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Trabalho final
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Escola Superior de Sade da Guarda
Instituto Politcnico da Guarda
Enfermagem,1 Ano,2Semestre
RESIDOS SLIDOS, TRIAGEM/SEPARAO, RECOLHA E TRATAMENTO
Ana Beatriz Pina
Brbara Santos Castro Oliveira
Olga Fonseca
Renata Ferreira
Rita Carrilho Martins
Sofia Pinheiro Leito
Guarda
2015
1
Escola Superior de Sade da Guarda
Instituto Politcnico da Guarda
Enfermagem, 1 Ano, 1Semestre
RESIDOS SLIDOS, TRIAGEM/SEPARAO, RECOLHA E TRATAMENTO
Trabalho realizado no mbito da unidade curricular de Enfermagem de sade
comunitria I
Orientador da Unidade Curricular: Ezequiel Carrondo
Trabalho realizado por: Ana Beatriz Pina, Brbara Santos Castro Oliveira, Olga Fonseca ,
Renata Ferreira, Rita Carrilho Martins, Sofia Pinheiro Leito
Guarda
2015
2
NDICE DE FIGURAS:
Figura 1- Resduos slidos ao ar livre....6
Figura 2- Resduos slidos urbanos: Caractersticas gerais....7
Figura 3- Lixeiras....8
Figura 4- Tratamento de resduos slidos urbanos.....8
Figura 5- Contentor de resduos hospitalares..9
Figura 6- Tipos de resduos hospitalares.9
INDICE DE QUADROS:
Quadro 1- Classificao dos resduos hospitalares..10
3
NDICE
INTRODUO ........................................................................................................................ 4
1 - RESIDOS SLIDOS ........................................................................................................ 5
1.1 - DEFINIO DE RESIDUOS SOLIDOS: ........................................................................ 5
1.2 - CLASSIFICAO DE RESIDOS SLIDOS ................................................................ 5
2 - RESIDOS SLIDOS URBANOS ................................................................................... 6
3 - RESIDOS SLIDOS HOSPITALARES ....................................................................... 8
3.1 - DEFINIO ...................................................................................................................... 8
3.2 - TIPOS DE RESIDOS HOSPITALARES ....................................................................... 8
4 - RECOLHA SELETIVA DE RESDUOS ....................................................................... 10
4.1 - TRATAMENTO...10
4.1.1 - Compostagem .............................................................................................................. 11
4.1.2 - Incenerao .................................................................................................................. 11
4.1.3 - Deposio em aterro .................................................................................................... 12
4.2 - SEPARAO ................................................................................................................ ..12
4.2.1 - Papel e carto ............................................................................................................... 12
4.2.2 - Plstico e metal ............................................................................................................ 13
4.2.3 - Vidro ............................................................................................................................. 13
4.3 - TRIAGEM ........................................................................................................................ 13
4.3.1 - Triagem manual .......................................................................................................... 14
4.3.2 - Triagem automtica .................................................................................................... 14
5 - PAPEL DO ENFERMEIRO NA SADE AMBIENTAL ............................................. 14
5.1 - DEFINIO DE SADE AMBIENTAL ....................................................................... 15
CONCLUSO ......................................................................................................................... 18
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 19
4
INTRODUO
Este trabalho com o tema Resduos slidos, triagem/separao, recolha e tratamento
foi realizado no mbito da unidade curricular de Enfermagem de Sade Comunitria I por
alunos do 1 ano do 2 semestre do Curso de Enfermagem da Escola Superior de Sade da
Guarda, no decorrer do ano letivo 2014/2015.
Os objetivos que pretendemos alcanar com a realizao deste trabalho so:
Perceber o que so resduos slidos e quais as suas classificaes, mais precisamente
os resduos slidos urbanos e hospitalares;
Adquirir e aprofundar conhecimentos acerca da triagem/separao, recolha e
tratamento dos resduos slidos;
Perceber o papel do enfermeiro na sade ambiental;
Adquirir e desenvolver competncias para a realizao e apresentao de trabalhos de
grupo.
