View
215
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Guilherme de Souza Nogueira
FATORES PSICOMOTORES DE ATLETAS E NAo ATLETAS COM
SiNDROME DE DOWN DO SEXO MASCULINO
Curitiba
2007
Guilherme de Souza Nogueira
FATORES PSICOMOTORES DE ATLETAS E NAO ATLETAS COM
SiNDROME DE DOWN DO SEXO MASCULINO
Projeto apresentado 80 Curso de Educayao Fisicada Faculdade de Cil!ncias BiolOgicas e da SaOdedil Univer5idade Tuiuti do Parana, como requisitopara a aprov~ na disciplina de Trilbalho deConclusAo de Curso II.Orientadora: Prof· Mestre Marcia Regina Walter.
Curitiba
2007
TERMO DE APROVACAo
Guilherme de Souza Nogueira
FATORES PSICOMOTORES DE ATLETAS E NAo ATLETAS COM
SiNDROME DE DOWN DO SEXO MASCULINO
Este trabalho de ConclusAo de Curso foi julgado e aprovado para a obtenrylo do titulo de
Licenciado Plena em Educayao Fisica com Aprofundamento em Portadores de Necessidades
Especiais - PNE, da Universidade Tuiuti do Parana.
Curitiba, 12 de junho de 2007
Universidade Tuiuti do Parana
Orientadora:prOf-:2'V~~·Regina Walter
~\ProfessorDoutortrno Krug- Cadeirade TCC
AGRADECIMENTOS
Agrade,o a todos que me
acompanharam nessa longa caminhada,
colegas, amigos e professores. E
agrade,o em especial minha familia por
apoiar. ajudar e acreditar em mim.
RESUMO
FATORES PSICOMOTORES DE ATLETAS E NAo ATLETAS COM
SiNDROME DE DOWN DO SEXO MASCULINO
Autor: Guilherme de Souza NogueiraOrientadora: Marcia Regina Walter
Curso de Educa~ao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana
Este trabalho valeu~sede uma pesquisa comparativa, abjetivando investigarquais as diferenc;:as pertinentes nos fatores psicomotores de atletas e nao atletascom sindrome de Down do sexo masculino com idade entre 16 e 20 anos. Apesquisa foi realizada no Centro Especializado de Habilita~ao Profissional MercedesStresser e Escola de Educa~ao Especial Nilza Tartuce, da cidade de Curitiba noestado do Parana. Como instrumento de avaliaC;ao toi utilizado os fatarespsicomotores retirados da Bateria Psicomotora (BPM) de Da Fonseca (1975). Aamostra toi de 12 individuos com sindrome de Down, sendo 6 atletas e 6 naoatletas. 0 resultado da pesquisa nos mostra que os atleta5, nesse grupo testado, seencontram em urn nivel superior aos naD atleta5, chegando a 75% do valor maximodo teste e as naD atletas conseguindo apenas 50%.
Palavras-chave: Fatores psicomotores, Sind rome de Down, Bateria psicomotora.
E-mail: gui_avft@hotmail.com
SUMARIO
1 INTRODU<;AO ...........................................................................•.......................... 061.1 JUSTIFICATIVADOTEMA.. . 061.20BJETIVOS.. . 071.2.1 Objetivo Gera!. 071.2.2 Objetivos especificos. . 071.3 PROBLEMA .. ..07
2 REVlsAO DE LlTERATURA .....•..................................................................•.....•. 082.1 DEFICI~NCIA.. . 082.1.1 Origem da Sind rome de Down.. . 082.1.2 Classifica~o da Sindrome de Down.. . 092.1.3 Caracteristicas dos Portadores de Sindrome de Down.. ..122.2 FATORES PSICOMOTORES.. . 162.2.1 Conceito de Psicomotricidade 162.2.2 Bateria Psicomotora (BPM).. . 172.2.3 Classifica9ao Psicomotora segunda BPM.. . 182.2.4 Desenvolvimento Psicomotor do Sindrome de Down 22
3 METODOLOGIA 233.1 TIPO DE PESQUISA.. . 233.2 POPULA<;;Ao 233.3 AMOSTRA . . 233.4INSTRUMENTOS.. . 243.5 COLETA DE DADOs.. ... 243.6 ANALISE DOS DADOS.. . 243.7 LlMITA<;;OES. . 25
4 APREsENTA<;AO E DJsCUssAO DOS RESULTADOS ......•............................. 264.1 GRAFICOS SOBRE DADOS DOS FATORES PSICOMOTORES DE ATLETAS ENAO ATLETAS COM SINDROME DE DOWN.. . 264.1.1 Gn;fico de tonicidade de atletas e nao atletas com Sind rome de Down 264.1.2 Gnlfico de equilibra9ao de atletas e nao atletas com Sindrome de Down 274.1.3 Gnlfico de praxia global de atletas e nao atletas com Sind rome de Down 284.1.4 Grafico de praxia fina de atletas e nao atletas com Sind rome de Down 294.1.5 Grafico total dos tatores psicomotores de atletas e nao atletas com Sind romede Down.. . 30
5 CONCLUsAO 31
REFERENCIAs BIBLIOGRAFICAs .............................................•.......................... 32
APENDICE ........................•...................................................................................... 34
1 INTRODUC;;AO
FATORES PSICOMOTORES DE ATLETAS E NAO ATLETAS COM
SiNDROME DE DOWN DO SEXO MASCULINO
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA
o aUeta e considerado como 0 maior exemplo de saude mental e fisica, e
sabemos que nao e uma verdade absoluta. 0 Sindrome de Down tem alguns
problemas mentais e fisicos, como Mustacchi & Rozone (1990) citam, ausencia do
refiexo moro, hipotonia muscular generalizada, face achatada, fenda palpebral
obliqua, orelhas displasicas, pele abundante no pesc090, prega palmar transversa
unica, hiperlasticidade articular, pelve displasica[ .. .].
