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|T DIREÇÃO 00BARÃO de ITARARÉ
ORGA0 DÊ ATAQUES.» OE RISO «T/> *... it«VO XXFSáo Pauto, Jí cl« «ífosío *r M50¦¦^¦¦¦¦¦¦¦¦¦^¦¦¦¦¦«¦Bma
GÊGÊ, BRIGADEIRO & SEUS FANTASMAS Em pleno domin ioda cabala' Em plena campanha presidencial, no Piauí,
realiza-se uma sessão espirita, à qual compa-recém a alma penada da revolução de 30 e o
espirito de 29 de outubroPIAUÍ, agosto — (Do correspondente da 'A Ma-
nha' no Maranhão e que aqui se encontra como cor-respondente de guerra.n^ste corre-corre da sucessãopresidencial.)
Vm correspondente conciente deve estar semprepronto para correr. Correr atrás de noticias fresqui-nhas e correr, em legitima defesa, ao menor sinal detiroteio. Correndo sempre. Correndo para remeter acorrespondência para sua folha e para poder obter,a qualquer momento, a sua folha corrida.
Assim, sendo do Mara-nhão, explico como meencontro no Piauí, ondeestou fazendo observa-ções de muita sensação.
A impressão domi-naufce é a de que a cam-patina presidencial estátomando aspetos de ai-
r?fiçooMI EXEMPLAR §a CM TODO O PAÍS) L
V" ^^**mmm**^!r (*I CAUZEltQ |
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O sr. &.G. Túlio Vargas, que. na sua passagem por Pirapora,se apresentou como mineiro a cavalo
fc% eA.piriturMidad.eo_ en-kamio- jáM,aas yegi*?és3estra tosf ericás, ondebailam os duendes e fan-tasmas, longe, bem lon-ge das baixas Competi-ções Materiais.
A noticia do encontrode Gegè com o Brigadei-ro, em Teresina, capitaldo Piauí, comoveu pro--fundamente a populaçãodo ^nordeste e outrospontos Cavdiais do país.
São dois grandes 'Me-diuns', de linhas dite-reates: — Gegê, que in-corpora o espirito da re-volução de 30, que ain-da está de pé, embru-lhada no lençol do ci-vismo, percorrendo o es-paço como uma almapenada, que não conse-jguiu completar a suamissão na terra; e oBrigadeiro, que incor-na o espirito que se ma-nifesta, com violente iájno dia 29 de outubro de1945, em evidente con-flito com o espirito de30.
A noticia do encontroOonoU.l na pagina 'i
..<B_1 H, *M imr^m ¦'¦¦"¦¦'»?ilBl ¦ mf^M-'' 'm ¦/!';.'^1 m 'M^^lrt '!*';' áWv K:'1fl Bi IwlilMraP "'*>^-.-iJ»M__l \ s
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11 p ). L l lÈÊÊÈ jKy '« |
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1 HW0jGBR(MÉÉr Jl ' \--'-^mW '^''mmW, tí"¦ ím^^^^ÊMÊÍW^^ÊÊtf y ' •''•«PI i1BÉIH RLIJill 11A campanha da sucessão presidencial vai aos pomos to-
mando tim caráter místico s estratosfcrico. Já não são ape-nas Ademar e Salzano que se apresentam como enviados doalem. Tambem Cristiano e Gaspar já se iniciaram nos viiSrterios dafcàbala e vão alem, atingindo os limites da magianegra —_não da linha de Umbanda, mas na Unha de Uma-banda só. Aqui vemo-los em trajes característicos do Orien-te Médio, meio desorientados, mas dispostos a neutralizar asmoambas, proferindo as palavras cabalisticas: — •'Abre-ti:Salzano!" . ',?*»?¦
¦¦'¦';"' .•-,
A PRESENTE EDIÇÃ!
é de 8 paginas, que não podem ser vendidas separadamente}
"A Manha" desapare-ceu das bancas no Rio"e
em São Paulo, em me-nos de 24 horas.
.;_• y 'Y, '
O distribuidor da ca-pitai paulista declarou:;¦4* "Vendi "Á Manha"como limonada em diaOe calor."
• -.>,-y:V v-O distribuidor do Rio
Informou que os milha-res de exemplares querecebeu, sumiam dasbancas, corno manteiga
mUmaAt&ui *em focinho de cachor-roi"
> í .¦ 'ê
Do Palácio do Catetevréeebemos o seguintetelegrama cifrado, quefoi remetido imediata-riiehtè para a nossa se-ção de Pesquisa e In-t erpr etaç.â-o de Do-cumentos, ' onde está
sendo convenientemen-te decifrado:
"Felichito ilhustreredachão saida "A Ma-nha", muito mais en-graxada que meu jor-nal "À Manhã", (a.)Oachpar."
Acabamos de recebero seguinte despacho:
*A MANHA"PAU A AS I
< "Sinto-me cada vezmais pequeno e cadavez menos marcial, aoapreciar o portentosotrabalho exibido no pri-meiro numero d"5A Ma-nha", meu jornal,decabeceira, (a.) MarcialPequeno, ministro doTrabalho." .-„ _
Sobre a iiossa mesaredonda enchntra-se
- NAO CHMUnENCOMENDAS '
*
,vvvvvvwwwwww%*vwwwwvwv
L^*âu±JA^
<vwwvI^ANDA^EST.
uma pilha de telegra-mas. Em cima de todosestá um que diz assim:" Es tou movendo ospauzinhos para que oCongresso Nacional ela-borè uma lei segundo aqual "A Manha" sejatransformada eni prgãooficial do governo. Ma-nhosas saudações, (a.)Pedrinho Calmon, rni-f .nigtro"ah 'Eaneagao.'" .;.
