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Planetário do Parque Ibirapuera apresenta quatro sessões por dia
Assista, aqui.
SPFW N41 começa hoje na Bienal do Ibirapuera. Confira o calendário dos
desfiles
Estreias e eventos paralelos prometem movimentar a semana de moda nacional
Com um desfile do estilista Fause Haten, nos jardins do Parque da Independência, no
Ipiranga, na noite deste domingo (24), começou oficialmente a nova edição da São
Paulo Fashion Week, que chega a 2016 reformulada. Em vez de estações do ano, como
primavera/verão ou outono/inverno, a temporada de moda agora é do tipo combo de
lanchonete: peça pelo número. Identificada apenas como N 41, a SPFW contará com
estreias e uma farta programação paralela. Estão previstas as estreias de A.Brand, À La
Garçonne, Amir Slama, Cotton Project, Murilo Lomas e Vix. A marca capixaba Amabilis,
selecionada no projeto Top Five, realizado pelo IN-MOD em parceria com o SEBRAE
também desfilará nesta edição.
Durante toda a semana de desfiles, a Natura, uma das principais patrocinadoras do
evento, terá uma “praça” de convivência dentro da Bienal, aberta a todo o público que
circular pelo evento, com pocket shows diários de artistas patrocinados pelo programa
Natura Musical e nomes de destaque na cena nacional: Elza Soares, Liniker, Filipe
Catto, Maíra Freitas e a DJ Pathy Dejesus.
O espaço também vai abrigar bate-papos sobre moda, beleza e comportamento, com a
participação de influenciadores, artistas e personalidades que se identificam com o
tema da beleza diversa. Nesta segunda-feira (25), por exemplo, o bate-papo é com a
vlogger Jout Jout e a ativista e blogueira Lorena Monique.
Na quinta-feira (28), haverá um bate-papo com a cantora Elza Soares, que também
fará um pocket show. Na sexta (29), o encontro será com apresentadora Pathy
Dejesus, o empresário Paulo Borges e a modelo plus size Fluvia Lacerda.
Na praça, também será possível assistir à transmissão ao vivo de todos os desfiles em
TVs espalhados pelo local, experimentar os produtos da linha Natura Aquarela que traz
uma linha completa de maquiagem, com uma explosão de cores, efeitos e texturas, e
vivenciar uma experiência digital que simula o desfile em uma passarela e gera um
“gif” para compartilhamento nas redes sociais. O local também terá espelhos
interativos, onde será possível escrever mensagens com batom, transformando o lugar
em um espaço ideal para “selfies”.
Confira o calendário dos desfiles, que são fechados apenas para convidados.
SEGUNDA-FEIRA, 25/4
17h: LILLY SARTI Bienal
18h: UMA RAQUEL DAVIDOWICZ Bienal
19h: AMABILIS -TOP 5 Bienal
20h: APARTAMENTO 03 Bienal
21h: RONALDO FRAGA Bienal
TERÇA-FEIRA, 26/4
10h: PAULA RAIA Rua Nicarágua, 142
11h30: OSKLEN Rua Harmonia, 488
12h30: VIX Casa Jereissati
15h: LOLITTA Bienal
16h: ADRIANA DEGREAS Bienal
17h: A. BRAND Bienal
19h: JULIANA JABOUR Bienal
20h: PATBO Bienal
21h: KARL LAGERFELD FOR RIACHUELO Bienal
QUARTA-FEIRA, 27/4
10h: VITORINO CAMPOS Galeria Casa Triângulo
12h: REINALDO LOURENÇO Faap
15h: ISABELA CAPETO Bienal
16h: IÓDICE Bienal
17h: LENNY NIEMEYER Bienal
18h: A LA GARÇONNE Bienal
19h: SAMUEL CIRNANSCK Bienal
20h: TRIYA Bienal
21h: ELLUS 2ND FLOOR Bienal
QUINTA-FEIRA, 28/4
10h: PATRICIA VIERA TBC
11h30: GLORIA COELHO Rua José Antônio Coelho, 879
15h30: ÁGUA DE COCO POR LIANA THOMAZ Bienal
17h: JOÃO PIMENTA Bienal
18h: SALINAS Bienal
19h: MURILO LOMAS Bienal
20h: AMIR SLAMA Bienal
21h: HELO ROCHA Bienal
SEXTA-FEIRA, 29/4
11h: LINO VILLAVENTURA Bienal
15h: WAGNER KALLIENO Bienal
16h30: GIG COUTURE Bienal
17h30: RATIER Bienal
18h30: COTTON PROJECT Bienal
20h: ELLUS Bienal
Mundo está mais verde hoje do que há 30 anos, diz estudo
Pode parecer mentira, mas a Terra está hoje mais verde do que há 30 anos, e tudo graças ao aumento dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que atuaram como “fertilizante” para as plantas. A conclusão é de um estudo internacional publicado na segunda-feira (25) na revista científica Nature Climate Change, uma das publicações com maior impacto científico.
