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2 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
Sumário Executivo Conselhos de Administração e Fiscal ......................................................................................................... Monitoramento e Desenvolvimento Cooperativista ...................................................................................... Formação Profissional ................................................................................................................................. Promoção Social ......................................................................................................................................... Balanço Patrimonial ..................................................................................................................................... Notas Explicativas ........................................................................................................................................
358
131625
3 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
Conselho de Administração
Presidente: Marcos Diaz
Conselheiros:
Titulares: Inês Cristina Di Mare Salles, Severino
Vicente de Lima, Sebastião Barbosa, Antonio Cesar da
Silva Amaral
Suplentes: Floraci Soares, José Marcos Bezerra, João
Alberto da Cruz
Conselho FiscalTitulares: Antônio Pascoal Braga, Carlos Henrique
Rosa, Sérgio Bittencourt
Suplentes: Mário Sérgio Gonçalves, Ubiratan Braga,
Giovanni Athaíde
Superintendência: Daniel da Rocha Granuzzo
Colaboradores (em ordem alfabética)
Bruno César Cunha Oliveira
Camila Feitosa Ferreira
Cleber Mendes Ribeiro
Cristiane Quaresma Ferraro
Denise da Cruz de Souza
Fabiana Andrade L. F. Guimaraes
Fabiana Vieira Moura
Fernanda Martins Da Silva
Jane da Silva Nunez
Jerusa Gomes Marques
Jonathas Ferreira Barbosa
Jorge Pecly Lanzillote da Motta
José Carlos Fernandes
José Manuel Blanco Pereira
Luciana Batista Santanna
Luiz Carlos Costa
Luiz Ribeiro do Amaral
Marcelo Pinto da Silva
Marcio Fernandes da Silva
Mariana Castor de Freitas
Monique de Souza Neves
Patrícia Loiola dos Reis Rodrigues
Ricardo Ferreira Gomes
Sabrina da Costa de Oliveira
Sergio Junior de Farias Gran
Silvio Marcio Camargo Bruno
Teresa Cristina Silva dos Santos
Thiago Aleixo Sartori
Valdinei Calixto
Vânia Maria de Azevedo Lengruber
Willian Azevedo de Souza Lima
4 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
SESCOOP/RJ
O SESCOOP/RJ possui como missão promover a cul-
tura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para
o desenvolvimento das cooperativas do Estado do Rio
de Janeiro. Para cumprir essa missão, as ações execu-
tadas estão divididas em três áreas: Desenvolvimento e
Monitoramento Cooperativista, Formação Profissional e
Promoção Social. Estas, trabalhando em conjunto, tor-
nam possível o cumprimento dos sete objetivos estra-
tégicos do SESCOOP/RJ, que são:
1. Promover a cultura da cooperação e disseminar a
doutrina, os valores e princípios do cooperativismo;
2. Promover a profissionalização da gestão coo-
perativista;
3. Ampliar o acesso das cooperativas às soluções de
formação e qualificação profissional;
4. Promover a profissionalização da governança co-
operativista;
5. Monitorar desempenhos e resultados com foco na
sustentabilidade das cooperativas;
6. Apoiar iniciativas voltadas para a saúde e segu-
rança no trabalho e de qualidade de vida;
7. Apoiar práticas de responsabilidade socioambiental.
Todas as ações do SESCOOP/RJ devem estar ali-
nhadas à sua missão e seus objetivos estratégicos.
Abaixo está o mapa estratégico do SESCOOP para o
período de 2015 a 2020.
A seguir é apresentado o detalhamento das ações de cada área finalística do SESCOOP/RJ, destacando as
principais ações e conquistas.
5 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
A Coordenação de Monitoramento tem como prin-
cipais objetivos o acompanhamento das cooperati-
vas e auxílio às suas demandas jurídicas, contábeis e
técnicas, além da aplicação dos Programas do setor.
O SESCOOP-RJ aplica os programas PAGC e PDGC.
Através deles, são gerados indicadores para a área de
Formação Profissional montar a grade de cursos, de
acordo com as necessidades apontadas nas devolutivas
dos questionários. Além disso, os analistas desta área
acompanham grupos interessados em constituir novas
cooperativas ou ingressar em alguma já existente.
1.1 Programas1.1.1 PDGC
O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Coope-
rativas (PDGC) é voltado ao desenvolvimento da autoges-
tão das cooperativas, e seu objetivo principal é promover
a adoção de boas práticas de gestão e de governança.
A metodologia desse Programa está pautada no Mo-
delo de Excelência da Gestão® (MEG) da Fundação Na-
cional da Qualidade (FNQ), que é um modelo referencial
utilizado para promover a melhoria da qualidade da ges-
tão e o aumento da competitividade das organizações.
O Programa é aplicado em ciclos anuais, visando à
melhoria contínua a cada ciclo de planejamento, execu-
ção, controle e aprendizado.
O PDGC é uma excelente oportunidade para os di-
rigentes de cooperativas saberem o que os melhores
gestores pensando em relação à gestão, e a chance de
realização de um exercício de autoconhecimento.
1.1.2 PAGCJá o Programa de Acompanhamento da Gestão Co-
operativista (PAGC) tem como objetivo analisar a ade-
quação em relação à legislação vigente. O Programa
integra a Diretriz Nacional de Monitoramento e tem foco
1 - MONITORAMENTO E DESENVOLVIMENTO COOPERATIVISTA
nos aspectos legal societário da cooperativa, conforme
estabelece a Lei 5.764/71. Seu instrumento de apli-
cação, o IAGC, foca na análise criteriosa do Estatuto
Social, do Registro de Matrícula, dos Livros de Atas da
Assembleia Geral, do Conselho de Administração e do
Conselho Fiscal, além de alguns aspectos relativos aos
Fundos obrigatórios e à Contabilidade. Participando do
PAGC, a cooperativa terá calculado, seu Índice Geral
de Conformidade Cooperativista, que mede, em termos
percentuais, o grau de conformidade com a Lei.