Sera que 0 aUeta com Sind rome de Down, mesma tendo esses problemas
relacionados, tern um melhor desempenho nos fatores psicomotores do que apenas
o Sindrome de Down que fazem aulas de Educac;ao Fisica?
a terma atleta e definido como: "qualquer pessoa que participa com certa
regularidade de urn esporte au variedade de esportes e consegue urn SUceSSD
relativo". (VANECK E HOSEK, 1992, apudWALTER, 1977).
Poueos sao as estudos nesta area que tern esclarecido esta e Qutras
questOes. Em vista destas reflexOes, relatarei urn pauco sabre a Sindrorne de Down
e pSicornotricidade, aplicando a 1a unidade e 3a unidade da Bateria Psicornotora
(BPM) de Fonseca (1975), essas duas unidades consistem em tonicidade e
equilibrac;lio - l' unidade e praxia global e praxia fina - 3' unidade.
Assim, com 0 presente estudo, se pretende verificar se a alguma relac;:ao
entre 0 desenvolvimento psicomotor e a esporte.
1.2 PROBLEMA
Qual a diferen9a dos fatores psicomotores de atletas e nao atletas sind rome
de Down do sexo masculino?
1.30BJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Verificar as fatores psicomotores de atletas e nao atletas Sind rome de Down
do sexo masculino.
1.3.2 Objetivos Especificos
• Trac;ar perfil dos Sindrome de Down;
• Avaliar as fatores pSicomotores, tonicidade, equilibraC;ao, praxia global e
praxia fina, par meio do criteria qualitativo dos atletas e nao atlelas com
Sindrome de Down;
• Comparar as fatores psicomotores de allelas e nao atletas com Sind rome de
Down, utilizando 0 criterio qualitativo.
2 REVISAO DE UTERATURA
2.1 DEFICI~NCIA
Pedrinelli (1986) refere-se ao termo Mpessoa deficiente" como: Wqualquer
pessoa incapaz de assegurar a si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de
uma vida individual ou social normal, em decorrencia de suas capacidades fisicas au
menta is. " Sendo assim, possuem potencialidades e limitac;Oes que acarretam
dificuldades em sua interac;ao com 0 meio Fisico social.
A Reabilital'ao Social Internacional apresentou a Junta Executiva do UNICEF
(1980) um relat6rio baseado em informal'Oes e estudos de 60 anos, mostrando que
pelo menes dez par cento das crianC;8s nasce ou adquire impectimentos - fisicos
mentais au sensoriais - que interferirao em suas capacidade para urn
desenvolvimento normal, nos paises de terceiro mundo, podendo alcanc;ar quinze a
vinte par cento de todas as crian98s, conforme as definic;oesde deficiencia utilizada.
2.1.1 Origem da Sindrome de Down
o registro mais antigo encontrado sobre a origem da Sindrome de Down se
da "nas escavac;oes de urn cranio saxOnio, datado do seculo VII, apresentando
rnodificac;oesestruturais vistas com freqO(!ncia em crianc;ascom Sindrorne de Down"
(PUESCHEL, 1995).
Em 1866, quando 0 cientista John Langdon Down observou que "Algumas
crianC;:8s, mesma tithas de pais europeus, eram tao parecidas entre si e linham
tra~os que lembravam a popula~ao da ra~ Mong6lia, principalmente pela inclina~ao
das palpebras, similares ados asiaticos", entao se chegou a conclusao de que foi
John L. Down foi a primeiro a reconhecer e registrar que estava diante de um grupo
distinto de pessoas.
John Langdon Down nao foi a "nico a perceber que esses portadores de
deficiencia mental eram parte de urn grupo distinto entre as pessoas, tambem 0
frances Seguin (1846) e a ingles Duncan (1866), tambem haviam notado em alguns
pacientes, caracteristicas similares e tipicas da condiC;8o,mas foi John L. Down que
levou a merito fazendo urna descriC;:8ofisica e clinica completa e valida ate hoje.
o nome Sindrome de Down foi dado pelo fran~s Lejune em homenagem ao
medico ingl~s John L. Down, que hll quase 130 anos come~ou a perceber e chamar
a aten~o da sociedade para a existencia de urn grupo de pessoas ignoradas ale
entao.
FreqOentemente, a Sind rome de Down e cham ada de mongolisma,
mongol6ide e mongol, mas esses termos sao pejorativos e tao pouco adequados,
pais traduzem a preconceito racial nao apenas para as individuos com Sindrome de
Down como para a populac;aomongol.
2.1.2 Classifica~ao da Sindrome de Down
A causa da Sind rome de Down e a excesso de material genetico proveniente
do cromossomo 21. Seus portadores apresentam tres cromossomos 21, ao inves de
dais, par isto a Sindrome de Down e denominada tambem Trissomia do 21.
10
Segundo Werneck (1993), a trissomia pode ser vista como um acidente
genetico, como tambem pode ser herdado da mae ou do pai.
Os pesquisadores relatam que a exposic;ao ao raio X, a administra9~ode
certas drogas, problemas hormonais au irnunol6gicos, espermatocidas e infecc;Oes
virais especificas podem causar a Sindrome de Down. Embera seja teoricamente
passivel, nao hi! evidencias definitivas que qualquer dessas situac;oes tenha sido
diretamente responsclvel pel a Sindrome de Down.