N.o de ORD.x,-,^*SVM.-M-.V.-tt*.K'*VW±*ll**m*l*»^*»***«v.
rog. a
§pjÊ^E_w__X33ÈWh*ft ORGAO DE ATAQUES... DE RISO y/t1*1% •••*••%!• Diretor-responsavel: Apparicio Torelly ..>•£•> Rua Quirino de Andrade, 219 - V.o - S. 71 •„•,?
$•« SÂO PAULO Jèjtj
DEPOIS DE BEBER CADA UM DA SiU PARECER +A Mank
¦••1
Diretor da sucursal: >lrl|/ ToreítyAvenida Bio Branco, 257 - 17.0 - 5. 1.707
Telefone: 42-2033 — RIO DE JANEIRO•A MANHA" é impressa nas oficinas da"IMPRES" — Alameda Cleveland, 634 e
Anhangabflú. 262 — SAO PAULOEXPEDIENTE
N&o tem. Jornal serio não vive deexpedientes. Em todo easo, cobra as
ASSINATURASPara o exteriorPara e interior
Cr$ 120,00Cr$ 60,00
ANÚNCIOS
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Isto, agora, é por tabela e começamos acarambolar à razão áe Cr$ 50,00 por cenh-metro de coluna. Para publicações por maisde 3 meses, podemos Jazer um pequeno aba-timento, a fim áe que o cliente nao miamuito abatido.
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COLABORAÇÕES"A Manha", inaugurando os seus tra-
balhos intelectuais em pleno inverno, tem •prazer de abrir as mias portas pura receberos colaboradores espontâneos de todo o pais.No verão, quando apertar o calor, então,abrirá também as janelas.
As colaborações que nos forem enviadasserão publicadas, de acordo com a sva tm-portancia, desde a primeira até a quinta pa-çinas. As que não prestarem irão para asexta. A sexta pagina será ainda dividida em
„ . , duas partes: uma com "s" e outra com "c".• • •
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Gegê, Brigadeiro...OoncHi«6o «Ja primei rn pugin»
amistoso numa praçapublica de Teresina dosdois espíritos antago-nisticos, que não podiamse vér sem se xingar,provocou os mais varia-dos comentários.
A primeira deduçãoquea opinião publica ti-rou desse fatoé a de queo Brigadeiro não é debriga.
E a segunda e maisimportante é a que, a-final, não ha nenhumadiferença entre o espiri-to de 29 e o de 30, sob oponto de vista materna-tico. Na essência, am*«_bos são espíritos galho-feiros, que estão se di-vertindo à custa dos in-genuos, que esperam queeles se atraquem a qual-quer momento, quando,na realidade, eles estãose abraçando, irmana-dos no mesmo ideal delevar o Brasil à gloria.
MA' INTERPRETAÇÃOPoucos dias depois de
haver-se casado, o Jovemesposo foi abordado pelosogro, que lhe disse:
Agora, que já estácasado, naturalmente iráfazer um seguro de vi-da...
Bem — explicou o. rapaz —, não creio que
ela seja tão perigosa as-sim...
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1 *éS£* /^*à •* *)»!l*f^ JL^
São Paulonão pode
parar!
VOTEEM
Locas lopeiraGarim
PARA GOVERNADOR
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ÚLTIMOS DIASDA
Um candidato do povo a serviço do povo
p.
s.B.
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Hi- • ^BB»*> • «¦•¦•^¦•••^¦^¦^™
Para
Ido pulai do
estadual
José Cândido da Silveira Linert
ENORMES REMARCAÇÕCS
SENSACIONAIS OFER1AS
LIQUIDAÇÃO DI IfflRM —11 mais completos instalações I1 para postos de serviço I
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Continue comrranita pelo CREDIÁRIO I H^SA ^Hb^hKJP I
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Ski-HÍ»<IC*n«M
1 Manha + O HOMEM É UM ANIMAL QUEN»
MORADIA E CAFÉHoje, tinha vontade de es-
vrecer dois artigos de fundo: —um sobre a moradia e outro so-bre o café.
A respeito da moradia, erameu desejo desenvolver a tesede que o brasileiro precisa deum teto, onde possa tomar ca-fé, pela manhã, antes de ir parao batente.
Sobre o café era minha in-tenção resaltar a necessidade de se fixar umpreço para a rubiacea, de maneira a tornar essabebida mais acessível à bolsa do homem co-mum.
Em resumo, os brasileiros precisam urgen-temente de um teto para morar e tomar café.Mas o café necessita também de um preço-teto,para que possa ser comprado pelos brasileiros.
São dois problemas isolados, mas que de-
vem ser resolvidos em conjunto.O café está caríssimo e chegou a preços
inacessíveis à classe media, tudo devido a um
erro grave de rotina dos negócios, cafeeiros,
que se resumem no plantio, colheita, classifica-
cão, ensacagem, torrefação, moagem e venda.
Esse longo processo precisa ser simplificado.
