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ESTUDO de IMPACTO de VIZINHANÇA
Igreja Internacional da
Graça de Deus
UNIDADE CENTRO
Ribeirão Preto - SP
LOCALIZAÇÃO: Rua Saldanha Marinho, nº 980, esquinas com as Ruas Campos Salles e Rua José Bonifácio. Centro/ Ribeirão Preto – SP.
TIPOLOGIA : Comercial (Institucional) Vertical. PROPRIETÁRIO: Igreja Internacional da Graça de Deus.
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Índice
01. Termo de Referência Básico
02. Prancha I - Roteiro para Acesso
03. Prancha II - Ocupação do Solo
04. Prancha III - Equipamentos Urbanos
05. Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da Construção Civil
06. Prancha IV - Implantação (Projeto Aprovado/ 01 de 10)
07. Prancha V - Levantamento Planialtimétrico
08. Sondagem de Solo
09. RRT - Registro de Responsabilidade Técnica
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TERMO DE REFERÊNCIA BÁSICO
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
A Lei federal 10257/2001 Estatuto da Cidade, na Seção XII, Art. 36, determina que a Lei municipal
definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de
estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou
funcionamento a cargo do Poder Público municipal.
E no Art. 37, determina que o EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades,
incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:
I – adensamento populacional;
II – equipamentos urbanos e comunitários;
III – uso e ocupação do solo;
IV – valorização imobiliária;
V – geração de tráfego e demanda por transporte público;
VI – ventilação e iluminação;
VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR 1. 01 - NOME / RAZÃO SOCIAL
Igreja Internacional da Graça de Deus.
1. 02 - LOGRADOURO
Estrada do Guerengue, nº 25/ Loja parte com Estrada dos Bandeirantes, nº 1.000.
1. 03 - BAIRRO
Taquara
1. 04- MUNICÍPIO
Rio de Janeiro - RJ
1. 05 - CEP
22.713- 003
1. 06 - FONE
(21) 9.9492. 5412
1. 07 - FAX/ PABX
(21) 3344. 5913
1. 08 - E-MAIL
ga@ongrace.com
1. 09 - CNPJ (CGC / MF)
30.902.803/ 0001- 00
1. 10 - ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
Estrada do Guerengue, nº 25/ Loja parte com Estrada dos Bandeirantes, nº 1.000.
1.11 - BAIRRO
Taquara
1.12 - MUNICÍPIO
Rio de Janeiro - RJ
1.13 - CEP
22.713 - 003
1.14 - CONTATO (NOME)
Arqª Urbª Gláucia Velasco Barbosa Garcia
1.15 - FONE PARA CONTATO
(21) 9.9492. 5412
1.16 - FAX
(21) 3344. 5913
1.17 - E-MAIL
ga@ongrace.com
1.18 - OBSERVAÇÕES
Proc. administrativo de aprovação de projeto de construção 02/ 2009 – 054683. 7.
Proc. administrativo da solicitação de apresentação de EIV 02/ 2018 – 014805. 9.
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2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 2. 01 - NOME / RAZÃO SOCIAL
Igreja Internacional da Graça de Deus.
2. 02 - LOGRADOURO
Rua Saldanha Marinho, nº 980, esquinas com as Ruas Campos Salles e Rua José Bonifácio.
2. 03 - BAIRRO
Centro
2. 04 - MUNICÍPIO
Ribeirão Preto – SP
2. 05 -CEP
14.010 – 060
2. 06 - MACROZONEAMENTO
ZUP – Zona de Urbanização Preferencial ( Lei Complementar 2.157/ 07).
2. 07 - ROTEIRO DE ACESSO AO LOCAL
O acesso à igreja será realizado pelos pedestres a partir das Ruas Saldanha Marinho, nº 980,
diretamente do passeio ao interior do templo pela escadaria principal, rampas ou elevador. Pela
Rua José Bonifácio por escadas, rampas ou elevador, com acesso à lateral do salão proncipal do
templo religioso.
Os automóveis tem acesso exclusivamente pela Rua José Bonifácio até as garagens dos dois
subsolos.
Roteiro de acesso veicular ao prédio como PRANCHA I, a seguir sua ilustração:
Situação sem escala.
2. 08 - OBSERVAÇÕES
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3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO 3.1 - DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMETO
Empreendimento de uso institucional, será utilizado como igreja. Considerado pela
legislação como de uso comercial e tipologia Comercial Vertical.