Existem tres tipos de cari6tipos - especie de carteira de identidade genetica
do ser humano: trissomia simples au livre, trissomia par translaya.o e mosaicismo.
Trissomia Simples au Livre
E a nao disjun,ao do par de cromossomos 21 durante a gametog,mese
(meiose) de urn dos genitores, resultando em urn ovulo au espermatoz6ide com 24
cromossomos, devido a dissomia (dois cromossomos - pai e mae) do cromossomo
21.
A nao disjun,ao e mais frequente na mae, principalmente ap6s os 35 anos de
idade, e se um casal teve um filho com sind rome de Down devido a trissomia
simples ou livre a porcentagem disso acontecer novamente e de 1%. Essa trissomia
ocorre em 95% a 96% dos portadores de Sindrome de Down.
II
Figura 1: Cariotipo de um individuo com trissomia 21
~. ," K )-(';"+ ~:)4 .,i.~.." , \ \.
"
""i-i- \_f il .... ~-t i~_ .1.,,:.j .. .' I ,. ~ :, ,~ ,i,
• ft· ••.J.,~~
Trissomia par Transloca.;ao
Em criam;as com translac;ao, 0 numero de crornossomos nas celulas e de 46,
mas 0 cromossomo 21 extra, esta ligado a outra cromossomo, geralmente 0 14.
A diferem;a da translocayao para a trissomia 21 e que a terceiro cromossomo
21 nao e mais um cromassoma "livre", mas esta ligado ou translocado a outro
cromossomo.
Esta trissomia pode ocorrer em cerca de 2% dos individuos portadores de
Sindrome de Down.
Figura 2: Cariotipo de translocayao 14.
12
Mosaicismo
~ considerado com sendo resultado de urn erro em uma das primeiras
divisOes celulares.
Quando 0 beb~ nasce, encontram-se algumas c';lulas com 47 cromossomos
e outras celulas com 0 numero normal de 46 cromossomos. IS50 apresenta urn tipo
de quadro em mosaico, dando a termo de mosaicismo.
o mosaicismo pode ocorrer em cerca de 2% dos portadores de Sindrome de
Down.
"Independente do tipo, trissomia 21, transloca~ao e mosaicismo, 0
cromossomo 21 e 0 respons8vel pelos trac;os fisicos especificos e funC;ao intelectual
limitada observado na grande maiaria das crianc;as com Sind rome de Down~.
(PUESCHEL, 1995).
2.1.3 Caracteristicas dos Portadores de Sindrome de Down
Segundo Pueschel (1995), as caracteristicas fisicas da crianC;B com Sindrome
de Down sao:
• CABE<;A: e urn pouco menor quando com parada com as das crianc;as
normais. A parte posterior da cabec;a e levemente achatada na maiaria das crian~s,
a que da uma aparemcia arredondada a cabec;a.
• ROSTO: apresenta um contorno achatado, devido, principalmente, aos ossos
faciais pouco desenvolvidos e ao nariz pequeno. Geralmente, a osso nasal e
afundado.
• OLHOS: sao geralmente normais, quanta aa formato.
estreitas e levemente obliquas.
• ORELHAS: sao pequenas, e a borda superior da orelha e geralmente
dobrada.
• BOCA: e pequena, e algumas criangas deixam a boca aberta e a lingua pode
projetar~se um pouca a frente.
• PESCO<;O: tem uma aparencia larga e grassa.
• TORAX: tem um formata estranha, podendo apresentar um ossa peitoral
afundado ou projetado para frente.
• CORA<;AO: 40% das criangas apresentam defeito cardiaco ceng~nito.
• PULMAo: sao normais, so mente alguns apresentam subdesenvolvimento.
• ABDOME: sao por vezes fraces e pode ser um pouco protuberante, mas nao
demonstram anormalidade geralmente.
• ORGAOS GENITAlS: nao sao afetados na maioria das vezes, em alguns
casas podem ser pequenos.
• DEDOS DO PEo: sao geralmente curtos, havendo um espago grande entre 0
dedao e 0 segundo dedo.
• PELE: geralmente clara e pode ter uma apar~ncia manchada nos primeiros
anos de vida.
"A apa~ncia e as fun¢es de todo ser humano sao determinados,principal mente, pelos genes. De mesma maneira, as caracteristicas decrianyas com sind rome de Down sao formadas par inftuencia de seumaterial genetico. Como as crianyas herdam os genes tanto do pai quantodOlmlle, elas se parecertlo, ate certo ponto, com os pais em aspectos comoestrutura corporal, cor de cabelos e olhos, padrOes de crescimento, emboralentos~ (PUESCHEL, 1995).
14
Conforme Mustacchi & Rozone (1990), os Sindrome de Down apresentam as
seguintes patologias associadas:
Cardiopatias Cong~nitas
As cardiopatias congemitas estao presentes em aproximadamente 50% dos
casas. 0 exame mais indicado e 0 ecocardiograma, po is detecta problemas
anatomicos como a comunica~a.o inter-ventricular (CIV), que e uma das cardiopatias
mais comuns na sind rome de Down.
