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VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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Tabla de Contenidos
INTRODUCCIÓN ............................................................................................................................................................................. 7
1. OBSERVACIÓN GENERAL SOBRE EL ALCANCE, CONTENIDO Y MODIFICACIONES DE LAS BASES .............................. 10
2. INFORMACIÓN PARA LA REALIZACIÓN DEL ESTUDIO. PROHIBICIÓN DE CORRECCIÓN DE LA INFORMACIÓN
ERRÓNEA, Nº 4, PÁGINAS 12 A 15 .................................................................................................................................... 24
3. INFORMACIÓN PARA LA REALIZACIÓN DEL ESTUDIO. ANTICIPACIÓN DE ENTREGA DE ANTECEDENTES QUE SON
PARTE DE LOS ESTUDIOS Y NO DE LA ETAPA DE ENTREGA DE INFORMACIÓN. Nº 4, PÁGINAS 12 A 15 .................. 29
4. INFORMACIÓN PARA LA REALIZACIÓN DEL ESTUDIO. PLAZO ADICIONAL PARA RECTIFICAR O COMPLEMENTAR
INFORMACIÓN EXCEPCIONAL Y PARA ENTREGAR ANTECEDENTES PARA LA ELABORACIÓN DE LOS ESTUDIOS. Nº
4, PÁGINAS 12 A 15 ............................................................................................................................................................ 35
5. CORRECCION DE INFORMACIÓN A UTILIZAR, Nº 4, PÁGINA 13 .................................................................................... 40
6. INADMISIBILIDAD DE DISCREPANCIAS, Nº 4, PÁGINA 13 ............................................................................................... 43
7. CORRECCIONES DE LA INFORMACIÓN EXISTENTE, Nº4.2, CAPÍTULO I, PÁGINA 15 .................................................... 47
8. NO SE PERMITE DIMENSIONAMIENTO MAYOR AL Q*, Nº 5.5., CAPÍTULO I, PÁGINA 18, N° 6.6.1 CAPÍTULO III,
PÁGINA 110 ........................................................................................................................................................................ 49
9. ÍNDICES POLINOMIO DE INDEXACIÓN, CAPITULO 5.5 PAGINA 19. ............................................................................... 55
10. NO SE INCLUYEN ALGUNOS COMPONENTES EN LA EMPRESA MODELO, N° 1.1, PÁGINAS 25 Y 26 ......................... 58
11. ENTREGA ANTICIPADA DE PROYECCIÓN DE DEMANDA, Nº 2.1, PÁGINA 26 .............................................................. 61
12. SE RESTRINGE LA INFORMACIÓN PARA ESTUDIO DE DEMANDA, Nº 2.1, PÁGINA 27................................................ 64
13. CRITERIOS DE PROYECCIÓN DE DEMANDA, Nº 2.2, PÁGINAS 28 Y 186 ....................................................................... 67
14. CAPACIDAD DE LAS FUENTES, Nº 3.2 FUENTES SUPERFICIALES, PÁGINAS 36 Y 37 ..................................................... 69
15. SE FIJA CAPACIDAD DE LAS CAPTACIONES SUBTERRANEAS, Nº 3.3, PÁGS. 38 Y 39 .................................................... 72
16. ERROR EN LA OPORTUNIDAD PARA DIFUSIÓN DE CORTES PROGRAMADOS INDICADA EN DS 1199/04, CAPÍTULO
3, N° 4.2.2.3, PAG. 41. ........................................................................................................................................................ 76
17. SE FIJA ESTÁNDAR DE CALIDAD EN LA ATENCIÓN DE USUARIOS, ANTE INTERRUPCIONES ORIGINADAS EN
PRODUCCIÓN DE AGUA POTABLE Y DISPOSICION DE AGUAS SERVIDAS, Nº 4.2.3.1, PÁGINAS 43 Y 44 ................... 78
18. CRITERIOS DE SEGURIDAD APLICABLES A LA EMPRESA MODELO, N° 4.3 PÁG. 46 ..................................................... 82
19. COEFICIENTES Y FACTORES DE DIMENSIONAMIENTO EN PLAN DE DESARROLLO, Nº 5.2., PÁGINA 47 ................... 84
20. CAUDAL MÁXIMO DE AGUAS SERVIDAS, Nº 5.2.4, PÁGINAS48 Y 49 ........................................................................... 86
21. INTERCONEXIÓN ENTRE SMAPA Y AGUAS ANDINAS EN LA ETAPA DE DISPOSICIÓN CON TRATAMIENTO, N°5.5,
PÁG.49................................................................................................................................................................................. 88
22. REDUCCIÓN DE NIVELES DE PÉRDIDAS EFICIENTES DE LA EMPRESA MODELO. PUNTO 5.3. PÁGINA 49. ................ 91
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23. EXCLUYE COSTOS DE ESTANQUEIDAD, CAPÍTULO III, Nº 5.4, , PÁGINA 49 .................................................................. 94
24. SE FIJA ESTÁNDAR DE OBRA, Nº 6.2.1. LETRA C), PÁGINA 52 ........................................................................................ 97
25. TIPO DE EDIFICACIONES, Nº 6.2.1 LETRA D), PÁGINA 52 ............................................................................................... 99
26. CRITERIOS GENERALES DE VALORIZACIÓN, N° 6.2.1 G), PÁGINA 53 Y 54 .................................................................. 101
27. SE ASOCIAN LOS GRIFOS A LA COMPONENTE TUBERIAS, Nº 6.2.1, PÁGINA 55 J) .................................................... 105
28. COSTO INDIRECTO DE INVERSIÓN, N°6.2.1 LETRA K), PÁGINA 55 .............................................................................. 108
29. COSTOS DE ESTUDIO Y DECLARACIÓN DE IMPACTO AMBIENTAL, Nº 6.2.1. LETRA L), PÁGINA 56 ......................... 110
30. EXCLUYE DE LOS COSTOS DE LAS OBRAS LOS COSTOS DE LAS RCA ASOCIADOS A COMPENSACIONES, Nº 6.2.1.
LETRA L), PÁGINA 56 ........................................................................................................................................................ 115
31. NO SE ACEPTA LA INCLUSIÓN DE LOS INTERESES INTERCALARIOS, Nº 6.2.1. LETRA M), PÁGINA 56 ..................... 118
32. SE SOLICITA ENVIAR LAS COTIZACIONES JUNTO AL ANEXO 5, N° 6.2.2.1, PÁGINAS 57 Y 58. ................................... 121
33. SE EXIGE QUE LAS COTIZACIONES TENGAN EXPLÍCITO EL DESCUENTO Y QUE SIMULEN UNA SITUACIÓN REAL DE
COMPRA, PUNTO. 6.2.2.1, PÁGINA 57........................................................................................................................... 124
34. SE DISPONE EFECTUAR AJUSTES DE PRECIOS POR VOLUMEN, Nº 6.2.1 LETRA N), PÁGINA 57 ............................... 126
35. CONDUCCIONES DE AGUA POTABLE. ETAPA DE PRODUCCIÓN, N° 6.2.3.3 PÁGINAS 63 A 66 ................................ 129
36. CRITERIOS DE DISEÑO Y VALORIZACIÓN DE LA INFRAESTRUCTURA DE AGUA POTABLE, N° 6.2.3.3.1, PÁGINA 64,
N° 6.2.3.3.2, PÁGINA 66 ................................................................................................................................................... 133
37. SE FIJAN CRITERIOS DE DISEÑO PARA LOS SISTEMAS DE CLORACIÓN AP, Nº 6.2.3.5, PÁGINAS 68 Y 69 ................ 135
38. SE FIJAN CRITERIOS DE DISEÑO PARA LOS SISTEMAS DE FLUORURACIÓN, Nº 6.2.3.6, PÁGINA 70 ........................ 138
39. NO CONSIDERA REDUCTORAS DE PRESIÓN QUE NO EXISTAN EN LA EMPRESA REAL. PUNTO 6.2.3.11. PÁGINA 78 .
........................................................................................................................................................................................... 141
40. SE FIJA EN 0% EL PROCENTAJE DEL VOLUMEN DE EXCAVACION AFECTO A NAPA EN UNIONES DOMICILIARIAS, Nº
6.2.4.1. PÁGINA 82 ........................................................................................................................................................... 143
41. CRITERIOS DE DISEÑO DE ACUEDUCTOS Nº 6.2.4.3.1, PÁGINA 82 ............................................................................. 145
42. SE FIJA DISTANCIA ENTRE CÁMARAS PARA RED DE RECOLECCION, Nº 6.2.4.2, PÁGINA 83 .................................... 147
43. SE ELIMINAN LAS OBRAS ELECTRICAS PARA CONDUCCIONES DE AGUAS SERVIDAS, Nº 6.2.4.3, PÁGINA 84........ 149
44. SE FIJA DISTANCIA ENTRE VENTOSAS PARA IMPULSIONES DE AGUAS SERVIDAS, N°6.2.4.3.2, PÁGINAS 86 Y 87 . 151
45. SE ELIMINAN DESAGUES EN CONDUCCIONES DE AS EN PRESIÓN, Nº 6.4.4.3.2. PÁGINA 87 .................................. 153
46. SE ESTABLECE EFICIENCIA ÚNICA PARA LOS EQUIPOS DE BOMBEO DE LAS PLANTAS ELEVADORAS DE AGUAS
SERVIDAS, Nº 6.2.4.4, PÁGINA 87 ................................................................................................................................... 155
47. SISTEMA DE CONTROL DE OLORES EN ETAPA RECOLECCION, N° 6.2.4.4 CAPITULO III.PAGINA 87 ........................ 157
48. DIMENSIONAMIENTO PTAS, Nº 6.2.4.5.2.1, PÁGINA 91 .............................................................................................. 159
49. OBLIGA A ADELANTAR RESULTADOS DEL ESTUDIO DE CARGA ORGÁNICA, Nº 6.2.4.5.2.1, PÁGINA 94 ................. 160
50. DETERMINACIÓN DEL APORTE INDUSTRIAL, Nº6.2.4.5.2.1, PÁGINA 95 .................................................................... 163
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51. SISTEMAS DE TRATAMIENTO DE AGUAS SERVIDAS. DISPOSICION FINAL DE LODOS, N° 6.2.4.5.2.2 PAGINA 95 ... 165
52. NO CONSIDERA KVA DE POTENCIA Y EQUIPOS GENERADORES QUE NO EXISTAN EN LA EMPRESA REAL. PUNTO
6.2.5.2. PÁGINAS 102 Y 103............................................................................................................................................. 167
53. LIMITE DE POBLACIÓN PARA CONSIDERAR PTAS COMO OBRA ESPECIAL, 6.2.4.5.2.9. PÁGINAS 100 Y 101 .......... 170
54. SÓLO PERMITE SISTEMAS DE TELEMETRÍA EXISTENTES EN LA EMPRESA REAL. PUNTO 6.3 PÁGINAS 104 ........... 172
55. SE LIMITA LAS SINGULARIDADES DE OBRA TIPO A CONSIDERAR EN LA EMPRESA MODELO, N° 6.5,
PÁGINAS 106 Y 107 ................................................................................................................................ 174
56. SÓLO PERMITE MACROMEDIDORES EXISTENTES EN LA EMPRESA REAL. PUNTO 6.2.5.1. PÁGINAS 101 Y 102 .... 176
57. NO CONSIDERA SISTEMAS ANTI GOLPE DE ARIETE QUE NO EXISTAN EN LA EMPRESA REAL. PUNTO 6.2.5.3.
PÁGINA 103 ...................................................................................................................................................................... 178
58. RESTRINGE EL PERÍODO PARA LA CONSIDERACIÓN DE UNA OBRA ESPECIAL YA CONSTRUIDA POR LA EMPRESA,
N°6.6 PÁGINA 109 ............................................................................................................................................................ 180
59. CRITERIO DE DIMENSIONAMIENTO DE RECINTOS, N° 6.4, PÁG. 105 ......................................................................... 182
60. SISTEMA DE SEGURIDAD FÍSICA PARA LOS RECINTOS DE LA COMPAÑÍA. MODELAMIENTO RECINTOS, N° 6.4
CAPÍTULO III, PAGINA 105 ............................................................................................................................................... 183
61. DETERMINACIÓN DEL COSTO TOTAL DE INVERSIÓN OBRAS ESPECIALES, N° 6.6.1.1 PAGINA 111 Y Nº6.6.1.2,
PÁGINA 112 ...................................................................................................................................................................... 186
62. SE LIMITA CRITERIOS DE JUSTIFICACIÓN DE DUPLICIDADES, N° 6.7.2, PÁGINA 113 ................................................. 192
63. EN EL CASO DE DUPLICIDAD DE TUBERIAS NO JUSTIFICADAS SE MANTENDRÁ LA TUBERIA DEMAYOR DIAMETRO
SIN HACER LA CORRECIÓN A DIAMETRO EQUIVALENTE PARA MANTENER EL NIVEL DE SERVICIO N° 6.7.2, PÁGINA
114. .................................................................................................................................................................................... 194
64. AJUSTE DE RED DE DISTRIBUCIÓN Y RECOLECCIÓN A DIÁMETROS MÍNIMOS NORMATIVOS, Nº 6.7.4, PÁGINA 115;
........................................................................................................................................................................................... 196
65. COLECTORES UNITARIOS FUNCIONALES, Nº 6.7.1, PÁGINA 113; N° 6.7.6.2, PÁGINA 116; N° 6.7.9, PÁGINA 123. 200
66. SE FIJAN CAUDALES PARA EL DIMENSIONAMIENTO DE LAS REDES MAYORES, N° 6.7.6, PÁGINA 116 .................. 205
67. CRECIMIENTO DE RED MAYOR DE AGUA POTABLE Y ALCANTARILLADO, Nº 6.7.7. LETRA A), PÁGINA 118 .......... 208
68. INCONSISTENCIA EN INFORMACION SOLICITADA DE INTERCOENXION ENTRE AGUAS ANDINAS Y AGUAS
CORDILLERA, N° 6.7.10, PÁG. 124 Y TABLA 3.5 DE ANEXO N° 5 .................................................................................. 210
69. NO SE CONSIDERA ROTURA Y REPOSICIÓN DE PAVIMENTOS EN DETERMINACIÓN DE RED MENOR. ARRANQUES
Y UD DE AUTOFINANCIAMIENTO, Nº 6.7.7, LETRA C), PÁGINA 119; N° 7.1, PÁGINA 125 ........................................ 212
70. LAS BASES SOLICITAN ENVIAR LAS CONDICIONES DE BORDE PARA EL CÁLCULO EN LA ENTREGA DE
ANTECEDENTES N° 7.2, PÁG 129 .................................................................................................................................... 214
71. LAS BASES SOLICITAN HACER EL ENVIO DE INFORMACIÓN EN PAPEL Y EN DIGITAL, N°7.2; PÁG 129 .................... 217
72. SE LIMITA COSTO POR PERMISOS MUNICIPALES Y SERVIU POR RRP A LOS EFECTIVAMENTE PAGADOS POR LA
EMPRESA REAL, Nº 7.2, LETRA F), PÁGINA 129; ............................................................................................................ 219
73. RESTRINGE EL TIPO DE INTERFERENCIAS, N° 7.5.3, PÁGINA 135 ................................................................................ 223
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74. PARA CUADRAS DE LONGITUD MENOR A 60 (M) DEFINE COMO LÍNEA DE ÁRBOLES LA EXISTENCIA DE AL MENOS
3 ÁRBOLES, Nº 7.5.3, PÁGINA 136 .................................................................................................................................. 225
75. EXCLUYE COSTOS VINCULADOS A RESPONSABILIDAD SOCIAL EMPRESARIAL, Nº8.1, PÁGINA 144. ...................... 227
76. LIMITACIÓN DE GASTOS DE ACUERDO A LOS DE LA EMPRESA REAL, Nº 8.2, PÁGINA 144; .................................... 231
77. LIMITACIÓN DE ACTIVIDADES PARA DIMENSIONAMIENTO DE PERSONAL, Nº 8.2.1.1, PÁGINA 146; .................... 235
78. LIMITACIÓN DE REMUNERACIONES DE PERSONAL DE ACUERDO A LAS DE LA EMPRESA REAL, Nº 8.2.1.2, PÁGINA
147; .................................................................................................................................................................................... 238
79. BENEFICIOS ADICIONALES, Nº 8.2.1.4, PÁGINA 148 ..................................................................................................... 240
80. USO DE CONTRATOS LIBRES DE ENERGÍA ELÉCTRICA DE LA EMPRESA REAL, N° 8.2.3.2, PÁGINA 151 ................... 242
81. INCORPORAR MONITOREOS VOLUNTARIOS EN RED DE RECOLECCIÓN, N° 8.2.3.5. PÁGINA 152 .......................... 245
82. PRECIOS UNITARIOS DE PRODUCTOS QUÍMICOS, Nº 8.2.3.1, PÁGINA 151 ............................................................... 247
83. TRANSPORTE Y DISPOSICION DE LODOS. N° 8.2.3.3 PÁGINA 152 ............................................................................... 249
84. COSTOS DE MONITOREO AMBIENTAL, Nº 8.2.3.5, LETRA C), PÁGINA 153 ................................................................ 251
85. SERVIDUMBRES NO REGULARIZADAS, N° 9.2.9, PÁGINA 160 ..................................................................................... 254
86. CRITERIOS DE DISEÑO Y VALORACIÓN - TERRENOS Y SERVIDUMBRES, N° 9.2.9, PÁGINA 161 ............................... 256
87. CRITERIOS DE DISEÑO Y VALORACIÓN - TERRENOS Y SERVIDUMBRES, N° 9.2.9, PÁGINA 161 ............................... 258
88. SERVIDUMBRES NO PAGADAS, N° 9.2.9, PÁGINA 162 ................................................................................................. 260
89. CAPITAL DE TRABAJO, N° 9.2.10, PÁGINA 162 .............................................................................................................. 262
90. RESTRINGE ACTIVIDADES A CONSIDERAR COMO GASTOS DE PUESTA EN MARCHA, CAPÍTULO Nº 9.2.11, PÁGINA
162 ..................................................................................................................................................................................... 265
91. METODOLOGIA IDENTIFICACION DE FUENTES DE ABASTECIMIENTO DE AGUA CRUDA, CAP. 10.2 PÁG. 164. ..... 269
92. DEFINICION DEL MERCADO DEL AGUA, CAP. 10.2, PÁG. 165 ...................................................................................... 271
93. DEFINICION DE MERCADOS DEL AGUA. CAP. 10.2, PÁG. 165...................................................................................... 273
94. CONSTRUCCION BASES DE DATOS DE TRANSACCIONES CBR, PÁG. 166 ................................................................... 275
95. BASE DE DATOS DE TRANSACCIONES NO DEPURADAS. CAP. 10.2, PAG.167 ............................................................ 276
96. DEPURACIÓN DE TRANSACCIONES DE EMPRESAS SANITARIAS, CAP.10.2 PÁGINA 168 .......................................... 278
97. TRANSACCIONES ENTRE PARIENTES. CAP. 10.2, PÁG. 168 .......................................................................................... 280
98. DEPURACIÓN DE TRANSACCIONES ENTRE EMPRESAS RELACIONADAS. CAP 10.2 PÁG. 168 .................................. 283
99. ELIMINACION DE LOS REGISTROS DE TRANSACCIONES CON CAUDAL INFERIOR A 0,05 L/S. CAP 10.2, PÁG. 168. 285
100. OBLIGACIÓN DE USAR BASE DE DATOS DE LA SISS SI NO SE LLEGA A ACUERDO CON LA EMPRESA, Nº 10.2,
PÁGINA 169 ...................................................................................................................................................................... 286
101. DETERMINACION DEL VAC. CAP 10.2 PAG. 170 ............................................................................................................ 289
102. DEFINICIÓN DE ESTADÍGRAFO A UTILIZAR EN CÁLCULO DEL VAC, Nº 10.2, PÁGINA 170 ........................................ 291
103. FÓRMULA PARA DESCUENTOS POR SERVICIOS NO REGULADOS, Nº 11, PÁG.172 ................................................. 294
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104. DESCUENTOS POR SERVICIOS NO REGULADOS “PREVISTOS”, Nº 11, PÁGINA 171 .................................................. 301
105. DESCUENTOS POR SERVICIOS NO REGULADOS DE EMPRESAS RELACIONADAS, Nº11, PÁG. 172. ......................... 305
106. AJUSTE DE APORTES DE TERCEROS POR RECATASTRO, N° 12.2.2.1, PÁGINA 177 ................................................... 309
107. INEQUIDAD EN EL AJUSTE DE APORTES DE TERCEROS POR RECATASTRO, 12.2.2.1, PÁGINA 177 ......................... 314
108. SE FIJAN VIDAS ÚTILES TÉCNICAS, Nº 13.6, PÁGINA 184 .............................................................................................. 319
109. SOLICITUD DE INFORMACIÓN ADICIONAL, ANEXO Nº 5, CAPÍTULO V, PÁGINA 237 ................................................ 325
110. LA SISS FIJA LOS SECTORES TARIFARIOS Y TARIFAS A DETERMINAR, CAPITULO V, ANEXO N°1, PÁGINA 194 ........ 329
111. NO INCLUYE INFORMACIÓN DE SOLERAS PARA EL ATRAVIESO, ANEXO N° 5 TABLA 5.6 ......................................... 331
112. ETAPA 6 BASE DE DATOS DEPURADA Y BASE DE DATOS DEPURADA AMPLIADA. PÁG. 167 E INFORMACIÓN
ANEXO N° 5 TABLA 7.3 Y TABLA 7.4: .............................................................................................................................. 332
113. METODOLOGÍA PARA DETERMINACIÓN DE GASTOS EFICIENTES PARA LA EMPRESA MODELO, PUNTO 8.2
CRITERIOS PARA LA DETERMINACIÓN DEL COSTO DE LA EMPRESA MODELO Y ANEXO Nº 4.1.6, PÁGINA 223. .. 334
114. NO SE CONSIDERA DICCIONARIO DE VARIABLES PARA LA CODIFICACIÓN SISS DE PARTIDAS PARA PRESUPUESTOS
DE OBRAS, TABLA 4.2 SOBRE “CODIFICACIÓN DE PARTIDAS”, ANEXO N° 5- PUNTOS 1 A 9, SECCIÓN 4
“INFORMACIÓN DE PRESUPUESTO PROYECTOS” ........................................................................................................ 336
115. ANEXO DE METODOLOGIAS VAC. PAG.237 .................................................................................................................. 339
116. ESTADIGRAFO ROBUSTO II) DETECCION Y ELIMINACION DE VALORES ATIPICOS. PÁG. 240 ................................... 342
117. ESTIMACIÓN DE VARIANZA ESTADÍGRAFOS ROBUSTOS. PAG. 244. .......................................................................... 344
118. INFORMACION ANEXO N° 5 AGUA CRUDA. TABLAS 7.1 A 7.4 .................................................................................... 346
119. TABLA RR HH REMUNERACIONES EXIGE ID DE TRABAJADORES, CAPITULO V, SECCIÓN 9.1.1 ANEXO N°5
PUNTO10, PÁGINA 52 ..................................................................................................................................................... 349
120. CRITERIOS VALORIZACION DE OTRAS INVERSI0NES, CAP.9 PAG 156, ANEXO 7.2-DETALLE INVERSIONES HOJA
A$53. ................................................................................................................................................................................. 351
ANEXO 1: ANTECEDENTES OBRAS ESPECIALES ADICIONALES............................................................................................... 354
ANEXO 2: OBSERVACIONES PORMENORIZADAS A LAS TABLAS DEL ANEXO N°5 ............................................................... 354
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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INTRODUCCIÓN
Este documento contiene las observaciones de Aguas Andinas S.A. respecto de
las Bases Preliminares emitidas por la SISS, para el Sexto Proceso Tarifario de la
empresa.
Se plantean caso a caso los temas que requieren ser modificados, tanto por
razones de observancia de la normativa vigente como de infracción a la
ritualidad del proceso tarifario.
Un primer elemento que merece ser destacado es que, si bien la normativa
vigente establece calcular las tarifas en base a un esquema de una empresa
modelo eficiente, como lo disponen las mismas Bases Preliminares en su parte
inicial, en diversos puntos de ese mismo documento la propia SISS no hace caso
de ello, introduciendo la obligación de considerar elementos de la empresa real,
lo que puede llevar a restar validez a este proceso tarifario e impedir que el mismo
quede como un acto definitivo. Legalmente, no se puede invocar la empresa real
para fines del proceso tarifario y menos hacer una suerte de combinación entre
esta y la empresa modelo, por cuanto es claro en la ley que es esta última la que
rige para fines del proceso tarifario.
Otro aspecto que merece ser destacado es que en las Bases Preliminares de la
SISS, se insiste en fijar parámetros cuyo valor debe ser materia de los estudios, así
como imponer a la Empresa la obligación de anticipar el resultado de partes de
sus estudios tarifarios, dentro de una etapa de entrega de información que
claramente no se refiere a ello. Con esto, se crea un doble efecto negativo, en
primer término se vulnera la normativa vigente, con el riesgo de que el proceso
pueda adolecer de un vicio y, por otro lado, y lo que resulta más grave, es que la
SISS, por esta vía y ejerciendo la facultad que ahora se atribuye de aceptar,
corregir y considerar o no los mismos, está actuando como juez y parte del
proceso tarifario, función que no le corresponde, por cuanto el mismo tiene una
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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instancia final de decisión, de carácter especial y definitiva y que asegura a todos
un resultado justo y fundado de todos los puntos en discordia.
En efecto, la ley establece la conformación de la llamada Comisión de Expertos,
como ente a cargo de resolver las discrepancias de las partes en sus estudios
tarifarios. Se trata de un ente imparcial, conformado por especialistas de alto
nivel, que tienen la función de dirimir las controversias de las partes, resultando
ilegal, además de muy riesgoso, que la SISS, vía ejercicio de sus potestades
fiscalizadoras, intente ocupar o invadir el rol de dicha instancia arbitral, ya sea
mediante imposiciones infundadas de las Bases, o bien ejerciendo la facultad de
declarar inadmisible las discrepancias que ella estime como no ajustadas al
proceso tarifario, ya que en tal caso estaría prejuzgando sobre un tema.
Sin discutir el rol que compete a la SISS, en cuanto ente regulador y fiscalizador del
sector sanitario nacional, para fines de la certeza y seguridad del proceso
tarifario, y en especial para que el mismo se ajuste a la legalidad vigente y
otorgue garantías a los usuarios, es fundamental que se cumplan todas sus
etapas, es decir tanto el contenido que deben tener las Bases, la entrega de
información, la elaboración de estudios fundados de cada una de las partes, el
intercambio notarial de tales estudios, formulación de discrepancias y, finalmente,
la constitución y funcionamiento de una instancia independiente que resuelva las
diferencias entre ambos estudios. Sólo de esta forma, hay claridad y certeza del
proceso tarifario para todos los involucrados y muy especialmente para los
usuarios del servicio de agua potable y alcantarillado.
Contrario a lo anterior, progresivamente la SISS en los últimos procesos ha
introducido cambios relevantes en las Bases Tarifarias, que llevan a condicionar
los resultados, restringir tanto el ámbito de los estudios de la Empresa, así como la
esfera de competencia de la aludida Comisión de Expertos. Lo anterior sin que
existan fundamentos de cualquier orden que lo justifiquen, ni tampoco cambios
legales ni reglamentarios que hagan procedente tantas modificaciones de
criterios de parte de la autoridad.
Otro aspecto que llama la atención son los cambios introducidos por las Bases
respecto de la forma de entregar la Información Adicional en el Anexo Nº5, la
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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cual contiene una serie de modificaciones en cuanto a la extensión, el contenido,
la estructura, el nivel de detalle y el formato de entrega, que implican un cambio
radical en relación con la contabilidad regulatoria exigida por la misma SISS. Este
cambio se impone además dentro de plazos a todas luces insuficientes, más aún
si se considera que se hace aplicable en forma retroactiva para los últimos cinco
años, lo que resulta material y prácticamente imposible de cumplir, dado lo
intempestivo y amplio del requerimiento. A este respecto, cabe señalar que la
aplicación del Plan de Cuentas regulatorio vigente tomó años en implementarse,
por lo que se hace necesario contar con plazo acorde con el alcance de lo que
se solicita en las Bases. A modo de ejemplo, la Superintendencia de Valores y
Seguros otorgó a las sociedades anónimas abiertas un plazo de 2 años para
adaptar su plan de cuentas a la norma IFRS.
Finalmente, Aguas Andinas reitera su posición en el sentido de que el proceso de
fijación de tarifas debe ajustarse a la ley, cumplir con todas y cada una de sus
etapas, ser absolutamente transparente y justificado y evitar comprender
decisiones de autoridad que pueden afectar su legalidad y certeza, todo ello
para dar una total seguridad a todos los involucrados en cuanto a la
fundamentación y validez de las tarifas que se regirán a contar de marzo del año
2015 y por los 5 años siguientes.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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1. OBSERVACIÓN GENERAL SOBRE EL ALCANCE, CONTENIDO Y MODIFICACIONES DE
LAS BASES
1.1. Resumen
Las Bases Preliminares emitidas por la SISS para este Sexto Proceso Tarifario,
materia de este documento de observaciones, siguen incluyendo una serie de
puntos y materias que, al igual como se ha señalado en anteriores observaciones,
se traducen en la imposición de ciertos parámetros, fórmulas y metodologías que
escapan a su alcance y sentido y derechamente no están en la ley, como
asimismo excluyen también partidas y componentes de la empresa modelo, sin
mayor justificación que corresponden a la mejor estimación de parte de la SISS,
ya que además en ninguno de todos los temas mencionados se han presentado
o invocado estudios o antecedentes técnicos que justifiquen tales imposiciones, lo
que, en cualquier caso, tampoco justificaría el que fuesen impuestas.
De otra parte, estas nuevas Bases del Sexto Proceso Tarifario introducen una serie
de modificaciones respecto de las del anterior proceso tarifario, sin que entre
ambos procesos existan fundamentos ni tampoco modificaciones legislativas o
reglamentarias que los justifiquen, todos los cuales van siempre en la línea de
agregar restricciones a los estudios, imponer parámetros que deben determinarse
en los estudios, excluir costos de la empresa modelo y, en síntesis, establecer
condiciones que llevan necesariamente a influir en las tarifas, vía la sumatoria de
un conjunto de mínimos, limitando las conclusiones y fundamentos que pueden
aportar los estudios tarifarios y reduciendo e invadiendo además el ámbito y
competencias de la Comisión de Expertos.
Adicionalmente, estas nuevas Bases contienen un elemento que resulta aún más
grave, cual es la consideración de determinados antecedentes, costos y
componentes de la empresa real, para fines del cálculo tarifario, en
circunstancias que conforme a la ley vigente el proceso tarifario está inspirado en
la empresa modelo, pilar básico del sistema tarifario del sector sanitario nacional.
Se genera además una combinación de elementos entre la empresa modelo y la
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empresa real, también dentro de la misma idea de generar una envolvente de
valores mínimos, lo que la ley vigente no permite. Se observa, por tanto, un diseño
que busca incorporar elementos y parámetros de la Empresa Real y de la
Empresa Modelo de manera de conseguir una combinación que sesgue los
resultados tarifarios.
1.2. Redacción de las Bases
“Bases Preliminares Estudio Tarifario Empresa de Servicios Sanitarios Aguas Andinas
S.A. Período 2015-2020…”
1.3. Fundamentos
I.- Conceptos principales de esta Observación
a) Tarifación no se hace conforme a empresa Modelo:
La normativa y reglamentación vigentes, en materia de tarifas de servicios
sanitarios, consagran e imponen el uso de la llamada “empresa modelo”, como
elemento base y de la esencia del proceso tarifario.
Las nuevas Bases Preliminares de la SISS se apartan en muchos aspectos de esta
obligación legal, imponiendo por bases una modelación de acuerdo a
soluciones, costos y otros antecedentes de la empresa real (ejemplo: limita
equipos tales como, reductoras de presión, macromedidores, equipos
generadores, y sistemas anti golpe de ariete a los existentes en la empresa real,
limita la remuneración de los cargos de la empresa modelo a la remuneración de
los cargos homologables de la empresa real, admite costos ambientales solo
respecto de instalaciones de la empresa real que cuenten con una RCA, los
costos y gastos de la empresa modelo no pueden ser mayores a los de la
empresa real tanto a nivel total como de cuentas de detalle, etc.).
Esta infracción queda además patente con lo indicado por la propia SISS en el
primer párrafo del punto 3 del Capítulo I de las Bases, en el cual se señala que “…
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la legislación de servicios públicos sanitarios dispone un procedimiento
administrativo de fijación de tarifas de acuerdo a un modelo de eficiencia que
asegura, al usuario y a la sociedad, la cantidad y calidad óptima de prestación
de los servicios, al mínimo costo...”
No es posible respetar la empresa modelo solo en algunos aspectos e imponer
soluciones reales en otros. Tampoco es posible esgrimir el argumento de la
eficiencia, como principio rector del uso de la empresa modelo mezclada con la
empresa real, por cuanto ello fue expresamente descartado por la propia
Contraloría General de la República.
En efecto, en su Dictamen N°2710, de fecha 19 de enero de 2005, en el contexto
del Cuarto Proceso Tarifario de Aguas Andinas, la Contraloría señaló textualmente
lo siguiente:
“… El parámetro básico de la eficiencia debe, necesariamente, relacionarse con
las características propias de una empresa modelo representada por una
empresa nueva que inicia sus operaciones en un mercado perfectamente
competitivo, cuyo dimensionamiento y nivel de eficiencia son óptimos pero
diversos de la real, ya que carece de sentido realizar una construcción ficticia
sobre la base de elementos que no poseen tal calidad. Aunque se estime que la
eficiencia es un concepto jurídico indeterminado de carácter económico, la
Superintendencia no está dotada de atribuciones para precisar que supuestos de
la realidad pueden quedar contenidos en las bases para la determinación de los
estudios tarifarios, ya que conforme al art27 del Decreto 453/89 citado, en la
empresa modelo solo se pueden considerar las limitaciones demográficas,
geográficas y tecnológicas en las que la concesionaria real efectúa su operación
o servicio, y las señaladas en el art/8 del DFL 70/88,…”
Es claro entonces que la SISS carece de facultades para precisar a priori qué
supuestos, elementos, antecedentes, etc., de la empresa real pueden quedar
contenidos en las bases para la determinación de las tarifas, por cuanto no
forman parte de la definición de la empresa modelo contenidos en el artículo 27
del Reglamento de Tarifas.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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Contraria a todo lo anterior, la SISS insiste en su esquema de tarificar en base a la
empresa real, sólo en aquellos aspectos que tiendan a sesgar los resultados
tarifarios, para lo cual en varios puntos de las bases, la SISS opta por la vía de
imponer ciertos “parámetros” o “criterios” no justificados, como sinónimos de
diseño más eficiente, o lo más conveniente, o lo que mejor representa la
eficiencia.
b) Bases invaden ámbito y atribuciones de Comisión de Expertos:
De acuerdo con la legislación tarifaria, la falta de acuerdo entre las partes en un
proceso de fijación de tarifas se resuelve en una instancia denominada “Comisión
de Expertos”, cuya función es conocer y pronunciarse respecto de las
discrepancias de la empresa respecto del estudio tarifario de la SISS.
Por medio de la redacción de las Bases, especialmente en temas de información,
tanto en su formato de presentación, imposibilidad de corrección y otras
rigideces, tales como la imposición por bases de parámetros y resultados de los
estudios, la SISS impide que diferencias entre las partes en la determinación de
estos valores lleguen a la Comisión de Expertos para que sean zanjadas.
Adicionalmente, las Bases confieren a la SISS facultades para dirimir muchos
aspectos de manera obligatoria para los estudios, en temas que han sido o
podrían ser materia de discrepancia y de resolución por la comisión de expertos
(ejemplo: Definición de Base de Transacciones para la determinación del VAC,
Definición de actividades a considerar en la empresa modelo, etc…)
c) Fijación de parámetros y exclusión de partidas en las bases que exceden
la norma legal y la competencia de la SISS:
La SISS impone ciertos parámetros y criterios de diseño en estas nuevas Bases
Preliminares, como asimismo excluye ciertos costos y partidas que son parte de la
empresa modelo, con lo cual se excede el contenido y alcance que debe tener
dicho documento y, lo que es más grave, es que impiden que la empresa pueda
justificar valores y parámetros distintos en sus estudios tarifarios.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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A diferencia de lo que sucedió en las Bases Definitivas del proceso tarifario
anterior, donde se eliminó la mayor parte de estas imposiciones, en el caso de
este Sexto Proceso Tarifario se vuelve a insistir en dejar fijos valores y parámetros
que ya habían sido considerados como materia de los estudios. Respecto de
estas bases nos preocupa especialmente temas como la reducción desde 15% a
12% de las pérdidas en la etapa de distribución, que no existen en ninguna parte
del mundo para empresas de esta magnitud, la exclusión de costos para lograr la
estanqueidad de las redes, la no consideración del ajuste de diámetros mínimos
de cañerías bajo norma, la fijación de las vidas útiles en las Bases, etc.
Adicionalmente, la SISS no entrega fundamentos para fijar estos parámetros,
salvo por su declaración de que corresponden a su mejor estimación, dentro del
ejercicio de facultades que dice tener para ello, lo que podría ser válido en
subsidio que la empresa en sus estudios no fundamente adecuadamente valores
distintos. Cabe señalar que aun cuando proveyera los fundamentos hoy ausentes,
ello no obstaría al derecho de la Empresa de determinar sus propios valores en
función de los estudios técnicos y económicos que para esos efectos desarrolle o
subcontrate. De esa forma, los valores y criterios debidamente fundados de la
Superintendencia tendrían un carácter meramente subsidiario en el caso de que
la empresa no sea capaz de determinar valores diferentes.
d) Restricciones y cambios respecto de la información, su corrección,
uso y oportunidad y forma de su entrega:
Bajo la herramienta del posible uso de la inadmisibilidad, la SISS ha impuesto en las
nuevas Bases Preliminares reglas que impiden a la empresa, en situaciones
excepcionales y debidamente fundamentadas, corregir y completar información
previamente remitida a dicho ente regulador.
Adicionalmente, la SISS está obligando a la empresa a anticipar la entrega de
toda información propia que vaya a utilizar en su estudio, a través de la llamada
Información Excepcional. La mayor parte de esta información es el producto de
análisis y resultados de los estudios tarifarios, por lo que no es posible anticipar su
entrega.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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Se genera una asimetría en los derechos de las partes en la elaboración de los
estudios. Así, mientras la Información Oficial es obligatoria y excluyente para el
estudio de la Empresa, bajo amenaza de sanción de inadmisibilidad de las
eventuales discrepancias, la SISS se reserva el derecho de “apreciarla en
conciencia”, para resolver si la va a utilizar o no, pudiendo recurrir a antecedentes
distintos
Es normal que tanto las empresas como la SISS adjunten a sus estudios tarifarios
antecedentes de respaldo consistentes en informes desarrollados por consultores
y empresas especializadas. Con la interpretación restrictiva del uso de la
información contenida en las Bases, la SISS podría considerar que cualquier
referencia de consultores expertos a la empresa constituye un antecedente de la
misma no entregado oportunamente, lo cual resulta una exageración.
Por otro lado, la SISS ha efectuado un cambio radical en el formato de entrega
de la información requerida, materia del artículo 5º del Reglamento de Tarifas, el
que implica para la empresa tener que procesarla de manera distinta a la exigida
por años por la propia SISS para el caso de la Información Existente, dentro de un
plazo muy ajustado de tiempo y que no permite asegurar ni revisar que no habrá
errores ni omisiones, lo que es muy grave para la empresa por cuanto ello podría,
a su vez, ser materia de inadmisibilidad de discrepancias. Este cambio
intempestivo en cuanto a la forma de entregar la información, que pudo haberse
anunciado antes de las Bases Preliminares, mediante la modificación de
instrucciones de la propia SISS, que sustentan el Plan de Cuentas vigente, no siguió
la ritualidad necesaria para una adecuada implementación.
Con todas estas disposiciones, la SISS está dando a la “etapa de entrega de
información” un sentido y alcance que no tiene, ya que usa tal instancia del
proceso tarifario para exigir información cuya entrega debe tener lugar al
momento del intercambio notarial de estudios.
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II.- Otros conceptos jurídicos que fundamentan esta observación:
a) Principio de Legalidad:
Los Órganos de la Administración del Estado, incluyendo por cierto la
Superintendencia de Servicios Sanitarios, están obligados a respetar el principio
de juridicidad contenido en nuestra Constitución Política.
En efecto, conforme al mandato que emana del artículo 6° de la Constitución, es
que se obliga a los órganos del Estado a “someter su acción a la Constitución y a
las normas dictadas conforme a ella”, lo que es complementado por el artículo 7°
que agrega que “Los órganos del Estado actúan válidamente previa investidura
regular de sus integrantes, dentro de su competencia y en la forma que prescriba
la ley”; “ninguna magistratura, ninguna persona ni grupo de personas pueden
atribuirse, ni aún a pretexto de circunstancias extraordinarias, otra autoridad o
derechos que los que expresamente les hayan conferido en virtud de la
Constitución o las leyes”. Para concluir: “Todo acto en contravención a este
artículo es nulo y originará las responsabilidades y sanciones que la ley señale.”
En concordancia con tal principio esencial que rige nuestro ordenamiento
jurídico, es que hacemos presente que las bases tarifarias, tienen por objeto
permitir el desarrollo de estudios tarifarios por parte de la SISS y del prestador de
servicios sanitarios, sobre definiciones comunes y permanentes, en armonía con el
DFL Nº 70/88 y el DS 453/89, las que deben contribuir a la convergencia de los
resultados y permitan una fácil y correcta comparación de los estudios.
Ahora bien, se puede constatar que las Bases Preliminares del Sexto Proceso Tarifario
modifican nuevamente las Bases de procesos tarifarios anteriores, siempre con la
intencionalidad de sesgar resultados en definiciones ya tomadas por parte de la
autoridad en redacciones de Bases anteriores sobre asuntos particulares y
determinados, que en el actual proceso son modificados o soslayados sin un
argumento legal o técnico que así lo sustente. Por ejemplo, la definición de vidas
útiles en las Bases, la reducción del nivel de pérdidas de distribución, la imposibilidad
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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de justificar colectores unitarios funcionales, la imposición de que algunos gastos de
la empresa modelo no sean superiores a los de la empresa real, etc.
Al actuar la SISS de la forma que lo hace en el presente Proceso Tarifario, infringe
al menos el deber de fundamentación de los actos administrativos, y lesiona la
garantía constitucional de la seguridad jurídica y el principio de la confianza
legítima, que Aguas Andinas tiene hacia la autoridad que lo fiscaliza.
b) Invariabilidad de los Actos Administrativos:
La doctrina en materia de Derecho Administrativo, a falta de precepto legal
expreso, se ha encargado de regular lo concerniente a la invalidación y
modificación de los actos administrativos.
Se entiende que la invalidación tiene lugar cuando un acto administrativo
posterior deja sin efecto uno anterior, o bien lo modifica en cualquiera de sus
partes.
Para que ello tenga lugar, se exige primero que la autoridad que emite el nuevo
acto sea la misma que dictó el que queda sin efecto, la cual puede actuar de
oficio o a petición de parte, y que el acto inicial, es decir el que queda
invalidado, haya sido contrario al ordenamiento jurídico.
Se precisa que la invalidación de un determinado acto administrativo,
entendiendo por tal su cambio o modificación por uno posterior, debe
entenderse como algo distinto de la revocación, por cuanto esta última supone
directamente el retiro de un acto administrativo, situación que se discute en
doctrina en cuanto a su procedencia, ya que por aplicación de la Teoría de los
Derechos Adquiridos ello tampoco sería posible para algunos.
Fue el Dictamen Nº14.073 del año 1959, dictado por la Contraloría General de la
República, invocado posteriormente en el Dictamen Nº13.592 del año 1971, el que
señaló que los decretos (actos administrativos) son por regla general revocables,
de modo que la misma autoridad que los dictó puede derogarlos o modificarlos,
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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ya sea por razones de conveniencia o por adolecer de un vicio de ilegalidad.
Agregó dicho ente contralor que la revocabilidad de los decretos tiene una
excepción, cual es que no pueden ser derogados aquellos decretos en cuya
virtud terceros particulares han adquirido derechos de orden patrimonial, de los
cuales esas personas no pueden ser privados sino en virtud de una expropiación.
Si pueden dichos actos administrativos ser modificados o dejados sin efecto,
cuando adolecen de un vicio de ilegalidad, pues la autoridad administrativa
tiene la facultad, y, aún la obligación, de restablecer el imperio de la ley,
revocando sus propios actos cuando advierte que son irregulares.
Como puede apreciarse, tanto la doctrina como la jurisprudencia administrativa
de la Contraloría General de la República están contestes en cuanto a que los
actos administrativos no pueden ser objeto de simple modificación o invalidación,
sino únicamente casos excepcionales, cuando terceros particulares han
adquirido derechos de orden patrimonial, de los cuales tales personas no pueden
ser privadas, sino en virtud de una expropiación.
En el caso de los procesos tarifarios, y especialmente a contar del Cuarto Proceso
del año 1999 y en los restantes procesos hasta la fecha, incluyendo el actual Sexto
Proceso, la SISS ha cambiado radicalmente las Bases Tarifarias, introduciendo en
cada nuevo proceso cambios relevantes que afectan directamente el interés de
la empresa y concretamente su patrimonio. Todas las fijaciones de parámetros y
metodologías, así como las exclusiones de partidas de las Bases Tarifarias del
Cuarto, Quinto y Sexto procesos tarifarios han ido en directo desmedro de la
posición de la empresa y se han traducido claramente en actos administrativos
invalidatorios que no han incumplido con el requisito esencial de no afectar
derechos de terceros.
Cabe señalar que esto resulta aún más grave si se tiene en consideración que el
año 1998 fue modificado el DFL MOP Nº70 (Ley de Tarifas de Servicios Sanitarios),
lo que incluyó un nuevo artículo 13º sobre el contenido de las Bases Tarifarias,
cuya historia legislativa indica claramente lo que el legislador quiso que fueran
parte de dicho documento y lo que dejó expresamente fuera. El uso de la
expresión “al menos” en tal norma legal no puede ir contra la Historia de la Ley, ni
menos agregar algo que fue clara y precisamente descartado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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Así, al modificar de forma substancial las bases del Sexto Proceso Tarifario, en
relación a procesos anteriores, se infringe, por una parte el deber de
fundamentación de los actos administrativos, y en segundo lugar el principio y
garantía constitucional de seguridad jurídica y el principio de la confianza
legítima, a la luz de la Teoría de los Actos Propios.
c) Infracción al Deber de Motivación de los Actos Administrativos:
La discrecionalidad de la SISS en la elaboración de las Bases Preliminares del
presente Proceso Tarifario, no es ni puede ser sinónimo de un poder omnímodo o
arbitrario. Antes bien, debe ejercerse fundadamente y con estricto apego a la
realidad y a los principios y deberes que exige el marco regulatorio, para la
elaboración de las Bases. En términos sencillos, la SISS no puede –por estricto
mandato constitucional- modificar conceptos o elementos ya arraigados y
debidamente fijados por la autoridad, sin justificarlo debidamente antes.
En consecuencia, la SISS debió explicar y motivar suficientemente el por qué de la
modificación de aspectos básicos ya definidos por ella en Bases Tarifarias
anteriores y el por qué la interpretación que se dio de ellos durante los procesos
previos era equivocada; máxime si con ello, se perjudica a todas luces los
intereses de este prestador de servicios sanitarios.
Todas esas explicaciones o motivaciones se hacían aún más necesarias
considerando que el marco regulatorio sanitario establece de forma clara cuáles
son los parámetros y límites que la SISS debe respetar en la elaboración de las
Bases, y cómo estas deben establecer la estructura jurídica de una empresa
modelo, la cual no puede ser deformada, ni desdibujada, sin antes motivarse
suficientemente, cuestión que a todas luces no se realiza en el presente Proceso
Tarifario, ni se puede hacer sin antes afectar la seguridad jurídica y la confianza
legítima puesta por esta parte ante la autoridad.
En efecto, los órganos de la Administración no son libres en nada ante el derecho
–principio de legalidad-, por eso es natural que se les exija demostrar que se dan,
en el caso concreto, los requisitos de fundamentación que motivan
razonablemente determinadas circunstancias de hecho. Es por ello que la SISS
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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incurre en una ilegalidad patente al modificar con tal intensidad conceptos
básicos, ya definidos y arraigados en todos los procesos tarifarios de Aguas
Andinas, sin explicar el porqué de ello.
Así entendida, la motivación de los actos administrativos alcanza un relieve
particular, muy superior al de una simple formalidad que se puede obviar en
ciertos casos cuando la ley no exige tal requisito para la validez del acto. En
realidad, la motivación, es decir, la expresión formal en el acto administrativo de
las razones de hecho y de derecho en las cuales el acto se basta a sí mismo, es el
medio para hacer operativo el principio de legalidad y de competencia, de
manera tal que cuando un acto falta a esta debida fundamentación, en verdad
se están trasgrediendo ambos principios.
Por lo tanto, la falta de fundamentación de las Bases en perjuicio de Aguas
Andinas, constituye una infracción de ilegalidad que debe ser debidamente
enmendada, ajustando las bases a procesos anteriores en ciertos aspectos ya
definidos por la autoridad, y no observados por las partes como los descuentos en
los negocios no regulados, y el uso de información en los procesos tarifarios.
d) Infracción al Principio Constitucional de Seguridad Jurídica y a la Confianza
Legítima de los Actos de la Autoridad, a la luz de la Teoría de los Actos Propios:
La doctrina de los actos propios trata de una idea simple: nadie puede variar de
comportamiento injustificadamente cuando ha generado en otros una
expectativa de comportamiento futuro.
De esta manera, también se ha señalado que: "La doctrina de los actos propios es
un principio general del derecho, fundado en la buena fe, que impone un deber
jurídico de respeto y sometimiento a una situación jurídica creada anteriormente
por la conducta del mismo sujeto, evitando así la agresión a un interés ajeno y el
daño consiguiente"1.
1 FUEYO LANERI, Fernando, Instituciones de derecho civil moderno, 310 (Editorial Jurídica de Chile, Santiago, 1990).
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En consecuencia, atenta claramente contra el principio de la seguridad jurídica y
la confianza legítima el proceder de la SISS, en la patente inobservancia a sus
propios actos y las legítimas expectativas que generó en Aguas Andinas de un
determinado comportamiento futuro.
Lo anterior ha sido reconocido legalmente por la Contraloría General de la
República, en diversos dictámenes, donde ha consagrado la aplicación de la
llamada “Teoría de los Actos Propios” al ámbito de los actos administrativo.
Como sostiene el profesor Bermúdez “Para poder confiar en los reguladores o en
los que toman las decisiones es necesario contar con medidas institucionales y
reglamentarias que permitan articular la existencia de ciertos principios que
permitan la confianza en las reglas del juego y en que éstas se mantendrán”. “…El
ciudadano debe contar con herramientas que le permitan hacer frente a los
poderes unilaterales de la Administración Pública. Uno de ellos lo aportará la
protección de la confianza legítima o la seguridad de que su confianza en la
actuación pública no será traicionada. De lo dicho se puede colegir que la
protección de la confianza legítima se encuentra fuertemente fundada en el
principio de la seguridad jurídica…que garantiza la confianza que los ciudadanos
pueden tener en la observancia y el respeto de las situaciones derivadas de la
aplicación de normas válidas y vigentes.”2
Del mismo modo, para Madariaga Gutiérrez, la estabilidad de los derechos y de
las situaciones plenamente constituidas es uno de los requerimientos esenciales
para el desarrollo económico de las naciones, a la vez que un imperativo que
debe cumplir el ordenamiento jurídico en toda sociedad regularmente
organizada. Expone en este sentido que “La necesidad de estabilidad en las
reglas que determinan el juego de los agentes económicos, reviste una particular
importancia y trascendencia tanto política como jurídica. Ella obliga a quien
aplique o interprete la ley positiva a buscar afanosamente un sentido y alcance
de sus preceptos que esté acorde con el valor de la certeza en las relaciones
sociales. “Fácil es advertir que sin estos mecanismos instrumentales de la
seguridad jurídica la vida misma en sociedad sería un caos, en donde nadie
sabría a qué atenerse en cuanto a sus derechos y deberes; eludiría sus
2 BERMÚDEZ SOTO, Jorge, Derecho Administrativo General, Edit. Abeledo Perrot, Santiago, 2011, pág. 278.
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obligaciones, y no podría asistir a la consolidación de las situaciones contingentes,
ya que cada día surgirían otras nuevas en sustitución de las anteriores,
inesperadas, imprevistas y desestabilizadoras”.3
Luego, citando a Antonio Mozo, don Rubén Saavedra afirma que “desde la
óptica de la tutela de los derechos de los administrados, la seguridad jurídica en
sus múltiples manifestaciones, garantiza a los ciudadanos la aplicación objetiva y
la interpretación conforme a criterios de generalidad de la ley; su gran amplitud
va desde asegurar el mantenimiento de la relaciones jurídicas legalmente válidas
hasta prohibir toda interpretación arbitraria o caprichosa de las normas”.4
El actuar de la SISS, como hemos visto, ha atentado contra el principio de
seguridad jurídica, el que se traduce en una garantía mínima de la confianza
legítima que Aguas Andinas ha depositado en la SISS, en cuanto autoridad
pública llamada por la ley de Tarifas a proponer las bases sobre las cuales se
efectuarán los estudios para determinar las bases tarifarias que regirán por un
período de cinco años y ello, con estricta sujeción a esa misma ley.