De que forma? Colhido o café, deve ser ime
diatamente torrado a qualquer preço. O com-
prador, assim, terá adquirido o produto por
um preço baixo, devendo, então, ter o cuidado
de torrá-lo novamente e moê-lo em casa, parabebê-lo. '' .
Desta forma, torrando o café a qualquer
preço, cremos que será possível estabelecer um
preco-teto para o café. Mas, sem resolver o
problema do teto, os brasileiros nunca poderão
ganhar para o café.
Um caso áe pareconçt entre èm* irwãet femeet
Paulista de 400 dias
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AVHEMARliifüeou,GETÜLIOapoia, ..'•"* \;
; o: POVO,•>."-¦' elegerá .? f -,
luctólNOGUEIRAuWiate de Sào Paula
ÍUND0S ALZANO
Vlta-Govemador
ANÚNCIOSDESCiASSJFKADOS
DISCURSOS DE ADESÃO
.a. Mediante preços a combinar,fornecemos a políticos cansadosde fazer oposição nc governo semnenhum resultado, vibrantes dis-cursos de adesão aos poderesconstituídos, verdadeiras cabeçasde ponte para uma reviravolta tíe180 graus, que, em vez de des-moralizar, vão dar um certo arde dignidade e emprestar um no-bre cunho patriótico ao gesto dedefecção. Trabalho rigorosamenteconfidencial. Cartas ã EmpresaVerborraglca Nacional, rua daOratória, 100 (fundos).
Os irmãos gemeos-José Jacinto e José Jacinto constituem um impressionante caso de
narecenca entre irmãos, o que, aliás, é muito comum, mas não tanto assim. Josc Jacinto
ZZ /tido na Intimidade por Jota-Jota, enquanto José Jacinto é tandem oo^c,-
do nelo apelido de Jota-Jota entre seus colegas contraventores do ,ogo de oicho.Jose Ja-
ZtoeJosé Jacinto aparecem na fotografia marcado pelas letras A e B, respectivumen^
A letra A indica a José Jacinto e a letra B a José Jacinto. Desta maneira o leitor nao fará
confusões e licará facilmente sabendo quem é José Jacinto e quem e José Jacinto.
* 0$ animais adquirem os vicies das pessoas com que convivem *
ESPORTES
+ Leciono, a preços módicos,futebol de rua, ensinando comose faz Jogo limpo ou do outro,onde vale tudo. Al, então, o alu-no Ift precisa saber como se põeum'jogador para fora do cam-po rebentando-lhe a canela eduas costelas, lmoblllzando-o por6 meses ou deixando-o desacorda-do em caráter definitivo e irre-vogavel. Escola de Zagueiros* ruados Arcos 1.806. ltérreo I - Pro-curar Arrunca-Toco.
Ji* Aulas de box, individuais oucoletivos. Ensinamos a dar gol-pes baixos no adversário e atravar lutas combinadas para lu-dibrlar o publico. Podemos mos-trar como, de passagem, é pos-slvel aplicar um bom direto nosqueixos do juiz, virando-o depernas para o «r mas sem dara entender que ioi por gosto.Tratar com Jango, na Academiade Box.
EM ÓTICA E FOTOGRAFIA
LUTZ FERRANDO ESTÁ EM DIA
i!Os animais domésticos vão adqul
tos e vícios característicos da nossa cite belo exemplar da raça Duhran, que éque, na fazenda, desempenha o papelencomendas. Usa chapéu do Panamá ndo faz frio. gosta de se cobrir com umarem, torna-se grosseiro e começa a. be
rindo, em contado com a gente, habi-vilizacão. Aqui vemos, por exemplo, es-uma espécie de touro Ferdinando, mas
de "boy", levando e trazendo pequenasos dias de sol, fuma cachimbo e, quan-capa. Nas horas de neurastema. po-
rrdr com as vacas, igual ao fazendeiro.
te -<• t f\ - » -it ¦ t na; * i ;'í ¦, ¦>, í\y»vw* am i I Us -t1 ^».-,*»wk'.' sv-.i;'f̂ PWMf^SfW^^
Fog. 4 -* O GUARDA-CHUVA t UMA BENGALA COM BARRACA ^ A Manha
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Uma completa organizaçãode despachos alfandegários!
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SANTOS
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liVWHA-^^M^AAA^)
COMO SE PORTAR NA MESAQuando uma pessoa é convidada a jantar numa
casa de cerimonia, o convidado não deve carregarconsigo nenhum talher, por mais vulgar ou ordinárioque seja. Se se' tratar, entretanto, de nm objeto dereconhecido valor, pode-se abrir uma exceção. Mas,neste caso especial, todo o cuidado é pouco.
E' durante a exalta cão provocada pelo álcoolque os bêbados costumam dizer certas verdades,que não teriam coragem de pronunciar, em estadonormal.
Essas verdades proferidas-pelos ebrios pareceque conservam uma estreita relação com a quali-dade da bebida.
Quando o vinho é de má fermentação, as pa-lavras pronunciadas pelos bebedores são tambemmal articuladas e quase sempre destituídas de ne-xo ou de sentido. E há indivíduos que emitem con-ccitos tão azedos quanto a bebida que ingeriram.
Já temos observado que os sujeitos que se em-briagam com licores falsificados manifestam umairresistível tendência para adulterar a verdade.
