SINDROME CRÔNICA, DOLOROSA. “DÓI TUDO”. ”DÓI O CORPO TODO”. “É MELHOR EU FALAR ONDE...

Preview:

Citation preview

• SINDROME CRÔNICA, DOLOROSA. “DÓI TUDO”. ”DÓI O CORPO TODO”. “É MELHOR EU FALAR ONDE NÃO DÓI”.• FIBROSITE• DÉCADA DE 70: ESTUDOS SOBRE A DOENÇA.• 1990 (ACR): CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS• MULHERES ENTRE 30 A 60 ANOS.

DOR DIFUSA, EM ARTICULAÇÕES E EM PARTES MOLES, SEM RITMO.

SENSAÇÃO DE EDEMA E RIGIDEZ MATINAL. DISTÚRBIO DO SONO: INSÔNIA, SONO NÃO

REPARADOR, SONO ENTRECORTADO.

DISTÚRBIO DO HUMOR (DEPRESSÃO/ANSIEDADE), DESINTERESSE POR SEXO, IRRITABILIDADE.

CEFALÉIA, TONTEIRA, DORMÊNCIA.

SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL.

1- ANAMNESE2- EXAME FÍSICO3- PONTOS DOLOROSOS: 11/18 (MENOR

Nº )4- ESPASMO MUSCULAR LOCALIZADO

(NÓDULOS)5- MAIOR SENSIBILIDADE AO FRIO6- EXAME NEUROLÓGICO É NORMAL7- EXAMES LABORATORIAIS NORMAIS8- EXAME RADIOGRÁFICO NORMAL

CLÍNICO. EXCLUIR OUTRAS DOENÇAS. ENTRETANTO, PODE ESTAR ASSOCIADA A

OUTRA DOENÇA: ARTRITE REUMATÓIDE, OSTEOARTRITE, LUPUS SISTÊMICO.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: DOENÇA TIREÓIDE, ARTROPATIAS EM FASE INICIAL,

DOENÇA NEOPLÁSICA (RARA).

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

• ANALGÉSICOS• RELAXANTES MUSCULARES: CICLOBENZAPRINA 5 A 10 MG/DIA (SONOLÊNCIA, GLAUCOMA)• ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS: INTERMITENTE• ANTIDEPRESSIVOS: TRICÍCLICOS, INIBIDORES RECAPTAÇÃO SEROTONINA (CONTÍNUO)• OPIÓIDES

NÃO MEDICAMENTOSO ORIENTAÇÃO: DOENÇA CRÔNICA,

BENIGNA, NÃO INCAPACITANTE OU DEFORMANTE.

EXERCÍCIOS FÍSICOS:AERÓBICOS, PARA RELAXAMENTO E ALONGAMENTO.

YOGA, RPG, PILATES ACUPUNTURA PSICOTERAPIA

• É a doença reumática mais comum no adulto.

• Deterioração da cartilagem e neoformação óssea na superfície articular (osteófito).

• A inflamação sinovial ocorre tardiamente, responsável pela produção de interleucinas, TNF, prostaglandinas e metaloproteinases

OSTEOARTRITE

Freqüência da osteoartrite aumenta com a idade. Ambos os sexos.

Acomete 85% das pessoas entre 75 e 79 anos.

Duplicação do número de idosos em 2020. Em 2025, o Brasil terá 32 milhões de pessoas

com mais de 60 anos (6o lugar no mundo). “Década do Osso e Articulação: 2000 - 2010”.

EPIDEMIOLOGIA

FORMA PRIMARIA LOCALIZADA – NÓDULOS HEBERDEN E BOUCHARD

Assintomático. Dor com característica mecânica. Mono ou oligoarticular. Rigidez matinal: inferior a 30 minutos . Edema e/ou derrame articular.

QUADRO CLÍNICO

Crepitação: diminuição da cartilagem ou irregularidades nas superfícies articulares.

Limitação do movimento. Deformidades. Ausência de manifestações sistêmicas.

QUADRO CLÍNICO

Trauma importante. Idade >50 anos. História pregressa de câncer ou dor que

piora em repouso. Perda de peso inexplicada. Febre por mais de 48 horas, uso de drogas

injetáveis, infecção ativa. Déficit neurológico grave ou progressivo. Dor com duração superior a um mês, sem

resposta ao tratamento.

SINAIS DE ALERTA - LOMBALGIA

Objetivos : Aliviar a dor. Manter a função articular. Educar o paciente e sua família: doença

crônica, co-morbidades, mudança de hábitos.

TRATAMENTO

Repouso.

Diminuição de peso: dieta, caminhada, hidroginástica.

Proteção articular.

TRATAMENTO

1. Analgésicos.

2. Antiinflamatórios não-hormonais: inibidores seletivos de COX-2.

3. Antiartrósicos de ação lenta: sulfato de condroitina (1200mg/dia) e sulfato de

glucosamina (1500mg/dia), diacereína (Artrodar R 50 a 100mg/dia - diarréia),extratos insaponificáveis de soja e abacate

(PiascledineR 300mg/dia).

4. Corticosteróide intra-articular (exceção).

Idade > 60 anos.

Co-morbidade. Corticosteróide

s orais. Histórico de

úlcera péptica, diverticulose.

• Histórico de sangramento do tubo digestivo superior.

• Anticoagulantes (contra-indicados).

• Terapia combinada com AINHS (contra-indicado).

• Doses altas de AINHS

FATORES DE RISCO PARA USO DE AINH’s

Alívio da dor, correção de deformidades, recuperação da função.

Técnicas cirúrgicas: artrodese, artroplastias, osteotomias, debridamento articular.

TRATAMENTO CIRÚRGICO