Em 2016, houve 145 respostas ao PAGC nível 1 e
131 ao PDGC. O ramo com maior número de respostas
foi o transporte, que também é o ramo com o maior
número de cooperativas.
Adesões ao PAGC e PDGC
A recomendação do setor de monitoramento é de
que a cooperativa faça a adesão aos dois programas
anualmente, porque cada programa tem um foco espe-
cífico, e para que seja possível analisar a evolução dos
indicadores com o passar dos anos.
Os dirigentes que respondem ao PDGC de forma fi-
dedigna, e permitem ao SESCOOP-RJ fazer a aplica-
ção do PAGC, possuem após a entrega das devolutivas,
duas análises completas sobre o status de gestão da
cooperativa. Com isso em mãos, é possível montar um
plano de ação em conjunto com o SESCOOP-RJ, ou de
forma independente, que possa mudar a cooperativa de
patamar em um prazo não muito longo.
6 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
1.2 - ASSESSORIA CONTÁBIL JURÍDICA E TÉCNICA
O SESCOOP-RJ vai até onde os cooperados estão, e
conta com uma equipe de analistas, assessores contá-
beis e jurídicos preparados para atender às demandas
de dirigentes, cooperados e diretores das cooperativas
nos temas relacionados ao Direito Cooperativo e Conta-
bilidade de Cooperativas. Há ainda o suporte em relação
ao arquivamento de atos na Junta Comercial (JUCERJA).
A equipe do SESCOOP-RJ também auxilia dirigentes na
preparação de editais para convocação de assembleias
e participa da realização de assembleias, desde que pre-
viamente convidados.
Em 2016 foram realizados mais de 90 atendimentos
pelas assessorias contábil e jurídica, incluindo análise
de balanços, orientação sobre formas de capitalização
de sobras, emissão de pareceres sobre tributação de
cooperativas, reformulação estatutária, direitos e de-
veres de cooperados, entre outros temas.
Houve ainda 115 atendimentos realizados pela as-
sessoria técnica disponibilizada para as cooperativas de
crédito, que auxiliou na realização de relatórios de con-
troles internos e ativos ponderados pelo risco, dando
segurança para que essas cooperativas estivessem de
acordo com as exigências do Banco Central.
A equipe do SESCOOP-RJ esteve presente em 22 AGOs,
revisou 15 atas antes de registro e deu entrada diretamen-
te no regisro de 5 atas na JUCERJA, economizando tempo
e evitando o apontamento de exigências nas análises feitas
pela junta comercial nas atas das cooperativas.
AGO de cooperativa
7 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
1.3 - CONSTITUIÇÃO DE NOVAS COOPERATIVAS
A equipe de monitoramento presta apoio constante a
grupos interessados em constituir novas cooperativas.
Em 2016, foram mais de 40 grupos, dentre os quais
destacamos a Cooperativa de trabalho Nat Recicla, res-
ponsável pela separação do lixo reciclável do município
de Natividade, do norte Fluminense.
Após a criação da cooperativa, a Prefeitura não só
economizou com a coleta de resíduos sólidos, mas tam-
bém passou a atender ao Plano Nacional de Resíduos
Sólidos, além de gerar renda e trabalho para pessoas
que agora podem gerir seu próprio negócio.
A equipe do SESCOOP-RJ está preparada para im-
plantar esse modelo nos demais municípios do Estado
do Rio de Janeiro.
Cooperados da Nat Recicla
8 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
2 - FORMAÇÃO PROFISSIONAL
CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
A Coordenação de Formação Profissional Cooperati-
vista tem o objetivo de capacitar e qualificar dirigentes,
cooperados e colaboradores para o desenvolvimento
sustentável das cooperativas. Investe cada vez mais
para a profissionalização da gestão e da governança
das cooperativas, possibilitando a constante melhoria.
Igualmente desenvolve um novo paradigma de capa-
citação cooperativista para sua clientela, vinculado ao
Modelo de Excelência em Gestão, da Fundação Nacional
da Qualidade, que através do diagnóstico do Progra-
ma de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas –
PDGC, constituiu um portfólio de cursos de capacitação
modular, de forma que estes atendam às cooperativas
proporcionando melhorias nos critérios, Liderança; Es-
tratégias e Planos; Clientes; Sociedade; Informações
e Conhecimento; Pessoas; Processos e Resultados, do
Modelo de Excelência da Gestão – MEG.
Para otimização e atendimento às demandas, os cursos
estão distribuídos em Cursos de Aperfeiçoamento Profis-
sional (realizados de forma aberta, atendendo a todos os
ramos e cooperativas), e in loco (realizados a partir das
demandas especificas de um ramo ou uma cooperativa).
No ano de 2016, o SESCOOP/RJ ofertou 155 cursos,
capacitando 5.229 pessoas, dentre as ações promovidas,
foram concluídas 2 (duas) turmas de cursos de longa dura-
ção, sendo certificados 24 alunos do Curso de Formação
Cooperativista - FORMACOOP, e 21 alunos do Programa
Aprendiz Cooperativo, ambos projetos iniciados em 2015.
Curso de Cooperativismo
9 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
Em 2016, foram realizados 54 cursos de aperfei-
çoamento profissional pelo SESCOOP/RJ, beneficiando
1.229 pessoas. As capacitações ocorreram em diversas
áreas de conhecimento, sendo o curso mais demandado
o de Coaching e Feedback, o qual tem por finalidade a
formação de profissionais, possibilitando a sua atuação
na gestão de pessoas, aprimorando as habilidades de
liderança, estimulando o comprometimento, desenvol-
vendo competências e habilidades, onde cada colabora-
dor apoia o outro com o intuito de atingirem resultados,
buscando uma visão mais clara do impacto do seu com-
portamento no grupo, objetivando melhores resultados
para as cooperativas.
