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SANEAMENTO BÁSICO
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Prof. Silvana Ferreira Bicalho
silfbicalho@Hotmail.com
http://smartbiy.blogspot.com.br
Sistema de Esgotamento Sanitário (SES)
Introdução
• Como consequência da utilização de água para
abastecimento, há a geração de esgotos.
• Com a construção do sistema de esgotos sanitários em
uma comunidade, procura-se atingir os seguintes
objetivos:
• Coleta dos esgotos individual ou coletiva;
• Afastamento rápido e seguro dos esgotos, seja através de fossas
ou sistemas de redes coletoras;
• Tratamento e disposição sanitariamente adequada dos esgotos
tratados.
Definições
Esgotos Sanitários
“Denominação genérica para despejos líquidos
residenciais, comerciais, águas de infiltração na rede
coletora, os quais podem conter parcela de efluentes
industriais e efluentes não domésticos”.
(CONAMA 430/2011).
Definições
Esgotamento Sanitário:
Lei 11.445/2007- PNSB segundo alínea “b” do inciso I do caput do art. 3º:
Constituído pelas atividades, infraestrutura e instalaçõesoperacionais de coleta, transporte, tratamento edisposição final adequados dos esgotos sanitários,desde as ligações prediais até o seu lançamento final nomeio ambiente.
Impactos Ambientais
www.vestibulandoweb.com.br
noticias.portalbraganca.com.br
Objetivos Sanitários
Coleta e remoção rápida e segura das águas residuárias;
Disposição sanitária dos efluentes, devolvendo-os aoambiente em condições de reuso;
Redução ou eliminação de doenças de transmissão atravésda água, aumentando a vida média dos habitantes.
Controle da estética do ambiente, evitando lamaçais esurgimento de odores desagradáveis;
Melhoria das condições de conforto e bem estar da
população;
Utilização das áreas de lazer tais como parques, rios,
lagos, facilitando, por exemplo, práticas esportivas.
Melhoria da produtividade tendo em vista uma vida mais
saudável para os cidadãos e menor número de horas
perdidas com recuperação de enfermidades
Objetivos SanitáriosObjetivos Sanitários
• Preservação dos recursos naturais, valorizando as
propriedades e promovendo o desenvolvimento industrial e
comercial;
• Redução de gastos públicos com campanhas de
imunização e/ou erradicação de moléstias endêmicas ou
epidêmicas.
Objetivos EconômicosObjetivos Sanitários
NORMAS PARA PROJETOS DE
SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO
NBR 9649/1986- Projeto de redes coletoras de esgoto
sanitário
NBR 8160/1999- Sistemas prediais de esgoto sanitário
Projeto e Execução
NBR 7367/1988- Projeto e assentamento de tubulações de
PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário
NBR 9648/1986- Estudo de concepção de sistemas de
esgoto sanitário
NBR 9814/1987- Execução de rede coletora de esgoto
sanitário
NBR 12207/89- Projeto de interceptores para esgoto
sanitário
NORMAS PARA PROJETOS DE
SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO
NBR 12208/1987 - Projeto de estações elevatórias de
esgoto sanitário
NBR 12266/1992 - Projeto e execução de valas para
assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem
urbana
NBR 5645/1989 - Tubo cerâmico para Canalizações
NBR 8890/2003 - Tubo de concreto armado, de seção
circular para esgoto sanitário
NBR 10845/1988 - Tubo de poliéster reforçado com fibras
de vidro, com junta elástica, para esgoto sanitário
Esgotos domésticos
• Os esgotos domésticos são os que provêm
principalmente de residências, edifícios comerciais,
instituições ou quaisquer outras edificações que
contenham instalações de banheiros, lavanderias,
cozinhas ou outros dispositivos de utilização de água
para fins domésticos
• A característica dos esgotos gerados por uma
comunidade é função dos usos aos quais a água foi
submetida. Esses usos, e a forma com que são
exercidos, variam com o clima, situação social e
econômica e hábitos da população.