3.2 - JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO
Produção de espaço construído para abrigo e suporte de atividade religiosa com reunião.
3.3- INDICADORES DE PORTE
ÁREAS (m²)
Terreno 3.296,34
Taxa de Ocupação 60,41%
Coeficiente de Aproveitamento de 0,97
Área TOTAL construída de 6.873,79m²
O empreendimento é composto de:
SUBSOLO 02 1.749,52
SUBSOLO 01 1.749,52
TÉRREO 1.749,52
1º PAVIMENTO 967,97
2º PAVIMENTO 491,69
COBERTURA 165,57
3.4- OBRAS E AÇÕES INERENTES À SUA IMPLANTAÇÃO
Desenvolvimento de Projetos de Construção, projetos legal, executivos e complementares;
Legalização e licenciamento do empreendimento;
Aprovação do projeto de construção;
Obras de construção civil; e
Licenças para operação e ocupação do imóvel.
3.5 - MICROBACIA HIDROGRÁFICA
Ribeirão Preto – Bacia do Rio Pardo.
3.6 - IDENTIFICAÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA E
RESPECTIVAS CLASSES DE USO
Não existe corpo d´agua no terreno.
O Ribeirão Preto é de Classe nº 04.
3.7 - DECLIVIDADE DA ÁREA
Declividade média longitudinal ( da Rua
Saldanha Marinho para a Rua José
Bonifácio) de 11,1%.
Declividade média transversal ( do Lote
01 – Rua Prudente de Moraes para a Rua
Campos Salles) praticamente nula.
3.8 - PRESENÇA DE TERRENOS ALAGADIÇOS
OU SUJEITO A INUNDAÇÃO
Não existe no local.
3.9 - SUSCETIBILIDADE DO TERRENO À EROSÃO
PRESENÇA DE EROSÃO ( ) SIM ( X ) NÃO
TIPOS DE EROSÃO:
3.10 - COBERTURA VEGETAL NA ÁREA DO EMPREENDIMENTO
VEGETAÇÃO NATIVA: Não existe no local.
VEGETAÇÃO EXÓTICA: No terreno existem 06 Albísias do tipo Lebeck agrupadas na porção
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mais alta do terreno, na esquina da Rua Saldanha Marinho com a Rua Campos Salles.
Na porção mais baixa do terreno, existem 04 plantas de porte
arbustivo.
ÁRVORES ISOLADAS: Nas calçadas existem dois pés de João- Bolão, duas Sibipirunas, duas
Sete- Copas e mais uma Mangueira.
CULTURAS (eucalipto, temporárias, outras): Não existe no local.
3.11 - ZONA DE PROTEÇÃO MÁXIMA NA GLEBA
( ) SIM ( X ) NÃO
3.12 - PRESENÇA DE FAUNA NATIVA NA REGIÃO
( ) SIM ( X ) NÃO
QUAIS ESPÉCIES:
3.13 - USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO ENTORNO
Segue anexo mapeamento da ocupação do solo no entorno no raio de 100,00m -
PRANCHA II. A predominância da ocupação no entorno é de residências, estas estão presentes
também no uso misto. Existem muitos condomínios residenciais que possuem comércio no
térreo, existe ainda no local muitos equipamentos públicos urbanos e comunitários, como
terminais de ônibus e a rodoviária, estação transformadora rebaixadora – Subestação da CPFL,
CODERP - sede e gráfica, igrejas e outros.
A Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do município em vigor, determina o Uso
do Solo como Área de Uso Misto - AUM II.
Abaixo a ilustração do anexo:
Situação sem escala.
3.14 - PERFIL GEOLÓGICO / GEOTÉCNICO DO EMPREENDIMENTO:
Segue anexo a sondagem do solo no Capítulo 08. O solo a ser escavado para instalação dos
subsolos será totalmente composto por solo argiloso.
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A prospecção do solo obteve a nega em mais de 10,00m de profundidade, na porção mais
baixa do terreno.
3.15 - OBSERVAÇÕES:
As reuniões acontecerão em todos os dias da semana, em horários distribuídos durante o dia.
Aos domingos com início mais cedo e menor movimento aos sábados e terças- feiras.