Ainda no ano de 2016, a Coordenação de Formação
Profissional Cooperativista, desenvolveu e ofertou cur-
sos nas diversas áreas de conhecimento em Gestão e
Governança, bem como, dos segmentos econômicos do
cooperativismo, a saber: Crédito, Saúde, Infraestrutura,
Transporte, Agropecuário, Consumo, Habitacional, Edu-
cacional, Produção e Trabalho.
No mesmo ano, revisou conteúdo da Portaria
001/2014, que qualificou diversos cooperados através
dos cursos, Fundamentos para Constituição de Coo-
perativas (Pré-requisito); Qualificação para Cargos do
Conselho de Administração e Conselho Fiscal (Conteú-
do Societário – Jurídico) e Qualificação para Cargos do
Conselho Fiscal e Administrativo (Conteúdo Contábil).
Os três cursos acima citados tornaram-se exigência
para a obtenção do Registro das Cooperativas na OCB/
RJ, que visa fornecer ao cooperado conhecimentos mí-
nimos e necessários para constituição, registro e fun-
cionamento de uma cooperativa, assim como de seus
direitos e deveres dentro de uma cooperativa, podendo
então, diferenciar uma cooperativa de uma empresa.
Destacamos também outras práticas de ofertas de
curso realizados por esta Coordenação, passamos a re-
alizar cursos em parceria com as cooperativas, onde as
mesmas concedem contrapartidas, espaço físico, infra-
estrutura tecnológica e coffe break, para que possa-
mos atender as demandas solicitadas.
Curso de Cooperativismo
10 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
ATIVIDADES IN LOCO
Nestas parcerias com as cooperativas, foram reali-
zados 101 cursos In Loco, beneficiando mais de 4.000
pessoas entre colaboradores, cooperados e dirigentes.
Dentre seus benefícios, esse modelo de curso é eficien-
te pois possibilita a participação de um maior número
de cooperados e colaboradores.
Buscando maior interação com as cooperativas, o
SESCOOP/RJ iniciou a implantação do modelo de Agen-
te de Desenvolvimento Humano - ADH, nas cooperati-
vas que mais demandaram atividades in loco. O objetivo
é que em alguns anos, somente cooperativas com ADH
recebam essa modalidade de cursos.
Curso realizado In Loco
11 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
O FORMACOOP tem por objetivo capacitar os par-
ticipantes para o exercício da função diretiva e ge-
rencial nos diversos níveis da estrutura de poder da
Cooperativa, assim como estimular a prática da coo-
No segundo semestre de 2016, foram iniciadas as
tratativas de parceria, viabilizando aos participantes
deste curso a Educação Continuada, com aproveita-
mento da carga horária em uma Pós-Graduação em
Gestão e Sustentabilidade. Ainda neste ano, foi con-
cluída a turma realizada para atender as cooperati-
peração e, sendo um dos produtos de longa duração
oferecidos pelo SESCOOP/RJ, com duração de nove
meses e carga-horária total de 144h, divididas em
nove disciplinas.
vas do ramo Agropecuário, capacitando dirigentes de
cooperativas deste ramo em Formação Cooperativis-
ta. Iniciamos também na região Metropolitana, outra
turma de FORMACOOP, onde puderam estar presen-
tes 30 participantes de diferentes ramos, tendo como
previsão de término o mês de março de 2017.
CURSO DE GESTÃO E GOVERNANÇA COOPERATIVISTA – FORMACOOP
Aula inaugural do Formacoop 2016
12 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
PROGRAMA APRENDIZ COOPERATIVO
O Programa Aprendiz Cooperativo formou sua pri-
meira turma de jovens, com 21 formandos, em abril de
O Programa visa atender às cooperativas que pos-
suem obrigação legal de contratar Jovens Aprendi-
zes, conforme a Lei 10.097/2000. O seu diferencial é
a disciplina Cooperativismo e a sua transversalidade
nas demais disciplinas, além de possuir um material
2016. A segunda turma, com 18 jovens iniciou em no-
vembro de 2016, e terá duração de 14 meses.
diferenciado para os jovens, que concilia a teoria e a
prática realizadas com possibilidade de experiências
em diferentes áreas administrativas, e ao final, os jo-
vens concluem o curso com a certificação de Auxiliar-
-Administrativo.
Programa Aprendiz Cooperativo – Visita à Câmara Municipal de Niterói
Programa Aprendiz Cooperativo - Formatura
13 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
3 - PROMOÇÃO SOCIAL
3.1 - RESPONSABILIDADE SOCIAL
Atividades de responsabilidade social, qualidade de
vida, esporte e cultura estão entre aquelas desenvol-
vidas pela equipe de Promoção Social. O SESCOOP-RJ
também estimula o desenvolvimento destas ações pe-
las cooperativas, e trabalha junto com elas para po-
As ações de responsabilidade social foram desen-
volvidas em conjunto com cooperativas dentro da Cam-
panha do Dia de Cooperar (Dia C). Pelo Dia C, tivemos
a oportunidade de falar para toda a sociedade sobre
a essência e o propósito do cooperativismo. Esse mo-
vimento é capaz de promover melhorias e inserir as
pessoas, tanto em um contexto econômico como social.
tencializar os resultados das ações sociais. Aqui a in-
tercooperação é fundamental, e esta equipe sabe que
pessoas fazem a diferença nos resultados. Foram mais
de 20 mil pessoas beneficiadas em 2016 em atividades
esportivas, ações sociais e programas culturais.
O Dia de Cooperar é, com certeza, uma ferramenta para
disseminar os diferenciais do cooperativismo e torná-lo
conhecido e admirado.