• Água (99,9%)
• Sólidos (0,1%)
• Sólidos Suspensos
• Sólidos Dissolvidos
• Matéria Orgânica
• Nutrientes (N, P)
• Organismos Patogênicos (vírus, bactérias,
protozoários, helmintos)
LODO
Principais constituintes dos Esgotos
Domésticos
Esgotos Industriais
• A vazão de esgoto produzida depende do tipo e porte da
indústria, processo, grau de recirculação, existência de
pré-tratamento.
• Para os despejos industriais são possíveis as seguintes
soluções:
• ETE própria e lançamento direto no corpo d’água receptor.
• Pré-condicionamento dos efluentes industriais em estação
própria e lançamento em rede pública de coleta, desde que
exista ETE para atendimento ao município.
Sistema de Esgotamento Sanitário
(SES)
Por que tratar os esgotos?
Remoção de
matéria
orgânica
Remoção de
sólidos em
suspensão
Remoção de
organismos
patogênicos
Remoção de
nutrientes
Quando toda essa água não recebe o devido
tratamento, ela pode poluir rios e fontes,
afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e
animal, ou, causar grandes danos à saúde
pública por meio de transmissão de doenças.
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O que acontece quando esse Esgoto
não é tratado?
Escoamento dos esgotos
• O fluxo natural dos esgotos é por gravidade, isto é, os
esgotos fluem naturalmente dos pontos mais altos para
os pontos mais baixos.
Sulfato de Alumínio
Cloro
Flúor
Processo de Autodepuração
• A decomposição do esgoto é um processo que demanda vários dias,
iniciando-se com uma contagem elevada de DBO, que vai decrescendo e
atinge seu valor mínimo ao completar-se a estabilização. A determinação da
DBO é importante para indicar o teor de matéria orgânica biodegradável e
definir o grau de poluição que o esgoto pode causar ou a quantidade de
oxigênio necessária para submeter o esgoto a um tratamento aeróbio.
Figura 1: Processo de Autodepuração dos rios
Sistema
individual
Esgotamento
Sistema
coletivo
Sistema
separador
Sistema
unitário
Sistema
condominial
Sistema
convencional
Sistema de Esgotamento Sanitário (SES)
Coleta dos esgotos
pluviais e domésticos em
um único coletor.
O esgoto doméstico é
separado do esgoto
pluvial.
SISTEMA INDIVIDUAL
Sistema Individual
• Sistemas adotados para atendimento unifamiliar.
Consistem no lançamento dos esgotos domésticos
gerados por uma unidade habitacional, usualmente em
fossa séptica seguido de dispositivo de infiltração no solo
(sumidouro, irrigação subsuperficial)
Sistema Individual
•Solução unifamiliar;
•Usualmente em fossa séptica seguida de dispositivo de infiltração no
solo.
•Funciona satisfatória e
economicamente no caso
de habitações esparsas;
Grandes lotes com elevada
porcentagem de áreas livres
e/ou meio rural
Solo com boas condições
de infiltração
Nível de água subterrânea
em profundidade segura
NBR 7729 – Projeto, Construção e operação
de sistemas de tanques sépticos
Solução individual - tanques sépticos
Sistema Individual
• Edificações sem Instalações Hidráulicas
• Profundidade:
-Condições de escavações do solo;
-Nível do lençol freático.
• Local de execução:
-Não sujeitos a inundações;
-Afastamento mínimo 15 m de captações de água.
Soluções individuais para esgotos
Figura 01-Fossa Séptica
Soluções individuais para esgotos
Vantagens-Fossa Séptica
baixo custo;
simples operação e manutenção;
não consome água;
risco mínimo à saúde;
recomendada p/ áreas de baixa e média densidade
aplicável a tipos variados de terrenos;
permite o uso de diversos materiais de construção.
Desvantagens-Fossa seca
imprópria para áreas de alta densidade;
podem poluir o subsolo;
requer solução para outras águas servidas.