Complica,Oes Respirat6rias
A crianc;a com sind rome de Down e mais susceptivel as infecc;:oes
respirat6rias. Ha uma alteraC;ao imunologica que predispoe aos resfriados de
repetic;ao, infecc;:aode garganta e pneumonias. Algumas crianryasapresentam coriza
constante. Quando 0 quadro eliniee e cr6nico, alguns medicos desaconselham 0
tratamento repetido a base de antibi6ticos. 0 ideal e trabalhar na preven,80 das
doenc;as respiratorias, mantendo as vias aereas desobstruldas. Exercicios
respiratorios especificos associados a higiene nasal com aplicaC;ao de soro
fisiol6gico podem colaborar para a manutenc;ao da higiene da vias aereas.
Instabilidade Atlanto-axial
A hipotonia ligamentar pode propiciar uma condi91io de instabilidade entre as
duas primeiras vertebras. Isto acontece em aproximadamente 10 a 20% dos casos.
o raio-X detecta 0 aumento do espayo intervertebral e sugere uma possivel sub-
luxaC;ao mediante esforc;os maio res na regiao do pescoC;o. sao contra-indicados
15
nestes casas atividades bruseas com 0 pescoyo, como cambalhotas ou mergulhos.
Urn deslocamento vertebral pade levar a lesao medular au ate mesma a marte.
Problemas visuais
E comum as sindrome de Down a presenc;a de miopia, hipermetropia,
astigmatismo. ambliopia, nistagmo ou catarata.
Problemas Auditivos
Algumas crianyas apresentam rebaixamento auditiv~ un; ou bilateral. Tamhem
e comum a presen9a de otite media croniea. Mediante suspeita, a crian<;a deve ser
encaminhada a uma avalia,ao audiol6gica para averigua,1io da percep,ao audiliva,
sendo necessario urn exame minucioso.
Problemas da Tir6ide
Pode haver alterayao no funcionamento da glandula tireoide, causando 0
hipotlreoidismo. Esta altera<;ao esta presente em aproximadamente 10% das
crianc;as e 13 a 50% dos adultos com sind rome de Down. Na presenc;a desta
alterac;a;o a crianc;a pode ficar obesa e ate mesmo ter seu desenvolvimento
intelectual comprometido.
16
2.2 FATORES PSICOMOTORES
2.2.1 Conceito de Psicomotricidade
E uma ciencia relativamente nova que envolve 0 desenvolvimento global e
harmonica do individuo desde 0 nascimento. E a ligac;ao entre 0 psiquismo e a
motricidade. (BUENO, 1998).
A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade (1982 apud BUENO 1998) define
a psicomotricidade como uuma ciencia que tern par objetivo a estudo do homem par
meio do seu corpo em movimento, nas relac;oes com seu mundo interna e extern on.
Motor, intelectual, emocional e expressivQ sao as aspectos que acontecem
num processo conjunto para a desenvolvimento psicomotor. (LAPIERRE &
AUCOUTURIER, 1984).
Segundo Meur & Staes (1989):
~oestudo da psicomotricidade abrange cinco capitulos bern distintos:• A forma~o do Meu·, da personalidade da crianca, Isto e, 0 desenvolvimento
do esquema corporal( ... ]• A criantya percebe que seU$ membros nao reagem da mesma forma: e a
domin~mcia lateral.• A maneira como a crianrya se localiza no espac;o que circunda: trata-se da
estruturac;ao espacial.• A orientac;ao temporal diz respeito a maneira como a crianc;a se situa no
tempo (ontem, amanha[ ... J).• Como crianc;a se expressa tambem alraves do desenho, completa-se 0
esludo com 0 domlnio progressiv~ do desenho e do grafico{ ... J"
Todos os capitulos sao apresentados simultaneamente e nao sequencial, no
entanto deve-se respeitar a ordem de apresentac;:ao dos elementos do estudo, nao
se pode trabalhar a estrutura9ao espacial sem ter atingido uma determinada lase do
esquema corporal. (MEUR & STAES, 1989).
17
2.2.2 Bateria Psicomotora (BPM)
"A BPM e um dispositivo diferente da escala de desenvolvimento motor.Trata~sede urn instrurnento baseado num conjunto de tarefas que permitedetectilr deflCits funcionais em lermo$ pSicomotores, cobrindo a interatyaosensoriClI e perceptive que se relaciona com 0 potencial de aprendizagemI.. ,]" (OA FONSECA, 1995).
Para Da Fonseca (1995) a BPM procura analisar qualitativamente a disfun~ao
pSicomotora ou a integridade pSicomotora, comparando-os com func;oes dos
sistemas basicos do cerebra, subtraindo da sua aplicaC;ao clinica,
conseqUentemente, significac;oes funcionais que possam explicar 0 potencial de
aprendizagem.
"Esta qualifica~o da disfun~o estabelece uma rela~ao detalhada entre os
fatores psicomotores e as unidades funcionais de Luria." (DA FONSECA, 1995).
A BPM se baseia no modele de A. R. Luria sobre a organiza~o funcional do
cerebro humano. Modelo esse que mostra que a cerebra humane e composto por
unidades funcionais basicas, cada uma com uma funtyao particular e peculiar, no
todo, constrtuindo a atividade mental humana nas suas multiplas e variadas form as.
As tres unidades apresentam uma atividade estruturada em termos
hierarquizados, mas dialeticamente reciproca, pando em pratica a atividade de uma
unidade em interac;a.o com as outras.
Segundo Luria (1972 apud DA FONSECA, 1995), as trt'!s unidades funcionais
sao:
Primeira unidade funcional - regula 0 tonus cortical e a func;a.o de vigilancia.
Compreende os fatores tonicidade e 0 equilibrio. sao fatores de grande
complexibilidade intra estrutural e com inumeras conexOes interestruturais, ambos
18
participando nas primeiras conquistas antigraviticas do desenvolvimento humane e
nas formas basicas de integrac;ao sensorial.