No ano passado, no Rio de Janeiro, foram realizados
81 projetos, por 42 cooperativas com 3.927 voluntá-
rios, beneficiando 65.079 pessoas.
Lançamento da campanha do Dia C 2016
14 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
3.2 - QUALIDADE DE VIDA
O Programa Aprendiz Cooperativo formou sua pri-
meira turma de jovens, com 21 formandos, em abril de
2016. A segunda turma, com 18 jovens, iniciou em de-
zembro de 2016, e a duração será de 15 meses.
O Programa visa atender às cooperativas que pos-
suem obrigação legal de contratar jovens aprendizes
de acordo com a legislação vigente. Com o Aprendiz
Cooperativo, os jovens recebem aulas sobre cooperati-
vismo e uma formação diferente dos demais programas
de jovens aprendizes. No final do curso, os formandos
saem com experiência prática e formação em módulo
administrativo.
Palestra sobre hipertensão
3.3 - ESPORTE E LAZER
O SESCOOP-RJ apoiou a realização de quatro even-
tos esportivos em conjunto com cooperativas, sen-
do dois passeios ciclísticos e duas caminhadas. Esses
eventos não só geraram benefícios para mais de 850
cooperados, colaboradores e suas famílias, mas também
divulgaram as cooperativas e a instituição nas comuni-
dades onde foram realizados.
Caminhada no Parque da Catacumba – Rio de Janeiro/RJ
15 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
3.4 - CULTURA
O SESCOOP-RJ apoiou iniciativas que promovem a
cultura como ações de estímulo à leitura e esteve pre-
sente em exposições agropecuárias, feira de pescadores
e encontro de produtores de leite, onde foram realizados
leilões e concursos. Esses eventos valorizam a cultura
local e divulgam o cooperativismo para a comunidade.
Por último, o SESCOOP/RJ apoiou a realização da
Olimpíada Brasileira Educacional, que beneficiou 150
pessoas, dentre cooperados, familiares e outros parti-
cipantes e a realização de uma peça teatral para filhos
de cooperados de cooperativas de crédito.
Ação de estímulo à leitura na Cooperativa de Euclides da Cunha
16 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
BALANÇO PATRIMONIAL
17 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
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Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis
Aos: Administradores e Conselheiros do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro - RJ
Opinião Examinamos as demonstrações contábeis do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro (Sescoop RJ ou Entidade), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa referentes ao exercício findo naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais política contábeis.
Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a pequenas e médias empresas e entidade sem finalidade de lucros, as quais abrangem os pronunciamentos NBC TG 1000 e ITG 2002 emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação a Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Responsabilidade da Administração pelas demonstrações contábeis A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
18 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
4
Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade da Entidade de continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar e cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.
Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional.
19 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
5
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos quando identificadas durante nossos trabalhos.
Goiânia, 31 de março de 2017.
Gester Luis dos Santos Contador CRC SP-216916/O T-GO
Grant Thornton Auditores Independentes CRC SP-025.583/O-1 “S” – RJ
20 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
6
Notas 2016 2015
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa 3 2.024.539 2.221.790
Créditos e valores a receber 4 39.060 121.551
Estoques 5 32.228 109.760
Despesas antecipadas - 995 -
Total do ativo circulante 2.096.822 2.453.101
Ativo não circulante
Caução e depósitos em garantia 6 38.893 218.967
Depósitos Judiciais 7 146.913 146.913
Imobilizado 8.1 341.129 238.869
Intangível 8.2 41.006 73.735
Total do ativo não circulante 567.941 678.484
Total do ativo 2.664.763 3.131.585
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
ATIVO
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2016 e de 2015
(Valores expressos em reais)
21 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
7
Notas 2016 2015
Passivo circulante
Contas a pagar 9 268.986 169.243
Salários, encargos sociais e imposto a pagar 10 239.700 262.612
Provisões trabalhistas e encargos previdenciários 11 390.410 320.473
Provisões para demandas judiciais 12 146.913 -
Obrigações por convênios, acordos e projetos 13 - 145.405
Outras obrigações - 18.065 21.462
Total do passivo circulante 1.064.074 919.195
Patrimônio Líquido
Patrimônio Social 15 1.600.689 2.212.390
1.600.689 2.212.390
Total do passivo e patrimônio líquido 2.664.763 3.131.585
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro
(Valores expressos em reais)
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2016 e de 2015
22 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
8
Notas 2016 2015
Receita operacional líquida 16 9.006.962 9.285.100
(Despesas) / outras receitas operacionais
Despesa com pessoal, encargos e benefícios sociais 17 (4.193.676) (3.615.921)
Despesas administrativas 18 (1.809.356) (1.670.935)
Despesas institucionais 19 (1.056.756) (751.444)
Despesas de serviços profissionais contratados 20 (2.371.563) (2.309.067)
Despesas tributárias - (72.730) (85.859)
Despesas de depreciações e amortizações 8 (100.795) (83.622)
Outras receitas/ (despesas) operacionais 21 (103.613) 408.205
Despesas com demandas judiciais 12 (146.913) -
(9.855.402) (8.108.643)
(Déficit) / Superávit antes do resultado financeiro (848.440) 1.176.457
Resultado financeiro líquido 22 236.739 191.447
(Déficit)/Superávit do exercício (611.701) 1.367.904
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro
Demonstrações do superavit para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015
(Valores expressos em reais)
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
23 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
Patrimônio SocialSuperávit/Déficit
acumulado Total
Saldos acumulados em 31/12/2014 844.486 - 844.486
Superávit do exercício - 1.367.904 1.367.904
Transferência do superávit para patrimônio social 1.367.904 (1.367.904) -
Saldos acumulados em 31/12/2015 2.212.390 - 2.212.390
Déficit do exercício - (611.701) (611.701)
Transferência do déficit para patrimônio social (611.701) 611.701 -