Así las cosas, al apartarse la SISS de la forma en que tradicional e invariablemente
se consideraron y valoraron ciertos conceptos en el Proceso Tarifario, como los
negocios no regulados y el uso de la información dentro del Proceso Tarifario –entre
otros-, es que se concluye necesariamente que la autoridad va contra sus propios
actos al modificar, en perjuicio de esta empresa, situaciones que, como ya se
dijo, se tenía la legítima expectativa que la autoridad actuaría de la forma que lo
ha hecho proceso tras proceso, máxime si las condiciones legales y materiales no
han cambiado de forma que se justifiquen cambios tan importantes.
3 MADARIAGA GUTIÉRREZ, Mónica, Seguridad Jurídica y Administración Pública en el Siglo XXI, Editorial Jurídica, Santiago, 1993, págs. 149 -150). 4 SAAVEDRA, Rubén, Discrecionalidad Administrativa, Edit. Abeledo Perrot, Santiago, 2011, pág. 143.
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1.4. Peticiones a la autoridad:
Sin perjuicio de lo planteado en cada una de las observaciones particulares
siguientes, se pide concretamente que la SISS se pronuncie puntualmente sobre
los siguientes aspectos de fondo contenidos en las Bases:
a) Se solicita que para todos los efectos del presente proceso tarifario se
considere la empresa modelo y que ésta no se supedite a la empresa real,
salvo en los aspectos expresamente definidos en la ley.
b) Se solicita que los parámetros que se fijan en la Bases sólo sean considerados
en subsidio de aquellos que no puedan ser determinados y fundamentados en
los estudios tarifarios.
c) Se solicita que, en casos excepcionales y fundadamente, se pueda
complementar o modificar la Información Oficial remitida por la empresa. Se
solicita además que cuando como resultado del desarrollo de los estudios
tarifarios, aparezca nueva información excepcional y relevante para el cálculo
tarifario, se pueda utilizar dicha información, con la condición de que sea
entregada con la debida anticipación a la SISS.
d) Se solicita que en todas aquellas materias propias de los estudios y en que
pueda haber diferencia entre las partes, sea la Comisión de Expertos la que
resuelva las mismas.
e) Se solicita que las modificaciones al Plan de Cuentas regulatorio no se apliquen
en el presente proceso tarifario, sino que se implementen de manera gradual,
de tal forma que la empresa pueda cumplir adecuadamente con los
requerimientos de la SISS.
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2. INFORMACIÓN PARA LA REALIZACIÓN DEL ESTUDIO. PROHIBICIÓN DE
CORRECCIÓN DE LA INFORMACIÓN ERRÓNEA, Nº 4, PÁGINAS 12 A 15
2.1. Resumen
Las Bases, junto con establecer categorías de información, como lo son las
llamadas Información Oficial (Información Existente más la Información Adicional)
y la Información Excepcional, imponen una serie de restricciones, entre las cuales
se encuentra la prohibición de cambiar y corregir la información entregada,
incluso por medio de esta última categoría de información.
Lo anterior implica una limitación que no solamente carece de sentido, porque
habiéndose detectado información que tiene errores se impide rectificarla, sino
que además implica una restricción solamente para la Empresa, para fines de la
elaboración de sus estudios, ya que la SISS se reserva la facultad de usar la
información que estime del caso e incluso para rectificar información de la propia
empresa.
La imposición de estas nuevas reglas en materia de información y las restricciones
de las Bases, sumado ello a las facultades que la SISS se atribuye, llevan a generar
una situación de discriminación en contra de la Empresa, de limitación del
ejercicio del derecho a ejecutar sus estudios y, lo que es más grave, de eventual
ejercicio de inadmisibilidades por parte de la SISS, frente a cualquier discrepancia
que transgreda estas reglas, como literalmente lo señalan las Bases.
2.2. Redacción de las bases
“4 Información para la realización del estudio.
“... El prestador es responsable del carácter fidedigno de toda la Información
Oficial, debiendo resguardar que la Información Adicional sea también fidedigna
y coherente con la Información Existente, no constituyendo instancia para
modificar o alterar, total o parcialmente, la Información Existente.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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La Información Adicional deberá entregarse en el plazo dispuesto en el artículo 5°
del reglamento de tarifas, careciendo el prestador de facultad para corregirla,
modificarla o agregar nuevos antecedentes con posterioridad a dicha
oportunidad.
Excepcionalmente, en el caso que el prestador estime necesaria para la
elaboración de su estudio, fundamentos, informes especializados o antecedentes
de cálculo, incorporar determinada información proveniente de sí mismo a la
Información Oficial, deberá acompañarla al proceso tarifario cumpliendo con las
siguientes formalidades:
a) Los antecedentes y sus respaldos deberán incluirse en una carpeta
denominada “Información Excepcional”, señalando el origen de cada
uno de los antecedentes, y detallando el aspecto del estudio tarifario
donde será empleado, indicando además el ítem de resultados del
anexo 5 para el cual se estima relevante estos antecedentes.
b) Los antecedentes en ningún caso podrán vulnerar o contradecir otras
disposiciones de estas Bases y tampoco constituirá instancia para
modificar o alterar, total o parcialmente, la Información Oficial.
c) La información deberá entregarse en el plazo dispuesto en el artículo
5°del reglamento de tarifas, careciendo el prestador de facultad para
corregirla, modificarla o agregar nuevos antecedentes con posterioridad
a dicha oportunidad.
El estudio tarifario del prestador así como sus respectivos fundamentos,
antecedentes de cálculo y resultados no podrán sustentarse en informaciones
provenientes de sí mismo que sean contradictorias o distintas a las que entregue a
la SISS en conformidad con las presentes Bases.
En cumplimiento de lo dispuesto en el artículo 6° del reglamento de tarifas, la
Superintendencia declarará inadmisible la discrepancia que transgreda la regla
del párrafo precedente, sea porque se sustente directamente en información
agregada extemporáneamente, que no cumpla con las formalidades indicadas
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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en los párrafos precedentes, o que sea contradictoria con lo dispuesto en las
presentes bases, o bien, porque se sustente en informes especializados que
analicen información proveniente de la empresa que infrinja lo dispuesto en el
párrafo anterior.
La Superintendencia apreciará en conciencia la Información Oficial definida
conforme a las presentes Bases y su estudio podrá fundamentarse en dichos
antecedentes u otras informaciones, sin perjuicio de la potestad legal de la
Superintendencia para requerir toda la información del prestador que estime
necesaria para el cumplimiento de sus funciones y demás medidas de
fiscalización que estime pertinentes en orden a velar por el carácter fidedigno de
la información utilizada dentro del proceso tarifario. En ejercicio de esta potestad,
la Superintendencia, actuando de oficio y fundadamente, podrá enmendar
aquella información o antecedentes manifiestamente erróneos.
La Superintendencia hará valer sus potestades legales para aplicar y hacer
prevalecer el principio establecido en la legislación sanitaria, en cuanto a la
entrega oportuna y fidedigna de la información por parte de la empresa de
conformidad a lo establecido en la normativa aplicable al procedimiento tarifario
y ejercerá sus potestades sancionadoras de acuerdo con el título III de la ley
18.902, o en su caso, perseguirá la configuración de alguna de las infracciones
dispuestas en el artículo 19 bis del referido texto legal.”
2.3. Fundamentos
Bajo la herramienta del posible uso de la inadmisibilidad, la SISS ha impuesto en las
Bases Preliminares de este Sexto Proceso Tarifario reglas que impiden a la empresa
corregir y completar información previamente remitida a dicho ente regulador.
Es normal que la empresa, al momento de procesar la información que entregará
a la SISS en el plazo del artículo 5º del Reglamento, pueda constatar que
determinada información remitida previamente a dicho organismo, en los
procesos normales de información o en otra instancia, contiene errores o bien
está incompleta, por lo que prohibir a priori la posibilidad de enmendar cualquier
problema u omisión carece de todo sentido y resulta una imposición arbitraria,
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
27
más todavía considerando que ello se haría en la etapa de entrega de
información junto con el Anexo Nº5, por lo que la SISS tendrá el tiempo de poder
revisar y analizar las correcciones y/o complementaciones que se efectúen, sin
que ello le genere problema alguno y permitiendo además que los estudios se
basen en información correcta y completa.
Tal como la propia SISS lo indica en las Bases, hay normas precisas para sancionar
conductas no deseadas en el envío de información, por lo que establecer
prohibiciones de cambio, rectificación o complementación de la misma es una
facultad que no solamente no está dentro del texto de la ley, sino que carece
totalmente de sentido y puede llevar ex profeso a elaborar el estudio tarifario de
la Empresa con errores u omisiones previamente detectadas, ya que para fines de
su propio estudio la SISS se reserva la facultad de usar la información que estime
conveniente, ya sea la recibida de parte de la empresa, la misma que ella estime
del caso rectificar o cualquier otra.
La actuación de la SISS, en lo que a rectificación y complementación de la
información se refiere, en los sentidos expuestos y todos los demás que sean
procedentes, ha sido históricamente justificada en base al tema de la asimetría
de información que a ella le afectaría, la que claramente considera solamente
desde su propio punto de vista y no desde el punto de vista de la Empresa, por
cuanto exigir, por un lado, que se entregue todo lo que una parte del proceso
tarifario tiene disponible, en una oportunidad que no es la legalmente prevista
para ello, como correspondería hacerlo en el acto de intercambio del estudio
tarifario y sus estudios de respaldo, significa en la práctica que se elimina la
asimetría de información en contra de la Superintendencia, pero que, por otro
lado, queda establecida en perjuicio de la Empresa, por cuanto dicho ente
fiscalizador no se obliga en parte alguna a entregar su propia base de
información ni los antecedentes de los cuales está en conocimiento y más aún se
atribuye la facultad de usar la información que estime del caso en su estudio
tarifario.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
28
2.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar las Bases, en el sentido de que la Empresa debe tener el
derecho de corregir y complementar información remitida previamente a la SISS y
que se haya comprobado como manifiestamente errónea o incompleta para
fines de su estudio tarifario, entregando en el plazo del artículo 5º del Reglamento
la rectificación correspondiente.
Se solicita también que mediante la información excepcional se pueda corregir la
información oficial, precisando en qué condiciones se puede hacer.
Finalmente, se pide eliminar el antepenúltimo párrafo del punto observado,
relativo a la inadmisibilidad de discrepancias por temas de información, esto
último sin perjuicio de la observación específica que más adelante hace sobre el
ejercicio de tal facultad por parte de la SISS.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
29
3. INFORMACIÓN PARA LA REALIZACIÓN DEL ESTUDIO. ANTICIPACIÓN DE ENTREGA
DE ANTECEDENTES QUE SON PARTE DE LOS ESTUDIOS Y NO DE LA ETAPA DE ENTREGA
DE INFORMACIÓN. Nº 4, PÁGINAS 12 A 15
3.1. Resumen
Las Bases, además de establecer la categoría de Información Oficial, compuesta
por la Información Existente, que es la solicitada periódicamente por la SISS, y la
Información Adicional, que es la solicitada por el Anexo N° 5 de las Bases y por
otras secciones de las mismas, crean un nueva categoría denominada
“Información Excepcional”, que corresponde a la información propia que la
empresa quiera utilizar en su estudio, fundamentos, informes especializados o
antecedentes de cálculo. Esta Información Excepcional sólo puede entregarse
dentro del plazo establecido por el artículo 5º del reglamento y no puede
corregirse con posterioridad.
Junto con instaurar estas categorías de información, las Bases imponen una serie
de restricciones que afectan únicamente a la Empresa, entre las cuales se hace
presente aquella que indica que el estudio del prestador solo puede basarse en
las tres categorías de información antes señaladas, obligación que no rige para el
estudio de la SISS, que puede sustentar su estudio en otros antecedentes, o en
información solicitada con posterioridad e, incluso, enmendar información de la
empresa que considere manifiestamente errónea.
La imposición de estas nuevas reglas en materia de información y las restricciones
que las Bases, sumado ello a las facultades que la SISS se atribuye, en especial el
ejercicio de la inadmisibilidad de discrepancias si no se cumple con estas
exigencias, llevan a generar una situación de discriminación en contra de la
Empresa y de limitación del ejercicio del derecho a ejecutar sus estudios.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
30
3.2. Redacción de las bases
“4 Información para la realización del estudio.
La información proveniente del prestador que deberá considerarse para la
realización del estudio tarifario, en adelante Información Oficial, corresponderá a
la siguiente: a) Información Existente: aquella solicitada periódicamente por la
Superintendencia a la Empresa, la que se indica en el punto 4.1, y b) Información
Adicional: la información adicional que se especifica en detalle tanto en el
denominado Anexo N° 5 “Identificación de la información solicitada en bases”
(en adelante “Anexo 5”) como también en otros pasajes específicos de estas
Bases.
El prestador es responsable del carácter fidedigno de toda la Información Oficial,
debiendo resguardar que la Información Adicional sea también fidedigna y
coherente con la Información Existente, no constituyendo instancia para
modificar o alterar, total o parcialmente, la Información Existente.
La Información Adicional deberá entregarse en el plazo dispuesto en el artículo 5°
del reglamento de tarifas, careciendo el prestador de facultad para corregirla,
modificarla o agregar nuevos antecedentes con posterioridad a dicha
oportunidad.
Excepcionalmente, en el caso que el prestador estime necesaria para la
elaboración de su estudio, fundamentos, informes especializados o antecedentes
de cálculo, incorporar determinada información proveniente de sí mismo a la
Información Oficial, deberá acompañarla al proceso tarifario cumpliendo con las
siguientes formalidades:
a) Los antecedentes y sus respaldos deberán incluirse en una carpeta
denominada “Información Excepcional”, señalando el origen de cada
uno de los antecedentes, y detallando el aspecto del estudio tarifario
donde será empleado, indicando además el ítem de resultados del
anexo 5 para el cual se estima relevante estos antecedentes.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
31
b) Los antecedentes en ningún caso podrán vulnerar o contradecir
otras disposiciones de estas Bases y tampoco constituirá instancia para
modificar o alterar, total o parcialmente, la Información Oficial.
c) La información deberá entregarse en el plazo dispuesto en el artículo
5° del reglamento de tarifas, careciendo el prestador de facultad para
corregirla, modificarla o agregar nuevos antecedentes con
posterioridad a dicha oportunidad.
El estudio tarifario del prestador así como sus respectivos fundamentos,
antecedentes de cálculo y resultados no podrán sustentarse en informaciones
provenientes de sí mismo que sean contradictorias o distintas a las que entregue a
la SISS en conformidad con las presentes Bases.
En cumplimiento de lo dispuesto en el artículo 6° del reglamento de tarifas, la
Superintendencia declarará inadmisible la discrepancia que transgreda la regla
del párrafo precedente, sea porque se sustente directamente en información
agregada extemporáneamente, que no cumpla con las formalidades indicadas
en los párrafos precedentes, o que sea contradictoria con lo dispuesto en las
presentes bases, o bien, porque se sustente en informes especializados que
analicen información proveniente de la empresa que infrinja lo dispuesto en el
párrafo anterior.
La Superintendencia apreciará en conciencia la Información Oficial definida
conforme a las presentes Bases y su estudio podrá fundamentarse en dichos
antecedentes u otras informaciones, sin perjuicio de la potestad legal de la
Superintendencia para requerir toda la información del prestador que estime
necesaria para el cumplimiento de sus funciones y demás medidas de
fiscalización que estime pertinentes en orden a velar por el carácter fidedigno de
la información utilizada dentro del proceso tarifario. En ejercicio de esta potestad,
la Superintendencia, actuando de oficio y fundadamente, podrá enmendar
aquella información o antecedentes manifiestamente erróneos.
La Superintendencia hará valer sus potestades legales para aplicar y hacer
prevalecer el principio establecido en la legislación sanitaria, en cuanto a la
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
32
entrega oportuna y fidedigna de la información por parte de la empresa de
conformidad a lo establecido en la normativa aplicable al procedimiento tarifario
y ejercerá sus potestades sancionadoras de acuerdo con el título III de la ley
18.902, o en su caso, perseguirá la configuración de alguna de las infracciones
dispuestas en el artículo 19 bis del referido texto legal.”
3.3. Fundamentos
Bajo la herramienta del posible uso de la inadmisibilidad, la SISS ha impuesto en las
Bases Preliminares de este Sexto Proceso Tarifario reglas que se traducen en
anticipar la entrega de toda información propia que la empresa vaya a utilizar en
su estudio, a través de la llamada Información Excepcional, haciendo presente
que ella apreciará “en conciencia” la Información Oficial (existente y adicional) y
su estudio podrá fundarse en dichos antecedentes u otras informaciones.
Se genera una asimetría injustificada en los derechos de las partes en la
elaboración de los estudios. Así, mientras la Información Oficial y la Información
Excepcional son obligatorias y excluyentes para el estudio de la Empresa, la SISS
se reserva el derecho de “apreciarla en conciencia” para resolver si la va a utilizar
o no, pudiendo recurrir a antecedentes distintos.
Es normal que tanto las empresas como la SISS adjunten a sus estudios tarifarios
antecedentes de respaldo consistentes en informes desarrollados por consultores
y empresas especializadas. Con la interpretación restrictiva del uso de la
información contenida en las Bases, la SISS podría considerar que cualquier
referencia o documento proveniente de informes especializados y estudios
específicos de respaldo del estudio tarifario de la Empresa constituyen
antecedentes de la misma no entregados oportunamente, lo cual resulta una
exageración y limita severamente la posibilidad de la empresa de realizar o
contratar los estudios adecuados que permitan fundar su posición en materia de
tarifas en todos los ámbitos y aspectos envueltos en ellas. Es materialmente
imposible, antes de presentados los estudios de intercambio, prever la totalidad
de la información de base que utilizarán tanto los estudios propios como los de
consultores externos para desarrollar y fundar sus distintas temáticas. En cualquier
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
33
caso, toda información que surja durante el desarrollo de los estudios que sea
relevante, se proveerá oportunamente a la Superintendencia.
Con todas estas imposiciones, alguna ya usadas y otras nuevas, la SISS está dando
a la “etapa de entrega de información” un sentido y alcance que no tiene, ya
que usa tal instancia del proceso tarifario para exigir gran cantidad información
en forma general, incluyendo en ella la que legalmente corresponde entregar al
momento del intercambio notarial de estudios. Adicionalmente, la SISS elimina el
uso de cualquier otro tipo de antecedentes, como cotizaciones, presupuestos y
otros de importancia que puedan servir para fundar el estudio tarifario, que
pueden provenir de información pública, de terceros o de otras fuentes.
La norma del artículo 5º del Reglamento tiene una finalidad y alcance precisos y
no puede ser usada por la SISS para restringir el uso de información ni menos aún
para que la Empresa tenga que anticipar la ejecución de estudios que usará en
su cálculo tarifario, sino que solamente para la finalidad que fue establecida.
La actuación de la SISS, en lo que a información se refiere, en los sentidos
expuestos y todos los demás que sean procedentes, ha sido históricamente
justificada en base al tema de la asimetría de información que a ella le afectaría,
la que claramente considera solamente desde su propio punto de vista y no
desde el punto de vista de la Empresa, por cuanto exigir, por un lado, que se
entregue todo lo que una parte del proceso tarifario tiene disponible, en una
oportunidad que no es la legalmente prevista para ello, como correspondería
hacerlo en el acto de intercambio del estudio tarifario y sus estudios de respaldo,
significa en la práctica que se elimina la asimetría de información en contra de la
Superintendencia, pero que, por otro lado, queda establecida en perjuicio de la
Empresa, por cuanto dicho ente fiscalizador no se obliga en parte alguna a
entregar su propia base de información ni los antecedentes de los cuales está en
conocimiento y más aún se atribuye la facultad de usar la información que estime
del caso en su estudio tarifario.
Con lo señalado en las Bases, y que es materia de la presente observación, la SISS
está excediendo las facultades que la ley le otorga en el proceso tarifario y
dando a una etapa establecida en un Reglamento una interpretación y alcance
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
34
que no tiene. Esto se aprecia claramente en la amplitud del cuarto párrafo del
punto 4 observado, el que solicita de manera genérica “... fundamentos, informes
especializados o antecedentes de cálculo...”, todo los cuales son propios del
desarrollo de los estudios y claramente exceden a lo que se entiende por una
mera entrega de información, en la forma que lo dispone el artículo 5º del
Reglamento.
3.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar el punto 4 de las Bases, eliminando del mismo las exigencias
de entrega de fundamentos, informes especializados o antecedentes de cálculo
que son parte de los estudios de la empresa y que, como tales, se deben entregar
en el acto de intercambio dispuesto por la ley y no en la etapa de entrega de
información.
Adicionalmente, se solicita eliminar el antepenúltimo párrafo del punto
observado, relativo a la inadmisibilidad de discrepancias por temas de
información., Esto último sin perjuicio de la observación específica que más
adelante hace sobre el ejercicio de tal facultad por parte de la SISS.
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4. INFORMACIÓN PARA LA REALIZACIÓN DEL ESTUDIO. PLAZO ADICIONAL PARA
RECTIFICAR O COMPLEMENTAR INFORMACIÓN EXCEPCIONAL Y PARA ENTREGAR
ANTECEDENTES PARA LA ELABORACIÓN DE LOS ESTUDIOS. Nº 4, PÁGINAS 12 A 15
4.1. Resumen
Las Bases deben aceptar que se agregue información propia en estudios
especializados, en situaciones excepcionales, por cuanto ello puede resultar
necesario como consecuencia de la elaboración de los mismos, aceptándose
que para fines de simetría de la información ello quede contemplado en las
Bases, definiéndose un plazo y procedimiento para su entrega a la SISS.
Por otro lado, y dado que la SISS ha efectuado un cambio total en el formato de
entrega de la información requerida, conforme al artículo 5º del Reglamento de
Tarifas, lo que implica para la Empresa tener que procesarla de manera distinta a
la exigida por años por la propia SISS, dentro de un plazo muy ajustado de tiempo,
es posible que ello incida en algunos errores u omisiones que las Bases por defecto
prohíben enmendar o rectificar, al igual que toda información entregada.
4.2. Redacción de las Bases
“4 Información para la realización del estudio.
La información proveniente del prestador que deberá considerarse para la
realización del estudio tarifario, en adelante Información Oficial, corresponderá a
la siguiente: a) Información Existente: aquella solicitada periódicamente por la
Superintendencia a la Empresa, la que se indica en el punto 4.1, y b) Información
Adicional: la información adicional que se especifica en detalle tanto en el
denominado Anexo N° 5 “Identificación de la información solicitada en bases”
(en adelante “Anexo N° 5”) como también en otros pasajes específicos de estas
Bases.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
36
El prestador es responsable del carácter fidedigno de toda la Información Oficial,
debiendo resguardar que la Información Adicional sea también fidedigna y
coherente con la Información Existente, no constituyendo instancia para
modificar o alterar, total o parcialmente, la Información Existente.
La Información Adicional deberá entregarse en el plazo dispuesto en el artículo 5°
del reglamento de tarifas, careciendo el prestador de facultad para corregirla,
modificarla o agregar nuevos antecedentes con posterioridad a dicha
oportunidad.
Excepcionalmente, en el caso que el prestador estime necesaria para la
elaboración de su estudio, fundamentos, informes especializados o antecedentes
de cálculo, incorporar determinada información proveniente de sí mismo a la
Información Oficial, deberá acompañarla al proceso tarifario cumpliendo con las
siguientes formalidades:
a) Los antecedentes y sus respaldos deberán incluirse en una carpeta
denominada “Información Excepcional”, señalando el origen de cada
uno de los antecedentes, y detallando el aspecto del estudio tarifario
donde será empleado, indicando además el ítem de resultados del
anexo 5 para el cual se estima relevante estos antecedentes.
b) Los antecedentes en ningún caso podrán vulnerar o contradecir
otras disposiciones de estas Bases y tampoco constituirá instancia para
modificar o alterar, total o parcialmente, la Información Oficial.
c) La información deberá entregarse en el plazo dispuesto en el artículo
5°del reglamento de tarifas, careciendo el prestador de facultad para
corregirla, modificarla o agregar nuevos antecedentes con
posterioridad a dicha oportunidad.
El estudio tarifario del prestador así como sus respectivos fundamentos,
antecedentes de cálculo y resultados no podrán sustentarse en informaciones
provenientes de sí mismo que sean contradictorias o distintas a las que entregue a
la SISS en conformidad con las presentes Bases.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
37
En cumplimiento de lo dispuesto en el artículo 6° del reglamento de tarifas, la
Superintendencia declarará inadmisible la discrepancia que transgreda la regla
del párrafo precedente, sea porque se sustente directamente en información
agregada extemporáneamente, que no cumpla con las formalidades indicadas
en los párrafos precedentes, o que sea contradictoria con lo dispuesto en las
presentes bases, o bien, porque se sustente en informes especializados que
analicen información proveniente de la empresa que infrinja lo dispuesto en el
párrafo anterior.
La Superintendencia apreciará en conciencia la Información Oficial definida
conforme a las presentes Bases y su estudio podrá fundamentarse en dichos
antecedentes u otras informaciones, sin perjuicio de la potestad legal de la
Superintendencia para requerir toda la información del prestador que estime
necesaria para el cumplimiento de sus funciones y demás medidas de
fiscalización que estime pertinentes en orden a velar por el carácter fidedigno de
la información utilizada dentro del proceso tarifario. En ejercicio de esta potestad,
la Superintendencia, actuando de oficio y fundadamente, podrá enmendar
aquella información o antecedentes manifiestamente erróneos.
La Superintendencia hará valer sus potestades legales para aplicar y hacer
prevalecer el principio establecido en la legislación sanitaria, en cuanto a la
entrega oportuna y fidedigna de la información por parte de la empresa de
conformidad a lo establecido en la normativa aplicable al procedimiento tarifario
y ejercerá sus potestades sancionadoras de acuerdo con el título III de la ley
18.902, o en su caso, perseguirá la configuración de alguna de las infracciones
dispuestas en el artículo 19 bis del referido texto legal.”
4.3. Fundamentos
Es normal que tanto las empresas como la SISS adjunten a sus estudios tarifarios
antecedentes de respaldo consistentes en informes desarrollados por consultores
y empresas especializadas. Con la interpretación restrictiva del uso de la
información contenida en las Bases, la SISS podría considerar que cualquier
referencia o documento proveniente de informes especializados y estudios
específicos de respaldo del estudio tarifario de la Empresa constituyen
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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antecedentes de la misma no entregados oportunamente, lo cual resulta una
exageración y limita severamente la posibilidad de la empresa de realizar o
contratar los estudios adecuados que permitan fundar su posición en materia de
tarifas en todos los ámbitos y aspectos envueltos en ellas. Es materialmente
imposible, antes de presentados los estudios de intercambio, prever la totalidad
de la información de base que utilizarán tanto los estudios propios como los de
consultores externos para desarrollar y fundar sus distintas temáticas. En cualquier
caso, toda información que surja durante el desarrollo de los estudios que sea
relevante, se proveerá oportunamente a la Superintendencia.
Por otro lado, la SISS ha efectuado un cambio radical en el formato de entrega
de la información requerida, conforme al artículo 5º del Reglamento de Tarifas,
que más adelante es objeto de una observación especial y el que implica para la
Empresa tener que procesarla de manera distinta a la exigida por años por la
propia SISS para el caso de la Información Existente, dentro de un plazo muy
ajustado de tiempo y que no permite asegurar ni revisar que no habrá errores ni
omisiones, lo que es muy grave para la Empresa por cuanto ello podría, a su vez,
ser materia de inadmisibilidad de discrepancias. Hay en esto un claro exceso de
atribuciones y abuso de facultades de parte de la SISS.
La actuación de la SISS, en lo que a información se refiere, en los sentidos
expuestos y todos los demás que sean procedentes, ha sido históricamente
justificada en base al tema de la asimetría de información que a ella le afectaría,
la que claramente considera solamente desde su propio punto de vista y no
desde el punto de vista de la Empresa, por cuanto exigir, por un lado, que se
entregue todo lo que una parte del proceso tarifario tiene disponible, en una
oportunidad que no es la legalmente prevista para ello, como correspondería
hacerlo en el acto de intercambio del estudio tarifario y sus estudios de respaldo,
significa en la práctica que se elimina la asimetría de información en contra de la
Superintendencia, pero que, por otro lado, queda establecida en perjuicio de la
Empresa, por cuanto dicho ente fiscalizador no se obliga en parte alguna a
entregar su propia base de información ni los antecedentes de los cuales está en
conocimiento y más aún se atribuye la facultad de usar la información que estime
del caso en su estudio tarifario.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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Por último, las Bases no pueden cerrarse a la posibilidad de que se agregue
información propia en estudios especializados, en situaciones excepcionales, por
cuanto ello puede resultar necesario como consecuencia de la elaboración de
los mismos, aceptándose que para fines de simetría de la información ello quede
contemplado en las Bases, definiéndose un plazo y procedimiento para su
entrega a la SISS.
4.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar las Bases, en el sentido de que pueda agregarse información
propia de la empresa emana de estudios especializados, solamente en
situaciones excepcionales y cuando sea necesario considerarla para la
elaboración de los estudios, disponiéndose que para fines de simetría de la
información se defina un plazo y procedimiento para su entrega a la SISS.
Adicionalmente, se solicita que las Bases dispongan un procedimiento con un
plazo adicional para rectificar y complementar información contenida en el
Anexo Nº5 que, producto del nuevo formato de información exigido por la SISS y
su procesamiento, se haya remitido en forma errónea o incompleta.
Finalmente, se solicita eliminar el antepenúltimo párrafo del punto observado,
relativo a la inadmisibilidad de discrepancias por temas de información, esto
último sin perjuicio de la observación específica que más adelante hace sobre el
ejercicio de tal facultad por parte de la SISS.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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5. CORRECCION DE INFORMACIÓN A UTILIZAR, Nº 4, PÁGINA 13
5.1. Resumen
Las Bases otorgan en su punto 4 la facultad para que la SISS pueda enmendar de
oficio y fundadamente aquella información o antecedentes manifiestamente
erróneos.
Escapa a las facultades que la ley le reconoce a esa Superintendencia el corregir
la información que entrega el prestador.
Si existe información errónea, será tarea de las partes demostrarlo en sus
respectivos estudios y si el tema es materia de una discrepancia, será resuelto por
la Comisión de Expertos.
5.2. Redacción de las Bases
“Capítulo I, 4 Página 13
… En ejercicio de esta potestad, la Superintendencia, actuando de oficio y
fundadamente, podrá enmendar aquella información o antecedentes
manifiestamente erróneos...”
5.3. Fundamentos
La SISS carece de facultades para corregir la información que entrega el
prestador para los fines del estudio tarifario. Como cualquier órgano de la
administración del estado, la SISS sólo puede hacer aquello para lo cual está
expresamente facultada.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
41
No existe ninguna norma en la ley de tarifas que lo otorgue facultades para
corregir información entregada por los prestadores en virtud de lo dispuesto en el
artículo 5° del Reglamento de Tarifas.
Además, la calificación de cuando estamos frente a una información o
antecedente “manifiestamente erróneo” es subjetiva y puede prestarse para
arbitrariedades.
Si existe información errónea, será tarea de las partes demostrarlo en sus respectivos
estudios y si el tema es materia de una discrepancia, será resuelto por la Comisión de
Expertos, que es la instancia legal llamada a dirimir las diferencias entre las partes.
En el Quinto Proceso tarifario, la SISS defendió el uso de esta facultad señalando que
ella estaría inmersa dentro del ejercicio de una potestad legal, cuyo origen se
encuentra en los artículos 34 y siguientes de la Ley 19.880. En efecto, el pasaje
observado alude a aquellos actos de administración necesarios para la
determinación, conocimiento y comprobación de los datos en virtud de los cuales se
pronunciará el decreto tarifario. Se trata de una actividad perfectamente normal
dentro del ámbito administrativo, pudiendo citarse, entre otras.
Sin embargo, las disposiciones legales invocadas por la SISS, que corresponden a las
normas sobre “Instrucción del Procedimiento” de la Ley Nº19.880, y concretamente el
artículo 34, sobre los llamados “Actos de Instrucción”, otorga a la autoridad las
facultades de conocimiento y comprobación de los datos en virtud de los cuales
deba pronunciarse en el acto de que se trate, pudiendo de oficio ejercerlas, pero sin
perjuicio del derecho de los interesados a proponer aquellas actuaciones que
requieran su intervención, o constituyan trámites legal o reglamentariamente
establecidos.
Como puede apreciarse, el fundamento de la SISS para ejercer la facultad
materia de esta observación residiría en una norma que no le otorga tal
atribución en forma expresa, como se aprecia de su sola lectura, y que
adicionalmente obliga a considerar al particular afectado, situación que la SISS
claramente omite por la vía de atribuirse una actuación unilateral con efecto
para ambas partes del proceso tarifario.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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5.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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6. INADMISIBILIDAD DE DISCREPANCIAS, Nº 4, PÁGINA 13
6.1. Resumen
En el punto 4, relativo a la “Información para la realización del Estudio”, las Bases
Preliminares establecen que la SISS declarará inadmisible la discrepancia que se
sustente en información contradictoria con lo dispuesto en ellas, lo cual excede el
ámbito de competencia de la SISS, por cuanto es la Comisión de Expertos la
llamada por ley a pronunciarse acerca de la procedencia o no de las
discrepancias.
6.2. Redacción de las Bases
“4 Información para la realización del estudio.
… En cumplimiento de lo dispuesto en el artículo 6° del reglamento de tarifas, la
Superintendencia declarará inadmisible la discrepancia que transgreda la regla
del párrafo precedente, sea porque se sustente directamente en información
agregada extemporáneamente, que no cumpla con las formalidades indicadas
en los párrafos precedentes, o que sea contradictoria con lo dispuesto en las
presentes bases, o bien, porque se sustente en informes especializados que
analicen información proveniente de la empresa que infrinja lo dispuesto en el
párrafo anterior….”
6.3. Fundamentos
El ejercicio de esta facultad por parte de la SISS ya fue objeto de una observación
en el Quinto Proceso, oportunidad en la cual la SISS argumentó únicamente que
la misma se sustentaba en lo dispuesto en los incisos 3° y 4° del artículo 6 del DS. N°
453/89, disposiciones que ella tenía el deber de cumplir y hacer cumplir, conforme
lo establecido en el artículo 4°, letra c) de la ley 18.902. Sin embargo, nada dijo
respecto del tema de fondo, en cuanto a la legalidad real de tal atribución y que
ha sido cuestionada con argumento jurídicos de fondo.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
44
En efecto, el artículo 10° del DFL MOP N°70, que contiene el texto de la Ley de
Tarifas, establece que las discrepancias que pudieren existir entre los resultados
del prestador y de la Superintendencia deberán contenerse en una presentación
formal y pormenorizada que el prestador hará ante la Superintendencia dentro
de los 30 días siguientes, agregando que las mismas se resolverán por acuerdo
directo entre ambas partes, el solamente podrán realizar en el plazo de 45 días
siguientes al intercambio de estudios tarifarios.
De acuerdo con la norma legal antes aludida, la Comisión de Expertos es la única
entidad llamada por ley a aceptar o rechazar discrepancias, no existiendo en el
DFL N°70 facultad ni derecho alguno para que la Superintendencia de Servicios
Sanitarios puede declarar inadmisible una o más discrepancias, ya que el único
caso en que legalmente se considera la posibilidad de que se tenga por no
presentada una discrepancias es cuando no ha sido formulada mediante una
presentación formal y de manera pormenorizada.
Lo anterior significa que la Ley de Tarifas ha sido clara en cuanto a establecer que
el único requisito para formular una discrepancia es que la misma quede
contenida en una presentación formal y pormenorizada, por lo que si así sucede
solamente es la Comisión de Expertos y no la SISS la llamada aceptar y rechazar
una determinada discrepancia.
En abierta contradicción con lo dispuesto en una ley (DFL N°70), y a través del
ejercicio de la potestad reglamentaria, el D.S. MINECON N°385, publicado en el
Diario Oficial del día 8 de junio de 2001, efectuó una modificación del D.S. N°453,
destinada a otorgar a la Superintendencia de Servicios Sanitarios competencia para
rechazar por vía administrativa, declarar inadmisibles y sacar fuera del ámbito de
actuación de la Comisión de Expertos, todas aquellas discrepancias que en
concepto suyo sean contradictorias o modificatorias de su propio estudio tarifario o
se sustenten en valores, antecedentes, métodos u otros elementos distintos o
contradictorios con las bases definitivas o los estudios tarifarios respectivos.
Como puede apreciarse, la modificación reglamentaria aludida en último término
se pronunció respecto de una materia regulada en una ley, desde el momento
que generó una causal adicional de rechazo de una discrepancia, distinta de la
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
45
única señalada en el artículo 10° del DFL MOP N°70, ya que desde la vigencia del
D.S. N°385, la SISS tendría además el derecho de rechazar discrepancias en la
situación ya referida, lo que podría conculcar el derecho de discrepar que por ley
tiene el prestador y también invadir el ámbito de acción de la Comisión de
Expertos, que es el único ente llamado por ley a aceptar o rechazar las
discrepancias formuladas por el prestador.
Es del caso insistir en que el artículo 10° del DFL N°70 es claro en cuanto a que el
único requisito a cumplir para formular una discrepancia es que la misma esté
contenida en una presentación formal y de manera pormenorizada y en el sentido
de que si ello no se cumple se tendrá por no presentada; también dicha norma legal
es precisa en cuanto a que el único ente con competencia para aceptar o rechazar
una discrepancia es la Comisión de Expertos, sin que la SISS tenga atribución alguna
en la materia.
Desde el punto de vista constitucional, la potestad reglamentaria entregada al
poder ejecutivo solamente puede ejercerse en materias que no sean propias del
dominio legal, según lo establece el artículo 32 N°8 de la Constitución Política de la
República, a lo cual debe agregarse que nuestro ordenamiento jurídico considera
una estructura normativa unitaria y piramidal, en la cual hay un orden jerárquico de
importancia de los distintos cuerpos legales: en primer lugar la Constitución Política
de la República, luego las Leyes y finalmente los Reglamentos.
Dentro de este esquema institucional no es posible que una norma de rango
inferior modifique o altere de forma alguna una de valor superior, así un
Reglamento (D.S. N°382) jamás podría modificar ni alterar el sentido de una Ley
(DFL N°70).
En el caso de la potestad reglamentaria, definida en doctrina como la atribución
especial que la Constitución o la Ley dan a ciertas autoridades para dictar
normas jurídicas generales o especiales, ella está llamada a complementar la ley
y asegurar su ejecución, no pudiendo jamás limitar un derecho, ya que ello
solamente puede hacerse por ley; por lo tanto, el hecho de que el D.S. N°385
haya establecido una facultad para que la SISS pueda declarar inadmisible y
rechazar una o más discrepancias, fundada en algo distinto de lo que dispone el
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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artículo 10° del DFL MOP N°70, es claramente inconstitucional, más todavía
cuando el mismo D.S. N°385, que modifica el texto del artículo 6° del D.S. N°453, le
otorgó a dicha entidad fiscalizadora una facultad de resolver en una materia que
por ley compete a un ente jurisdiccional denominado Comisión de Expertos.
En síntesis, la Empresa insiste en su posición en el sentido de que el párrafo de las
Bases que hace mención a la facultad de la SISS de declarar inadmisible una
discrepancia en virtud de la norma del artículo 6° del Reglamento de Tarifas, es la
expresión de una norma inconstitucional que pasa a llevar el sentido y letra del
artículo 10° del DFL MOP N°70, por lo que debe ser eliminado de las Bases.
En efecto, la modificación de una disposición legal (artículo 10º Ley de Tarifas),
por medio de un acto administrativo, como es precisamente el caso del DS
MINECON Nº385, que modificó el texto del artículo 6º del DS MINECON Nº435
incorporando la citada facultad de la inadmisibilidad, se traduce directamente
en una nulidad de derecho público, por cuanto transgrede abiertamente las
normas de los artículos 6º y 7º de la Constitución Política de la República de Chile.
La doctrina ha señalado que la nulidad de derecho público ha sido concebida
dentro de nuestro ordenamiento jurídico como un mecanismo instrumental
adscrito al principio de juridicidad, en que se deben inspirar las actuaciones de los
órganos del Estado, de acuerdo con lo prescrito en los artículos 6 y 7 de la Carta
Fundamental y en el artículo 2º de la Ley N° 18.575 de 1986, Orgánica
Constitucional de Bases Generales de la Administración del Estado, cuya
consecuencia se traduce en la ineficacia de lo obrado en contravención a ese
criterio orientador de la actividad estatal. Dentro de los vicios que pueden
provocar la nulidad de derecho público de la actuación de las entidades del
Estado, se encuentran, entre otros, la transgresión de una ley de fondo y la
desviación de poder materializada en un Reglamento de una disposición
contenida en una Ley, como es precisamente el caso del nuevo artículo 6º del DS
MINECON Nº453.
6.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar de las Bases el párrafo observado.
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7. CORRECCIONES DE LA INFORMACIÓN EXISTENTE, Nº4.2, CAPÍTULO I, PÁGINA 15
7.1. Resumen
Las Bases establecen que no se admitirán cambios a la información existente,
para fines del proceso tarifario.
Tal restricción importa una limitación del derecho que tiene la Empresa para
poder cambiar información no procedente, errónea, incompleta o que presente
algún tipo de problema o inconsistencia, con miras a que las tarifas sean
calculadas con la información válida y justificada que realmente corresponda y
sea efectiva.
7.2. Redacción de las Bases
“4.2 Correcciones a la Información Existente.
No se admitirán peticiones de cambios a la información existente, para los efectos
del presente proceso de fijación tarifaria.”
7.3. Fundamentos
La restricción impuesta por las Bases, en el sentido de impedir cambios a la
información existente, para efectos del cálculo de las tarifas, se traduce en una
limitación que solamente afecta a la Empresa, ya que la SISS se ha reservado el
derecho de utilizar la información del prestador o la que estime del caso según su
apreciación y criterio.
Además del hecho de que la ley no otorga a la SISS una atribución para imponer
una limitación como la que es materia del punto observado, la misma transgrede
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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la norma del llamado Principio de Contradictoriedad a que están sometidos los
procedimientos administrativos.
En efecto, la norma del artículo 10º de la Ley Nº19.880 señala que las partes
interesadas en un procedimiento administrativo podrán, en cualquier momento
del mismo, aducir alegaciones y aportar documentos u otros elementos de juicio,
además de alegar defectos de tramitación, especialmente los que supongan
paralización, infracción de los plazos señalados o la omisión de trámites que
pueden ser subsanados antes de la resolución definitiva del asunto.
7.4. Modificación Solicitada
En virtud de lo expuesto, se solicita eliminar el punto observado.
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8. NO SE PERMITE DIMENSIONAMIENTO MAYOR AL Q*, Nº 5.5., CAPÍTULO I, PÁGINA
18, N° 6.6.1 CAPÍTULO III, PÁGINA 110
8.1. Resumen
Las Bases indican explícitamente, en su punto 5.5., que el dimensionamiento de la
infraestructura deberá satisfacer exactamente la demanda de
autofinanciamiento, excepto por consideraciones a los diámetros comerciales
existentes en el mercado.
Este criterio omite lo dispuesto en el Artículo 24 del D.S. N° 453 que establece que,
en el diseño de la empresa modelo eficiente, se debe considerar una trayectoria
óptima de crecimiento. En este contexto, ninguna empresa eficiente diseñaría y
construiría sus obras estrictamente para la demanda de autofinanciamiento.
Se hace necesario establecer, a partir de análisis técnicos y económicos de
indivisibilidad diseño óptimo de los distintos tipos de obras, los plazos y caudales
de diseño que serían considerados por la empresa modelo eficiente.
8.2. Redacción de las Bases
Página 18. “El dimensionamiento de la infraestructura asociada al proyecto de
reposición de la empresa, se efectuará para satisfacer exactamente la demanda
de autofinanciamiento (Q*). El dimensionamiento sólo podrá diferir del
estrictamente asociado a esta demanda, por consideraciones a los tamaños
comerciales existentes en el mercado”.
Página 110. “…El dimensionamiento de la infraestructura calificada como obra
especial y asociada al proyecto de reposición de la empresa, se efectuará para
satisfacer exactamente la demanda de autofinanciamiento (Q*).”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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8.3. Fundamentos
a) El Reglamento de Tarifas dispone que la empresa modelo debe diseñarse
considerando su trayectoria óptima de crecimiento.
El Artículo 24 del D.S. MINECON N° 453/89 señala lo siguiente: “... El cálculo del
costo total de largo plazo deberá considerar el diseño de una empresa eficiente
que inicia su operación, considerando para ello su trayectoria óptima de
crecimiento, realiza las inversiones necesarias para proveer los servicios
involucrados e incurre en los gastos de explotación propios del giro de la
empresa,...”
El texto de la norma antes citada es clarísimo y obliga tanto a la SISS como al
prestador a diseñar una empresa modelo que realice sus inversiones,
considerando para ello su trayectoria óptima de crecimiento.
La trayectoria óptima de crecimiento de la empresa modelo eficiente, en un
contexto de demanda creciente, implica diseñar las instalaciones sanitarias para
un período óptimo definido como aquél que minimiza el valor presente de los
costos, lo que genera la existencia de “holguras” en las instalaciones.
Se incluye, como anexo a este documento de observaciones, un documento que
describe la forma de determinar el horizonte óptimo de diseño para cualquier
instalación cuya función de costos de inversión y de costos de operación sean
conocidas. En él es posible visualizar que el criterio de trayectoria óptima de
crecimiento no necesariamente coincide con un dimensionamiento ajustado a la
demanda de autofinanciamiento.
b) Respuesta al Argumento de la SISS según el cual la Empresa Modelo no crece
en su horizonte de planificación, por lo que no permite holguras.
En su respuesta a una observación similar planteada por Aguas Andinas a las
Bases de su anterior proceso tarifario, la SISS señaló que: “b) De acuerdo a la
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fórmula del artículo 35 del Reglamento, la demanda actual anualizada que se
utiliza para calcular el dimensionamiento de la empresa modelo es una constante
a lo largo de todo el horizonte de evaluación del proyecto de reposición
optimizado.
c) El dimensionamiento sin holguras es consistente con respetar la trayectoria
de una empresa modelo que no crece en todo su horizonte de planificación
d) El sobre dimensionar la infraestructura de la empresa modelo sólo podría
ser justificado por razones de modularidad en la construcción de las obras,
situación que está contemplada en las bases vigentes.
Otras razones para sobredimensionar la infraestructura son posibles únicamente
cuando los supuestos del modelo consideran, al mismo tiempo, demandas
crecientes, modularidad de las inversiones y economías de escala. Tal como se
expuso en los párrafos anteriores, esta triple condición no se presenta en la empresa
modelo y, por tanto, no existe una justificación para sobredimensionar las obras”.
Sustenta esta interpretación en lo dispuesto por el Artículo 35, iii) del DS 453/89, que
señala que: “iii) Se calculará el costo total de largo plazo, de acuerdo a la fórmula
establecida en el artículo N° 24 de este reglamento, considerando que se debe
satisfacer la demanda calculada en i)”. Por su parte, el literal i) recién citado
establece que: “i) Se calculará la anualidad correspondiente a la demanda
actualizada de los cinco años comprendidos en el período de fijación de tarifas”.
La SISS incurre en un error interpretativo al concluir que el literal iii) del artículo 35
obliga a dimensionar la infraestructura de la empresa modelo exclusivamente
para satisfacer la demanda Q*. En efecto, la norma contenida en dicho literal
consta de dos partes:
En primer lugar, señala que el costo Total de Largo Plazo se debe calcular de
acuerdo a lo establecido en el artículo 24 del Reglamento, lo que implica
considerar la trayectoria óptima de crecimiento de sus inversiones.
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En segundo término, señala que el CTLP que resulte de la aplicación del artículo
24 del Reglamento, debe calcularse considerando que debe satisfacer la
demanda Q*.
Como se puede apreciar, este artículo del Reglamento de Tarifas exige que el
dimensionamiento de la empresa eficiente satisfaga la demanda de
autofinanciamiento (Q*) pero también reconoce expresamente la trayectoria
óptima de crecimiento al referirse al Artículo 24. La interpretación de esta norma
no puede hacerse de manera parcial, haciendo prevalecer el dimensionamiento
para la demanda Q* por sobre la norma que impone invertir considerando la
trayectoria óptima de crecimiento de la empresa. El hecho de que tenga que
satisfacer la demanda Q* no significa que no se pueda dimensionar las
instalaciones para satisfacer una demanda superior, cuando así lo exija la
trayectoria óptima de crecimiento.
La demanda Q* es un mecanismo ideado por el legislador para simplificar los
cálculos, frente a la dificultad que importaría dimensionar la infraestructura de la
empresa modelo para un vector de demanda. Sin embargo, no se debe abusar
de este concepto, intentando, a partir de él, derogar el mandato explícito del
Reglamento de que la empresa modelo se debe diseñar considerando su
trayectoria óptima de crecimiento.
c) El argumento de la Demanda Constante esgrimido por la SISS contradice el
texto del Reglamento y con pronunciamientos anteriores del mismo organismo.
En primer lugar, si fuera efectivo lo señalado por la SISS, en cuanto a que la
empresa modelo no crece, no se entiende por qué el artículo 24 del Reglamento
señala que la misma debe ser diseñada considerando su trayectoria óptima de
crecimiento.
De acuerdo a lo dispuesto por el artículo 22 del Código Civil sobre reglas de
interpretación de normas, las cuales son plenamente aplicables para el caso en
comento, el contexto de una disposición servirá para ilustrar cada una de sus
partes, de manera que sus normas deben interpretarse de manera tal que haya
entre todas ellas la debida correspondencia y armonía.
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En este sentido, no se puede interpretar el Reglamento de Tarifas señalando que
debe prevalecer el artículo 35 por sobre lo establecido en el artículo 24 del
mismo, eliminando la posibilidad de dimensionar con holguras. El contexto de la
Ley de Tarifas y su Reglamento es que el proyecto de inversión optimizado del
prestador debe buscar siempre las soluciones más eficientes. Si éstas se ajustan a
un dimensionamiento de acuerdo a la demanda anual actualizada deberá optar
por ellas pero, si no es así, el Reglamento impone la obligación de considerar las
holguras que correspondan.
Este hecho ha sido reconocido por la propia SISS, a través del ORD. N° 1157, de 5
de Mayo de 1999, que señala textualmente: "un criterio extremo considera un
período de 5 años para el cálculo del Q*. En el caso de presencia de economías
de escala de indivisibilidad de las inversiones, esta fórmula no otorgaría los
incentivos adecuados para realizar las inversiones que permitieran aprovechar
dichas economías de escala, ni financiaría las inversiones en los casos donde
existen obstáculos técnicos para la divisibilidad de las mismas.”
Por otra parte, las Bases del tercer proceso tarifario de EMOS S.A. contemplaban
en su Capítulo 6 el siguiente párrafo (el subrayado es nuestro):
"El dimensionamiento de la Empresa deberá considerar un tamaño que permita
satisfacer la demanda anual actualizada de los 5 años comprendidos en el
período de fijación de tarifas.
Para el cálculo del costo total de largo plazo se consideran los costos de un
proyecto de reposición optimizado dimensionado para satisfacer la demanda
anual actualizada para el período de fijación de tarifas, considerando cuando
corresponda la indivisibilidad de las inversiones
A continuación, dichas Bases señalaban:
• "Para correcta incorporación de las indivisibilidades de las inversiones en el
cálculo tarifario, el prestador deberá entregar la siguiente información con plazo
máximo de 45 días desde fecha de entrega de las presentes Bases. Identificación
de las obras de la empresa modelo que presente carácter de indivisible.
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• Para cada obra identificada indicar los siguientes tres parámetros:
El dimensionamiento ajustado a la demanda de autofinanciamiento.
El dimensionamiento considerando las indivisibilidades de las obras y
El dimensionamiento para el período de previsión (indicando ambos).
• La justificación correspondiente de los dimensionamientos recomendados,
según los aspectos técnicos y económicos considerados".
Cuando la SISS emitió ambos pronunciamientos, ya existía el Reglamento de
Tarifas, y la redacción de los artículos 24 y 35 del mismo era idéntica a la actual.
Entonces, no se entiende por qué hoy día no es posible justificar indivisibilidades
en la infraestructura de la empresa modelo.
La redacción de las Bases es ilegal si pretende sostener que el dimensionamiento
de las instalaciones de la empresa no pueden considerar holguras en relación a la
demanda Q*, aunque así lo exija la trayectoria óptima de crecimiento de la
misma. Si así fuera, las Bases estarían derogando parte de lo dispuesto en el
artículo 24 del Reglamento de Tarifas, competencia que les está vedada.
8.4. Modificación Propuesta
En virtud de lo expuesto, se solicita la eliminación de los párrafos observados.
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9. ÍNDICES POLINOMIO DE INDEXACIÓN, CAPITULO 5.5 PAGINA 19.
9.1. Resumen
Las Bases definen los índices que se pueden incluir en el polinomio de indexación,
contradiciendo lo que establece la Ley
9.2. Redacción de las Bases
Capítulo 5.5, página 19: “Los índices representativos de los coeficiente de
variación de precios de los insumos a considerar serán los informados por el INE y,
tratándose de índices no informados por dicho instituto, serán los determinados
por esta Superintendencia, los cuales se construirán sobre la base de los índices
que informen instituciones de reconocido prestigio en el ámbito nacional o
internacional.
Los índices a utilizar corresponden a los siguientes:
• Índice de Precios al Consumidor (IPC): informado por el INE (o el que este
instituto señale como su continuador).
• Índice de Precios de Productor Sector Industria Manufacturera (IPPI):
informado por el INE (o el que este instituto señale como su continuador),
base año 2009 = 100.
• Índice de Precios de Bienes Importados Sector Manufacturero (IPBI):
informado por el INE (o el que este instituto señale como su continuador),
base noviembre 2007 = 100.