Uma beberagem ordinária, aliás, não pode terenergia suficiente para provocar unia inspiraçãosublime. *
Só um nectar contendo um álcool dc alta con-centração em carbono seria capaz de despertar umsentimento de nobre e excclsa elevação.
Mas, em todo caso, a ninguém é lícito esperarchegar a um estado de sublimaeão espiritual, to-mando cachaça eom mel de pau ou parati com go-ma. "In vino veritas"... Sim. Mas é preciso que • ;tvinho seja legitimo, porque vinho falsificado só po-de provocar verdades falsificadas.
E a verdade falsificada é uma mentira tãogrande como essa que afirma que só os que bebemvinho são capazes de dizer a verdade.¦*»*#**»»***"»*#*»**.»»**#*»*»rw*».»w»*»»*p*»*ar*»*»*»w*»*»»^
0 PEDAÇO MÁÍS GOSTOSO
LmmW ^lk\
Lu-TM» RDACÍliiàl —' Tt*»,a ——a».
I | M D S D D l S D . > ? 5?-*,... ' *«Jua. ;—- ~ •-'rMa
pTUWMO\^|verhdute|
V / ÉpwMKfí
OS CLIENTESDE BOM TOMPEDEM
fiOLSAO fiARÇON
rM^S>Que êle es-
tava bebedo,se percebia,às léguas,pela suamaneira decaminhar,borrlejan-do em zi-gue- za-güe,*quan-do entrouno bar dohotel deluxo. Ocupou um tambureté
diante do balcão e pediu umcoquetel.Quando o "barman" serviu-
lhe a mistura batida, ele to-mou-a vagarosamente, gole agole. Depois de sorver a ul-t-ima gota, num gesto rápidoe inesperado, quebrou o co-po no balcão e, diante do olharatônito do "barman" e de ou-tros pau-daguas educados,mastigou e engoliu os diver-sos cacos de vidro. Feito istopediu outro coquetel. Bebeu-o e, da mesma maneira co-mo tinha feito o primeiro,quebrou o copo e comeu-lheos pedaços.
Mais cinco cálices consecuti-vos tiveram idêntico fim. Ohomem já havia bebido sete,comendo com sofreguidão, os
cacos de vidro dos copos que-brados.
De repente, outro freguês,que estava tão embriagadoquanto o singular comedor devidros, dele se aproximou e,balendo-lhe levemente noombro, cumprimentou-o, di-zendo:
Boa tarde, amigo... Dálicença para um aparte?
Com muito prazer, meuamigo — retrucou o bêbado,enquanto deglutia gulosamen-te o oitavo copo despedaçado.
Venho observando queV. Exa. bebe o coquetel e de-pois quebra o copo e come ospedaços de vidro...
Sim. e que tem isso? —perguntou provocativamente oinsaciável cacofago.
Nada, nada — atalhou ointerlocutor — mas desejo fa-zer-lhe uma pergunta: — Porque come todos os pedaços esempre deixa o pé do copo?...Justamente a parte mais gos-tosa"**.,.
EPITAFIOMODERNO:Aqui jaz Dona Clarice:Mordeu de contentamento,Quando o esposo lhe disseQue achara um aparta-
( mento.' *m*SAmm*m**mmm*S^Ai*-*^***>*aVV*4*aVVVS*^V*^^^»-*VV*.*^
'ALTIVEZPor amor de Deus, uma
esmolinha!Tome 14, mas não gaste
em vinho!O mendigo, depois de guar-
dar a moeda:Pique sabendo que não
admito que me dê conselhos!com meu dinheiro, eu faço tque melhor me der na vene-ta!...
CONTO INFANTIL
'fin |S
-A-P80FEUJEra uma vez um ho-
mem muito ^grosseiro,que se dava ao vicio daembriagues e maltratavaa esposa, quando chega-va em casa de madruga-da.
Isso era uma vez. A-gora, outra vez, ele che-gou em casa, ligeira-mente embriagadissimo,quando estava de visitaem sua casa uma pito»nisa, dessas que eostu-mam deitar as cartas eler o futuro da gente.
A macumbeira, ao vê-lo entrar, fazendo zigue-zagues, baralhou os nai-pes, estendeu-os sobre amesa e fez-lhe uma ter-rivel profecia: — se elecontinuasse a beber, re-ceberia um tremendocastigo, sendo transfor-mado num rato náusea-bundo.
Impressionado com ascausticantes palavras dafeiticeira, o bêbado in-veterado deixou de be-ber, regenerando-se porcompleto. Voltava cedopara casa e desmancha-va-se em atenções e ca-rinhos para com a suadedicada e feliz compa-nheira.
Isso tudo, porem, foidessa segunda vez. Umdia, entretanto, levadopor maus companheiros,teve um momento defraqueza e tomou umacarraspana mestra.
Ao penetrar em casa,vendo em pranto a suamartirizada esposa, le-vou unr. grande choque.Roido pelo remorso etransido de pavor, lem-brou-se das terrificaspalavras da feiticeira, e,então, tremendo de me-do e com a voz entrecor-tada de emoção, aproxi-mou-se da esposa, su-plicando-lhe de mãospostas:
— Minha querida! ,Seeu for agora diminuir*.-do de tamanho e for fi-cando assim, pequenini-nho, e começar a me pa-recer um rabinho aquiatrás, assim fininho,minha querida, eu te pe-ço que tomes muito cui-dado com o gato...