Saldos acumulados em 31/12/2016 1.600.689 - 1.600.689
(Valores expressos em reais)
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015
9
24 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
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2016 2015
Fluxo de caixa proveniente das operações
Déficit/Superávit do exercício (611.701) 1.367.904
Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com recursosprovenientes de atividades operacionais
Depreciação e amortização 100.795 83.622
Baixa do ativo imobilizado 3.292 380
Provisão para demandas judiciais 146.913 -
(360.701) 1.451.906
(Aumento) / redução nos ativos
Créditos e valores a receber 82.491 77.869
Estoques 77.532 (63.697)
Despesas antecipadas (995) -
Caução e depósitos em garantia 180.074 (25.333)
339.102 (11.161)
Aumento / (redução) nos passivos
Contas a pagar 99.743 (109.445)
Salários, encargos sociais e imposto a pagar (22.912) 54.683
Provisões trabalhistas e encargos previdenciários 69.937 61.417
Obrigações por Convênios, Acordos e Projetos (145.405) (24.967)
Outras Obrigações (3.397) 1.903
(2.034) (16.409)
Recursos líquidos (utilizados) / gerados nas atividades operacionais (23.633) 1.424.336
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimento
Adições ao ativo imobilizado (173.618) (45.630)
Adições ao ativo intangível - (51.781)
Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento (173.618) (97.411)
(Redução) / Aumento do caixa e equivalentes de caixa (197.251) 1.326.925
Caixa e equivalentes de caixa
No início do exercício 2.221.790 894.865
No final do exercício 2.024.539 2.221.790
(Redução) / Aumento do caixa e equivalentes de caixa (197.251) 1.326.925
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro
Demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015
(Valores expressos em reais)
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
25 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 (Valores expressos em reais, exceto quando indicado de outra forma)
1. Contexto operacional Em 03 de setembro de 1998, a Medida Provisória nº 1.715/1998 criou o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O Decreto-lei nº 3.017/1999, de 06 de abril do ano seguinte, complementou o ato inaugural e instituiu os regulamentos e demais dispositivos que lhe balizam a atuação.
O Sescoop integra o Sistema Cooperativista Brasileiro e fornece-lhe suporte em formação profissional – técnica e gerencial – e na promoção social dos cooperados, empregados e familiares, além de apoiar diretamente a operação das cooperativas.
Formalmente, é entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, constituída sob o estatuto de serviço social autônomo.
Seus recursos são de natureza fiscal: originam-se das cooperativas, que contribuem com um percentual de 2,5% sobre as folhas de pagamento, conforme preceitua o Artigo 12. do Decreto-lei nº 3.017 de abril de 1999:
“A distribuição e forma de utilização dos recursos aludidos neste capitulo serão definidos no Regimento Interno.”
As responsabilidades sociais da Entidade evidenciam-se, particularmente, na ênfase conferida às atividades capazes de produzir efeitos socioeconômicos condizentes com os objetivos do Sistema Cooperativista.
O Sistema Sescoop opera em todo o território brasileiro. Compõe-se de uma unidade nacional – o Sescoop NA, com sede em Brasília – e de 27 unidades estaduais que atuam nos 26 Estados da Federação e no Distrito Federal. Conta, em função dessa estrutura, com grande capilaridade, o que entre outras vantagens confere-lhe flexibilidade ímpar no atendimento às cooperativas.
O Sescoop está sujeito, ainda, à auditoria externa e tem sua execução orçamentária sob o crivo do Tribunal de Contas da União, o qual tem poderes para efetuar fiscalizações contábil e financeira, além de inspeções e auditorias operacionais e patrimoniais, nos termos dos Artigos 70. e 71. da Carta Magna e Artigos 1° e 5° da Lei nº 8.443/1992 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União), bem como enviar à Controladoria-Geral da União, conforme preceitua a Lei nº 11.768, de agosto de 2008, do Artigo 6°, § 3º:
26 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
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“As entidades constituídas sob a forma de serviço social autônomo, destinatárias de contribuições dos empregadores, incidentes sobre a folha de salários, deverão divulgar, pela internet, dados e informações acerca dos valores recebidos à conta das contribuições, bem como das aplicações efetuadas, discriminadas por finalidade e região.”
De acordo com o Artigo 150. da Carta Magna:
“Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC nº 3/93 e EC nº 42/2003)- VI - Instituir impostos sobre: c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.”
A administração da entidade, baseada no posicionamento técnico de seus assessores jurídicos, entende que é imune de qualquer tipo de imposto, inclusive sobre rendimentos decorrentes de aplicações financeiras, tendo em vista que esta remuneração trata-se predominantemente de uma recomposição de perdas por reflexos inflacionários e que tanto o valor principal quanto o acessório (rendimento) são aplicados fundamentalmente nas finalidades essenciais de seu objeto social.
De acordo com o inciso I do Artigo 12. do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.732, de 1998, o Sescoop RJ está isento também da contribuição social .
As operações dos Sescoops estaduais são substancialmente mantidas por meio de recebimentos do repasse de recursos efetuados pelo Sescoop Nacional. Havendo déficit apurado no exercício, este será absorvido pelo patrimônio social (superávit acumulado).
A entidade não tem outros resultados abrangentes além do resultado do exercício.
A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Administração da Entidade no dia 31 de março de 2017.
2. Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeis
2.1. Base de preparação
2.1.1. Declaração de conformidade As demonstrações contábeis da Entidade foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis à pequenas e médias empresas e entidades sem finalidade de lucros, as quais abrangem, respectivamente, os pronunciamentos NBC TG 1000 e ITG 2002 emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
2.1.2. Base de mensuração As demonstrações contábeis foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor.
2.1.3. Moeda funcional e moeda de apresentação A moeda funcional da Entidade é o real, todos os valores apresentados nestas demonstrações contábeis estão expressos em reais, exceto quando indicado de outra forma.
