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SISCOMEX
É um instrumento que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único, computadorizado, de informações, cujo processamento é efetuado exclusiva e obrigatoriamente pelo Sistema.
OBJETIVOS•Simplificar e padronizar as operações de comércio exterior com acentuada redução da carga burocrática.•agilizar ao máximo as operações de embarque de mercadorias destinadas às exportações e importações.•Reduzir ao mínimo o tempo de desembaraço aduaneiro de mercadorias.•Dispor de controles automáticos e unificados por meio de recursos eletrônicos.•Gerar estatísticas confiáveis e tempestivas.•Suprimir o excesso de documentos e formulários.•Inibir a tentativa de fraudes.•Ampliar o número de pontos de atendimento no país.•Motivar a participação de novas empresas no comércio exterior.
O SISCOMEX é administrado pela
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX),
pela Secretaria da Receita Federal (SRF)
e pelo Banco Central do Brasil (BACEN).
A informatização das operações de exportação e de importação, no Sistema, foi implantada respectivamente em 1993 e em 1997. Desde então todos as guias de exportação e importação vêm sendo substituídas por registros eletrônicos.
ÓRGÃOS GESTORES:
• Secretaria de Comércio Exterior;
• Secretaria da Receita Federal;
• Banco Central do Brasil.
ÓRGÃOS INTERVENIENTES:
• Banco do Brasil;
• Conselho Nacional de Energia Nuclear;
• Depto. da Polícia Federal;
• IBAMA;
• Ministérios da Aeronáutica, Agricultura, Exército, Saúde e Ciência e Tecnologia;
• Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
ÓRGÃOS USUÁRIOS:
• Órgãos da administração direta e indireta;
• Instituições financeiras autorizadas a operar em câmbio ou autorizadas a conceder licenças de importação;
• Pessoas físicas e jurídicas que atuem na área de comércio exterior.
BENEFÍCIOS:
• Padronização de conceitos utilizados pelos órgãos governamentais na área de comércio exterior;
• Ampliação de pontos de atendimento no País, por meio eletrônico;
• Eliminação de controles e sistemas paralelos de coleta de dados;
• Simplificação das operações de comércio exterior;
BENEFÍCIOS:
• Diminuição do volume de documentos;
• Agilidade na coleta e processamento das informações;
• Redução dos custos administrativos;
• Crítica dos dados utilizados na elaboração das estatísticas de comércio exterior.
O acesso ao SISCOMEX é concedido ao usuário devidamente habilitado. Isso visa a preservação e a integridade dos dados das transações e rotinas.
PRINCIPAIS FORMAS DE ACESSO:
• ON-LINE - Utilização de um terminal conectado ao computador central onde estão os dados e as informações;
• COOPERATIVO - Transferência direta de informações entre dois computadores;
• TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS - Formatação de dados em um computador e sua transmissão a outro computador.
É condição básica, para a realização de operações de exportação e
importação.
O exportador ou importador ainda não registrado no REI inscreve-se, no
ato de sua primeira operação - RE, RV ou RC -, através de qualquer ponto conectado
ao SISCOMEX, informando o número de sua inscrição no CNPJ ou no CPF, conforme
o caso.
A pessoa física somente pode exportar mercadorias em quantidades que
não revelem prática de comércio, e desde que isso não configure habitualidade.
Excetuam-se casos especiais, como registros de agricultores ou pecuaristas e de
artesão ou artista, como profissional autônomo, no INCRA.
Inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI)
A ligação de equipamentos ao SISCOMEX se concretiza pela Rede Sisbacen
para os bancos e corretoras de câmbio, e pela Rede Serpro (Serviço Federal de
Processamento de Dados) nos demais casos.
O acesso ao SISCOMEX pode ser efetuado com habilitação e credenciamento em:
•Agências do Banco do Brasil que operam com comércio exterior.
•Bancos que operam em câmbio.
•Corretoras de câmbio.
•Despachantes aduaneiros.
•No estabelecimento do exportador/importador, com critérios específicos para a
ligação.
•Salas próprias da Receita Federal.