_ —*
mmmjmmm^mmm*m*ammmmmàmmm-mmmmm--> li,, m, ar— / / w I ¦ ¦¦ / h Hl -- . . J *MMmWmm\' j^rEB ãm^là _.
^N* ¦ -.....,.,.....__, «-t..*iv,,..-, ¦ vjwtfsc * '¦ i wmM*W**
A Monhe UM MAMÃO NÃO LAVA O OUTRO * ?og. S___ _______ ..
Adivinhações \<WVWIA(V;
| A rabeca das crianças é< nma coisa muito imporlan-
ie. purque pode ter muitasfinalidades. Por exemplo:serve para jogar futebol «lecabeça, como Baltasar; ser-ve para levar cocorotes; ser-ve para mamãe csfreçá-lapara ürar a sujeira no ba-nho; e, às vezes, tambemserve para pensar um pou-quinho na vida, porque opensamento é tambem umaeoisa muito seria e que po-ile dar muito dinheiro,quando o indivíduo aprende
; m transmiti-lo em espeta-eulos por sessões, a compa-nhado no palco 'por umabonita mulher, para a qualtodos os espectadores diri-gem tambem os seus pensa-mentos. Crianças do Brasil!Não sejais mais crianças caprendei agora a empregarvossas cabçcinhas loucas empensamentos de gente grau-dc e decente, respondendo aestas perguntas, que muitosmaimanjos, inclusive vossoquerido pai. serão incapazesde responder:
PERGUNTAS
1, . No momento de chu-tar o escanteio, onde se rie-ve colocff- o arbitro, pajnfazer soar o apito?
2. - Qual é a ave que, emgeral, come com as patas?
3. - Porque o porco andasempre de cabeça baixa?
Viram? São capazes dcresponder ?ia batata? Co-mo? Aoora, nào tèni tem-popara pensar, porque estãodiscutindo o campeonato domundo? Então, liamos aju-dá-tos "desta vez, apresen-tando as respectivas
RESPOSTAS
1. - No momento de chu-tor o -corner". o arbitro,para apitar corretamente,deve colocar-se airás doapito.
2. - A ave que costumacomer com ns patas é o pato.
3. - O porco anda semprede cabega baixa, profunda-mente Envergonhado, porqueo papagaio uma vez lhedisse que sua mãe era umaporca e ele não teve cora-l.r.n. para reagir, por ter re-conhecido qúe o papayaio,afinal", tinha toda razão.
NO EXAMEO som propaga-se
por meio de ondas sono-ras _ diz o professor aoaluno em exame. —Quando se joga uma pe-dra na agua que aconte-ce?
O aluno fica pensati-vo um instante, e nada.Insiste o examinador.
Vamos. Se você joga«ma pedrinha nagua, apedrinha faz...
E o aluno, rapidamen-te:
Tchim-bum!
Os meninos convém serem bonzinhosOs meninos bonsinhos ficam deitados no berço,
brincando com espadinhas ou revolvinhos desses quedão tirinhos de mentira para assustar as pessoas ner-vosas e pacifistas.
Os meninos bonzinhos, quando ficam grandes,passam a brincar com espadas de verdade, canhões,tanques, metralhadoras de mão, navios de guerra eaviões de bombardeio que matam e estraçalham mi-lhares ue crianças, mas que tambem rebenta, graçasa Deus, muita gente grande.
Neste caso, então, os meninos bonzinhos que jácresceram e ficaram bonzões, podem conquistar umaalta posição na sociedade e ocupar elevados cargosna política. Aqui publicamos, a titulo de estimulo, afotografia de um menino quietinho, que brincava comespadinhas de folha e que depois ficou grande e che-gou a ocupar, brincando, brincando, o mais altos pos-tos da Republica.
I
«m i
FILHODESNATÜRADO
Conversavam em suacela os dois condenados.E um deles disse:
Afinal, quem meIniciou na carreira defalsário foi meu prepriofilho.
Ele me pedia paraassinar o nome da mãedele nos boletins do co-lègio,
BomP ara
O crescimento, os folguedos
próprios da idade, as preocupaçõescom os estudos, exigem muita
energia ao organismo das criançasem idade escolar. Dê a seus filhos
a garantia de uma constanterenovação de forças, dando-lhes •
BIOTONICO FONTOURA,consagrado por geraçõescomo o tônico completo,
eficiente e ideaLAmmmm\\m\\ ^M^jAm^m\\\ySSm\m\\\\mm\\\Wm\mVBmm •
^^^^^^n^^^PKMB^B_i___l__________________B *________ •
BPS 9bB^.<Ám\ Wm
m^Efâsn&—mwfm^^B^^^^BF,JB!ptâ *
m^^mWFmmt Wm\ •BKÍva-^51 W S*3_ÍHÍ \mmW- -?mr Mm mWmWS] m.
f v iPR^^'"'v- II m
mfiWmmtm »s\m, oindo m*. p°'» '•»- ¦¦¦¦¦¦«¦i111 ' ^¦mm^mhsk ii m*mtm0^^m^Y-/já^^^^W^_Wr~^
• BIOTONICO FONTOURA ¦ SC2525 ^tW"- • lonlcc dos o»'oç6»fI" ¦/JTjP— """ "^5j/|j]K
_^ _ mTm. m*mm mTmV «"V mTm\ ^V IVa^^^SotLBI0TONIC«— 8 sais contj>uU iüilmunte!