Soluções individuais para esgotos
SISTEMA COLETIVO
Sistema Coletivo
• Indicados para regiões com maior densidade
demográfica.
• Consistem em canalizações que recebem o lançamento
dos esgotos, transportando-os ao seu destino final, de
forma sanitariamente adequada.
• Existindo área disponível cujas características do solo e do lençol d’água
subterrâneo sejam propícias à infiltração dos esgotos, poder-se-á adotar a
solução de atendimento coletivo da comunidade através de uma única fossa
séptica de uso coletivo, que também atuará como unidade de tratamento dos
esgotos.
Sistema Coletivo
• Em áreas urbanas, a solução coletiva mais indicada para
a coleta dos esgotos pode ter as seguintes variantes:
• Sistema unitário: os esgotos sanitários e as águas de
chuva são conduzidas ao seu destino final, dentro da
mesma canalização.
• Sistema separador: os esgotos sanitários e as águas
de chuva são conduzidos ao seu destino final, em
canalizações separadas.
Sistema unitário
• As canalizações são construídas para coletar e conduzir
as águas residuárias juntamente com as águas pluviais.
Desvantagens do Sistema Unitário
• Os sistemas unitários, recentemente, não tem sidoutilizados no Brasil, devidos aos seguintesinconvenientes:
• Custos iniciais elevados;
• Grandes dimensões das canalizações;
• Risco de refluxo do esgoto sanitário para residências, nascheias;
• ETEs não comportam toda vazão, nos períodos de chuva;
• Mau cheiro das bocas de lobo e demais pontos do sistema;
• Chuvas intensas demandam tubulações de grande diâmetro,com capacidade ociosa no período seco.
Sistema Separador
• Esgotos sanitários e água pluviais são conduzidos ao
destino final em canalizações separadas
Vantagens do Sistema Separador
• Afastamento águas pluviais facilitado, com vários lançamentos
ao longo do curso d’água;
• Canalizações de coleta com dimensões menores e
afastamento das águas residuárias;
• Custos e prazos de construção reduzidos;
• Possibilidade de planejamento de execução das obras por
partes;
• Melhor eficácia do tratamento do esgoto;
• Não extravasamento do esgoto nas chuvas intensas.
• LIGAÇÕES CLANDESTINAS
Sistema Convencional
• As unidades que podem compor um sistema
convencional de esgotamento sanitário são as seguintes:
• Canalizações: coletores, interceptores e emissários
• Estações elevatórias
• Órgãos complementares e acessórios
• Estações de tratamento
• Disposição final
• Obras especiais
• As soluções de tratamento dos esgotos coletados, deverão serconcepções cuja solução mais adequada deverá serselecionada após criterioso estudo técnico-econômico dealternativas possíveis para as diversas partes do sistema.
Sistema Coletivo
•Sistema separador
•Coletores• Ramal Predial ou Coletor Predial: são os ramais domiciliares, que transportam os esgotos
para a rede pública de coleta;
• Redes coletoras ou Coletor de esgotos: os coletores recebem os esgotos das
residências e demais edificações, transportando-os aos coletores tronco.
• Coletor Tronco: recebem as contribuições dos coletores, transportando-os aos
interceptores.
Componentes do Sistema de Esgotos
• INTERCEPTORES: canalizações de grande porte que interceptam o fluxo dos coletores
com a finalidade de proteger cursos de água, lagos, praias, evitando descargas diretas;
• EMISSÁRIOS: os emissários são similares aos interceptores, com a diferença de que não
recebem contribuições ao longo do percurso. A sua função é transportar os esgotos até a
estação de tratamento de esgotos.
• POÇOS DE VISITA: São estruturas complementares do sistema de esgotamento. A sua
finalidade é permitir a inspeção e limpeza da rede. Podem ser adotadas nos trechos iniciais
da rede, nas mudanças (direção, declividade, material...), e em trechos longos.