Os horários dos cultos são:
Domingos: início as 7:00h, 7:30, 10:00, 14:00, 17:00 e 19:30;
Segundas- feiras: 9:00h, 14:00 e 19:30;
Terças- feiras: 19:30h;
Quartas- feiras: 9:00, 14:00, 17:00 e 19:30h;
Quintas- feiras: 9:00h, 14:00 e 19:30;
Sextas- feiras: 9:00h, 14:00, 17:00 e 19:30; e
Sábados: 16:00h.
Frisamos que a capacidade total de ocupação da igreja – 1.696 pessoas – será atingida em
reuniões especiais, distribuídas de quatro a seis vezes ao longo do ano.
4. IMPACTO DE VIZINHANÇA 4. 01 - ADENSAMENTO POPULACIONAL
DENSIDADE POPULACIONAL DA REGIÃO (SUB SETOR):
Conforme dados disponíveis mais recentes da PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua, censo demográfico realizado em 2010, com publicação em 2011, o
subsetor central de Ribeirão Preto possuiu 19.083 habitantes, sua área é de 218,07,75ha, a
densidade populacional do Setor/ Subsetor Central 01 é de 88pessoas/ ha.
DENSIDADE POPULACIONAL DO EMPREENDIMENTO:
A lotação do empreendimento está estimada em 1.696 pessoas, conforme cálculo de lotação
adequado para esta tipologia. A implantação de empreendimentos pode provocar acréscimo direto na densidade populacional, caso seja um
empreendimento residencial, ou indireto, caso estabeleça um pólo de atração para ocupação, regular ou irregular, do
entorno, refletindo nos aspectos do uso e ocupação do solo; ventilação e iluminação, geração de tráfego e demanda por
transporte público, equipamentos urbanos e comunitários; paisagem urbana e patrimônio natural e cultural, valorização
imobiliária. É, ainda, uma questão central para o cumprimento da função social da propriedade urbana, que tanto se
refere à subutilização de imóveis como a sua utilização excessiva. Devem ser evitados os vazios urbanos e a periferização
da ocupação urbana em situação de precariedade e desarticulação.
Haverá acréscimo indireto de cerca de 1.700 pessoas o local, nos dias de culto, quando
atingir a sua capacidade máxima de lotação. Dias e horários identificados no Item 3.15.
O empreendimento ocupará um terreno hoje vazio e sem uso, cumprindo um de seus papeis
sociais.
4. 02 - EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS
IMPACTO DO EMPREENDIMENTO SOBRE OS EQUIPAMENTOS EXISTENTES
O empreendimento não trará nova demanda para os equipamentos da Educação e Saúde.
Para os casos de emergência no local será procurado o SUS a partir da UBDS – Unidade Básica
Distrital de Saúde Central/ Dr. João Baptista Quartin – 24 Horas, Av. Jerônimo Gonçalves , nº
466 - Centro - Ribeirão Preto, Fone: 3605. 5000/ 5025, pela proximidade ao local. Ou procurar
pela UPA - Unidade de Pronto Atendimento/ Dr. Luis Atilio Losi – 24 Horas, Av. Treze de
Maio, nº 353, Jd. Paulista, Ribeirão Preto, Fone: 3972. 2868/ 3632. 3067, ambos com seu gerente
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diretor Dr. Luciano Bertipaglia Fiori, ou ainda acionar o SAMU – Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência, para os casos de urgência, pelo telefone 192. Será procurada a rede pública
de saúde se a pessoa não possuir plano de saúde privado.
EQUIPAMENTOS EXISTENTES NO ENTORNO
Segue anexo a PRANCHA III com lista e mapeamento dos equipamentos públicos, urbanos
e comunitários, num raio de 3.000m.
Abaixo a ilustração do anexo e sua legenda.
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E DEMANDA PROGRESSIVA DE
OCUPAÇÃO
A Ocupação da Igreja será feita pelo publico total após emissão da licença para ocupação do
imóvel – Certidão de Habite- se.
Estimativa para execução da obra de construção civil, discriminadas as suas etapas abaixo:
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EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTOS NO EMPREENDIMENTO
Os empreendimentos que ocasionam a transferência de população, seja pela produção de novos lotes, seja pelo
adensamento populacional, demandam a ampliação da oferta de serviços públicos de saúde, educação, lazer, cultura e
similares, pressionando os níveis de serviço dos equipamentos existentes.