Este trabalho constitudo por cinco partes. Na primeira parte realizamos uma pequena
abordagem aos resduos slidos e aos seus 5 grupos. Seguidamente falmos mais
pormenorizadamente dos resduos slidos urbanos. A terceira parte do nosso trabalho aborda
os resduos slidos hospitalares, especificando os seus 4 grupos. Na quarta parte explicamos a
triagem/separao, recolha e tratamento de resduos slidos e por fim falmos do papel do
enfermeiro na sade ambiental
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1 - RESIDOS SLIDOS
1.1 - DEFINIO DE RESIDUOS SOLIDOS
Os resduos slidos so todos os restos slidos ou semisslidos das atividades humanas ou
no-humanas, que embora possam no apresentar utilidade para a atividade fim de onde
foram gerados, podem ser uteis para outras atividades. Os resduos slidos so aqueles que
so genericamente designados de lixo, ou seja matrias considerados sem utilidade, gerados
pela atividade humana e que devem ser descartados ou eliminados.
Fig1- Resduos slido ao ar livre
1.2 - CLASSIFICAO DE RESIDOS SLIDOS
A classificao segundo a origem dos resduos slidos contempla cinco grandes
grupos:
-Resduos slidos urbanos
-Resduos hospitalares
-Resduos industriais
-Resduos slidos mineiros
-Resduos slidos agrcolas e florestais
-Resduos slidos na pecuria
6
Destes cinco grandes grupos os resduos slidos que vo ser abordados neste trabalho
so: Os resduos slidos urbanos e os resduos slidos hospitalares. Vamos aprofundar estes
dois tipos de resduos pois so os mais importantes para o contexto hospitalar e populacional.
2 - RESIDOS SLIDOS URBANOS
Os resduos slidos urbanos, tambm chamados de lixos domsticos, incluem embalagens
de produtos alimentares ou de outros produtos, papel, pilhas, plsticos, roupa, latas, tinteiros,
leos, carto, restos de comida entre outros. A maioria das definies de resduos slidos
urbanos no inclui resduos industriais, agrcolas, mdicos, radioativos ou lodo de esgoto. A
recolha de lixo realizada pelo municpio dentro de determinada rea.
A sociedade contempornea produz resduos slidos urbanos em grande quantidade e
o seu destino tem sido um problema. Estima-se que cada pessoa produza, em mdia, 1,3 kg de
resduo slido por dia. Desta forma, uma pequena cidade de apenas 10.000 habitantes
produziria cerca de 10 toneladas de lixo diariamente.
At ao final do sculo passado, as lixeiras a cu aberto eram, no nosso pas, o destino
preferencial deste lixo. Esta situao causava vrios problemas ambientais como:
Poluio do ar por maus cheiros e queima do lixo;
Fig 2-Residuos slidos urbanos:
Caractersticas gerais
7
Poluio da gua e dos solos por arrastamento de metais e outras substncias
perigosas e pelas guas da chuva para os lenis subterrneos;
Proliferao de moscas, mosquitos, ratos e outros animais que encontram
alimento seguro nos locais onde o lixo acumulado e que so transmissores de
doenas.
Todos estes impactos ambientais decorrentes
das diferentes formas de disposio de resduos slidos
urbanos oferecem elevados riscos sade humana, pois
a sua disposio no solo ou em aterros constitui uma
importante fonte de exposio a vrias substncias
txicas.
Tem-se verificado que reas prximas a aterros apresentam nveis elevados de
compostos orgnicos e metais pesados, e que as populaes residentes nas proximidades
desses locais apresentam nveis elevados desses compostos no sangue.