Componentes do Sistema de Esgotos
• ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS (ETE): têm por objetivo reduzir a carga
poluidora dos esgotos sanitários antes de seu lançamento no corpo de água receptor;
• EMISSÁRIO FINAL: destinadas a descarregar de forma conveniente os esgotos sanitários
no corpo de água receptor.
Componentes do Sistema de Esgotos
Diâmetro Mínimo
• Depende das condições locais e do consumo de água dos
habitantes
• Coletores Prediais – 100mm
• Coletores públicos – o diâmetro deverá ser avaliado pelo projetista –
100 mm
Profundidade
• Profundidade Mínima – 1,0 m
• Profundidade Máxima – 4,0 a 4,5 m
• Profundidade mais conveniente - 1,5m a 2,5m
Coletores
Localização dos interceptores
• Vias sanitárias
• Sua construção tem sido feita em conjunto com as obras de
canalização dos cursos d’água e com a implantação de vias
sanitárias.
Localização dos interceptores
• Solução adotada em área preservada e ainda não
ocupada por grande número de edificações.
Interceptor de esgoto sanitário
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Estação Elevatória de Esgoto - EEEQuando as profundidades das tubulações tornam-sedemasiadamente elevadas, quer devido à baixa declividade doterreno, quer devido à necessidade de se transpor umaelevação, torna-se necessário bombear os esgotos para umnível mais elevado. A partir desse ponto, os esgotos podemvoltar a fluir por gravidade. As unidades que fazem obombeamento são denominadas estações elevatórias.
EEE – SES Vitória da Conquista
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Plano Diretor
• A elaboração de um Plano Diretor viabilizará o
atendimento planejado, considerando-se as prioridades
da comunidade compatibilizadas com os recursos
disponíveis na administração pública.
O Plano Diretor deve:
Ser parte integrante do processo de planejamento
municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes
orçamentárias e o orçamento anual incorporar as
diretrizes e as prioridades nele contidas;
Englobar o território do Município como um todo;
Ser revisado, pelo menos, a cada dez anos.
Na elaboração do plano diretor devem
ser garantidos:
I - a promoção de audiências públicas e debates com a
participação da população e de associações representativas
dos vários segmentos da comunidade;
II - a publicidade quanto aos documentos e informações
produzidos;
III - o acesso de qualquer interessado aos documentos e
informações produzidos.
Art. 41. O plano diretor é obrigatório para
cidades:
com mais de vinte mil habitantes;
integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
integrantes de áreas de especial interesse turístico;
inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
56
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE COLETORA
INSTALAÇÃO DE UM TRECHO DA REDE
LIGAÇÃO DOMICILIAR
8
Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Pré Tratamento
• Processos Físicos
Tratamento primário
• Processos Físicos
Tratamento secundário
• Processo Biológico
Tratamentoterciário
• Remoção de nutrientes
• Desinfecção
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Estação de Tratamento de Esgoto ETE
OBJETIVO:
Remover sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos, Demanda Química e
Biológica de Oxigênio (DQO e DBO) e reduzir microrganismos
patogênicos.
Lagoa AeradaCx. Areia
Esgoto
Bruto
Tratamento
Preliminar
Tratamento
Primário
Tratamento Secundário
Esgoto
Tratado Corpo
Receptor
Figura: Esquema da ETE
Lagoa Maturação
Gradeamento
Tratamento preliminar
Tratamento primário
Tratamento secundário
Tratamento terciário
São retirados do esgoto os sólidos grosseiros,
como rejeitos e areia.
Processo: Utiliza processos físicos, como
gradeamento, peneiramento e a sedimentação.
Tratamento do lodo
Estações de Tratamento de Esgoto (ETE)
•Tratamento preliminar
Se dá por meio de grades e caixas de areia, visando à retenção dos sólidos em suspensão
(galhos e demais materiais mais grosseiros, como terra, areia e gordura decantáveis) que
deve ser posteriormente conduzido para aterros sanitários
Processos de Tratamento
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TRATAMENTO PRELIMINARGradeamento
Dispositivo destinado a reter rejeitos e outros detritos minerais
inertes, geralmente presentes no esgoto doméstico, evitando a
sedimentação deste material na Estação de Tratamento.