Se a ampliação dessa demanda ocorrer por uso que aumente o número de moradias por lote, a minimização de
impactos deve apoiar a implementação de medidas destinadas a ampliar a oferta de serviços públicos, seja pela
disponibilização de áreas para construção de novas unidades, seja pelo fornecimento de equipamentos, ou outra
maneira que o município identificar como adequada para eliminar esse impacto.
Não serão implantados equipamentos públicos, urbanos ou comunitários no
empreendimento.
4. 03 - USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO ENTORNO
Verificar o item 3.13 acima, questionamento realizado anteriormente.
DIAGOSTICO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
Verificar item 3.13 acima, questionamento respondido: a predominância da Ocupação no
entorno é de residências, estas presentes também no uso misto. Existem muitos condomínios
residenciais que possuem comércio no térreo, existe ainda no local muitos equipamentos urbanos
e comunitários, como terminais de ônibus e a rodoviária, estação transformadora rebaixadora –
Substação da CPFL, CODERP - sede e gráfica, igrejas e outros.
A Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do município em vigor, determina o Uso
do Solo como Área de Uso Misto - AUM II.
IMPACTO DO EMPREENDIMENTO NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO EXISTENTE NO ENTORNO
A implantação da atividade proposta pelo empreendimento não trará alteração e não
impactará o uso e nem a ocupação do solo existente no entorno. Não serão implantadas novas
residências ou comércio em decorrência da implantação da igreja no local.
4. 04 - GERAÇÃO DE TRÁFEGO E DEMANDA POR TRANSPORTE PÚBLICO
FASE DE OCUPAÇÃO FASE DE IMPLANTAÇÃO
➢nº habitantes e / ou funcionários
Lotação prevista de
1.696 pessoas.
Colaboradores voluntários:
07 Pastores
80 Obreiros/ Voluntários
Cerca de 25 no período de
maior movimento da obra.
➢nº vagas estacionamento por unidade
78 vagas para automóveis
e 10 vagas para motos.
Disponibilidade de 12 vagas
para automóveis e 02 para
carga e descarga.
➢nº vagas estacionamento para visitantes
78 vagas para automóveis
e 10 vagas para motos. Disponibilidade de 02 vagas.
➢nº viagens previstas, demanda por transporte público
170 viagens para ida e
170 viagens para a volta.
*Para dias de lotação total.
Empresas contratadas com
transporte próprio.
Alterações no uso e ocupação do solo provocam incômodos temporários e permanentes no trânsito, em função da
geração de pólos atratores ou geradores de tráfego. Os impactos estão associados ao comprometimento da mobilidade,
acessibilidade e segurança pela queda de eficiência da rede de transportes, ao esgotamento da capacidade das vias, à
poluição atmosférica e sonora, comprometendo a estrutura urbana e a qualidade de vida da população.
Para eliminar ou minimizar esses impactos é necessária a elaboração de plano de transporte e de circulação urbana,
inclusive para pedestres e pessoas portadoras de mobilidade reduzida. Em função das análises, definem-se obras e
equipamentos a serem fornecidas pelo empreendedor, que poderão compreender adaptações na rede física de
transportes do entorno, na oferta de vagas de estacionamento, na oferta adicional de transporte coletivo e adoção de
mecanismos e instrumentos para segurança dos pedestres.
A região possui calçamento em todos os passeios, guias rebaixadas e rampas para PNE na
maioria dos cruzamentos das vias, muitas delas implantadas durante as instalações dos terminais
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de ônibus no local. As guias rebaixadas nas calçadas da futura igreja serão implantadas na
execução da sua obra,
Existe no local sinalização vertical e horizontal completa, faixas de pedestre, semaforização
e placas de sinalização em todos os seus cruzamentos.
4.5 INFRAESTRUTURA PÚBLICA DISPONIVEL E ESTIMITIVA DE ATENDIMENTO DE DEMANDA
FUTURA
Os empreendimentos que ocasionam a transferência de população para uma determinada região também
pressionam a infra-estrutura urbana instalada: sistemas de drenagem pluvial, de abastecimento d’água, de esgotos
sanitários, de limpeza pública. Caso se verifique não haver capacidade ociosa para atender à demanda adicional, deve ser
exigido do empreendedor o apoio à execução de obras e/ou fornecimento de equipamentos destinados a ampliar a oferta.
O empreendimento será implantado em região urbana consolidada, possui infraestrutura
instalada e em operação.
Quanto a drenagem pluvial, o empreendimento proporcionará uma situação mais favorável
que a existente, além de reservar quase 15% do terreno para área permeável, contará com
dispositivo de retardamento do lançamento das águas de chuva na rede.
