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* Grazielli de Moraes Silva – Aluna de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação – FESPSP. Assistente de Biblioteca. E-mail: graziellimoraes@hotmail.com * Venina de Delmondes Herculano - Aluna de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação – FESPSP. E-mail: veninaherculano@yahoo.com.br
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Grazielli de Moraes Silva*
Venina de Delmondes Herculano*
RESUMO: O presente trabalho apresentado ao I Seminário de Iniciação Científica da
Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP apresenta a
classificação em suas vertentes, aborda a classificação bibliográfica no geral,
diferenciando seus muitos aspectos desde a primeira classificação na antiguidade, até
as dos dias de hoje. Dentre os tipos de classificação as mais conhecidas são a
Classificação Decimal de Dewey (CDD) e Classificação Decimal Universal (CDU).
O artigo auxilia o profissional da informação a escolher o melhor sistema a ser
utilizado em sua unidade de informação. Estuda ainda os princípios teóricos da
classificação fazendo uma passagem por todos os sistemas de classificação já
existentes até os dias atuais.
Apresenta as vantagens e desvantagens dos sistemas de classificação de maneira a
tornar mais clara a escolha dos mesmos. Apresenta ainda as semelhanças e
diferenças entre as classificações. Deixando a critério do Bibliotecário a escolha da
melhor classificação, de acordo com o tipo de unidade de informação e o tipo de
usuário existente.
A metodologia utilizada foram pesquisas bibliográficas em base de dados, em livros e
artigos referentes ao assunto tratado.
Finaliza apresentando o Sistema de Classificação Bibliográfica por cores, muito usado
em bibliotecas infantis, visto que possibilita o contato visual de maneira mais rápida,
possibilitando mais eficácia na busca dos usuários.
Palavras-chave: Linguagens pré-coordenadas; Sistemas de Classificação; Teoria da
Classificação.
2 1 INTRODUÇÃO
Para que a busca de um usuário em um serviço de informação seja de
qualidade e eficaz, são necessários vários procedimentos, dentre eles encontra-se a
classificação do item. Procedimento esse realizado dia a dia pelo homem, que vive
classificando as coisas, as pessoas através de rótulos, classes, gêneros dentre muitas
outras coisas.
Em um Sistema de informação existem várias maneiras de se classificar os
documentos existentes, independente de seu formato.
Esse trabalho objetiva apresentar o histórico da classificação, os diferentes
tipos de classificação existente, bem como seus patronos e aplicabilidade.
Depois de realizada a pesquisa acerca dos tipos de classificação, cumpre
ressaltar aqui antes de darmos inicio ao trabalho, que optamos por expor alguns
exemplos de classificação diferentes inclusive uma aplicação do sistema de
Classificação por Cores, sistema esse muito utilizado em bibliotecas comunitárias e/ou
autogeridas.
Esperamos lograr com clareza as ideias aqui expostas a fim de explanar os
vários tipos de classificação existentes e ainda, mostrar que mesmo a classificação
tendo um padrão a ser cumprido, a mesma pode ser moldada de acordo com a
necessidade de cada Serviço de Informação e de seus usuários, sem perder sua
originalidade.
2 CLASSIFICAÇÃO
A palavra classificar tem sua origem do latim, classis que se designavam os
grupos dos povos romanos que eram divididos e classificados hierarquicamente
aplicando suas diferenças sejam elas sociais, culturais ou quaisquer outras.
Ou seja, a classificação nada mais é que separar e agrupar as coisas
(documentos) por grupos diferentes, mantendo certa ordem.
Segundo Piedade (1977, p. 9) “classificar é dividir em grupos ou classes,
segundo as diferenças e semelhanças.”. Ou seja, agrupar como forma de manter cada
coisa em seu lugar, seguindo os diferentes aspectos que cada coisa apresenta.
Para a área da Biblioteconomia a Classificação nada mais é que atribuir um
símbolo (número, cor, gênero) para designar cada documento de maneira a facilitar a
busca do usuário. É traduzir os assuntos do documento da linguagem natural para a
linguagem artificial utilizada pelos sistemas de classificação que aqui serão
apresentados.
3 2.1 Histórico da Classificação até 1870.
Sistema PINAKES,
desenvolvido por
Calímacus, chefe da
Biblioteca de
Alexandria.
Classificava
dividindo segundo
o tipo de escritores.
Biblioteca do
Assurbanipal.
Classificava as
Placas de Argila
em duas
grandes Classes.
Idade Média –
Igreja toma conta.
Classificava
dividindo pelo
suporte dos
materiais e
tamanho, ordem
alfabética.