Ligações e Acesso ao SISCOMEX
B an co C en tra l d o B ras ilB acen
R ece ita F ed era lS R F
S isb acen S erp ro
C on tro le
S ec r.C om é rc io E xte rio rS ecex
FLUXOGRAMA DO SISCOMEXFLUXOGRAMA DO SISCOMEX
Órgão FunçõesBacen - Fiscalização/controle
- Normas administrativas- Implantação do sistema
Secex - REI- RV- RE- RI- RC
SRF - Fiscalização das mercadorias- Exame dos documentos- Desembaraço aduaneiro- Comprovante de exportação- Registro e recebimento dos tributos incidentes
Funções dos órgãos governamentais no sistema
CREDENCIAMENTO:
• Mediante a inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI). Porém para efetuar operações de compra e venda externas, é necessária autorização específica da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).
HABILITAÇÃO:
• Mediante a identificação por senha pessoal e intransferível, observadas as normas específicas de segurança do órgão concedente.
REGISTROS ELETRÔNICOS:
• Registro de Exportação (RE)
Conjunto de informações de natureza comercial, cambial, e fiscal, que caracteriza a operação de exportação de uma mercadoria e define o seu enquadramento.
• Registro de Operações Crédito (RC)
Conjunto de informações de caráter cambial e financeiro referente à venda externa conduzida com recursos próprios ou de terceiros, em prazo superior a 180 dias.
• Registro de Venda (RV)
Conjunto de informações que caracteriza instrumento de “commodities” ou de produtos negociados em bolsa..
• Despacho Aduaneiro
Registro para efeito de emissão do Comprovante de Exportação pelo SISCOMEX. Envolve diversos procedimentos alfandegários (verificação da mercadoria, desembaraço, averbação do embarque, etc.).
• Comprovante de Exportação (CE)
Documento em que são relacionados todos os registros processados pelo SISCOMEX.
É emitido pelo Sistema na repartição aduaneira da Receita Federal ao final da operação de exportação.
É informatizado e simplificado pela eliminação da duplicidade de coleta de informações já prestadas ao SISCOMEX.
Os bancos e corretoras editam o Contrato de Câmbio no SISCOMEX e o imprimen em qualquer ambiente interligado a esse sistema, para a coleta de assinaturas.
Os controles cambiais exercidos pelo Banco Central do Brasil e demais bancos autorizados a operar em câmbio passaram a ser, portanto, informatizados a partir da implantação do SISCOMEX.
Contrato de Câmbio (CC)
• PREÇOS: O preço praticado na exportação deve ser corrente no mercado
internacional para o prazo pactuado, cabendo ao exportador determiná-lo, com
a conjunção de todos os fatores envolvidos na operação, de forma a preservar a
respectiva receita cambial.
• PRAZO DE PAGAMENTO: Na exportação, tem de seguir as praxes comerciais
internacionais de acordo com as peculiaridades de cada produto.
• COMISSÕES DE AGENTE: Esta comissão, calculada sobre o valor da mercadoria,
corresponde à remuneração dos serviços prestados por um ou mais
intermediários na realização de uma transação comercial. A comissão de agente
é vinculada ao NBM/SH.
• A Secex procede ao exame do preço, do prazo de pagamento e da comissão de
agente, prévia ou posteriormente ao RE, reservando-se à prerrogativa de, a
qualquer época, solicitar ao exportador informações ou documentos pertinentes.
CONDIÇÕES DE VENDA
DOCUMENTOS
INTEGRANTES DE
UMA
EXPORTAÇÃO
• Documento emitido pela companhia seguradora com base
na proposta feita pelo interessado, exportador ou
importador;cobre riscos de transporte da mercadoria, que
oferece ao segurado o direito de ressarcir-se, quando
houver ocorrência de sinistro, de perdas e danos da
mercadoria. Quando se refere a seguro de crédito, cobre
riscos comerciais, políticos e extraordinários.Apresenta-se
sob dois tipos básicos:
• Apólice Aberta ;comporta mais de uma operação de
seguro em único documento e é utilizada mediante
averbações para cada operação a ser coberta; agiliza as
contratações de seguro e se adapta à realidade dinâmica
do mercado.
• Apólice Específica;cobre uma única operação, de
exportação ou de importação,e dispensa averbações.