Finalidades da remoção de sólidos
grosseiros
• proteger as unidades de tratamento subsequentes;
• proteger os dispositivos de transportes dos esgotos (bombas e
tubulações);
• proteger os corpos receptores
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TRATAMENTO PRELIMINAR
Caixa de Areia
1. Evitar que os equipamentos e as
tubulações danifiquem-se;
2. Reduzir ou eliminar a possibilidade
de obstrução em tubulações e
demais unidades do sistema;
3. Facilitar o transporte do líquido no
sistema.
Tratamento preliminar
Tratamento primário
Tratamento secundário
Tratamento terciário
Reduz parte da matéria orgânica presente nos
esgotos removendo os sólidos em suspensão
sedimentáveis e sólidos flutuantes.
Tratamento do lodo
Estações de Tratamento de Esgoto (ETE)
O Tratamento Primário
• Tanques de sedimentação primária ou clarificadores:
• são geralmente chamados de decantadores e podem ser
circulares ou retangulares;
• o esgoto flui vagarosamente, permitindo que os sólidos em
suspensão - cuja densidade é maior que o líquido circundante -
sedimentem gradualmente no fundo, por ação da gravidade.
• São retirados do fundo do decantador, através de raspadores
mecanizados, tubulações ou bombas.
Von Sperling (2005), Telles e Costa (2010)
• Exemplos de decantadores. Adaptado de Von Sperling
(2005)
Tratamento preliminar
Tratamento primário
Tratamento secundário
Tratamento terciário
Remove a matéria orgânica e os sólidos em
suspensão.
Processo: Através de processos biológicos,
utilizando reações bioquímicas, através de
microrganismos - bactérias aeróbias,
facultativas, protozoários e fungos.
Tratamento do lodo
Estações de Tratamento de Esgoto
(ETE)
PROCESSOS BIOLÓGICOS
Medidas da quantidade de matéria orgânica:
DBO : mede a quantidade de oxigênio necessária
para que os microrganismos biodegradem a
matéria orgânica; (mg de O2/L);
DQO : é a medida da quantidade de oxigênio
necessária para oxidar quimicamente a matéria
orgânica; (mg de O2/L);
Tratamento de águas residuárias.
Tratamento secundário.
• Destina-se principalmente à remoção dos seguintespoluentes:
• Matéria orgânica em suspensão fina, remanescente dotratamento primário (DBO suspensa ou particulada);
• Matéria orgânica na forma de sólidos dissolvidos (DBOsolúvel), a qual não é removida no tratamento primário.
• Tenta reproduzir os fenômenos naturais deestabilização da matéria orgânica, que ocorrem nocorpo receptor, com a vantagem de ser realizadomais rapidamente (ocupando menos espaço), e emcondições controladas.
• Classificação quanto a presença de oxigênio
• Processos Aeróbios
1) A decomposição é feita por bactérias aeróbias que consomem o
oxigênio dissolvido existente na água;
2) A matéria orgânica é convertida em gás carbônico, água e biomassa
(lodo);
Exemplos: lagoas de estabilização, lagoas aeradas, etc.
Processos de Tratamento
• Classificação quanto a ausência de oxigênio
• Processos Anaeróbios
1) A decomposição anaeróbia além de transformar a matéria orgânica
em gás carbônico, água e biomassa, promove a formação de gases
como o metano e gás sulfídrico;
2) A produção de biomassa (lodo) é significativamente menor;
Exemplos: reatores anaeróbios, filtro anaeróbio, etc.