Segunda unidade funcional - obtem, capta, processa e armazena informa~es
vindas do mundo exterior, assegurando 0 processo de informa<;ao proprioceptiva e
extraceptica. Compreendem os fatores lateraliza9ilo, n09ao do corpo e estrutura9ilo
espacio-temporal.
Terceira unidade funcional - programa regula e verifica a atividade mental. Integra
os dois ultimos fatores, a praxia global e apraxia fina. Envolvendo as regioes pre-
frantais e posteriormente 0 c6rtex motor.
o resultado total da BPM e obtido cotando em quatro parilmetros, 1 -
realiza,ao imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco), 2 - realiza9ao com
dificuldades de controle (satisfat6rio), 3 - realiza,ao controlada e adequada (bom) e
4 - realiza9ilo perfeita, econOmica, harmoniosa e bem controlada (excelente), sendo
a cota9ilo media de cada fator arredondada. A cota9ilo assim obtida traduz de forma
global cada fator.
2.2.3 Classifica9ilo Psicomotora segundo BPM
Conforme Mello (1987 apud ARCHER, 1998), "os estudiosos da
Psicomotricidade naD empregam uma classificac;:ao (mica e tampouco fazem usa de
uma terminologia comum [...J". Mas essas terminologias nao indicam uma diferen<;a
significativa entre as autores.
19
Da Fonseca (1995) comp6e a BPM em sete fatores: tonicidade, equilibra9ao,
lateralizac;ao, noc;ao do carpa, estruturac;:ao espacio-temporal, praxia global e praxia
fina, subdivididos em 26 subfatores. Sao elas:
Fator Tonicidade
A tonicidade tern urn papel fundamental no desenvolvimento motor,
garantindo as atitudes, as posturas, as mimicas, as emoc;6es, entre outras.
Tern caracteristica essen cia I 0 seu baixo nivel energetico, podendo manter a
ser humane em pe par urn long a tempo sem a manifestac;ao de sinais de fadiga.
Fator Equilibra9ao
"0 equilibria e a base de toda a coordenac;ao dinamica global. E a noyao de
distribui9ao de peso em rela9ao a urn espa90 e a urn tempo, e em rela9ao ao eixo de
gravidade." (BUENO, 1998).
A equilibrac;ao reune urn conjunto de aptid6es estaticas e dinamicas,
abrangendo 0 controle postural e a desenvolvimento das aquisic;5es de locomoc;ao.
o equilibrio estatica caracteriza-se pelo tipo de equilibria conseguido em
determinada posic;:ao, ou de apresentar a capacidade de manter certa postura sobre
uma base. 0 equilibrio dinamico e aquele conseguido com 0 corpo em movimento,
determinando sucessivas alterac;:6es da base de sustentac;:ao.
Fator Lateraliza9ao
A laterizac;:ao traduz-se pelo estabelecimento da dominancia lateral da mao,
olho e pe, do mesmo lade do corpo.
20
A lateralidade corporal se refere ao espatro interno do individua, capacitando-
o a utilizar urn lado do corpo com maior desembarac;o.
o desenvolvimento da lateralidade manual Dcorre primeiro, depois vern a
pedal e a ocular.
De um modo geral e importante na evolu,ao da crianya porque auxilia na
formacao de uma auto-imagem e na estruturac;ao dentro do meio ambiente.
Fator Noyao Corporal
A formacao do "eu", isla e, da personalidade, compreende 0 desenvolvirnento
da nOC;ao ou esquema corporal, alraves do qual a crianc;a toma consci~nciade seu
corpo e das possibilidades de expressar-se por seu intermedio.
Ajuriaguerra (1972 apud DA FONSECA. 1995). relata que a evolu,ao da
crianya e sinOnimo de conscientizayao e conhecimento cada vez mais profundo do
seu CorPO, e atraves dele que esta elabora todas as experi~ncias vita is e organiza
toda a sua personalidade.
A noyAo do corpo da ao ser humane a capacidade de reconhecer-se como
objeto rna seu proprio campo perceptivo, de onde resulta a sua auto-confianc;a, auto-
estima e auto-contra Ie.
Fator Estrutura,ao espa,o-temporal
A estrutura,ao espacio-temporal decorre como organiza,ao funcional da
lateralidade e da noyao corporal, uma vez que e necessaria desenvolver a
conscientizac;Ao espacial interna do corpo antes de projetar 0 referendal
somatognosico no espac;o exterior.
(~!.."""~)"~~,,5/
Transformamos a conhecimento do corpo em conhecimento do espac;:o,
primeiro intuitivamente, depois 16gicae conceitualmente.
Negrini (1986) ressalta que a orienta9ao espacial ou a direcionalidade, vai se
estabelecer em funC;ao dos estimulos extereoceptivDS, ista e, aqueles vindos do
meio no qual a crian9a est;; inserida, diferenciando-se da lateraliza9aO,visto que, os
estimulos sao internos, nascern do carpa, sendo portanto, proprioceptivQs.
Fator Praxia Global
Praxia tern par definic;:aoa capacidade de realizar a movimentac;:ao voluntaria
pre-estabelecida com forma de alcanc;:a um objetivo. A praxia global esta relacionada
com a realizac;:ao e a automac;ao dos movimentos globais complexos, que se
desenrolam num determinado tempo e que exigem a atividade conjunta de varias
grupos musculares.