Sobre os demais serviços públicos, de abastecimento de água potável, coleta e afastamento do
esgoto sanitário e fornecimento de energia elétrica, o empreendimento arcará com os gastos de
reforço nas redes para que possa operar, caso seja exigido.
4.6 DEMANDA DE ATIVIDADES DE COMERCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Os modelos de zoneamento defendem a miscigenação de usos como forma de manter o dinamismo das áreas
urbanas, sendo portanto, imprescindível avaliar a maior ou menor incompatibilidade de convívio entre os diversos
usos, tendo em vista as diretrizes de gestão territorial e de desenvolvimento social, sempre remetendo aos processos
de participação popular. As condições e parâmetros de uso e ocupação do solo apresentam reflexos sobre a
ventilação e iluminação, o adensamento populacional, a geração de tráfego e demanda por transporte público, os
equipamentos urbanos e comunitários, a paisagem urbana, o patrimônio natural e cultural, a valorização imobiliária.
Não haverá demanda por atividades de comércio ou prestação de serviços enquanto operação
do empreendimento, as pessoas se deslocarão até a igreja em busca de outros objetivos e não em
busca de bens ou serviços.
4.7 VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO Na medida em que grandes áreas são impermeabilizadas e edificações se aglomeram sem os devidos afastamentos, os
danos ambientais são relevantes, comprometendo a ventilação e a iluminação na cidade, alterando o micro-clima, a
insolação e o caminhamento dos ventos, prejudicando as condições de conforto e salubridade no interior das edificações e
ampliando o consumo energético da cidade. Os conflitos podem ser mais marcantes em áreas consolidadas em renovação,
onde a verticalização conflita com usos mais antigos. A mitigação se apoiará no acatamento de parâmetros técnicos e
legais.
O regime dos ventos nada sofrerá com a implantação do empreendimento, é um fenômeno
físico e atmosférico. Conforme as superfícies se aquecem de maneira irregular durante o dia, ao
receberem insolação, isso modifica a densidade das massas de ar desigualmente, como o ar mais
quente é mais leve (menos denso) e sobe, ar mais frio é mais pesado (mais denso) e desce, a
busca pelo equilíbrio da diferença de potencial faz com que as massas de ar troquem de lugar o
tempo todo, formando os ventos. De dia os ventos correm do ponto mais baixo (fundos de vale)
para os topos de morro, já que o ar aquecido e menos denso sobe, a noite a terra perde calor mais
rápido que a água esfriando as massas de ar, assim os ventos correm dos topos de morro para o
fundo de vale, buscando os pontos mais baixos. São os ventos anabáticos e catabáticos.
A ventilação da edificação é regulamentada pela legislação que impõe uma relação entre a
área do cômodo e suas aberturas, dependendo do tempo de permanência neste local, é assegurada
pelo Código Sanitário do Estado e pela legislação municipal na forma do Código Municipal de
Obras - Lei Complementar 2.158/ 07, na qual este projeto foi aprovado na época e mais
recentemente pela sua revisão, na forma da Lei Complementar 2.932/ 19. A legislação determina
os parâmetros mínimos de ventilação da edificação, esta exigência foi atendida neste projeto
muito além do mínimo.
A luminescência é o fenômeno responsável pela iluminação e é decorrente da incandescência
da atmosfera, de toda a abobada celeste durante o dia e o empreendimento não alterará nada neste
sentido.
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A iluminação natural da edificação é assegurada pelos mesmos parâmetros e legislação citada
acima, tendo o presente projeto atendido isso além do mínimo.
A insolação é outro fenômeno e este empreendimento não trará prejuízo a oferta da mesma as
edificações vizinhas, pois possui recuos em todas as suas divisas e mais uma vez são maiores que
os mínimos exigidos (recuos inclusive previstos em lei para assegurar também este direito de
insolação às edificações vizinhas) e altura de 17,50m pela Rua Saldanha Marinho, com mais de
6,00m de recuo e 24,50m de altura com cerca de 26,00m de recuo pela Rua José Bonifácio. Nas
divisas laterais, seus recuos são de 3,00m. 4.8 PAISAGEM URBANA E PATRIMONIO NATURAL E CULTURAL/ INTERFERENCIAS OU
IMPACTOS NA PAISAGEM
Os principais impactos neste item referem-se à descaracterização da paisagem natural que emoldura uma cidade ou
trecho dela e dos conjuntos e elementos que constituem o seu patrimônio histórico e cultural, diante da preponderância
dos interesses econômicos e de mercado. A minimização de impactos deve atuar no sentido da preservação da memória, da
história e do referencial simbólico de importância para a coletividade.