Assim, estes depsitos de resduos slidos constituem potenciais fontes de exposio
para as populaes, existindo risco de diversos tipos de cancros, anomalias congnitas, baixo
peso dos recm-nascidos, abortos e mortes neonatais em populaes vizinhas a esses locais.
Existem ainda riscos acrescidos para a sade dos profissionais mais diretamente
envolvidos no manuseamento dos resduos, que na sua maioria, no conta com medidas
mnimas de preveno e segurana ocupacional.
Como forma de acabar com as lixeiras criaram-se aterros sanitrios onde se depositam
os lixos em segurana e estaes de tratamento onde os resduos slidos urbanos so
separados e incinerados ou utilizados para compostagem.
Fig3-Lixeiras
Fig4- Tratamento de resduos
slidos urbanos
8
3 - RESIDOS SLIDOS HOSPITALARES
3.1 - DEFINIO
Os resduos hospitalares resultam de atividades mdicas de preveno, diagnstico,
tratamento, reabilitao e investigao que se desenvolvem em agrupamentos de prestao de
cuidados de sade. Estas atividades esto relacionadas com seres humanos ou animais, em
farmcias, em atividades mdico-legais, de ensino e em outras que envolvam procedimentos
invasivos, como por exemplo a acupunctura, piercings e tatuagens (Decreto-Lei n 178/2006,
de 5 de Setembro).
3.2 - TIPOS DE RESIDOS HOSPITALARES
Grupo I resduos semelhantes aos urbanos (sem exigncias especiais no seu
tratamento)
Grupo II - resduos hospitalares que no so perigosos. No esto sujeitos a
tratamentos especficos, podendo ser comparados aos urbanos.
Grupo III - resduos hospitalares de risco biolgico resduos contaminados ou que se
suspeita estarem contaminado, que necessitam de incinerao ou de outro pr-tratamento
eficiente, permitindo posteriormente a eliminao como resduo urbano.
Grupo IV - resduos hospitalares especficos resduos de vrios tipos de incinerao
obrigatria.
Fig5- Contentores de resduos hospitalares
Fig6 Tipos de resduos hospitalares
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Quadro 1- Classificao dos resduos hospitalares
Classificao dos resduos hospitalares
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
- Resduos vindos de
servios de apoio
(oficinas, jardins,
armazns e outros);
- Embalagens e
invlucros comuns
(papel, carto, mangas
mistas e outros de
natureza idntica);
- Resduos
procedentes da
hotelaria resultantes
da confeo e restos
de alimentos
fornecidos a doentes
no includos no
Grupo III.
- Material ortopdico:
talas, gessos e ligaduras
gessadas no
contaminados e sem
vestgios de sangue;
- Fraldas e resguardos
descartveis que no
esto contaminados e
sem vestgios de
sangue;
- Material de proteo
individual usado nos
servios gerais e de
apoio, com exceo do
utilizado na recolha de
resduos;
- Embalagens vazias de
medicamentos ou de
outro tipo de produtos
de uso clnico/comum,
com exceo dos
includos nos Grupos
III e IV;
- Frascos de soros que
no estejam
contaminados, com
exceo dos do Grupo
IV.
- Todos os resduos que
provm de quartos ou
enfermarias de doentes
infeciosos ou suspeitos, de
unidades de hemodilise, de
blocos operatrios, de salas de
tratamento, de salas de
autpsia e de anatomia
patolgica, de patologia clnica
e de laboratrios de
investigao, exceo dos do
Grupo IV;
- Todo o tipo de material
usado em dilise;
- Peas anatmicas no
reconhecveis;
- Resduos que provem da
administrao de sangue e
derivados;
- Sistemas que se usam na
administrao de soros e
medicamentos, exceo dos
do grupo IV;
- Sacos coletores de fluidos
orgnicos e respetivos
sistemas;
- Material ortopdico: talas,
gessos e ligaduras gessadas
contaminados ou com vestgios
de sangue; material de prtese
retirado a doentes;
- Fraldas e resguardos
descartveis contaminados ou
com vestgios de sangue;
- Material de proteo
individual utilizado em
cuidados de sade e servios
de apoio geral em que houve
qualquer contacto com
produtos contaminados (luvas,
mscaras, aventais e outros).