9.3. Fundamentos
El párrafo de las Bases cuya eliminación se solicita contradice lo que dispone
explícitamente la Ley.
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El artículo 9, inciso 4º de la Ley de Tarifas establece que “Finalmente, se
estructurarán fórmulas que expresarán las tarifas en función de los índices de
precios representativos de las estructuras de costos involucradas en las diferentes
etapas del servicio sanitario. Los índices de precios a considerar serán los
informados por el Instituto Nacional de Estadísticas. Tratándose de índices no
informados por dicho Instituto, serán determinados por la Superintendencia de
Servicios Sanitarios, sobre la base de los índices que informen instituciones de
reconocido prestigio en el ámbito nacional o internacional.”
Esto significa que la ley otorga el derecho a considerar todos los índices
informados por el Instituto Nacional de Estadística, y, por lo tanto, la empresa
puede aplicar cualquier subconjunto de ellos en su estudio.
Independientemente del mérito que tengan o no los índices que plantea la SISS,
ésta incurre en ilegalidad al pretender eliminar por la vía de las bases el derecho
que explícitamente otorga la ley al prestador, de poder utilizar cualquiera de los
índices de precios informados por el Instituto Nacional de Estadísticas.
Por otro lado, el limitado conjunto de índices propuestos incumple la ley por
cuanto no permite representar “las estructuras de costos involucradas en las
diferentes etapas del servicio sanitario.” En efecto, y sólo a modo de ejemplo, la
evolución futura del costo de la electricidad queda derechamente excluida de
su representación en el polinomio de indexación si se adoptaran sólo los 3 índices
propuestos por la SISS.
No obstante que el INE dejó de publicar elÍndice de Precios de Bienes Importados
Sector Manufacturero (IPBI), y tampoco lo informa en su página web, la SISS lo
incluye en las Bases, no existiendo información pública acerca de cuáles son sus
componentes ni metodología.
Finalmente, la Empresa estima del caso hacer presente su preocupación por el
comportamiento que pueda tener a futuro el precio de la energía eléctrica,
componente relevante en los costos de la empresa modelo que también requiere
ser considerado de alguna forma en los estudios y especialmente en el polinomio
de indexación. Esta situación así como la variación de costos que pueda
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experimentar la energía eléctrica, justifican aún más la petición de la empresa,
en el sentido de que las Bases no deben limitar los índices que conforman tal
polinomio, sino que ellos deben sin duda alguna ser materia de los estudios.
9.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el segundo párrafo, que comienza con la frase “Los índices a
utilizar…”, pues éste reviste carácter taxativo y limitativo.
En subsidio, se solicita que las Bases permitan reemplazar los índices propuestos y
considerar otros índices si los estudios lo justifican.
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10. NO SE INCLUYEN ALGUNOS COMPONENTES EN LA EMPRESA MODELO, N° 1.1,
PÁGINAS 25 Y 26
10.1. Resumen
Las Bases indican que, conforme a lo dispuesto por el artículo 13 del Reglamento,
por medio de ellas se determinan los elementos componentes de infraestructura
de cada etapa de los sistemas de agua potable y de alcantarillado, que deben
ser considerados para la construcción de la empresa modelo.
Adicionalmente, en el Anexo 7 Detalla de Inversiones, se establece en detalle las
únicas obras posibles de dimensionar, valorizar y tarificar, las cuales cubren un
universo mayor que el establecido en el texto más genérico de las bases.
Sin embargo, tanto el texto de las bases como el Anexo 7 de resultados, excluyen
una serie de obras no contempladas que la empresa modelo sí podría requerir
para dar un servicio eficiente y conforme a normativa. Ejemplo de esto son los
estanques de agua potable en la etapa de producción.
Su inclusión o no, deberá ser parte del estudio de las soluciones eficientes, y por
tanto, las bases deberían dar espacio a toda la infraestructura sanitaria posible de
ser utilizada, ya que de otro modo, se estaría estableciendo ex antes la solución
eficiente.
Algunas de las obras no mencionadas en este punto de las Bases son: estanques
de producción, infraestructura de apoyo asociada a sistemas de alerta, medición
o monitoreo, rotura y reposición de pavimentos en cada etapa, etc.
10.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 1.1, páginas 25 y 26: “…. Según lo dispuesto por el artículo 13 del
reglamento, las presentes bases determinan los elementos componentes de
infraestructura de cada etapa de los sistemas de agua potable y de
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alcantarillado, que deben ser considerados para la construcción de la empresa
modelo:
Etapa de producción: derechos de agua, obras de captación, embalses,
tratamiento, desinfección, fluoruración, conducción, estaciones reductoras de
presión, macromedidores, telemetría y telecontrol y obras de elevación cuando
corresponda.
Etapa de distribución de agua potable: macromedidores, estanques de regulación,
matrices, red de distribución, estaciones reductoras de presión, arranques y
medidores, telemetría y telecontrol, y obras de elevación cuando corresponda.
Etapa de recolección de aguas servidas: uniones domiciliarias, red de
alcantarillado, colectores, emisarios terrestres, telemetría y telecontrol, y obras de
elevación cuando corresponda.
Etapa de disposición de aguas servidas: obras de elevación, emisarios terrestres,
telemetría y telecontrol y plantas de tratamiento según corresponda.
10.3. Fundamentos
La incorporación en las Bases Preliminares de un listado de únicos elementos
componentes de infraestructura de cada etapa de los sistemas de agua potable y
alcantarillado que deben ser considerados para la construcción de la empresa
modelo excede el ámbito de las Bases, ya que se trata de materias que deben ser
producto de análisis y estudios en el diseño de la empresa modelo, de manera de
buscar la solución más eficiente, considerando las restricciones geográficas,
demográficas y tecnológicas en las cuales deberá enmarcar su operación, así como
la normativa y reglamentación vigentes que debe respetar, todo ello en la forma
que lo dispone la norma del artículo 27 del D.S. N°453.
Si bien el artículo 13 del DFL N°70 se refiere al contenido de las bases, entregando
algunos elementos que deben formar parte de las mismas, la historia de tal norma,
incorporada a través de la Ley N°19.549, muestra que el espíritu del legislador fue
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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limitar el contenido de dicho documento, recogiendo la indicación del propio poder
ejecutivo en el sentido de obviar y dejar fuera de su alcance una serie de elementos
que el Senado quiso incorporar como elementos de las bases, tales como los
siguientes: criterios para la definición del nivel de la demanda media anual, media
mensual, punta, no punta e indicadores de pérdida, estacionalidad, rendimiento,
costos operacionales, estructura de personal, energía, mantenimiento, estructura de
activo fijo, dimensionamiento, cubicaciones, precios unitarios, vida útil contable y
económica.
Lo anterior obedeció a la intención del ejecutivo de mantener las bases como un
documento de referencia técnica que necesariamente debe tener algún grado de
flexibilidad.
Debe considerarse además que este listado acotado de únicos elementos
componentes de infraestructura no tiene en cuenta el hecho de que la empresa
modelo optimizada puede requerir otros componentes como parte de su diseño
eficiente, lo que resultaría imposible de plantear con la redacción actual de las bases.
Los elementos componentes de infraestructura de cada etapa del servicio sanitario
deben ser definidos en los estudios tarifarios, en función de las características
técnicas de las instalaciones y de las singularidades que pueden resultar de la
modelación de ellas.
En este contexto, no se puede definir a priori las obras de infraestructura que
requerirá la empresa modelo, debiendo incorporarse en las Bases todos los
elementos factibles de considerar para la optimización de los sistemas al mínimo
costo posible.
10.4. Modificación Solicitada
Se solicita agregar al final del punto 1.1. una frase del siguiente tenor:
“Las partes podrán justificar y presentar en sus estudios elementos componentes
de infraestructura adicionales a los antes señalados.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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11. ENTREGA ANTICIPADA DE PROYECCIÓN DE DEMANDA, Nº 2.1, PÁGINA 26
11.1. Resumen
Las Bases obligan a la empresa a anticipar la entrega de sus proyecciones de
demanda, las cuales forman parte del estudio tarifario, por lo que deben ser
entregadas junto con este en el acto de intercambio.
11.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 2.1, página 26: “…. La proyección de demanda deberá ser entregada
por la empresa, de acuerdo al formato establecido en la Tabla N°1.3 y la Tabla
N°1.4 del Anexo N°5 en el plazo dispuesto en el artículo 5° del reglamento….”
11.3. Fundamentos
La proyección de demanda que la SISS solicita entregar en el plazo establecido
en el artículo 5° del Reglamento de Tarifas corresponde a un estudio que la
empresa debe elaborar para determinar el comportamiento de la demanda en
el tiempo y que, al igual que otros estudios, forma parte de los estudios que sirven
para fundamentar el estudio tarifario, por lo que junto a éste último es materia del
acto de intercambio al cual se refiere la norma del inciso 2° del artículo 10° del
DFL MOP N°70.
En efecto, dicha norma dispone textualmente que: “… Los estudios del prestador
y de la Superintendencia, conteniendo sus fundamentos, antecedentes del
cálculo y resultados, serán puestos en mutuo conocimiento en la fecha, hora y
lugar que señale el Superintendente, en presencia de un Notario Público…”
Dado lo anterior, la oportunidad legal para la entrega de las proyecciones de
demanda es la indicada en la norma antes transcrita, no existiendo facultad legal
para que la SISS anticipe la misma, menos todavía considerando que con la
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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entrega de tales proyecciones en el plazo del artículo 5° del Reglamento, como
la SISS lo propone, se generará necesariamente una situación de asimetría de
información, ya que solamente la Empresa las entregará, sin tener la posibilidad
de que la SISS haga lo propio con las suyas.
Esta diferencia de situación en que se encuentran las partes del proceso tarifario
también fue objetada por Aguas Andinas S.A. en su Quinto Proceso, frente a lo
cual la SISS señaló que ella no era parte del proceso ni ente interesado en el
proceso, sino que la autoridad encargada de llevarlo a cabo, afirmación que no
se condice con la letra y espíritu de la ley, ya que la norma del artículo 10ª del DFL
MOP Nº70 (Ley de Tarifas), establece una serie mecanismos en los cuales trata a la
SISS y a la Empresa como contrapartes del proceso tarifario, es el caso
primeramente del intercambio notarial de estudios tarifarios, del procedimiento
para llegar a acuerdo, de la etapa ante la Comisión de Expertos, del pago de los
costos de ella y otros.
Por otro lado, este requerimiento de la SISS, en cuanto a la entrega anticipada del
estudio de demanda, formulado sin señalar nada respecto de sus propios
antecedentes de demanda, en similar forma y oportunidad, se traduce además
en una infracción del Principio de Contradictoriedad establecido en el artículo
14° de la Ley N°19.880, sobre Bases de los Procedimientos Administrativos, que en
su inciso final dispone que el órgano instructor de un procedimiento, en este caso
la SISS, deberá adoptar las medidas necesarias para lograr el pleno respeto a los
principios de contradicción y de igualdad de los interesados en el procedimiento,
lo que obviamente no se cumpliría si solamente la empresa de viera obligada a
entregar, antes de tiempo, sus proyecciones de demanda.
No obstante que en su respuesta a una observación similar en el Quinto Proceso
Tarifario de Aguas Andinas S.A., la SISS señaló que no consideraba atendible el
argumento basado en el citado Principio de Contradictoriedad, por cuanto
estimó que mediante este pasaje de bases se lograba que la empresa
precisamente puede aportar antecedentes suyos para la elaboración del acto
administrativo de fijación de tarifas, ella no se hizo cargo del argumento de fondo
planteado, en cuanto a la diferencia en que quedan ambas partes a raíz de esta
imposición suya, tanto en lo relativo a conocer los mismos antecedentes de la
otra, como en cuanto a la oportunidad de controvertirlos.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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Adicionalmente, debe tenerse en consideración que la norma del artículo 5° del
Reglamento de Tarifas obliga al prestador a entregar a la SISS, dentro del plazo de
30 días de la recepción de las Bases Definitivas, los antecedentes necesarios para
la realización de los estudios tarifarios, lo que no puede incluir estudios que son
parte de los mismos, como sucede con las proyecciones de demanda, por
cuanto las mismas se entregan en el acto de intercambio notarial dispuesto por el
artículo 10° del DFL MOP N°70. Lo que debe entregarse en el plazo del artículo 5°
del Reglamento de Tarifas son todos aquellos datos históricos relacionados con la
demanda, tales población, cobertura, clientes y consumo, los cuales si tienen
propiamente el carácter de “antecedentes” y pueden ser usados para elaborar
el estudio de demanda, del cual saldrán resultados y fundamentos que servirán
para confeccionar los estudios tarifarios, garantizando de esta forma que ambas
partes utilizarán la misma información para realizar tales estudios.
El término “antecedente” proviene del verbo anteceder, el cual a su vez
corresponde a la acción de preceder, que se refiere a “ir delante en tiempo,
orden o lugar”.
Por lo tanto, la entrega de las proyecciones de demanda a que se refieren las
Bases está acotada a datos preliminares disponibles en relación con dicha
materia y no al estudio que la empresa realizará a partir de los mismos, ya que
dicho estudio es una acción posterior a la existencia de tales datos y corresponde
al resultado del procesamiento y análisis de ellos.
11.4. Modificación Solicitada
Se solicita aclarar que la entrega de información sobre la demanda a que se
refiere el párrafo observado está referida a datos en relación con la misma y que
serán usados por la empresa en la elaboración de su estudio de demanda, el
cual será puesto en conocimiento de la SISS, junto con el estudio tarifario al cual
servirá de respaldo, en el acto de intercambio notarial dispuesto en el artículo 10°
del DFL MOP N°70.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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12. SE RESTRINGE LA INFORMACIÓN PARA ESTUDIO DE DEMANDA, Nº 2.1, PÁGINA 27
12.1. Resumen
Las Bases restringen la información que puede utilizarse para definir la demanda
de planificación, ya que no permiten incluir “información externa” que podría
enriquecer la proyección, tales como: información de crecimiento económico,
estudios especializados en proyección de desarrollo urbano, información de la
Cámara Chilena de la Construcción, etc.
12.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 2.1, Página 27
“ … Las fuentes de información a utilizar para definir la demanda de planificación
serán las siguientes:
Para la proyección de la población:
- Información de los censos de población del Instituto Nacional de
Estadísticas (INE).
- Planes reguladores intercomunales y comunales vigentes.
- Informe anual de coberturas de servicios sanitarios. Años 2003 al 2007,
publicados por la Superintendencia.
Para clientes y consumos:
- Sistema de facturación y coberturas (SIFAC). Información entregada por la
empresa para el período año 2003 al 2007. La definición de las variables
que se señalan en estas base, asociadas a clientes y consumo, está de
acuerdo a la entregada para este sistema de información.
Otra información:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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También podrá utilizarse para el estudio de la demanda, la información que envíe
la empresa producto de la solicitud de información requerida en estas Bases.”
12.3. Fundamentos
Los criterios que se establezcan en las Bases deben perseguir la mejor y más
ajustada proyección de la demanda, por lo que deben eliminarse todos los
elementos o restricciones que evite que se logre tal objetivo, dejando a las partes
la posibilidad de fundamentar y presentar en su Estudio de Demanda los criterios
de proyección más representativos para la empresa modelo.
Por otra parte, si bien es entendible fijar procedimientos para que el prestador
entregue a la SISS toda la información “interna” disponible (información del
prestador), de manera de preservar la transparencia del proceso, las Bases no
pueden restringir la información “externa” que pueda utilizarse en la proyección
de demanda, especialmente si ésta es entregada regularmente por organismos
públicos y, por lo tanto, se encuentra disponible para las dos partes involucradas
en el proceso tarifario.
En este sentido, información externa como índices económicos históricos,
crecimiento del PIB, información de la Cámara Chilena de la Construcción,
estudios especializados de proyección de desarrollo urbano, etc., pueden
constituir antecedentes valiosos que permitan enriquecer las proyecciones y cada
parte analizará y decidirá, en su debido momento, si es apropiada incorporarla
en los estudios.
También son antecedentes importantes a considerar en esta materia los temas de
proyección urbana, para lo cual la Empresa cuenta con estudios que entregará a
la SISS en el plazo del artículo 5º del Reglamento y que van en la línea de lograr
una mejor y más ajustada proyección de la demanda de la empresa modelo.
12.4. Modificación Solicitada
Se solicita sustituir la última frase del punto 2.1. por la siguiente: “… También podrá
utilizarse para el estudio de la demanda la información que envíe la empresa
producto de la solicitud de información requerida en estas bases y la que el
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
66
prestador entregue además a la SISS, dentro del plazo del artículo 5° del
Reglamento de Tarifas, en el contexto de la Información Adicional a que se refiere
el punto 4 de las bases…”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
67
13. CRITERIOS DE PROYECCIÓN DE DEMANDA, Nº 2.2, PÁGINAS 28 Y 186
13.1. Resumen
Las Bases piden datos y proyecciones de variables de localidades de empresas
interconectadas.
13.2. Redacción de las Bases
“Punto 2.2. Página 30
… Además de la proyección de demanda de los sistemas atendidos por la
empresa, deberá efectuarse la proyección de los consumos de los sistemas
interconectados pertenecientes a sistemas de otras empresas, si corresponde.
“Capítulo V Anexos, Identificación de los Sistemas a ser Estudiados, Página 194.
1.3 Interconexiones
Tabla Nº1.3
Empresas Interconectadas a Aguas Andinas S.A.
Empresa Interconectada
Localidad (SIFAC) Macro sector tarifario
Aguas Cordillera Aguas Cordillera
1
Aguas Los Domínicos
Aguas Manquehue Aguas Manquehue: Los Trapenses
Aguas Manquehue: Santa María
Aguas Manquehue: Chicureo
Aguas Manquehue: Chamisero
Aguas Manquehue: Valle Grande
Santa Rosa Del Peral Santa Rosa Del Peral
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
68
SEMBCORP AGUAS SANTIAGO
Sembcorp Aguas Santiago Lo Barnechea
Sembcorp Aguas Santiago Valle Escondido
SMAPA SMAPA: Lomas de Maipú
SMAPA: Los Bosquinos
SMAPA: Maipú
13.3. Fundamentos
La empresa no cuenta con la información solicitada a nivel de sistemas de otros
prestadores o concesionarios interconectados.
13.4. Modificación Solicitada
Se solicita que se establezca en las bases que los antecedentes para proyectar la
demanda sean a nivel agregado por cada concesionaria interconectada.
En subsidio de lo anterior, se solicita que la SISS entregue la información
desagregada por sistemas de las concesionarias interconectadas SMAPA y
SEMBCORP, para todas sus concesiones incluidas en la tabla.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
69
14. CAPACIDAD DE LAS FUENTES, Nº 3.2 FUENTES SUPERFICIALES, PÁGINAS 36 Y 37
14.1. Resumen
Se consulta para las fuentes superficiales y que se encuentren cerradas al
otorgamiento de nuevos derechos, que su capacidad estará dada por la
totalidad de los derechos de aprovechamiento consuntivos, de ejercicio
permanente y continuo, otorgados en la fuente respectiva.
Se consultan sólo las estadísticas del Banco Nacional de Aguas de la DGA, para
efectos de estimar la probabilidad de excedencia del 90%.
14.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 3.2 Fuentes superficiales,
Página 39: “…En el caso de que la fuente superficial se encuentre cerrada al
otorgamiento de nuevos derechos de aprovechamiento de aguas, se entenderá
que su capacidad estará dada por la totalidad de los derechos de
aprovechamiento consuntivos, de ejercicio permanente y continuo, otorgados en
la fuente respectiva...”
Página 37: “...Para determinar la probabilidad de excedencia al 90%, que se
indica en párrafo anterior, se considerarán las estadísticas del Banco Nacional de
Aguas de la DGA, si existieren...”
14.3. Fundamentos
En relación con las estaciones fluviométricas a considerar para la determinación
del caudal de probabilidad de excedencia 90%, para el río Maipo Primera
Sección, se da la situación que entre la estación oficial DGA Maipo en El
Manzano y el sector de La Obra se produce una infiltración al acuífero que
motiva una pérdida en el caudal a reparto por la Junta de Vigilancia, según
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
70
estudio preparado por el DICTUC que se acompaña como parte de esta
observación.
Dado que la Junta de Vigilancia reparte de acuerdo con los caudales de La
Obra, la consideración de los registros de El Manzano estaría sobreestimando los
caudales en el análisis resultante. Se hace necesario, que se reconozca un
modelo de compatibilización que permita reducir las diferencias.
Cabe señalar que la SISS, en su respuesta al recurso de reposición presentado por
Aguas Andinas S.A. en su Quinto Proceso Tarifario, con motivo de una observación
similar a esta que fue presentada y rechazada, señaló textualmente lo siguiente:
“La empresa podrá considerar el efecto de infiltración al acuífero en el tramo del
río Maipo que va desde la zona de El Manzano, y la Zona de La Obras, en cuyo
caso deberá entregar en el plazo que indica el artículo 5º del Reglamento de
Tarifas, cuantía del efecto y todos los antecedentes y estudios que lo sustentan,
no pudiendo la empresa modificar posteriormente dicho valor en su estudio. La
Superintendencia analizará los antecedentes enviados para determinar si en su
estudio los incluye, y en caso de considerar que no se cuenta con razones
fundadas para la consideración del efecto, o para la adopción del valor
propuesto por la empresa, adoptará como valor cero, u otro que determine.”
En razón de lo anterior, y por consistencia con lo ya resuelto en la materia por la
propia SISS, procede que las Bases establezcan la posibilidad de considerar el
efecto de infiltración entre el punto de medición de la DGA en El Manzano y el
lugar donde se ubica el punto de reparto de las aguas por parte de la Junta de
Vigilancia del río Maipo Primera Sección, en el sector de La Obra, que es el mismo
lugar donde se encuentra la captación de la Empresa.
Finalmente, y apoyado en la llamada Teoría de los Actos Propios, consagrada y
recogida en varios dictámenes de la Contraloría General de la República,
procede que la SISS actúe en consecuencia con la forma en que lo hizo en el
anterior proceso tarifario de Aguas Andinas S.A., dada la expectativa legítima de
la Empresa de que no se llevará a cabo un acto en contradicción con lo
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
71
dispuesto en dicho proceso, conforme con el aforismo "venire contra factum
proprium non valet".
14.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las bases, en relación con la utilización de las estadísticas del
Banco Nacional de Aguas de la DGA, permitan ajustarlas considerando efectos
de infiltración entre el punto de medición del Banco Nacional de Aguas de la
DGA y el de reparto de la respectiva Junta de Vigilancia, que es el lugar donde
se ubica la captación de Aguas Andinas, sin perjuicio del respaldo que debe
entregar la empresa en el plazo del artículo 5º.
En subsidio de lo anterior, se solicita agregar en el punto observado el siguiente
párrafo ya incluido en las Bases Definitivas del Quinto Proceso Tarifario de Aguas
Andinas S.A:
“La empresa podrá considerar el efecto de infiltración al acuífero en el tramo del
río Maipo que va desde la zona de El Manzano, y la Zona de La Obras, en cuyo
caso deberá entregar en el plazo que indica el artículo 5º del Reglamento de
Tarifas, cuantía del efecto y todos los antecedentes y estudios que lo sustentan,
no pudiendo la empresa modificar posteriormente dicho valor en su estudio. La
Superintendencia analizará los antecedentes enviados para determinar si en su
estudio los incluye, y en caso de considerar que no se cuenta con razones
fundadas para la consideración del efecto, o para la adopción del valor
propuesto por la empresa, adoptará como valor cero, u otro que determine.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
72
15. SE FIJA CAPACIDAD DE LAS CAPTACIONES SUBTERRANEAS, Nº 3.3, PÁGS. 38 Y 39
15.1. Resumen
Las Bases fijan el criterio de que la capacidad de explotación de una captación
subterránea debe ser igual a los derechos de aprovechamiento de aguas
asociados a la misma y sobre los cuales la Empresa ejerce dominio.
En aquellos casos en que la capacidad de la captación existente es inferior a los
derechos de la misma, se aceptará que la empresa modelo considere
características físicas distintas a la captación existente a objeto de que se
asegure el alumbramiento de los derechos en cuestión.
No corresponde afirmar a priori que la capacidad de explotación es, a lo menos,
igual al valor nominal de los derechos de aprovechamiento que se ejercen en
ella, menos aún si se considera que una captación presenta condiciones de
explotación inferiores a los derechos ya que podría deberse a la pérdida de
capacidad del pozo debido a disminución del nivel de la napa.
Esta imposición carece de fundamento técnico y restringe la posibilidad de
aportar estudios o antecedentes que contribuyan a la robustez de los estudios.
Por otro lado, y desde el punto de vista técnico, en el proceso de otorgamiento
de derechos, la Dirección General de Aguas considera el criterio de que los
derechos existentes no se ejercen todos al mismo tiempo, sino que hay
coeficientes de uso, lo que reafirma aún más la conclusión de que una
explotación simultánea de todos los derechos constituidos se traduciría en un
colapso del acuífero.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
73
15.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 3.3 (Páginas 38 y 39)
“3.3 Capacidad de las captaciones subterráneas
Para los efectos de este estudio se considerará que la capacidad de explotación
de las captaciones subterráneas existentes, es igual a los derechos de
aprovechamiento de aguas consuntivos, permanentes y continuos, asociados a
las mismas y sobre los cuales la empresa ejerce dominio de conformidad con la
legislación de aguas vigente. Con todo, en aquellos casos que el caudal no
conste en el respectivo título de dominio, se considerará el caudal de explotación
que resulta de la aplicación de las normas legales o reglamentarias pertinentes, o
en su defecto, lo informado por la empresa en el protocolo PR18001.
Para los casos que el prestador sea mero tenedor de los derechos de
aprovechamiento, se considerará que la capacidad de explotación de la
captación es a lo menos igual al caudal autorizado a extraer en el título
respectivo. Si no constare una cantidad de agua a extraer, se estará a lo
indicado en el párrafo anterior.
En aquellos casos en que la capacidad de la captación existente es inferior a los
derechos de la misma, la empresa deberá presentar la información técnica de las
modificaciones a las características físicas de la captación existente que se
deben considerar a objeto de que se asegure el alumbramiento de los derechos
en cuestión, junto con el sustento de éstas, en el plazo dispuesto en el artículo 5°
del reglamento. Los antecedentes deberán ser especialmente rigurosos en lo
relativo a la definición de la profundidad y diámetros requeridos.”
15.3. Fundamentos
No es posible señalar que la capacidad de explotación de las fuentes
corresponda al valor nominal de sus derechos de aprovechamiento. Para obtener
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
74
un valor correcto de la capacidad de explotación de las mismas será necesario
realizar un estudio hidrogeológico que, además, contenga una modelación de la
explotación de la totalidad de las fuentes del mismo acuífero, con sus efectos
recíprocos.
La capacidad de explotación de una captación es una materia técnica que
debe ser definida a través de un estudio hidrogeológico. En ella intervienen
aspectos relacionados con la disponibilidad de agua a niveles explotables, así
como con la calidad de agua alumbrada.
Adicionalmente, debe considerarse que el traslado del ejercicio de los derechos
de la empresa, significa un cambio en el régimen de explotación del acuífero y
para verificar su viabilidad se requiere, por lo tanto, realizar previamente un
estudio hidrogeológico que modele el funcionamiento del mismo.
Por otro lado, y desde el punto de vista técnico, en el proceso de otorgamiento
de derechos, la Dirección General de Aguas considera el criterio de que los
derechos existentes no se ejercen todos al mismo tiempo, sino que hay
coeficientes de uso, lo que reafirma aún más la conclusión de que una
explotación simultánea de todos los derechos constituidos se traduciría en un
colapso del acuífero.
La norma del artículo 147 bis del Código de Aguas confirma lo anterior, desde el
momento que entrega al Director General de Aguas la facultad de limitar el
caudal de una solicitud de derechos de aprovechamiento, si manifiestamente no
hubiera equivalencia entre la cantidad de agua que se necesita extraer,
atendidos los fines invocados por el peticionario en la Memoria explicativa
señalada en el Nº 6 del artículo 140 del mismo código y los caudales señalados en
una tabla de equivalencias entre caudales de agua y usos, que refleje las
prácticas habituales en el país en materia de aprovechamiento de aguas.
Agrega el mismo artículo que, si en razón de la disponibilidad de agua no es
posible constituir el derecho de aprovechamiento en las condiciones solicitadas,
el Director General de Aguas podrá hacerlo en cantidad o con características
diferentes, siempre que conste el consentimiento del interesado. Así, por ejemplo,
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
75
será posible constituirlo en calidad de eventual o discontinuo, habiendo sido
solicitado como permanente o continuo.
Finalmente, la norma citada indica que, sin perjuicio de lo dispuesto en los
artículos 22,65, 66, 67, 129 bis 1 y 141 inciso final, procederá la constitución de
derechos de aprovechamiento sobre aguas subterráneas, siempre que la
explotación del respectivo acuífero sea la apropiada para su conservación y
protección en el largo plazo, considerando los antecedentes técnicos de recarga
y descarga, así como las condiciones de uso existentes y previsibles, todos los
cuales deberán ser de conocimiento público.
En síntesis, no hay argumentos que permitan sostener a priori que la capacidad
de explotación de una captación es igual a los derechos de aprovechamiento
de aguas sobre los que la empresa ejerza dominio, ni menos aún que tal caudal
podrá ser extraído de forma permanente en el tiempo, ya que incluso la norma
legal antes citada del Código de Aguas puede dar lugar a situaciones que
impidan asumir tal supuesto.
15.4. Modificación Solicitada
Se debe agregar, al final del punto 3.3. de las bases, el siguiente párrafo:
“Situaciones especiales podrán ser respaldadas con estudios técnicos específicos,
que deberán entregarse a la SISS dentro del plazo previsto en el Artículo 5° del
Reglamento de Tarifas para la entrega de información.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
76
16. ERROR EN LA OPORTUNIDAD PARA DIFUSIÓN DE CORTES PROGRAMADOS
INDICADA EN DS 1199/04, CAPÍTULO 3, N° 4.2.2.3, PAG. 41.
16.1. Resumen
Las Bases citan el artículo 97 del DS N°1199/94, señalando que éste establece que
el aviso al usuario de interrupciones, restricciones y racionamientos programados
se debe hacer con un mínimo de 48 horas, en circunstancias que lo que
establece el citado cuerpo legal es un mínimo de 24 horas.
16.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 4.2.2.3, página 41:
• El artículo 97 del DS N° 1199/04, que señala la oportunidad y difusión de
cortes programados ordenando que: se comunicará al usuario las
interrupciones, restricciones y racionamientos programados e
imprescindibles para la prestación del servicio sanitario, con a lo menos 48
horas de anticipación.
16.3. Fundamentos
El artículo 97 del DS 1199/04 indica:
“En conformidad con la respectiva normativa vigente, el prestador del servicio de
distribución de agua potable y, en su caso, el concesionario de producción debe
garantizar la continuidad del servicio, la que sólo podrá verse afectada por
razones de fuerza mayor calificadas por la Superintendencia o debido a
interrupciones, restricciones y racionamientos programados e imprescindibles
para la prestación del servicio, los que deberán ser comunicados al usuario, con a
lo menos, 24 hrs. de anticipación.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
77
Las interrupciones programadas que impliquen una suspensión del suministro
inferior a 15 hrs. no podrán realizarse entre las 6:00 y las 15:00 hrs.
Sin perjuicio de lo señalado en el inciso precedente, un mismo cuartel no podrá
verse afectado por más de una interrupción programada en el período de un
mes; y por más de 6 interrupciones programadas en el período de un año, salvo
situaciones de excepción informadas oportunamente a la Superintendencia”.
16.4. Modificación Solicitada
Se solicita reemplazar el párrafo observado por el que se indica a continuación:
“El artículo 97 del DS N° 1199/04, que señala la oportunidad y difusión de cortes
programados ordenando que: se comunicará al usuario las interrupciones,
restricciones y racionamientos programados e imprescindibles para la prestación
del servicio sanitario, con a lo menos 24 horas de anticipación.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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17. SE FIJA ESTÁNDAR DE CALIDAD EN LA ATENCIÓN DE USUARIOS, ANTE
INTERRUPCIONES ORIGINADAS EN PRODUCCIÓN DE AGUA POTABLE Y
DISPOSICION DE AGUAS SERVIDAS, Nº 4.2.3.1, PÁGINAS 43 Y 44
17.1. Resumen
Las Bases fijan los estándares de calidad en la atención de usuarios, producto de
interrupciones del servicio o daños a la propiedad asociados a la producción de
agua potable y de disposición de aguas servidas o de las unidades que la
conforman.
Resulta evidente que para problemas mayores, que afecten infraestructura o
equipamiento de Producción o Disposición no redundante, o en casos que exista
un problema en la fuente (superficial o subterránea), o si se produjeran
variaciones importantes en las características del afluente a las Plantas de
tratamiento de A.S., los plazos y medios propuestos para soluciones provisoria y/o
definitiva, pueden no resultar técnicamente factible de cumplir.
17.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, Punto 4.2.3.1, páginas 43 y 44
• Atención de Emergencias
El artículo 122 del DS MOP N° 1199/04, establece que "Las concesionarias deberán
contar con un procedimiento especial que le permita con prontitud y en forma
permanente atender las emergencias". Para este efecto, se requiere establecer
un estándar de calidad medible asociado a los atributos relacionados con una
atención de emergencias realizada con “prontitud” y en forma “permanente”.
Los indicadores se han definido en los siguientes términos:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
79
Prontitud, tiempo máximo que demora la empresa prestadora desde que recibe
una solicitud de emergencia, hasta que ésta es resuelta completamente.
Se establece un estándar para las atenciones de emergencia más frecuentes,
separándose en tres estándares. El primero comprende el tiempo de demora
desde que la empresa es requerida para una emergencia hasta el momento en
que la empresa llega al lugar afectado para iniciar la ejecución efectiva de la
solución provisoria. El segundo considera el tiempo de solución provisoria de la
emergencia propiamente tal, contado desde el proceso anterior; y el tercero,
desde terminada la solución provisoria de la emergencia hasta que ésta es
resuelta completamente. El estándar de calidad se define al nivel de empresa y
en términos de plazos máximos.”
“Se adoptan las siguientes mediciones:……….
3. Interrupciones del servicio o daños a la propiedad asociados a producción de
agua potable y de disposición de aguas servidas o de las unidades que los
conforman:
El tiempo máximo para llegar al lugar de la emergencia será de 2 horas.
El tiempo máximo para otorgar una solución provisoria a la emergencia será
de 6 horas.
El tiempo máximo para otorgar una solución definitiva a la emergencia será
de 2 días.
Permanente (Continuidad), número de horas al día y número de días al año en
que la empresa dispondrá del servicio de emergencia. El estándar de calidad se
define al nivel de empresa.
Se establece el siguiente estándar:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
80
Atención permanente los 365 días del año y las 24 horas del día. Disponiendo para
ello de una línea telefónica, donde los clientes puedan demandar el servicio de
emergencia.”
17.3. Fundamentos
Las bases no pueden imponer estándares de atención, sin evaluar las
características de la infraestructura de la empresa Modelo, ni la complejidad de
las interrupciones asociadas a contaminaciones de fuentes, escasez, terremoto,
acto terrorista, en el caso de producción, o de cese en el funcionamiento de la
PTAS, por diversas causas.
En efecto se debe tener en cuenta que no existe redundancia para la totalidad
de su infraestructura, ni se puede garantizar la continuidad de procesos ante
acciones de terceros o de la naturaleza en las fuentes superficiales y/o
subterráneas
Cabe tener especialmente en consideración que la naturaleza de estas
interrupciones en las etapas de producción de agua potable y disposición de
aguas servidas lleva a que el análisis sea totalmente distinto que en el caso de
situaciones de emergencia en redes, no procediendo en consecuencia aplicar a
las primeras el criterio establecido para las últimas, por cuanto se trata de
situaciones diferentes.
Se trata de macroinfraestructura cuya solución de los problemas hay que tratarlos
caso a caso y dependerá de la naturaleza y magnitud de la falla, a diferencia de
lo que ocurre en el caso de las redes, en el caso de esta infraestructura las fallas
que dan origen a emergencias no responden a patrones únicos o habituales, por
lo tanto no es posible pretender un estándar único de solución.
17.4. Modificación Solicitada
Se debe eliminar el punto 3 del título 4.2.3.1 de las Bases Preliminares y señalar que
la empresa debe dar cumplimiento a la instrucción contenida en la normativa e
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
81
instrucciones vigentes de la SISS y al Plan de Emergencia entregado a la SISS por
la empresa en diciembre de 2013.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
82
18. CRITERIOS DE SEGURIDAD APLICABLES A LA EMPRESA MODELO, N° 4.3 PÁG. 46
18.1. Resumen
Las Bases indican que sólo serán reconocidos volúmenes de estanques que
entreguen un número de horas de reserva superior al definido en la obra tipo, solo
si han sido aceptados por la autoridad, como parte de los Planes de Emergencia.
En sus planes de emergencia, la empresa define acciones y medidas frente a
eventos de emergencia y no define obras como suponen las Bases.
18.2. Redacción de las Bases
“En caso de estanques de regulación se considerarán los siguientes criterios:
- Volúmenes de estanque que permitan un mayor número de horas de
reserva de lo definido en la Obra Tipo, serán considerados única y
exclusivamente si han sido partes de Planes de Emergencia implementados
y aceptados por la SISS.
Estos volúmenes, serán redimensionados para la empresa modelo.”
18.3. Fundamentos
El Plan de Gestión de Incidentes y Emergencias (PGIE) establece y regula las
medidas que la Empresa debe adoptar para mitigar el impacto que podrían
ocasionar los eventos que impidan el funcionamiento normal de sus procesos y
afecten, o puedan afectar a las personas, la operación, el medio ambiente, la
comunidad y la infraestructura.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
83
El Plan de Emergencia no define obras ni el nivel de seguridad que estas
entregarían ante un evento. Las obras propuestas por la empresa y aprobadas
por la autoridad están definidas en el “Plan de Obras de seguridad”.
18.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar el texto citado, según se indica a continuación:
“ Volúmenes de estanque que permitan un mayor número de horas de reserva
del valor mínimo definido en la norma NCh 691, serán considerados única y
exclusivamente si han sido parte del “Plan de Obras de Seguridad” aceptado
por la SISS.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
84
19. COEFICIENTES Y FACTORES DE DIMENSIONAMIENTO EN PLAN DE DESARROLLO, Nº
5.2., PÁGINA 47
19.1. Resumen
Las bases disponen que coeficientes y factores de dimensionamiento
considerados en la empresa modelo en ningún caso podrán ser mayores que los
incorporados en los planes de desarrollo vigentes.
Como los coeficientes para agua potable se deben determinar considerando las
estadísticas de facturación de los últimos 3 años, lo anterior podría conducir a
subdimensionar la empresa modelo del VI Proceso y la empresa real en el próximo
plan de desarrollo.
19.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 5.2, página 47: “Los coeficientes y factores de dimensionamiento se
determinarán a partir de lo indicado en los puntos siguientes. En ningún caso estos
podrán ser mayores que los incorporados en los planes de desarrollo vigentes.”
19.3. Fundamentos
Lo dispuesto en las Bases produce una inconsistencia, ya que los planes de
desarrollo consideran factores definidos en estudios tarifarios anteriores, que
debieran ir actualizándose cada 5 años, a diferencia de lo que proponen las
Bases, ya que con esto último los factores quedarían fijos a la situación actual, a
menos que se produzca una disminución.
Es necesario considerar que dentro del período intertarifario, la empresa presenta
su plan de desarrollo. Los estudios tarifarios pueden concluir que es necesario
ajustar algunos de los factores incluidos en dicho plan de desarrollo. Para hacer
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
85
compatible el plan de desarrollo con la tarifa que se determine en definitiva, se
debe ajustar posteriormente el plan de desarrollo.
19.4. Modificación solicitada
Se solicita que las Bases dispongan que se aplicarán los coeficientes y factores de
dimensionamiento del plan de desarrollo vigente, salvo que de manera
excepcional se justifiquen valores distintos, los que serán vinculantes para la
Empresa y deberán incorporarse en la próxima actualización de sus Planes de
Desarrollo.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
86
20. CAUDAL MÁXIMO DE AGUAS SERVIDAS, Nº 5.2.4, PÁGINAS48 Y 49
20.1. Resumen
Las bases disponen que el cálculo de los caudales medios y máximos horarios de
aguas servidas se efectuará de acuerdo a lo señalado en el punto 6.6.11 de la
Norma NCh. 1105 Of. 99, considerando la población determinada en el estudio
tarifario.
Lo anterior impide considerar mediciones reales, las cuales deberían primar sobre
una estimación. La fórmula empírica propuesta por la SISS (Coeficiente de
Harmon), para la determinación del Qmáx horario, genera valores distintos a los
medidos y subdimensiona el tamaño de las grandes PTAS.
20.2. Redacción de las Bases
“5.2.4 Caudal máximo de aguas servidas: coeficiente Harmon y American Boston
Society
El cálculo de los caudales medios y máximos horarios de aguas servidas se
efectuará de acuerdo a lo señalado en el punto 6.6.11 de la Norma NCh. 1105 Of.
99, considerando la población determinada en el estudio tarifario. En caso de
localidades balnearios, el caudal máximo horario de aguas servidas se calculará
considerando el caudal medio de periodo de punta, y el coeficiente de Harmon
obtenido de la población estable más la población flotante.”
20.3. Fundamentos
Estos coeficientes empíricos se utilizan en subsidio en caso de no disponerse de
mediciones efectivas. Su definición se apoya en mediciones realizadas en
entornos geográficos y temporales específicos que nunca tendrán la
representatividad de una medición directa. La empresa dispone de mediciones
reales de caudal, certificadas en la entrada de todas las plantas, antecedentes
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
87
más adecuados para el dimensionamiento de las PTAS. A modo de ilustrar, se
tiene que para grandes plantas (1.500.000 y 3.000.000 habitantes), el coeficiente
de Harmon determina valores entre 1,33 y 1,24 para pasar del caudal medio al
máximo horario, en circunstancias que, en la práctica, en las PTAS se han medido
valores en torno a 1,7.
Es necesario destacar que la SISS ha solicitado a la Empresa expresamente
información de Q máx horarios de las PTAS Farfana y Talagante. Además, durante
el proceso tarifario anterior, la SISS determinó en su estudio valores superiores al
que entrega Harmon.
Por último, se hace presente que en el punto 5.3.4 de las Bases Definitivas del 4°
proceso de Aguas Andinas, la SISS estableció “… Para localidades o sistemas con
poblaciones mayores a 1.000.000 habitantes atendidos, el coeficiente Harmon
tendrá un valor mínimo que corresponderá al coeficiente de consumo máximo
diario que se determine para este estudio. Valores distintos pueden ser utilizados
en los estudios, sobre la base de antecedentes fundados que los justifiquen…”
20.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las bases dispongan que, en el caso de disponerse de mediciones
efectivas, éstas serán consideradas en el estudio y la Empresa deberá entregarlas
a la Superintendencia en el plazo del artículo 5° del Reglamento de Tarifas.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
88
21. INTERCONEXIÓN ENTRE SMAPA Y AGUAS ANDINAS EN LA ETAPA DE DISPOSICIÓN
CON TRATAMIENTO, N°5.5, PÁG.49
21.1. Resumen
Las Bases establecen que, para determinar el caudal proveniente de la
interconexión con el Servicio de Agua Potable y Alcantarillado de Maipú
(SMAPA), para la disposición y el tratamiento de las aguas servidas, se podrán
utilizar mediciones de caudal efectivo transferido. Sin embargo, agrega que estas
mediciones deberán ser corregidas en caso que estén afectadas por secciones
“inadecuadas” o embancadas o por caudales provenientes de descargas
clandestinas, infiltraciones, riles, aguas lluvias u otras que no provienen de las
aguas servidas recolectadas.
21.2. Redacción de las Bases
“... Para determinar el caudal, proveniente de la interconexión con el Servicio
Municipal de Agua Potable y Alcantarillado de Maipú (SMAPA), para el
tratamiento y disposición de las aguas servidas, se podrá, si corresponde,
considerar las mediciones del caudal efectivo que SMAPA transfiere. La empresa
deberá hacer entrega en la fecha prevista para la entrega de información
solicitada en las bases, las mediciones y los fundamentos para su inclusión en el
estudio. Estas mediciones deberán ser corregidas en caso que estén afectadas
por secciones de control inadecuadas o embancadas, o por caudales
provenientes de descargas clandestinas, infiltraciones, riles, aguas lluvias u otras
que no provienen de las aguas servidas recolectadas y que por lo tanto no
corresponde considerar en el estudio tarifario.
La Superintendencia analizará los antecedentes enviados para determinar si en
su estudio los incluye, y en caso de considerar que no se cuenta con razones
fundadas para la adopción de los caudales propuestos por la empresa,
determinará dicho caudal considerando un coeficiente de recuperación igual a
0,8, u otro que determine…”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
89
21.3. Fundamentos
La PTAS “El Trebal”, trata las aguas servidas provenientes de la Sub Cuenca Sur,
que incluye las aguas servidas recolectadas por SMAPA dentro de su territorio
operacional. SMAPA entrega sus caudales recolectados en el colector interceptor
Maipú, a través del cual son conducidos a la PTAS El Trebal para su disposición y
tratamiento.
El problema se plantea porque el caudal que descarga SMAPA en el colector
interceptor Maipú es muy superior al volumen facturado por dicha empresa a sus
clientes. Esta diferencia se origina en ineficiencias de SMAPA en el manejo de pérdidas
comerciales (subcontaje), gratuidades e infiltración (sobre todo de canales),
situaciones que escapan a la responsabilidad y al control de Aguas Andinas.
Esta situación ha sido reconocida por esa misma Superintendencia en los
procesos tarifarios anteriores.
En efecto, la propia SISS está en conocimiento de una serie de situaciones, como
ineficiencias en la gestión del servicio y policía de la red de recolección de aguas
servidas, diferencias entre el SIFAC y las descargas efectivas, gratuidades y otros
elementos que permiten justificar la posición de la empresa, de que el factor de
recuperación de SMAPA es incluso superior a 1 y que la aplicación de un factor
de 0,8 genera perjuicios a Aguas Andinas, por cuanto está obligada a recibir y
disponer la totalidad del caudal de aguas servidas que le entrega SMAPA.
Fue así como la PTAS “El Trebal” fue diseñada para tratar, entre otros caudales, la
totalidad de las aguas servidas provenientes de SMAPA.
Si bien las Bases permiten calcular el caudal transferido por SMAPA a través de
esta interconexión mediante mediciones de caudal efectivo, las mismas obligan a
depurar estas mediciones de “caudales provenientes de descargas clandestinas,
infiltraciones, riles, aguas lluvias u otras que no provienen de las aguas servidas
recolectadas”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
90
Como dijimos, Aguas Andinas está obligada a recibir la totalidad de las aguas que
SMAPA le entrega a través del colector interceptor Maipú y carece de atribuciones
para corregir los problemas de ineficiencia en la operación y mantención que se
producen en la red de recolección de dicho servicio municipal.
Por otro lado, la metodología dispuesta en las Bases para determinar el factor de
recuperación de SMAPA no es aplicable en la práctica, por cuanto no se conoce
en forma cierta el caudal real de sus descargas de aguas servidas, por lo que si se
obliga a depurar los caudales provenientes de la red de recolección de dicho
Servicio Municipal, limitándolos solamente a las aguas servidas recolectadas por
el mismo, se impacta directamente en la recaudación de Aguas Andinas y el
autofinanciamiento de sus inversiones, costos operacionales y de mantención, ya
que no se está considerando la diferencia conocida entre el caudal de diseño de
sus obras y la descarga efectiva, versus el caudal facturado por SMAPA.
21.4. Modificación Solicitada
Se solicita reemplazar los párrafos observados por los siguientes:
“Para determinar el caudal, proveniente de la interconexión con el Servicio
Municipal de Agua Potable y Alcantarillado de Maipú (SMAPA), para el
tratamiento y disposición de las aguas servidas, se consideraráel caudal efectivo
que transferido por SMAPA. La empresa deberá hacer entrega en la fecha del
artículo 5º del Reglamento de las mediciones y los fundamentos para su inclusión
en el estudio.
La Superintendencia analizará los antecedentes enviados para determinar si en su
estudio los incluye y, en caso de considerar que no se cuenta con razones
fundadas para la adopción de los caudales propuestos por la empresa,
determinará dicho caudal en su estudio, utilizando un coeficiente de
recuperación igual a 0,8, u otro que determine.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
91
22. REDUCCIÓN DE NIVELES DE PÉRDIDAS EFICIENTES DE LA EMPRESA MODELO. PUNTO
5.3. PÁGINA 49.
22.1. Resumen
Las Bases establecen que las pérdidas máximas producidas en las tuberías
correspondientes a la etapa de producción y distribución en su conjunto serán de
12% del volumen captado en la fuente, en caso de no existir planta de
tratamiento y del volumen de agua tratada efluente en caso de existir éste.
El porcentaje indicado difiere del utilizado en los procesos anteriores y su fijación
no presenta respaldo alguno, lo que infringe lo establecido respecto de las
pérdidas económicamente eficientes que establece el artículo 29 del
Reglamento de Tarifas aprobado por Decreto MINECON N°453/1989 del Ministerio.
22.2. Redacción de las Bases
“5.3 Niveles de pérdida eficientes de la empresa modelo.
En la etapa de producción, en aquellos casos que se considere planta de
tratamiento de agua potable (a excepción de plantas de osmosis inversa) el nivel
de pérdidas máximo no podrá exceder de 5%. Para el caso particular de plantas
de osmosis inversa que usen agua salobre, el nivel de rechazo máximo no podrá
exceder del 25%, y en el caso que traten agua de mar este valor no podrá
exceder el 48 %.
En la etapa de distribución la pérdida máxima a considerar será de un 12% del
volumen captado en la fuente en caso de no existir planta de tratamiento y del
volumen de agua tratada efluente en caso de existir éste.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
92
Las pérdidas máximas del 12%, señalada anteriormente, corresponden a aquellas
producidas en las tuberías correspondientes a la etapa de producción y
distribución en su conjunto.”
22.3. Fundamentos
Las Bases imponen un nuevo nivel de pérdidas eficientes de la empresa modelo,
que se traduce en reducir de 15% a 12% las pérdidas en la etapa de distribución
de agua potable.
De acuerdo con lo establecido en el artículo 29 del Reglamento de Tarifas, el
diseño de los distintos tipos de instalaciones de la empresa modelo deberá
considerar explícitamente “…los factores de pérdidas económicamente
eficientes...”
De acuerdo a lo anterior, para modificar y/o fijar el nivel de pérdidas de la
empresa modelo se debería demostrar previamente que el nivel indicado es
“económicamente eficiente” y la SISS hasta la fecha no ha indicado que cuente
con estudios que le permitan esta imposición de un nivel de pérdidas. También es
pertinente indicar que, como el valor del agua cruda es diferente para cada
fuente de agua, el nivel de pérdidas económicamente eficiente debería ser
diferente para cada sistema.
La norma del inciso 2º del artículo 13º del DFL MOP Nº70 (Ley de Tarifas), que se
refiere al contenido de las Bases, no menciona que ellas puedan incluir el nivel de
pérdidas eficientes de la empresa modelo, dentro del contenido de la Bases, por
lo que conforme al Principio de Legalidad, la SISS excede sus atribuciones al incluir
esta imposición en ellas.
Adicionalmente, al no permitir justificar un nivel de pérdidas distinto, la SISS infringe
el Principio de Contradictoriedad establecido en el artículo 14° de la Ley N°19.880,
sobre Bases de los Procedimientos Administrativos, que en su inciso final dispone
que el órgano instructor de un procedimiento, en este caso la SISS, deberá
adoptar las medidas necesarias para lograr el pleno respeto a los principios de
contradicción y de igualdad de los interesados en el procedimiento.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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Finalmente, con esta disposición de las Bases se está sacando la discusión de este
tema del ámbito de la Comisión de Expertos, lo que infringe la norma del artículo
10º de la Ley de Tarifas.
22.4. Modificación Solicitada
Se solicita incluir el siguiente párrafo final en el punto 5.3 de las Bases:
“La Empresa podrá emplear y justificar un nivel diferente de pérdidas en sus
estudios.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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23. EXCLUYE COSTOS DE ESTANQUEIDAD, CAPÍTULO III, Nº 5.4, , PÁGINA 49
23.1. Resumen
Las Bases establecen que no deben considerarse, para el diseño de las
instalaciones de alcantarillado, caudales provenientes de infiltración de napa ni de
aporte de aguas lluvias, salvo el caso de colectores unitarios calificados como tales
de acuerdo a lo dispuesto por el artículo 4° transitorio del D.F.L. MOP N° 382/88.
Resulta contrario a la ley excluir la consideración de costo de inversión y gastos
necesarios para garantizar esta estanqueidad, por cuanto resulta evidente que
obtener una red estanca y mantener su condición, dados los agentes externos
involucrados, exige obras materiales y acciones adicionales.
23.2. Redacción de las Bases
“5.4 Caudales de infiltración de aguas lluvias.
No se considerarán caudales por infiltración de la napa, ni aportes por ingresos de
aguas lluvias al alcantarillado, con la sola excepción de aquellos colectores que
fueron calificados como unitarios de conformidad con el artículo 4 transitorio de
la Ley General de Servicios Sanitarios. Asimismo, no podrá considerar costos de
inversión ni gastos relativos a evitar infiltración de napas, ingresos de aguas lluvias,
descargas clandestinas u otras que no provengan de las aguas servidas
recolectadas conforme a la ley”.