O empreendimento estará localizado no vale do Ribeirão Preto, próximo cerca de 48,00m das
margens deste ribeirão, neste trecho totalmente canalizado, mas descoberto.
FOTO 01 – Vista geral do seu terreno, ao fundo, a esquerda, a mata ciliar do Ribeirão Preto e atrás o Pq.
Maurílio Biagi. No central superior as coberturas de um dos terminais novos e mais a direita a cobertura do
Terminal Rodoviário Municipal.
Entre 2008 e 2013 foi realizada uma intervenção ao longo do Ribeirão Preto nesta região, com
objetivo de prevenir enchentes, foram feitas várias benfeitorias como: retificação do ribeirão,
FOTO 02 – Vista do centro da cidade ao fundo, do imóvel e da mata ciliar do Ribeirão Preto.
alargamento da sua calha, ajuste no ângulo de chegada do Ribeirão Preto no Córrego do Retiro
Imóve
l Mata ciliar Imóvel
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Saudoso, dentre outros e asfaltadas o prolongamento das duas pistas da Av. Jerônimo Gonçalves
ribeirão acima, que após cruzar a Rua Guatapará recebem os nomes de Av. Álvaro de Lima e
Travessa Tuiuti. Foram retiradas as palmeiras imperiais antigas que foram plantadas entre 1912 e
1927, em sua maioria eram centenárias e foram plantadas cerca de 130 novas palmeiras da
mesma espécie. Exatamente em frente ao terreno da futura igreja, foi o único lugar onde restou
espaço para recompor uma porção da mata ciliar do ribeirão nesta região, seu resultado após
quase dez anos de implantação se verifica na FOTO 02.
Na região vale citar o Quarteirão Paulista, alguns casarões construídos durante o ciclo do café,
Teatro Pedro II, Hotel Brasil, Cervejarias, Mercado Municipal que possuem relevante significado
histórico e são prédios tombados pelo CONPPAC. Em frente ao empreendimento, depois do
ribeirão, situa- se o Pq. Municipal Maurílio Biagi que tem vários painéis do renomado artista
Bassano Vacarini, no Mercadão também existe um painel de sua autoria.
FOTO 03 – Painel de Bassano Vacarini,
Mercadão Municipal. FOTO 04 – Um dos Painéis de Bassano Vacarini
dentre muitos no Pq. Ecológico Maurílio Biagi.
4.9 IMPACTO SOCIOECONOMICO NA POPULAÇÃO RESIDENTE OU ATUANTE NO ENTORNO A instalação de novos empreendimentos e usos deve objetivar, fundamentalmente, o desenvolvimento municipal
sustentável, considerando a preservação dos recursos naturais e do patrimônio histórico e cultural. O desenvolvimento das
cidades não se faz sem dificuldades, mas nesse processo, podem ocorrer diversas consequências favoráveis para a
população, dentre as quais o estímulo à economia local, à geração de emprego e renda, à geração de impostos.
Não acreditamos que a instalação deste empreendimento gere estímulo a economia local na
fase de operação.
A geração de empregos e impostos será presente durante a execução da obra.
4.10 IMPACTOS SONOROS E DE SEGURANÇA, EM RAZÃO DA ATIVIDADE QUE SE PRETENDE
DESENVOLVER
Sobre os Ruídos e Vibrações Mesmo considerando que não há como desenvolver qualquer atividade com nível de ruído “zero”, a natureza de
algumas atividades afeta significativamente as condições de conforto acústico das comunidades vizinhas aos
empreendimentos urbanos. A mitigação deve agir tanto na adequação nas condições de trabalho, quanto nas
condições do ambiente externo, visando ao conforto da população.
Para saneamento ou melhora do possível incômodo gerado por ruídos durante a operação da
igreja, o empreendimento se cercará das melhores medidas sugeridas em normas técnicas
específicas. Antes mesmo do início da implantação das suas obras, será feito um levantamento do
nível de ruído sonoro existente no entorno, para sua avaliação e a partir disso propor medidas
para minimizar os ruídos produzidos no empreendimento, ou que possam do exterior prejudicar
suas atividades. Assim esse laudo a ser produzido antes da implantação da igreja, servirá para
norteamento do tratamento acústico também.
