AMADE COMERCIALwww.amade.com.br
AMÉRICO DO BRASILwww.americodobrasil.com.br
AQUALIS www.aqualissolucoes.com.br
BRASLIMPOwww.braslimpo.com.br
BUNZL HIGIENE E LIMPEZAwww.bunzlhigiene.com.br
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DETOTIwww.detoti.com.br
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IMPAKTOwww.impakto.com.br
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LEONE - A CASA DOS EQUIPAMENTOSwww.leone.equipamentos.com.br
LIMPA FORTEwww.limpaforte.com.br
LOC LAV www.loclav.com.br
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NIPPON SÃO PAULOwww.nipponsp.com.br
NOVA LIMPwww.novalimp.com.br
OSPREY BRASILwww.ospreybr.com.br
PROLIMwww.prolim.com.br
PROLIMPAwww.prolimpa.com
REQUINTE 3www.requinte3.com.br
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TALIMPOwww.talimpo.com.br
WIDE STOCKwww.widestock.com.br
FABRICANTES DE DESCARTÁVEIS
JSNwww.jsn.com.br
NOBRE PAPERwww.nobrepaper.com.br
PRÁTIKO www.pratikolimpeza.com.br
PRÍMULA www.primulapapeis.com.br
FABRICANTES DE EQUIPAMENTOS, DOSADORES E ACESSÓRIOS
BENEFIT www.grifit.com.br
BRALIMPIAwww.bralimpia.com.br
EMEC BRASILwww.emecbrasil.com.br
FORTCOM www.fortcomhigiene.com.br
GÖEDERTwww.goedert.com.br
GRUPO CERTECwww.grupocertec.com.br
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NTI EQUIPAMENTOSwww.ntiequipamentos.com.br
PLESTINwww.plestin.com.br
SEKO DO BRASILwww.sekobrasil.com.br
SUPERPRO BETTANINwww.superprobettanin.com.br
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VASSOURAS ODIM www.odim.com.br
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3Mwww.3m.com.br
ARCHOTEwww.archote.ind.br
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BECKERwww.industriasbecker.com.br
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COLAUwww.colauquimica.com
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INSERT QUÍMICAwww.insertq.com.br
KALYKIMwww.kalykim.com.br
LARKIN / ULTRALABwww.larkin.com.br
MERCOTECHwww.mercotech.com.br
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MULTQUÍMICAwww.multquimica.com.br
NEWDROPwww.newdrop.com.br
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HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 41
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42 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018
ARTIGO | POR: PEDRO RIBEIRO
A PERFEIÇÃO DO MUNDO CORPORATIVO SE-
ria defi nir o modelo de negócio e logo em seguida o modelo
de gestão. Dessa forma, a empresa (ou a área de negócio)
nasceria estruturada e coesa, estancando todas, senão boa
parte das torneiras gotejantes que levam ralo abaixo o nosso
tempo e resultado.
Infelizmente é muito comum identifi car empresas
com baixa performance por falta de processos, atribuições
pouco claras das responsabilidades, ausência de capacitação
e ferramentas de trabalho inadequadas.
É aí que entra em cena o modelo de gestão, que aqui
chamaremos de Mecanismos de Gestão, o qual é o instru-
mento gerencial mais signifi cativo da empresa. Ao adotar
um modelo de gestão efi caz, fi ca mais fácil localizar eventuais
gargalos na rotina e a organização passa a ser pensada como
uma engrenagem que precisa ter suas partes integradas,
trabalhando sempre em conjunto.
Vale ressaltar que os mecanismos de gestão são apli-
cáveis a qualquer tipo de empresa, bem como a diferentes
áreas de negócio (por exemplo: RH, Marketing, Operações,
Supply Chain, Financeiro, TI) e ainda é escalável (por exemplo:
implantar em N lojas e em N regiões).
Os mecanismos de gestão geram boas práticas que ga-
rantem o funcionamento adequado do dia-a-dia, dita o ritmo
do modelo de negócio, cujo valor é até capaz de diferenciar
empresas com o mesmo modelo de negócios. Os alicerces que
norteiam essa metodologia são baseados nos princípios da Go-
vernança Corporativa (hierarquia/escalonamento de tópicos,
dinâmicas de decisão, atribuições e responsabilidades), nos
Processos (o que, como, quem e quando se desempenha toda
e qualquer atividade, independentemente de sua frequência),
nos Indicadores / KPIs (seja ‘quali’ ou quantitativo, devem
mensurar processos, rotinas e pessoas de modo a avaliar
baseline vs. realizado/planejado) e, por último, baseada na
rotina de reuniões (dinâmica, tópicos, objetivos e frequência).
É importante que você, gestor, saiba que os proces-
sos, indicadores e ferramentas são apenas o meio, e não
o fi m em si. Todos eles visam mensurar ações, rotinas e
processos e buscam, por meio de análise crítica, as me-
lhorias necessárias ao dia-a-dia da empresa.
Um bom desempenho dos mecanismos de gestão
signifi ca conhecer bem todas as etapas de operação, seus
resultados e saber claramente as responsabilidades de
cada setor, no entanto sempre analisando fatos e dados,
resultantes de pesquisas e consultoria.
Não é raro que empresas decidam alterar suas me-
todologias no improviso, remendando apenas uma parte
da cadeia produtiva sem analisar cuidadosamente o pro-
cesso do início ao fi m. A implantação parcial do método
também é um erro comum. Há empresas com processos
defi nidos, porém guardados na gaveta por serem de difícil
compreensão e pouca aplicabilidade prática. Ter processos
“desenhados” é um erro clássico e não basta para alterar
a perspectiva de resultados.
Outro erro bastante comum é a implantação sem
o comprometimento da alta gestão, onde há baixa ade-
rência, o que resulta em uma ação inócua e puramente
teórica.
Mas a boa notícia é que sempre é possível correr
atrás e se atualizar. Adotar outras tecnologias, a auto-
mação de processos, o corte de custos, ter novas formas
de controle de qualidade podem ser a metodologia mais
indicada.
E lembre-se: quanto mais cedo se constatar a ne-
cessidade de mudança de cultura, menos traumática será
a transição. Adiante! •
*Pedro Ribeiro é sócio fundador da Peers Consulting, que já desenvolveu projetos para empresas como BTG, O Boticário, Movida, Kroton e Grupo Cataratas, entre outros.
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