23.3. Fundamentos
El inciso 1° del artículo 8 de la Ley de Tarifas D.F.L. MOP N° 70/88, establece que
deberán considerarse en el cálculo de las fórmulas tarifarias todos los “costos
indispensables” para prestar los servicios públicos sanitarios de producción y
distribución de agua potable y de recolección y disposición de aguas servidas.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
95
Resulta un contrasentido, entonces que las Bases exijan que los colectores sean
estancos y que, paralelamente, se niegue la posibilidad de considerar los costos
indispensables para conseguir este objetivo de estanqueidad
La infraestructura de recolección de la empresa modelo debe satisfacer las
exigencias que impone la normativa sanitaria en su NCh 1105 of.99 “Ingeniería
Sanitaria – Alcantarillado de aguas residuales – Diseño y cálculo de redes”, que
considera la incorporación del caudal de infiltración en el cálculo de los caudales
de porteo de las redes recolectoras, es decir, en el diseño de los colectores se
deben incorporar la infiltración por aguas lluvias y por napa freática.
La misma Norma menciona los distintos métodos constructivos aceptados para las
cámaras de inspección (prefabricados e in situ) y para las tuberías de los
colectores de aguas servidas, mencionando además los distintos materiales
aceptados, los que varían significativamente su comportamiento ante la
presencia de caudales de infiltración por napa freática.
Del mismo modo la norma reconoce el ingreso de aguas lluvias a la red separada
de aguas servidas en situaciones de inundación de áreas y escurrimiento
superficial por calles y avenidas. El ingreso de ellas se produce a través de las
tapas de cámara y anillos, sumideros clandestinos y por uniones domiciliaras que
evacuan las aguas lluvias desde las viviendas particulares.
Según lo expuesto precedentemente, la normativa vigente, cuya aplicación la
SISS hace obligatoria para las empresas sanitarias y a la empresa modelo,
reconoce el ingreso de napa freática y de aguas lluvias al sistema de recolección
de aguas servidas separado, siendo necesario para evitar su ingreso al sistema de
recolección de aguas servidas de una serie de medidas especiales.
Al establecer las Bases tarifarias, como criterio de eficiencia, la estanqueidad de
los colectores de aguas servidas, por expreso mandato del artículo 8 antes citado
y contra lo que sostienen las Bases, sí deben considerarse todos los costos
indispensables para garantizar esta estanqueidad.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
96
23.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el párrafo que prohíbe considerar los costos necesarios para
garantizar la estanqueidad.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
97
24. SE FIJA ESTÁNDAR DE OBRA, Nº 6.2.1. LETRA C), PÁGINA 52
24.1. Resumen
Las Bases imponen arbitrariamente que los estándares adoptados para las obras
serán los mínimos entre los existentes en la empresa real y los definidos para la
empresa modelo.
La estructura que se defina para la empresa modelo puede diferir de la empresa
real, por lo que no puede tomarse los estándares de las obras de esta última para
valorizar las obras de la empresa eficiente.
Los estándares que sean definidos para cada obra deben ser compatibles con la
configuración de los sistemas en su conjunto. No puede compararse unidades
específicas de la empresa modelo y la empresa real fuera de un contexto global.
24.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 6.2.1, letra c), página 52: “…c) Estándar de obra. Es factible que en
algunos casos la obra existente y actualmente en uso sea de un estándar
diferente al definido para la obra tipo. En estos casos los estudios podrán valorizar
tanto la obra tipo como aquella existente en terreno adoptándose para la
empresa modelo aquella que entregue el menor costo total (que considera
inversión, operación y mantención).”
24.3. Fundamentos
a) En su respuesta a una observación similar planteada por Aguas Andinas
durante el anterior proceso tarifario, la SISS justificó su posición en esta materia
señalando que tanto la empresa cuyos servicios están siendo tarificados, como la
empresa modelo, deben cumplir con las mismas normas, por lo que se supone
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
98
que la infraestructura real satisface las exigencias que le impone la normativa
sanitaria.
En consecuencia, si tenemos en consideración que la empresa modelo debe
necesariamente recoger las mejores prácticas del sector, lo único que persigue
con esta norma de las Bases, es transformar a la empresa real en un referente de
esta captura de eficiencia.
b) Los componentes de una obra, guardan relación con el diseño del
conjunto de la infraestructura de la empresa y su modelo de gestión. En
consecuencia, no es posible definir el estándar de una instalación, mirándola
aisladamente del resto del sistema.
En este contexto, no resulta aceptable que se compare las instalaciones
modeladas con la infraestructura real, especialmente considerando que la
empresa modelo no necesariamente tendrá la misma estructura que la empresa
real, ni le serán exigibles los mismos estándares de operación y mantenimiento.
Aceptar lo señalado en las Bases, implicaría también reconocer los costos
derivados de mayores estándares que pudieran presentar las obras existentes,
materia que no es abordada en las Bases.
24.4. Modificación Solicitada
Se solicita que sean los estudios los que definan, valoricen y justifiquen las obras de
la empresa modelo.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
99
25. TIPO DE EDIFICACIONES, Nº 6.2.1 LETRA D), PÁGINA 52
25.1. Resumen
Las bases imponen una serie de edificaciones tipo, asimilables a normas del
MINVU, como criterio de diseño de las obras civiles asociadas a las infraestructuras
productivas tipo, como bodegas, salas de máquinas, casetas, salas de control y
otras, lo cual debería ser materia de los estudios, considerando la forma como
debe enmarcar su actuar la empresa modelo y los requerimientos específicos de
las distintas etapas del servicios sanitario.
25.2. Redacción de las Bases
Página 52, Capítulo III, punto 6.21., letra d): “d) Tipo de edificaciones. Para las
obras civiles asociadas a las infraestructuras productivas tipo, como bodegas,
salas de máquinas, casetas, salas de control, se dimensionaran en función de las
necesidades específicas de cada infraestructura, de acuerdo a la siguiente
descripción:
Tipo A: caseta y bodegas (asimilable al tipo MINVU C3).
Tipo B: Industrial monoriel (asimilable al tipo MINVU BB1).
Tipo C: galpones metálicos (asimilable al tipo MINVU CA3).
Tipo D: administrativos (asimilable al tipo MINVU C1).”
25.3. Fundamentos
En primer término, se hace presente que el análisis de los componentes y el diseño
de este tipo de instalaciones debe ser materia de los estudios, sin que las Bases
deban imponer determinados estándares, asimilables a normas del MINVU, los
cuales pueden ser o no aptos para prestar el servicio y para que la empresa
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
100
modelo cuente con instalaciones que permitan asegurar la calidad y continuidad
del servicio.
Adicionalmente, y a modo de ejemplo, se señala que en el caso de las PTAS y
PEAS, los niveles de corrosión y abrasión derivados de las condiciones propias de
las aguas servidas (sulfhídrico y otros) conlleva la necesidad utilizar estándares
más exigentes que los contemplados en las instalaciones productivas “tipo” del
MINVU, tales como: ventilación, revestimiento cámaras de hormigón,
imprimaciones en monorrieles, etc.
Finalmente, cabe hacer presente que la SISS, en su respuesta a una observación
similar formulada por la Empresa en su Quinto Proceso Tarifario aceptó modificar
este punto de las Bases, estableciendo que la descripción indicada en el punto
observado era referencial, por lo que por consistencia debería adoptar la misma
posición.
25.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las bases dispongan que los estudios puedan presentar y justificar el
tipo de edificaciones que requiere la empresa modelo, en el caso que las
referencias del MINVU no sean suficientes, o no sirvan para el tipo de servicio de
que se trate.
En subsidio, se pide que las Bases indiquen que la descripción indicada en el
punto observado es referencial.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
101
26. CRITERIOS GENERALES DE VALORIZACIÓN, N° 6.2.1 G), PÁGINA 53 Y 54
26.1. Resumen
Las Bases imponen parámetros para las excavaciones que para el caso de las
redes (punto 6.2.1, letra g), no tienen fundamento técnico y adicionalmente son
inconsistentes con las exigencias de organismos tales como SERVIU Metropolitano
y municipalidades, las cuales están dentro de la normativa y reglamentación
vigente que la empresa modelo debe cumplir.
Las Bases deben permitir que los estudios presenten y fundamenten los valores
correspondientes y que consideren las normas vigentes y los costos asociados a su
cumplimiento.
26.2. Redacción de las Bases
“ g) Movimientos de Tierra. Para efectos de cuantificar el volumen de movimiento
de tierra se deberá adoptar lo indicado en la normativa vigente, y los siguientes
criterios:
Cama de arena: Se determinará conforme a la normativa vigente, y para
aquellos casos en que ésta no exista, según recomendaciones de los
fabricantes.
El relleno considera tres estratos compactados conforme a la normativa
aplicable, la cama de arena ya definida, un relleno con material
seleccionado hasta alcanzar 0,30 m. sobre la clave de la tubería y el resto con
material proveniente de la excavación. En el caso de obras afectas a rotura y
reposición de pavimentos se deberá descontar de la cubicación de la
excavación y el relleno la parte correspondiente al pavimento y su base
soportante, a fin de evitar una doble contabilización del costo. Para los casos
en que se extraigan partidas de rellenos de presupuestos de obra, se
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
102
establecerá la siguiente equivalencia para efectos de homologación, a
menos que la glosa de la partida indique lo contrario:
Tabla Rellenos
Tipo Variantes
Relleno con material proveniente
de la misma excavación.
Relleno común, relleno superior, relleno tipo I
Relleno con material seleccionado. Relleno inicial o lateral, relleno tipo II o III
Cama de arena. Base de apoyo para tuberías, relleno tipo IV
Las excavaciones serán en paredes verticales hasta 2,0 m. medidos desde el
fondo de ella, a partir de esa profundidad serán inclinadas en talud 1/10 (h/v).
26.3. Fundamentos
Las Bases no pueden imponer parámetros de diseño y dimensionamiento que en
la realidad son dependientes de las características de los sistemas atendidos por
la empresa modelo, más aún cuando dichos criterios no cumplen condiciones
técnicas mínimas exigidas por SERVIU Metropolitano para la instalación de tubería
en zanja desde Mayo de 2006, las cuales están dentro de las normas y
reglamentación vigentes en las cuales la empresa modelo debe enmarcar su
operación, conforme lo que indica la norma del artículo 27 del Reglamento de
Tarifas.
Algunos ejemplos de las normas a considerar son los siguientes:
La cama de arena o gravilla debe estar compactada el 70% D.R., tamaño
máximo de partícula 13mm.
Se debe considerar como alternativa válida el relleno lateral que va desde la
cama de arena hasta 0,3 metros sobre la clave de la tubería con hormigón
autonivelante, en los casos en que se demuestre que el costo con relleno
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
103
tradicional para alcanzar la exigencia SERVIU es mayor que el costo de usar
hormigón autonivelante. Para tuberías de Acero y Hierro Dúctil el relleno lateral
puede ser igual al relleno final, pero con tamaño máximo de la partícula de 1”.
Para zonas bajo vereda o zonas sin pavimento se debe considerar un relleno final
compactado al 95% PM u 80% D.R. en capas con material granular tamaño
máximo de 3” y proveniente de la excavación, libre de material orgánico y
escombros.
Para zonas bajo pavimentos se debe considerar un relleno final compactado al
95% PM u 80% D.R. en capas con material granular tamaño máximo de 3” y con
un porcentaje de finos inferior al 50%. Debe estar libre de material orgánico,
escombros, arcillas expansivas o limos colapsables y su IP debe ser inferior a 6% en
caso contrario el material es aportado en forma externa.
La profundidad mínima del relleno final debe ser de 1 metro.
No se acepta diques o contrafuertes de ninguna naturaleza en las zanjas.
No se acepta túneles como método constructivo.
La Norma Chilena NCh349, indica en el numeral 5.2 el ángulo de talud respecto a
la horizontal, recomendados para excavaciones en distintos tipos de suelo.
Además señala en el numeral 5.3 que en caso de no ser factible respetar estos
ángulos, se deben instalar entibaciones.
Las indicaciones de ángulo de talud efectuadas en la NCh349, sólo son aplicables
en una porción de las redes, debido a: proximidad de otros servicios, ancho de
aceras, proximidad a calzadas, a cierros u otros elementos existentes en el
espacio público, lo cual lleva a que sea necesario entibar gran parte de las
excavaciones para la instalación de redes.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
104
Las Bases minimizan los volúmenes de excavación y anticipan, indirectamente,
resultados de los estudios, limitando el derecho del presentar y fundamentar sus
propios estudios y con los volúmenes y resultados que se obtengan.
26.4. Modificación Solicitada
Se solicita agregar el siguiente párrafo al final de la letra i) del punto 6.2 de las
Bases:
“Sin perjuicio de lo anterior, los estudios podrán justificar otras condiciones o
dimensiones para la ejecución de las excavaciones considerando para ello los
antecedentes técnicos del caso, así como las disposiciones establecidas en la
normativa del SERVIU Metropolitano y en la Nch 349 Of. 1999. Los antecedentes
correspondientes serán entregados a la Superintendencia en el plazo del artículo
5° del Reglamento.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
105
27. SE ASOCIAN LOS GRIFOS A LA COMPONENTE TUBERIAS, Nº 6.2.1, PÁGINA 55 J)
27.1. Resumen
La SISS indica que los grifos deben ser asignados a la componente tuberías, no
reconociendo adecuadamente las características de este tipo de instalación.
En efecto, la vida útil y necesidades de operación y mantenimiento de los grifos
es muy distinta a la de las tuberías, lo que justifica su reclasificación como
equipos.
27.2. Redacción de las Bases
“Capítulo III, 6.2.1 Página 55
j) Se entenderá como costo directo de inversión (CDI) de una infraestructura,
el costo resultante de la suma asociada a los costos de las componentes
de: …..
• Equipos, como motobombas, dosificadores, piezas especiales con
mecanismos (válvulas, ventosas, etc.).”
27.3. Fundamentos
Los grifos se deben clasificar como equipos, al igual que otros elementos de la red
que cuenta con mecanismos, tales como válvulas y ventosas.
La Norma Chilena N° 1646, define el grifo como un dispositivo regulador del paso
de agua que permite alimentar los equipos contra incendio, especificando en
detalle las exigencias y características de cada pieza que lo conforman. De esta
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
106
forma, precisa por ejemplo las características del vástago, la boquilla, plato
válvula y plato soporte.
Del mismo modo, se exigen piezas desmontables para el mantenimiento, tal
como se realiza en cualquier otro equipo o pieza con mecanismo.
Se adjunta a modo de ejemplo, uno de los esquemas que presenta la norma
1646, donde se muestra la complejidad de los elementos que conforman un grifo
y, que permite respaldar esta observación, considerando el consecuente
mantenimiento necesario, muy distinto a una tubería de red.
Esquema Norma NCh. 1646
En resumen, el grifo es un equipo con mecanismos de naturaleza muy distinta a
una tubería, lo cual incide en vidas útiles y costos de operación y mantenimiento
distintos.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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Cabe señalar que en las Bases del Quinto Proceso Tarifario de Aguas Andinas S.A.,
al igual que tratándose de las válvulas y las ventosas, los grifos también fueron
clasificados como equipos, por lo que por consistencia deben ser incluidos en
estas bases en tal calidad.
27.4. Modificación Solicitada
Se solicita reemplazar el ítem de las bases observado en este párrafo, por el
siguiente: “…
• Equipos, como motobombas, dosificadores, piezas especiales con
mecanismos (válvulas, ventosas, grifos, etc.).”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
108
28. COSTO INDIRECTO DE INVERSIÓN, N°6.2.1 LETRA K), PÁGINA 55
28.1. Resumen
Las bases no consideran otros costos indirectos que son parte de la construcción
de las obras, tales como pagos o derechos que solicitan los distintos servicios, por
concepto de inspecciones municipales y del SERVIU, derechos municipales por
rotura y reposición de pavimentos, derechos por el acopio de materiales
provenientes de excavaciones, costos de garantías entregadas en SERVIU y
municipalidades y otros.
Las bases no deben restringir costos a los cuales pueda estar enfrentada la
empresa modelo, conforme a la normativa vigente, y deben permitir que los
estudios presenten y justifiquen todos los costos que ella debe asumir.
28.2. Redacción de las Bases
“…k) Se entenderá como costo indirecto de inversión (CII) aquellos costos
asociados a la infraestructura sanitaria que no son una componente física de la
obra. Bajo este concepto de costo se considerarán:
- Instalación de faenas, gastos generales y utilidades. Cuando se demuestre
que resulta más eficiente realizar la gestión de compra de manera interna,
la suma de estos dos últimos se reemplazará por el costo de dicha gestión.
- Ingeniería e Inspección Técnica de Obras.
La empresa modelo deberá optimizar los contratos de ingeniería e inspección
técnica requeridos, considerando los volúmenes de obra comprometidos...”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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28.3. Fundamentos
De acuerdo con el artículo 8° del DFL MOP N°70, deberán considerarse los costos
indispensables para producir y distribuir agua potable y recolectar y disponer
aguas servidas, ya que de lo contrario la empresa modelo carecerá de recursos
para dar tales servicios. En el caso preciso objeto de esta observación, resulta
claro que la empresa modelo debe asumir los costos por concepto de
inspecciones municipales y del SERVIU, derechos municipales por rotura y
reposición de pavimentos, derechos por el acopio de materiales provenientes de
excavaciones, costos de garantías entregadas en SERVIU y municipalidades y
otros, de acuerdo con el artículo 27 del Reglamento de Tarifas la empresa modelo
debe cumplir con la normativa y reglamentación vigentes.
Por lo tanto, las bases deben permitir que los estudios presenten y justifiquen todos
los costos que la empresa modelo debe asumir, conforme a lo antes señalado.
Se hace presente que la SISS, en respuesta a una observación similar formulada
en el Quinto Proceso Tarifario de Aguas Andinas S.A., señaló que las partidas
omitidas se considerarán en la empresa modelo, en la medida que
efectivamente se hayan cancelado, lo cual deberá ser demostrado por la
empresa en el período de entrega de información, y se imputarán en el ítem
“Gastos generales y Utilidades”.
No obstante el hecho de que tal aclaración subsanó en parte lo observado, se
precisa que la misma tampoco se ajusta a la ley, porque no respeta la definición
básica de la empresa modelo como estructura básica del proceso tarifario.
28.4. Modificación Solicitada
Se solicita incorporar el siguiente concepto de costo adicional en el párrafo
observado:“…Derechos, permisos y garantías…”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
110
29. COSTOS DE ESTUDIO Y DECLARACIÓN DE IMPACTO AMBIENTAL, Nº 6.2.1. LETRA L),
PÁGINA 56
29.1. Resumen
Las Bases disponen que sólo se reconocerán los costos originados por el SEIA de
los proyectos indicados en la letra o) del artículo 3 del reglamento del SEIA, que
efectivamente se hayan sometido y cuenten con la respectiva resolución de
calificación ambiental (RCA).
Adicionalmente, las bases indican que las obligaciones establecidas en el RCA
para una obra específica serán consideradas por la empresa modelo como
singularidades de la obra siempre y cuando estas exigencias se encuentren
implementadas al año base del estudio tarifario.
Lo anterior implica desconocer que las tarifas se calculan en base a una empresa
modelo, considerando las restricciones y normas que afectan a las mismas desde
todo punto de vista, entre las cuales se encuentra el cumplimiento de las
obligaciones en materia ambiental que puedan establecerse producto del diseño
e implementación de las obras necesarias para atender la demanda.
29.2. Redacción de las Bases
“l) Costos de estudios y declaración de impacto ambiental. De acuerdo a la
legislación ambiental (Ley de Bases del Medio Ambiente, Reglamento del Sistema
de Evaluación de Impacto Ambiental, DS SEGPRES N° 30/1997 modificado por el
DS N° 95 del 7 de diciembre de 2002), sólo se reconocerán los costos originados
por el SEIA de los proyectos indicados en la letra o) del artículo 3 del reglamento
del SEIA, que efectivamente se hayan sometido y cuenten con la respectiva
resolución de calificación ambiental (RCA).
Para las plantas de tratamiento de agua potable y de aguas servidas y para los
emisarios submarinos que se encuentren construidos y en operación, después de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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la fecha de vigencia del sistema de evaluación de impacto ambiental, la
empresa deberá indicar, en el plazo dispuesto en el artículo 5 del reglamento, la
modalidad de ingreso al SEIA y una copia del presupuesto adjudicado del estudio
o declaración ambiental desglosado en sus ítem relevantes.
Las obligaciones establecidas en la RCA para una obra específica serán
consideradas por la empresa modelo como parte del costo de la obra, siempre y
cuando estas exigencias: 1) sean válidas en el contexto de la empresa modelo 2)
respondan a exigencias derivadas de la tecnología y que esta sea igual a la
tecnología adoptada por la empresa modelo 3) no correspondan a
compensaciones 4) se encuentren implementadas al año base del presente
estudio; para lo cual la empresa deberá entregar todos los antecedentes
necesarios para la valorización de dichas obligaciones en el plazo legal que
establece el reglamento para la entrega de información.
29.3. Fundamentos
La empresa modelo está afecta a la normativa y reglamentación vigentes, por lo
que en su diseño deben considerarse los costos asociados al acatamiento de la
misma, entre los cuales están aquellos derivados del cumplimiento de las
obligaciones ambientales establecidas en las RCA de las obras necesarias para
prestar el servicio.
El hecho de que las bases se remitan en ésta parte, y en otros puntos, a aspectos
de la empresa real, con la idea de hacer más eficiente el diseño de la empresa
modelo a partir de supuestos de la misma, no se ajusta a la legislación vigente.
Así lo confirmó expresamente la Contraloría General de la República en su
Dictamen N°2710, de fecha 19 de enero de 2005, pronunciado en el contexto del
4° proceso tarifario de Aguas Andinas S.A., con motivo de la discusión sobre la
aplicación de sinergias, en el cual señaló como argumentos de su resolución,
entre otros, el siguiente: “… El parámetro básico de la eficiencia debe,
necesariamente, relacionarse con las características propias de una empresa
modelo representada por una empresa nueva que inicia sus operaciones en un
mercado perfectamente competitivo, cuyo dimensionamiento y nivel de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
112
eficiencia son óptimos pero diversos de la real, ya que carece de sentido realizar
una construcción ficticia sobre la base de elementos que no poseen tal calidad.
Aunque se estime que la eficiencia es un concepto jurídico indeterminado de
carácter económico, la Superintendencia no está dotada de atribuciones para
precisar que supuestos de la realidad pueden quedar contenidos en las bases
para la determinación de los estudios tarifarios, ya que conforme al art/27 del dto
453/89 citado, en la empresa modelo solo se pueden considerar las limitaciones
demográficas, geográficas y tecnológicas en las que la concesionaria real
efectúa su operación o servicio, y las señaladas en el art/8 del dfl 70/88,…
El criterio de la SISS en términos de que sólo se reconocerán los costos originados
por el SEIA de los proyectos indicados en la letra o) del artículo 3 del reglamento
del SEIA, que efectivamente se hayan sometido y cuenten con la respectiva
resolución de calificación ambiental (RCA) y de que las obligaciones establecidas
en el RCA para una obra específica serán consideradas por la empresa modelo
como singularidades de la obra siempre y cuando estas exigencias se encuentren
implementadas al año base del estudio tarifario, va en el sentido contrario del
argumento de la Contraloría General de la República, ya que claramente está
recogiendo elementos de la empresa real para construir la empresa modelo,
para lo cual carece de facultad legal, según la opinión de la Contraloría.
Cabe hacer presente que la SISS, en el anterior proceso tarifario de la Empresa, y
en respuesta a una observación similar que esta formuló, indicó que la
interpretación de la Empresa respecto del artículo 27 del Reglamento de Tarifas y
el alcance que daba al inicio de operación de la empresa modelo, referido en el
Reglamento de Tarifas, era insuficiente para crear el convencimiento por parte de
la SISS sobre la racionabilidad de su solicitud en esta materia, lo que más que un
argumento suyo se traduce en un juicio de valor que no fue acompañado de
fundamento alguno.
Por otro lado, la SISS sostuvo que la interpretación de los artículos 24 y 27 del
Reglamento de Tarifas necesariamente debía ajustarse al mandato del legislador
en el artículo 4 de la Ley de Tarifas, esto es, que se fije tarifas en base a un
proyecto de reposición optimizado como un proyecto de expansión optimizado,
del prestador indicando que la voluntad del intérprete, en este caso la misma SISS,
debe adecuar el texto reglamentario al texto legal y no al revés. Esto claramente
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
113
no es consecuente con la línea argumental usada por la SISS para defender el uso
de la facultad de declarar inadmisible ciertas discrepancias, la que tal como se
dijo es consecuencia de un acto de la potestad reglamentaria que va contra el
mandato legal de que las diferencias entre las partes del proceso tarifario
solamente pueden ser conocidas y resueltas por la Comisión de Expertos, por lo
que legalmente no existe espacio para la instancia previa unilateral de la
declaración de inadmisibilidad.
Adicionalmente, la SISS también argumentó, aunque en forma errada, que el
proyecto de reposición es precisamente considerar lo que costará reemplazar un
activo a precio actual y que en tal contexto la preexistencia de los bienes es
reconocida por la legislación y por la práctica de todos los procesos tarifarios a la
fecha, ignorando el concepto básico del proceso tarifario que es la construcción
de la empresa modelo, con todos sus costos, restricciones y demás elementos a
considerar, lo que no se traduce pura y simplemente en valorizar la empresa real y
los costos en que ella incurrió, sino en el ejercicio teórico que la ley manda
realizar.
En el proceso tarifario anterior de la Empresa, la SISS también intentó desvirtuar la
argumentación de fondo de la misma haciendo uso de un documento emanado
de CONAMA, en que se reglamenta la forma de llevar a cabo una modificación
de una aprobación ambiental o una nueva obra que deba ser ingresada al SEIA,
para insistir en su razonamiento de que sólo pueden considerarse costos de la
empresa real, ignorando una vez más el concepto básico de la empresa modelo.
En definitiva, la SISS mantuvo su posición de reconocer en tarifas, cada cinco
años, solo los costos efectivamente incurridos por la empresa sobre activos que se
encuentren construidos y en operación al momento de tarificar, y cuya
construcción sea posterior a la fecha de vigencia del sistema de evaluación de
impacto ambiental, agregando que las obligaciones establecidas en la RCA
serán consideradas por la Empresa Modelo como singularidades de la obra, para
lo cual la empresa deberá entregar todos los antecedentes necesarios para la
valorización de dicha singularidad.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
114
Por último, la SISS hizo presente en la respuesta a una observación similar del
anterior proceso de la Empresa, que lo dispuesto en el dictamen N° 2710 de la
Contraloría General de la República no afectaba en nada sus planteamientos, ya
que en concepto de la SISS el mismo precisaba una situación que es
completamente distinta a la planteada en materia de estudios de impacto
ambiental, en que las Bases establecen ciertas reglas en cumplimiento de la
disposición legal de considerar únicamente los costos indispensables para
entregar los servicios, todo lo cual demuestra que la SISS le dio carácter de
pronunciamiento específico alo señalado por la Contraloría General de la
República, pese a los puntos de fondo del proceso tarifario sobre los cuales se
pronuncia claramente, ignorando de esta manera un Dictamen del ente
contralor, que como servicio público tiene la obligación de considerar y respetar.
En síntesis, y a la luz de las normas legales vigentes y teniendo en cuenta además
lo señalado en el dictamen antes citado de la Contraloría General de la
República, no desvirtuado en forma alguna por la línea argumental de la SISS
antes aludida, se concluye que las Bases no pueden obligar a considerar
solamente exigencias implementadas en la empresa real, sino que las mismas
deben ser determinadas en los estudios, dentro del contexto del diseño de la
empresa modelo y de las restricciones y normativa dentro de las cuales la misma
debe enmarcar su operación (Art. 27 Reglamento de Tarifas).
29.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las bases establezcan que corresponderá a los estudios determinar
los costos de estudios y obras de mitigación y cualquier otra que imponga la
normativa ambiental, independientemente de la existencia de la RCA y de que
las obras hayan sido efectivamente ejecutadas.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
115
30. EXCLUYE DE LOS COSTOS DE LAS OBRAS LOS COSTOS DE LAS RCA ASOCIADOS A
COMPENSACIONES, Nº 6.2.1. LETRA L), PÁGINA 56
30.1. Resumen
Las Bases disponen que obligaciones establecidas en la RCA para una obra
específica serán consideradas por la empresa modelo como parte del costo de
la obra, siempre y cuando estas exigencias, entre otros requisitos, no
correspondan a compensaciones.
Esta exclusión de un costo que debe asumir la empresa modelo por parte las
Bases, ignora el hecho de que dicha empresa debe considerar las restricciones y
normas que afectan a las mismas desde todo punto de vista, entre las cuales se
encuentra el tener que asumir los costos que imponen las RCA, dentro del
cumplimiento de las obligaciones en materia ambiental que puedan establecerse
producto del diseño e implementación de las obras necesarias para atender la
demanda. Además las “compensaciones” están establecidas en la propia
legislación medioambiental.
30.2. Redacción de las Bases
“l) Costos de estudios y declaración de impacto ambiental….
Las obligaciones establecidas en la RCA para una obra específica serán
consideradas por la empresa modelo como parte del costo de la obra, siempre y
cuando estas exigencias:…… 3) no correspondan a compensaciones…”.
30.3. Fundamentos
La empresa modelo está afecta a la normativa y reglamentación vigentes, por lo
que en su diseño deben considerarse los costos asociados al acatamiento de la
misma, entre los cuales están aquellos derivados del cumplimiento de las
obligaciones ambientales establecidas en las RCA de las obras necesarias para
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
116
prestar el servicio, entre las cuales puede estar incluidas determinadas
compensaciones.
La empresa modelo no puede partir del supuesto de que no se hará cargo de las
compensaciones que puedan establecerse en una determinada RCA, por
cuanto dichas prestaciones se traducen en parte de las obligaciones que debe
asumir para dar cumplimiento a la legislación ambiental, que conforme a la
definición de la empresa modelo del artículo 27 del Reglamento de Tarifas, es
parte de la normativa y reglamentación vigentes que esta debe acatar y que,
por ello, debe ser considerada en su diseño y valorización.
Demás está decir que la “compensaciones” están establecidas en la legislación
vigente, esto es, en el artículo 12 del Reglamento de Evaluación Ambiental.
Sin tales compensaciones, no es factible la construcción de la obra en el lugar
señalado en la RCA; de lo contrario, debería plantearse otro proyecto, con una
ubicación y condiciones distintas.
Cabe en este punto citar también el Dictamen N°2710, de fecha 19 de enero de
2005, pronunciado por la Contraloría General de la República en el contexto del
4° proceso tarifario de Aguas Andinas S.A., con motivo de la discusión sobre la
aplicación de sinergias, en el cual señaló como argumentos de su resolución,
entre otros, el siguiente: “… El parámetro básico de la eficiencia debe,
necesariamente, relacionarse con las características propias de una empresa
modelo representada por una empresa nueva que inicia sus operaciones en un
mercado perfectamente competitivo, cuyo dimensionamiento y nivel de
eficiencia son óptimos pero diversos de la real, ya que carece de sentido realizar
una construcción ficticia sobre la base de elementos que no poseen tal calidad.
Aunque se estime que la eficiencia es un concepto jurídico indeterminado de
carácter económico, la Superintendencia no está dotada de atribuciones para
precisar que supuestos de la realidad pueden quedar contenidos en las bases
para la determinación de los estudios tarifarios, ya que conforme al art/27 del dto
453/89 citado, en la empresa modelo solo se pueden considerar las limitaciones
demográficas, geográficas y tecnológicas en las que la concesionaria real
efectúa su operación o servicio, y las señaladas en el art/8 del dfl 70/88,…
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
117
El criterio de la SISS en el sentido de excluir de los costos de la empresa modelo las
compensaciones que se determinen en las RCA no solamente no respeta la
legislación vigente, sino que además va en el sentido contrario del argumento de
la Contraloría General de la República, ya que claramente está recogiendo
elementos de la empresa real para construir la empresa modelo, para lo cual
carece de facultad legal, según la opinión de la Contraloría.
En síntesis, y a la luz de las normas legales vigentes y teniendo en cuenta además
lo señalado en el dictamen antes citado de la Contraloría General de la
República, las Bases no pueden descartar costos que provienen del cumplimiento
de obligaciones legales.
Finalmente, la SISS insiste en aplicar el criterio de asimilarse a la empresa real
cuando se trata de reducir costos y no en todos los casos, como por ejemplo no
reconoce toda la infraestructura que utiliza la empresa, sino que la reemplaza por
la solución más eficiente a la fecha de los estudios, en casos como los estanques,
redes, pozos, macromedidores, duplicidad de redes, etc.
30.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el punto 3) de la letra l) del punto 6.2.1.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
118
31. NO SE ACEPTA LA INCLUSIÓN DE LOS INTERESES INTERCALARIOS, Nº 6.2.1. LETRA
M), PÁGINA 56
31.1. Resumen
Las Bases indican que no se aceptará la incorporación de intereses intercalarios.
Resulta evidente que cualquier evaluación financiera sobre la materia nos lleva a
concluir que procede incorporar al costo de la empresa modelo el importe de
estos intereses.
Las Bases sustentan esta prohibición en un supuesto irreal y contradictorio con
otras disposiciones establecidas en las Bases, como lo es el que la inversión de la
empresa modelo se realiza instantáneamente en t = 0.
31.2. Redacción de las Bases
Página 57) “6.2… f) Intereses Intercalarios. Para efectos de determinar el costo de
inversión, no se deberá incluir como parte del CDI ni del CII, los costos financieros
o intereses intercalarios originados por el periodo de desfase que surge entre el
tiempo de construcción y operación de la obra, ya que, los intereses durante la
inversión están ya considerados al asumir que toda la inversión se realiza
instantáneamente en t = 0 en el flujo de caja del proyecto de expansión y
reposición de la empresa modelo.”
31.3. Fundamentos
a) La SISS ha justificado esta prohibición de las Bases señalando lo siguiente:
“Lo planteado por la empresa supone duplicar el costo de capital considerado
en la actualización de los flujos del costo incremental de desarrollo y el costo total
de largo plazo. Esto se basa en que los flujos de inversiones y costos se suponen
instantáneos al 1 de enero de cada año. Por consiguiente, los costos del año 1 se
actualizan por la tasa de costo de capital de un año completo (1+ i) y así
sucesivamente con los costos e inversiones siguientes. Esto implica reconocer a
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
119
todas las obras de inversión de un período de construcción promedio de 12
meses, en el entendido que hay inversiones cuya ejecución dura un mes, otros
dos meses y otras más de 12 meses.
En efecto, los intereses durante la inversión ya están considerados al asumir que
toda la inversión se realiza instantáneamente en t = 0. Si se considerasen los
intereses intercalares, se estaría asignando las inversiones en el tiempo a los
períodos en que efectivamente ocurren. Luego, la necesidad de consistencias
obligaría a descontar estos intereses, resultando en el mejor de los casos tarifas
menores a las actualmente determinadas”.
b) El supuesto que toda la inversión de la empresa modelo se realiza
instantáneamente en t = 0 no tiene ningún sustento en la normativa vigente.
Aparentemente, esta premisa se extrae del artículo 24 del Reglamento de Tarifas,
que señala que "el cálculo del costo total de largo plazo deberá considerar el
diseño de una empresa eficiente que inicia su operación". Sin embargo, el hecho
que la empresa modelo “inicie su operación” no puede ser asociado a que la
inversión se realiza en forma instantánea en t = 0.
De hecho, el mismo artículo 24 dice que la empresa modelo debe considerar los
“costos de inversión de un proyecto de reposición optimizado”. Esta definición no
admite dudas: el costo de reposición para iniciar la operación considera todos los
costos necesarios para la construcción de la empresa hasta el momento de la
operación. Reafirma lo anterior lo señalado por el artículo 8º del D.F.L. MOP 70/88,
cuando dice que, para determinar las fórmulas tarifarias, sólo deberán
considerarse los costos indispensables para producir y distribuir agua potable y
para recolectar y disponer aguas servidas.Esto supone que debe considerarse
dentro de la inversión todos los costos eficientes involucrados en la misma,
incluyendo, por supuesto el costo financiero acumulado entre la cancelación de
cada estado de pago y la entrada en operación de la obra respectiva, también
conocidos como intereses intercalares. Ilustra esta situación el hecho que el costo
de la obra sería distinto pagándola por estados de pago que si se licita con pago
único al final de su ejecución.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
120
No debemos olvidar que el objeto que persigue nuestro sistema tarifario a través
de la empresa modelo es la obtención de precios eficientes simulando una
competencia virtual entre la empresa cuyos servicios deben ser tarificados y la
Empresa Modelo.Se distorsiona este objetivo si se le atribuyen a la empresa modelo
propiedades como la de la inversión instantánea, que son inalcanzables para la
empresa real. Con ello se subestiman los costos eficientes de una empresa que
inicia su operación.
c) Aun prescindiendo de las razones anteriores, la manera correcta de
considerar los flujos en este caso es a período vencido y no anticipado.
La práctica normal cuando se trabaja con este tipo de fórmulas, es considerar los
flujos acumulados al final de cada período, el caso contrario requiere una
precisión en este sentido.
Efectivamente, si una empresa inicia su operación en, por ejemplo, el día primero
de enero del año 2009, podrá leer sus medidores a partir del mes de febrero;
estará repartiendo sus facturas durante la primera quincena de febrero y
cobrando sus recibos a fines del mes de febrero. Facturará del mismo modo los
consumos sucesivos del año 2009, cobrando los consumos hasta fines de Enero
del año siguiente. Conforme a las bases, debe entenderse que este flujo, que
efectivamente se recibirá entre la última semana de Febrero de 2009 y la última
semana de enero de 2010, debe suponerse ingresado el día primero de enero de
2009 (dos meses antes de que se reciba ingreso alguno y ocho meses antes de
que se reciba el promedio de la recaudación).
Por lo demás, así ha sido establecido en otros sectores regulados; tanto en el
sector de distribución eléctrica como en el de telecomunicaciones, se utilizan
fórmulas equivalentes, que consideran inversión inicial y flujos netos anuales, y en
ambos se incluye el interés intercalar dentro del cálculo de la inversión inicial.
31.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
121
32. SE SOLICITA ENVIAR LAS COTIZACIONES JUNTO AL ANEXO 5, N° 6.2.2.1, PÁGINAS
57 Y 58.
32.1. Resumen
Dentro de la información solicitada por la SISS para desarrollar los estudios
tarifarios, se encuentran las cotizaciones realizadas con empresas proveedoras de
materiales, que se utilizarán en la construcción de infraestructura sanitaria.
La SISS solicita que se envíe esta información junto al Anexo 5 como antecedente
para realizar su estudio, en circunstancias que eventualmente algunas de estas
cotizaciones surgen durante el desarrollo de precios y por lo tanto su presentación
se debe incluir junto con los estudios.
Las Bases deberían permitir agregar, de manera excepcional cotizaciones
después del plazo de entrega de información del artículo 5º del Reglamento, con
la antelación necesaria para que ambas partes puedan tener la oportunidad de
considerarlas en el desarrollo de sus estudios.
32.2. Redacción de las Bases
“6.2.2.1 Fuentes de Información:
Los precios unitarios se obtendrán entre otras fuentes de información de las
siguientes:
- Precios contenidos en los presupuestos de obras construidas en el sector
sanitario en el período 2003-2013 y que provengan de licitaciones
competitivas. Se podrán emplear presupuestos de obras no construidas o
en etapa de construcción siempre y cuando la obra se encuentre licitada,
adjudicada y contratada al 31 de diciembre del 2013.
- Precios unitarios obtenidos de licitaciones para adquisiciones o compras de
materiales y equipos (insumos).
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
122
- Cotizaciones efectuadas con proveedores reconocidos, siempre y cuando,
contengan explícitos los descuentos por compras masivas que simulen una
situación real de compra.
- Órdenes de compras de materiales y equipos (insumos) efectuadas
durante el período 2011-2013…….
“ ….. Asimismo, la empresa deberá adjuntar sus licitaciones para adquisiciones o
compras de suministros de materiales y equipos (insumos), efectuadas durante el
período 2011-2013, en el mismo plazo señalado en el párrafo anterior. De igual
modo, se requiere que, en caso de optar por el uso de cotizaciones, esta las envíe
dentro del plazo que establece el Art. 5 del reglamento de tarifas….”
32.3. Fundamentos
De acuerdo a lo establecido en las Bases, los precios unitarios se obtendrán,
además de otras fuentes de información, de las cotizaciones efectuadas con
proveedores reconocidos.
Sin embargo, estas constituyen una de las posibles fuentes de información a
utilizar para el estudio de precios unitarios, sin que se sepa a priori si las mismas
serán realmente representativas o válidas para calcular dichos precios, sino hasta
que se haya realizado tal estudio. La empresa sólo podría enviar en el plazo del
artículo 5º del Reglamento cotizaciones que haya efectuado para su gestión que
tenga disponibles a dicho plazo.
Por otro lado, y dado que solamente al momento de elaborarse los estudios, se
podrá conocer las características de los elementos a cotizar y la validez de las
cotizaciones con que se cuenta, la SISS no puede exigir a la Empresa que decida
si va a optar o no por el uso de cotizaciones en el plazo para entregar el Anexo
Nº5, puesto que ello será materia de los estudios.
La información que debe entregarse en el plazo del artículo 5° del Reglamento
corresponde a información que está en poder de la empresa, sin que pueda
agregarse a su entrega la exigencia de pronunciarse sobre el uso o no de
determinada información para los fines del estudio.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
123
32.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar la siguiente frase del penúltimo párrafo del punto 6.2.2.1:
“De igual modo, se requiere que, en caso de optar por el uso de cotizaciones,
esta las envíe dentro del plazo que establece el Art. 5 del reglamento de tarifas.
Adicionalmente, se solicita que las Bases permitan agregar, de manera
excepcional, cotizaciones después del plazo de entrega de información del
artículo 5º del Reglamento, dentro de un lapso de tiempo máximo que se fije al
efecto en las mismas Bases, de manera que ambas partes puedan considerarlas
en sus estudios.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
124
33. SE EXIGE QUE LAS COTIZACIONES TENGAN EXPLÍCITO EL DESCUENTO Y QUE
SIMULEN UNA SITUACIÓN REAL DE COMPRA, PUNTO. 6.2.2.1, PÁGINA 57
33.1. Resumen
Las Bases imponen que en el caso que se usen cotizaciones como fuentes de
información para la determinación de precios unitarios, estas contengan
explícitos los descuentos por compras masivas que simulen una situación real de
compra.
Se solicita excluir el requerimiento que las cotizaciones sean válidas para
respaldar precios de materiales, equipos e insumos sólo si cuentan con
descuentos explícitos.
33.2. Redacción de las Bases
“6.2.2.1 Fuentes de Información:
Los precios unitarios se obtendrán entre otras fuentes de información de las
siguientes: …..
• Cotizaciones efectuadas con proveedores reconocidos, siempre y
cuando, contengan explícitos los descuentos por compras masivas
que simulen una situación real de compra….”
33.3. Fundamentos
Los precios a considerar en los estudios son básicamente el resultado de compras
efectivas, mediante licitaciones y órdenes de compra, en las cuales los
descuentos están implícitos en los volúmenes y precios pagados.
Las cotizaciones a utilizar tienen el carácter de excepcionales y únicamente se
consideran cuando no existe la posibilidad de tener otra referencia para la
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
125
determinación del precio. Se utilizan como medio para estimar el valor de
mercado del bien o servicio respectivo y, por lo tanto, deben considerar los
volúmenes efectivos que se adquieren, quedando implícitos los niveles de
descuento respectivos.
Exigirla explicitación de los descuentos en cotizaciones, que en definitiva no se
materializan en una compra, de lo cual el proveedor está consciente, no sólo no
es confiable, sino que se presta para distorsionar un precio, ya que se trata de una
segunda estimación sobre otra estimación.
33.4. Modificación Solicitada
Se solicita reemplazar el párrafo observado por el siguiente:
“… Para aquellos insumos requeridos para el costeo de la empresa modelo, se
podrá recurrir a cotizaciones efectuadas por la empresa sanitaria con
proveedores reconocidos, siempre y cuando simulen una situación real de
compra, de acuerdo a la naturaleza y uso del elemento de que se trate…”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
126
34. SE DISPONE EFECTUAR AJUSTES DE PRECIOS POR VOLUMEN, Nº 6.2.1 LETRA N),
PÁGINA 57
34.1. Resumen
En la valorización de la infraestructura se exige considerar ajustes de los precios
por descuentos por volumen, lo cual no es compatible con el concepto de
construcción en muy breve plazo que impone la SISS.
Las Bases imponen y aseguran que los precios unitarios de las distintas componentes
de la empresa modelo deben ser corregidos por descuentos por volumen, ya que
supuestamente dicha empresa modelo enfrentará “contratos masivos”.
Este argumento carece de fundamento y escapa a la realidad, puesto que, frente a
un aumento muy agudo (corto plazo) y considerable de la demanda, la reacción de
la oferta de suministros es limitada, por lo que en el hecho la empresa modelo se
encontrará en una situación de desventaja en el mercado, no logrando obtener
descuentos; al contrario, es más factible que la empresa modelo enfrente mayores
precios, debido a una oferta inelástica en el corto plazo.
Por lo anterior, se deben considerar los valores de mercado, los que a juicio de la
empresa, constituyen valores piso de lo que se terminaría pagando en caso de
tener que construir en muy poco tiempo la totalidad de la infraestructura de la
empresa. Por ello, los precios que la compañía ha logrado conseguir en sus
licitaciones, constituyen un parámetro válido para el costeo de las obras de la
empresa modelo.
34.2. Redacción de las Bases
Página 57, Capítulo III 6.2.1 “…n) Descuento por volumen. Los precios unitarios de
las distintas componentes de infraestructura o partidas de obras, deberán ser
corregidos por concepto de descuento por volumen debido a las cantidades de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
127
obras comprometidas en contratos masivos que enfrenta una empresa modelo
que inicia su operación. Para tales efectos se aplicará un factor de descuento
sustentado en la experiencia nacional o extranjera, conocimientos de
especialistas, información de proveedores u otros antecedentes válidos de
licitaciones de obras de gran envergadura. La empresa deberá explicitar en su
estudio los porcentajes de descuento considerados en los precios de las diferentes
partidas, componentes y/u obras, incluso si este valor es igual a 0%.”
34.3. Fundamentos
La valorización de la empresa modelo debe realizarse sobre la base de
antecedentes concretos, como son los valores que se han registrado en las
licitaciones públicas para la construcción de obras de infraestructura sanitaria, los
que cuentan con todos los descuentos posibles de obtener por una empresa
eficiente y reflejan mejor los valores del mercado. . Cualquier descuento adicional
que se considere, sería enteramente especulativo e hipotético además de
carecer de sentido de realidad por lo afirmado en el resumen de esta
discrepancia.
Suponer que los precios unitarios de las distintas componentes de la empresa
modelo deben ser corregidos por descuentos por volumen, basado en que
supuestamente dicha empresa enfrentará “contratos masivos”, como lo disponen
las Bases, carece de fundamento y escapa a la realidad, puesto que, frente a un
aumento instantáneo (corto plazo) y considerable de la demanda, la reacción
de la oferta de suministros es limitada, por lo que en el hecho la empresa modelo
se encontrará en una situación de desventaja en el mercado, no logrando
obtener descuentos; al contrario, es más factible que la empresa modelo enfrente
mayores precios, debido a una oferta inelástica en el corto plazo.
Extremar el criterio de la SISS, puede llevar a considerar deseconomías de escala,
al no existir proveedores capaces de satisfacer los volúmenes respectivos.
Por lo tanto, solamente mediante los estudios, y considerando las referencias de
precios que cada parte estime como más válida y justificable, es posible
determinar los precios unitarios de la empresa modelo.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
128
34.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar de las bases la exigencia de corregir los precios unitarios de las
distintas componentes de infraestructura o partidas de obras por concepto de
descuentos por volumen, siendo materia de los estudios determinar y justificar
tales precios.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
129
35. CONDUCCIONES DE AGUA POTABLE. ETAPA DE PRODUCCIÓN, N° 6.2.3.3 PÁGINAS
63 A 66
35.1. Resumen
Las Bases establecen una serie de parámetros y criterios de diseño para las
conducciones de agua potable, tanto en acueducto como en presión.
Las bases deben permitir proponer y respaldar en los estudios parámetros distintos
de los establecidos por defecto en las Bases.
35.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 6.2.3.3 Páginas 63 a 66
“6.2.3.3 Conducción de agua potable etapa producción
Esta infraestructura sanitaria tiene por objetivo conducir el agua desde las
captaciones hasta las plantas de tratamiento y/o hasta los estanques de
regulación. El agua puede ser conducida, ya sea en presión o escurrimiento libre
(acueducto), según si existe o no suficiente diferencia de niveles.
El costo directo de inversión de las conducciones de agua potable deberá ser
determinado únicamente en función de las siguientes variables:
- Profundidad a la clave, en metros (m.).
- Diámetro de la tubería, en milímetros (mm.).
- Material de la tubería (aquel que resulte como solución técnica y
económicamente eficiente).
- Longitud de la tubería, en metros (m.).
- Tipo de terreno, expresado en porcentaje, para cada tipo de terreno
definido.
- Volumen de excavación afecto a napa, medido en porcentaje del
volumen total excavado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
130
Para el costo directo de inversión, se considerarán las siguientes componentes:
- Obras civiles: movimientos de tierra, cámaras de válvulas y ventosas.
- Equipos: válvulas de corta y ventosas.
- Tuberías y accesorios: tuberías y piezas especiales.
- Instalaciones eléctricas (no aplica).
Para efecto del estudio tarifario se valorizarán los siguientes tipos de
conducciones y se deberán considerar los criterios que a continuación se
entregan para determinar el costo directo de inversión:
6.2.3.3.1 Conducciones en acueducto
El dimensionamiento se realizará considerando un coeficiente de rugosidad de
acuerdo al tipo de material.
Se considera una pendiente del 7 o/oo.
Una altura útil de escurrimiento de H/D = 0,7, para D<1.000 mm y H/D = 0,8 para D
>1.000 mm.
Se consideran cámaras de inspección cada 250 m. de acuerdo al siguiente
detalle:
Dc = 1,3 m si D <500 mm
Dc = 1,8 m si 500 < D <1000 mm
Sólo Chimenea si D <1000 mm
La profundidad a la clave será de 1,1 m.
Se considerará un ancho de excavación de D + 0,6 m. para tuberías de hasta 1200
mm. de diámetro, y D + 0,9 m., para tuberías de diámetro mayor a 1200 mm.
6.2.3.3.2 Conducciones en presión
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
131
En caso de que no se cuente con los antecedentes necesarios para determinar
las pérdidas de carga para el dimensionamiento de una conducción, el diámetro
teórico se dimensionará considerando una velocidad de escurrimiento de 1,5 m/s
para el Q*. Sin embargo, el diámetro comercial a considerar será aquel con el
cual la velocidad de escurrimiento resulta más cercana a 1,5.
En el caso de conducciones asociadas a plantas elevadoras, se podrá diseñar
esta conducción considerando para ello una velocidad diferente, si de este
modo se obtiene un costo total asociado menor; considerando para ello
inversión, operación y mantención del sistema integral, en aquellas obras que así
lo requieran.
La pérdida de carga friccional será calculada mediante la expresión de Hazen-
Williams.
Las pérdidas de carga singulares se calcularan como equivalentes a un 5 % de la
anterior.
Las ventosas se instalarán cada 500 m. de acuerdo a lo siguiente:
d = 80 mmsi D <600 mm
d = 100 mmsi 600 <D <900 mm
d = 200 mmsi D >900 mm
Los desagües, cuya longitud será de 6 m., se instalarán cada 2.000 m. de acuerdo
a lo siguiente:
d = 100 mmpara D <500 mm
d = 200 mmpara 500 < D <1000 mm
d = 250 para D >1000 mm
La profundidad a la clave será de 1,1 m.
Se considerará un ancho de excavación de D + 0,6 m. para tuberías de hasta
1200 mm. de diámetro inclusive, y D + 0,9 m., para tuberías de diámetro mayor a
1200 mm.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
132
35.3. Fundamentos
Las bases deben permitir presentar y justificar en los estudios criterios distintos en el
diseño de la empresa modelo, de manera que la misma considere todas las
inversiones y gastos necesarios para prestar el servicio, en la forma que la
legislación vigente lo indica.
Los valores por defecto establecidos en las Bases deben ser aplicables solamente
en los casos en que no exista mejor información respecto de un determinado
parámetro, como es el caso de mediciones reales de los mismos. Es importante
recordar que de acuerdo con lo establecido en el artículo 27 del Reglamento de
Tarifas, la empresa modelo debe ser diseñada considerando, entre otros
elementos, las restricciones geográficas que enfrenta la empresa real.
35.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las bases indiquen que las partes pueden presentar y justificar en
sus estudios valores distintos, sobre la base de mediciones efectivas, que en
conjunto representen a lo menos el 80% de la infraestructura correspondiente a la
concesionaria.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
133
36. CRITERIOS DE DISEÑO Y VALORIZACIÓN DE LA INFRAESTRUCTURA DE AGUA
POTABLE, N° 6.2.3.3.1, PÁGINA 64, N° 6.2.3.3.2, PÁGINA 66
36.1. Resumen
Las Bases imponen parámetros para la profundidad mínima a la cual se deben
instalar las tuberías para agua potable. En algunos casos, los valores no resultan
aplicables e incluso entran en conflicto con normas técnicas y disposiciones del
SERVIU Metropolitano.
Definir estos valores en forma anticipada es una simplificación que puede ser
válida en algunos casos, pero en otros no ser representativa de los sistemas que
deben ser modelados en los estudios.
36.2. Redacción de las Bases
6.2.3.3.1 (página 64) y 6.2.3.3.2 (página 66): “… La profundidad a la clave será de
1,1 metros…”.