Processos de Tratamento
Lagoas de Estabilização
Tipos de
lagoas
• Lagoas anaeróbias
Vantagens
•Baixo custo de
implantação
•Operação simples
•Projeto simples
•Terreno reaproveitável Desvantagens
•Requer grandes áreas
•Excesso de algas no
efluente final
•Maus odores na lagoa
anaeróbia
• Lagoas Facultativas
• Lagoas Aeradas
Lagoas Anaeróbicas
• As lagoas anaeróbias removem de 50 a
60% da DBO afluente, sendo assim o
efluente ainda possui altas taxas de
matéria orgânica, necessitando unidades
posteriores de tratamento.
• São tanques de grande profundidade (4,0
a 5,0m).
Lagoas Facultativas
• Lagoa facultativa: Lagoas facultativas são tanques de menor
profundidade (1,5 a 3,0m). Em conjunto com a matéria orgânica de
pequenas dimensões (DBO finamente particulada) não sedimenta,
permanecendo dispersa na massa líquida.
• Eficiência na remoção de DBO: Superior a 80 %.
• Eficiência na remoção de coliformes: Aproximadamente 99 %.
Lagoas Facultativas
• LAGOA FACULTATIVA – Sistema de tratamento biológico
em que a estabilização da matéria orgânica ocorre em
duas camadas, sendo a superior aeróbia e a inferior
anaeróbia, simultaneamente.
Lagoas aeradas
Correspondem à unidades de lodos
ativados operando sem retorno de
lodo;
Fornecimento de O2 feito através de
aeradores mecânicos de superfície;
Tratamento preliminar
Tratamento primário
Tratamento secundário
Tratamento terciário
Remove poluentes específicos (micronutrientes e
patogênicos), além de outros poluentes não retidos
nos tratamentos primário e secundário. Neste
tratamento removem-se compostos como nitrogênio
e fósforo, além da remoção completa da matéria
orgânica.
Processo: Através de processos por radiação
ultravioleta, químicos e outros.
Tratamento do lodo
Estações de Tratamento de Esgoto (ETE)
• O nível de tratamento que um efluente deve receber esta
relacionado com os impactos e os usos previstos para corpo
receptor.
• De acordo com a área, com os recursos financeiros disponíveis
e com o grau de eficiência que se deseja obter, um ou outro
processo de tratamento pode ser mais adequado.
Conclusão
•Enquadramento dos corpos d’ água• Resolução CONAMA N0 357 de 17/03/2005: estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes e classifica os corpos d’ água de acordo com seus respectivos
usos;
• O controle do lançamento de efluentes deve ser feito de maneira que os corpos
receptores mantenham-se dentro das condições estabelecidas pelas respectivas classes;
Lançamento de Efluentes
• RESOLUÇÃO No 430, DE 13 DE MAIO DE 2011
•Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de
efluentes, complementa e altera a Resolução nº357,de 17 de
março de 2005, do Conselho Regional do Meio Ambiente.
Lançamento de Efluentes
Caracterização dos esgotos – Processos
Físicos
• Sólidos Totais
• Sólidos Suspensos
• Sólidos Dissolvidos
• Cor
• Turbidez
• Sabor
• Odor
• Temperatura Equipamentos para realização dos ensaios de sólidos
Caracterização dos esgotos – Processos
Químicos
• DBO5,20
• DQO
• pH
• Alcalinidade
• Acidez
• Cloretos
• Oxigênio Dissolvido
• Micropoluentes inorgânicos
• Metais pesados
USO RACIONAL DO ESGOTO
PROBLEMAS GERADOS PELO
MAU USO DA REDE
85
POÇOS DE VISITA OBSTRUÍDOS
COM EXCESSO DE GORDURA
LANÇADO NA REDE
CAIXA DE GORDURA SEM
MANUTENÇÃO
86
POÇOS DE VISITA OBSTRUÍDOS COM AREIA, LIXO E PEDRAS
87
POÇOS DE VISITA OBSTRUÍDOS COM AREIA, LIXO E PEDRAS
88
POÇOS DE VISITA OBSTRUÍDOS COM ÓLEO
89
EXCESSO DE LIXO E AREIA RETIRADOS NA CAIXA DE AREIA DA ETE
90
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