Apólice de Seguro
• Documento que atesta a origem da
mercadoria; é emitido por exigência do
importador e de acordo com o país de destino
da mercadoria; representa, em geral,
benefícios fiscais a serem utilizados pelo
importador no ato de liberação das
mercadorias na alfândega; neste caso, a
origem é certificada, no Brasil, por
organização oficial independente ou por órgão
da administração pública.
Certificado de Origem
• Documento emitido pela companhia de transporte que atesta o
recebimento da carga, as condições de transporte e a obrigação
de entrega-lá ao destinatário legal, por meio rodoviário,
ferroviário, fluvial, marítimo e aéreo e em local previamente
determinado; é, ao mesmo tempo, um recibo de mercadorias,
um contrato de entrega e um documento de propriedade; por
estas características, torna-se um título de crédito; nos
transportes marítimo e aéreo,o conhecimento no comércio
internacional, respectivamente, por Bill of Lading (B/L) e
Airways Bill (AWB).
Conhecimento de Embarque (Bill of Lading ou B/L)
• Documento firmado entre o exportador e o
banco operador, com ou sem a intermediação
de corretora, no qual o exportador (vendedor
de divisas) se compromete a transferir ao
banco operador (comprador das divisas) o
valor em moeda estrangeira proveniente de
uma operação de exportação; os dados são
teleprocessados pelo SISBACEN.
Contrato de Câmbio
• Documento emitido pelo vendedor ao
comprador, que substitui, no âmbito
externo do país, a Nota Fiscal; contém
as características da transação
efetuada: tipo de mercadoria,
quantidade, preço, data de pagamento
e outras.
Fatura Comercial (Comercial Invoice)
• Documento emitido pelo exportador, em
caráter preliminar, a pedido do
importador, para providenciar o inicio da
efetivação da importação; contém os
elementos da fatura definitiva,mas não
gera a obrigação de pagamento por
parte do comprador.
Fatura Pró Forma(Pró Forma Invoice)
• Título de crédito, de sangue
internacional, que obedece a modelo
oficial e é impresso normalmente em
inglês; é emitida pelo credor
(exportador) contra um devedor
(importador), à ordem do beneficiário
indicado, que poderá endossa-lá, a
quem será pago o valor no prazo, data e
local determinados.
Letra de Câmbio (Bill of Exchange)
• Documento que acompanha a
mercadoria do estabelecimento do
exportador até o embarque para o
exterior; é um documento de
âmbito interno.
Nota Fiscal de Exportação
• Lista com as características dos
diferentes volumes que compõe um
embarque: número,peso, marca, dentre
outras; documento que facilita a
localização do produto dentro de um
lote,para fins de completa verificação
no decorrer do desembaraço aduaneiro
na exportação.
Romaneio de Embarque (Packing List)
• Documento emitido pelo exportador contra o importador;
representa o direito do exportador às divisas decorrentes
da venda de mercadorias a um país estrangeiro; o saque
ocorre, normalmente, nas operações sob a modalidade de
cobrança e nas operações amparadas por carta de
crédito.
• A documentação de exportação exige cuidados. Não
basta cumprir as normas do país exportador, é necessária
a preparação dos documentos em face das exigências do
país importador, a fim de não causar atropelos no
desembaraço aduaneiro e na tramitação cambial de
exportação. A falta de um documento aparentemente
sem importância ou com algum erro no preenchimento
poderá causar prejuízos consideráveis.
Saque ou Cambial
– Licença de Exportação – Têxteis para a União Européia– Licença de Exportação – Têxteis para o Canadá– Certificado de Origem - Têxteis para a União Européia– Certificado de Autenticidade do Tabaco– Certificado de Origem- ALADI– Certificado de Origem- MERCOSUL– Certificado de Utilização de Quota (CUQ)– Certificado de Origem –SGP (Formulário A)– Certificado de Sanidade– Certificado de Registro Genealógico– Certificado de Origem –SGPC– Fatura “pro forma” – Certificado de Classificação para Fins de Fiscalização da
Exportação – Fatura e Visto Consulares
Documentos Complementares de Exportação
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