36.3. Fundamentos
Las Bases no pueden imponer parámetros de diseño y dimensionamiento que
dependen de las características de los sistemas atendidos, más aun cuando no
cumple con exigencias específicas de los entes u organismos responsables.
Las Bases establecen en 1.1 metros sobre la clave del tubo la profundidad a la
cual deberá estar enterrada toda la red de AP. Técnicamente no resulta posible
diseñar toda la red a esta profundidad. Es así como la norma 691 Of 98 establece
en su punto 7.6.1 que: “La profundidad mínima de la red de agua potable debe
ser 1,10 m. medida sobre la clave de la tubería”, dado que podrían requerirse
profundidades mayores.
Las Bases tampoco consideran que determinados materiales, cuya elección es
parte de los estudios, requieran ser instaladas a una profundidad mayor a los 1,1
metros estipulados en las Bases. Tal es el caso del PVC, cuya Norma NCh 2282-22
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
134
año 1996 señala en su punto 5.3 que: “La profundidad debe permitir instalar el
encamado, el tubo y el relleno por encima de la clave del tubo, y será de al
menos 1,3 metros desde la clave del tubo hasta la rasante del terreno”.
La SISS en su respuesta a una observación similar formulada por la Empresa en su
Quinto Proceso Tarifario señaló que efectivamente la norma chilena NCh 691
indica una profundidad medida desde la clave de 1,1 mts, lo cual, según su
apreciación, sería aplicable a cualquier tubería independiente del material.
Afirmó además que esto se contradice con la norma NCh 2282/2, que indica que
esta misma profundidad para las tuberías de PVC debe ser como mínimo de 1,3
mts. Dado lo anterior, la SISS resolvió que para estos casos debe adoptarse
aquello regulado por la norma cuya fecha de oficialización es la más reciente,
con lo cual concluyó que primaría la norma NCh 691/98, puesto que fue
oficializada por medio del decreto N°1.839 de 30.09.98, en comparación con la
norma NCh 2282/2 Oficial de la República por Decreto N°691 de fecha 30.08.96.
Esta interpretación de la SISS no corresponde, por cuanto no puede concluirse
una modificación normativa en razón de la existencia de una norma posterior,
cuando una de ellas tiene una notoria especificidad y no se trata exactamente
del mismo asunto, como sucede concretamente con la norma NCh 2282/2, que
se refiere a la profundidad para las tuberías de PVC, la que debe ser como
mínimo de 1,3 mts., frente a una norma general NCh 691/98, sobre la profundidad
de las tuberías en general
Finalmente, en la misma respuesta a la observación del proceso tarifario anterior
de la empresa, la SISS concluyó que la empresa modelo debía considerar en lo
que corresponda la normativa vigente, por lo que debe ser materia de los
estudios presentar y justificar el uso de la norma que corresponda.
36.4. Modificación Solicitada
Las Bases deben establecer que la altura sobre la clave en redes y conducciones
de agua potable será 1.1 metros sobre la clase, salvo que por razones técnicas o
normativas deba adoptarse una profundidad distinta, en razón del material de
que se trate o por cualquier otra causa.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
135
37. SE FIJAN CRITERIOS DE DISEÑO PARA LOS SISTEMAS DE CLORACIÓN AP, Nº 6.2.3.5,
PÁGINAS 68 Y 69
37.1. Resumen
Las Bases imponen criterios de diseño para los sistemas de cloración.
Adicionalmente, las bases fijan arbitrariamente un rango de caudales para la
utilización de las distintas tecnologías de cloración, sin que ello haya sido
justificado.
37.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 6.2.3.5, páginas 68 y 69: “…La cloración es el proceso de desinfección
más comúnmente utilizado en el país. Si bien el cloro se aplica sólo en su fase
gaseosa, puede aplicarse también como sales, tal como los hipocloritos de sodio
y calcio, sobre todo en servicios de tamaño pequeño.
El costo directo de inversión del sistema de cloración deberá ser determinado
únicamente en función de las siguientes variables:
- Caudal de diseño, en litros por segundo (l/s)
- Para el costo directo de inversión, se considerarán los siguientes
componentes:
- Obras civiles: movimientos de tierra y edificaciones.
- Equipos: equipos de dosificación, bombas de eje horizontal, recipientes,
cilindros, contenedores, kits de seguridad, analizadores de cloro y otros.
- Tuberías y accesorios (no aplica).
- Instalaciones eléctricas: empalme, tableros, enlaces de fuerza y control,
sensores, y otros.
Para efectos de determinar el costo de inversión asociado al sistema de cloración
se deberán adoptar los siguientes criterios:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
136
Los tipos de tecnología según rango de caudal máximo diario a considerar,
aproximadamente, serán los siguientes:
Tecnología Rango de Caudal (l/s)
Hipoclorito de Sodio Q ≤ 20
Cilindro de Gas Cloro 20 < Q ≤ 200
Contenedor de Gas Cloro 200 < Q ≤ 2000
Para caudales sobre 200 l/s, se deberá considerar dentro del equipamiento, un
analizador de cloro digital.
En los equipos se considerará duplicidad en dosificadores de cloro,
hipocloradores, bombas booster. Además contempla los elementos de seguridad
en los casos que corresponda.
En ausencia de información, para el dimensionamiento de los equipos deberá
considerarse la aplicación de una dosis de cloro que no podrá superar los 1 mg/l.
En todo caso, dicha información deberá contener el respaldo necesario a objeto
de justificar una dosis mayor, anexando registros históricos en el plazo que
establece el artículo 5 del Reglamento de Tarifas.”
37.3. Fundamentos
Los criterios de diseño deben ser analizados y respaldados por las partes en sus
estudios, y no corresponde que se fijen arbitrariamente en esta etapa del proceso.
En el Cuarto Proceso Tarifario de Aguas Andinas se discutió este tema, con motivo de
una observación similar presentada por la empresa, frente a la cual la SISS aclaró
que los tipos de tecnología a emplear, según rango de caudal, eran sugerencias o
aproximaciones y no correspondían a una imposición que la SISS hiciera.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
137
Se hace presente que, a diferencia de estas Bases, en las del Quinto Proceso
Tarifario de Aguas Andinas, la SISS indicó que una solución alternativa podrá ser
justificada en los estudios, lo que ahora se eliminó del texto. También en dicho
documento del año 2008 permitió que para caudales por sobre los 2.000 l/s se
considerara como solución optimizada el empleo de Tank Containers, debiendo
la Empresa deberá informar la tecnología que emplea, a objeto de ser
considerada por esta Superintendencia en caso que corresponda y permitiendo
a las vez presentar y justificar una solución alternativa en los estudios.
37.4. Modificación Solicitada
Se solicita agregar en las Bases que los tipos de tecnología indicados según rango
de caudal máximo diario serán aplicables “… salvo que en los estudios se
fundamenten otros valores, cuyos antecedentes deberán ser entregados a la
Superintendencia dentro del plazo del artículo 5° del Reglamento”
Se solicita además eliminar la palabra “únicamente” del segundo párrafo del
punto observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
138
38. SE FIJAN CRITERIOS DE DISEÑO PARA LOS SISTEMAS DE FLUORURACIÓN, Nº 6.2.3.6,
PÁGINA 70
38.1. Resumen
Los criterios de diseño para los sistemas de fluoruración dependen entre otras
cosas del rango de caudales a tratar y de las características propias de la calidad
del agua, de modo que no corresponde asignar la tecnología por rango de
caudales, en la forma que las bases lo imponen.
Adicionalmente, se deben considerar otros aspectos tales como los operativos; en
este sentido, por ejemplo, la tecnología de Fluoruro de Sodio (NaF) presenta serios
problemas en cuanto a su estabilidad, por lo que resulta inseguro cuando se
requiere asegurar la dosis de aplicación de flúor.
38.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 6.2.3.6, página 70: “6.2.3.6 Sistema de fluoruración.
El costo directo de inversión del sistema de fluoruración deberá ser determinado
únicamente en función de las siguientes variables:
- Caudal de diseño, en litros por segundo (l/s)
- Para el costo directo de inversión, se considerarán los siguientes
componentes:
- Obras civiles: movimientos de tierra y edificaciones.
- Equipos: equipos de dosificación, estanques, ablandadores, agitadores
mecánicos, equipos de análisis y control, elementos de seguridad y otros.
- Tuberías y accesorios (no aplica).
- Instalaciones eléctricas: tableros, enlaces de fuerza y control, sensores, y
otros.
Para efectos de determinar el costo de inversión asociado al sistema de
fluoruración se deberán adoptar los siguientes criterios:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
139
Los tipos de tecnología según rango de caudal máximo diarios a considerar,
aproximadamente, serán los siguientes:
Tecnología Rango de Caudal (l/s)
Fluoruro de Sodio (NaF) Q ≤ 200
Silicofluoruro de Sodio (Na2SiF6) 200< Q ≤ 800
Ácido Fluorsilisico (H2SiF6) 800 > Q
Para el dimensionamiento de los equipos, se considerará una concentración de
flúor acorde a las resoluciones de la autoridad de salud competente. La empresa,
en el plazo que establece el artículo 5 del Reglamento de Tarifas, deberá hacer
llegar a la SISS los pronunciamientos de la autoridad de salud en la materia.”
38.3. Fundamentos
Las Bases no pueden imponer parámetros de diseño y dimensionamiento, más
aún si éstos dependen de las características de los sistemas atendidos, así como
de la calidad del agua.
En el caso de los sistemas de fluoruración, el dimensionamiento debe garantizar el
cumplimiento de la normativa de calidad de aguas, considerando todas las
restricciones geográficas y tecnológicas de los sistemas atendidos, situación que
no puede asegurarse a priori con los criterios presentados en las Bases.
Los criterios de diseño deben ser analizados y respaldados por las partes en sus
estudios, y no corresponde que se fijen en esta etapa del proceso.
Se hace presente que la SISS, en se respuesta a una observación similar en el
Quinto Proceso Tarifario de Aguas Andinas, señaló que si la Empresa desea
emplear tecnologías más eficientes, deberá especificarla, y entregar los
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
140
antecedentes y fundamentos en el período de entrega de información, lo cual
debería ser también permitido en esta nuevas Bases.
38.4. Modificación Solicitada
Se debe agregar en las Bases que los tipos de tecnología según rango de caudal
máximo diarios a considerar serán aplicables, salvo que en los estudios se
fundamenten otros valores, cuyos antecedentes deberán ser entregados a la
Superintendencia dentro del plazo del artículo 5° del Reglamento
Se solicita además eliminar la palabra “únicamente” del primer párrafo del punto
observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
141
39. NO CONSIDERA REDUCTORAS DE PRESIÓN QUE NO EXISTAN EN LA EMPRESA REAL.
PUNTO 6.2.3.11. PÁGINA 78
39.1. Resumen
Las Bases establecen que la empresa modelo solo considerará como máximo la
cantidad de estaciones reductoras existentes en la empresa real.
Adicionalmente, las Bases señalan que aquellas estaciones reductoras existentes
en la empresa real, que estén asociadas a obras que no se requieran en la
empresa modelo, no serán consideradas y que finalmente tampoco se
considerarán unidades que no existan en la empresa real.
Las bases no solamente incurren en una contradicción al mezclar obras de la
empresa modelo con las de la empresa real, sino que además se alejan del
marco normativo al considerar como base la empresa real, en circunstancias que
el diseño y valorización de la empresa modelo es la base del procedimiento de
fijación de tarifas.
39.2. Redacción de las Bases
Página 78, “Capítulo III, 6.2.3.11 Estación reductora de presión… La empresa
modelo solo considerará como máximo la cantidad de estaciones reductoras
existentes en la empresa real, las cuales corresponderán a las informadas en la
base de infraestructura, y redimensionadas para la demanda de
autofinanciamiento. Aquellas estaciones reductoras existentes en la empresa real,
asociadas a obras que no se requieran en la empresa modelo, no serán
considerados. No se considerarán unidades que no existan en la empresa real…”
39.3. Fundamentos
La normativa y reglamentación vigentes, en materia de tarifas de servicios
sanitarios, imponen el uso de la llamada “empresa modelo”, como elemento
base y de la esencia del proceso tarifario.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
142
En el punto materia de esta observación, así como también en otros que se
incluyen más adelante, las Bases se apartan de esta obligación legal, imponiendo
una modelación de acuerdo a soluciones, costos y otros antecedentes de la
empresa real.
Por otro lado, las propias Bases incurren en una contradicción entre el párrafo
objeto de la presente observación y lo establecido, a nivel de consideraciones
generales, en ellas, en cuanto al principio fundamental de considerar la empresa
modelo como base del sistema tarifario.
En efecto, en el primer párrafo del punto 3 del Capítulo I de las Bases, la misma
SISS señala que “… la legislación de servicios públicos sanitarios dispone un
procedimiento administrativo de fijación de tarifas de acuerdo a un modelo de
eficiencia que asegura, al usuario y a la sociedad, la cantidad y calidad óptima
de prestación de los servicios, al mínimo costo….”
No es posible respetar la empresa modelo solo en algunos aspectos e imponer
soluciones reales en otros, pues el resultado obtenido puede sesgar
arbitrariamente los costos y gastos a la baja, sin perjuicio de que la normativa
legal que regula el proceso tarifario establece el uso de la empresa modelo y no
de empresa real para fines del cálculo tarifario.
39.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar de las Bases el párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
143
40. SE FIJA EN 0% EL PROCENTAJE DEL VOLUMEN DE EXCAVACION AFECTO A NAPA
EN UNIONES DOMICILIARIAS, Nº 6.2.4.1. PÁGINA 82
40.1. Resumen
Las Bases Preliminares establecen que el costo de movimiento de tierra para
uniones domiciliarias considerará que el volumen de excavación afecto a napa
es 0% en todas las localidades aun cuando para efectos de tipo de suelo se
considerará lo informado para cada localidad.
40.2. Redacción de las Bases
Página 82: “Capítulo III, 6.2.4.1…Para efectos de valorizar el costo de los
movimientos de tierra, se empleará la misma información considerada en la red
de recolección, en cuanto al tipo de terreno. Con respecto al porcentaje del
volumen de excavación afecto a napa este se considerará cero (0%) en todas las
localidades.”
40.3. Fundamentos
Tal como lo indican las Bases Preliminares, la profundidad de las uniones
domiciliarias está dada por la cota de la cámara de la UD en el sitio de
instalación y la cota de llegada de la UD al colector de empalme.
Si el colector de empalme está construido a una profundidad tal que existe
presencia de napa y ha sido informado oportunamente, no puede ser exigido en
las Bases de manera arbitraria y sin ninguna justificación que el volumen de
excavación no considere el de agotamiento de napa.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
144
40.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar el párrafo según se indica a continuación:
“Para efectos de valorizar el costo de los movimientos de tierra, se empleará la
misma información considerada en la red de recolección, en cuanto al tipo de
terreno y volumen de excavación afecto a napa en todas las localidades.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
145
41. CRITERIOS DE DISEÑO DE ACUEDUCTOS Nº 6.2.4.3.1, PÁGINA 82
41.1. Resumen
Las Bases imponen la utilización de la Norma NCh N°1105 para el
dimensionamiento de los acueductos. La citada norma establece el uso de la
fórmula empírica “coeficiente de Harmon”, el que no considera singularidades
que en algunos casos se dan en estas redes.
41.2. Redacción de las Bases:
“6.2.4.3.1 Conducciones en Acueductos (colectores de aguas servidas)… El
dimensionamiento se realizará de acuerdo a lo señalado en la norma NCh. Nº 1105.”
41.3. Fundamentos
En el dimensionamiento de los acueductos debe reconocerse el ingreso de las
aguas lluvias provenientes de los colectores unitarios y el efecto de las aguas
lluvia ingresadas a ellos a través de los sumideros conectados a la red de
recolección no unitaria. Estas situaciones no quedan resueltas con los aliviaderos
de tormentas, sino sólo parcialmente.
La Ley N°19.525 prohíbe expresamente a las sanitarias eliminar los sumideros de
aguas lluvia que estén conectados a las redes alcantarillado de aguas servidas
mientras no estén construidos los colectores de aguas lluvia, siendo por ello
imposible controlar y evitar el ingreso de aguas lluvias a dichas redes.
Adicionalmente, en el artículo 3° transitorio de la ley se plantea lo siguiente:
“Artículo 3º.- A partir del momento en que estén construidas las redes de
evacuación y drenaje de aguas lluvias y dentro del plazo de cinco años
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
146
contado desde esa fecha los sumideros de aguas lluvias conectados
actualmente a redes de alcantarillado de aguas servidas, deberán ser
conectados a las redes de evacuación y drenaje de aguas lluvias."
La incorporación de aguas lluvia en los colectores de la empresa modelo
corresponde a una restricción normativa y práctica que dicha empresa está
obligada a respetar en su diseño.
La situación descrita, junto con la norma lega indicada, son una imposición tanto
para la empresa real como para la empresa modelo y se encuadran dentro de
las llamadas restricciones normativas y geográficas que esta última debe acatar y
que forman parte de su diseño, tal como expresamente lo indica el artículo 27 del
Reglamento de Tarifas.
Por otra parte, las disposiciones normativas de la propia Superintendencia
aceptan la instalación de colectores, a nivel de urbanizaciones, con materiales
que por su naturaleza no son estancos y permiten el ingreso no solamente de
aguas lluvia, sino también de la napa, en sectores donde está más superficial o
aflora, como es el caso de la zona de Quilicura. Por este motivo, aún cuando la
red de responsabilidad de la concesionaria pudiera ser estanca, en cuanto a los
materiales utilizados, recibe igualmente aguas de la napa.
Otro elemento que merece ser desvirtuado dice relación con el hecho de que,
además de la situación considerada en la Ley N°19.525, la empresa modelo
también está expuesta a recibir la incorporación de aguas lluvia en sus colectores
de aguas servidas con motivo de apertura de tapas producto de la acción
irresponsable de terceros.
Finalmente, y dado que no están implementadas las obras de evacuación y
drenaje de aguas lluvia, en la práctica la ciudad sigue utilizando la capacidad de
porteo disponible en la red de aguas servidas para evacuación de sus aguas
lluvia, lo que hace que deba reconocerse su uso para tales fines.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
147
41.4. Modificación Solicitada
Se solicita agregar la siguiente frase, a continuación del punto seguido del párrafo
observado:“.. Lo anterior es sin perjuicio de las condiciones especiales
demostrables y fundamentadas que puedan afectar el tamaño de estas
instalaciones.”
42. SE FIJA DISTANCIA ENTRE CÁMARAS PARA RED DE RECOLECCION, Nº 6.2.4.2,
PÁGINA 83
42.1. Resumen
Las bases imponen una distancia de 80 metros entre cámaras en la red de
recolección, sin considerar que la empresa modelo puede estar afecta a
restricciones geográficas, topográficas y a una trama vial existente.
Las Bases no permiten utilizar valores distintos, en base a distancias reales o
cantidad de cámaras existentes en la red.
42.2. Redacción de las Bases
Página 83, “6.2.4.2, Red de Recolección… Se considerará una cámara de
inspección cada 80 metros de red, de profundidad igual a la de la red, con tapa
tipo calzada y escalines...”
42.3. Fundamentos
La imposición de una cámara de inspección cada 80 metros en la red de
recolección desconoce la tipología de los sistemas atendidos y las restricciones
topográficas (geográficas) y otras que les afectan, como es el caso de la trama
vial existente.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
148
En el Quinto Proceso Tarifario de Aguas Andinas S.A., y frente a una observación
similar, la SISS señaló que si la Empresa estimaba necesario considerar la distancia
media real entre cámaras, debía entregar los antecedentes para todas y cada
uno de sus cámaras en todos sus sistemas y que, si no lo hacía, sería considerada
la distancia señalada en las Bases.
Por lo tanto, y como consecuencia de lo ya resuelto por la SISS sobre el mismo
tema, las Bases deben permitir utilizar los valores reales, como mejor estimación de
este elemento en la red de la empresa modelo, dejando la disposición en análisis
sólo para el caso que la empresa no disponga de estos antecedentes.
42.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las bases indiquen que las partes pueden presentar y justificar en
sus estudios valores distintos, sobre la base de mediciones efectivas, que en
conjunto representen a lo menos el 80% de los sistemas correspondientes a la
concesionaria.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
149
43. SE ELIMINAN LAS OBRAS ELECTRICAS PARA CONDUCCIONES DE AGUAS SERVIDAS,
Nº 6.2.4.3, PÁGINA 84
43.1. Resumen
Las bases excluyen a priori la posibilidad de considerar instalaciones eléctricas en
las conducciones de aguas servidas, sin señalar las razones o argumentos técnicos
que justifican tal decisión.
Descartar anticipadamente la necesidad de obras eléctricas impide, entre otras
cosas, considerar instalaciones necesarias para el monitoreo y control de la red
de aguas servidas.
Las Bases deben reconocer el derecho de la empresa de incluir y justificar la
existencia de instalaciones eléctricas en las conducciones, si ellas resultan
necesarias en la modelación que se haga en los estudios.
43.2. Redacción de las Bases
Página 84, Capítulo III, 6.2.4.3: “…
…• Instalaciones Eléctricas (no aplica).”
43.3. Fundamentos
Las bases no pueden descartar elementos que los estudios pueden determinar
como justificados y necesarios en la red de aguas servidas para su operación
eficiente.
Este es el caso, por ejemplo, de los equipos e instrumentación para el monitoreo y
control de la red de recolección, que requieren de fuente eléctrica para su
funcionamiento, los cuales sirven para dar seguridad a su operación y garantizar
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
150
la calidad y continuidad del servicio que la empresa modelo debe respetar, y
controlar las descargas que excedan los parámetros aceptables.
En el Quinto Proceso Tarifario de Aguas Andinas S.A., y frente a una observación
similar formulada por la Empresa, la SISS se limitó a señalar que en la tipología
conducciones de aguas servidas no se contemplaban obras eléctricas y que si la
Empresa estimaba su pertinencia debía sustentarlas técnicamente e imputarlas
en las tipologías de obras que establecen las bases para ellas.
Si bien dicha respuesta no se hace cargo de los fundamentos de la observación,
ni tampoco se justifica técnicamente, por consistencia la SISS al menos debería
permitir lo ya aprobado en el anterior proceso tarifario de la Empresa, respecto
del tema materia de esta observación.
Por otro lado, la SISS ha impuesto a la Empresa la obligación de medir caudales
en los bypass de las PTAS que están en las redes de AS, para lo cual se requiere
este tipo de elementos, por lo que no puede excluirlos de las Bases.
Por lo tanto, la operación de la red de AS necesariamente debe hacerse
considerando el uso de instalaciones eléctricas.
43.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el texto la expresión “(no aplica)” y que los estudios puedan
presentar y justificar las instalaciones eléctricas que resulten necesarias en la red
de recolección.
En subsidio de lo anterior, se solicita que las Bases permitan que las instalaciones
eléctricas puedan incluirse dentro de las tipologías de obras que las mismas
establecen, para el caso que la Empresa las estime pertinentes y pueda
sustentarlas técnicamente.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
151
44. SE FIJA DISTANCIA ENTRE VENTOSAS PARA IMPULSIONES DE AGUAS SERVIDAS,
N°6.2.4.3.2, PÁGINAS 86 Y 87
44.1. Resumen
Las bases imponen una distancia entre ventosas de 500 para las impulsiones de
aguas servidas, sin considerar que la empresa modelo puede estar afecta a
restricciones geográficas y topográficas.
Las Bases no permiten utilizar valores distintos, en base a distancias reales o
cantidad de ventosas existentes en la red.
44.2. Redacción de las Bases
Páginas 86 y 87, “Capítulo 6, 6.2.4.3.2… Las ventosas, en caso de requerirse
técnicamente, se instalarán, cada 500 m. de acuerdo a lo siguiente:
d=80 mm si D< 600mm
d=100 mm si 600 < D < 900mm
d=200 mm si D> 900mm”
44.3. Fundamentos
La imposición de ventosas instaladas a una distancia de 500 metros en las
impulsiones de aguas servidas desconoce la tipología de los sistemas atendidos y
las restricciones topográficas (geográficas), en las cuales la empresa modelo
debe enmarcar su operación (Artículo 27 del Reglamento de Tarifas)
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
152
Las Bases deben permitir utilizar los valores reales, como mejor estimación de este
elemento en la red de la empresa modelo, dejando la disposición en análisis sólo
para el caso que la empresa no disponga de estos antecedentes.
La respuesta dada por la SISS a una observación similar presentada en el Quinto
Proceso Tarifario de Aguas Andinas S.A., en el sentido de que si la Empresa
estimaba necesario considerar la distancia media real entre ventosas, debía
entregar los antecedentes para todos y cada uno de sus sistemas y que, en caso
contrario, debería considerarse la distancia señalada en bases, tampoco atiende
el fondo de la presente observación, por cuanto un nivel representativo de los
sistemas de la Empresa es claramente un mejor indicador que la aplicación de un
valor del cual no se conoce justificación y que sería el resultado de una
apreciación de la SISS no basada en estudios ni análisis concretos que la
respalden.
44.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las bases indiquen que las partes pueden presentar y justificar en
sus estudios valores distintos, sobre la base de mediciones efectivas, que en
conjunto representen a lo menos el 80% de los sistemas correspondientes a la
concesionaria.
Se requiere además la tabla de distancias y diámetros.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
153
45. SE ELIMINAN DESAGUES EN CONDUCCIONES DE AS EN PRESIÓN, Nº 6.4.4.3.2.
PÁGINA 87
45.1. Resumen
Las Bases Preliminares eliminan los desagües en las conducciones de aguas
servidas en presión, desconociendo las exigencias de establecen la normativa
vigente para su diseño y los requerimientos operativos de vaciar la conducciones
o tramos de esta ante emergencias y/o tareas de mantenimiento.
45.2. Redacción de las Bases
“No se considerarán desagües en esta obra tipo.”
45.3. Fundamentos
En el capítulo 4.3 Criterios de Seguridad aplicables a la empresa modelo, las Bases
Preliminares indican “La seguridad de la infraestructura sanitaria modelada, está
dada por el cumplimiento de normas e instructivos, y por especificaciones
técnicas del diseño”.
En la NCh 2472.Of 2000 Aguas Residuales – Plantas Elevadoras – Especificaciones
generales, se establece: Acápite 5.5.2. Cuando se requiera, en los puntos bajos se
deben instalar dispositivos de desagüe.
Adicionalmente, para la correcta operación y mantenimiento de las
conducciones de AS en presión es necesario contar con desagües distanciados
eficientemente y en puntos estratégicos, que permitan vaciar la línea o tramos de
esta ante emergencias y/o tareas de mantenimiento.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
154
Para dar cumplimiento a lo establecido en párrafo 4.3 de la Bases Tarifarias
Preliminares, las conducciones de AS en presión deben contar con desagües, los
que deben ser dimensionados en el estudio.
45.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar el párrafo según se indica a continuación:
“Los desagües serán dimensionados considerando las necesidades de operación
y mantenimiento”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
155
46. SE ESTABLECE EFICIENCIA ÚNICA PARA LOS EQUIPOS DE BOMBEO DE LAS PLANTAS
ELEVADORAS DE AGUAS SERVIDAS, Nº 6.2.4.4, PÁGINA 87
46.1. Resumen
Las Bases establecen que para estas plantas elevadoras, se determinará el
porcentaje de eficiencia en los estudios, el que deberá ser un porcentaje único
para todos los equipos con motor sumergido, y otro porcentaje único para todos
los equipos de eje horizontal.
En general los porcentajes de eficiencia difieren dentro de un mismo tipo de
equipo de bombeo, dependiendo de la altura de elevación y caudal.
46.2. Redacción de las bases
“6.2.4.4 Planta elevadora de aguas servidas
El volumen del estanque de succión se dimensionará para un período de
retención máximo de 20 minutos. Para estas plantas elevadoras, se determinará el
porcentaje de eficiencia en los estudios, el que deberá ser un porcentaje único
para todos los equipos con motor sumergido, y otro porcentaje único para todos
los equipos de eje horizontal.”
46.3. Fundamentos
Las Bases establecen que se debe definir un porcentaje único de eficiencia para
los motores de los equipos de bombeo en los estudios, diferenciando en
sumergidos y de eje horizontal.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
156
Dicho supuesto introduce una simplificación que no da cuenta del proceso de
dimensionamiento de los sistemas de bombeo y sus respectivas instalaciones
eléctricas.
En primer término, la eficiencia total del sistema de bombeo, depende tanto de
su eficiencia hidráulica de equipo de bombeo, así como de la eficiencia eléctrica
de los motores utilizados para su operación. Si bien se puede generalizar que la
eficiencia hidráulica depende del tipo de equipo de bombeo (sumergido o en
instalación en seco), también dependen de las condiciones de bombeo para las
cuales tiene que operar los equipos, es decir, caudal de bombeo y altura
dinámica total de elevación, en cuyo caso un mismo tipo de equipo de bombeo
puede presentar eficiencias diferentes según el modelo especifico más
adecuado para cada aplicación.
En el caso de la eficiencia eléctrica de los motores, esta depende del tipo de
motor y la aplicación específica y condiciones en las cuales se encuentre
instalado, información entregada por los proveedores de los equipos de bombeo
para cada modelo.
Finalmente, esta simplificación puede redundar en el subdimensionamiento de las
instalaciones eléctricas asociadas a las plantas elevadoras y los respectivos gastos
de energía eléctrica requeridos para la operación de estas obras.
Dado lo anterior, se requiere que sea materia de los estudios la definición de los
porcentajes de eficiencia hidráulica y eléctrica, según rango de condiciones de
diseño (caudal y altura dinámica total de elevación)
46.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar la eficiencia por rango de capacidad y tipo de equipo de
bombeo, según corresponda y acorde a información de proveedores de equipos.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
157
47. SISTEMA DE CONTROL DE OLORES EN ETAPA RECOLECCION, N° 6.2.4.4 CAPITULO
III.PAGINA 87
47.1. Resumen
Se propone considerar dentro de los costos de inversión de las plantas elevadoras
de aguas servidas, la habilitación de dispositivos de control y tratamiento de
olores, puesto que es cada vez más recurrente la cercanía de estas instalaciones
a la población, la cual demanda a la empresa y a la autoridad, la toma de
medidas de mitigación de olores molestos, similar a lo considerado para las
plantas de tratamiento de aguas servidas.
47.2. Redacción de las Bases
Página 87, Capítulo III, 6.2.4.4: “…Los componentes a considerar en el costo
directo de inversión serán los siguientes (NCh. 2472):
- Obras civiles: movimientos de tierra, cámara de rejas, aspiración, y válvulas.
- Tuberías y accesorios: tuberías y piezas especiales.
- Equipos: grupos motobombas, válvulas.
- Instalaciones eléctricas: tablero de la obra, enlaces de fuerza y control, y
otros.
47.3. Fundamentos
Las PEAS son instalaciones que eventualmente pueden generar olores, al igual
que las PTAS, por lo que deben aplicarse a las primeras los mismos sistemas de
control de olores que se consideran para estas últimas.
La propia SISS, en su Ord. Nº1807, de 26 de abril de 2012, se refiere a la presencia
de olores molestos en la infraestructura sanitaria de recolección y tratamiento de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
158
aguas servidas, instando a las concesionarias a asumir las medidas para un
eficiente control y eliminación efectiva de tales olores.
Debido a la densificación poblacional y también el crecimiento de la ciudad
hacia zonas periféricas, se está provocando la proximidad de las instalaciones de
elevación de AS a la población, que forman parte de la red de recolección de
aguas servidas, con lo cual, no basta con la solución tradicional de evacuación
de gases hacia la atmósfera, sino que se requiere de sistemas de desodorización
para no afectar el entorno inmediato. De no aceptarse que sean considerados
dentro de los costos de inversión la habilitación de dispositivos de control y
tratamiento de olores de las plantas elevadoras de aguas servidas, sería necesario
una reubicación y aislamiento de las instalaciones, en términos de no afectar a la
población circundante, asumiendo los costos derivados de ello.
Es importante tener en consideración que las normas de olores son de carácter
general y apuntan a prevenir sus efectos en cualquier tipo de situación, por lo que
no hay argumento legal alguno para que instalaciones como las PEAS, que
pueden generar olores molestos, queden liberadas de contar con dispositivos
para prevenir tales efectos.
Por otro lado, la propia SISS es parte de la “Mesa Técnica del Sector Público”, que
junto a otros entes participantes y bajo la coordinación de la División del Calidad
del Aire del Ministerio del Medio Ambiente, están desarrollando la denominada
“Estrategia para la Gestión de Olores en Chile”, que ha puesto su énfasis en el
hecho de que la generación de olores causa molestia a la comunidad, lo cual va
en línea con lo observado en este punto, en el sentido de que las PEAS, en cuanto
fuente emisora de olores, debe contar con un sistema de control de los mismos.
47.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las Bases acepten considerar las obras necesarias para el control y
mitigación de olores en el caso de la PEAS, al igual que lo que disponen respecto
de la PTAS en el punto 6.2.4.5.2.3 para las plantas de tratamiento de aguas
servidas.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
159
48. DIMENSIONAMIENTO PTAS, Nº 6.2.4.5.2.1, PÁGINA 91
48.1. Resumen
Las Bases sólo mencionan la carga per cápita en términos de DBO para el
dimensionamiento de las PTAS de la empresa modelo, omitiendo otros parámetros
como los SST, SSV y NKT.
48.2. Redacción de las bases
“6.2.4.5.2.1 Dimensionamiento… Para el dimensionamiento de las plantas de
tratamiento de aguas servidas, se considerará el caudal y aporte de la carga
orgánica total (carga generada por la población y la carga orgánica generada
por las actividades económicas que cumplen con los límites establecidos en el DS
MOP N° 609/98 y posterior modificación según decreto MOP N° 3592/2000).”
48.3. Fundamentos
Para realizar el dimensionamiento de las PTAS se debe considerar no solamente el
aporte per cápita de DBO, sino también de los Sólidos Suspendidos Totales, Sólidos
Suspendidos Volátiles y Nitrógeno Kieldhal Total.
Para cumplir con la calidad del efluente exigido por la normativa vigente y las
propias instrucciones de la SISS deben considerarse todos los parámetros antes
señalados para el diseño de los procesos internos de la PTAS.
48.4. Modificación Solicitada
Se solicita incorporar dentro de los parámetros para el diseño de la PTAS los
Sólidos Suspendidos Totales, Sólidos Suspendidos Volátiles y el Nitrógeno Kieldhal
Total.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
160
49. OBLIGA A ADELANTAR RESULTADOS DEL ESTUDIO DE CARGA ORGÁNICA, Nº
6.2.4.5.2.1, PÁGINA 94
49.1. Resumen
Las Bases disponen que para el dimensionamiento de las plantas de tratamiento
de aguas servidas se considerará el caudal y aporte de la carga orgánica total,
agregando que el aporte per cápita máximo a considerar será 40 gr. de
BO5/hab/día., a menos que en este caso la empresa haya presentado un estudio
justificando un nuevo valor en el período de entrega de información.
Lo anterior implica adelantar la entrega de los resultados de un estudio que forma
parte del estudio tarifario y cuya entrega se lleva a cabo en el acto de
intercambio notarial dispuesta por la ley.
49.2. Redacción de las bases
“6.2.4.5.2.1 Dimensionamiento… Para el dimensionamiento de las plantas de
tratamiento de aguas servidas, se considerará el caudal y aporte de la carga
orgánica total (carga generada por la población y la carga orgánica generada
por las actividades económicas que cumplen con los límites establecidos en el DS
MOP N° 609/98 y posterior modificación según decreto MOP N° 3592/2000).
En lo referido al aporte per cápita, se obtendrá a partir del análisis y evaluación
de los antecedentes del PR-23 y el PROCOF, junto con la población saneada
determinada para la elaboración de la proyección de demanda, de acuerdo a
la siguiente metodología:
8. El Aporte per Cápita máximo a considerar será 40 gr. de DBO5/hab/día., a
menos que en este caso la empresa en el período de entrega de información
haya presentado un estudio justificando un nuevo valor. La Superintendencia
analizará los antecedentes enviados para determinar si en su estudio los incluye, y
en caso de considerar que no se cuenta con razones fundadas para la adopción
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
161
del valor propuesto por la empresa, adoptará como valor 40 gr. de
DBO5/hab/día., u otro que determine.”
49.3. Fundamentos
El período de entrega de información se refiere a la entrega de antecedentes
cuantitativos que se usarán posteriormente en el estudio tarifario y en los diversos
estudios específicos, tendientes a la cuantificación de las obras requeridas y su
costo, tal como se establece en el punto 4 de las Bases Preliminares del Estudio
Tarifario de la Empresa de Servicios Sanitarios Aguas Andinas S. A. para el Período
2015-2020, de octubre de 2013.
Sin embargo, para el caso de la justificación de una carga orgánica diferente a
40 gr. de DBO5/hab/día, las Bases de este Sexto Proceso Tarifario imponen a la
empresa la obligación de presentar un estudio que justifique una tasa per cápita
de DBO distinta de la establecida a priori por la Superintendencia, en el mismo
plazo establecido para la entrega información básica, esto es en el plazo
dispuesto por el artículo 5º del Reglamento, lo que excede el marco legal, por
cuanto implica anticipar la entrega de resultados que son propios de los estudios
tarifarios y no corresponden a mera información en poder de la empresa.
El artículo 10 de la Ley de Tarifas dispone que los prestadores, utilizando las mismas
bases de los estudios de la Superintendencia, elaborarán sus propios estudios y
que los estudios del prestador y de la Superintendencia, conteniendo sus
fundamentos, antecedentes de cálculo y resultados, serán puestos en mutuo
conocimiento, en la fecha, hora y lugar que señale el Superintendente, en
presencia de un Notario Público, quién certificará el hecho del intercambio y
procederá a rubricar una copia de la documentación, en todas sus fojas, que
guardará bajo su custodia en sobre cerrado y sellado.
Las propias Bases, en el punto 4 del Capítulo I, establecen que la información
proveniente del prestador que deberá considerarse para la realización del
estudio tarifario es aquella solicitada periódicamente por la Superintendencia a la
Empresa y la información adicional que se especifica en detalle tanto en el
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
162
denominado Anexo N° 5 “Identificación de la información solicitada en bases”,
como también en otros pasajes específicos de las Bases.
Por lo tanto, es evidente que existe una diferencia entre lo que debe entenderse
como parte de la información a entregar en el plazo del artículo 5º del
Reglamento y lo que forma parte de los estudios tarifarios mismos, en los cuales se
llevan a cabo análisis, cálculos, revisiones y otros trabajos para llegar a
determinadas conclusiones.
49.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar el acápite 8 del punto 6.2.4.5.2.1de las Bases, disponiendo
que en los estudios se podrá presentar y justificar una carga orgánica diferente.
En subsidio de lo anterior, se solicita que las Bases dispongan un plazo especial
para la entrega del estudio de la carga orgánica poblacional, mayor al del
artículo 5º del Reglamento.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
163
50. DETERMINACIÓN DEL APORTE INDUSTRIAL, Nº6.2.4.5.2.1, PÁGINA 95
50.1. Resumen
Las Bases establecen que en los casos en que la concentración de DBO5 del
control directo sea menor a 300 mg/l, se deberá efectuar la determinación del
aporte industrial con el valor registrado.
Esta imposición a priori de un determinado nivel de concentración no es
procedente, por cuanto los establecimientos emisores tienen legalmente el
derecho a hacer uso de las máximas concentraciones de vertido que le permite
la normativa.
En consecuencia, las plantas de tratamiento deben estar preparadas para
atender tal condición.
50.2. Redacción de las bases
“11. La Carga total será la resultante de ponderar la Población Total de
dimensionamiento por el Aporte per Cápita Final….”
“En aquellos casos que la actividad económica muestre una concentración de
DBO5 menor a 300 mg/L, se deberá realizar el cálculo de la carga orgánica con
el valor registrado.”
50.3. Fundamento.
Tanto por el número básico de controles directos que la normativa vigente
ordena realizar, así como debido a la facultad de la fuente emisora de descargar
en cualquier momento una concentración dentro de los límites que la norma le
autoriza, ya sea por un cambio en sus procesos productivos o un aumento en su
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
164
producción, aspectos ambos que no dependen del control de las empresas
sanitarias, se genera la obligación de que las plantas de tratamiento se diseñen
de modo que permitan absorber los aportes industriales, conforme a los límites de
emisión que la norma les autoriza verter.
En caso contrario, se estaría diseñando instalaciones vulnerables que no
permitirían dar cumplimento en todo momento a la calidad requerida en el
efluente, al no considerar la normativa vigente en la materia y la obligatoriedad
de servicio que tiene la empresa modelo en relación con ella.
50.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar las Bases, estableciendo que para la determinación del
aporte industrial, se deberá utilizar los límites de emisión establecidos en el D.S
609/98.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
165
51. SISTEMAS DE TRATAMIENTO DE AGUAS SERVIDAS. DISPOSICION FINAL DE LODOS,
N° 6.2.4.5.2.2 PAGINA 95
51.1. Resumen
Las Bases no reconocen que, para llevar a cabo la disposición final de lodos a
través de la aplicación al suelo, se deben evaluar las condiciones propias
existentes en la Región Metropolitana asociadas a: variables climatológicas
(principalmente precipitaciones), calidad de los lodos (mineralización y/o
concentración de metales – según DS4/2009 y/o nutrientes), restricciones de
horarios y aplicación en días domingos y festivos entre otros, para el uso de esta
alternativa de disposición.
Por tanto, resulta evidente que para el cumplimiento del reglamento en vigencia
(DS4/2009) y las RCA’s existentes deben incluirse estos aspectos, pues esta
alternativa de disposición tiene restricciones reales en la práctica en función de
zonas y sitios de interés.
51.2. Redacción de las Bases
“6.2.4.5.2.2. Cumplimiento del Reglamento para el Manejo de Lodos generados
en Plantas de Tratamiento de Aguas Servidas... En Octubre de 2009 fue aprobado
el “Reglamento para el manejo de lodos generados en plantas de tratamiento de
aguas servidas”, DS 04/09, el que tiene objeto regular el manejo de lodos
provenientes de plantas de tratamiento de aguas servidas, y para lo cual
establece la clasificación sanitaria de los lodos y las exigencias sanitarias mínimas
para su manejo, además de las restricciones, requisitos y condiciones técnicas
para la aplicación de lodos en determinados suelos”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
166
51.3. Fundamentos
En la alternativa de disposición final mediante la aplicación al suelo, se deben
evaluar las condiciones propias existentes en la Región Metropolitana asociadas
a: variables climatológicas (precipitaciones principalmente), calidad de los lodos
(mineralización y/o concentración de metales – según DS4/2009 y/o nutrientes),
restricciones de horarios y aplicación en días domingos y festivos entre otros, para
el uso de esta alternativa de disposición.
En efecto, existen restricciones operativas, técnicas y climatológicas para este
tipo de disposición final, que restringen su uso tales como: las variables
meteorológicas (precipitaciones), pues al existir precipitaciones se inhabilita el uso
de esta alternativa de disposición final por periodos dependiendo de la cantidad
de precipitaciones caídas en cada sitio, así como los eventos no programados
(mineralización de los lodos, concentración de metales pesados y/o cargas de
nutrientes, restricciones de horario y aplicación los días domingos y festivos, entre
otros). Estas actividades escapan al control de Aguas Andinas, para lo cual se
deberá tomar en consideración lo acontecido en los últimos 5 años, con el fin de
evaluar con cierto grado de certeza las cantidades promedios anuales de
biosólidos que pueden ser dispuestos en esta alternativa.
51.4. Modificación Solicitada
Se solicita incluir estas variables (precipitaciones, mineralización de los lodos,
concentración de metales pesados y/o cargas de nutrientes, restricciones de
horario para aplicación), las cuales son gravitantes para las condiciones existentes
en la Región Metropolitana para poder utilizar este tipo de disposición final
(aplicación al suelo) de manera segura y sostenible y según exigencias del
DS4/2009 y RCA´s existentes para las PTAS.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
167
52. NO CONSIDERA KVA DE POTENCIA Y EQUIPOS GENERADORES QUE NO EXISTAN
EN LA EMPRESA REAL. PUNTO 6.2.5.2. PÁGINAS 102 Y 103
52.1. Resumen
Las Bases establecen que la empresa modelo solo considerará como máximo la
cantidad de KVA de potencia existente en la empresa real.
Adicionalmente, las Bases señalan que dicha potencia, existente en la empresa
real, será además redimensionada en el caso de la PEAP y las PEAS considerando
la potencia del grupo generador que permia a la empresa modelo la operación
continua del servicio.
En el caso de las PTAP y las PTAS, se determinará una potencia tal, de forma que
el grupo generador permita a la empresa la continuidad de los procesos básicos.
Finalmente, las Bases señalan que aquellos generadores de respaldo existentes en
las empresas real, y que estén asociadas a obras que no se requieran en la
empresa modelo, no serán consideradas y que finalmente tampoco se
considerarán unidades que no existan en la empresa real.
52.2. Redacción de las Bases
Páginas 102 y 103, Capítulo III, 6.2.5.2. Equipo Generador: “…La empresa modelo
solo considerará como máximo la cantidad de KVA de potencia existente en la
empresa real, asociados a los equipos de respaldo existentes en la empresa, los
cuales corresponderán a los informados en la base de infraestructura, y que serán
redimensionados de acuerdo a lo siguiente:
- Para plantas elevadoras de agua potable y aguas servidas, la potencia del
grupo generador será tal que permita a la empresa modelo la operación
continua del servicio.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
168
- Para las plantas de tratamiento de agua potable y aguas servidas, se
determinará una potencia tal, de forma que el grupo generador, permita a
la empresa modelo la continuidad operativa de los procesos básicos.
Aquellos equipos de respaldo existentes en la empresa real, asociados a obras
que no se requieran en la empresa modelo, no serán considerados. No se
considerarán unidades que no existan en la empresa real”.
52.3. Fundamentos
Las bases no solamente incurren en una contradicción al mezclar obras de la
empresa modelo con las de la empresa real, sino que además se alejan del
marco normativo al considerar como base la empresa real, en circunstancias que
el diseño y valorización de la empresa modelo es la base del procedimiento de
fijación de tarifas.
La normativa y reglamentación vigentes, en materia de tarifas de servicios
sanitarios, imponen el uso de la llamada “empresa modelo”, como elemento
base y de la esencia del proceso tarifario.
En el punto materia de esta observación, así como también en otros que se
incluyen más adelante, las Bases se apartan de esta obligación legal, imponiendo
una modelación de acuerdo a soluciones, costos y otros antecedentes de la
empresa real.
Por otro lado, las propias Bases incurren en una contradicción entre el párrafo
objeto de la presente observación y lo establecido, a nivel de consideraciones
generales, en ellas, en cuanto al principio fundamental de considerar la empresa
modelo como base del sistema tarifario.
En efecto, en el primer párrafo del punto 3 del Capítulo I de las Bases, la misma
SISS señala que “… la legislación de servicios públicos sanitarios dispone un
procedimiento administrativo de fijación de tarifas de acuerdo a un modelo de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
169
eficiencia que asegura, al usuario y a la sociedad, la cantidad y calidad óptima
de prestación de los servicios, al mínimo costo….”
No es posible respetar la empresa modelo solo en algunos aspectos e imponer
soluciones reales en otros, pues el resultado obtenido puede sesgar
arbitrariamente los costos y gastos a la baja, sin perjuicio de que la normativa
legal que regula el proceso tarifario establece el uso de la empresa modelo y no
de empresa real para fines del cálculo tarifario.
52.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar de las Bases los párrafos observados.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
170
53. LIMITE DE POBLACIÓN PARA CONSIDERAR PTAS COMO OBRA ESPECIAL,
6.2.4.5.2.9. PÁGINAS 100 Y 101
53.1. Resumen
En el parte final del punto que se refiere a los criterios de diseño y valorización de
la infraestructura tipo de aguas servidas, las Bases agregan un subpunto
denominado “Otras Consideraciones”, en el cual señalan que en el costo de las
PTAS no se debe incluir la planta elevadora al ingreso, si existe, el grupo
generador y los macromedidores.
Agregan las bases que para estos ítems aplica lo indicado en la obra tipo
respectivas, para todas las PTAS con poblaciones de diseño inferiores a los 300,000
habitantes y que para PTAS con poblaciones superiores, estos elementos deberán
ser valorizados como parte del costo de la PTAS.
53.2. Redacción de las bases
Páginas 100 y 101, Capítulo 6.2.4.5.2.9, Otras consideraciones: “...Para estos ítems
aplica lo indicado en la obra tipo respectiva para todas las PTAS con poblaciones
de diseño inferiores a los 300.000 habitantes. Para PTAS con poblaciones
superiores, estos elementos deberán ser valorizados como parte del costo de la
PTAS.”
53.3. Fundamentos
a) De acuerdo a la experiencia nacional e internacional y la bibliografía
disponible, lo relevante para el diseño de las PTAS es determinar los tamaños
de población que marcan los cambios tecnológicos desde el punto de vista
de la eficiencia económica en la solución adoptada. La información
disponible muestra que este punto para marcar la diferencia para optar entre
una obra tipo y una obra especial se ubica en torno a los 150.000 habitantes.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
171
b) Consistente con lo anterior, las Bases del Cuarto Proceso Tarifario de Aguas
Andinas no fijaron un límite y dejaron abierta la posibilidad de proponer las
PTAS como obra especial, de acuerdo a los análisis técnicos y económicos
efectuados en los mismos estudios. Este mismo criterio se aplicó también a las
demás empresas sanitarias.
c) Por otro lado, este tema ya fue discutido y resuelto en el Quinto Proceso
Tarifario de la Empresa, ya que en su respuesta al recurso de reposición
presentado por Aguas Andinas, producto de una observación similar que en
principio fue rechazada, la SISS señaló que aceptaba parcialmente la
posición de la Empresa, la que debía entregar, en el plazo del artículo 5º del
Reglamento, los antecedentes que justifican su postura de considerar la PTAS
de Talagante como obra especial, quedando la SISS de analizarla y
determinar si en su propio estudio la estimaba como obras tipo o como obra
especial y precisando que la entrega de antecedentes por parte de la
Empresa no implicaba restricción alguna para la solución y costos que
considerara la SISS en su estudio.
53.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las Bases, por consistencia, dispongan lo ya señalado en el anterior
proceso tarifario de la Empresa, en el sentido de que esta debe entregar a la SISS,
en el plazo del artículo 5º del Reglamento, los antecedentes que justifican su
postura de considerar la PTAS de Talagante como obra especial, pudiendo la SISS
analizar los mismos y determinar si en su propio estudio la considerará como obra
tipo o como obra especial.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
172
54. SÓLO PERMITE SISTEMAS DE TELEMETRÍA EXISTENTES EN LA EMPRESA REAL. PUNTO
6.3 PÁGINAS 104
54.1. Resumen
Las Bases establecen que la empresa modelo solo considerará como máximo el nivel
de supervisión y operación remoto de la infraestructura sanitaria, en cuanto al
número y tipo de instalaciones a monitorear, grado de centralización de la
información y autonomía del sistema de telemetría, existente en la empresa real, los
cuales corresponderán a los informados en la base de infraestructura.
Adicionalmente, las Bases disponen que aquellos elementos de telemetría existentes
en la empresa real, asociados a obras que no se requieran en la empresa modelo,
no serán considerados.
Las bases no solamente incurren en una contradicción al mezclar obras de la empresa
modelo con las de la empresa real, sino que además se alejan del marco normativo al
considerar como base la empresa real, en circunstancias que el diseño y valorización
de la empresa modelo es la base del procedimiento de fijación de tarifas.
54.2. Redacción de las Bases
Página 104, Capítulo III, 6.3 Modelamiento y Valorización de Sistemas de Telemetría:
“… La empresa modelo solo considerará como máximo el nivel de supervisión y
operación remoto de la infraestructura sanitaria, en cuanto al número y tipo de
instalaciones a monitorear, grado de centralización de la información y autonomía
del sistema de telemetría, existente en la empresa real, los cuales corresponderán a
los informados en la base de infraestructura. Aquellos elementos de telemetría
existentes en la empresa real, asociados a obras que no se requieran en la empresa
modelo, no serán considerados.
El sistema de telemetría que adopte finalmente la empresa modelo, será el que
determine el menor costo total de largo plazo, el entre el sistema que posee la
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
173
empresa real u otro sistema que se modele...”
54.3. Fundamentos
La normativa y reglamentación vigentes, en materia de tarifas de servicios
sanitarios, imponen el uso de la llamada “empresa modelo”, como elemento
base y de la esencia del proceso tarifario.
En el punto materia de esta observación, así como también en otros que se incluyen
más adelante, las Bases se apartan de esta obligación legal, imponiendo una
modelación de acuerdo a soluciones, costos y otros antecedentes de la empresa real.
Por otro lado, las propias Bases incurren en una contradicción entre el párrafo
objeto de la presente observación y lo establecido, a nivel de consideraciones
generales, en ellas, en cuanto al principio fundamental de considerar la empresa
modelo como base del sistema tarifario.
En efecto, en el primer párrafo del punto 3 del Capítulo I de las Bases, la misma
SISS señala que “… la legislación de servicios públicos sanitarios dispone un
procedimiento administrativo de fijación de tarifas de acuerdo a un modelo de
eficiencia que asegura, al usuario y a la sociedad, la cantidad y calidad óptima
de prestación de los servicios, al mínimo costo…”
No es posible respetar la empresa modelo solo en algunos aspectos e imponer
soluciones reales en otros, pues el resultado obtenido puede sesgar
arbitrariamente los costos y gastos a la baja, sin perjuicio de que la normativa
legal que regula el proceso tarifario establece el uso de la empresa modelo y no
de empresa real para fines del cálculo tarifario.
