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Topografia
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ESTRUTURA DO CURSO
INTRODUÇÃO (1aula)
REVISÃO MATEMÁTICA (2aulas)
PLANIMETRIA (10 aulas)
NOÇÕES DE APARELHOS EM TOPOGRAFIA (1 aula prática)
GEODÉSIA (3 aulas)
ALTIMETRIA (7 aulas)
CARTOGRAFIA (2 aulas)
PLANIALTIMETRIA (2aulas)
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO (1 aula prática)
NAVSTAR / GPS (1 aula)
REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA EM CAD (1 aula prática)
Equipamentos Topográficos
Tipos de equipamentos
Acessórios
Instalação do equipamento
Leituras
Planimetria – Equipamentos
Teodolito eletrônico: Os teodolitos são equipamentos destinados à
medição de ângulos, horizontais ou verticais, objetivando a
determinação dos ângulos internos ou externos de uma poligonal, bem
como a posição de determinados detalhes necessários ao levantamento.
SISTEMA DE EIXOS:
VV : Eixo vertical, principal ou de
rotação;
ZZ : Eixo de colimação ou linha de
visada;
KK : Eixo secundário ou de rotação
da luneta.
Como elementos principais
que constituem os teodolitos
digitais, podemos citar:
sistema de eixos, luneta de
visada e níveis.
Planimetria – equipamentos
Com o teodolito medem-se os ângulos verticais que junto com as
leituras na mira resultam no cálculo da distância horizontal (DH).
Com o teodolito medem-se também os diversos tipos de ângulos
horizontais de orientação (azimutes, rumos, deflexões, etc.).
Leituras dos ângulos verticais Leituras dos ângulos horizontais
Planimetria – Equipamentos de medição
Quanto a precisão, a NBR 13133 (ABNT, 1994) classifica teodolitos
segundo o desvio padrão de uma direção observada em duas posições
da luneta, conforme os dados da tabela abaixo.
Classe de Teodolitos Precisão angular
1 precisão baixa ≤ ± 30”
2 precisão média ≤ ± 07”
3 Precisão alta ≤ ± 02”
O teodolito eletrônico CST-BERGER da faculdade que será
apresentado na aula prática possui: precisão de medição angular de
5” (precisão média pela tabela ABNT); telescópio com ampliação de
30X, prumo ótico com ampliação de 4X, 4,4kg de peso, dois níveis
de bolha (um circular e um tubular), tripé em alumínio articulado,
mira com leitura direta (numérica) e indireta (do tipo E), utiliza
baterias do tipo AA com autonomia de 15 horas.
Planimetria – Equipamentos de medição
Bússolas: são compostas por uma agulha magnetizada suspensa que
gira livremente e aponta, com sua parte destacada (em vermelho)
para próximo do polo norte geográfico da terra.
Determinação do Azimute magnético (azimute lido): posiciona-
se a bússola sobre o teodolito de forma a fazer o seu centro
coincidir com o eixo de rotação do teodolito, após isso, gira-se a
luneta do aparelho no sentido Norte apontado pela bússola e zera-
se o ângulo do teodolito nesse ponto, gira-se em seguida, a luneta
na direção do ponto visado e registra-se-se o ângulo medido.
Planimetria – Equipamentos de medição
Estações Totais: pode-se dizer que uma estação total nada mais é do que
um teodolito eletrônico (mede ângulos), um distanciômetro eletrônico
(mede distâncias) e um processador matemático, associados em um só
conjunto. Essa conjugação traz muita vantagem para a automação de
dados, possibilitando o armazenamento de dados coletados em campo.
Planimetria – Equipamentos de medição
Princípio de funcionamento dos distanciomêtros: baseia-se na
determinação do tempo (t) que leva a onda eletromagnética
(infravermelho ou laser) para percorrer a distância (ida e volta),
entre o aparelho de medição e o refletor (prisma ou anteparo).
Fatores ambientais: temperatura, pressão e umidade relativa do ar,
influem na velocidade das ondas levando a incorreções nas medidas.
A maioria das estações totais permitem a entrada de fatores de
correção “em tempo real” para esses fatores.