Antiguidade 260 – 240 a.C Até Séc. XV 384 - 322 a.C
Aristóteles divide a
ciência em três
partes, e um
mesmo
conhecimento
poderia estar
agregado a mais de
uma das partes.
Classificava:
- parte teórica
(conhecimento em
si).
- parte prática
(conhecimento
como guia de
conduta)
- parte produtiva:
(criação).
Porfírio aplica um
sistema de
oposição ao de
Aristóteles.
Classificação
estabelecida por ele
ficou conhecida
com “árvore de
Porfírio”,que se
constituía em
dividir um grande
gênero em outros
tantos gêneros
menores e opostos
um ao outro, até
que se alcançasse a
classe mais baixa.
Séc. IV
Fonte: (BIBLIOTECA) Figura 1. Placas de Argila.
Fonte: (APANACEIAESSENCIAL) Figura 3. Calímacus.
Fonte: (CONSCIENCIA) Figura 2. Aristóteles
Fonte: (EDUCAÇÃO UOL) Figura 4. Árvore de
Porfírio.
Fonte: (BORBOLETASAOLUAR)
Figura 5. Monge nas Bibliotecas de Idade média.
4
16--
Os livreiros de Paris
elaboraram um
sistema de
classificação, e
Jacques Charles
Brunet aproveitou
para o sistema para
preparar um outro
chamado “Manuel
de Libraire et de
L´AmateurdesLivres
”
Classificavaem
cinco grandes
áreas.
1561 - 1626
Francis Bacon
publicou uma
“Carta do saber
humano”. –
Filosofia (totalidade
de conhecimento) e
subdividiu em
áreas.
1643
Gabriel Naudé
publicou a um
catálogo
Bibliográfico
chamado
“AdvispourDresser
Une Bibliothèque”.
Classificava as
obras em 12 classes
principais.
1549
Konrad von Gesner
publicou a
BibliothecaUniversa
lis.
Classifica um
campo grande -
Filosofia (totalidade
de conhecimento) e
subdividiu em
áreas.
Fonte: (NNDB) Figura 6. Konrad von
Gesner
Fonte: (WIKIPÉDIA) Figura 7. Gabriel Naudé
Fonte: (BIBLIOPOLIS) Figura 8.
Fonte: (QUEM DISSE) Figura 9. Francis Bacon
1798 - 1857
Augusto Comte.
Classificava segundo
designação da
humanidade em
seus períodos
históricos:
teológico/metafísico
/positivo.
Fonte: (GRUPOESCOLAR) Figura 10. Augusto
Comte
5
2.2 Métodos de Classificação Modernos.
Para que se possa entender os métodos de classificação modernos que serão
apresentados a seguir, fez-se necessário um levantamento dos métodos apresentados
no capítulo anterior (antiguidade), métodos estes que serviram de base para muitas
das classificações modernas. Os Sistemas de Classificação apresentados a seguir
refere-se à modernidade.
William Torrey
Harris (cuja divisão
do conhecimento
humano inspirou
Melvil Dewey).
Classificava por
áreas do
conhecimento nas
seguintes classes:
artes, ciências,
ficção, história.
1870
Fonte: (AMERICAN EDUCATION)
Figura 11. William Torrey.
Rudolf Carnap.
Classificou as
ciências em:
- Formais
- Factuais
1891 - 1970
Fonte: (NNDB) Figura 12.Rudolf Carnap
CUTTER publicou a
Classificação Expansiva,
que consiste em sete
classificações, cada uma
mais minuciosa que a
precedente.
Desenvolveu um Catálogo
de Índice, que poderia ser
de:
- Autor
-Assunto
-Título
Fonte: (FINDAGRAVE) Figura 13.Charles Ammi Cutter
1837 - 1903
6
2.2.1 LCC –Library of Congress – 1897
Sistema de Classificação da Biblioteca do Congresso (Washington), criada por
Herbert Putnam, essa classificação além de utilizada na própria Biblioteca do
Congresso é também utilizada em países de língua inglesa, porém seu uso é muito
menor que a CDD, que será citada mais a frente.
Assim que se deu início a esse sistema de classificação a Biblioteca já continha
em seu acervo cerca de 3 milhões de obras, essas obras foram reunidas por assuntos
e estudou-se em seguida as relações entre eles.
É um modelo de classificação alfanumérico.
Primeiro dividiu-se as áreas do conhecimento em 21 grupos identificadas por
letras do alfabeto (veja tabela 1), que poderiam ser detalhadas por subdivisões,
podendo incluir facilmente novos tópicos se necessário. A primeira subdivisão é
realizada por outra letra e a respectiva se faz em números até que se chegue ao nível
de detalhamento adequado ao assunto tratado.