- Peas anatmicas
identificveis, fetos e
placentas, at
publicao de
legislao especfica;
- Cadveres de
animais de
experincia
laboratorial;
- Materiais cortantes
e perfurantes: agulhas,
cateteres e todo o
material invasivo;
Produtos qumicos e
frmacos rejeitados,
quando no sujeitos a
legislao especfica;
- Citostticos e todo o
material utilizado na
sua manipulao e
administrao.
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4 - RECOLHA SELETIVA DE RESDUOS
A reciclagem tem como objetivo recuperar de forma direta ou indireta alguns
componentes dos resduos slidos urbanos. A maioria dos resduos produzidos so matria
orgnica e matria inerte. Muitos destes materiais podem e devem ser reciclados, sobretudo se
os recursos forem escassos e, em muitas ocasies, no renovveis.
Cada pessoa produz aproximadamente 450kg de resduos por ano. A maioria dos
produtos que consumimos so embalados, assim, a produo de embalagens excessivamente
alta, o que provoca um gasto enorme de matrias-primas e de energia e aumenta a produo
de resduos.
A recolha seletiva permite recuperar parte dos recursos para eliminao se forem
txicos (pilhas/frigorficos), ou para reciclagem (vidro, papel).
O aumento de resduos uma consequncia do nosso estilo de vida, por isso, devemos
desenvolver valores e atitudes na sociedade, que integrem o respeito ao meio ambiente.
Como profissionais de sade, devemos assumir o compromisso da educao
ambiental, assim como o compromisso pessoal de um tratamento de excelncia com os
resduos que se geram em mbito sanitrio.
4.1 TRATAMENTO
O tratamento depende da contaminao dos resduos. Os resduos gerais e sanitrios
no contaminados devem tratar-se por mtodos convencionais para os resduos urbanos, ou
seja, por descargas controladas e incinerao.
Os resduos sanitrios contaminados derivados da atividade clinica devem tratar-se por
incinerao. No caso de serem txicos ou infeciosos deve utilizar-se a autoclave, a desinfeo
clinica e a radiao com micro-ondas.
Existem resduos sanitrios, como restos anatmicos e de tipo qumico, que para o seu
tratamento possuem legislao especfica.
Geralmente, o tratamento dos resduos contaminados consiste em triturao e
esterilizao, (como se tratam os resduos slidos urbanos). Os resduos qumicos so
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neutralizados com substncias adequadas, os de tipo radioativo so depositados em
contentores especiais.
4.1.1 - Compostagem
O composto um hmus especial que se obtm por transformao biolgica controlada da
matria orgnica contida nos resduos slidos. O composto, que um regenerador orgnico,
utilizado para melhorar as condies do solo e a nutrio das plantas, reserva caties e fornece
nitrognio.
A transformao da matria orgnica em hmus passa por duas fases fundamentais:
Biodegradao: que consiste numa simplificao dos constituintes da matria orgnica
por processos essencialmente biolgicos.
Humificao: formao de novas molculas complexas, de natureza coloidal, mediante
snteses biolgicas e qumicas.
4.1.2 - Incenerao
Consiste na combusto controlada de resduos, a uma temperatura de 400 a 1600 graus c,
eliminando parte dos resduos. No um sistema perfeito, pois ainda que reduza o peso e o
volume dos resduos em 80% e produza energia, por outro lado, emite contaminantes para a
atmosfera com gases e material inerte e deixa resduos em forma de cinzas e escria.