Planimetria – Equipamentos de medição
Nível de precisão: equipamento utilizado para o levantamento de
diferenças de nível em um terreno (cotas), que consiste em uma
luneta telescópica com níveis de bolha acopladas sobre um tripé. O
aparelho NÍVEL possui movimento de giro somente em torno de
seu eixo principal (muito mais simples que as estações e teodolitos).
Planimetria – Equipamentos de medição
GPS geodésico: calculando as coordenadas de um marco topográfico.
antena
tripé
base nivelante
marco topográfico
coletora de dados
Planimetria – Acessórios
. Trenas: Podem ser de fibra de vidro (Fiberglass), aço ou ínvar.
As trenas de fibra de vidro não são recomendadas pelo fato das
fibras de vidro quebrarem e não ser visível ao usuário. As de aço
devem ser utilizadas com fator de correção de temperatura. As
melhores são as de invar (ligas de ferro e níquel), pois possuem
baixo coeficiente de dilatação térmica
Planimetria – Acessórios
Tripés: são utilizados para a sustentação de outros instrumentos
como teodolitos, estações totais, níveis, baliza, etc.
Bipés: são utilizados para apoio da baliza ou do bastão.
tripé de madeira tripé de alumínio bipé
Planimetria – Acessórios
Baliza: é um instrumento que serve
para elevar o ponto topográfico com
o objetivo de torná-lo visível.
Acessórios de sinalização:
2m com emenda
Bastão: é um instrumento que
serve para elevar o ponto
topográfico e que possui encaixe
ou rosca para adaptação de
antena GPS ou prisma.
Planimetria – Acessórios
Nível de Cantoneira: é
um instrumento utilizado
para detectar a vertical de
outro instrumento. Pode
ser adaptado numa baliza
ou numa mira.
Fio de prumo: utilizado para
verificar a verticalidade do
tripé sobre o ponto sinalizado
(materializado) na superfície
do terreno.
Planimetria – Acessórios
Mira estadimétrica: são réguas graduadas onde com o auxílio de equipamentos
óticos (teodolitos, níveis etc.) se faz a leitura dos fios estadimétricos.
Planimetria – Acessórios
Prisma: é um instrumento destinado à reflexão do sinal emitido por
um distanciômetro ou estação, podendo ser de dois tipos principais:
a) Refletor de canto (reflexão total): utilizado por equipamentos
com portadora Infravermelho, e para portadoras LASER, reflete
(devolve) o sinal independendo do ângulo de incidência
b) Superfície Espelhada: reflete o sinal com o mesmo ângulo da
incidência.
Planimetria – Instalação dos equipamentos
1ª fase - estacionamento: estacionar o equipamento significa que ele
deverá estar centrado sobre o ponto topográfico.
Base na posição mais horizontal
Transferir o conjunto p/ cima do
ponto
Fio de prumo bem próximo e
acima do piquete
Planimetria – Acessórios
Acoplar o equipamento
verificar através do prumo
ótico se o centro do
aparelho coincide com o
centro do piquete
Planimetria – Acessórios
2ª fase – Nivelamento: nivelar o aparelho é uma tarefa fundamental
antes de qualquer medição. O nivelamento divide-se em 2 etapas:
Inicial ou grosseira: etapa que visa centralizar a bolha do nível
esférico, através do flexionamento das pernas do tripé e de
movimentos circulares nos parafusos calantes.
Precisão ou “fina”: etapa que visa centralizar a bolha do nível
tabular com o auxílio dos parafusos calantes. Inicialmente alinha-se
o nível tubular a dois dos parafusos calantes e centraliza-se a bolhas,
após isso, realiza-se a rotação do equipamento sob o eixo principal
até alinhar a bolha tabular com os parafusos calantes 2x2 até que
todos eles se apresentem nivelados.
Ao terminar o nivelamento, verifica-se a posição do prumo. Se o
mesmo não está sobre o ponto, solta-se o parafuso de fixação do
equipamento e desloca-se o mesmo com cuidado até que o prumo
esteja coincidindo com o ponto.
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