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Homeopathy in AgricultureCCoonnf f eer r êênncciiaa IInntteer r nnaacciioonnaall d d ee HHoommeeoo p paattiiaa nnaa AAggr r iiccuullttuur r aa 

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ACTION OF HOMEOPATHIC DOSES OF PYROLIGNEOUSEXTRACT OF TEAK (Tectona grandis) IN Ceratocystis

 fimbrata DEVELOPMENT 

AÇÃO DE DOSES HOMEOPÁTICAS DE EXTRATOPIROLENHOSO DE TECA (Tectona grandis) NODESENVOLVIMENTO DE Ceratocystis fimbrata

C Rodrigues1; ASL Silva2; IJR Sanches2; LF Costa Netto2; JM Silva2; MS Silva2; DL

Matos3; GQ David 4; JA Massaroto4; VCA Theodoro4

1Bolsista Capes/Fapemat do PPGBioAgro/UNEMAT, cleverson-ro@hotmail.com;2Graduandos de Engenharia Florestal–UNEMAT;3Bolsista CapesPPGA/UFMT;4Docentes das Ciências Agrárias/UNEMAT.

Abstract: This study aimed to evaluate the effects of activacted doses of teak ( Tectona

grandis) pyroligneous extract in the in vitro  development of the fungus Ceratocystis 

 fimbrata. The experiment was conducted at the Microbiology Laboratory and Plant

Pathology of UNEMAT in a 5x2 factorial arrangement with 5 treatments (water,tinctures, 5CH, 15CH and 30CH potencies) and 2 doses (10 and 20 droplets) in Petri

dishes ( pour-plate method), assessing the effect on mycelial growth, the percentage ofgrowth inhibition (CIP) at a concentration of spores mL

-1. There was no interaction

 between treatments and doses. With respect to mycelial growth treatments tested exert a

fungistatic action, differing from those of the control; enrolling statistical difference between doses. The potencies used in vitro  affects in the mycelial growth andsporulation of Ceratocystis fimbrata. Palavras-chave: Controle alternativo; Patógenos vegetais; Dinamizações; Licor pirolenhoso.

INTRODUÇÃO

O uso de técnicas agrohomeopáticas ganham cada vez mais espaço no meiocientífico e rural, sendo consideradas uma tecnologia social que permite a liberdade de

ação do produtor dentro de seu sistema de produção, tornando-se uma medida alternativa

de controle para inúmeros fatores bióticos ou não, reduzindo assim os danos gerados pelo

uso indiscriminado de agroquímicos, principalmente na área fitossanitária.

O fungo Ceratocystis fimbrata  é um importante fitopatógeno que desencadeia

inúmeros problemas em áreas florestais, desde mudas na fase de viveiro até quando planta

adulta em campo, promovendo o apodrecimento e deterioração da madeira inviabilizando o

uso da mesma.

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Assim o uso de produtos que permitam um efetivo controle, além do baixo custo,

merece destaque no meio científico, como é o caso de muitas substancias naturais

desconhecidas nesse meio, dentre as quais se destaca o licor ou extrato pirolenhoso, obtidoda condensação da fumaça no processo de carbonização da madeira, que em ensaios

laboratoriais e práticos apresentam grande potencial a ser explorado, tanto no uso diretoquanto por meio da ultra-diluição.

Desta maneira o presente trabalho visa avaliar a ação de doses dinamizadas de

extrato pirolenhoso de teca no desenvolvimento in vitro do fungo apodrecedor Ceratocystis

 fimbrata.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia da

Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus  Universitário de Alta Floresta. Odelineamento experimental foi em esquema fatorial 5x2, sendo 5 tratamentos(água/controle, licor pirolenhoso/tintura-mãe, 5CH, 15CH e 30CH do licor pirolenhoso de

teca) e 2 doses (10 gotas e 20 gotas). As dinamizações foram realizadas em escala

centesimal (CH) em álcool 70% conforme os princípios da Farmacopéia Homeopática

Brasileira (2011), sendo essas dinamizadas manualmente.

O fungo Ceratocystis fimbrata  foi isolado em áreas de cultivo de eucaliptos presente na região, estando esse armazenado na micoteca do laboratório. Sua ativação e

multiplicação se deram em meio de cultura BDA, através da inoculação dos discos

armazenados, mantendo-os em câmara de germinação tipo BOD por sete dias a 25 ± 2 °C e

fotoperíodo de 12 horas. O experimento foi montado seguindo a metodologia  pour-plate,

na qual as doses (10 gotas ou 20 gotas) dos tratamentos eram adicionadas nas placas dePetri e em seguida vertido 10 mL de ágar fundente (BDA), tendo 5 repetições por

tratamento. Após a solidificação do meio de cultura foram transferidos ao centro das placas

um disco do micélio de 1,0 cm de diâmetro, incubando-as em BOD a 25 ± 2 °C efotoperíodo de 12 horas.

As avaliações do crescimento micelial foram diárias a partir do segundo dia (48horas após a montagem), realizando-se medições ortogonais do diâmetro das colônias com

auxilio de uma régua milimetrada, obtendo-se uma média para cada repetição, de cada

tratamento até o momento que a miceliação de um dos tratamentos atingisse a borda da

 placa. Para fins estatísticos utilizaram-se as médias da ultima observação (dados

acumulativos) de cada tratamento. Avaliou-se a porcentagem de inibição do crescimento

micelial (PIC) comparando-se o diâmetro médio, em cm, dos tratamentos em relação à

testemunha, por meio da fórmula de Edgington et al., (1971):

.