Esta tcnica requer uma inverso econmica importante nas infraestruturas e manuteno,
e em ocasies de transporte destes resduos pode resultar perigo. Um mau funcionamento das
incineradoras pode causar riscos para a sade da populao, j que emite substncias
altamente contaminantes para a atmosfera, como o cloro, o cido clordrico, o dixido e o
trixido de enxofre, pentxido de fsforo, resduos no queimados, produtos de combusto
incompleta e metais pesados (mercrio, chumbo, crmio, arsnio e berlio).
Estes riscos provocam uma grande rejeio instalao de incineradoras por parte da
populao; tambm so rejeitadas pela relao que se estabelece com alguns estudos entre o
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meio envolvente s mesmas (incineradoras) e uma maior incidncia de problemas de tosse,
asma e transtornos neurolgicos entre a populao da zona.
4.1.3 - Deposio em aterro
Consiste em depositar os resduos, triturados ou compactados, sobre o terreno, em
capas de espessura reduzida. Os resduos so recobertos com terra ou outro material (barro).
Uma das vantagens deste sistema o baixo custo, os inconvenientes prendem-se com a
localizao e a necessidade de grandes superfcies de terreno, os quais devem estar
corretamente impermeabilizados, para evitar a contaminao de aquferos, por infiltrao das
guas lixiviantes. Uma vez depositados os resduos, estes emitem gases, sobretudo metano,
relacionado com o efeito de estufa.
Os depsitos devem estar situados a uma distncia correta dos centros urbanos. Este
um sistema que permite o aproveitamento dos resduos contidos.
4.2 SEPARAO
A quantidade de resduos produzidos diariamente pelas sociedades desenvolvidas ou em
vias de desenvolvimento cada vez maior.
Atualmente, este um problema que se coloca no s ao nvel da orientao adequado a
dar aos resduos, como tambm da quantidade e do tipo de recursos que retiramos da natureza
para produzir bens que acabam por se tornar em desperdcios humanos. Este um universo
em evoluo no qual o Homem encontra permanentemente novas solues de tratamento e
novas formas de valorizar os resduos.
4.2.1 - Papel e carto
O papel e o carto so recursos naturais obtidos atravs da madeira e da gua e a
reciclagem destes materiais permite reduzir o consumo de alguns desses recursos naturais. O
papel e o carto representam cerca de 25% da composio fsica dos resduos que se
produzem diariamente. Estes resduos devem ser encaminhados para o ecoponto azul.
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4.2.2 - Plstico e metal
O plstico obtido a partir do petrleo, enquanto o metal obtido a partir de metais
ferrosos e no ferrosos de elevada durabilidade e resistncia. O plstico representa cerca de
10% dos resduos que se reproduzem diariamente. A reciclagem dos plsticos permite reduzir
o consumo de alguns desses recursos orgnicos naturais, enquanto que os materiais metlicos
podem ser reciclados indefinidamente. Estes resduos devem ser colocados no ecoponto
amarelo.
4.2.3 - Vidro
O vidro um recurso inorgnico, obtido atravs do arrefecimento de uma massa em fuso.
O vidro representa cerca de 10% dos resduos que se produzem diariamente. As embalagens
de vidro como as garrafas e frascos devem ser colocados no ecoponto verde.
4.3 TRIAGEM
A triagem resume-se escolha ou seleo dos resduos, esta realizada atravs de um
conjunto de operaes.
A triagem de resduos slidos urbanos passa por separar os materiais, para posteriormente
serem encaminhados e eliminados de materiais orgnicos e outros em estaes de triagem.
Quando os camies que contm os resduos chegam, so descarregados e inicia-se a pr-
triagem para que os resduos de maior volume sejam removidos. Seguidamente os resduos de
papel/carto e de embalagens de plstico e metal seguem por um tapete transportador at
cabine de triagem. Na cabine de triagem, os resduos so separados manualmente, pelos
operadores de triagem, por tipologia de material, caindo em alvolos individuais situados no
andar inferior cabine.