Fator Praxia Fina
A praxia tina compreende todas as tarefas motoras finas, onde associa a
fun9ao de coordena9ao dos movimentos dos olhos durante a fixa9ao da aten9ao, e
durante a fixac;ao da atenc;ao e manipula9:io de objetos que exigem controle visual,
alem de abranger as fun90es de programa9ao, regula9ao e verifica9aO das
atividades preensivas e manipulativas mais fin as e complexas.
Crian9as que tern transtornos na coordena93o dim:'mica manual geralmente
tem problemas visomotores, apresentando inumeras dificuldades de desenhar,
recortar, escrever, ou seja, ern todos os rnovimentos que exijarn precisao na
coordena~o olho/mao.
22
A rela~a.oque a praxia tina tern com a percepc;:ao visual e de grande
importancia para 0 desenvolvimento pSicomotor e para 0 desenvolvimento da
aprendizagem
2.2.4 Desenvolvimento Psicomotor do Sindrome de Down
A rnaioria das pessoas com Sind rome de Down possui uma hipotonia, ou
seja, uma tonicidade ou tensao menor do que a normal, 0 que faz com que haja urn
aumento da mobilidade e da flexibilidade e uma diminui9ao do equilibrio, da postura
e da coordena9ao.
o Sind rome de Down pode ser afetado nos campos da atenl):ao, pais
necessitam de mais tempo para dirigir a aten~o para 0 que pretende e tambem em
transferi-Ia para Dutro estimul0 e tern tambem dificuldade em reter e inibir respostas.
A capacidade de memoriza9ao e afetada pelas estrategias utilizadas
voluntariamente para organizar a atividade.
As dificuldades da linguagem apresentam formas e graus diversos nos
diferentes individuos send a a capacidade de comunicac;:ao afetada por problemas
respirat6rios e perturbayOes fonatorias. Ao nivel da percepc;:ao tem uma menor
capacidade de discriminayao visual e auditiva, uma menor rapidez preceptiva que se
pode traduzir por tempo de rea9ao.
"A psicomotricidade objetiva ajudar 0 individuo portador da Sindrome deDo\••.n a explorar melhor 0 seu melo e captar rna is adequada e riilpidamenteseus esUmulos. Sua pratica tam~m procura impedir a aquisi~o de habitosde auto-estimula~o, deforma<;:6esou descompensaCOes, as quais podemtrazer translornos secundarios nas areas relacional e social, como tambempropiciar uma melhora motora e postural tendo em vista um desenvolvimentopSicomotormais consistente.~ (BUENO. 199B)
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
Esse trabalho se caracteriza como sendo pesquisa descritiva e comparativa.
Segundo Thomas e Nelson (2002), pesquisa descritiva e aquela que descreve e
aborda quatro aspectos: descriyM, registro, analise e interpretayM de fen6menos
atuais. E tambem e uma pesquisa comparativa devido ao fata de analisarmos as
dados de atletas e de nao atletas com sind rome de Down.
3.2 POPULA<;AO
A populayao deste trabalho foi de alletas e nao alletas com sindrome de
Down do sexo masculino do Centro Especializado de Habililayao Profissional
Mercedes Stresser e Escola de Educay80 Especial Nilza Tartuce, da cidade de
Curitiba no estado do Parana.
3.3AMOSTRA
A amostra desse trabalho foi de 12 sujeitos com sindrome de Down do sexo
masculino, sendo 6 atletas e 6 nao atletas, esses escolhidos aleatoriamente.
24
3.4 INSTRUMENTOS
Para 0 desenvolvimento do estudo, foi utilizado como instrumento de
avalial'ao os fatores psicomotores da bateria psicomotora (BPM) elaborado por Da
Fonseca, (1975).
Os fatores psicomotores escolhidos fcram: tonicidade, equilibraryao, praxia
global e praxia fina.
Para esses fatores pSicomotores foram utilizados os seguintes materiais:
cronometro, clips, papel, lapis, fita adesiva, bola de tenis, cadeira, banco sueco e
colchonete.
3.5 COLETA DE DADOS
A coleta de dados S8 deu em dais momentos, a primeiro momento no Centro
Especializado de Habilital'ao Profissional Mercedes Stresser, onde coletei os dados
em 2 dias, sendo 3 alunos em cada dia, dando um total de 6 alunos e no segundo
momento na Escola de Educal'ao Especial Nilza Tartuce onde obtive 0 mesmo
procedimento. A dura9ao dos testes em cada aluno foi de aproximactamente 50
minutos.
3.6 ANALISE DOS DADOS
Para analise dos dados foi tirada a media dos atletas e nao atletas em cad a
fator pSicomotor, e tambem a media total de todos os fatores pSicomotores juntos.
25
3.7 LlMITAC;;OES
A grande limitao;:lia que encantrei fai a dura~aa da BPM campleta, que e muita
longa, par esse motivo tive que escolher apenas alguns (atores psicomotores. Dutra
limitayao (oi encontrar atletas com sind rome de Down, par issa tive que buscar mais
de uma escala para a coleta de dad as.
26
4 APRESENTA9AO E DISCUSSl\o DOS RESULTADOS
4.1 GRAFICOS SOBRE DADOS DOS FATORES PSICOMOTORES DE ATLETAS E
NAO ATLETAS COM SiNDROME DE DOWN.
4.1.1 Grafico de tonicidade dos atletas e nao atletas com Sindrome de Down.
Sindrome de Down do sexo masculino. Mostrando que as atletas alcanr;aram 75%
Este gfilfico mostra a diferen9a de tonicidade de atletas e nao atletas com
do valor total do teste, e os nao atletas apenas 50% do total. 0 atletas possuem
uma tonicidade de nivel 3 que permite a realizac;ao controlada e adequada e as naD
atletas possuem a tonicidade nivel 2 que permite a realiza9~o com dificuldade de
controle, apenas satisfatorio.