54.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar de las Bases los párrafos observados
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
174
55. SE LIMITA LAS SINGULARIDADES DE OBRA TIPO A CONSIDERAR EN LA EMPRESA
MODELO, N° 6.5, PÁGINAS 106 Y 107
55.1. Resumen
Las Bases limitan los tipos de singularidades de obras tipo a considerar en la
empresa modelo a: 1) Atraviesos 2) Protección de Río en PTAS 3) Mejoramiento de
suelos en PTAS 4) caminos de acceso 5) extensión de líneas de transmisión
eléctrica, sin permitir proponer y respaldar otras singularidades identificadas.
Adicionalmente, las Bases disponen que los estudios podrán valorizar tanto una
singularidad tipo como aquella existente en la realidad, adoptándose para la
empresa modelo aquella que entregue el menor costo total (que considera
inversión, operación y mantención), lo cual contraviene la normativa vigente.
55.2. Redacción de las Bases
Página 106: “…Se consideran singularidades única y exclusivamente las siguientes:
1) Atraviesos (de caminos, en vías de ferrocarriles, y en cursos de agua (esteros y
ríos)); 2) Protección de Riberas de Río en Plantas de Tratamiento de Aguas
Servidas; 3) Mejoramientos de Suelo en Plantas de Tratamiento de Aguas Servidas;
4) Caminos de Acceso y 5) Extensión de Línea de Transmisión Eléctrica…“
Página 107: “… Los estudios podrán valorizar tanto una singularidad tipo como
aquella existente en la realidad, adoptándose para la empresa modelo aquella
que entregue el menor costo total (que considera inversión, operación y
mantención)…”
55.3. Fundamentos
Tal como indican las Bases, se entenderá por singularidad todo aquel elemento
adicional que no es parte constitutiva de la obra Tipo.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
175
Las singularidades corresponden a obras complementarias a una obra tipo y son
soluciones especiales de la empresa real, que no pueden ser a priori definidas y
cuya inclusión en la empresa modelo debe ser analizada caso a caso.
Las bases deben permitir presentar y respaldar en las singularidades identificadas
en la empresa real que deben ser parte de la solución eficiente y no pueden
excluir a priori otras posibles singularidades que sean una componente necesaria
de una determinada obra tipo.
En lo que se refiere a la valorización de las singularidades, esta debe corresponder
al precio de mercado al año base para la empresa modelo y no al resultado de
una comparación entre ésta y el valor de la empresa real, para usar el menor
valor, por cuanto ello dice relación con la obligación impuesta por las Bases, en el
sentido de que la empresa modelo deberá adoptar el menor valor.
Adicionalmente, las Bases disponen que los estudios podrán valorizar tanto una
singularidad tipo como aquella existente en la realidad, adoptándose para la
empresa modelo aquella que entregue el menor costo total (que considera
inversión, operación y mantención), lo cual contraviene la normativa vigente, la
que establece el uso de la llamada “empresa modelo”, como elemento base y
de la esencia del proceso tarifario.
55.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar las Bases, reemplazando el primer párrafo materia de esta
observación por el siguiente:
“Se consideran singularidades: 1) Atraviesos (de caminos, en vías de ferrocarriles, y
en cursos de agua (esteros y ríos)); 2) Protección de Riberas de Río en Plantas de
Tratamiento de Aguas Servidas; 3) Mejoramientos de Suelo en Plantas de
Tratamiento de Aguas Servidas; 4) Caminos de Acceso y 5) Extensión deLínea de
Transmisión Eléctrica. La Empresa podrá entregar antecedentes que justifique
otras singularidades a considerar en la empresa modelo”
Se solicita además eliminar el segundo párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
176
56. SÓLO PERMITE MACROMEDIDORES EXISTENTES EN LA EMPRESA REAL. PUNTO
6.2.5.1. PÁGINAS 101 Y 102
56.1. Resumen
Las Bases establecen que la empresa modelo solo considerará como máximo la
cantidad de macromedidores existentes en la empresa real.
Adicionalmente, las Bases señalan que aquellos macromedidores existentes en la
empresa real, que estén asociadas a obras que no se requieran en la empresa
modelo, no serán considerados y que finalmente tampoco se considerarán
unidades que no existan en la empresa real.
Las bases no solamente incurren en una contradicción al mezclar obras de la
empresa modelo con las de la empresa real, sino que además se alejan del
marco normativo al considerar como base la empresa real, en circunstancias que
el diseño y valorización de la empresa modelo es la base del procedimiento de
fijación de tarifas.
56.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 6.2.5.1 Macromedidor, páginas 101 y 102: “… La empresa modelo solo
considerará como máximo la cantidad de macromedidores existentes en la
empresa real, los cuales corresponderán a los informados en la base de
infraestructura, y redimensionados para la demanda de autofinanciamiento.
Aquellos macromedidores existentes en la empresa real, asociados a obras que
no se requieran en la empresa modelo, no serán considerados. No se
considerarán unidades que no existan en la empresa real.”
56.3. Fundamentos
La normativa y reglamentación vigentes, en materia de tarifas de servicios
sanitarios, imponen el uso de la llamada “empresa modelo”, como elemento
base y de la esencia del proceso tarifario.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
177
En el punto materia de esta observación, así como también en otros que se
incluyen más adelante, las Bases se apartan de esta obligación legal, imponiendo
una modelación de acuerdo a soluciones, costos y otros antecedentes de la
empresa real.
Por otro lado, las propias Bases incurren en una contradicción entre el párrafo
objeto de la presente observación y lo establecido, a nivel de consideraciones
generales, en ellas, en cuanto al principio fundamental de considerar la empresa
modelo como base del sistema tarifario.
En efecto, en el primer párrafo del punto 3 del Capítulo I de las Bases, la misma
SISS señala que “… la legislación de servicios públicos sanitarios dispone un
procedimiento administrativo de fijación de tarifas de acuerdo a un modelo de
eficiencia que asegura, al usuario y a la sociedad, la cantidad y calidad óptima
de prestación de los servicios, al mínimo costo….”
No es posible respetar la empresa modelo solo en algunos aspectos e imponer
soluciones reales en otros, pues el resultado obtenido puede sesgar
arbitrariamente los costos y gastos a la baja, sin perjuicio de que la normativa
legal que regula el proceso tarifario establece el uso de la empresa modelo y no
de empresa real para fines del cálculo tarifario.
56.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar de las Bases el párrafo observado
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
178
57. NO CONSIDERA SISTEMAS ANTI GOLPE DE ARIETE QUE NO EXISTAN EN LA EMPRESA
REAL. PUNTO 6.2.5.3. PÁGINA 103
57.1. Resumen
Las Bases establecen que la empresa modelo solo considerará los sistemas ante
golpe de ariete existentes en la empresa real.
Adicionalmente, las Bases señalan que aquellas sistemas anti golde de ariete
existentes en la empresa real, que estén asociadas a obras que no se requieran
en la empresa modelo, no serán consideradas y que finalmente tampoco se
considerarán unidades que no existan en la empresa real.
Las bases no solamente incurren en una contradicción al mezclar obras de la
empresa modelo con las de la empresa real, sino que además se alejan del
marco normativo al considerar como base la empresa real, en circunstancias que
el diseño y valorización de la empresa modelo es la base del procedimiento de
fijación de tarifas.
57.2. Redacción de las Bases
Página 103, Capítulo III, 6.2.5.3. Sistema anti golpe de ariete: “…La empresa
modelo solo considerará los sistemas anti golpe de ariete existentes en la empresa
real, los cuales corresponderán a los informados en la base de infraestructura, y
redimensionados para la demanda de autofinanciamiento. Aquellos sistemas anti
golpe de ariete existentes en la empresa real, que no se requieran en la empresa
modelo no serán considerados. No se considerarán unidades que no existan en la
empresa real.”
57.3. Fundamentos
La normativa y reglamentación vigentes, en materia de tarifas de servicios
sanitarios, imponen el uso de la llamada “empresa modelo”, como elemento
base y de la esencia del proceso tarifario.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
179
En el punto materia de esta observación, así como también en otros que se incluyen
más adelante, las Bases se apartan de esta obligación legal, imponiendo una
modelación de acuerdo a soluciones, costos y otros antecedentes de la empresa real.
Por otro lado, las propias Bases incurren en una contradicción entre el párrafo
objeto de la presente observación y lo establecido, a nivel de consideraciones
generales, en ellas, en cuanto al principio fundamental de considerar la empresa
modelo como base del sistema tarifario.
En efecto, en el primer párrafo del punto 3 del Capítulo I de las Bases, la misma
SISS señala que “… la legislación de servicios públicos sanitarios dispone un
procedimiento administrativo de fijación de tarifas de acuerdo a un modelo de
eficiencia que asegura, al usuario y a la sociedad, la cantidad y calidad óptima
de prestación de los servicios, al mínimo costo….”
No es posible respetar la empresa modelo solo en algunos aspectos e imponer
soluciones reales en otros, pues el resultado obtenido puede sesgar
arbitrariamente los costos y gastos a la baja, sin perjuicio de que la normativa
legal que regula el proceso tarifario establece el uso de la empresa modelo y no
de empresa real para fines del cálculo tarifario.
57.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar de las bases el párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
180
58. RESTRINGE EL PERÍODO PARA LA CONSIDERACIÓN DE UNA OBRA ESPECIAL YA
CONSTRUIDA POR LA EMPRESA, N°6.6 PÁGINA 109
58.1. Resumen
En la tabla 6.6.1 de las Bases Preliminares para el Estudio Tarifario de Aguas
Andinas S.A. si listan 21 obras que la Superintendencia de Servicios Sanitarios
reconoció como “obras especiales”. Adicionalmente, reconoce a la Empresa el
derecho de observar este listado, aportando los antecedentes de las obras
nuevas del último quinquenio (construidas o en construcción), u obras futuras
contempladas en los planes de desarrollo, y que a su juicio deben ser
consideradas como especiales.
Con esta disposición, no considera la existencia de obras construidas por la
empresa en fecha anterior al período definido, que por sus características y
especificidad, cumplan con el estándar de obra especial; y restringe el derecho
de la empresa de poder observar las bases para su inclusión.
58.2. Redacción de las Bases
Páginas 108 y 109: “Para efectos del desarrollo del estudio tarifario, se considerará
como obras especiales, la infraestructura contenida en la Tabla 6.6.1…
Sin perjuicio de lo anterior, la empresa podrá informar como parte de las
observaciones a las bases, las obras nuevas construidas en el último quinquenio, o
que estén actualmente en construcción, y que a su juicio deben ser consideradas
como especiales, entregando además los siguientes antecedentes”
58.3. Fundamentos
Las Bases restringen la posibilidad de la Empresa de observar el listado de obras
especiales considerado por la SISS (Tabla 6.6.1), entre otras, a aquéllas obras
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
181
efectivamente construidas en el último quinquenio. La definición de este período
resulta arbitraria, ya que lo que determina que una obra de infraestructura sea
valorizada como obra especial (y no como obra tipo) es su característica de alta
especificidad y no el tiempo en que fue construida; por lo que si la empresa está
en condiciones de demostrar dicha especificidad a través de información
objetiva (como memorias técnicas, planimetría, especificaciones técnicas, entre
otros fundamentos) no debiera ser la variable año de construcción la que
determine el método por el cual debe ser valorizada.
Es factible que el diseño de la solución eficiente que presente la Empresa
considere obras efectivamente construidas cuya antigüedad supere al referido
quinquenio, y que sean importantes de incluir en la definición de infraestructura
de la Empresa Modelo para su correcta operación y nivel de servicio apropiado.
Si estas obras cumplen de manera fundada con los criterios para valorizarla como
una obra especial, resulta arbitrario que las Bases no permitan que la Empresa
aporte esta información para fundar su posición; lo que se puede interpretar
como una transgresión a lo establecido en el Art. 10 del DFL 70/1988, que indica
que los estudios tarifarios –que presenten tanto la SISS como la Empresa- deberán
contener sus fundamentos, antecedentes de cálculo y resultados; y que, de no existir
acuerdo entre las partes, es la Comisión de Expertos la única entidad facultada para
resolver cada una de las discrepancias que se generen, teniendo a la vista los
fundamentos que sustentan cada uno de estos valores; con lo cual se establece el
derecho de la Empresa de valorizar las obras de infraestructura que considere en la
solución que presente con un método consonante a los fundamentos que aporte;
derecho que no puede ser coartado por una disposición de las Bases, toda vez que
esta disposición iría contra el espíritu de la ley.
58.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las bases dispongan que la Empresa pueda observar el listado de
obras especiales contemplado en la tabla 6.6.1, informando respecto de todas
aquellas obras no contempladas en ésta y que a su juicio deberían ser
consideradas como obra especial, fundamentando los criterios que llevarían a
considerarla como tal.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
182
59. CRITERIO DE DIMENSIONAMIENTO DE RECINTOS, N° 6.4, PÁG. 105
59.1. Resumen.
Las Bases consideran para el dimensionamiento de recintos solamente una
superficie mínima para requerimientos de emplazamiento, habilitación y
operación de la infraestructura, sin contemplar los requerimientos asociados al
mantenimiento de las mismas.
59.2. Redacción de las Bases.
“En el dimensionamiento del terreno, se deberá considerar una superficie mínima
y necesaria para el emplazamiento, habilitación y operación de cada
infraestructura, tomando en consideración, los requerimientos y tamaño de la
infraestructura dimensionada a la demanda que enfrenta la empresa modelo y el
efecto de agrupar obras en un mismo recinto”:
59.3. Fundamentos
En el mantenimiento de la infraestructura sanitaria es necesaria la utilización de
maquinaria que necesariamente requiere de una superficie para su operación, la
cual que debe ser considerada en el dimensionamiento de los terrenos de los
recintos.
Sin embargo, las Bases no contemplan superficie alguna para emplazar tal
maquinaria, con lo cual en la práctica se no puede llevar a cabo la mantención
de la señalada infraestructura.
59.4. Modificación Solicitada.
Se solicita modificar las Bases, reemplazando el párrafo anterior por:
“En el dimensionamiento del terreno, se deberá considerar una superficie mínima
y necesaria para el emplazamiento, habilitación, operación y mantenimiento de
cada infraestructura.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
183
60. SISTEMA DE SEGURIDAD FÍSICA PARA LOS RECINTOS DE LA COMPAÑÍA.
MODELAMIENTO RECINTOS, N° 6.4 CAPÍTULO III, PAGINA 105
60.1. Resumen
Se debe incluir dentro de los costos de inversión, la habilitación de dispositivos de
vigilancia para el control de la seguridad física de los recintos operativos, de
acuerdo a lo que señala D.S. (Exento) de Interior N°1226 del año 2000, que
determina las empresas y recintos de los mismas clasificados como Estratégicos,
en relación con lo dispuesto en el D.L. Nº3607 del año 1981 sobre la vigilancia de
dicho tipo de instalaciones. Las bases solamente consideran el gasto en la
categoría de gastos generales asociados a bienes inmuebles (Ítem8.2.2.2).
60.2. Redacción de las Bases
Página 105, Capítulo III, 6.4: “…Para cada recinto deberá optimizarse los
elementos de uso común entre las obras, esto es, instalaciones eléctricas,
edificaciones comunes, cierro del recinto, superficie de terrenos y otras.
….Los componentes a considerar en el costo directo de inversión serán los
siguientes:
- Obras civiles: movimientos de tierra, urbanización (caminos, arborización,
cierre perimetral).
- Tuberías y accesorios: No aplica.
- Equipos: No aplica.
- Instalaciones eléctricas: subestación aérea, tableros, enlaces de fuerza y
control.
60.3. Fundamentos
Los recintos de la empresa requieren de vigilancia, por cuanto ello forma parte de
la obligación de continuidad de servicio que la empresa modelo debe asegurar,
adoptando al efecto los resguardos del caso.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
184
Muchas de tales instalaciones, por sus características se encuentran en lugares
alejados y vulnerables, lo que exigen un mayor nivel de seguridad para su
vigilancia y resguardo.
Por tratarse de un servicio de primera necesidad, con fuerte impacto sobre la
población, sus instalaciones requieren de diferentes medidas de seguridad física
que se determinan de manera individual, teniendo como factores de decisión
materias tales como: importancia del recinto en el proceso (captación,
producción de agua potable, distribución, recolección y tratamiento de aguas
servidas), sector donde se encuentra (respecto a índices de delincuencia),
equipos y tecnología existente en el recinto, presencia permanente o periódica
de operadores de planta, otros que sea necesario incorporar de acuerdo a las
circunstancias.
El D.L. Nº3607 del año 1981, complementado por las leyes N°19.303 y Nº19.329,
establece 2 formas para que cualquier persona (jurídica) se acoja al régimen de
vigilancia establecido por la ley. La primera de ella es obligatoria, para aquellas
empresas o instituciones que por su giro requieren contar con su propio servicio de
vigilantes privados y, además, mantener un organismo de seguridad interno. Las
personas jurídicas que obliga la ley son todas las instituciones bancarias o
financieras, entidades públicas, las empresas estratégicas y los servicios de
utilidad pública que se determine. La segunda forma es voluntaria, para aquellas
personas jurídicas que soliciten ampararse por un sistema de vigilancia, las cuales
por su giro y naturaleza no cumplen con una función pública, estratégica o de
relevancia en los términos expuestos en artículo 3 del DL 3607.
En consecuencia, la designación de una empresa como “estratégica” se dispone
a través de un Decreto Supremo de carácter secreto, en este caso el D.S.
INTERIOR (Exento) Nº1226 del año 2000, el cual se dicta luego de un
procedimiento realizado por la prefectura competente de Carabineros y el
Intendente o Gobernador respectivo quien informa a las empresas el hecho de
tener el carácter de “estratégicas” para que ellas, dentro del plazo de 60 días
presenten un informe de seguridad interno y establezcan una “oficina interna de
seguridad”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
185
Si bien tal cuerpo legal determinó un listado de instalaciones estratégicas a la
fecha de su emisión, las mismas no quedan fijas en el tiempo, sino que se van
actualizando en base al procedimiento señalado y conforme a los requerimientos
del servicio. Es el caso actualmente de los nuevos programas de vigilancia de
recintos estratégicos de la Empresa, aprobados por el Departamento OS 10 de
Carabineros de Chile, ente a cargo del tema, y ante el cual se gestionó el nuevo
Plan de Seguridad de la compañía.
Consecuente con lo señalado, la compañía aplica la Seguridad Física de las
siguientes formas:
- Guardias de seguridad
- Sistemas electrónicos de seguridad
- Seguridad Móvil
- Monitoreo remoto vía CCTV, radial y telefónico
- Rondas nocturnas programadas
Por lo tanto, y siendo una restricción normativa que la empresa modelo debe
respetar, debe permitirse en los estudios analizar y proponer los sistemas de
seguridad más eficientes y efectivos, para el resguardo de las instalaciones y con
ello de la continuidad de una servicio público básico para la población, lo cual
ciertamente va más allá de un mero cierre perimetral y puede contemplar la
necesidad del uso de guardias u otros sistemas de vigilancia.
60.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las Bases consideren la necesidad de realizar inversiones en la
seguridad física del recinto, más allá del cierre perimetral, esto sujeto a evaluación
particular de cada recinto y su entorno, ya sea guardias o sistema de vigilancia
según sea conveniente.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
186
61. DETERMINACIÓN DEL COSTO TOTAL DE INVERSIÓN OBRAS ESPECIALES, N° 6.6.1.1
PAGINA 111 Y Nº6.6.1.2, PÁGINA 112
61.1. Resumen
Las Bases establecen que el costo de inversión no podrá ser superior al costo real
de la obra, en moneda base del estudio, y efectuados los ajustes indicados para
la solución base.
La valorización de las obras especiales deberá ser acorde a las dimensiones
resultantes para atender la demanda de autofinanciamiento, por lo cual no
corresponde restringir la valorización de las obras de la empresa modelo a los
tamaños y capacidades de las obras de la empresa real, ni tampoco
necesariamente a los precios unitarios que prevalecían al momento de su
contratación o de su construcción.
61.2. Redacción de las Bases
6.6.1.1 (Página 111) Análisis de alternativa de solución
“…. Para dimensionar y valorizar las obras especiales se podrán proponer y
analizar distintas opciones de diseños factibles de implementar:
• Solución Base: a partir de la obra especial real, se dimensionará y valorizará
la infraestructura optimizada, eliminando de la existente toda obra o
componentes que no sean estrictamente indispensables para su
funcionamiento. Asimismo, su tamaño se adecuará al tamaño
correspondiente a la demanda de autofinanciamiento establecida en el
presente proceso de fijación de tarifas. Con todo, el costo de inversión no
podrá ser superior al costo real de la obra, en moneda base del estudio, y
efectuados los ajustes indicados para la solución base.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
187
• Solución alternativa: en la medida que sea factible se podrá presentar, al
menos, una alternativa de naturaleza diferente a la solución base, de
manera que quede establecida y justificada su eficiencia….”
6.6.1.2 Determinación del costo total de inversión
“ …. El costo de inversión de las obras especiales será el correspondiente a la
inversión necesaria para materializar la alternativa de obra especial (base o
alternativa) más eficiente, es decir aquella que requiere el menor costo total
actualizado (inversión, operación y mantenimiento)….”
61.3. Fundamentos
Las Bases indican explícitamente, en su punto I.5.5., que el dimensionamiento de
la infraestructura deberá satisfacer exactamente la demanda de
autofinanciamiento, excepto por consideraciones a los tamaños comerciales
existentes en el mercado. Ello es sin perjuicio de nuestra observación en relación a
la necesidad de prever un dimensionamiento acorde con la trayectoria óptima
de crecimiento de la Empresa formulada en este mismo documento.
Por lo anterior, la restricción impuesta a la valorización de las obras especiales,
respecto a que su costo de inversión no podrá ser superior al costo real de la obra,
se contrapone con los requisitos de dimensionamiento y valorización para las
condiciones de autofinanciamiento. En efecto, los requisitos de dimensionamiento
de la empresa real no se encuentran determinados por la demanda que
abastece la empresa real, sino que debe considerar toda la infraestructura
eficiente que se requiere para el suministro de la demanda de
autofinanciamiento. En este contexto son varios los desajustes que pueden
justificar una infraestructura de la empresa modelo superior a la real, entre otras:
• Demanda creciente por servicios sanitarios que haga necesario incorporar
inversión en el futuro.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
188
• Agotamiento o empeoramiento previsible en la calidad de los insumos que
hace necesaria la incorporación de infraestructura adicional.
• Una situación de estrés productivo de la empresa real cuya optimización
requiere el despliegue de infraestructura adicional, por ejemplo, ante la
aparición de cambios tecnológicos que permitan el reemplazo de costos
operacionales pero que, como contrapartida. impliquen una mayor
inversión inicial
El corolario de lo expuesto exige eliminar la restricción impuesta en las bases y
establecer que el costo de inversión de la empresa modelo podrá ser superior al
costo real siempre y cuando la solución de la empresa modelo requiera
infraestructura adicional, o bien los costos hayan variado.
Por otra parte, se debe tener presente también que tratándose de grandes
presupuestos, como lo son las plantas de tratamiento, la variable de adjudicación
de los contratos corresponde al costo total de la obra que, en definitiva, es el
único precio de mercado que se desprende de un presupuesto. Como
contrapartida, las desagregaciones itemizadas corresponden a aproximaciones
de los proponentes que no son vinculantes para las partes, ya que dicha
desagregación no faculta a la empresa la compra de un ítem en particular o
alternativamente, la exclusión de un ítem del presupuesto. Se trata en definitiva
de precios de referencia que no necesariamente reflejan las condiciones de
mercado de cada uno de los ítems, pero que en conjunto constituyen una
referencia del todo legítima para el precio global de la obra.
En este contexto anterior, donde el agregado es el precio de mercado y los
desagregados son aproximaciones, por definición, alguno de los componentes
estarán por sobre y otros por debajo del precio de mercados. Así las cosas,
resulta claro que un análisis partida por partida resulta engañoso a efectos de
corregir un presupuesto. En efecto, por definición existirán conjuntos de partidas
sobre y sub representados en relación a los precios de mercados para las cuales
se podrán obtener presupuestos individuales por menor o mayor monto.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
189
De esta forma, consideramos que la presentación de cotizaciones individuales
para ítemes particulares conduce a una desnaturalización del presupuesto
global. Ello, por cuanto el mayor precio, que se reduce reemplazándolo por la
cotización, está compensado por un precio inferior al de mercado que también
está considerado en el presupuesto. De esta forma, los análisis parciales, que
hacen “cherry picking” del presupuesto global conducirán a aproximaciones de
valor imposibles de ser replicados por la empresa modelo, simplemente, porque el
análisis no considera la existencia de otros precios del presupuesto que pueden
estar por debajo de los de mercado. Este análisis, que es común a todos los
presupuestos de gran tamaño, se hace especialmente relevante en el caso de las
de las grandes plantas de tratamiento (Farfana, Trebal y Mapocho). En efecto la
complejidad y escala de las soluciones tecnológicas aplicadas, hacen que la
licitación elegida en la empresa real (y aplicable a la empresa modelo eficiente)
para el desarrollo del proyecto y construcción de la obra, sea bajo la modalidad
“llave en mano”, por medio de un proceso público y abierto a compañías
internacionales, de reconocido liderazgo a nivel mundial en proyectos de diseño
y construcción de grandes infraestructuras de tratamiento, con suficientes
garantías y “know-how”.
En este marco Aguas Andinas asegura, mediante los requisitos previos de
precalificación utilizados en sus licitaciones públicas internacionales, la garantía
de calidad de sus obras mediante la verificación de los criterios de solvencia
técnica, económica y administrativa expresamente solicitados a las empresas
participantes en dichos procesos.
De manera complementaria los criterios de calificación técnica y de evaluación
de las ofertas económicas en este tipo de licitaciones se desarrollan bajo el
modelo de competencia económica del mercado internacional, asegurando,
por tanto, el menor costo a la fecha de la adjudicación de cada obra. Todo ello
de manera complementaria a un sistema de evaluación técnica objetiva que
asegura el estándar de calidad de diseños, obras, equipos, montaje, puesta en
marcha y marcha blanca de la instalación.
Por tanto, los presupuestos resultantes de estos procesos bajo la modalidad “llave
en mano” mediante licitaciones públicas internacionales, con varios proponentes
competitivas, entregan una clara señal del valor de mercado para el costo total
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
190
de diseño y construcción de estas obras. Este valor, resumido en los formularios
solicitados en las Bases Administrativas de cada licitación, corresponden a los
valores reales y eficientes económicamente de construcción de las plantas reales
y sus partidas o componentes individuales guardan una consistencia con el global
del valor ofertado.
Dado lo anterior, en ningún caso se debería considerar la introducción de valores
externos en los precios de las partidas, mediante la utilización de cotizaciones,
toda vez que estas no necesariamente pueden incluir el correcto limite de batería
o alcance en los materiales, componente su servicios requeridos, y desprecian los
costos de ingeniería, revisión e inspección incluidos implícitamente en cada
partida del presupuesto “llave en mano”.
En consecuencia y por todo lo anterior, se considera que la principal fuente de
información para ser utilizada en la valorización de las obras especiales de la
empresa modelo, debe corresponder justamente a los presupuestos para el
diseño y construcción de las plantas reales, los cuales deberán ser depurados de
partidas que no aplican a la empresa modelo, escalados para la demanda de
autofinanciamiento y actualizados a valor de moneda de diciembre del 2013.
61.4. Modificación Solicitada
Reemplazar el primer ítem del tercer párrafo del punto 6.6.1.1 por el siguiente:
• “Solución Base: a partir de la obra especial real, se dimensionará y
valorizará la infraestructura optimizada, eliminando de la existente toda
obra o componentes que no sean estrictamente indispensables para su
funcionamiento. Asimismo, su tamaño se adecuará al tamaño
correspondiente a la demanda de autofinanciamiento establecida en el
presente proceso de fijación de tarifas.”
Reemplazar el punto 6.6.1.2 por el siguiente (modifica el primer párrafo y agrega
un segundo párrafo):
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
191
“6.6.1.2 Determinación del costo total de inversión
El costo de inversión de las obras especiales será el correspondiente a la inversión
necesaria para materializar la alternativa de obra especial (base o alternativa)
más eficiente, es decir aquella que requiere el menor costo total actualizado
(inversión, operación y mantenimiento).
El costo de inversión, para la solución base o alternativa, de las obras especiales
de la empresa modelo, deberá basarse en los presupuestos de las obras
especiales informados por la empresa, los cuales deberán ser depurados,
escalados para dimensiones para satisfacer la demanda de autofinanciamiento y
sus precios indexados a moneda de diciembre del 2013.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
192
62. SE LIMITA CRITERIOS DE JUSTIFICACIÓN DE DUPLICIDADES, N° 6.7.2, PÁGINA 113
62.1. Resumen
Las Bases limitan los criterios de justificación de duplicidades a solo tres casos. Las
bases deben permitir proponer y respaldar criterios distintos de los impuestos en las
Bases.
62.2. Redacción de las Bases
Página 106, “6.7.2…Dentro de las duplicidades justificadas, se considerarán como
máximo los criterios que a continuación se detallan:
i. Justificados por ancho de calle mayor o igual a 20 m
La NCh 2836 indica que los arranques y uniones domiciliarias pueden alcanzar
una longitud máxima de 20 m de largo. Sin embargo, cuando hay tres cañerías
paralelas, sólo se aceptará una paralela además de la cañería principal.
ii. Justificados por servir a áreas distintas
En este caso las duplicidades son aceptadas cuando las cañerías mencionadas
pertenecen o abastecen a distintos sectores.
Las duplicidades justificadas por esta condición deberán ser comprobables en los
planos de duplicidades.
iii. Interferencias
Este criterio se utiliza en los casos en que las tuberías paralelas se encuentran
separadas por canales, vías férreas u otra obra que impida realizar conexiones a
una tubería única.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
193
62.3. Fundamentos
Los criterios de justificación deben ser analizados y respaldados por las partes en
sus estudios, y no corresponde que se fijen arbitrariamente en esta etapa del
proceso, toda vez que existen criterios que dependen de las características
específicas de los sistemas atendidos.
Las bases deben permitir presentar y respaldar en los estudios criterios distintos en
la justificación de duplicidades de la empresa modelo, de manera que la misma
considere todas las situaciones o casos que pudiesen existir.
62.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar las Bases, reemplazando la frase:
“Dentro de las duplicidades justificadas, se considerarán como máximo los
criterios que a continuación se detalla” por la frase:
“Dentro de las duplicidades justificadas, se considerarán los criterios que a
continuación se detalla, pudiendo la empresa agregar otros criterios
debidamente justificados”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
194
63. EN EL CASO DE DUPLICIDAD DE TUBERIAS NO JUSTIFICADAS SE MANTENDRÁ LA
TUBERIA DEMAYOR DIAMETRO SIN HACER LA CORRECIÓN A DIAMETRO EQUIVALENTE
PARA MANTENER EL NIVEL DE SERVICIO N° 6.7.2, PÁGINA 114.
63.1. Resumen
Las Bases indican, que en caso duplicidad de tuberías no justificadas se eliminará
la de menor diámetro. La tubería no eliminada mantendrá su diámetro nominal
sin hacer el reemplazo por una tubería de diámetro equivalente que mantenga el
nivel de servicio entregada por ambas tuberías.
63.2. Redacción de las Bases
Página 114, Capítulo III, 6.7.2: “…Se considerará que en una misma calle se debe
disponer, tanto para el servicio de agua potable como para el de aguas servidas,
de una sola tubería para cada uno de ellos. Es decir, en el caso de existir
paralelismos no justificados, la tubería no eliminada corresponderá a la de mayor
diámetro, y mantendrá, en esta etapa, su diámetro nominal, eliminándose el resto
de las tuberías paralelas, con la excepción de aquellos paralelismos justificados
técnicamente.”
63.3. Fundamentos
Las Bases establecen que para las redes de distribución y alcantarillado de la
Empresa Modelo, se considerará el diseño de red de la empresa real
“optimizado”. Dicha configuración debe, entre otras consideraciones, eliminar las
duplicidades que presenta la empresa real y que no se justificarían en una
empresa que inicia sus operaciones.
En general la inclusión de duplicidades está asociada a minimizar costos por
concepto de rotura de pavimento en calzada para reemplazar por una tubería
de mayor diámetro, permitiendo además la realización de labores de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
195
mantenimiento de redes y conexiones (arranques y uniones domiciliarias), sin
interferir con la circulación vehicular. Sin embargo en término de capacidad de
porteo ambas tuberías son necesarias y no es posible la eliminación alguna sin
ajustar el diámetro de la que se mantiene.
63.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar el párrafo según se indica a continuación:
Se considerará que en una misma calle se debe disponer, tanto para el servicio
de agua potable como para el de aguas servidas, de una sola tubería para cada
uno de ellos. Es decir, en el caso de existir paralelismos no justificados, la tubería
no eliminada corresponderá a la de mayor diámetro, la que será reemplazada
por una tubería de diámetro equivalente al necesario para mantener el servicio
entregado por las dos tuberías existentes, eliminándose el resto de las tuberías
paralelas, con la excepción de aquellos paralelismos justificados técnicamente.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
196
64. AJUSTE DE RED DE DISTRIBUCIÓN Y RECOLECCIÓN A DIÁMETROS MÍNIMOS
NORMATIVOS, Nº 6.7.4, PÁGINA 115;
64.1. Resumen
Las Bases establecen que la Red de Distribución de Agua Potable Base Final
(RDAPBF) y la Red de Recolección de Aguas Servidas Base Final (RRASBF), una vez
descontadas las duplicidades no justificadas, se mantendrán con diámetro bajo
norma y solo se ajustarán considerando las reposiciones de redes de diámetro bajo
norma comprometidas en los planes de desarrollo para los años 2014, 2015 y 2016.
Esta disposición de las Bases infringe una norma elemental de nuestro modelo
tarifario, cual es, que la empresa modelo que se diseñe para el cálculo de las
tarifas debe respetar la normativa y reglamentación vigentes. Las normas NCh. 691
Of. 98 (agua potable) y NCh. 1105 Of. 98 (aguas servidas) que definen estos
diámetros mínimos, forman parte de la normativa y reglamentación vigentes, que
debe ser respetada en el diseño de la empresa modelo.
Además, la limitación de la normalización de diámetros a la reposición
proyectada en los planes de desarrollo para los años 2014, 2015 y 2016, vulnera el
concepto mismo de empresa modelo.
64.2. Redacción de las bases
Sección 6.7.4: “Etapa 4: aplicación normativa de diámetros mínimos
• Se mantendrán las tuberías de las redes resultantes de la Etapa 3 con
diámetro bajo norma, y solo se ajustarán considerando las reposiciones de
redes de diámetro bajo norma comprometidas en los planes de desarrollo
para los años 2014, 2015 y 2016.”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
197
64.3. Fundamentos:
Nuestro modelo tarifario persigue la obtención de precios eficientes simulando
una competencia entre la empresa cuyos servicios deben ser tarificados y la
Empresa Modelo.
La Empresa Modelo consiste en una empresa de servicios sanitarios diseñada con
el objeto de proporcionar en forma eficiente los servicios sanitarios requeridos por
la población, considerando la normativa y reglamentación vigentes y las
restricciones geográficas, demográficas y tecnológicas en las cuales deberá
enmarcar su operación, que corresponden a las condiciones reales de operación
de la empresa que está siendo tarificada.5
En consecuencia, para estimar los costos que servirán de base a la
determinación de las tarifas, se debe diseñar una empresa eficiente que inicia su
operación, considerando para ello su trayectoria óptima de crecimiento, y que
realiza las inversiones necesarias para proveer los servicios involucrados e incurre
en los gastos de explotación propios del giro de la empresa, obteniendo una
recaudación compatible con un valor actualizado neto del proyecto de
reposición optimizado igual a cero.6
De la definición de empresa modelo, extraída del Reglamento de Tarifas, se
desprenden sus características fundamentales.
La primera de ellas es que se trata de una empresa eficiente que inicia su
operación y que realiza las inversiones necesarias para proveer los servicios
públicos sanitarios. Esto significa que debe invertir, entre otras cosas, para
construir la red de distribución de agua potable y de recolección de aguas
servidas necesaria para satisfacer la demanda de dichos servicios.
5Art. 27 del D.S. MINECON 453/89. 6Art. 24 del D.S. MINECON 453/89.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
198
Al estimar los costos de inversión en dichas redes, se debe considerar que se
diseñan y construyen cumpliendo con toda la normativa y reglamentación
aplicables, tal como lo exige el artículo 27 del Reglamento de Tarifas.
Por su parte, el artículo 3°, inciso 2°, del D.S. MOP N° 1.199/05, dispone que los
servicios públicos sanitarios deberán cumplir con las condiciones técnicas
establecidas en la legislación vigente y en las normas chilenas oficiales,
debidamente aprobadas para el sector por decreto supremo del Ministerio de
Obras Públicas.
Por su parte, el artículo 98 del mismo reglamento establece que el sistema de
distribución de cualquier servicio de agua potable deberá ajustarse a lo
establecido en la norma chilena NCh 691 “Agua Potable – Conducción,
Regulación y Distribución”, así como también los sistemas de recolección de
aguas servidas deberán cumplir con la norma chilena NCh 1105 “Alcantarillado
de Aguas Residuales – Cálculo y Diseño de Redes”.
Las normas citadas establecen que, salvo las excepciones establecidas en ellas,
el diámetro mínimo para las redes de recolección es 200 mm. En el caso de las
redes de distribución, este diámetro mínimo es de 100 mm.
No cumple con la normativa vigente una empresa modelo que no construye sus
redes respetando los diámetros mínimos.
Por otra parte, se vulnera el concepto de empresa modelo, si se acota la
normalización normativa de diámetros comprometida por la empresa real en su
plan de desarrollo. No es posible que las bases pretendan estimar costos de
acuerdo al esquema de empresa modelo en algunos aspectos y de acuerdo a
los costos de la empresa real en otros.
La normativa vigente es taxativa en cuanto a que los costos para los efectos de la
determinación de las tarifas se basan en los de una empresa modelo eficiente
que inicia su operación.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
199
Por lo demás, el ajuste a diámetros normativos ha sido reconocido en todos los
procesos tarifarios anteriores.
64.4. Modificación Solicitada
Reemplazar la sección 6.7.4 por la siguiente:
“Los diámetros mínimos a considerar son los señalados en la norma NCh. 691 Of.
98 (agua potable) y NCh. 1105 Of. 98 (aguas servidas)”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
200
65. COLECTORES UNITARIOS FUNCIONALES, Nº 6.7.1, PÁGINA 113; N° 6.7.6.2, PÁGINA
116; N° 6.7.9, PÁGINA 123
65.1. Resumen
Las Bases limitan los colectores unitarios a los existentes a junio de 1989,
excluyendo así a los colectores unitarios funcionales, que son aquellos que se
ubican aguas abajo de los puntos en los que las municipalidades y otras
entidades públicas han conectado sumideros de aguas lluvias a la red de
recolección y que, por lo tanto, están obligados a utilizar parte de su capacidad
para el porteo de aguas lluvias.
En el proceso tarifario anterior se permitió a las empresas justificar la existencia de
colectores unitarios funcionales. No existen razones técnicas ni jurídicas para
eliminar este derecho en el actual proceso.
65.2. Redacción de las bases
Sección 6.7.1: “El catastro de redes base final de recolección se deberá separar
en dos subconjuntos: el primero (denominado “Colectores Unitarios Base Final
(CUBF)”) corresponderá al catastro de colectores unitarios existentes a Junio de
1989 (correspondientes a las redes tipo Red Unitaria 1 de la base de
infraestructura), y el segundo ( denominado “Red de Recolección de Aguas
Servidas Base Final (RRASBF)”) a la red de recolección separada (que incluye a las
redes del tipo Red solo Aguas Servidas y a las redes tipo Red Unitaria 2 de la base
de infraestructura).
Como resultado de esta etapa se tendrán los siguientes catastros:
• Red de Distribución de Agua potable Base Final (RDAPBF).
• Red de Recolección de Aguas Servidas Base Final (RRASBF).
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
201
• Colectores Unitarios Base Final (CUBF).
Sección 6.7.6.2 Aguas Servidas
“Las redes mayores de aguas servidas de cada sector de red, se considerará su
diámetro nominal real, con un máximo calculado para portear la demanda (Q*)
asociada al mayor sector servido por dicho sector de red (cuya relación se
establece en Tabla 3.12 solicitada en Anexo N° 5), con una pendiente media de
un 7 ‰ (siete por mil) y una altura de escurrimiento H/D = 0,70 para D<1.000 mm y
H/D = 0,8 para D >= 1.000 mm. Las cañerías de diámetros mayores al máximo así
determinado, se valorizarán con el diámetro máximo calculado, y las de diámetro
menor, se valorizarán a su diámetro normalizado establecido en la etapa 3. En
ningún caso el caudal a utilizar para efectos de este dimensionamiento, podrá ser
superior al Q* del mayor sector servido por el sector de red”.
Sección 6.7.9
“Se considerará como catastro de colectores unitarios al catastro Colectores
Unitarios Base Final (CUBF) establecidos en la etapa 1 de este procedimiento.”.
65.3. Fundamentos:
Una parte importante de la red de recolección de aguas servidas de la empresa
es utilizada como sistema de evacuación y drenaje de aguas lluvias. Para ello, las
municipalidades y otros organismos públicos han conectado a la misma
sumideros de aguas lluvias, que permiten evitar en parte que las aguas lluvias
escurran por las calles, provocando inundaciones y daños a la propiedad y las
personas.
Esta situación ha sido reconocida por el Ministerio de Obras Públicas en el
reciente “Manual de Drenaje Urbano de la Dirección de Obras Hidráulicas”,
aprobado a fines de septiembre de 2013, que contempla la categoría de las
Redes operativas no autorizadas con funcionamiento unitario, definiéndolascomo:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
202
“redes separadas de drenaje urbano que en la práctica operan como una red
unitaria debido al ingreso de aguas lluvias a la red sanitaria”.
Más adelante, el Manual de Drenaje precisa que: “En algunas de estas zonas las
empresas que gestionan la red de alcantarillado de aguas servidas han hecho ver
que siendo esa red concebida como separada, en la práctica se ve obligada a
operar como unitaria, a pesar de no estar diseñada como tal. Esta situación se ha
descrito como “redes operativas no autorizadas con funcionamiento unitario”. En
estas condiciones la red de aguas servidas transporta aguas lluvias conectadas
de una manera irregular, que ingresan por diferentes mecanismos a la red
sanitaria, como sumideros irregulares, apertura de cámaras durante las
inundaciones, conexiones no autorizadas de desagüe de patios y techos al
alcantarillado domiciliario, y conexiones no autorizadas de canales de regadío”.
Esta situación cuenta con reconocimiento jurídico en nuestro País. En efecto, la
Ley N° 19525 prohíbe expresamente a las sanitarias eliminar los sumideros de
aguas lluvia que estén conectados a las redes alcantarillado de aguas servidas
mientras no estén construidos los colectores de aguas lluvia. La norma antes
señalada está contenida en el artículo 3° transitorio de la ley recién citada y
plantea lo siguiente:
Artículo 3º.- A partir del momento en que estén construidas las redes de
evacuación y drenaje de aguas lluvias y dentro del plazo de cinco años
contado desde esa fecha los sumideros de aguas lluvias conectados
actualmente a redes de alcantarillado de aguas servidas, deberán ser
conectados a las redes de evacuación y drenaje de aguas lluvias.".
Así lo señala también el Manual de Drenaje, cuando dispone que: “Para que la
empresa sanitaria pueda proceder a la desconexión de las redes no autorizadas
con funcionamiento unitario debiera en primer lugar establecerse esta necesidad
en el Plan Maestro de Aguas Lluvias de la localidad e indicar la forma en que esto
debe ser abordado cuando se implemente dicho Plan Maestro”.
Esta disposición legal es una imposición tanto para la empresa real como para la
empresa modelo y se encuadra dentro de las llamadas restricciones normativas
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
203
que esta última debe acatar y que forman parte de su diseño, tal como
expresamente lo indica el artículo 27 del Reglamento de Tarifas.
Está situación fue reconocida en la sección 6.7.9 del capítulo III de las Bases del
anterior proceso tarifario de la Empresa, que permitió justificar la existencia de
estos colectores unitarios “funcionales”:
“Para efectos de validar dicho catastro, para cada colector, la empresa deberá
adjuntar, dentro del plazo dispuesto en el artículo 5 del reglamento, los siguientes
antecedentes: ….
• Antecedentes que permitan demostrar que opera actualmente como
colector unitario.
• Otros antecedentes que, a juicio de la empresa, permitan justificar que se
trata de un colector unitario”.
Asimismo, esa Superintendencia incluyó en su estudio de intercambio del anterior
proceso tarifario de Aguas Andinas un número importante de colectores unitarios
funcionales, según puede verse en el cuadro denominado: “ Valorización y CTLP
Infraestructura de Aguas Servidas-A$.25 Conducción de Aguas Servidas:
Acueductos”.
Se ha generado aquí una infracción a un principio básico de certeza jurídica y a
la confianza legítima en los actos de la Autoridad conocida como la Teoría de los
Actos Propios, desarrollada en la observación general a estas bases.
La doctrina de los actos propios trata de una idea simple: nadie puede variar de
comportamiento injustificadamente cuando ha generado en otros una
expectativa de comportamiento futuro.
De esta manera, también se ha definido como: "La doctrina de los actos propios
es un principio general del derecho, fundado en la buena fe, que impone un
deber jurídico de respeto y sometimiento a una situación jurídica creada
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
204
anteriormente por la conducta del mismo sujeto, evitando así la agresión a un
interés ajeno y el daño consiguiente".
Si en las Bases de los procesos tarifarios anteriores y en los estudios tarifarios de esa
propia Superintendencia se reconoció la existencia de colectores unitarios
funcionales, no corresponde que las Bases del actual proceso no los consideren,
sobre todo teniendo en cuenta que las razones jurídicas Art. 3° Transitorio de la Ley
19.525) y técnicas (inexistencia de un Plan Maestro de Aguas Lluvias ejecutado)
que los justifican se mantienen invariables. Más aún, ha sido aprobado una nueva
norma (Manual de Drenajes) por parte de la Autoridad que reconoce su
existencia e imposibilidad de cambio de función mientras no se implemente un
nuevo sistema de recolección y drenaje de aguas lluvias.
65.4. Modificación Solicitada
Permitir que la Empresa pueda acompañar antecedentes que demuestren qué
parte de su red de recolección opera como colectores unitarios funcionales por
tener conectados sumideros de aguas lluvias.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
205
66. SE FIJAN CAUDALES PARA EL DIMENSIONAMIENTO DE LAS REDES MAYORES, N°
6.7.6, PÁGINA 116
66.1. Resumen
Las bases establecen, dentro de la metodología para el modelamiento de las
redes mayores, restricciones sobre los caudales que se utilizaran en dicho proceso.
En el caso de la red mayor de distribución de agua potable se establece como
restricción la utilización del Q* del mayor sector abastecido por el sector de red y
en el caso de la red de recolección, la utilización del Q* del mayor sector servido
por el sector de red
En ambos casos, el dimensionamiento de redes debiera considerar el Q* total a
portear en cada sector, considerando según corresponda el Q* de todos los
sectores aguas abajo abastecidos por cada sector de red, o el Q* de los sectores
aguas arriba servidos por cada sector de red según corresponda (Agua potable o
Aguas servidas).
66.2. Redacción de las Bases
“Etapa 6: dimensionamiento de redes mayores
6.7.6.1 Agua potable
Para cada sector de red, se determinará el diámetro máximo de la red mayor,
considerando una velocidad mínima de 1,5 m/s para la demanda de
autofinanciamiento del mayor sector abastecido por el sector de red. En ningún
caso el caudal a utilizar para efectos de este dimensionamiento, podrá ser
superior al Q* del mayor sector abastecido por el sector de red (cuya relación se
establece en Tabla 3.12 solicitada en Anexo N° 5). En ningún caso el caudal a
utilizar para efectos de este dimensionamiento, podrá ser superior al Q* del mayor
sector abastecido por el sector de red.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
206
Las cañerías de diámetros mayores al máximo así determinado, se valorizarán con
el diámetro máximo calculado, y las de diámetro menor, se valorizarán a su
diámetro normalizado establecido en la etapa 3.
6.7.6.2 Aguas servidas
Las redes mayores de aguas servidas de cada sector de red, se considerará su
diámetro nominal real, con un máximo calculado para portear la demanda (Q*)
asociada al mayor sector servido por dicho sector de red (cuya relación se
establece en Tabla 3.12 solicitada en Anexo N° 5), con una pendiente media de
un 7 ‰ (siete por mil) y una altura de escurrimiento H/D = 0,70 para D<1.000 mm y
H/D = 0,8 para D >= 1.000 mm. Las cañerías de diámetros mayores al máximo así
determinado, se valorizarán con el diámetro máximo calculado, y las de diámetro
menor, se valorizarán a su diámetro normalizado establecido en la etapa 3. En
ningún caso el caudal a utilizar para efectos de este dimensionamiento, podrá ser
superior al Q* del mayor sector servido por el sector de red”.
66.3. Fundamentos
El artículo 27 del Reglamento de Tarifas señala que la empresa modelo debe
diseñarse con el objeto de proporcionar de forma eficiente los servicios sanitarios
requeridos por la población. Obviamente que no cumplirá con esta exigencia
normativa una empresa modelo cuyas redes se diseñan de manera tal que su
capacidad de porteo no permite satisfacer la demanda del servicio.
Las Bases han definido una metodología para la modelación de las redes
mayores, que no guarda relación con las capacidades de transporte que debe
disponer el sistema eficiente de la empresa modelo. Con la simplificación
introducida por las Bases en esta materia, las demandas no podrán ser cubiertas
de acuerdo a las condiciones establecidas, tales como velocidades mínimas o
alturas de escurrimiento, pues los caudales que se consideran para el
dimensionamiento no guardan relación con los reales
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
207
La metodología definida tampoco considera la interrelación existente entre áreas
o sectores contiguos, tendiendo a subdimensionar por lo tanto los diámetros en los
casos en que existen traspasos de caudales.
66.4. Modificación Solicitada
Se solicita agregar la siguiente frase al final del primer párrafo del punto 6.7.6.1:
“… Sin perjuicio de lo anterior, si una conducción de red mayor abastece a
másde un sector de red, el caudal a utilizar será el correspondiente a la suma de
loscaudales de todos ellos, situación cuyos antecedentes deberán ser entregados
a la Superintendencia en el plazo del artículo 5° del Reglamento…”
Se solicita además agregar la siguiente frase al final del primer párrafo del punto
6.7.6.2:“… Sin perjuicio de lo anterior, si una conducción de red mayor recolecta
aguas servidas de más de un sector de red, el caudal a utilizar será el
correspondiente a la suma de los caudales de todos ellos, situación cuyos
antecedentes deberán ser entregados a la Superintendencia en el plazo del
artículo 5° del Reglamento…”
Se solicita que el caudal a utilizar para este dimensionamiento corresponda, para
cada sector, al caudal total a portear, es decir, que incluya los caudales
provenientes de sectores aguas arriba o abajo según se trate de las redes de
aguas servidas o agua potable respectivamente.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
208
67. CRECIMIENTO DE RED MAYOR DE AGUA POTABLE Y ALCANTARILLADO, Nº 6.7.7.
LETRA A), PÁGINA 118
67.1. Resumen
Las Bases establecen que solo se considerará el crecimiento de la red mayor de
agua potable y alcantarillado para proyectos de extensiones de redes mayores
dentro del área de concesión, que estén considerados en el Plan de Desarrollo
vigente para los años 2014, 2015 y 2016.
Al igual que en el caso de la normalización de diámetros mínimos, esta disposición
de las Bases infringe una norma elemental de nuestro modelo tarifario, cual es,
que la empresa modelo que se diseñe para el cálculo de las tarifas debe
independizarse de las soluciones de la empresa real.
67.2. Redacción de las bases
“La red mayor de agua potable y alcantarillado se calculará a partir de redes
mayores bases optimizadas establecidas en la etapa 6 a las cuales se agregarán
los proyectos de extensiones de redes mayores dentro del área de concesión,
que estén considerados en el Plan de Desarrollo vigente para los años 2014, 2015 y
2016”.
67.3. Fundamentos:
De acuerdo a lo dispuesto por el artículo 24 del reglamento de Tarifas, para
estimar los costos que servirán de base a la determinación de las tarifas, se debe
diseñar una empresa eficiente que inicia su operación, considerando para ello su
trayectoria óptima de crecimiento, y que realiza las inversiones necesarias para
proveer los servicios involucrados e incurre en los gastos de explotación propios
del giro de la empresa, obteniendo una recaudación compatible con un valor
actualizado neto del proyecto de reposición optimizado igual a cero.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
209
El objeto de definirla como una empresa eficiente que inicia su operación es
precisamente para simular una competencia virtual entre la empresa real y la
empresa modelo que se independiza de las soluciones de la primera, para no
reproducir en los costos tarifarios las ineficiencias en que aquella pueda haber
incurrido.
Entonces, se vulnera el concepto de empresa modelo cuando las Bases
establecen que las redes mayores de la empresa modelo solo pueden crecer en
el caso que la empresa real tenga considerado ese crecimiento en su programa
de desarrollo.
Por lo demás, no necesariamente estas inversiones aparecerán en el Plan de
Desarrollo vigente de la empresa real, toda vez que el mismo se encuentra en
proceso de actualización, cuya presentación y aprobación por esa
Superintendencia ocurrirá con posterioridad al presente proceso tarifario.
La exigencia de las Bases del proceso tarifario anterior de la Empresa, conscientes
de esta realidad, no incluían la exigencia de que el crecimiento de la red mayor
debiera figurar en el plan de desarrollo vigente, sino que sólo exigían justificar su
necesidad con los proyectos respectivos.