Tendo em conta a variedade de materiais, as operaes so habitualmente divididas, ou seja,
ora se faz a triagem de papel/carto, ora de embalagens de plstico e metal (a triagem de
metais ferrosos mecnica, fruto da utilizao de um separador magntico).
14
4.3.1 - Triagem manual
A triagem manual est indicada para pequenas cidades, onde o volume de produo no
justifica uma central automatizada.
A triagem manual tem como principais vantagens:
Baixo investimento inicial;
Gerao de muitas vagas de empregos;
Melhor distribuio dos lucros com a reciclagem;
No entanto apresenta certas desvantagens como:
Exige capacitao tcnica de todos os funcionrios;
Se no houver uma boa administrao, a central pode fechar desperdiando todo o
investimento;
4.3.2 - Triagem automtica
A traigem automrica est essencialmente indicada para grandes cidades onde o volume
de produo no possibilita o trabalho manual, recorrendo-se por isso a processos com
mecanismos especializados.
A triagem automrica tem como principais vantagens:
Alta qualidade dos produtos separados;
Produtos mais fceis de vender devido melhor qualidade;
Processo confivel permitindo exportar volumes dando garantias mnimas de
quantidades a serem fornecidas;
Desvantagens:
Diminui consideravelmente a quantidade de funcionrios necessrios;
Gerao de riqueza mais concentrada;
Exige um alto investimento inicial.
15
5 PAPEL DO ENFERMEIRO NA SADE AMBIENTAL
5.1 - DEFINIO DE SADE AMBIENTAL
Sade ambiental aborda todos os fatores fsicos, qumicos e biolgicos externos para uma pessoa e todos os
fatores relacionados que comportamentos de impacto. Ela engloba a avaliao e controlo dos fatores ambientais
que potencialmente podem afetar a sade. Est orientada no sentido de prevenir a doena e criando ambientes de
sade-apoio. Esta definio exclui comportamentos no relacionados com o ambiente, bem como
comportamentos relacionados com o ambiente social e cultural e gentica. Organizao mundial de sade.
Os enfermeiros podem desempenhar diversos papis na sade ambiental, juntamente
com o seu trabalho a tempo inteiro, agregados a papis j presentes e como cidados
instrudos.
Os enfermeiros podem desenvolver investigao especializada, escrever artigos, entre
outros. Outros comearam por inserir as exposies ambientais na recolha do historial do
doente, refletir sobre os impactos ambientais dos produtos que selecionam para as clnicas,
hospitais e outras instituies e promover a reciclagem. Todos os tipos e nveis de
participao so importantes.
Algumas das maneiras atravs das quais os enfermeiros podem participar,
profissionalmente e como cidados instrudos:
Envolvimento comunitrio e participao pblica.
o Tornar os avisos pblicos eficazes, os fruns pblicos acessveis e ser recetivo a
novas ideias.
o Vantagens importantes com que um enfermeiro pode contribuir tornar a troca de
informao compreensvel e a resoluo de problemas aceitvel para comunidades
culturalmente distintas.
Avaliao de riscos individuais e populacionais.
o Por em uso competncias de avaliao da enfermagem para detetar vias de
exposio reais ou possveis e resultados para os clientes da comunidade e de
cuidados agudos e crnicos.
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Comunicao dos riscos.
o Por em uso competncias de avaliao da enfermagem para detetar vias de
exposio reais ou possveis e resultados para os clientes da comunidade e de
cuidados agudos e crnicos.
Investigaes epidemiolgicas.
o Tm de ter competncias para responder de forma cientificamente correta e
sensvel s preocupaes da comunidade com o cancro, as malformaes
congnitas e os nados-mortos, que os cidados temem terem causas ambientais.
Desenvolvimento de polticas.
o Propor, informar, e monitorizar a ao de agenciais, comunidades e das
perspetivas das organizaes.
Entre outros.