Itmtrnatitmst}
*•mfr A MUtHCK Ü UM ANIMAI QUE PENSA O CONTRARIO ^
/fcinliff
Mwá. f^
ACONTECE C4D4 C0/S4...Aquele cavalheiro alto
e forte chamou sobre sia atenção dos circuns-tan tes, quando começoua examinar detidamenteos quadros da exposição.Ora se aproximava de-masiado das telas, comose quizesse cheirá-las oulambê-las, ora se colo-
Muvíâc, o que quer dizer caiageste? • •-,-•„„ .,„.,,„„Mio pronuncies alto e*ie nome, que teu pai pode eseutar « uai ficar furioso, pensan-tfo que estamos falando dele...
SINCERIDADEPatrão, aí esteve um
sujeito*-í2ue-~c*i-2ia querer-dar-lhe umas tapònas.
E que lhe disseste?Que infelizmente o
sr. não estava...
^RECEITAS ÚTEISPARA EVITAR QUEIMADURAS
Para evitar queimaduras com ferro em brasa omelhor processo é o de evitar de lhe pôr a mão emcima. Ou em baixo.
0 turfista nunca esquece:
0 Cruzeiro Lolericoé e continua sendo
t balcão "crack" da cidadeBrevemente, com o reiniciodas atividades da LoteriaFederal, distribuirá sema-nalmente sortes grandes a
granel.
CRUZEIRO LOTERICO,
o balcão "crack" da cidade
R. 3 de Dezembro, 13
SÃO PAULO
Chapa ãa Vitória
Guarde bem:
í esta a
Muitas foram formadas, masapenas UMA você poderádizer que é a CHAPA UAVITÓRIA. Porque é a chapade sus escolha. í. o seuvoto. A SUA vitória! E é
justamente isso, que marca a
grande distância entre os
candidatos de Borghi e os de-
mais. Borghi significa o povono Governo. Significa entre-
gar S. Paulo a homens que
pensam e agem como você.
Para Governadorde S. Paulo:
HUGO
Para ViceGovernadorde S. Paulo:
ATALIBA
Para Senador:
MIGUEL
CHAPA da VITORIA!/ ^^-^ *
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llNOGUEIRAÍÃSJn^-*^^ ^*>*á> ^§89&yy : y:?VmwK&: <i%M
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(CANDIDATOS DA COLIGAÇÃO PRT-PST
cava a grande distancia,de olhos apertados, comoum general que assistiu-se, do alto de um mortoas manobras de sua tro-pa. Fitava um quadro defrente, para depois ob-servá-lo de esguelha,desconfiadamente. Olha-va-o de cima para bai-xo ou se acocorava paiafitá-lo a seguir.
Pouco a pouco, o ex-travagante cavalheiro setornou uma atração. Ospresentes deixaram demão as telas expostas,para não perderem davista o curioso gigante.
Verificando o extraor-dinario interesse que òstrabalhos despertavam,um encarregado da ex-posição aproximou-se, so-licito, do visitante:
O senhor deseja, pocacaso, alguma informa-ção?
Do alto dos seus quasedois metros de altura, omastodonico cavalheirodeteve o olhar no seuafavel interlocutor. De-pois de um instante d«silencio massiço, inda-gou, por sua vez, em vozgrossa e solene:
_ Diga-me uma cot-sa, por obséquio. Quem áo autor destes quadros?
Rubens — informouo encarregado da exposi-ção, com alguma ênfase.
Rubens? Rubens deque?
O informante fez umleve ar de espanto:
Rubens, o grandepintor flamengo...
O cavalheiro, alto eforte, impertigou-se todoe exclamou, com um acirritado:
Flamengo, não é?Eu logo vi...
E, fulminante:Essas porcarias não
me interessam!Mas, cavalheiro...
gaguejou o encarrega-do da exposição.
Não tenho que darsatisfações — explodiu ovisitante nervoso. — Eusou Botafogo, até debai-xo dágua, toda a vida,ouviu? e tenho raiva dequem gosta dos flamen-gos!...
ULTIMAS VONTADESO homemzinho estava
nas ultimas. Não foi, po-rem, necessário explicar-lhe a gravidade de seucaso. Ele mesmo com-preendeu tudo, com grau-de resignação, e, por is-so, momentos antes deexalar o derradeiro sus-piro, chamou com mui-ta meiguice, a esposapara perto de sua cabe-ceira, a fim de lhe trans-mitir as suas ultimasvontades.
Eu quero, minhaquerida, que três mesesdepois da minha mortete cases com o Paliníer-cio Menezes.
Mas, Carlos! — ex-clamou ela meio solu-cante, meio surpreendida
eü julgava que tinhasódio dessa pessoa...
Por isso mesmo...confirmou grave men-
te o enfermo.E expirou.
A Manha + O JAVALI É ÜM PORCO MAL EDUCADO *fr **
ADMIRÁVEL SANGUE-FRIOCom passo firme, o fre-
in.ès entrou no luxuososalão de barbeiro. Tirouo colarinho e a gravatae logo ocupou a cadeiraque lhe havia indicado,com gentil ademane, ooficial que deveria aten-dê-lo.