Será elaborado projeto de sistema de som e projeto de acústica que apontará a necessidade de
instalação de medidas como: painéis acústicos de material absorsor para redução da reverberação
incômoda (o que na maioria das vezes ajuda a reduzir o volume do som, já que a inteligibilidade
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da informação aumenta e o som que permaneceria no ambiente reverberando em excesso é
eliminado), instalação de esquadrias acústicas para evitar a dispersão indesejada de ruídos ( ou
mesmo o dimensionamento correto da espessura dos vidros a serem utilizados em esquadrias
comuns), além de abrir mão de barreiras acústicas e outros tratamentos que atuem sobre as
frequências específicas que seriam amplificadas em excesso, devido as dimensões da nave da
igreja, localização da fonte de som no ambiente e direção em que ela será apontada.
Após a sua instalação, nas primeiras reuniões a serem realizadas na igreja, será produzido um
novo levantamento dos níveis de ruído interno e externo gerados pela sua atividade, para
confrontação com o laudo inicial, certificação dos resultados das medidas implantadas e
possíveis melhoras ou correções.
Todas as medidas e controle acústico atenderão as normas específicas, NBR 15.575/ 13 –
Norma do Desempenho da Construção Civil e as revisões das NBR 10.151/ 15 - Medição e
avaliação de níveis de pressão sonora em ambientes externos às edificações e NBR 10.152/ 15
Acústica - Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em ambientes internos às edificações.
Para segurança e melhor condição de trabalho dos colaboradores, melhor produtividade e
qualidade dos serviços a serem realizados, serão atendidas a legislação trabalhista vigente e as
normativas de segurança da construção civil.
Sobre segurança A implantação de empreendimentos pode alterar positiva ou negativamente as condições de segurança da população
de seu entorno, especialmente os usos que ocasionam o adensamento populacional, alterações do uso e ocupação do solo,
valorização imobiliária e geração de tráfego. Cabem, ainda, considerações aos aspectos de segurança dos trabalhadores
durante as obras de instalação, da operação de carga e descarga de materiais da obra, da circulação de veículos e de
pedestres, de prevenção e combate a incêndios, do gerenciamento dos resíduos sólidos gerados durante a obra e operação,
entre outros.
Acreditamos que a instalação da igreja aumente a segurança no local, além de ocupar um
grande terreno baldio da região, será um atrativo para pessoas e possibilitará maior convívio
neste local e nesta região da cidade.
4.11 RISCOS AMBIENTAIS
Sobre a Poluição Atmosférica
A poluição atmosférica é a degradação da qualidade do ar, pelo lançamento, na atmosfera, de elementos estranhos a
sua composição natural, gerados por fontes estacionárias ou móveis, provocando danos, direta ou indiretamente, à saúde
ou bem estar do homem, à vida animal, vegetal e aos bens materiais e causando gerando desconforto para a população.
Diversas medidas podem amenizar os impactos sobre as condições atmosféricas. O estudo das condições meteorológicas é
essencial para implantação de sistemas de controle ambiental.
Não existirão fontes de poluição atmosférica no empreendimento, tanto na fase de implantação como na fase de operação. Durante a execução da obra serão adotadas técnicas para evitar poeira, conforme está relacionado no item nº 5 – Impactos urbanos e medidas mitigadoras – Movimentação de terra.
Sobre a Movimentação de Terra
A conformação de terrenos para construção altera a paisagem original e as condições de infiltração e drenagem
superficial do solo. Sem o devido controle, causa impactos sobre a circulação viária, produzindo poeiras e degradando a
paisagem. Podem ser impactadas, ainda, áreas utilizadas para empréstimos e bota-fora.
Será escavado solo argiloso para implantação de subsolos, conforme está relacionado no item nº 5 – Impactos urbanos e medidas mitigadoras, serão obedecidas as normas e legislação municipal solicitando a licença para movimentação de terra acima dos 50m³, será executada caixa de retenção de solo e outros sólidos, caso seja confirmada a sua necessidade. Na ocasião da execução da obra, será verificada a demanda por terra em construções o mais
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próximo possível. Escavação, carregamento, transporte e destinação será sempre executada por empresa devidamente licenciada pelo município e outras instâncias, sempre que necessário o depósito de terra, será realizado em local devidamente licenciado pelo município e outras instâncias.