Atleta Nao Atleta
Tonicidade 2
Media de Tonicidade de Atletas e Nao Alleta
ICAtleta I,ON~Atlet£!
4.1.2 Grafieo de equilibra,iio dos atletas e nao atletas com Sind rome de Down.
Este grafico como no anterior nos mostra que as nao atletas estao inferiores
no fator equilibra9ao em relayao aos atleta5, obtendo respectivamente as niveis 2 e
3. Como podemos perceber, 0 esporte parece auxiliar no desenvolvimento
psicomotor (tonicidade e equiljbra~o), permitindo uma aulo-independ€mcia do
Sindrome de Down.
Atleta Niio Atleta
Equilibra,iio 3 2
2,
1,10Atletal" Niio Atleta
Equilibra,iio
28
4.1.3 Grafico de praxia global dos atletas e nao atletas com Sindrome de Down.
praxia global, onde as atletas e nao atletas estao equivalentes no nivel 2, mostrando
Neste gn;fico podemos perceber que nao houve uma discrepancia no later
uma realizayao com dificuldade de controle. Os dois chegando apenas a 50 % do
valor total do teste, 0 que e muito pouco. Portanto, nesse requisito 0 esporte na.o foi
urn fator determinante para que as atletas estejam na frente dos nao atletas.
Atleta Nao Atleta
Praxia Global 2 2
Media de Praxia Global de Alletas e Nao Atleta
'CAtieta i~Nao Atlet~
Praxia Global
29
4.1.4 Grafico de praxia fina dos atletas e nao atletas com Sindrome de Down.
desenvolvimento na praxia fina, pois nota~se a diferen9a de 50% do
Neste grafico, as atletas com Sindrome de Down passu em urn melhor
desenvolvimento no qual e significativo, principalmente por se tratar da praxia fina,
que evidencia a velocidade e a precisao dos movimentos finDS. Os nao atletas fcram
classificados no nivel 1 que permite a realiza9ao imperfeita, lncompleta e
descoordenada, e 0 nivel 2 permite uma realizaC;ao com dificuldades de contra Ie, au
seja os individuos atletas possuem maior desenvolvimento e estimulo quando se
trata da coordena9ao motora frna.
Atleta Nao Atleta
Praxia Fina 2 1
Media de Praxia Fina de Alletas e Nao Allata
IoAtlet;,-IONaoAtlet~
30
4.1.5 Gr;,fico total dos fatores psicomotores dos atietas e nao atletas com Sindrome
de Down.
analisados, tonicidade, equilibra,aD, praxia global e praxia fina, em que os atletas
Neste grafico podemos notar que a soma total dos fatares pSicomotores
obtiveram 81% dos valores totais das somas dos fatares psicomotores, uma media
superior aos nao alletas que conseguiram 56% dos valores totais. Confirmando a
melhoria do desenvolvimento psicomotor par meio do esporte. Os atletas tiveram
uma media 3 que permite uma realiza~o completa, adequada e controlada, os naD
na aprendizagem).
atletas obtendo uma media 2, com dificuldade de controle (objetivando dificuldade
Media total dos fatores psicomotoresdos atletas e nlio atletas com
5indrome de Down
ioAtleta~ Nao Atieta
Total
31
5CONCLUSAO
Os resultados obtidos de uma populayao de 12 pessoas do sexo masculino
com Sindrome de Down, sendo 6 atletas e 6 n~o atletas com idade entre 16 e 20
anas, submetidos a fatares psicomotores retirados da bateria psicomotora (BPM) de
Fonseca (1975), nos permite concluir que a esporte e uma ferramenta de mel haria
dos fatares psicomotores.
No quesita tonicidade, equilibra9aO e praxia fina, as atletas estao urn nivel
acima dos nao atleta5, porem na praxia global, nota-se uma igualdade no nivel de
desenvolvimento. a esporte esta diretamente associado ao nivel de
desenvolvimento psicomotor tanto em pessoas "norma is· como com pessoas
portadoras de defici~ncia.
Dessa forma recomendamos que a pratica da Educayao Fisica aliada com 0
esporte, tanto no ensina especial como no regular, e extremamente essen cia I para
urn melhor desenvolvimento da psicomotricidade e beneficios em sua evoluc;ao
como individuos na sociedade. Portanto devemos valorizar mais os profissionais de
Educac;ao Fisica, pelo seu trabalho e sua importancia na formac;ao, melhoria e
beneficios na qualidade de vida de qualquer individuo.
Sugerimos B realizBy30 de aplicac;ao desta testagem em urn numero maior de
pessoas com sind rome de Down, atletas de diversas modalidades e tambem do
sexo feminino.
32
REFERENCIAS
ARCHER, R. B. Nataqao adaptada: Metodologia de ensino dos estilos crawl e peilo
com fundamentac;:ao pSicomotora para alunos Sind rome de Down. Sao Paulo: leone,
1998.
BUENO, J. M. Psicomotricidade: Teoria & Priltica: Estimula9ao, educa9ao e
reeducac;:ao psicomotora com atividades aquaticas. Sao Paulo: Losive, 1998.
FONSECA, V. Manual de observaqiio psicomotora: significa9ao psiconeurologica
dos latores pSicomotores. Porto Alegre: Artmed, 1995.
LAPIERRE, A. & AUCOUTURIER, B. Fantasmas corporais e priltica psicomotora.