__ Que vai ser, cava-1lheiro? — perguntou obarbeiro.
__ Quero fazer a bar-ba. Mas quero-a bem fei-ta; muito bem feita —pediu o cavalheiro; —escute, porem, o que lhetou dizer: não gosto queme laçam cortes na carae exijo que as duas bo-chechas fiquem bem es-canhoadas. Mas não pos-so tolerar um talhinho,por mais insignificanteque seja..
Não se preocupe,senhor — concordou ooficial.
Ouça-me, —- prós-seguiu o cliente — se mefaz a barba bem dou-lhevinte cruzeiros. Mas sechega a me dar um ta-lhinho ou um arranhão-Siinho que seja, terá quesofrer as conseqüências...
_ As conseqüências?perguntou o barbeiro in-trigadò.
O senhor fez um sinalde afirmação com a ca-beca e, extraindo do boi-so posterior da calça umaimponente pistola auto-màtica, mostrou-a aobarbeiro.
— Estas são as conse-cjiiencias... Pespego-lhequatro tiros e faço-lhesaltar a tampa dos mio-Jos. Entendido?
_ Entendido — repe-ti ií o barbeiro.
Nunca jamais em tem-po algum foi tão bembarbeado um ser huma-no como este bom senhor.O barbeiro deu-lhe duaspassadas e deixou-lhe apele macia como seda. Osenhor examinou ambasas faces, passou as mãosna cara para verificarcomo tinha ficado e emseguida se levantou dacadeira sorridente e sa-IMeJto.
— Magnífico!... — ex-clamou.
E, cumprindo a suapromessa, entregou os
vinte cruzeiros combina-dos ao barbeiro, que osrecebeu com um amávelsorriso comercial.
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Fez-me a barba admi-ravelmente — confirmouo senhor, enquanto davao nó na gravata. —¦ Masa minha ameaça e a mi-nha pistola automáticanão lhe fizeram tremero pulso?
— De nenhuma ma-neira. Estava até muitotranqüilo, embora vigi-lante — replicou o bar-beiro. — Se tivesse a in-felicidade de dar-lhe umpequeno taiho que fosse,então, não teria duvidas,imediatamente lhe dariaum golpe de navalha nacarótida...
O freguês ficou muitopálido e retirou-se apal-pando a pistola e olhan-do alarmado para trás.
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A continha do Ademar caixinha do Ademir
PEQUENO ESFORÇOO marechal Richelieu,
•obrinho do grande car-fliàl; chamou um dia oiluque de Aumont, queindavà sempre de barbaeiescida, e disse :
— Meu caro, Deus tetez nobre, o rei te feziluque, o duque de Bour-iaon te faz de imbecil, eute fiz cavalheiro da Or-riem de São Luís. E' pre-ciso que tu faças algumacoisa por ti mesmo. Fazepelo menos a barba...
A DIFERENÇAPerguntaram a Pitago-
aras qual a diferença exie-tente entre s mulher, •homem e o ouro. E o ü-Kanoffi respondeu:
— O ouro se prova come fogo; a mulher com •»•«© e © homem ©om »mulher.
Delicias Bubarparm o seu paladar..*
LADIES' COCKTÀ1L"*"**¦*•*...
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Dá bas.delícia Dnbarpara caiapaladar
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cereJo...Que delicia I Vomos tomar «note ««*»? Sim, -.«tu
onaigos ficarôo encantados e você orgulhos© por ter o faro*
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•"¦¦¦¦¦¦¦¦¦•¦¦¦^Ml^^^^^^^^^^^^^^^^^n m_s_Sm'^_^_m_ mmTm*^'~^^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm^mmmWWWWMMMMMWMMMMMwMMmmMm KgH ipP ....«* 2 «AO PAl/LO, Jí DE AGOSTO DE 1950
A CAMPANHA DOS LENÇOS BRANCOS COM PINTINHAS VERDESENCHE DE ESPERANÇAS OS QUE NÃO TÊM ROUPAS BRANCASPXNDURASSAIA,
30 (De Jotalencioda Silva, còrrespon-dente pistolãr d'"AManha") — Acampanha eleitoraldo Brigadeiro, can-didato à presiden-cia da Republica,atingiu ontem oseu apogeu nesta
histórica localida-ae.-Assim, antes de dirigir a pala-vra ao povo, reunido no TeatroMunicipal, o ilustre candidato com-pareceu ao palco, acompanhado dedois secretários, sobracando umagrande caixa qüe colocou sobreuma mesa. Em seguida, convidou atodos os presentes a subirem até àribalta, em fila indiana, ou comobotão de colete, isto é, um atrás dooutro.
A todos os que, a principio ti-midos e vacilantes, se aproximavam,o. Brigadeiro fazia a entrega de umlencinho branco com piutinhas ver-des. Assim, retirou centenas de leri-cos daquela caixa que parecia semfundo, explicando que, dentro de ai-güns instantes, tencionava dizer coi-sas muito tristes e comoventes, in-
clusive expor os motivos de sua ali-anca com Plinóca, o que era, porvezes, de chorar.; Muitos espetadores ficaram en-tusiasmados. porque pensavam queo Brigadeiro ia dar um desses espe-taculos de ilusionismo e prestidigi-tação, que o publico do interior tan-to aprecia. Uma senhora gorda, queocupava duas poltronas, começou adar palpites em voz alta; dizendo
que depois da prova dos lencinhos,o Brigadeiro ia começar a tirar dobolso da casaca; milhares de bandei-rinhas americanas, de propagandada guerra na Coréia, ou provável-mente retirar da manga da camisaum casal de pombos entrelaçadospor uma fita verde e amarelo.