67.4. Modificación Solicitada
Eliminar dentro del párrafo observado la exigencia que los crecimientos de redes
mayores estén considerados en el Plan de Desarrollo vigente para los años 2014,
2015 y 2016.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
210
68. INCONSISTENCIA EN INFORMACION SOLICITADA DE INTERCOENXION ENTRE
AGUAS ANDINAS Y AGUAS CORDILLERA, N° 6.7.10, PÁG. 124 Y TABLA 3.5 DE ANEXO
N° 5
68.1. Resumen
Existe inconsistencia en la información solicitada en el texto de las Bases y la Tabla
3.5 del Anexo N° 5.Se solicita aclaración.
68.2. Redacción de las Bases
“Para el modelamiento de esta interconexión se requiere que la empresa envíe
en el plazo de entrega de información, según el detalle indicado en Tabla 3.5 del
Anexo N° 5 de las presentes bases, los siguientes antecedentes:
• Volúmenes de descargas de aguas servidas que vierte Aguas Cordillera y
que vierte Aguas Andinas, para el año 2013, para cada uno de los
colectores identificados que comparten la recolección.
• Población aportante, para el año 2013, en cada uno de los puntos de
descarga de otras concesionarias.”
Tabla 3.5 Anexo N° 5
Redes Compartidas con Interconectados Volver
Código Etapa NODO NODO Concesionaria Area Población Otros Aportes Industrial 1 Otros Aportes Industrial 2 Otros Aportes Fuentes D Material LNº Nº (Hab.) (l/s) (l/s) (mm) (m)
CARACT. CAÑERIA
68.3. Fundamentos
Dado que el modelamiento de las interconexiones requiere la descarga de cada
empresa, es posible deducir que el contenido de la Tabla 3.5 es el errado pues
solicita aportes industriales.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
211
68.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar Tabla 3.5 de redes compartidas con interconectadas,
eliminando la exigencia de informar los aportes de clientes industriales.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
212
69. NO SE CONSIDERA ROTURA Y REPOSICIÓN DE PAVIMENTOS EN DETERMINACIÓN
DE RED MENOR. ARRANQUES Y UD DE AUTOFINANCIAMIENTO, Nº 6.7.7, LETRA C),
PÁGINA 119; N° 7.1, PÁGINA 125
69.1. Resumen
Las Bases establecen que no se considerará rotura y reposición de pavimentos
respecto de la proyección de la red menor para satisfacer la demanda de
autofinanciamiento, porque la instalación de éstas se realizaría antes de la
pavimentación de dichas urbanizaciones.
Lo mismo establecen respecto de la proyección de arranques y uniones
domiciliarias para satisfacer la demanda Q*.
Este criterio está equivocado por dos motivos. En primer lugar, asume que el
crecimiento de la demanda solo se producirá por extensión de la ciudad y no por
densificación de la misma. Además, aún en el caso de redes menores aportadas
por terceros hay que considerar el costo de rotura y reposición de pavimentos,
toda vez que las tarifas pagan en este caso la anualidad necesaria para efectuar
la reposición de la misma, momento en el cual la urbanización sí va a estar
pavimentada.
69.2. Redacción de las bases
Sección 6.7.7, letra c): “No se considerará rotura y reposición de pavimentos de
las redes menores asociadas, por cuanto la instalación de éstas se realizará previo
a la pavimentación de dichas urbanizaciones”.
Sección 7.1: “Adicionalmente se deberá considerar que el crecimiento de las
redes, arranques y uniones domiciliarias, entre el año base y el
autofinanciamiento, no estarán afectas a rotura y reposición de pavimentos”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
213
69.3. Fundamentos
Las Bases asimilan la proyección de redes, arranques y UD a la demanda de Q*,
como si constituyera un crecimiento en la cobertura de la empresa modelo. Sin
embargo, como la misma SISS lo ha señalado reiteradamente, la demanda de
autofinanciamiento es constante y la empresa modelo no enfrenta crecimiento
de la misma.
Además, aunque se considere que la demanda de autofinanciamiento
corresponde a un crecimiento, la explicación de las bases en cuanto a que no
corresponde considerar rotura y reposición de pavimentos porque el aporte se
hace antes de la pavimentación de la urbanización, se basa en la suposición que
el crecimiento de la demanda solo se produce por extensión de la ciudad y no
por densificación de la misma.
Otro aspecto relevante a considerar especialmente en el caso de las uniones
domiciliarias, es el crecimiento derivado del aumento de cobertura exigido en las
Bases, en sistemas con cobertura actual baja, en que las instalaciones deben
efectuarse rompiendo pavimento dentro de la ciudad.
Por otra parte, no hay que olvidar que tanto los arranques como las UD y buena
parte de la red menor corresponden a aportes de terceros. En el caso de éstos,
tal como lo señala el artículo 9 del D.F.L. MOP N° 70/88, las tarifas no pagan la
inversión sino solo los costos de operación y la anualidad necesaria para renovar
dichos aportes. Cuando corresponda hacer dicha renovación, obviamente la
ciudad va a estar urbanizada y, por lo tanto, los costos respectivos deberán
considerar la rotura y reposición de pavimentos.
Por lo tanto, sí se debe considerar costo de rotura y reposición de pavimentos
asociado al crecimiento de arranques, UD y de la red menor.
69.4. Modificación Solicitada
Eliminar los párrafos observados.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
214
70. LAS BASES SOLICITAN ENVIAR LAS CONDICIONES DE BORDE PARA EL CÁLCULO EN
LA ENTREGA DE ANTECEDENTES N° 7.2, PÁG 129
70.1. Resumen
Las Bases solicitan enviar información referente al distanciamiento de las
interferencias, entre otras, en el plazo previsto por el artículo 5 del reglamento de
tarifas.
Si bien la Empresa está en condiciones de entregar la información sobre la
caracterización del espacio público en los términos solicitados en las Bases, los
criterios para determinar el distanciamiento de las redes a las interferencias
responden, en algunos casos, a cumplimiento de normas y, en otros, análisis
técnicos, que forman parte de los estudios tarifarios, por lo que no corresponde
que se exija su entrega junto con los antecedentes del Anexo N° 5.
70.2. Redacción de las Bases
"…El plazo de entrega de dicha metodología, antecedentes y condiciones de
borde para el cálculo (distanciamiento de las interferencias, etc.) corresponde al
previsto por el artículo 5 del reglamento de tarifas."
70.3. Fundamentos
El párrafo de las Bases cuya eliminación se solicita, transgrede los principios de
juridicidad, imparcialidad y contradictoriedad en la medida que se apartan de lo
establecido por la Ley de Tarifas y su Reglamento, imponen una carga no prevista
en la legislación al prestador y anticipan la oportunidad en que deben entregarse
los criterios para determinar el distanciamiento de las interferencias, todo lo cual
afecta y limita los derechos del prestador.
Si bien la Empresa está en condiciones de entregar la información sobre la
caracterización del espacio público en los términos solicitados en las Bases, los
criterios para determinar el distanciamiento de las redes a las interferencias
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
215
responden, en algunos casos, a cumplimiento de normas y, en otros, análisis
técnicos, que forman parte de los estudios tarifarios, por lo que no corresponde
que se exija su entrega junto con los antecedentes del Anexo N° 5.
El Reglamento de Tarifas en su artículo 5 ordena a la empresa "hacer llegar a la
Superintendencia los antecedentes necesarios para la realización de los
estudios...”. El término "antecedentes", significa información "previamente
existente" y no comprende la confección de estudios. Los criterios de
distanciamiento y demás condiciones de borde para el cálculo son el resultado
de un estudio que debe optimizar el costo constructivo y de rotura y reposición de
los pavimentos, por lo tanto no constituyen un antecedente, como si lo son las
normas que establecen los organismos pertinentes, pero estas normas son
públicas, y por tanto, sería improcedente que la SISS exigiera su entrega.
Al pretender que los criterios de y demás condiciones de borde para el cálculo
tengan la condición de antecedente correspondiente al artículo 5° del
reglamento, se las está sujetando a todas las restricciones que imponen las Bases
para modificar dicha información. El efecto de la disposición es convertir
artificialmente parte del estudio tarifario en “antecedente”, conculcando el
derecho del prestador a elaborar, corregir o modificar todo o parte de su estudio
tarifario hasta el momento mismo del intercambio con la SISS.
De hecho, las condiciones de borde para el cálculo son variables que afectan las
tarifas que se determinan en el estudio tarifario y por lo tanto existe pleno derecho
del prestador de discrepar de las estimaciones de la SISS. Con la pretensión que
los criterios de distanciamiento y demás condiciones de borde para el cálculo de
la empresa constituyan un antecedente, y por tanto sean vinculantes para ésta,
la SISS estará en condiciones de definir sus criterios de distanciamiento y demás
condiciones de borde para el cálculo en conocimiento de las de la empresa,
contrariando el objetivo del intercambio de estudios que estableció el legislador.
70.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar la exigencia de entregar los criterios de distanciamiento de las
redes a las interferencias y demás decisiones que puedan condicionar el
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
216
emplazamiento de la red para los efectos del cálculo del costo de rotura y
reposición de pavimentos, dentro del plazo previsto por el artículo 5 del
reglamento de tarifas.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
217
71. LAS BASES SOLICITAN HACER EL ENVIO DE INFORMACIÓN EN PAPEL Y EN DIGITAL,
N°7.2; PÁG 129
71.1. Resumen
Las Bases solicitan enviar la información de terreno en papel y en formato digital
71.2. Redacción de las Bases
"g. Dependiendo de la metodología propuesta, los antecedentes de terreno (por
ejemplo, mediciones de perfiles transversales y/o longitudinales) deberán ser
enviados en una copia en papel y otra en archivo digital (siendo ambos
autosustentables). Estos antecedentes deberán estar acompañados de un
resumen que contenga la información sistematizada en una base de datos en
Access o Excel, informando en un documento las características de cada campo
y la lógica de dicha base. Otros antecedentes, como fotografías u otra
información, deberán ser entregados por la empresa para complementar la
información requerida en estas bases. Estos antecedentes tendrán sólo un
carácter referencial."
71.3. Fundamentos
Los antecedentes de terreno constituyen una enorme cantidad de información
cuya entrega en papel implica un costo relevante de impresión, problemas para
su transporte, almacenamiento y lectura, y además es redundante con el formato
digital que también se solicita entregar. La copia de papel es cara de producir,
repite información disponible en un formato de manejo más simple y eficiente y es
ambientalmente perjudicial.
71.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar la petición de la entrega en papel del párrafo, quedando de la
siguiente forma:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
218
"g. Dependiendo de la metodología propuesta, los antecedentes de terreno (por
ejemplo, mediciones de perfiles transversales y/o longitudinales) deberán ser
enviados en archivo digital. Estos antecedentes deberán estar acompañados de
un resumen que contenga la información sistematizada en una base de datos en
Access o Excel, informando en un documento las características de cada campo
y la lógica de dicha base. Otros antecedentes, como fotografías u otra
información, deberán ser entregados por la empresa para complementar la
información requerida en estas bases. Estos antecedentes tendrán sólo un
carácter referencial."
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
219
72. SE LIMITA COSTO POR PERMISOS MUNICIPALES Y SERVIU POR RRP A LOS
EFECTIVAMENTE PAGADOS POR LA EMPRESA REAL, Nº 7.2, LETRA F), PÁGINA 129;
72.1. Resumen
Las Bases establecen que, en aquellas localidades en que la empresa no
presente antecedentes que acrediten el pago de permisos por rotura y reposición
de pavimentos, la empresa modelo considerará costo cero en este concepto.
La empresa modelo está obligada a respetar la normativa vigente.
La Contraloría General de la República ha dictaminado que las empresas
sanitarias no están exentas del pago de derechos por rotura y reposición de
pavimentos.
72.2. Redacción de las bases
“Permisos (Municipales, Serviu) efectivamente cancelados asociados a estas
obras. En aquellas localidades en que la empresa no presente los permisos
efectivamente cancelados, la empresa modelo considerará costo cero en este
concepto”.
72.3. Fundamentos:
Como lo señalan las propias Bases “… los lineamientos generales del marco
regulatorio de tarifas consisten en la simulación de un modelo de empresa…”.7
Esta empresa modelo se encuentra definida en el artículo 27 del Reglamento de
Tarifas indicando, entre otras cosas, que la misma se diseña “considerando la
normativa y reglamentación vigentes”.
En materia de ocupación de bienes nacionales de uso público, las empresas
sanitarias gozan de gratuidad según lo establecen los artículos 9 y 9 bis del D.F.L.
7Sección 3, capítulo I, página 10 de las Bases.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
220
MOP N° 382/88.
En un principio, esta gratuidad se hizo extensiva al pago de permisos por la
ocupación de bienes nacionales de uso público para la instalación de
infraestructura sanitaria. Sin embargo, frente a reclamaciones y demandas
formuladas por municipalidades, se ha ido asentando una jurisprudencia en el
sentido que la exención no exime a los prestadores sanitarios del pago de
derechos por rotura y reposición de pavimentos.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
221
Así, la Contraloría General de la República ha sostenido que la gratuidad
consagrada en el Art. 9 bis del D.F.L. (MOP) 382/88 no exime a la concesionaria
del pago de derechos por rotura y remoción de pavimentos en bienes nacionales
de uso público. Lo anterior por que la remoción de pavimentos no puede
entenderse incorporada al concepto de obra de infraestructura, que son las que
gozan de dicha liberalidad, puesto que reviste características diversas y
constituye un acto que requiere de autorización municipal.8 En este mismo
sentido y de forma invariable se ha pronunciado la Contraloría en dictámenes
posteriores. (V.gr.: 33.256/ 2000, 29.237/2005, 48.397/2008, 55.165/2009)
Por su parte, la Excma. Corte Suprema de Justicia ha resuelto de forma reiterada
que la gratuidad establecida en los artículos 9 y 9 bis del DFL 382-88 se encuentra
limitada a la instalación de infraestructura sanitaria, pero no alcanza a las labores
de mantenimiento ni a la rotura y reposición de pavimentos. Así, señaló en
sentencia de casación de 31 de Mayo de 2005, autos Rol 4071-2004: “Que,
efectivamente, el alcance de la gratuidad está claramente delimitado, pues se
refiere al uso de bienes nacionales de uso público para instalar infraestructura
sanitaria, en las condiciones dispuestas por los respectivos municipios. No
obstante, lo anterior no es precisamente el caso de autos, pues en la especie no
se trata de instalar infraestructura de orden sanitario, sino que de rotura y
ocupación de vía pública, en razón de trabajos de mantenimiento, y en los casos
de instalación, por remoción y reposición de pavimentos, cuestión que, por lo
demás, no ha sido desconocida por la reclamante de autos, la que únicamente
propugna por una interpretación más amplia de la terminología utilizada por la
ley, en orden a comprender dentro de la expresión instalar infraestructura
sanitaria también las labores inherentes a la explotación de los servicios propios
del giro.”
8 Dictamen Nº 12.750, dictado por la Contraloría General de la República el 12 de abril de 1999, en respuesta a presentaciones de la Empresa Metropolitana de Obras Sanitarias S.A., de la Empresa Aguas Cordillera S.A. y de la Superintendencia de Servicios Sanitarios, que reconsidera parcialmente el Dictamen 15.031, dictado por ese mismo organismo con fecha 10 de mayo de 1996, que atendió a una presentación de la Municipalidad de Vallenar.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
222
El que la empresa real aporte o no antecedentes respecto del pago de estos
permisos es irrelevante para los efectos del diseño de la empresa modelo. Por
definición, esta última debe sí o sí cumplir con la normativa y reglamentación
vigentes. Si esta normativa señala que la empresa sanitaria debe pagar derechos
por permisos de rotura y reposición de pavimentos, entonces necesariamente la
empresa modelo deberá incurrir en este costo.
No puede ser que las Bases respeten el concepto de empresa modelo solo
cuando se trata de reducir costos respecto de los incurridos por la empresa real y
se apartarse de él en casos como el analizado en esta observación,
pretendiendo limitar los gastos modelados a los efectivamente incurridos por el
prestador.
72.4. Modificación Solicitada
Eliminar el párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
223
73. RESTRINGE EL TIPO DE INTERFERENCIAS, N° 7.5.3, PÁGINA 135
73.1. Resumen
Las Bases restringen las interferencias solo a tres tipos: línea de árboles, línea de
postes y zanja, acequia o canal, no dejando posibilidad de plantear un tipo
distinto y/o asignando el código “No Aplica” a estos casos.
73.2. Redacción de las Bases
“… La designación del tipo de interferencia debe ajustarse a la siguiente
codificación:
− 0: No aplica
− 1: Línea de postes
− 2: Línea de árboles: Por línea de árboles se entenderá en una cuadra menor a
60m la existencia de al menos 3 árboles, para cuadras con longitudes menor a
100m al menos 5 árboles y para cuadras con longitudes mayores a 100m, 8
árboles
- 3: Zanja, acequia, canal. (en este caso se deberá informar como observación la
profundidad y el tipo de revestimiento, si corresponde).”
73.3. Fundamentos
Existen otro tipo de interferencias que dificultan o no permiten la instalación de
tuberías de agua potable y de aguas servidas, tales como cámaras de otros
servicios, cámaras de ventilación del metro, instalaciones de otros servicios, etc.
Por otro lado, el Artículo 27º del reglamento del decreto con fuerza de ley Nº70,
de 1988, establece lo siguiente:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
224
"Los costos involucrados en la determinación de las fórmulas tarifarias se estimarán
en base a una empresa modelo.
Se entenderá por empresa modelo, una empresa prestadora de servicios
sanitarios diseñada con el objeto de proporcionar en forma eficiente los servicios
sanitarios requeridos por la población, considerando la normativa y
reglamentación vigentes y las restricciones geográficas, demográficas y
tecnológicas en las cuales deberá enmarcar su operación. (énfasis añadido).
Asimismo deberá considerar las interconexiones posibles entre prestadores
establecidos en el Decreto con Fuerza de Ley Nº 382, del Ministerio de Obras
Públicas.”
Claramente otro tipo de interferencias pueden forman parte de las restricciones
que debe enfrentar la empresa modelo al momento de emplazar su red y, por lo
tanto, corresponde considerarlas al momento de determinar el trazado
optimizado de las cañerías
El formato de entrega de datos pedido en las Bases, no es completo ya que solo
considera la posibilidad de existencia de tres tipos de interferencias en la
caracterización del perfil transversal, omisión que en definitiva no entrega una
visión adecuada del espacio público disponible, impidiendo que el proyecto de
reposición optimizado del prestador alcance un valor actualizado igual a cero,
como dispone el artículo 4º de la ley de tarifas.
73.4. Modificación Solicitada
Se solicita que para la designación del tipo de interferencias, las Bases admitan
números adicionales a los 4 establecidos, de forma de permitir que se informen
otros tipos.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
225
74. PARA CUADRAS DE LONGITUD MENOR A 60 (M) DEFINE COMO LÍNEA DE ÁRBOLES
LA EXISTENCIA DE AL MENOS 3 ÁRBOLES, Nº 7.5.3, PÁGINA 136
74.1. Resumen
Las Bases consideran como un tipo de interferencia a la línea de árboles formada
por al menos 3 árboles para la calle más corta. La definición de línea de árboles
no se cumple en calles de corta longitud, en las cuales los árboles presentes sí
constituyen un obstáculo para el trazado de las redes.
74.2. Redacción de las Bases
"−2: Línea de árboles: Por línea de árboles se entenderá en una cuadra menor a
60m la existencia de al menos 3 árboles, para cuadras con longitudes menor a
100m al menos 5 árboles y para cuadras con longitudes mayores a 100m,8
árboles"
74.3. Fundamentos
En el caso de calles de longitud corta, no es posible cumplir las condiciones
expuestas en las Bases que definen una línea de árboles como interferencia.
La distribución de largos de calle frente a línea oficial es la siguiente para una
muestra aleatoria de tramos de Aguas Cordillera:
Total 301 Composición
>=100 67 22%
<100m 234 78%
<60m 163 54%
<40m 78 26%
<30m 49 16%
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
226
En la calles de menos de 30m de longitud, que representan 16% del total, se pueden
presentar menos de 3 árboles en línea, que efectivamente representen un
obstáculo para el trazado de las tuberías, especialmente para las tuberías de aguas
servidas.
Por lo anteriormente mencionado, se considera que el criterio aplicado por la SISS es
arbitrario y sin base teórica.
El criterio para definir la línea de árboles como interferencia debe ser parte de los
estudios tarifarios, dado que las calles presentan características tales que exigen
análisis particulares y no aplicación de normas generales.
74.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el párrafo observado y atenerse a la caracterización del espacio
público que arroje la muestra respectiva.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
227
75. EXCLUYE COSTOS VINCULADOS A RESPONSABILIDAD SOCIAL EMPRESARIAL, Nº8.1,
Página 144.
75.1. Resumen
Las Bases definen que la estimación de los costos y gastos de la empresa modelo
no deberán considerar los costos de los recursos asociados a la Responsabilidad
Social Empresarial.
Los costos de Responsabilidad Social Empresarial constituyen una herramienta
estratégica de cualquier empresa moderna para reforzar su inserción en la
comunidad, por lo que deben ser calificados como “imprescindibles” para prestar
los servicios públicos sanitarios. Además, existen una serie de cambios normativos
que actualmente los hacen necesarios.
75.2. Redacción de las Bases
“La estimación de los costos y gastos de la empresa modelo no deberá
considerar los costos de los recursos asociados a:...Actividades y recursos
vinculados con la responsabilidad social empresarial.”
75.3. Fundamentos
En el contexto actual, para que una empresa sea sostenible en el largo plazo,
cobra especial relevancia una adecuada gestión de personas, una buena
relación con la comunidad, un uso responsable de los recursos de tal forma de
proteger el medioambiente, entre otros. Como es práctica común de mercado
las empresas tienen políticas y realizan acciones enfocadas directamente a la
responsabilidad social empresarial.
Esto es particularmente relevante para una empresa que inicia sus operaciones
desde cero y que tienen que construir en un breve plazo la totalidad de la
infraestructura requerida para suplir de agua potable y de servicios de
recolección y tratamiento de aguas servidas para la mayor parte de la Región
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
228
Metropolitana. Al día de hoy, intervenciones urbanas o ambientales mucho
menos significativas que ésta enfrentan oposición ciudadana, de grupos locales y
ambientalistas altamente organizados que son capaces de paralizar los proyectos
y hasta hacerlos inviables. Se estima que actualmente, proyectos de generación
eléctrica, por ejemplo, destinan el 1% de la inversión total a compensaciones
locales de todo tipo, más allá de las compensaciones y mitigaciones ambientales
exigidas en sus respectivas RCA.
Además, en la definición de la empresa modelo se contienen consideraciones de
orden normativo y reglamentación vigente que hacen imprescindible incorporar
los costos vinculados a las actividades relacionadas con la responsabilidad social
de la empresa.
Así, se deben considerar normas de la Ley Nª 19.496 sobre Protección de los
derechos de los Consumidores, artículo 3º letra b) y e). En esta normativa se
reconocen las organizaciones de consumidores que son activas en exigir a los
prestadores materialidades, en función de responsabilidad social de la empresa.
También la legislación vigente (Ley 20.500 de 2011) reconoce la existencia de los
Consejos de la Sociedad Civil, que aglutinan a entidades sociales relacionadas
con los consumidores. Es la propia SISS la que constituyó un Consejo de la
Sociedad Civil, que integra a organizaciones de consumidores y otras entidades
sociales, que evidentemente persiguen que los prestadores tengan políticas de
RSE.
Es dable considerar además los principios y normas de la institucionalidad
ambiental vigente. Por ejemplo, el artículo 2º letra g) de la Ley 19.300 referido al
concepto de “desarrollo sustentable”, que define como “el proceso de
mejoramiento sostenido y equitativo de la calidad de vida de las personas,
fundado en medidas apropiadas de conservación y protección del medio
ambiente, de manera de no comprometer las expectativas de las generaciones
futuras”.
La empresa modelo, como cualquier empresa, se inserta en un entorno real en el
cual sus plantas de producción y de tratamiento de aguas servidas deben
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
229
coexistir con vecinos. De acuerdo a la legislación vigente, la empresa modelo
debe someter sus proyectos a procesos de Evaluación de Impacto Ambiental,
que consideran la identificación de los grupos humanos aledaños al proyecto,
cómo se verán impactados, y la política de mitigación de impactos. Se trata de
un tema máxima sensibilidad ciudadana, que está motivando altos niveles de
cohesión social contra proyectos desafiando a las empresas, de todos los rubros,
a desarrollar políticas de relacionamiento más complejas. Una política de
relacionamiento bien enfocada, permitiría que los grupos de interés asociados a
los proyectos tengan un nivel de comprensión mayor frente a sus derechos y
obligaciones.
Un claro ejemplo de los beneficios de la implementación de una política de
relacionamiento, fue lo ocurrido en la puesta en marcha del Centro de Gestión
de Biosolidos El Rutal. En agosto de 2012, en un ambiente marcado por los
problemas ambientales asociados a la emisión de olores de los planteles de
cerdo, con condiciones ambientales adversas a la empresa y en una zona
altamente saturada por problemas ambientales (comuna de Til Til), Aguas
Andinas inicia la puesta en marcha, sin oposición de la comunidad del Centro de
Gestión de Biosolidos. Hasta la fecha y gracias a la relación, de más de 5 años
con la comunidad de Rungue y Montenegro, no se ha producido ningún tipo de
incidentes por la operación del centro y todas las inquietudes de nuestros vecinos
son gestionadas en conjunto, lo que nos permite, por un lado, anteponernos a
cualquier potencial conflicto que pudiese ocasionarse y, por otro lado, trabajar
para agregar valor en la comunidad aledaña.
Como contrapartida, los problemas suscitados el 2004 – 2005 en La Farfana
tuvieron una fuerte repercusión ambiental y social, que fueron difíciles de
gestionar debido a que no existía una política de relacionamiento implementada.
Independientemente, que tuvimos que hacernos cargos de multas por parte de
la autoridad y demandas por parte de la población civil, la única manera que
logramos la aceptación de los vecinos, resolver sus inquietudes y hacernos cargos
de los impactos de la instalación, fue implementando una política de
relacionamiento.
Por este motivo, la empresa modelo debiera contar con Programas de
Responsabilidad Social Empresarial orientados, en primer lugar, a garantizar la
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
230
sustentabilidad del recurso mediante programas específicos de asistencia para los
clientes socialmente vulnerables y, en segundo lugar, que se haga cargo del
impacto que ocasionan sus instalaciones en las poblaciones aledañas.
Sin duda, para cualquier empresa sanitaria en la actualidad los costos asociados
a esta actividad son indispensables para prestar el servicio de manera sustentable
en el largo plazo, por lo que califican dentro de la definición de costos que deben
ser considerados para calcular las fórmulas tarifarias, de acuerdo a lo dispuesto
por el artículo 8 del D.F.L. MOP 70/88.
75.4. Modificación Solicitada
Se solicita que las bases permitan incluir las actividades de Responsabilidad Social
Empresarial en la estimación de costos y gastos de la empresa modelo.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
231
76. LIMITACIÓN DE GASTOS DE ACUERDO A LOS DE LA EMPRESA REAL, Nº 8.2, PÁGINA
144;
76.1. Resumen
Las Bases establecen que la empresa modelo deberá reflejar costos y gastos
menores que los registrados en la empresa real a nivel total y a nivel de cuentas
de detalle comparables.
No es posible limitar los gastos de la empresa modelo con los de la empresa real
ni a nivel total ni a nivel de cuentas de detalle comparables. En efecto, la suma
total de gastos de la empresa modelo podría ser superior a los de la empresa real,
si con ello consigue que la suma de los gastos e inversiones sea inferior en relación
con los de esta última, considerando la misma cobertura y estándar de servicio.
Asimismo, tampoco resulta razonable imponer este mismo límite a nivel de detalle
comparable. Precisamente porque la empresa modelo se diseña de manera
eficiente, independizándose de las soluciones de la empresa real, es posible que,
a nivel de cuentas de detalle, algunos de los costos y gastos de la primera sean
superiores a los de la segunda, para alcanzar una solución global más eficiente a
nivel técnico o económico.
En la práctica, esta regla significa que, respecto de cada partida de costo y
gasto comparable habrá que elegir el menor valor entre el precio de mercado y
el precio pagado por la empresa real. Esta regla solo puede producir como
resultado que el nivel global de costos y gastos de la empresa modelo van a estar
subestimados y no van a corresponder a un valor de mercado.
No puede ser que las Bases respeten el concepto de empresa modelo solo
cuando se trata de reducir costos respecto de los incurridos por la empresa real y
se apartarse de él en casos como el analizado en esta observación,
pretendiendo limitar los gastos modelados a los efectivamente incurridos por el
prestador.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
232
76.2. Redacción de las bases
“La empresa modelo que inicia su operación al considerar infraestructura nueva y
diseñada con criterios de eficiencia; por consistencia, deberá reflejar costos y
gastos menores a los registrados en la empresa real a nivel total y a nivel de
cuentas de detalle comparables”.
76.3. Fundamentos:
Uno de los principios rectores de nuestro sistema tarifario es el de la Eficiencia
Dinámica, definido por esa Superintendencia en su página web de la siguiente
manera: “Eficiencia Dinámica: Este principio se refleja en el marco legal mediante
el concepto de Empresa Modelo, cuyo objetivo es independizar los costos en
base a los cuales se tarifica, de los costos de la empresa real. Tal como ocurre en
una situación de competencia, en que el precio que enfrenta una empresa es un
dato que se determina por el equilibrio de demanda y oferta, debiendo cada
empresa ajustar sus costos a los costos eficientes reflejados en el precio.
El concepto de eficiencia dinámica implica también que en cada oportunidad
en que se fijan tarifas se van incorporando los mejoramientos de productividad
experimentados en la prestación del servicio, lo que se incorpora mediante el
diseño de la Empresa Modelo que se tarifica en cada oportunidad”.
Pretender anclar los costos y gastos de la empresa modelo a los de la empresa
real, fijando los de esta última como límite de los primeros, tanto a nivel global
como de partidas de detalle comparables, vulnera flagrantemente el principio de
eficiencia dinámica.
No es posible limitar los gastos de la empresa modelo a los de la empresa real, ni
a nivel total ni a nivel de cuentas de detalle comparables. En efecto, la suma
total de gastos de la empresa modelo podría ser superior a los de la empresa real,
si con ello consigue una solución más eficiente que la de esta última a nivel global
de gastos e inversiones, considerando la misma cobertura y estándar de servicio.
Asimismo, tampoco resulta razonable imponer este mismo límite a nivel de detalle
comparable. Precisamente porque la empresa modelo se diseña de manera
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
233
eficiente, independizándose de las soluciones de la empresa real, es posible que,
a nivel de cuentas de detalle, algunos de los costos y gastos de la primera sean
superiores a los de la segunda, para alcanzar una solución global más eficiente a
nivel técnico o económico.
En efecto, lo que busca el concepto de Empresa Modelo es que el Costo TOTAL
de largo plazo –inversiones y costos de administración, operación y
mantenimiento- sea inferior o igual al de la empresa real, pero en ningún caso
que cada una de esas componentes lo sea de manera individual. Aceptar este
principio, llevaría a construir una Empresa Modelo inviable. Uno de muchísimos
ejemplos que uno pudiera citar en relación a este concepto es el de las pérdidas.
Si se considerara por ejemplo que las pérdidas de distribución eficientes son de
15% y que deben mantenerse en ese nivel por los 35 años que dura la operación
de la Empresa Modelo, entonces sería necesario tener un nivel de gastos anuales
acordes con lo que significaría mantener la red que envejece en ese nivel de
pérdidas de manera permanente. Desde luego, la empresa real no tiene ese nivel
de gastos pues mantiene un nivel de pérdidas superior. Entonces, asumir el 15% de
pérdidas de manera permanente pero limitando los costos de mantención
asociados a pérdidas mayores, choca abiertamente con los principios de
tarificación exigidos por la ley. Con una idea como esta, se altera totalmente el
trade-off capital/trabajo que subyace a cada decisión de inversión en que las
distintas tecnologías son comparadas entre sí en función de su eficiencia y de los
gastos asociados. La idea planteada por la SISS conduciría a adoptar una
tecnología con los gastos asociados a otra. Lo anterior es también válido para la
calificación del personal requerido y los costos respectivos a considerar para la
empresa modelo. Dependiendo de cuál sea la combinación modelada de
tecnología y recursos humanos por la que se opte, será la calificación y costo del
personal, que pueden diferir de los de la empresa real.
Por otra parte, la empresa modelo define sus costos y gastos en base a precios
representativos de valores de mercado. Lo que pretende esta regla de las Bases
es que en cada cuenta de detalle comparable, hay que escoger el menor precio
resultante de comparar el precio real pagado por la empresa con el estimado en
base a precios de mercado para la empresa modelo. Con esto, los costos y
gastos de la empresa modelo se transforman en una colección de mínimos y, a
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
234
nivel global, son menores a los de la empresa real pero también menores a los
que resultarían de calcularlos en base a precios de mercado.
No puede ser que las Bases respeten el concepto de empresa modelo solo
cuando se trata de reducir costos respecto de los incurridos por la empresa real y
se apartarse de él en casos como el analizado en esta observación,
pretendiendo limitar los gastos modelados a los efectivamente incurridos por el
prestador.
Reiteramos que esta forma de actuar de la SISS, atenta contra el principio de
seguridad jurídica la cual se traduce en una garantía mínima de la confianza
legítima que Aguas Andinas ha depositado en la SISS, en cuanto autoridad
pública llamada por la ley a proponer las bases sobre las cuales se efectuaran los
estudios para determinar las formulas tarifarias que regirán por un período de
cinco años y ello, con estricta sujeción a esa misma ley.
76.4. Modificación Solicitada
Eliminar el párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
235
77. LIMITACIÓN DE ACTIVIDADES PARA DIMENSIONAMIENTO DE PERSONAL, Nº 8.2.1.1,
PÁGINA 146;
77.1. Resumen
Las Bases establecen que, para el dimensionamiento del personal de cada área
se deben considerar solo las actividades definidas en las mismas bases. La
empresa tiene derecho a proponer otras distintas en las observaciones a las bases
preliminares y esa Superintendencia se reserva el derecho a sancionar su inclusión
en las bases definitivas.
La definición de actividades que debe desarrollar el personal de la empresa
modelo es una materia propia de los estudios tarifarios.
Al definir esta materia en las bases, la Superintendencia impide que una eventual
discrepancia sobre el asunto pueda ser conocida por la comisión de expertos.
La Superintendencia carece de atribuciones para resolver una eventual
controversia sobre las actividades que debe desarrollar el personal de la empresa
modelo en el proceso de observaciones a las bases.
77.2. Redacción de las bases
“Para el dimensionamiento del personal de cada área, se deberá considerar las
actividades definidas en el punto 4.1. del Anexo 4. La empresa podrá proponer,
fundadamente, en las observaciones a las bases preliminares, la inclusión de
actividades no consideradas en la nómina10. La SISS sancionará su inclusión en las
bases definitivas”.
77.3. Fundamentos:
El diseño de la empresa modelo es una materia propia de los estudios tarifarios.
Esto significa que la definición de actividades que deberá desarrollar su personal,
también forma parte de los estudios tarifarios.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
236
Es más, el Reglamento de Tarifas define esta materia como, uno de los elementos
esenciales que debe contener la empresa modelo. Así, señala que la empresa
modelo debe contener “Un esquema administrativo institucional, en el cual se
incorporen las actividades que debe desarrollar una empresa de obras
sanitarias”9.
No puede ser materia de las Bases la definición de las actividades que deberá
desarrollar el personal de la empresa modelo. Las Bases definen metodologías,
criterios de optimización, niveles de calidad exigidos, etc… Pero la definición de
actividades no se encuadra en ninguna de esas categorías.
La secuencia lógica es que, cuando se definan las diferentes soluciones que
adoptará la empresa modelo para cumplir con el mandato de eficiencia que le
impone la ley, tanto el prestador como la empresa estarán en condiciones de
definir en detalle las actividades que desarrollará su personal.
Al igual que en el punto anterior, las diferentes soluciones tecnológicas conllevan
distintos niveles de gastos y, por cierto, diferentes actividades. Limitar el tipo de
actividades que puede tener la Empresa Modelo implica de manera directa,
limitar el tipo de soluciones tecnológicas que puede contemplar, con lo cual
queda en entredicho la posibilidad de proveer los servicios concesionados al
mínimo costo total de largo plazo.
En procesos tarifarios anteriores, si bien las Bases contenían un detalle de
actividades a desarrollar por el personal de la empresa modelo, siempre
quedaba abierta la posibilidad pudiera justificar otras actividades diferentes a las
señaladas por las Bases. De hecho, las bases anteriores de Aguas Andinas
señalaban a este respecto: “Para el dimensionamiento del personal de cada
área, se deberá considerar las actividades definidas para las áreas indicadas en
el punto 4.1. del Anexo 4. La empresa podrá incluir otras actividades no incluidas
en la nómina12, las cuales deberán ser informadas en la oportunidad que fija
estas bases para la entrega de información”(énfasis añadido).
9Artículo 28 letra b) del D.S. MINECON N° 453/89.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
237
En las actuales bases, si bien se mantiene el derecho de las empresas a incluir
otras actividades, esa Superintendencia se arroga el derecho de decidir si acepta
su inclusión. El efecto que se logra con esta nueva modalidad es sacar es sacar el
tema del ámbito de la discusión y decisión ante la Comisión de Expertos.
Se autoconfiere aquí la Superintendencia una facultad que la ley no le reconoce,
cual es, definir por bases uno de los elementos esenciales de la empresa modelo,
que debe ser materia de los estudios, eventualmente de discrepancia y, en caso
de no llegar a acuerdo, de resolución por parte de la comisión de expertos.
77.4. Modificación Solicitada
Se solicita reemplazar el párrafo observado por el siguiente: “Para el
dimensionamiento del personal de cada área, se deberá considerar las
actividades definidas para las áreas indicadas en el punto 4.1. del Anexo 4. La
empresa podrá incluir otras actividades no incluidas en la nómina10, las cuales
deberán ser informadas en la oportunidad que fija estas bases para la entrega de
información”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
238
78. LIMITACIÓN DE REMUNERACIONES DE PERSONAL DE ACUERDO A LAS DE LA
EMPRESA REAL, Nº 8.2.1.2, PÁGINA 147;
78.1. Resumen
Las Bases establecen que la remuneración de los cargos de la empresa modelo
no podrá ser superior a la remuneración de los cargos homologables de la
empresa real.
Esta es una aplicación específica de la regla según la cual los costos y gastos de
la empresa modelo no pueden superar a los de la empresa real tanto a nivel total
como de cuentas de detalle comparables.
Se aplican en este caso los mismos argumentos esgrimidos en la observación
respecto de esa regla, los que damos por reproducidos.
78.2. Redacción de las bases
“Con todo, la remuneración de los cargos de la empresa modelo no podrá ser
superior a la remuneración de los cargos homologables de la empresa real”.
78.3. Fundamentos:
Se aplican en este caso los mismos argumentos esgrimidos en la observación
respecto de la regla según la cual los costos y gastos de la empresa modelo no
pueden superar a los de la empresa real tanto a nivel total como de cuentas de
detalle comparables, los que damos por reproducidos.
Por lo demás, los criterios de homologación son discutibles por la gran cantidad
de variables que inciden en ella y han sido materia frecuente de discrepancia por
parte de la empresa. Esa Superintendencia podría concluir que dos cargos que
la empresa no considera homologables sí lo son y, por lo tanto, sostener que en
ese caso concreto no se ha respetado la regla de las bases materia de esta
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
239
observación, con el consiguiente riesgo de inadmisibilidad de la discrepancia
correspondiente. Estas diferencias debieran ser causa de inadmisibilidad por
aplicación esta regla de las Bases.
En la práctica, esta regla significa que, a nivel de cargos homologables, las bases
obligan a escoger como remuneración el menor valor entre la remuneración del
cargo en la empresa real y la que resulte del estudio de remuneraciones que se
utilice para la modelación.
Esta regla produce como resultado que el costo total de remuneraciones de la
empresa modelo va a estar constituido por una suma de mínimos que, en
definitiva, no representa ni el costo de mercado ni el real de la empresa.
El cálculo de costos de la empresa modelo se debe efectuar en base a los
precios de mercado vigentes en el primer mes del año base. Con la aplicación
de esta regla de las bases, es seguro que este objetivo no se va a cumplir.
No puede ser que las Bases respeten el concepto de empresa modelo solo
cuando se trata de reducir costos respecto de los incurridos por la empresa real y
se apartarse de él en casos como el analizado en esta observación,
pretendiendo limitar los gastos modelados a los efectivamente incurridos por el
prestador.
78.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
240
79. BENEFICIOS ADICIONALES, Nº 8.2.1.4, PÁGINA 148
79.1. Resumen
Las Bases no permiten considerar dentro del ítem remuneraciones las retribuciones
otorgadas a grupos particulares de trabajadores, que no corresponden a
beneficios asociados a la definición de cargos.
Las remuneraciones deben considerar todos aquellos beneficios que el mercado
paga a los trabajadores, siempre que sean entregados por la mayoría de las
empresas de la muestra utilizada.
79.2. Redacción de las Bases
“Los beneficios adicionales a considerar en la empresa modelo deberán ser
justificados en los respectivos estudios tarifarios y no serán considerados como
parte de la remuneración aquellos beneficios no asociados a la definición de
cargos, y que corresponden a aquellas retribuciones que son otorgadas por la
empresa a grupos particulares de trabajadores, tales como beneficios
valorizables10, beneficios eventuales11 y beneficios para expatriados12, entre otros”.
79.3. Fundamentos
La exclusión de los beneficios valorizables, de los beneficios eventuales y de los
beneficios para expatriados del concepto de remuneración constituye una
arbitrariedad, incorpora sesgos en el cálculo y genera inconsistencias en la
metodología propuesta en las propias Bases Tarifarias.
10Corresponden a aquellos beneficios no monetarios posibles de valorizar en dinero. El criterio de valoración ha sido considerar el costo que le significa a la empresa otorgarlos, como son vehículo o gastos de estacionamiento, bencina y kilometraje, colación no monetaria, productos entregados, uniformes, entre otros y agregados al costo empresa del cargo en el informe composición de la remuneración. 11Son aquellos que corresponden a características particulares que posee el ocupante del cargo o depende de la ocurrencia de alguna situación específica como son: asignación de matrimonio, nacimiento, becas, préstamos, entre otros. 12Beneficios para expatriados: debido a que nuestra encuesta no considera ejecutivos expatriados, este informe resume los beneficios más importantes otorgados por las empresas a estos ejecutivos.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
241
Si el costo de los recursos humanos se determina a partir de encuestas o estudios
del mercado, deberán ser estos análisis los que evalúen si exista evidencia que el
mercado relevante está entregando determinado tipo de beneficio.
Podría ocurrir, por ejemplo, que, en el extremo, todas las empresas comparables
otorguen cierto beneficio que la actual redacción de las Bases impide considerar,
entonces los niveles de compensación que finalmente se incorporarán al cálculo
tarifario serán insuficientes y, por lo tanto, no se estarán entregando los recursos
suficientes que permitan garantizar el autofinanciamiento del servicio sanitario. En
este caso, lo correcto sería incorporar el beneficio, valorizándolo al costo que la
encuesta de mercado determine.
79.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el párrafo observado.
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242
80. USO DE CONTRATOS LIBRES DE ENERGÍA ELÉCTRICA DE LA EMPRESA REAL, N°
8.2.3.2, PÁGINA 151
80.1. Resumen
Las Bases establecen que la determinación del consumo y costo de energía
eléctrica deberá considerar los contratos libres que pudiera mantener la empresa
sanitaria en alguna(s) instalación(es), antecedentes que deberán ser adjuntados
dentro del plazo del artículo 5 del reglamento.
Los precios establecidos en los contratos libres que pueda mantener la empresa
pueden no representar el costo real de la energía eléctrica a diciembre del 2013
y no pueden ser considerados como precios de mercado.
80.2. Redacción de las Bases.
“La determinación del consumo y costo de energía eléctrica deberá cumplir con
los siguientes criterios:
a. La determinación de los consumos se hará mediante la aplicación de las
relaciones habituales provenientes de la ingeniería, utilizando los niveles de
eficiencia señalados en estas bases.
b. Para la aplicación de las tarifas eléctricas eficientes, se considerarán aquellas
estructuras de tarifas que permitan minimizar el costo total del recurso. Las tarifas
deberán corresponder a las oficiales vigentes a diciembre del 2013.
c. Los cargos tarifarios eléctricos en instalaciones se determinarán separando
cargo fijo, energía consumida y potencia, según corresponda.
d. Se considerarán los contratos libres que pudiera mantener la empresa sanitaria
en alguna(s) instalación(es), antecedentes que deberán ser adjuntados dentro
del plazo del artículo 5 del reglamento.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
243
80.3. Fundamentos
El mercado de suministro eléctrico a clientes libres se encuentra en permanente
evolución y sus precios varían dependiendo de múltiples condiciones, tales como
precios de los combustibles de generación, déficits hídricos, evolución de la
demanda de consumo, etc.
De acuerdo a lo señalado por las Bases, las tarifas eléctricas deben corresponder
a las oficiales vigentes a diciembre de 2013.
Si bien existen instalaciones que cuentan con contratos libres para el suministro de
energía eléctrica, algunos de éstos son muy antiguos y no reflejan los precios
actuales de este mercado. Así por ejemplo, el contrato de suministro eléctrico de
la PTAS La Farfana es del año 2002.
Lo anterior se ve agravado porque ninguno de los índices establecidos en las
bases para construir el polinomio de reajuste de las tarifas captura
adecuadamente la evolución de los precios de la energía eléctrica. El precio de
mercado actual de la energía eléctrica es muy inferior al que se proyecta para
los próximos 5 años, momento en el cual la empresa deberá contratar algunos de
sus suministros eléctricos como cliente libre, diferencia que no será capturada por
los índices del polinomio de indexación propuesto por las Bases, materia que ya
fue objeto de otra observación.
En todo caso, la aplicación de dichos precios a la empresa modelo debe ser en
el contexto de validez y vigencia de estos, según lo establezcan los contratos. Esto
se traduce en determinar precios que al momento en que la Empresa Modelo
inicia sus operaciones, están vigente en el mercado eléctrico para la suscripción
de nuevos contratos, cuestión que es perfectamente posible de hacer en función
de los desarrollos comerciales recientes que se observen en el mercado eléctrico
mayorista del Sistema Interconectado Central.
Estos precios no pueden ser considerados como precios de mercado, primero,
porque una empresa que parte desde cero no accede a los mismos ya que
corresponden a negociaciones que se cerraron en otro contexto de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
244
disponibilidad energética. Más aún, e incluso si se ignora lo anterior los contratos
tienen un período de vigencia tras el cual la empresa deberá cambiar su contrato
y enfrentar las condiciones de costos de energía eléctrica que estén vigentes en
el mercado.
Es decir, los precios de la energía eléctrica que enfrente la empresa modelo
deberán corresponder a aquellos que minimicen el costo total del recurso y que
mejor reflejen las condiciones del mercado al mes base, de manera tal de
asegurar el financiamiento de los costos asociados al suministro eléctrico.
Dado lo anterior, deberá ser materia de los estudios la determinación de los
costos de la energía eléctrica que enfrente la empresa modelo.
80.4. Modificación Solicitada
Se propone modificar el punto d) del punto 8.2.3.2 Energía Eléctrica,
reemplazándolo por el siguiente párrafo:
“d. Se considerarán los contratos libres que pudiera mantener la empresa sanitaria
en alguna(s) instalación(es), los cuales podrán ser aplicados en el contexto de
validez y vigencia de estos. En dicho caso, el costo de la energía eléctrica deberá
corresponder a las condiciones de mercado para el costo de la energía eléctrica
al mes base.
Los contratos libres que mantenga la empresa deberán ser adjuntados dentro del
plazo del artículo 5 del reglamento.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
245
81. INCORPORAR MONITOREOS VOLUNTARIOS EN RED DE RECOLECCIÓN, N° 8.2.3.5.
PÁGINA 152
81.1. Resumen
Se debe incluir dentro de los controles de calidad de servicio, el control de la
calidad de las aguas servidas en la red de recolección para mantener el control
de las descargas y así poder prevenir fallas en los procesos biológicos de las PTAS.
Demás está decir la importancia que tiene para Aguas Andinas el control del
efluente a los alcantarillados. Las PTAS son extremadamente sensibles a los
vertidos al alcantarillado de carácter prohibido.
No es exagerado señalar que el plan de saneamiento de las aguas servidas, del
que tanto se enorgullece Chile entero, está en peligro si no se controlan en forma
efectiva los vertidos a los alcantarillados.
81.2. Redacción de las Bases
“Se deberán valorizar los costos optimizados a partir de los efectivamente
incurridos por la empresa para cumplir con los compromisos ambientales
establecidos en las RCA y/o por la Autoridad competente para las distintas PTAS y
Emisarios Submarinos”.
81.3. Fundamentos
De acuerdo a lo dispuesto por el artículo 45 del D.F.L. MOP N° 382/88, Ley General
de Servicios Sanitarios, La fiscalización de la obligación de los usuarios de no
arrojar sustancias al alcantarillado de aguas servidas que puedan dañar la red de
recolección o interferir el procedimiento de tratamiento de las referidas aguas.
Idéntica obligación le entrega al prestador el DS N° 609, Norma de Emisión a
Alcantarillados.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
246
Todas estas materias se encuentran formalmente reguladas por esa
Superintendencia en el Procedimiento de Control y Fiscalización de Riles de
Concesionarias Sanitarias (PROCOF), el cual fue aprobado con carácter
obligatorio por medio de la Resolución N° 3447 exenta de esa Superintendencia
de Servicios Sanitarios, de fecha 31 de diciembre del 2004, y cuyo principal objeto
es “establecer claramente los procesos desarrollados actualmente por las
empresas sanitarias en el ámbito del Control y Fiscalización de Riles y contar con
una herramienta que permita estandarizar los criterios de fiscalización, con el fin
de hacer más eficiente dicho Proceso de Control, entregando además a la
Superintendencia de Servicios Sanitarios, en adelante SISS, los mecanismos de
control necesarios que permitan garantizar ante el usuario la transparencia de
dicho proceso, mediante el manejo de información eficiente.” .
Sin embargo, el PROCOF ha resultado insuficiente como sistema de control de
RILES, por el número limitado de los controles y las condiciones en que éstos se
realizan, y porque solo se efectúan a establecimientos industriales.
Lo anterior obliga a la empresa a realizar monitoreo voluntario en la red de
recolección, para contar con una alerta temprana que permita impedir
problemas como los que se han presentado en las Plantas de Tratamiento de
Aguas Servidas, y que son de conocimiento de esa Superintendencia.
Se debe incluir el control de calidad de aguas servidas en la red de recolección,
dado que este control de descargas permite evitar alteraciones en los procesos
biológicos de las PTAS, cuyo costo y tiempos de reparación son significativamente
más altos que este control de calidad.
81.4. Modificación Solicitada
Se solicita agregar la siguiente frase al final del segundo párrafo de la letra d) del
punto 8.2.3.5 Control de la Calidad del Servicio. Calidad del Agua:
“…Asimismo deberá controlar todas las demás características necesarias para
asegurar el cumplimiento de la normativa vigente…”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
247
82. PRECIOS UNITARIOS DE PRODUCTOS QUÍMICOS, Nº 8.2.3.1, PÁGINA 151
82.1. Resumen
Las Bases establecen que el precio a considerar por los productos químicos
corresponderá al mínimo del precio de compra informado por el prestador y el
precio vigente en el mercado.
Nuevamente las bases pretenden subestimar los costos de la empresa modelo,
poniendo como techo el costo de la empresa real, aunque éste no sea el de
mercado, según lo reconoce el texto expreso del mismo documento.
82.2. Redacción de las Bases
“El precio a considerar de los productos químicos corresponderá al mínimo entre
el precio de compra informado por el prestador y el precio vigente en el
mercado.”
82.3. Fundamentos
Las Bases incurren en esta materia en los mismos errores referidos en las demás
observaciones referidas a disposiciones que establecen los costos de la empresa
real como un techo para los de la empresa modelo, tales como la limitación de
costos y gastos establecida en el párrafo primero de la sección 8.2 del capítulo III
de estas bases, como la de remuneraciones contemplada en el párrafo final de
la sección 8.2.1.2 del mismo capítulo de las Bases. Por lo tanto, damos por
reproducidos en esta los mismos argumentos esgrimidos en aquellas
observaciones.
Con esta regla se insiste en calcular los costos de la empresa en base a precios
que no necesariamente corresponden a valores de mercado vigentes al año
base.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
248
Todos los precios unitarios considerados en el costeo de la empresa modelo
deberán ser representativos de mercado vigentes al año base, pues de lo
contrario, no se estará garantizando el autofinanciamiento del servicio tal como
lo exige la legislación vigente. Lo anterior también aplica para los precios de los
productos químicos que la empresa modelo utiliza. Esto no es una opción, como
plantean las Bases, sino un requisito fundamental para el cálculo tarifario.
En este contexto, los precios históricos de compra del prestador son un
antecedente más para estimar los precios de mercado. Por lo mismo, carece de
sentido la actual redacción de las Bases Tarifarias que pide considerar el menor
de estos precios, asumiendo que ambos son datos conocidos del problema.
Asimismo, un problema adicional surge porque los precios de mercado deben ser
"vigentes" y expresados en moneda base, lo que significa que los valores históricos
deberá ser apropiadamente actualizados para asegurar su representatividad de
las condiciones de mercado a la fecha base. Las Bases omiten cualquier
referencia al proceso de actualización de precios y, por lo mismo, pueden llevar a
pensar que es factible utilizar los precios corrientes de cada año lo que,
evidentemente, desvirtúa la condición de autofinanciamiento del servicio.