A assimilao dos conceitos de sade ambiental na prtica diria de enfermagem d
uma nova vida aos valores tradicionais de sade pblica de preveno, construo de
comunidades e justia social.
medida que os enfermeiros aprendem mais sobre o ambiente, as oportunidades de
integrao na prtica de enfermagem, os programas educativos, a investigao, a advocacia e
o desenvolvimento de polticas iro tornar-se evidentes e evoluir. As oportunidades abundam
para espritos pioneiros da profisso de enfermagem, que se dedicam a criar ambientes mais
saudveis para os cliente e comunidades.
Por que os enfermeiros devem saber sobre sade ambiental
Fatores ambientais tm impacto na sade
o Exposio das crianas ao chumbo
o Doenas cardiovasculares/respiratrias e poluio atmosfrica
o Ondas de calor e pessoas idosas
o Asma e a qualidade do ar interior
o Preocupaes sobre a presena do mercrio nos peixes
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Os enfermeiros so muito bons no ensino sobre sade.
o Esta capacidade apoia o trabalho na proteo de indivduos, famlias e
comunidades de riscos ambientais.
Os enfermeiros so o maior grupo de profissionais a trabalhar na rea da sade.
o Com trabalho pode-se ser uma fora influente para fazer melhorias no ambiente.
Importante a reter
Os enfermeiros devem ser profissionais informados e advogados dos cidados no seio
da comunidade, no que diz respeito a questes de sade ambiental.
As atividades de preveno so, entre outras, a educao, a reduo/eliminao das
exposies, a minimizao dos resduos e o planeamento da utilizao dos solos.
A prtica de sade ambiental envolve vrias disciplinas, e os enfermeiros so
membros importantes da equipa de sade ambiental.
18
CONCLUSO
Aps a realizao deste trabalho conseguimos realizar todos os objetivos abordados na
introduo. Com a realizao deste trabalho adquirimos os conhecimentos necessrios acerca
do tema Resduos slidos, triagem/separao, recolha e tratamento e acreditamos que este
nos ser muito til tanto para o nosso percurso como alunos, pois desenvolvemos
competncias para a realizao de trabalhos de grupo, como futuros profissionais de sade.
Atravs da consulta de diversas obras sugeridas pelo docente da unidade curricular,
pensamos ter elaborado um trabalho com eficincia e de acordo com o que nos foi pedido. Foi
tambm retirada informao de diversas fontes da Internet, com o intuito de poder tornar mais
completo a elaborao deste trabalho.
Pensamos que este tema no apenas importante para ns, futuros profissionais de
sade, mas para toda a comunidade pois um tema da atualidade que permite que a nossa
sociedade preserve o ambiente.
Com a realizao deste trabalho nomeadamente a pesquisa a investigao e a sua
elaborao, considermos importante para a aquisio de diversos conhecimentos preciosos
para o nosso futuro.
19
BIBLIOGRAFIA
Stanhope, M., Lancaster, J. (2011). Enfermagem de Sade Pblica. Cuidados de
Sade na Comunidade, Centrados na Populao. (7. ed.) Loures: LUSODIDACTA- Soc.
Port. de Material Didctico, Lda;
A. Maurer, Frances, M. Smith, Claudia. (2009) Community/Public Health Nursing
Practice: Health for families and populations. United States: SAUNDERS ELSEVIER;
Lopes, M. S. V. e Ximenes, L.B. (2011). Enfermagem e sade ambiental:
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Mara Blasco, Rosa (dir.), Caja Lpez, Carmen, Escudero Rodriguez, Bibiana et al.
(2002) ENFERMERA. ENFERMERA COMUNITRIA I; SALUD PBLICA. Barcelona:
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Sierra Lpez, Antnio (dir.), Carmen Senz Gonzlez, M. (dir.), Fernndez Crehvet
Navajas, Joaqun et al. (2008). Pidrola Gil. MEDICINA PREVENTIVA Y SALUD PBLICA.
(11ed.). Barcelona: Elsevieg Masson.
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