Tabela 1
A Generalidades B Filosofia, Psicologia, Religião C Ciências auxiliares da História D História Geral e História da Europa E História da América (Generalidades e EUA) F História da América (outros países) G Geografia. Antropologia. Lazer H Ciências Sociais J Ciências Políticas K Direito L Educação M Música, Musicologia N Belas Artes P Linguística e Literatura Q Ciências R Medicina S Agricultura T Tecnologia U Ciência Militar V Ciência Naval
Z Bibliografia, Ciências da Infomação e das
Bibliotecas
Fonte: (VALENTE, Iolanda Sofia Rendeiro).
7
Exemplo de detalhamento de assunto:
Q Ciência
QA Matemática
QA 101 Aritmética
QA 152 Álgebra...
QBAstronomia ...
QK Botânica...
2.2.2 Classificação de Brown – Subject Classification - 1906
Criado por James Duff Brown, Bibliotecário um dos primeiros a escrever livros de
Biblioteconomia e criar o único sistema de classificação geral da Inglaterra.
Esse sistema de classificação é como se cada assunto tivesse uma localização
específica, seguindo a ordem de surgimento no Universo.
Segundo Deus (-----, p. 4) “Assim, primeiro surgiu a Matéria e a Força, que
geraram a Vida, esta produziu a Razão, que deu origem ao Registro dos fatos.”. Que é
o modo de divisão que Brown utilizava em sua classificação (veja Tabela 2).
Atualmente é uma classificação em desuso.
Tabela 2
Fonte: (DEUS, Dalba R.C. de.)
8
2.2.3 Classificação de Bliss – Bibliographic Classification– 1933
Henry Evelyn Bliss (1870 -1955) levou cerca de 25 anos para estudar a
Classificação Bibliográfica .
Foi o primeiro a dizer que o esquema de classificação proposto por ele,
representava a “organização do conhecimento”.
Bliss queria uma classificação adaptável a qualquer tipo de biblioteca, e como
solução para isso ele criou um sistema onde um assunto poderia ser classificado em
diferentes “lugares”, onde cada biblioteca poderia escolher o lugar mais plausível para
tal. Além de uma localização alternativa, ele propôs uma notação breve e concisa e
organização do conhecimento de acordo com cada biblioteca.
É apresentado como um sistema que apresenta um dos melhores
desenvolvimentos de classes encontrado em classificações bibliográficas.
2.2.4 Classificação Facetada – Colon Classification - Ranganathan – 1933
Fonte: (BIBLIOTECARI-MICHELE) Figura 15. ShiyaliRamamritaRanganathan
Fonte: (PENSAPEDIA) Figura 14. Henry Evelyn Bliss
9
ShiyaliRamamritaRanganathan, foi o responsável pela criação da classificação
facetada, também chamada de Classificação de Dois Pontos. Sua criação de deve ao
fato da insatisfação dos sistemas de classificação existentes até a época visando
assim, representar os assuntos complexos e compostos. Ranganathan baseou-se na
Árvore Baniana onde vários troncos secundários são formados de tempos em tempos
ao tronco original, e associou esses troncos como se fossem assuntos.
Ele dividiu em cinco classes principais que se denominava PMEST:
P – Personality: (faceta principal) – distingue o assunto (personalidade);
M – Matter: distingue o material físico do qual um objeto pode ser composto
(matéria);
E – Energy: responsável pela identificação da atividade ou processo que ocorra
com o assunto (energia);
S – Space: identifica aonde o assunto acontece (localização/ espaço);
T – Time: quando o assunto acontece (tempo).
Analisa-se o assunto e particiona-se os conceitos dentro das facetas
identificadas a cima. E essas facetas podem ser divididas em subfacetas.
É conhecida como esquema analítico sintético devido a envolver dois
processos que são: análise do assunto em facetas e a síntese dos elementos que
constituem o mesmo. Aonde, o assunto vai sendo dividido em subclasses até que
suas variações sejam esgotadas.
A Classificação Facetada permite que quem busca a informação tenha um
ampla possibilidade de busca e navegação da mesma informação.
2.2.5 Classificação Decimal de Dewey – 1876
Criada por Mevil Dewey (Figura 16), donde provém o nome da classificação, com
cerca de 22 revisões. Tem uma organização sistémica, seguindo as áreas
convencionais que são divididas em dez áreas do conhecimento que tentam cobrir
todas as áreas do conhecimento existentes. Suas subclasses vão sendo divididas de
dez em dez.