Para a determinação da concentração de esporos mL-1

, foi utilizada solução deesporos de cinco placas aleatórias de cada tratamento, na qual foram adicionadas 10 mL de

água destilada estéril por placa, e com auxílio da alça de Drigalski efetuou-se a fricção

sobre o micélio. Em seguida uma alíquota da solução monospórica foi depositada sobre a

câmara de Neubauer e observada em microscópico óptico a fim de efetuar a contagem dos

esporos (campo C). A concentração de esporos mL-1  foi determinada pelo programacomputacional CALIBRA versão 2011, disponibilizado pela Embrapa Meio Ambiente.

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Os dados de crescimento micelial e porcentagem de inibição do crescimento foram

submetidos à análise estatística pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, pelo programa

Sisvar 

®

 (FERREIRA, 2008).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Verificou-se que não houve interação entre os tratamentos e as doses, entretanto,

dentre os tratamentos avaliados, notou-se que todos exerceram ação fungistática no

crescimento micelial do fungo Ceratocystis fimbriata quando comparados ao controle

(Tabela 01) ressaltando a 15CH, cuja média de crescimento micelial foi a menor. Com

relação às doses testadas verificou-se que a dose de 20 gotas se mostrou mais efetiva no

controle médio micelial do fungo (2,21cm) que a dose de 10 gotas (2,85cm).

Tabela 01 – Comportamento micelial do fungo Ceratocystis fimbriata sob aplicação homeopáticade licor pirolenhoso de teca. Alta Floresta-MT, 2013.

Média Crescimento MicelialTratamentos(cm)

Testemunha 3,72 b

Tintura-mãe 2,48 a

CH5 2,36 a

CH15 2,00 a

CH30 2,08 a

CV(%) 21,3Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Quando utilizadas 10 gotas observou-se que os tratamentos dinamizados (5, 15 e30CH) apresentaram médias superiores no percentual de inibição do crescimento micelial

quando comparadas a testemunha (água) e a tintura-mãe (licor pirolenhoso), destacando-sea 15CH com um PIC de 37,30%, no entanto quando avaliado a concentração de esporos

mL-1 notou-se que dentre as dinamizações a 30CH apresentou menores valores (2,8x105),

seguida da 15CH e 5CH (Tabela 02).

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Tabela 02 – Porcentagem de inibição do crescimento micelial (PIC) e concentração de esporos/mLde Ceratocystis fimbriata sob aplicação de doses (10 e 20 gotas) homeopáticas de licor pirolenhosode teca. Alta Floresta-MT, 2013.

Porcentagem de Inibição do CrescimentoMicelial

(%)Concentração esporos/mL

Tratamentos

10 gotas 20 gotas 10 gotas 20 gotas

Testemunha 0,00c 0,00b 10x105  38x105 

Tintura-mãe 18,28b 49,28a 25x105  5,8x105 

CH5 36,51a 36,27a 5,8x105  0,25x10

CH15 37,30a 55,51a 5,0x105  0,25x105 

CH30 34,26ab 54,02a 2,8x105  0,25x105 

Cv(%) 37,31 45,21Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. 

Observou-se também que a aplicação da tintura-mãe na dose de 10 gotas aumentou

a concentração de esporos (25x105) quando comparado ao controle (10x10

5). Tal fato

ocorre, pois quando em baixas dosagens o licor pirolenhoso pode promover um estresse ao

fungo, onde o mesmo, como mecanismo de defesa e sobrevivência investe em produção deesporos, o que garante posteriormente o sucesso da colonização.

 Na aplicação de 20 gotas as doses homeopáticas e a tintura-mãe não diferiram para

o percentual de inibição do crescimento micelial, sendo a 15CH a que apresentou maiormédia de inibição (55,51%). Observou-se que as dinamizações também proporcionaram

uma menor produção de esporos, com uma concentração de 0,25x105, enquanto que a

tintura-mãe reduziu sua concentração (5,8x105) em relação a menor dose (10 gotas)

(Tabela 02), pois o dobro da dosagem (20 gotas) passa a causar interferência direta tanto na

miceliação quanto na produção de esporos, agindo de modo fungitóxico sobre o fungo.Diferentemente ocorre o aumento nos esporos para a testemunha (água), pois há um

acréscimo ao meio de cultura, o que eleva a quantidade de recurso disponível, logo um

melhor desenvolvimento do fungo.

Assim as dinamizações utilizadas in vitro interferem no desenvolvimento micelial e

na produção de esporos de Ceratocystis fimbrata.

AGRADECIMENTO

Os autores agradecem a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Mato Grosso

(FAPEMAT) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

 pela bolsa concedida aos autores e a Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

 pela oferta do Programa de Pós-graduação Stricto  Sensu  em Biodiversidade e

Agroecossistemas Amazônicos (PPGBioAgro) e estrutura física de laboratórios,

equipamentos para a condução dos trabalhos.

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REFERÊNCIAS

EDGINGTON, L.V.; KNEW, K.L. & BARRON, G.L. Fungitoxic spectrum of benzimidazole compounds. Phytophatology, St. Paul, v.61, n.1, p.42-44, 1971.

Farmacopéia Homeopática Brasileira. 3a. Ed., São Paulo: Atheneu Editora, 2011.

FERREIRA, D.F. SISVAR: um programa para análises e ensino de estatística.RevistaSymposium, Lavras, v. 6, p. 36-41, 2008.

SANTOS, E.R.; ALMEIDA, E,G.; MORANDI, M.A.B.; BETTIOL, W.; PINTO, Z.V.;Sistema para Contagem de Esporos Microbianos e Calibração de Suspensão (CALIBRA)

Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna-SP., 2011. 

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