A investigação concluiu que, entre 1982 e 2015, verificou-se uma subida significativa
da biomassa verde em quase metade das regiões do mundo (40%). Ao mesmo tempo, em apenas 4% do planeta se detectou uma perda significativa de vegetação.
Com este estudo, “podemos atribuir o reverdecimento do planeta ao aumento dos
níveis de CO2 atmosféricos provocado pelo consumo de combustíveis fósseis”, disse Josep Peñuelas, pesquisador do Conselho Superior de Investigações Científicas no Centre for Ecological Research and Forestry Applications, que participou no trabalho.
Ao disporem de mais dióxido carbono na atmosfera, as plantas puderam gerar mais folhas para capturar o gás durante o processo de fotossíntese, um fenômeno que permitiu o abrandamento da concentração deste gás de efeito de estufa na atmosfera, segundo o estudo.
Além disso, esta grande adição de verde “pode ter a capacidade de alterar os ciclos da água e do carbono a nível global”, acrescentou Josep Peñuelas.
Outros trabalhos anteriores haviam já demonstrado que as plantas estavam armazenando cada vez mais carbono desde 1980, confirmando a tese de reverdecimento (greening, em inglês) planetário que o novo estudo defende.
Mudança climática – Apesar disso, isto não significa que o aumento de CO2 na atmosfera seja benéfico para o clima, adverte o estudo. Mesmo com a maior quantidade de folhas, “as alterações climáticas, o aumento da temperatura global e a subida do nível do mar, o degelo ou as tempestades tropicais cada vez mais potentes são um fato”, disse Peñuelas.
O estudo também conclui que o “efeito fertilizante do dióxido de carbono é cada vez menor à medida que as plantas se vão acostumando a este aumento ou dispõem menos de outros recursos necessários ao seu crescimento, como a água ou os nutrientes, sobretudo o fósforo.”
Esta fertilização por efeito do CO2 é a principal justificativa (cerca de 70%) para o
reverdecimento da Terra. Além dela, o estudo identifica as alterações climáticas (8%), o nível de nitrogênio na atmosfera (9%) e as alterações no uso dos solos (4%) como outras razões de peso para avaliar o crescimento da vegetação a nível planetário.
Restauração florestal da Fundação ultrapassa 36 milhões de mudas
plantadas
Os projetos de restauração florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, iniciados no ano
2000, já se destacam entre os que mais contribuíram para a reabilitação do bioma no
País. Com a proposta de promover a integração entre produção rural e conservação do
meio ambiente, a ONG foi responsável pelo plantio de mais de 36 milhões mudas, o
que ocuparia uma área de 21.228 hectares, o que equivale aproximadamente à área
da cidade de Recife (PE).
A Mata Atlântica, uma das áreas mais ricas em biodiversidade no mundo, é também
uma das mais ameaçadas. Hoje, somados todos os fragmentos de floresta nativa acima
de três hectares, restam apenas 12,5% da vegetação original no território brasileiro.
Anteriormente, essa formação florestal abrangia uma área equivalente a 131,5
milhões de hectares, distribuídos ao longo de 17 Estados.
A SOS Mata Atlântica atualmente é uma das poucas organizações brasileiras com
capacidade de concretizar projetos de larga escala. Atualmente, um dos projetos em
andamento prevê o plantio de 3 milhões de mudas na região de Promissão (interior de
São Paulo), no prazo de 8 anos. Até agora, 339.092 mudas já foram inseridas. E já foi
concluído um plantio de 720 mil árvores nativas em Itu, que levou 5 anos para . Em
ambos os casos, mais de 130 espécies diferentes foram utilizadas.
Apesar de muitos projetos em andamento, Rafael Bitante Fernandes, Gerente de
Restauração Florestal da SOS Mata Atlântica, avalia que indefinições na legislação
ambiental são um dos principais obstáculos para o avanço da restauração florestal no
país. Ele cita o exemplo do projeto Clickarvore, fruto da união da SOS, do Instituto
Ambiental Vidágua e do Grupo Abril, que estimula as pessoas a plantarem mudas pela
internet. “Em 2008 houve uma mobilização para que proprietários de terra se
adequassem ambientalmente, gerando um aumento significativo na demanda por
doação de mudas. No entanto, em 2009, quando o Novo Código Florestal foi levado a
debate, percebemos uma queda de pouco mais de 33% neste processo. Seguimos em
queda até 2013, mas estamos recuperando a escala após o novo Código”, disse.