10
A Classificação de Dewey, pode analisar o assunto em um ou mais pontos de
vista, fazendo com que isso um determinado assunto possa ser classificado em mais
de um ponto de vista. É uma classificação numérica, e, muito utilizada nas Bibliotecas
dos Estados Unidos e Reino Unido porém, foi traduzida em várias línguas facilitando
assim seu uso.
A seguir a tabela de assuntos Gerais da Classificação Decimal de Dewey:
Tabela 3: Classes Principais da CDD
000 Obras Gerais
100 Filosofia
200 Religião
300 Ciências Sociais
400 Linguística
500 Ciências Puras
600 Tecnologia
700 Artes
800 Literatura
900 História
Fonte: (ROBREDO, Jame).
Onde pode-se dividir as classes em subclasses como por exemplo: na Classe
000–Obras Gerais, onde suas subclasses são divididas as seguinte forma:
000 Ciência da computação, conhecimento e sistemas. 010 Bibliografia 020 Ciência da informação e bibliotecas 030 Enciclopédias e anuários ... 050 Revistas, jornais e séries. 060 Associações, organizações e museus. 070 Mídia informativa, jornalismo e publicações. 080 Citações. 090 Manuscritos e livros raros.
Fonte: (THEBITENLINE) Figura 16. MevilDewey
11
E dessas subclasses pode ir se destrinchando cada vez mais o assunto, até que
chegue a um número que represente o conteúdo intelectual da obra.
2.2.6 Classificação Decimal Universal – 1905
O sistema de Classificação Universal foi desenvolvido pelos ilustres Henri La
Fontaine e Paul Otlet, seguindo a estrutura da CDD (Classificação Decimal de Dewey),
porém com objetivos maiores. Vários Especialistas e Bibliotecários trabalharam em
prol das atualizações da CDU.
A diferença entre CDD e CDU está no modo como os assuntos podem ser
correlacionados. E a CDU possuí tabelas auxiliares uma delas e composta por
símbolos tais como (mais, travessão, ponto e vírgula, parênteses entre outros) cada
um correspondente a uma função determinada como, por exemplo, (forma do item,
linguagem, povos e raça, tempo etc.), e também símbolos especiais para notação.
Com isso a CDU supre a necessidade que se fez presente nos outros tipos de
classificação que era dar conta dos detalhes bibliográficos existentes. E assim, permite
com que possa especificar mais o assunto a ser classificado.
A seguir Tabela de Assuntos Gerais da CDU:
Fonte: (EUS2COMIDA) Figura 18. Paul Otlet
Fonte: (WIKIPEDIA) Figura 17. Henry La Fontaine
12
Tabela 4: Classes Principais da CDU
0 Generalidades, Documentação Biblioteconomia.
1 Filosofia. Ética. Psicologia.
2 Religião. Teologia.
3 Ciências Sociais. Direito administrativo.
4 Livre
5 Matemática. Ciências Naturais.
6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia
7 Artes. Arquitetura. Esportes.
8 Línguas. Literatura.
9 Geografia. Biografia. História.
Fonte: (ROBREDO, Jame).
A CDU obedece a uma ordem de colocação, e deve ser seguida, veja:
Tabela 5: Tabela Auxiliar de Pontuação:
Ponto de
Vista
Lugar Tempo Forma Língua
.00 (...) “...” (0...) =
Fonte: (ROBREDO, Jame).
Cada símbolo obedece a uma hierarquia e um padrão, o que faz com que a CDU
seja mais específica em sua classificação.
2.2.7 Classificação Por Cores – Uma outra alternativa
Existem tipos de classificação, que pouco são utilizados, no entanto, tem muita
funcionalidade dependendo do caso e dos usuários.
A classificação por cores é muito útil para Bibliotecas Infantis, Comunitárias e/ou
Autogeridas.
Tem um cunho mais prático de localização no acervo.
Esse é um dos únicos sistemas de classificação que dá autonomia ao Bibliotecário
para adaptar o código (cor) ao assunto de material.
13
Na Biblioteca no CVSP (Centro de Voluntariado de São Paulo), utiliza-se essa
classificação para facilitar a busca do usuário, já que não é sempre que a Bibliotecária
e/ou Coordenadora está presente no local.
