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Filsofia
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A curiosidade humana mitologia grega antiga
(teogonia e cosmogonia) uma forma de entender o mundo que o cercava.
A narrativa, mesmo sendo fabulosa, incompreensível ou contraditória,
tornava-se confiável e sagrada. Confiável devido à autoridade religiosa do narrador.
Sagrada porque tinha origem divina.
A Filosofia, ao contrário do Mito, não aceita fabulação, contradição ou incompreensibilidade. Ela busca respostas lógicas, coerentes e racionais. Na
Filosofia, a confiança não está assentada na autoridade do filósofo, mas na razão.
Razão, para a Filosofia, é uma forma de organizar a realidade
de modo que esta se torne compreensível.
Na fase Pré-socrátíca a pergunta mais freqüente era: “O que são as coisas?”
Daí que a Filosofia nasceu como uma Cosmologia, isto é, conhecimento racional da ordem do mundo ou
da natureza.
Eram mestres da oratória (arte de bem falar) que ensinavam a arte da persuasão
(persuadir é fazer crer, induzir, convencer). O importante, para os sofistas,
era ganhar uma discussão, independentemente do critério utilizado.
OS SOFISTAS
Período Socrático (ou Antropológico)
Porisso, Sócrates rebelou-se contra os sofistas afirmando que eles, ao defenderem qualquer idéia,
desrespeitavam a verdade e por isso não podiam ser considerados filósofos.
Também foram criticados por
Platão e Aristóteles, tanto que o termo sofista, que originalmente
significava sábio, passou a ter o sentido de impostor.
Sócrates (469-399 a.C.)
Sócrates representa um marco importante na história da Filosofia.
Enquanto que os Pré-socráticos se preocupavam com a natureza,
Sócrates busca o conhecimento questionando o homem.
Afirmava que o homem deveria, antes de qualquer coisa, conhecer-se a si mesmo, ressaltando, dessa
forma, a importância do auto-conhecimento para a formação do espírito.
Considerado o “pai da Filosofia”, Sócrates nunca se contentou com as crenças de sua época, com as
verdades estabelecidas e com os preconceitos que vigoravam em sua sociedade.
Desconfiando das meras aparências das coisas, e questionando sempre, Sócrates buscava
incansavelmente a realidade verdadeira das coisas.
Platão (427 – 348 a. C.)
Provinha de uma antiga família pertencente à nobreza da cidade e, como todos da mesma origem,
tinha interesses direcionado à Política, até travar conhecimentos com Sócrates.
TEORIA DO CONHECIMENTO
Para compreender o pensamento platônico, o primeiro conceito a considerar é o de
Mundo da Idéias.
Para alcançar a verdade, o homem deve dirigir sua inteligência para as
idéias, para além do mundo sensível
Muitas vezes, Platão se serviu de mitos e alegorias para ilustrar seu pensamento. Eram
narrativas que ele criava especificamente para facilitar a compreensão de sua doutrina;
“Alegoria da Caverna”, localizada no Livro VII da
República
O MITO DA CAVERNA
A caverna era uma espécie de “prisão”, onde as pessoas vivam confinadas em meio à ignorância e, por isso mesmo, impossibilitadas de ascender
ao mundo superior. Sair da caverna, segundo Platão, era um exercício que exigia uma
passagem da ignorância (mundo inferior) ao conhecimento (mundo superior).
No Mito da Caverna, o mundo das idéias corresponderia ao exterior da caverna, e o
interior obscuro seria o mundo das aparências, o universo material tal como é conhecido pelos
homens através dos cinco sentidos.
Para Platão, a realidade última de tudo está no mundo ideal.
O QUE É A VERDADE?
A nossa idéia contemporânea de verdade foi construída ao longo de séculos, desde a
antiguidade, misturando a concepção grega, latina e hebraica.
Hebraico, a verdade (emunah) significa confiança, é a esperança de que aquilo que é será
revelado, irá aparecer por intervenção divina.
Grego, a verdade (aletheia) significa aquilo que não está oculto, o não escondido, manifestando-
se aos olhos e ao espírito, tal como é, ficando evidente à razão.
Latim, a verdade (veritas) é aquilo que pode ser demonstrado com precisão, referindo-se ao rigor
e a exatidão. Chauí (1994) Convite a Filosofia
O filósofo grego acreditava que tinha a
capacidade para formular interpretações próprias
da realidade.
A filosofia nasce, assim, com a convicção de que
existem verdades humanas e universais que estão
acima das críticas tradicionais.
A busca da verdade filosófica significa, portanto,
libertar-se do despotismo da classe dominante.
Para criar um espaço na cultura grega,
os filósofos buscam a verdade racional absoluta.
Em filosofia, uma designação tradicional de verdade diria que é aquilo que permanece
inalterável a quaisquer contingências.
O grande problema é que a verdade não possui
um significado único, tampouco estático e
definitivo, sendo influenciada por inúmeros
fatores.
O QUE É A VERDADE?
Para os sofistas a verdade era moldada pelo discurso
Sócrates e Platão preferiram uma verdade que vai além da opinião e que contempla a natureza
profunda e imutável das coisas, independente da opinião humana
Na Idade Média, os filósofos cristãos imaginaram que tal essência do mundo (verdade) se
encontraria em Deus e que nada faria sentido fora da divindade.
Sec. XVIII e XIX, os pensadores colocaram em
primeiro plano a importância da filosofia como agente transformador do mundo. Para tal,
pensaram a parte prática da filosofia, ou seja, a aplicabilidade da reflexão para mudar o mundo.
(verdade/ciência)
Teorias que tentam explicar a verdade:
1) Teoria da correspondência: é a que mais se aproxima da concepção do chamado
“senso comum”
Define a verdade como “correspondência com a realidade dos fatos”
Envolve idéias e sentido
2) Teoria da coerência: segundo esta teoria, a verdade consiste numa relação entre juízos. Transita entre idéias de maneira razoável e
lógica (formar um todo consistente do
conhecimento.)
3) No pragmatismo, a verdade é definida como sendo o que é eficiente, o que é útil,
isto é, o que satisfaz as necessidades humanas.
baseia-se no sucesso da sua funcionalidade
quando colocada na prática
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