27 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
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2.2. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações contábeis
2.2.1. Apuração do resultado
O resultado das operações do Sescoop RJ, especificamente as suas (receitas e despesas), é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. As receitas de contribuições destinadas ao Sescoop RJ são reconhecidas contabilmente quando da sua originação, a qual se dá através dos efetivos repasses recebidos.
2.2.2. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalente de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado.
2.2.3. Estoques Os materiais para expediente e consumo estão avaliados ao custo médio de aquisição, não excedendo o seu valor de mercado.
2.2.4. Imobilizado O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, incluindo ainda, quando aplicável, os juros capitalizados durante o período de construção, para os casos de ativos qualificáveis, líquido de depreciação acumulada e de provisão para redução ao valor recuperável, quando necessário, de ativos para os bens paralisados e sem expectativa de reutilização ou realização. A depreciação é computada pelo método linear, com base na vida útil estimada de cada bem, conforme a Nota Explicativa nº 8.1.
A vida útil estimada e o método de depreciação são revisados no final de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.
Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparando-se o produto da venda com o valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado.
2.2.5. Intangível Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. A Administração revisa anualmente o valor estimado de realização dos ativos, e taxa de amortização, levando em consideração sua vida útil. A amortização dos bens é reconhecida no resultado do exercício de acordo com as taxas informadas na Nota Explicativa nº 8.2.
2.2.6. Recuperabilidade de ativos (Impairment) O Sescoop RJ avaliou no encerramento do exercício social se existiram evidências objetivas de deterioração de seus ativos. Caso se confirmasse a existência de impactos nos fluxos de caixa pela deterioração de seus ativos e está pudesse ser estimada de maneira confiável, o Sescoop RJ reconheceria no resultado a perda por impairment. Foi elaborado um relatório interno do Sescoop RJ, visando atender as exigências contidas no CPC-PME, e não foi identificada a necessidade de provisão para desvalorização de ativos em 31 de dezembro de 2016.
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2.2.7. Contas a pagar As contas a pagar a fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso ordinário das atividades operacionais. São, inicialmente, reconhecidas pelo valor pactuado em contrato, documento similar hábil ou documento fiscal legal, os quais propiciem ao Sescoop RJ bases confiáveis de mensuração de valor e realização do fato gerador objeto de registro por competência. Na prática, são, normalmente, reconhecidas ao valor da fatura correspondente.
2.2.8. Salários, encargos sociais e provisões trabalhistas Os salários, incluindo provisões para férias, 13º salário e os pagamentos complementares negociados em acordos coletivos de trabalho, adicionados dos encargos sociais correspondentes, são apropriados pelo regime de competência.
2.2.9. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Entidade possuir uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.
2.2.10. Receitas e despesas financeiras As receitas financeiras são reconhecidas pelo regime de competência.
2.2.11. Demonstrações dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa são preparadas e apresentadas de acordo com o Pronunciamento Contábil CPC 03 “Demonstração dos fluxos de caixa”, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
2.3. Principais julgamentos e estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis da entidade é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras operações. As demonstrações contábeis incluem, portanto, várias estimativas referentes à seleção da vida útil de bens do imobilizado, dos ativos intangíveis, provisões necessárias para passivos contingentes e outras similares.
A liquidação das transações envolvendo estas estimativas poderá resultar valores divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido ao tratamento probabilístico inerente ao próprio processo de estimativa.
A Administração da entidade monitora e revisa estas estimativas e suas premissas em bases anuais, a seguir são apresentados os principais julgamentos e estimativas contábeis:
a) Perdas por redução ao valor recuperável de ativos
A Administração revisa periodicamente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável estimado, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.
29 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
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b) Provisões para demandas judiciais
As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; (ii) Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e, tampouco, divulgados; e (iii) Obrigações legais são registradas como exigíveis, independentemente da avaliação sobre as probabilidades de êxito. 2.4. Novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações ainda não em vigor
Foram aprovadas e emitidas as seguintes novas normas pelo IASB, das quais ainda não estão em vigência e não foram adotadas de forma antecipada pela Entidade, visto que o CPC ainda não fez a emissão dos pronunciamentos locais equivalentes. A Entidade está avaliando os impactos da adoção nas demonstrações contábeis.
• IFRS 9 (aplicável a partir de 1 de janeiro de 2018) – Instrumentos financeiros; • IFRS 15 (aplicável a partir de 1 de janeiro de 2018) – Receita de Contratos com Clientes; • IFRS 16 (aplicável a partir de 1 de janeiro de 2019) – Operações de Arrendamento Mercantil
2.5. Gestão de riscos
a) Gestão de risco financeiro
A gestão de risco da entidade concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro.
A gestão de risco é realizada pela administração e estrutura corporativa da entidade, assim composta:
• Superintendência administrativa: órgão de gestão administrativa da entidade;
• Conselho fiscal: órgão de assessoramento do conselho deliberativo, para assuntos de gestão patrimonial e financeira;
• Conselho de administração: órgão colegiado que detém o poder originário e soberano da entidade.
A entidade restringe a exposição a riscos de crédito associados a bancos, efetuando seus investimentos em instituições financeiras de primeira linha com taxas compatíveis de mercado.
Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, não havia concentração de risco relevante, assim como a entidade não possuía qualquer operação relacionada a derivativos.
30 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
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3. Caixa e equivalentes de caixa
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Caixa e Bancos (sem restrição) 208.836 157.406
Caixa e Bancos ( com restrição) - 2.679 Aplicações Financeiras (sem restrição) (a) 1.815.703 1.896.111 Aplicações Financeiras (com restrição) (a) e (b) - 165.594 Total 2.024.539 2.221.790
(a) As aplicações financeiras são efetuadas em instituição financeira de primeira linha, com resgate
a qualquer momento, na modalidade Fundo de Investimento em títulos de renda fixa públicos e privados e Certificado de Depósito Bancário (CDB-DI).