Sao Paulo: Manole, 1984.
MEUR, A & STAES, l. Psicomotricidade: educa9ao e reeduca9ao: niveis maternal e
infanti!. Sao Paulo: Manole, 1989.
MUSTACCHI, Z & ROZONE, G. Sindrome de Down: aspectos clinicos e
odontologicos. Sao Paulo: CID, 1990.
NEGRINI, A. Educaqiio psicomotora, a latera/idade e a orientaqiio espacia/. Porto
Alegre: Pallotti, 1986.
PEDRINELlI, V. J. Educaqiio fisica e desporto para pessoas deflcientes. Brasilia:
MEC/SEDES 1986.
PUESCHEL, S. Sindrome de Down: Guia para pais e educadores. Campinas:
Papirus, 1995.
33
THOMAS, JR & NELSON, JK. Metodos de pesquisa em alividade fisica 3 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
WALTER, M. R. Diagnostico do perfil de persona/idade de alletas de espor/es
individuais e co/elivos. 1992. 52 f. Trabalho de Conclusao de Curso (Graduayao em
Educayao Fisica) - Universidade Federal do Parana.
WERNECK, C. Muito prazer eu exisio: urn livro sabre pessoas com Sindrome de
Down. Rio de Janeiro: WVA, 1993.
APENDICE
BATERIA PSICOMOTORA (BPM)
DESTINADA AO ESTUDO DO PERFIL PSICOMOTORA DA CRIANr;;A
(Vitor da Fonseca, 1975)
Nome _
Sexo Allos Meses __Data de nascimento _'_'_Idade
Fases de Aprendizagem _
Observador Data da Observa9ao _
PERFIL1---,----------------------------'4"o3"'2'>'"1"-""'--""--YoilE--'-E-"-nE-R-PRE--'0QIlE---,--,w TONICIDADE0<!9z=> EOUILIBRAcAo
~W LATERAUZAcAo0<!0 tlCX;Ao DO CORPOZ=> ESTRUTURACAO EspAclO- TEMPORALN
W PRAXIA GLOBAL0<!
10z=> PRAXIA FINA1\,
~~~~-----"------
~'E~,-c.+la~d-o-pO-llt~u-n~7"o-------~-L-L-~~-------------Reaii7.3lflio ill1perfuit~. incompleta e descoordenada (fineo) - perfil apr:'txico
ReElliz,jt\~10 com diticuldJde~ de controll.! ($!\ti~fat6rioj - perfil di:-..pni.xic
J. Re;1.lizn~i1o controlada e ndeqU<1d!\ (bom) - perfil euprnxico
..t. Realiu!;,iio perlt::ita. econOmic.1, hannonio5t'l. e bem controindll (exceli"lIte) - perfil
hiperpnlxico
Rec.omendnC;eies lProjeto terapeutico-pedag6gico):
---------------------------------------
Aspecto somatico
Desvios posturnis:
Controle respirntorio: illspira~ao
Expira~l1o
Apneia
DURACAO: _
FATIGABfUDADE
TONICIDADE
Hipotonicid:1de I-ripertonicidade
Extensibilidade:
Membros inferiores .4
Membros sliperiores .4
Pnssividadc .4
I\mttonia:
Membros inferiores ... . .4
Membros superiores 4
Dittdococinesias:
Milo direita .4
Milo esqucrda... . .4 2
Sincinesias:
Bucais 4
Contralaterais .4
15
EQUILIBRA(,AO
Imobilidade .. _ ,
Equilihrio cst"tico
Apoio retiline<l.. . .4
Pontn dos pes .4 2
.............. ..!
Apoia nUIlI pe ...
Equilibrio diniimico
f\ felrchn. controlndit
EYoluyao no bnnc(.);
I })nrn frente ..-1
......._-_ .... ..!
..... ..!
2) Pnm tr&5 . ......4
3) Do lade direito .4
-\. 00 Jado esquerda ..-1-
PC coc.hinho esquc::rdo 4
Pe cochinho direitn ...... 4
P(>s juntos para fi'~ntc ...1-
Pes juntos P:Uiltras ..l
Pes jUlltos com oHms fechildos.. . 4
LATERALlZA(,AO .. . -1
·Oculnr ..
• Audiliv:t ...
• rvlanu:tL.
• Pedal..
.lnntn ...
• Adiquiridtt ..
OBSERVA('AO: _
oordemu;tlO ocuIOIlUtlluttl .. .... .4 2
NO(''\O DO COIU'O
Scntido c.ineslesico ..
Rt'conht.."Cimento CD-E)A
................ .4
uto-imagclll (Jacc) --1
I.mitncao de gestos 4
Desenhc do corpo .. . ..... 4
ESTRUTURA(AO ESrACIO-TE~If'ORAL
OrgiUlizile<lO 4
E:'truturnC;MO dilllttllic., ... .4
Repre$enta~lo topogrnlica .4
E:'!tnltlll"U~io rltmicn .4
IllllllillJPRAXIA GLOBAL
Coorden"\~10 oculopedlll .4
DisIIldrin .. . .4
Dissociat;:io:
Membros superiorcs .. . .4
l\fembros inferiores 4
Agilidnde .................................. 4
PRAXIA FINA
Coordenavao dinamica manual.
Tcmpo _
..4
Tamborilar. ..
Velocidade-precisao ...
. .4
. .4
2
• Numero de pontes __ .. .4
• Numero de cruzes 4
ANALISE DO PERFIL PSICOMOTOR
o Observador
Recommended