O Processo de Classificação por cores realizado no CVSP se dá da seguinte
maneira:
- Confeccionou-se uma tabela de Cores com seus respectivos assuntos e cola-se
a etiqueta de da cor para representar o assunto do item, e, além disso, vai
incrementando com números (subclasses):
TERCEIRO SETOR – 1 Comunidade Solidária
2 Direito e Economia
EMPRESARIAL – 1 Voluntariado Empresarial
2 Relatório de Empresas
3 Institutos
COMUNICAÇÃO
E ai vai identificando os assuntos por cores e os sub assuntos por números.
Vejamos as fotos a seguir para exemplificar:
Fonte: (GrazielliMoraes) Figura 19. Classificação Por Cores
14
Essa é uma alternativa muito utilizada em Biblioteca Infantil e Infanto-juvenil, por
ser uma alternativa fácil de visualizar e identificar. Veja Tabela aplicada à CDD
utilizada para algumas Bibliotecas:
3 CONCLUSÃO
O presente trabalho permite um levantamento e avaliação dos sistemas de
classificação, desde os primórdios dos tempos.
Percebeu-se que o Sistema de Classificação da Biblioteca do Congresso é um
sistema de difícil usabilidade devido ao mesmo ser alfanumérico, e ainda, devido ao
mesmo ser um sistema desenvolvido para uma instituição em específico acaba não
tendo uma boa aplicabilidade para qualquer biblioteca.
Já a CDD e a CDU tem uma maior difusão e maior aplicabilidade nas unidades de
informação.
A CDU é de extrema flexibilidade. Seu sistema numérico é mais fácil de usar. Além
disso, tem uma grande possibilidade de migração de outras unidades de informação,
tornado assim a informação mais padronizada e de fácil acesso aos usuários.
Contudo, o sistema de Classificação que mais chama a atenção é a Classificação
por Cores, que possibilita o usuário ter um contato visual de forma a facilitar sua
busca.
15
4 REFERÊNCIAS A NOD To Melvil Dewey. Disponível em: < http://thebittenline.blogspot.com/2010/04/nod-to-melvil-dewey.html> Acesso em: 22 fev. 2012. A PANACÉIA Essencial. Disponível em: <http://apanaceiaessencial.blogspot.com/2010/09/calimaco.html>. Acesso em: 22 fev. 2012. ARITÓTELES: Biografia e Pensamentos. Disponível em: <http://www.consciencia.org/aristoteles.shtml>. Acesso em: 22 fev. 2012. AUGUSTO Comte. Disponível em: <http://www.grupoescolar.com/pesquisa/augusto-comte.html>. Acesso em: 20 fev. 2012. BIBLIOPOLIS. Disponível em: <http://www.bibliopolis.com/main/books/category/%5BLibrer%EDa%20L'Amateur%5D..html>. Acesso em: 22 fev. 2012. BLIOTECAS, copistas e respeito pelo livro na Idade Média. Disponível em: <http://borboletasaoluar.blogspot.com/2008/05/bibliotecas-copistas-e-repeito-pelo.html>. Acesso em: 19 fev. 2012. BIBLIOTECA Infanto-juvenil: por que montar uma? Disponível em: <http://www.edicoesgil.com.br/educador/biblioteca1.html>. Acesso em: 22 fev. 2012. CHARLES Ammi Cutter. Disponível em: < http://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=65621769>. Acesso em: 21 fev. 2012. CHARLES Henry Bliss. Disponível em: < http://www.pensapedia.com/wiki/Charles_Henry_Bliss> Acesso em: 21 fev. 2012 DEUS, Dalba R.c.de. A Classificação de Brown (Subject Classification). Disponível em: <http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/1693110.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2012. FILOSOFO Grego: Porfírio. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/biografias/porfirio.jhtm>. Acesso em: 22 fev. 2012. GABRIEL Naudé. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_Naud%C3%A9>. Acesso em: 22 fev. 2012.
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17 SILVA, Márcio Bezerra da. A teoria da classificação facetada na modelagem de dados em banco de dados computacionais. p. 53. Disponível em: <http://bdtd.biblioteca.ufpb.br/tde_arquivos/8/TDE-2011-09-01T075901Z-1153/Publico/arquivototal.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2012 SOUZA, Sebastião de. CDU: como entender e utilizar a 2ª edição – Padrão internacional em língua portuguesa. 2. ed. Brasília: Thesaurus, 2010. VALENTE, Iolanda Sofia Rendeiro. Tecnologias de Informação Documental: Comparação entre Formatos de Classificação. Disponível em: <http://www.cerem.ufp.pt/~nribeiro/aulas/tid/TID_iolanda_valente.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2012. WILLIAM Torrey Harris. Disponível em: <http://american-education.org/987-harris-william-torrey-18351909.html>. Acesso em: 19 fev. 2012.
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