(b) Tratam-se de recursos recebidos para projetos/convênios específicos, os quais são controlados em contas separadas e tem restrições de uso a não ser para os projetos/convênios a que se destinam.
4. Créditos e valores a receber
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Adiantamentos a empregados 33.834 50.801
Outros Valores a Receber – Empregados 966 1.372
Créditos e Valores a Receber – Terceiros - 4.080
Crédito e Valores a Receber (PJ e PF) - 61.038
Outros Créditos 4.260 4.260
Total 39.060 121.551
5. Estoques Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Material de consumo 16.620 77.102
Material de Informática 13.140 28.291
Material de expediente 2.468 4.367
Total 32.228 109.760
6. Caução e depósitos em garantia Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Caução – garantia de aluguel (a) 37.075 40.997
Caução – contrato COMLURB - 176.152
Outros 1.818 1.818 Total 38.893 218.967
(a) Caução como garantia no contrato de aluguel do imóvel onde está instalado o Sescoop - RJ;
7. Depósitos judiciais Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Depósito garantia de débitos INSS (a) 146.913 146.913
Total 146.913 146.913
(a) Em outubro de 2013 foi deferido parcialmente o pedido do executado para acolher como
garantia aos débitos inscritos nas certidões de dívida ativa nº 40.225.831-2 e 40.225.830-4, conforme o total acima.
31 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
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8. Imobilizado e Intangível 8.1Imobilizado
% - Taxas anuais de depreciação Descrição
31/12/2016 31/12/2015
Custo Depreciação Líquido Líquido Mobiliário 10% 158.867 (91.275) 67.592 48.917 Veículos 20% 63.900 (8.064) 55.836 57.314
Máquinas e equipamentos 10% 134.690 (57.002) 77.688 71.404
Equipamentos de informática 20% 244.907 (202.329) 42.578 48.466
Equipamentos de comunicação 10% 25.989 (11.306) 14.683 12.768 Instalações 10% 33.348 (3.153) 30.195 -
Benfeitorias imóveis de terceiros 10% 56.779 (4.222) 52.557 - Total 718.480 (377.351) 341.129 238.869
Destacamos a seguir a movimentação do ativo imobilizado em 2015:
Descrição Saldo
líquido em 31/12/14
Adição Baixa Depreciação Baixa Depreciação
Saldo líquido em
31/12/15 Mobiliário 50.521 7.541 - (9.145) - 48.917
Veículos 58.927 - - (1.613) - 57.314
Máquinas e equipamentos 60.737 21.434 (995) (10.550) 778 71.404
Equipamentos de informática 69.941 9.996 (10.342) (31.337) 10.208 48.466
Equipamentos de comunicação 8.078 6.659 (78) (1.940) 49 12.768
Total 248.204 45.630 (11.415) (54.585) 11.035 238.869
Destacamos a seguir a movimentação do ativo imobilizado em 2016:
Descrição Saldo
líquido em 31/12/15
Adição Baixa Depreciação Baixa
Depreciação
Saldo líquido em
31/12/16 Mobiliário 48.917 31.597 (4.821) (12.316) 4.215 67.592
Veículos 57.314 - - (1.478) - 55.836
Máquinas e equipamentos 71.404 22.255 (5.618) (13.607) 3.254 77.688
Equipamentos de informática 48.466 24.340 (19.260) (30.656) 19.688 42.578
Equipamentos de comunicação 12.768 5.299 (2.251) (2.634) 1.501 14.683
Instalações - 33.348 - (3.153) - 30.195
Benfeitorias imóveis de terceiros - 56.779 - (4.222) - 52.557
Total 238.869 173.618 (31.950) (68.066) 28.658 341.129
8.2 Intangível % - Taxas
anuais de amortização Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Custo Amortização Líquido Líquido Direitos de uso de software 20% 202.851 (163.928) 38.923 66.651
Outros Intangíveis 20% 25.000 (22.917) 2.083 7.084
Total 227.851 (186.845) 41.006 73.735
Destacamos a seguir a movimentação do ativo intangível em 2015:
Descrição Saldo líquido em 31/12/14 Adição Amortização Saldo líquido
em 31/12/15
Direitos de uso de software 38.908 51.781 (24.038) 66.651
Outros Intangíveis 12.083 - (4.999) 7.084
Total 50.991 51.781 (29.037) 73.735
32 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
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Destacamos a seguir a movimentação do ativo intangível em 2016:
Descrição Saldo líquido em 31/12/15 Amortização Saldo líquido
em 31/12/16
Direitos de uso de software 66.651 (27.728) 38.923
Outros Intangíveis 7.084 (5.001) 2.083
Total 73.735 (32.729) 41.006
9. Contas a pagar
Obrigações referentes às aquisições de bens e serviços para manutenção das atividades meio e fim. Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Fornecedores – pessoa jurídica 236.203 154.741
Fornecedores – pessoa física 32.783 14.502
Total 268.986 169.243
10. Salários, encargos sociais e imposto a pagar Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Salários e ordenados a pagar 114.448 132.156
Encargos, consignações e impostos s/ folha de pagamento 125.252 130.456
Total 239.700 262.612
11. Provisões trabalhistas e encargos previdenciários São obrigações com a provisão de férias, abono pecuniário, adicional de 1/3 das férias, adicional de 1/3 do abono pecuniário e encargos sociais incidentes, cujos valores são provisionados mensalmente e baixados pela ocasião da concessão das férias, e estão assim representados: Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Provisão de Férias 289.983 233.947
Provisão de INSS sobre férias 68.726 55.445
Provisão FGTS sobre férias 23.198 18.716
Provisão PIS sobre férias 2.900 2.339
Provisão FGTS S/ 13º Salário - 8.312
Provisão PISS/ 13º Salário - 1.714
Indenizações Trabalhistas (a) 5.603 -
Total 390.410 320.473
a) Processo: 0147100-78.2006.5.01.0071 – Situação atual: liquidação em sentença / Valor total homologado em R$ 45.964, sendo R$ 11.699 de entrada, 6 parcelas de R$ 4.777 e R$ 5.603 de cota previdenciária em aberto em 31/12/2016.