Mas. não houve nada disso.Houve só o discurso — plataformaque era de amargar. Na hora dochoro, os lencinhos vieram a calhar.
A reunião, alem de teatral foiprodutiva. Muitos elementos indeci-sos resolveram ingressar na U.D.N.,alimentando a esperança de que, empróximos comícios, o Brigadeiro re-solva, em vez de lenços, distribuiroutras peças de roupa branca deque estão muito necessitados.
A noiva, desacordada, em posição de decubito dorsal horizótital
TRÍSTDE U
ISSIMO FIMM ROMANCE
A NOIVA, SENTINDO-SE LUDIBRIADA,INGERIU FORTE DOSE DE CIANURETO
SAUDAÇÕES PARLAMENTARESDo sr. deputado Oliveira Costa,
representante da zona de Taubaté, que
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está apresentando nada menos de 12candidatos locais, alem de outros pin-gentes de fora, recebeu o nosso queri-do diretor um vasto e suculento tele-grama de felicitações pelo reapareci-mento deste arrotativo-relampago.
Retribuindo essas saudações, o sr.Barão de Itararé respondeu, dizendoque podia fazer alguns votos, dos pou-cos que ainda lhe restam, sem com-promisso. pela sua revolta à Assem-bléia Legislativa de São Paulo.
•OPERÁRIOS EM grev:Aproximadamente setecentos ope-
rarios deixaram os seus postos na fa-brica de Oak Ridge, nos Estados Uni-dos, onde sâo manipulados elementosda bomba atômica.
A Comissõ,o de Energia Atômicadiz que a greve è ilegal. E a bombaatômica o que é?
Aquela historia deamor vinha de longe, en-trecortada de suspiros eesperanças. Mas, como asinfonia inacabada, nã9chegava a um desfecho.
De fato, o jovem advo-gado prometera despo-sar a bela funcionaria,logo depois de formado,porem, o tempo foi pas-sando e, afinal, o bri-lhante causidico nâo sedecidia. Transferindo deano para ano os espon-sais, o casal de namora-dos foi envelhecendo e,agora, já em idade pro-vecta, o noivo crônicofoi energicamente inter-pelado, em termos pe-remptorios pela noiva,para lá de balsaqueana:
Preciso definitiva-mente saber quando es-taras disposto a cumprira tua promessa de casa-mento! — disse, ontemà noite, já muito impa-•ciente/u noiva encarqul-lhada.
Não te exaltes des-sa forma, meu amor —replicou-lhe, procurandoacalmá-la, aquele homemque vivia amancebadocom as ciências juridi-cas e sociais. — Eu casa-rei contigo. Estou firme-mente decidido.
Já estou saturadade palavras. Quero ago-ra resolver uma data im-prorrogável. Exigo quedigas "quando" estás dis-posto a cumprir as tuaspromessas!
Os tempos não es-tão bons,, minha filha.Não estamos em idadede fazer aventuras. E'preciso que haja estabi-
lidade no pais e por issote prometo e juro"quecasarei contigo logo queo brigadeiro seja eleito areconhecido como presi-dente da Republica.
Julgando que estavasendo mais uma vez lu-dibriada com aquela cou-versa mole, a infeliz noi-va ingeriu o conteúdo dauma ampola de cianure-to de potássio que traziasempre consigo, escondi-da no fundo da caixinhade pó de atroz e caiu pe-sadamente para trás, ;so-bre a cama com colchãoventilado com molas.
O noivo, grande admi-rador da arte teatral, vi-brando como espectadore comparsa de uma tãoviolenta cena da vidareal, não pôde sopitarnaquele instante trágicoum intimo sentimento dealegria.
Mas a felicidade nestemundo nunca é comple-ta. Desgraçadamente, ocianureto era falsificadoe não produziu o efeitodesejado por todas a.spessoas decentes, que semostram revoltadas con-tra essa onda de mistift-cações que invadiu tam-bem a industria dos me-dicamentos, com tão de-sastrosas conseqüências.
TORCIDA VIOLENTANos filmes de "gangs-
ters" americanos, quan-do a policia se atraca atiros com os bandidos,99,9% dos espectadorestorcem freneticamente afavor dos bandidos.
E agora, senhoras audientes, tenhamospaciência âe aguardar até a próxima quinta-jeira, 7 de setembro, para ver se algum âostrês Candidatos â presidência áa Republicatem a coragem de incluir no seu programa degoverno essa historia da independência doBrasil.
FELICITAÇÕESO sr. conego Olímpio de Melo, ex-vigario
$ de Bangu, acumulando atualmente os cargos.. de ministro de Deus e ministro do Tribunal deContas do Distrito Federal, enviou-nos um car-tao de felicitações pelo reaparecimento destegrande hedromedario, pedindo-nos, ao mes-- mo tempo, a publicação da seguinte quadri-nha de sua lavra, que ele acha muito pro-pm para s presente quadra invernosa:Aguardente é jiribita.Não há bebida tão bôa.Quando os padres gostam dela,Que dirá quem não tem e'rôa?
Banco Brasileiro de Descontos S A.PAGA E RECEBE^
ininterruptamente das 9 às 18 horas
¦ ¦::, >;lT£ftTtgZTZ£Z"i~
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