Sobre a Permeabilidade A permeabilidade do solo propicia a infiltração das águas pluviais, evitando sobrecarga nas redes de drenagem
existentes. A alteração das condições de permeabilidade dá-se em consequência da movimentação, compactação e
revestimento do solo. A sobrecarga sobre as redes de drenagem pode ser amenizada pela construção de caixas de
captação de águas pluviais.
O empreendimento contará com 488,40m² ou 14,8% do terreno na forma de área permeável e Dispositivo de Retenção de Deflúvio de 30,00m³ de capacidade.
Sobre a Supressão de Vegetação O recobrimento vegetal de áreas permeáveis contribui para a amenidade dos microclimas locais. A implantação de
empreendimentos pode exigir a supressão de vegetação, de arborização viária e de vegetação em áreas públicas. Os impactos negativos significativos relacionam-se ao equilíbrio do micro-clima, alteração da paisagem e dinâmica
dos processos ecológicos do local. A mitigação pode dar-se pela substituição de plantas suprimidas, plantio ou replantio de
árvores, doação de equipamentos, adoção de áreas verdes públicas ou compensação financeira.
A área permeável receberá tratamento ajardinado e as calçadas receberão plantio de mais
árvores. A supressão de árvores para implantação da construção será realizada mediante licença a
ser requerida junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, assim como a licença para
transporte dos resíduos destes desmontes e a sua destinação será realizada em local apropriado.
4.12 GERAÇÃO DE RESIDUOS SOLIDOS
Segue anexo o Capítulo 05 - Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da Construção Civil,
formulário fornecido pela SMMA, conforme o disposto na Lei Complementar nº 1704/04, Artº
8, onde o proprietário e responsável técnico pela execução da construção do imóvel apresentam
informações.
4.13 - VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA
VALOR UNITÁRIO DE TERRENO ATUAL
O valor venal do terreno atualmente é de R$ 2.721.194,59, dividido pela sua área, o valor do seu metro quadrado é de R$ 825,52.
VALOR UNITÁRIO DO IMÓVEL PROJETADO Relacionada a todos os itens anteriores, a valorização imobiliária decorrente da implantação de um empreendimento
será um impacto positivo se consolidar ou renovar regiões da cidade e fizer cumprir a função social da propriedade e da
cidade, na medida em que democratize seus benefícios, redistribuindo a renda urbana e o uso social.
O valor da construção com base no CUB- SP deste mês de Março/ 2019 é estimado em R$
8.920.000,00, somado ao valor do terreno, seria no total de R$ 11.640.000,00.
O impacto da implantação deste empreendimento na valorização dos imóveis da região será
positivo, renovará o convívio nesta região da cidade.
Sua implantação valoriza os imóveis da região, a ocupação de um terreno vazio diminui a
oferta de terrenos no local.
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5. IMPACTOS URBANÍSTICOS E MEDIDAS MITIGADORAS
LISTAR IMPACTOS SIGNIFICATIVOS MEDIDAS MITIGADORAS
Movimentação de Terra
Serão obedecidas as normas para
Preparação do Terreno, Descarte e contra o
Deslocamento do solo por chuvas, de acordo com
as normas da Prefeitura Municipal, executando,
caso seja confirmada precisão, Caixa de Retenção
de Solo e Outros Sólidos nos limites do terreno.
Serão adotadas técnicas para evitar Poeira
na execução da obra.
Barulho gerado pela Obra
Serão respeitados os horários de Silêncio
(Somente haverá obras durante o Horário
Comercial, das 7:00 às 18:00h).
Trânsito/ Geração de Tráfego
Será desenvolvido Projeto de Canteiro de
Obras, os Estacionamentos, Acessos e Descarga de
Materiais, de acordo com a Legislação Vigente e
Exigências do Pólo gerador de Tráfego.
Entulhos
Descarte de acordo com as normas da
Prefeitura Municipal, por empresas credenciadas.
Permeabilidade do Solo É cumprida através de 488,40m² ou 14,8%
do terreno, e Dispositivo de Retenção de Deflúvio
de 30,00m³.
Resíduos e Outros Detritos
(Fase de Construção)
Serão removidos todos os resíduos e
quaisquer outros detritos no seu entorno, que
sejam provenientes do exercício desta obra.
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