A iniciativa já beneficiou 508 municípios em 9 Estados, com mais de 29,5 milhões de
mudas, somando mais de 17 mil hectares restaurados. Em 2016, já foram doadas mais
de 410 mil mudas. Outro projeto marcante desenvolvido pela SOS é o Florestas do
Futuro, que atua simultaneamente em três frentes distintas: sequestro de carbono,
manutenção da biodiversidade e preservação de recursos hídricos. Nesta frente, é
promovida a restauração de áreas degradadas com espécies nativas,
preferencialmente em áreas de matas ciliares. Desde o seu inicio, o Florestas do Futuro
já contemplou 46 municípios em 5 Estados, recuperando uma área de 2.600 hectares,
com o plantio de 5.550.627 de mudas. A coordenação desses dois programas é feita no
Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin (CEF), que é
referência em trabalhos de restauração e conservação dos recursos florestais, atuando
nas linhas de restauração florestal e conservação de recursos naturais, pesquisa e
experimentação, capacitação e Formação, e educação ambiental e mobilização.
Para Rafael Fernandes, a melhor forma de amenizar este problema é a construção de
uma aliança entre todos os envolvidos. “Nosso histórico mostra que há sinergia entre
ambientalistas e produtores rurais, conservação e produção. Quando são
ultrapassadas as barreiras da divergência, surge um modelo moderno, que ressalta a
importância dos benefícios difusos”, finaliza.
Com um dos menores índices de área verde do país, SP ganha jardins
verticais na região central
Instalação de seis jardins verticais dão fôlego ao cenário cinzenta da capital paulista
Cinza pela dura poesia concreta de tuas esquinas, São Paulo ganha um toque de
sustentabilidade nos próximos dias, com a implantação de dois jardins verticais em
edifícios próximos ao Minhocão, no centro da cidade.
Com as próximas instalações, a região ganha seis painéis ao longo da via e contará
com, aproximadamente, 30 espécies de plantas e tecnologia de irrigação Rain Bird
(que se destaca pelo alto desempenho no uso racional da água).
O sistema de irrigação, projetado por uma empresa norte-americana, consiste em
vários perfis de gotejamento, que diferenciam a irrigação de acordo com a altura.
Na parte inferior do painel haverá uma calha que coleta de volta a água fazendo um
circuito fechado, com total aproveitamento dos recursos hídricos utilizados nos
painéis. O sistema dispõe de um controlador digital com capacidade de monitorar as
vazões e, em caso de falha, emitir um alarme. Cada unidade instalada contará com o
monitoramento integral de um agrônomo.
Nível do Sistema Cantareira tem queda nesta terça-feira
Até o momento, represas do sistema receberam apenas 0,9 mm de chuva. Outros quatro sistemas que abastecem a capital perderam água.
O nível de água do Sistema Cantareira apresentou queda em seus reservatórios nesta
terça-feira (26). O sistema opera nesta manhã com 65,7% do total de sua capacidade,
número que representa uma redução de 0,1 ponto percentual em relação a segunda-feira
(25), de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(Sabesp).
Até o momento, as represas do Cantareira registraram 0,9 mm de chuva em abril,
considerado o início do período seco no estado de São Paulo. O esperado para o mês são
88,7 mm.
Em março, as represas receberam 179,6 mm, o equivalente a 0,89% acima do esperado
para todo o mês, que era 178 mm. Em 30 de dezembro de 2015, o Sistema Cantareira
deixou a dependência do volume morto após 19 meses.
Outros quatro sistemas que abastecem a capital - Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Claro e Rio
Grande - caíram na Grande São Paulo. Já o sistema Alto Cotia ficou estável.
Confira os índices atualizados:
- Cantareira: 65,7% da capacidade
- Alto Tietê: 40,5% da capacidade
- Guarapiranga: 79,7% da capacidade
- Alto Cotia: 98,2% da capacidade
- Rio Grande: 86,6% da capacidade
- Rio Claro: 98,1% da capacidade
Índices
Após uma ação do Ministério Público, aceita pela Justiça, a Sabesp passou a divulgar outros
dois índices do Cantareira. Nesta terça, o segundo índice estava em 50,8% e considera o
volume armazenado na capacidade total, incluída a área do volume morto. O terceiro
índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume morto na área total
dos reservatórios e estava em 36,4% nesta manhã.
O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na Região Metropolitana de São
Paulo, mas atualmente abastece 7,4 milhões após a crise hídrica que atingiu o estado em
2014 e 2015. Os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê absorveram parte dos clientes, para
aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.
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