12. Provisões para demandas judiciais
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Provisões Tributárias (a) 146.913 -
Total 146.913 -
a) Processo: 00.36853-19.2012.4.02.5101 – Posição: Recursal / Corte: TRF / Tipo de
Ação: Execução Fiscal / Probabilidade de Perda: Provável ante ao exposto para acolher como garantia aos débitos inscritos nas certidões de dívida ativa. / Valor atual estimado: R$ 146.913.
33 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
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13. Obrigações por convênios, acordos e projetos Descrição 31/12/2016 31/12/2015
FDC - Workshop Negócios - 2015 - 26.676
FDC – Aprendiz Cooperativo - 113.805
FDC – Formacoop – Gestão e Governança - 4.924
Total - 145.405
14. Transações com partes relacionadas
Remuneração do pessoal-chave da Administração De acordo com o regimento interno do Sescoop RJ é princípio sistêmico a não remuneração dos membros dos conselhos deliberativo e fiscal.
15. Patrimônio social O patrimônio social é composto substancialmente de superávit acumulados: Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Patrimônio Social 1.600.689 2.212.390
Total 1.600.689 2.212.390
16. Receita operacional líquida
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Receita de contribuições (a) 8.113.492 8.013.626
Receita de contribuições - Fundecoop (b) 819.410 983.055
Transferências de projetos específicos 74.060 288.419
Total 9.006.962 9.285.100
(a) Refere-se às contribuições realizadas pelas cooperativas do Estado, por meio do pagamento da
GPS e repasse do INSS para o Sescoop Nacional;
(b) Refere-se a um repasse suplementar de recursos fornecidos pelo Sescoop Nacional para aplicação na atividade do cooperativismo.
17. Despesas com pessoal, encargos e benefícios sociais Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Vencimentos e remunerações (2.549.798) (2.280.787)
Encargos sociais patronais (933.898) (757.589)
Indenizações trabalhistas (45.964) (11.979)
Remunerações variáveis (5.020) (5.792)
Benefícios sociais (620.137) (545.003)
Benefícios assistenciais (38.859) (14.771)
Total (4.193.676) (3.615.921)
34 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
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18. Despesas administrativas Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Despesas com dirigentes e conselheiros (267.573) (227.882)
Ocupação e serviços públicos (496.643) (436.555)
Despesas de comunicação (158.627) (162.924)
Material de consumo (391.577) (444.952)
Material de consumo durável / baixa ativo Imobilizado (630) (381)
Passagens e locomoções (226.189) (134.871)
Diárias e hospedagens (258.043) (238.674)
Outras despesas de viagens (10.074) (24.696)
Total (1.809.356) (1.670.935)
19. Despesas institucionais Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Locações (58.805) (127.034)
Materiais de divulgação (152.488) (266.320)
Materiais para treinamento (3.400) (4.247)
Serviços e divulgações institucionais (798.691) (280.593)
Auxílios financeiros a estudantes (5.418) (19.367)
Auxílios educacionais (37.954) (53.883)
Total (1.056.756) (751.444)
20. Despesas de serviços profissionais contratados Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Auditoria e consultoria (370.243) (327.480)
Serviços especializados (1.295.188) (1.091.064)
Serviços Transportes (24.740) (15.443)
Serviços gerais (202.790) (190.872)
Estagiários (51.799) (60.989)
Outros serviços de terceiros (357.201) (502.674)
Outros serviços (24.216) (39.888)
Encargos sobre serviços de terceiros (45.386) (80.657)
Total (2.371.563) (2.309.067)
21. Outras receitas / (despesas) operacionais
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Receitas
Outras Receitas de Serviços (a) - 443.860
Inscrições em cursos - 3.900
Recuperação de despesas 12.139 7.910
Descontos Obtidos 1.901 1.179
Receita Com Reversão de Provisões 127.760 36.642
Variações Monetárias 6.605 15.221
Total Receitas 148.405 508.712
(Despesas)
Transferências Para Projetos Específicos (11.126) (507)
Transferências Para Convênios (237.600) (100.000)
Custo na Baixa do Ativo Imobilizado (3.292) -
Total Despesas (252.018) (100.507)
Total (103.613) 408.205
35 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
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22. Resultado financeiro líquido
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Receitas financeiras
Receitas de aplicações financeiras 248.963 203.525
Total 248.963 203.525
Despesas financeiras
Despesas bancárias (12.224) (12.078)
Total (12.224) (12.078)
Resultado financeiro líquido 236.739 191.447 191.447
23. Seguros O Sescoop RJ adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados pela Administração como suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos.
As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de revisão das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.
* * *
36 Relatório de Atividades – SESCOOP/RJ – 2016
SESCOOP/RJ
Expediente
Contatos SESCOOP/RJ: www.sescooprj.coop.br | Tel./fax: (21) 2232-0133 | Av. Presidente Vargas, 583, gr. 1.202 - 1.205 - Centro - Rio de Janeiro - CEP: 20071-003. Edição e Produção: Comunicoop; Editor Executivo: Cláudio Montenegro (MTb 19.027); Diretor de Produção: Leonardo Poyart; Diretor de Redação: Richard Hollanda (MTb 33.303); Diretora Administrativa: Marcia Fraga; Projeto Gráfico: Gustavo Tavares. Contatos: (21) 2215-9463 - comunicoop@comunicoop.com.br - www.comunicoop.com.br
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