EL precio de los contratos celebrados por la empresa en la adquisición de los
productos químicos, no necesariamente reflejará el precio de mercado del mismo
producto al mes base, materia que deberá ser analizada en los respectivos
estudios tarifarios, Lo que no puede ser es que las Bases establezcan como regla
obligatoria que deberán utilizarse los precios de contratos celebrados por la
empresa cuando éstos sean inferiores a los valores de mercado.
82.4. Modificación Solicitada
Se solicita reemplazar el párrafo observado por el siguiente:
“El precio de los productos químicos a considerar corresponderá al precio vigente
en el mercado relevante en el que opera la empresa modelo”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
249
83. TRANSPORTE Y DISPOSICION DE LODOS. N° 8.2.3.3 PÁGINA 152
83.1. Resumen
Las Bases no reconocen todos los costos de operación y mantenimiento
asociados al transporte y disposición de lodos, los cuales incluyen las exigencias
del DS4/2009, Reglamento para el Manejo de Lodos Generados en Plantas de
Tratamiento de Aguas Servidas (PTAS), y no consideran las indicadas en las RCA’s
asociadas a cada PTAS y a centros de manejo y disposición de lodos.
83.2. Redacción de las Bases
“8.2.3.3. Transporte y disposición de lodos. Página 152
Se determinará el costo unitario de disposición de lodos, expresado en $/m3 o
$/ton húmeda de lodo a disponer, según corresponda. Este precio unitario tendrá
implícito la lejanía entre la planta y el punto de disposición. El punto de disposición
será el aprobado por la autoridad ambiental o sanitaria y en la determinación del
costo se podrá optar por el precio pagado por el prestador o el precio de
cotizaciones con terceros.
Para estos efectos de caracterizar esta actividad, la empresa deberá entregar la
información del costo de disposición y las características del desecho en los
términos establecidos en las tablas del punto 10 del Anexo N° 5. Adicionalmente
la empresa sanitaria deberá informar el Plan de manejo de Lodos, que daría
cumplimiento a lo establecido en el DS 04/09 y su aprobación por la autoridad
competente, si existiera.”
83.3. Fundamentos
Para la ejecución sostenible en términos ambientales y normativos del manejo y
disposición final de biosólidos, los costos a considerar no sólo deben referirse al
transporte, acondicionamiento y secado en plataformas y disposición final de
biosólidos indicados en DS4/2009, sino que se deben considerar además, los
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
250
costos de actividades tales como: fumigación, movimiento de maquinarias
pesadas para manejo, traslado, acondicionamiento y secado de los biosólidos en
plataformas de secado y/o monorrellenos, aplicación de productos de control de
olores en plataformas de secado y monorrellenos, analítica, petróleo para las
maquinarias pesadas, etc., los cuales no están reflejados en las Bases.
83.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar el último párrafo del texto observado, según se indica a
continuación:
"……Adicionalmente la empresa sanitaria deberá informar el Plan de manejo de
lodos, que daría cumplimiento a lo establecido en el DS 04/09 y las RCA’s
existentes para cada planta y centros de manejo con las respectivas
aprobaciones, si existiera".
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
251
84. COSTOS DE MONITOREO AMBIENTAL, Nº 8.2.3.5, LETRA C), PÁGINA 153
84.1. Resumen
Las Bases establecen que se deberán valorizar los costos optimizados de
monitoreo ambiental a partir de los efectivamente incurridos por la empresa para
cumplir con los compromisos ambientales establecidos en las RCA y/o por la
Autoridad competente para las distintas PTAS.
La SISS nuevamente incurre en infracción al marco regulatorio tarifario desde que
establece en las bases la valorización de los costos por monitoreos ambientales
sólo a partir de efectivamente incurridos por la empresa real para cumplir con los
compromisos ambientales establecidos en las RCA y/o por la Autoridad
competente para las distintas PTAS, sin considerar además la normativa y
reglamentación vigente que obligan a la empresa modelo a incurrir en costos
adicionales a los propuestos en las bases.
Por ejemplo, el artículo 3 letra d) de la Ley 19.496 sobre Protección de los
derechos de los consumidores, establece que son derechos de los consumidores:
“ la seguridad en el consumo de bienes y servicios, la protección de la salud y el
medio ambiente y el deber de evitar los riesgos que puedan afectarle”
También se debió considerar normas y principio que regulan el medio ambiente.
Tales como el artículo 2º letra g) de la Ley 19.300 referido al concepto de
“desarrollo sustentable”, que define como “el proceso de mejoramiento sostenido
y equitativo de la calidad de vida de las personas, fundado en medidas
apropiadas de conservación y protección del medio ambiente, de manera de no
comprometer las expectativas de las generaciones futuras”. En mismo artículo en
su letra m) define medio ambiente libre de contaminación como: “aquél en el
que los contaminantes se encuentran en concentraciones y períodos inferiores a
aquéllos susceptibles de constituir un riesgo a la salud de las personas, a la
calidad de vida de la población, a la preservación de la naturaleza o a la
conservación del patrimonio ambiental”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
252
Las Bases infringen el concepto de empresa modelo al obligar a costear estas
actividades en base a los costos de la empresa real.
Además, esta disposición impide incluir en tarifas los costos de las actividades de
monitoreo ambiental voluntario efectuados por la empresa para controlar
vectores tan importantes como la emisión de olores.
84.2. Redacción de las Bases
“Se deberán valorizar los costos optimizados a partir de los efectivamente
incurridos por la empresa para cumplir con los compromisos ambientales
establecidos en las RCA y/o por la Autoridad competente para las distintas PTAS y
Emisarios Submarinos”.”
84.3. Fundamentos
Las Bases incurren en esta materia en los mismos vicios referidos en las demás
observaciones referidas a disposiciones que establecen los costos de la empresa
real como un techo para los de la empresa modelo, tales como la limitación de
costos y gastos establecida en el párrafo primero de la sección 8.2 del capítulo III
de estas bases, la de remuneraciones contemplada en el párrafo final de la
sección 8.2.1.2 del mismo capítulo de las Bases y la de precios de productos
químicos establecida en la sección 8.2.3.1. Por lo tanto, damos por reproducidos
en esta los mismos argumentos esgrimidos en aquellas observaciones.
La empresa desarrolla actualmente, sistemas de monitoreo voluntario de olores.
La RCA exige controles mensuales, los que resultan a todas luces insuficientes,
sobre todo teniendo en cuenta que esa Superintendencia ha decretado la
suspensión del derecho a cobrar tarifa por tratamiento de aguas servidas en caso
de incidentes de olores ocurridos en las Plantas de Tratamiento de Aguas Servidas.
Adicionalmente, la empresa ha desarrollado sistemas de monitoreo voluntario,
tanto en el Río Maipo como en el Río Mapocho, para prevenir incidentes de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
253
contaminación derivados de problemas en las Plantas de Tratamiento de Aguas
servidas como en los sistemas de recolección.
La institucionalidad vigente en materia de protección del medioambiente y de
protección de los derechos de los consumidores, así como las instrucciones de
esa Superintendencia en materia de control de olores, entre otras materias,
obligan a implementar este tipo de controles voluntarios.
Por ejemplo, el artículo 3 letra d) de la Ley 19.496 sobre Protección de los
derechos de los consumidores, establece que son derechos de los consumidores:
“ la seguridad en el consumo de bienes y servicios, la protección de la salud y el
medio ambiente y el deber de evitar los riesgos que puedan afectarle” (sin
negrillas en el original).
También se debió considerar normas y principio que regulan el medio ambiente.
Tales como el artículo 2º letra g) de la Ley 19.300 referido al concepto de
“desarrollo sustentable”, que define como “el proceso de mejoramiento sostenido
y equitativo de la calidad de vida de las personas, fundado en medidas
apropiadas de conservación y protección del medio ambiente, de manera de no
comprometer las expectativas de las generaciones futuras”. En mismo artículo en
su letra m) define medio ambiente libre de contaminación como: “aquél en el
que los contaminantes se encuentran en concentraciones y períodos inferiores a
aquéllos susceptibles de constituir un riesgo a la salud de las personas, a la
calidad de vida de la población, a la preservación de la naturaleza o a la
conservación del patrimonio ambiental”.
84.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
254
85. SERVIDUMBRES NO REGULARIZADAS, N° 9.2.9, PÁGINA 160
85.1. Resumen
Para valorizar las servidumbres, las Bases establecen que, en caso de no
encontrarse éstas regularizadas, deben considerarse con costo cero.
La empresa modelo necesariamente debe cumplir la normativa y
reglamentación vigentes, lo que supone que no puede emplazar sus redes e
instalaciones en terrenos de terceros sin contar con el correspondiente derecho
que la autorice, independientemente que la empresa real pueda probar que la
totalidad de sus servidumbres se encuentran regularizadas.
85.2. Redacción de las Bases
“Las conducciones de agua potable de las etapas de producción y distribución y
las conducciones de aguas servidas de las etapas de recolección y disposición se
considerarán emplazadas en terrenos rurales y urbanos de uso público. En caso
contrario, se considerarán las servidumbres informadas en la base de
infraestructura. En caso de no encontrarse debidamente regularizada la
servidumbre, esta será considerada con costo cero. Asimismo toda aquella
servidumbre para la cual no se haya informado el campo Código Obra
Relacionada, en el cual se indica el código de la obra que utiliza la servidumbre,
no se considerará en la empresa modelo”.
85.3. Fundamentos
Las Bases impiden valorizar adecuadamente la inversión asociada a servidumbres
de paso debido a que condiciona su incorporación a la regularización de éstas
por parte de la empresa real. Esta situación va en contra del concepto de
empresa modelo y del principio de eficiencia dinámica que inspira nuestro
modelo tarifario
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
255
El principio de Eficiencia Dinámica quiere decir que la empresa modelo se
independiza de los costos que hubiera o no enfrentado la empresa real en el
pasado optando por su propia solución eficiente. La empresa modelo es un
competidor nuevo que deberá incurrir en los costos indispensables para prestar el
servicio (Art. 8 de la Ley de Tarifas), considerando para ello la normativa y
reglamentación vigentes y las restricciones geográficas, demográficas y
tecnológicas que enfrenta la empresa real (Art. 27 del Reglamento de Tarifas).
Esto significa que, conforme al Código Civil, para la empresa modelo no es
admisible instalar permanentemente redes y conducciones en terrenos privados
sin contar con la correspondiente servidumbre o título que la autorice, ya que la
normativa vigente no se lo permite y, por lo tanto, estaría incurriendo en una
ilegalidad.
Por otra parte, el que la empresa real no cuente con los títulos para acreditar que
la totalidad de sus servidumbres se encuentran regularizadas se explica, en la
mayoría de los casos, por tratarse de tuberías muy antiguas, emplazadas en la
época en que la empresa se encontraba en manos estatales.
85.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar la exigencia contenida en el punto 9.2.9 del capítulo III de las
Bases relativa a que sólo pueden valorizarse las servidumbres regularizadas.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
256
86. CRITERIOS DE DISEÑO Y VALORACIÓN - TERRENOS Y SERVIDUMBRES, N° 9.2.9,
PÁGINA 161
86.1. Resumen
Las bases imponen un factor de ajuste de 10 % para rebajar los valores
encontrados en distintas fuentes de información y así determinar el valor de
compra de los terrenos, sin exponer o adjuntar ningún argumento para sostener
esta cifra.
La determinación de la existencia y cuantía de este factor de ajuste debe ser
materia de los estudios tarifarios.
86.2. Redacción de las Bases
Capítulo III, 9.2.9 Página 161, Párrafo 6: “… Se podrá utilizar como fuentes de
información, entre otras, avisos económicos de ofertas de terreno publicados en
la prensa de circulación nacional, regional o comunal, portales inmobiliarios,
rebajadas en un 10% para reflejar el precio final de compra; y/o precios
determinados por empresas especializadas o disponibles en organismos públicos”.
86.3. Fundamentos
Para calcular un factor de ajuste que pueda aplicarse a los antecedentes de
ofertas de terrenos y así obtener un valor de compra de ellos, es necesario entre
otras cosas levantar información que diferencie ambos precios (oferta y venta) e
identificar las variables que influyen o determinan la obtención de dicho valor.
Todo lo anterior corresponde a la etapa de confección del estudio mismo por lo
tanto no es posible imponer a priori, arbitrariamente y sin ningún respaldo ni
sustento, un valor que ajuste los antecedentes levantados.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
257
86.4. Modificación Solicitada
Se solicita cambiar por la siguiente frase del sexto párrafo del punto 9.2.9 de la
página 161:
“Se podrá utilizar como fuentes de información, entre otras, avisos económicos de
ofertas de terreno publicados en la prensa de circulación nacional, regional o
comunal, portales inmobiliarios, ajustados por un factor de manera de reflejar el
precio final de compra; y/o precios determinados por empresas especializadas o
disponibles en organismos públicos”. La determinación del factor de ajuste antes
mencionado deberá contar con los respaldos correspondientes.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
258
87. CRITERIOS DE DISEÑO Y VALORACIÓN - TERRENOS Y SERVIDUMBRES, N° 9.2.9,
PÁGINA 161
87.1. Resumen
Las consideraciones para el cálculo del precio de mercado restringen el ámbito
de análisis únicamente al terreno en estudio dejando fuera las características que
tiene el entorno y que son las que influyen en sus precios.
87.2. Redacción de las Bases
“En el cálculo del precio de mercado de los terrenos se deberá considerar que
• El precio de mercado ($/m2) estará definido por las condiciones de
superficie, emplazamiento y características de equipamiento urbano
del terreno en estudio.
• El Plano Regulador y las restricciones que plantea sobre el terreno en
estudio.
87.3. Fundamentos
Las valorizaciones de suelo considerando únicamente las restricciones del Plano
Regulador (PR) a un terreno en específico son incompletas ya que no contemplan
las características del entorno donde se emplaza, que también influyen en la
construcción de los precios de la tierra urbana.
Por otro lado, se debe recordar que muchos PR definen normas que reconocen el
uso existente de los recintos como parte de la infraestructura sanitaria, lo que no
aplica para la empresa modelo que deberá acceder a terrenos sin limitaciones
de uso de suelo y con condiciones equivalentes al entorno.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
259
También puede darse el caso que algún terreno en específico se encuentre con
alguna restricción y que esta puede cambiar como ocurre por ejemplo, con las
caducidades de las afectaciones de utilidad pública, debiéndose así adoptar las
características del entorno.
87.4. Modificación Solicitada
Se solicita modificar el quinto párrafo de la página 161 del punto 9.2.9 por:
En el cálculo del precio de mercado de los terrenos se deberá considerar que
• El precio de mercado ($/m2) estará definido por las condiciones de
superficie, emplazamiento y características de equipamiento urbano
del terreno en estudio.
• “El Plano Regulador y las restricciones que plantea sobre el terreno en
estudio y su entorno
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
260
88. SERVIDUMBRES NO PAGADAS, N° 9.2.9, PÁGINA 162
88.1. Resumen
Las Bases establecen que sólo podrán valorizarse aquellas servidumbres para las
cuales se informe el valor efectivamente pagado por la empresa real, siempre
que éste sea distinto que cero.
Al establecer esta restricción, las Bases se desentienden de la exigencia
reglamentaria que establece que los costos de la empresa modelo deben
estimarse en base a una empresa que inicia su operación, que incurre en los
costos de inversión optimizado y gastos eficientes necesarios para prestar el
servicio, independientemente de aquellos en que haya incurrido la empresa real.
88.2. Redacción de las Bases
“En la determinación del costo de inversión en servidumbres regularizadas, para
aquellas que no se informe el valor efectivamente cancelado o este sea cero,
serán consideradas con costo cero. En aquellas que se informe el valor
efectivamente cancelado y este sea distinto de cero, en los estudios se deberá
establecer si se considera como costo, el efectivamente cancelado, o bien un
porcentaje del costo de mercado”.
88.3. Fundamentos
Para valorizar las servidumbres, las Bases exigen entregar la información necesaria
para acreditar que las mismas se encuentran legalmente constituidas y que se
pagó por ellas.
Al establecer esta restricción, las Bases se desentienden de la exigencia
reglamentaria que establece que los costos de la empresa modelo deben
estimarse en base a una empresa que inicia su operación, que incurre en los
costos de inversión optimizado y gastos eficientes necesarios para prestar el
servicio, independientemente de aquellos en que haya incurrido la empresa real.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
261
La regla básica de la estimación de costos para el cálculo de las tarifas, es la que
se establece en el artículo 24 del Reglamento de la Ley de Tarifas de Servicios
Sanitarios, según el cual “…, el cálculo del costo total de largo plazo deberá
considerar el diseño de una empresa eficiente que inicia su operación,
considerando para ello su trayectoria óptima de crecimiento, realiza las
inversiones necesarias para proveer los servicios involucrados (…)”.
Vale decir, tal como lo ha reconocido reiteradamente esa Superintendencia, la
empresa modelo se independiza de los costos que ha debido enfrentar la
empresa real. Es un competidor nuevo que deberá incurrir en los costos
indispensables para prestar el servicio (Art. 8 de la Ley de Tarifas), considerando
para ello la normativa y reglamentación vigente y las restricciones geográficas,
demográficas y tecnológicas que enfrenta la empresa real (Art. 27 del
Reglamento de Tarifas).
Esto significa, que para la empresa modelo no es admisible construir redes y
conducciones en terrenos privados sin contar con la correspondiente servidumbre
o título que la autorice, porque la normativa y reglamentación vigentes que está
obligada a considerar no se lo autoriza. Estas servidumbres tienen un valor de
mercado que es perfectamente determinable.
Por lo tanto, no corresponde que las Bases dispongan que en esta materia se
tarifique en base a los costos históricos de la empresa real, sino a los que debería
enfrentar este competidor virtual.
88.4. Modificación Solicitada
Se eliminar la exigencia contenida en el punto 9.2.9 del capítulo III de las Bases
relativa a que sólo pueden valorizarse las servidumbres regularizadas por las
cuales se haya pagado un valor distinto de cero.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
262
89. CAPITAL DE TRABAJO, N° 9.2.10, PÁGINA 162
89.1. Resumen
Existen diferentes metodologías para estimar las inversiones en capital de trabajo
de una empresa, uno de los cuales es el método de desfase que se propone en
las Bases Preliminares del Estudio Tarifario de Aguas Andinas. Si bien la fórmula
planteada en estas bases se ajusta a la empresa modelo, ésta no considera todos
los elementos para la determinación del capital de trabajo, según su propia
definición: en la redacción del documento “Respuestas a Observaciones a las
Bases Preliminares de Aguas Andinas S.A. del V Proceso Tarifario” la
superintendencia expuso en el Número 72, Página 52 lo siguiente (el destacado es
nuestro):
“El método propuesto por la SISS se ajusta fielmente a la esencia del método
de desfase. En efecto, la inversión en capital de trabajo se determina como
la cantidad de recursos necesarios para financiar los costos de operación
desde que se inician los desembolsos hasta que se recuperan. En otras
palabras, el período de desfase es el número de días entre la ocurrencia de
los egresos y la generación de ingresos.”
Se solicita en consecuencia que no se limiten en bases los elementos constitutivos
de inversión en capital de trabajo de la empresa modelo, dentro de la
metodología de desfase que propone la propia Superintendencia. En particular,
se solicita que se entregue libertad a los estudios para utilizar todos aquellos
elementos que conlleven un desfase de caja producto de la ocurrencia de
egresos previos a la generación de ingresos de la empresa modelo.
89.2. Redacción de las Bases
“Capítulo III, 9.2.10, Página 162
En la determinación de la inversión en capital de trabajo para la normal
operación de la empresa modelo, se deberá considerar como tal el monto
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
263
resultante de provisionar los costos de operación, administración y ventas por un
periodo asociado con el desfase (PD) entre el proceso de facturación y cobro
(PFC) y el periodo medio de pago a los proveedores (PMP).
...el periodo de desfase (PD) deberá ser determinado con la siguiente expresión:
PD = PFC - PMP
El período de facturación y cobro (PFC) deberá ser estimado según lo estipulado
en el artículo 113° y 114° del DS MOP N°1199/04 (ex - DS MOP N° 121/91) y la
metodología para estimar el periodo medio de pago a los proveedores deberá
ser justificada en los estudios.”
89.3. Fundamentos
Las Bases Preliminares proponen el método de desfase para determinar la
inversión en capital de trabajo, para la “normal operación de la empresa
modelo”. Sin embargo, en estas bases se ha restringido este desfase, y por ende la
estimación de las inversiones en capital de trabajo necesarias para que la
empresa modelo entregue el servicio, a sólo los egresos e ingresos relacionados
directamente con el servicio final a los usuarios (la entrega del recurso y su
posterior cobro), descontados el crédito que se obtiene producto del desfase en
el pago a proveedores y personal de la empresa. Se ha dejado con ello fuera de
toda posible estimación otros egresos que se involucran directamente con el
servicio prestado, necesarios de incurrir por parte de la empresa modelo. En
particular, se ha dejado fuera de esta metodología el desfase que se produce por
la inversión en inventarios, principalmente aunque no exclusivamente, el cloro y
otros elementos químicos requeridos para transformar el agua cruda en
bebestible, y también su posterior tratamiento. Estos productos son imprescindibles
para otorgar el servicio de acuerdo a lo dispuesto por la legislación vigente.
Fundamenta la necesidad de ampliar el alcance de las inversiones de la empresa
modelo que generan el desfase de caja el hecho de que en el estudio “Análisis
para construir modelo de gastos eficientes”, encargado por la propia
Superintendencia de Servicios Sanitarios a la consultora Gestión e Innovación y
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
264
Desarrollo S.A. en el año 2002, el que dicho estudio proponía utilizar el método de
desfase por i) haberse utilizado ya en el Tercer Proceso Tarifario por parte de
algunas empresas; ii) su simpleza respecto de otros métodos (contable y de flujos);
y, iii) ser una buena aproximación para empresas que no crecen explosivamente
(en cuyo caso debería optarse por el método contable). En cuanto a la cuenta
“existencias”, dicha consultoría proponía no utilizarla bajo el argumento de que
este tipo de empresa maneja muy poco inventario. En otras palabras, la
recomendación de su exclusión no tuvo argumentos económicos o financieros.
89.4. Modificación Solicitada
Se solicita ampliar el alcance en la utilización del método de desfase para el
cálculo de la inversión en capital de trabajo, considerando el desfase de
inventarios o existencias, según corresponda, sin perjuicio de otros desfases que
pudieran aparecer en el transcurso del estudio.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
265
90. RESTRINGE ACTIVIDADES A CONSIDERAR COMO GASTOS DE PUESTA EN MARCHA,
CAPÍTULO Nº 9.2.11, PÁGINA 162
90.1. Resumen
Las Bases definen que se financiará sólo aquellas actividades asociadas a gastos
de puesta en marcha que se efectúen en el momento en que la Empresa Modelo
se adjudica la concesión, acontecimiento que se define como momento de inicio
de actividades y autofinanciamiento.
Esta imposición limita una serie de gastos en que debe incurrir la empresa y que
corresponden a actividades que se deben ejecutar antes del inicio de la
concesión y que son obligatorios para la Empresa Modelo o necesarios para llevar
a cabo su propósito de atender a los clientes.
90.2. Redacción de las Bases
“En este ítem de inversión, se deberá considerar los gastos a financiar por la
empresa modelo, que corresponderán a todos aquellos costos asociados a la
puesta en marcha, y que se efectúen en el momento en que la empresa modelo
se adjudica la concesión, punto que se define como momento de inicio de
actividades y autofinanciamiento”.
90.3. Fundamentos
La regla básica para saber si un costo debe o no ser incluido en los de la empresa
modelo es la contenida en el artículo 8º del D.F.L. MOP N°70/88, que señala
expresamente que deberán considerarse en el diseño de ésta los costos
indispensables para producir y distribuir agua potable y para recolectar y disponer
aguas servidas.
El límite establecido por las Bases para los cálculos de los gastos de puesta en
marcha resulta absolutamente arbitrario. Ni la empresa modelo, ni la empresa real
puede adjudicarse una concesión si previamente no se han constituido como
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
266
sociedades, realizado los estudios técnicos y económicos necesarios para postular
a la concesión, adquirir los derechos de agua correspondientes, solicitado y
ganado las concesiones en que deben operar. Estos costos son por esto parte de
aquellos indispensables que establece el artículo 8.
La ley establece que se trata de una empresa que inicia su operación, esto lo
hace con el objeto de señalar que es un competidor virtual nuevo, que no está
obligado por decisiones de una empresa operando con anterioridad. Interpretar
esta disposición como una medida para limitar cuales de los costos
imprescindibles se incluye y cuáles no, es forzar en la exégesis de la ley. Si el
legislador hubiera tenido esta intención, habría acotado estos costos de un modo
más preciso y sin duda habría precisado cuál es esta fecha y no la habría dejado
abierta a interpretaciones que podrían ir desde la fecha en que se constituye la
sociedad y se inician los estudios hasta la fecha en que, ya construidas las obras
la empresa inicia sus servicios.
El que los costos puedan ser eventualmente incurridos por otros candidatos a la
concesión que no se la adjudiquen, no significa que para el caso del que resulte
concesionario estos no sean parte de los “costos indispensables” para la
prestación del servicio.
Por lo demás, el definir este límite por Bases, esa Superintendencia lo único que
persigue es sustraer esta discusión al conocimiento de la Comisión de Expertos. Lo
anterior resulta especialmente grave, sobre todo teniendo en cuenta que el tema
ya fue debatido y fallado en favor de la posición defendida en esta observación
en comisiones de expertos anteriores.
Efectivamente, la comisión de expertos de ESSAM del tercer proceso, dentro del
análisis de la discrepancia, señaló:
“Habiendo analizado esta discrepancia, la Comisión ha concluido que
corresponde incluir como costo de puesta en marcha aquellos gastos que
deben incurrirse por una sola vez en forma previa al inicio de la operación
normal de la empresa y que no estén imputados en los ítems de inversiones
y de gastos habituales de administración, operación y mantención. Este es
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
267
un costo que un inversionista debe efectivamente incurrir para desarrollar el
negocio y, por lo tanto, en un mercado competitivo debieran ser
recuperados con los ingresos tarifarios percibidos a partir del inicio de las
operaciones de la empresa.
De acuerdo a esta definición, corresponde incluir el gasto asociado a la
planificación económica, operativa, organizacional y financiera de la
empresa, los gastos legales y administrativos de constitución de la
sociedad, el gasto de obtención de las concesiones de servicios sanitarios y
de derechos de agua (siempre que no esté considerado en la inversión
respectiva), y el gasto financiero de las garantías que la ley exige para
respaldar el cumplimiento de los planes de desarrollo y la prestación del
servicio”.
Incluso, el voto de minoría de la misma comisión objeta los valores propuestos por
la empresa pero reconoce que los costos materia de esta observación, deben ser
reconocidos como costos que deben ser financiados por la tarifa:
“El integrante de la Comisión, Señor Víctor Zúñiga, considera que los Gastos
de Puesta en Marcha corresponden a un gasto en inversión inicial que
debe ser financiado por la tarifa. En tal concepto pueden incluirse gastos
tales como estudios de factibilidad técnica y económica, gastos de
constitución de la sociedad anónima, el costo financiero de las garantías
exigidas por la SISS de acuerdo a la normativa vigente hasta el momento
de inicio de la operación de la empresa, y gastos asociados a la
organización de la empresa.
Tales gastos, son recuperables con la tarifa siempre y cuando estén
asociados directa e indisolublemente al giro del servicio sanitario
concesionado”.
Asimismo, la comisión de expertos de ESSAT del tercer proceso se pronunció en
decisión unánime respecto a esta materia al optar por el valor presentado en el
estudio de la empresa en la discrepancia Nº 62 Gastos de Puesta en Marcha, en
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
268
el análisis de la discrepancia se refieren específicamente a los costos materia de
esta observación, señalando:
“Esta comisión estima que el costo de puesta en marcha es necesario para
desarrollar el negocio, y como tal debe ser recuperado con los ingresos
generados por la tarifa.
Dentro de los costos de puesta en marcha que esta comisión estima
necesarios, se encuentran los gastos de planificación económica,
organizacional, financiera y operativa de la empresa, los gastos legales y
administrativos de la constitución de la sociedad, y el gasto incurrido en la
obtención de la concesión de los servicios y de derechos de agua para
respaldar el cumplimiento de los planes de desarrollo y la prestación.
Esta comisión estima que los valores presentados por la empresa en su
estudio, representan con mayor fidelidad los costos de puesta en marcha
de una empresa sanitaria eficiente de ESSAT”.
90.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
269
91. METODOLOGIA IDENTIFICACION DE FUENTES DE ABASTECIMIENTO DE AGUA
CRUDA, CAP. 10.2 PÁG. 164.
91.1. Resumen
Se identifican como fuentes de agua cruda las fuentes directas de
abastecimiento, los afluentes a estas en el caso de fuentes superficiales y las
fuentes vecinas geográficamente.
Dentro de la metodología indicada para la Determinación del VAC el
levantamiento de transacciones en fuentes afluentes y vecinas, denominadas
para efectos de esta observación como fuentes adicionales, sólo se utilizan en
una condición excepcional en que el número de transacciones de la fuente
directa sea menor que el mínimo de 30 establecido en las Bases.
Se propone que se indique claramente que el levantamiento de las transacciones
en estas fuentes adicionales sea exigible sólo en aquellos casos en que en la
fuente de abastecimiento directa no cuenten con el número mínimo de
transacciones.
En esta situación se encuentran los acuíferos Santiago Central y Santiago Sur, el
Río Maipo y Puangue Alto. Las Bases de datos de todas estas fuentes cuentan con
un número significativo de transacciones, lo que hace innecesario levantar
información para preparar una base ampliada.
91.2. Redacción de las Bases
“…Etapa 1: Identificación de las Fuentes de Abastecimiento de Agua Cruda
Se identificará para cada sistema, las fuentes de abastecimiento de agua cruda
Tratándose de fuentes superficiales, se deberá considerar las fuentes afluentes
directas de las fuentes de abastecimiento y las fuentes vecinas geográficamente.
Tratándose de fuentes subterráneas, se deberá considerar los acuíferos vecinos
geográficamente…”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
270
91.3. Fundamento:
La metodología de Determinación del VAC indica en la Etapa 6: Base de datos
depurada y Base de Datos Depurada Ampliada la forma como construir la base
para el cálculo del VAC. Las transacciones en fuentes adicionales sólo se
requieren para la construcción de la Base de Datos Ampliada, cuando el número
de transacciones sea menor al mínimo.
Por lo tanto, no parece razonable efectuar el levantamiento de transacciones en
todas las fuentes adicionales si el mercado de la fuente directa cuenta con
transacciones representativas suficientes para la determinación del VAC.
En esta situación se encuentran los acuíferos Santiago Central y Santiago Sur, el
Río Maipo y Puangue Alto. Las Bases de datos de todas estas fuentes cuentan
con un número significativo de transacciones, lo que hace innecesario levantar
información para preparar una base ampliada.
91.4. Modificación Solicitada
“…Etapa 1: Identificación de las Fuentes de Abastecimiento de Agua Cruda
Se identificará para cada sistema, las fuentes de abastecimiento de agua cruda.
Para aquellas fuentes en que no se cuente con el número mínimo de
transacciones establecidas en las Bases, se deberán considerar los siguientes
elementos:
a) Tratándose de fuentes superficiales, se deberá considerar las fuentes
afluentes directas de las fuentes de abastecimiento y las fuentes vecinas
geográficamente.
b) Tratándose de fuentes subterráneas, se deberá considerar los acuíferos
vecinos geográficamente…”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
271
92. DEFINICION DEL MERCADO DEL AGUA, CAP. 10.2, PÁG. 165
92.1. Resumen
Las Bases disponen que cada sección del rio corresponda a un mercado de agua
diferente, sin considerar, que dentro de una misma sección, se pueden presentar
singularidades que determinan distintos mercados dentro de ella.
92.2. Redacción de las Bases
“Aguas Superficiales
Si se trata de una fuente de aguas superficiales, el mercado de los derechos de
aprovechamiento correspondiente quedará constituido por las transacciones de
derechos de aguas de dicha fuente.
Si la fuente corresponde a un río seccionado de acuerdo con las normas del
Código de Aguas, se considerará que cada sección corresponde a un mercado
de derechos de aprovechamiento diferente.”
92.3. Fundamento
Dentro de la primera sección del Río Maipo existen singularidades que permiten
establecer que no existe un mercado único, el que queda principalmente
condicionado según los puntos de captación de los derechos de
aprovechamiento de aguas. Así por ejemplo, existen en dicha sección una serie
de derechos de aprovechamiento no consuntivos para la generación
hidroeléctrica que introducen rigideces, al impedir que se verifiquen traslados de
derechos hacia las bocatomas ubicadas aguas arriba de éstas. Por lo tanto, la
sección del río no es el único criterio que define el límite de mercados diferentes,
a tener en cuenta al momento de valorizar los derechos de agua.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
272
No cabe duda, que las singularidades creadas por la generación hidroeléctrica,
limita el mercado de transacciones, haciendo que se produzca un mercado
relevante antes de los derechos no consuntivos y uno después. Como resultado
de lo anterior, el mercado relevante para Aguas Andinas S.A. en el Río Maipo se
restringe al sector de aguas arriba de las hidroeléctricas (hasta la bocatoma del
Canal Eyzaguirre), toda vez que resulta viable el traslado de dichos derechos a los
puntos de captación de la compañía (Bocatoma Independiente). La valorización
de los derechos de agua debe obedecer a un estudio específico y fundado en la
realidad empírica de cada fuente, que será considerado en los respectivos
estudios tarifarios.
92.4. Modificación Solicitada
Se solicita agregar la siguiente frase al final del punto Aguas Superficiales
“…Se podrá justificar en los estudios la existencia de más de un mercado deaguas
en una misma sección de río…”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
273
93. DEFINICION DE MERCADOS DEL AGUA. CAP. 10.2, PÁG. 165
93.1. Resumen
En las Bases se considera que para aquellos acuíferos que están sectorizados, se
considere el sector o sub acuífero como fuente. Se propone que se mantenga el
criterio de las bases anteriores y que se considere como una única fuente
integrada por todos los sectores que lo componen
93.2. Redacción de las Bases
Etapa 3: Definición de Mercados del Agua
Aguas Subterráneas
“…Si la fuente corresponde a un acuífero sectorizado de acuerdo con las normas
del Código de Aguas, se considerará que cada sector acuífero corresponde a un
mercado de derechos de aprovechamiento diferente…”
93.3. Fundamento
En las inscripciones de derechos de agua no siempre se establecen las
coordenadas de los derechos de agua que se transan y en muchas de ellas se
indica solo una referencia en relación al predio en que ella se encuentra, por lo
que muchas veces sólo se cuenta con la identificación clara de la comuna
donde se emplaza. Por lo tanto, se dificulta la identificación precisa del sector
acuífero y la sola referencia de la Comuna no permite clasificarlo por sector
acuífero.
Por otra parte, se requiere una mayor cantidad de transacciones para alcanzar el
número mínimo de transacciones en cada uno de los sectores, lo que en la
práctica redundará en tener que ampliar la base incorporando de igual forma las
transacciones de los otros sectores del acuífero.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
274
93.4. Modificación Solicitada
Se solicita efectuar la siguiente modificación a la Etapa 3.
“…Si la fuente corresponde a un acuífero sectorizado, se considerará una fuente
única que incluya todos los sectores que la componen…
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
275
94. CONSTRUCCION BASES DE DATOS DE TRANSACCIONES CBR, PÁG. 166
94.1. Resumen
No queda clara la forma de presentar la Tabla 7.1 y 7.2 del Anexo N° 5 y descritas
la Etapa 4 de la metodología VAC.
94.2. Redacción de las Bases
“…Etapa 4: Construcción Bases de Datos de Transacciones CBR
Para cada mercado definido en la Etapa 3, se deberá construir una base de
datos a partir de los registros de transacciones de derechos de agua existentes en
los Conservadores de Bienes Raíces (CBR).
El registro de transacciones a extraer de los Conservadores de Bienes Raíces
deberá cumplir los siguientes requisitos:…”
94.3. Fundamento
En este punto se indican los criterios para la construcción de las bases de Datos
de Transacciones obtenidas de los CBR, denominadas Tabla 7.1 y 7.2 en el Anexo
N°5. No se indica si estas tablas son únicas para todas las fuentes o debe
construirse una por cada CBR para luego agruparlas por fuentes en las tablas 7.3 y
7.4 del mismo anexo.
94.4. Modificación Solicitada
Se solicita aclarar la forma de presentación de la Tabla 7.1 y 7.2 del Anexo N°5 5 y
descritas la Etapa 4 de la metodología VAC.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
276
95. BASE DE DATOS DE TRANSACCIONES NO DEPURADAS. CAP. 10.2, PAG.167
95.1. Resumen.
De acuerdo a las Bases se deben agrupar aquellas inscripciones que no
presenten diferencia en la fecha de transacción, comprador, vendedor y
mercado relevante, independiente de si poseen información de montos y
caudales, deben agruparse los registros de caudal y monto transado en una sola
transacción.
El criterio establecido incide injustificadamente en el número de observaciones
registradas en el periodo, por cuanto la coincidencia de las variables
mencionadas, no justifica que se trate de una sola transacción.
Por otra parte, aquellas inscripciones que no poseen información de montos y
caudales no debieran ser agrupadas, ya que corresponden que sean depuradas
de la Base de Transacciones de acuerdo a lo establecido en las letras a) y b) de
la Etapa 6 de la metodología establecida en la sección 10. 2 del capítulo III de las
Bases.
95.2. Redacción de las Bases
a) Agrupamiento de Inscripciones
“Las “Inscripciones Particionadas” corresponderán a aquellas inscripciones que no
presentan diferencias en la fecha de transacción, comprador, vendedor y
mercado. Para estas transacciones, independientemente de si poseen
información de montos y caudales, deben agruparse los registros de caudal y
monto transado en una sola transacción. De esta forma, el precio del derecho
será igual a la razón entre los montos totales y los caudales totales de todas las
inscripciones, y será considerado como una transacción en la base de datos.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
277
95.3. Fundamento
El criterio establecido incide injustificadamente en el número de observaciones
registradas en el periodo, por cuanto la coincidencia de las variables
mencionadas, no justifica que se trate de una sola transacción.
La modificación introducida significa en la práctica una alteración del número de
observaciones que estrictamente se desprende de los registros de los
Conservadores de Bienes Raíces.
El agrupar las transacciones de acuerdo a la metodología indicada en las Bases
se reduciría el número de registros en la base de datos, con el riesgo de que en
algún mercado relevante no se cumpla con el mínimo de 30 observaciones
necesarias para determinar el Valor del Agua Cruda para la fuente.
Además, esta reducción tiene incidencia sobre algunos estadígrafos, como la
Mediana, que corresponde al valor de la variable que ocupa la posición central,
en un conjunto ordenado de datos.
Por otra parte, aquellas inscripciones que no poseen información de montos y
caudales no debieran ser agrupadas, ya que corresponden que sean depuradas
de la Base de Transacciones de acuerdo a lo establecido en las letras a) y b) de
la Etapa 6 de la metodología establecida en la sección 10. 2 del capítulo III de las
Bases.
95.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el párrafo observado.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
278
96. DEPURACIÓN DE TRANSACCIONES DE EMPRESAS SANITARIAS, CAP.10.2 PÁGINA
168
96.1. Resumen
Al momento de elaborar la base de datos de transacciones con la muestra de
precios a utilizar, las Bases consideran no válidas aquellas transacciones
efectuadas por empresas sanitarias.
Esta imposición no es fundamentada en las Bases y la compañía no encuentra
razón técnica o legal alguna que la justifique. Por lo anterior, estimamos que se
trata de un error y que lo que se pretende es excluir las transacciones entre
empresas sanitarias.
96.2. Redacción de las Bases.
“…Etapa 6: Base de Datos Depurada y Base de Datos Depurada Ampliada
A la base de transacciones resultante de la Etapa 5, se le deberán eliminar los
registros que tengan al menos una de las siguientes características:...
h) Transacciones realizadas por empresas sanitarias…”
96.3. Fundamento.
Las empresas sanitarias son parte del mercado, y como tales, realizan
transacciones dentro del marco de la legalidad vigente. Puesto que no se está
contraviniendo ninguna normativa, no procede descartar las transacciones por
éstas realizadas.
Al igual que en el caso de la observación anterior, los criterios de eliminación de
registros deben estar fundados en razones técnicas, económicas o legales
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
279
96.4. Modificación Solicitada
Se solicita reemplazar la letra h) del Tema 6 por la siguiente:
“ h) Transacciones hechas entre empresas sanitarias”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
280
97. TRANSACCIONES ENTRE PARIENTES. CAP. 10.2, PÁG. 168
97.1. Resumen
Las Bases establecen una serie de criterios de depuración de la base de
transacciones, entre ellos, las transacciones entre parientes. Sin embargo, las
acotan a transacciones entre cónyuges y entre padres e hijos legítimos o
adoptivos.
Teniendo en cuenta que la compraventa entre cónyuges es nula, solo se podrían
depurar las transacciones entre padres e hijos legítimos o adoptivos.
No tiene sentido acotar el parentesco que permite depurar la transacción sólo al
de hijo legítimo o adoptivo. Por las mismas razones, se debieran depurar las
transacciones entre hermanos, entre padres e hijos naturales, entre tíos y sobrinos,
etc… En todos ellos existe la sospecha que el precio de transacción no responde
a valores de mercado.
Además, se debe demostrar el parentesco mediante certificados de nacimiento y
matrimonio lo que no siempre será posible ya que en las inscripciones no aparece
el RUT de los compradores y vendedores.
97.2. Redacción de las Bases
“…Etapa 6: Base de Datos Depurada y Base de Datos Depurada Ampliada
A la base de transacciones resultante de la Etapa 5, se le deberán eliminar los
registros que tengan al menos una de las siguientes características:…
…g) Transacciones entre parientes, es decir, las transacciones entre cónyuges,
entre parientes legítimos hasta el primer grado de consanguinidad y entre
personas que estén ligadas por vínculos de adopción. No bastará con la simple
coincidencia de un apellido para su eliminación…”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
281
97.3. Fundamento
Se define Transacciones entre parientes como aquellas entre cónyuges, pariente
legítimo hasta de primer grado de consanguinidad y entre personas que estén
ligadas por vínculos de adopción. En la depuración por parentesco se señala que
no basta con la coincidencia de un apellido para su eliminación.
La razón por la que se depuran las transacciones entre parientes es porque
normalmente se trata de transferencias motivadas por otros intereses distintos a los
de una venta entre extraños, en las que el precio no necesariamente responde a
valores de mercado.
Es por esto que, a partir del cuarto proceso tarifario se incluyó este tipo de
transacciones entre las que debían ser depuradas de la base de datos. Sin
embargo, las presentes bases han restringido el parentesco que permite eliminar
la transacción sólo a la calidad de hijo legítimo o adoptivo.
A pesar que menciona también a los cónyuges, sabemos que dichas ventas son
nulas de acuerdo a lo dispuesto en el artículo 1.796 del Código Civil.
No se entiende porque una transacción entre hermanos, o entre un padre y su
hijo natural o entre el abuelo y su nieto, por nombrar solo algunos casos, no
debiera también ser depurada. En todas ellas el precio podría estar inspirado en
un criterio distinto al de valor de mercado, al igual que ocurre en las
transacciones entre padres e hijos.
De hecho, en las bases del proceso anterior de esta empresa, esta restricción no
existía. Así, la letra f) de la sección 10.3.2 del capítulo III de las mismas, establecía
que debían ser depuradas:
“Tratos con calidad de herencias, derechos de aguas originales, traspasos
simbólicos entre familiares y, en general, todas las transacciones cuyo título sea
distinto a la compraventa”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
282
No se ve la razón que justifica introducir este nuevo criterio.
Además, el criterio establecido en las Bases obliga a demostrar el parentesco
mediante certificados de nacimiento y/o matrimonio entre otros lo que no
siempre será posible ya que en las inscripciones no siempre aparece el RUT de los
compradores y vendedores.
97.4. Modificación Solicitada
Modificar el párrafo observado, reemplazándolo por el siguiente párrafo:
…g) Transacciones entre parientes hasta el segundo grado de afinidad y
consanguineidad. Para aquellas transacciones en que exista coincidencia de
apellidos comunes y que la relación de parentesco sea cuestionable con la sola
información de nombres y apellidos, se deberá incorporar información adicional
que permita demostrar dicho parentesco”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
283
98. DEPURACIÓN DE TRANSACCIONES ENTRE EMPRESAS RELACIONADAS. CAP 10.2
PÁG. 168
98.1. Resumen
Las transacciones entre empresas relacionadas pueden entregar una valorización
de los derechos de agua que no sean representativos del mercado, por lo que
deberían ser eliminadas.
98.2. Redacción de las Bases
“…Etapa 6: Base de Datos Depurada y Base de Datos Depurada Ampliada
A la base de transacciones resultante de la Etapa 5, se le deberán eliminar los
registros que tengan al menos una de las siguientes características:…”
98.3. Fundamento
No se considera en esta etapa la depuración de empresas relacionadas que
transen los derechos de agua.
Al igual que en el caso de las compraventas entre parientes, las transacciones de
derechos de agua entre empresas relacionadas no reflejan necesariamente un
precio de mercado.
En efecto, al ser partes relacionadas, las motivaciones de la operación pueden
ser variadas y el precio no está regido por valores de mercado, sino por otro tipo
de consideraciones, tales como, razones tributarias y contables.
En este sentido, tales transacciones no son un antecedente fiable si lo que se está
buscando es determinar el precio de mercado de los derechos de agua.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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98.4. Modificación Solicitada
Incorporar letra i) en la Etapa 6:
i) Los registros correspondientes a transacciones entre empresas relacionadas,
serán excluidos cuando se compruebe que existe una relación estadísticamente
significativa entre el precio y la condición de ser transacciones entre empresas
relacionadas.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
285
99. ELIMINACION DE LOS REGISTROS DE TRANSACCIONES CON CAUDAL INFERIOR A
0,05 L/S. CAP 10.2, PÁG. 168.
99.1. Resumen
En línea con las Bases de los procesos tarifarios anteriores, se solicita mantener la
eliminación de los Registros de transacciones con caudales Inferiores a 0,05 l/s.
99.2. Redacción de las bases
“Etapa 6: Base de Datos Depurada y Base de Datos Depurada Ampliada
A la base de transacciones resultante de la Etapa 5, se le deberán eliminar los
registros que tengan al menos una de las siguientes características…”.
No considera la eliminación de Registros de Transacciones con Caudales
Inferiores a 0,05 l/s
99.3. Fundamento
Dada la cuantía del valor transado, es posible presumir que, en aquellas
transacciones con caudales Inferiores a 0,05 l/s, el precio de transferencia puede
encontrarse subestimado o sobreestimado en relación con el caudal transado, lo
cual puede afectar la determinación del valor representativo de cada Mercado
del Agua.
99.4. Modificación Solicitada
Se solicita agregar el Punto I) a la Etapa 6
“…I) Transacciones con Caudales Inferiores a 0,05 l/s. …”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
286
100. OBLIGACIÓN DE USAR BASE DE DATOS DE LA SISS SI NO SE LLEGA A ACUERDO
CON LA EMPRESA, Nº 10.2, PÁGINA 169
100.1. Resumen
Las Bases establecen que, a falta de acuerdo, se usará la Base de Datos
Depurada y la Base de Datos Depurada Ampliada de la SISS, según corresponda.
No corresponde que esa Superintendencia pretenda imponer como obligatorios
antecedentes y análisis que debieran ser materia de los estudios.
100.2. Redacción de las Bases
“Las partes deberán acordar en un período de tiempo no superior a 30 días
corridos, a partir de la fecha de entrega de información requerida en las bases, la
Base de Datos Depurada y la Base de Datos Depurada Ampliada. Para estos
efectos, la empresa deberá entregar su Base de Datos CBR, su Base de Datos no
Depurada, su Base de Datos Depurada y su Base de Datos Depurada Ampliada,
según el esquema indicado las Tablas 7.1 a 7.4 del Anexo N° 5, en el período de
entrega de información prevista en estas bases (artículo 5 del reglamento). Si no
se logra acuerdo, se usará la Base de Datos Depurada y la Base de Datos
Depurada Ampliada de la Superintendencia según corresponda”.
100.3. Fundamento
A las Bases sólo les corresponde establecer criterios metodológicos comunes para la
elaboración de los estudios tarifarios de la SISS y del prestador. Así se desprende de los
Art. 10 inciso primero y 13 inciso segundo del D.F.L. N° 70 y de los Art. 3 y 4 del D.S. 453.
Esta regla de las Bases no corresponde a un criterio metodológico y transgrede los
principios de equidad, contradictoriedad y bilateralidad del proceso tarifario.
En el proceso de elaboración de la base de datos de transacciones de derechos de
agua para el cálculo del VAC, existe la posibilidad de no llegar a acuerdo en la
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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totalidad de los datos depurados entre las partes. En efecto, tanto la SISS como la
Empresa pueden cometer errores en la aplicación de los criterios de depuración
establecidos en las Bases o bien pueden producirse legítimas controversias entre ellos
respecto de la procedencia de su aplicación en algún caso particular. Si no hay
acuerdo, cada una de las partes deberá defender su selección de datos en su estudio
y, en caso de plantearse una discrepancia al respecto, corresponderá que resuelva la
Comisión de Expertos, en la forma establecida por el Artículo 10 de la Ley de Tarifas.
Lo deseable es que esa Superintendencia y la empresa alcancen un acuerdo en
esta materia. Sin embargo, si no se logra, no es admisible que la Superintendencia
pretenda resolver la controversia como juez y parte. Para eso, la ley creó el
mecanismo de las discrepancias, cuyo conocimiento y fallo último está entregada a
una comisión de expertos
Asimismo, las controversias también se pueden plantear en la construcción de la base
de datos ampliada. En efecto, para la construcción de la base de datos ampliada en
fuentes superficiales y subterráneas se indica que se deberá completar con
transacciones de fuentes vecinas y secciones adyacentes, pero no indica el criterio de
selección. El sólo hecho de constituir una cercanía geográfica entre las fuentes no es
garantía de que los mercados sean representativos u homogéneos entre ellos.
Para la construcción de la base de datos ampliada en el caso de acuíferos
sectorizados, las Bases indican que se deberá completar con las transacciones de
acuíferos vecinos geográficamente y las transacciones de las secciones adyacentes
del mismo acuífero, pero no indica el criterio de prelación.
Como se puede apreciar, tanto en la depuración de la base de datos de
transacciones como en la construcción de la base ampliada se pueden
plantear controversias entre esa Superintendencia y la Empresa y no es
admisible que las mismas sean resueltas por esta autoridad porque ello
contraviene lo estipulado en la ley.
El proceso de resolución de controversias entre el prestador y la Superintendencia en
materias propias de los estudios está claramente definido en la ley a través del
mecanismo de discrepancias. Por lo tanto, imponer como obligatorios antecedentes
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
288
que seleccione la SISS, bajo su parecer, para la obtención de parámetros o
resultados propios de los estudios.
Por otra parte, en esta materia la SISS debe atenerse estrictamente a las facultades
que la Ley le confiere en los términos del principio de legalidad consagrado en el
Artículo 7 de la Constitución Política del Estado.
La Ley sólo autoriza a la SISS para proponer, a través de las Bases, criterios
metodológicos para realizar los estudios tarifarios y no a imponer unilateralmente la
información que se deberá utilizar en los mismos. Este procedimiento implica coartar
indebidamente la libertad que la Ley le reconoce al prestador para elaborar su
propio estudio tarifario y sujetarse a una imposición de la SISS.
Más allá del hecho de que se trate de datos públicos, el sentido de esta observación
reside en que será materia del estudio tarifario la justificación de los valores que
conforman la base de datos y que la SISS no puede arbitrariamente imponer un
determinado listado, sin mayor argumento que lo dispuesto en las Bases, menos aun
cuando dicho listado podría no corresponder a la muestra más adecuada.
100.4. Modificación Solicitada
Modificarse el párrafo observado de la siguiente manera:
“Las partes deberán acordar en un período de tiempo no superior a 30 días corridos,
a partir de la fecha de entrega de información requerida en las bases, la Base de
Datos Depurada y la Base de Datos Depurada Ampliada. Para estos efectos, la
empresa deberá entregar su Base de Datos CBR, su Base de Datos no Depurada, su
Base de Datos Depurada y su Base de Datos Depurada Ampliada, según el esquema
indicado las Tablas 7.1 a 7.4 del Anexo N° 5, en el período de entrega de información
prevista en estas bases (artículo 5 del reglamento). En caso de no lograr acuerdo,
cada parte fundamentará el criterio de inclusión y exclusión de su respectivo
estudio”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
289
101. DETERMINACION DEL VAC. CAP 10.2 PAG. 170
101.1. Resumen
Las Bases indican que el VAC se determina a partir de la Base de Datos Depurada,
definiendo como tamaño mínimo, un número 30 transacciones.
Se solicita mantener el criterio indicado en las Bases de los Procesos Tarifarios
anteriores, el cual establecía un número mínimo de 20 transacciones.
101.2. Redacción de las bases
“…Etapa 7: Determinación del VAC
El VAC se determinará a partir de Base de Datos Depurada, aplicando el siguiente
procedimiento:
Se define como tamaño mínimo, un número de 30 transacciones…”
101.3. Fundamento:
El número mínimo de transacciones exigidas en las bases afecta la determinación del
Mercado del Agua, el cual será fundamental para el cálculo del valor del agua
cruda para cada fuente de abastecimiento definida por la DGA (elemento
geográfico) en un periodo de 5 años (elemento temporal). En este sentido, para una
correcta determinación del Mercado del Agua se requiere que la muestra de
transacciones sean representativas del comportamiento de dicho mercado,
teniendo en consideración los elementos geográficos y temporales mencionados.
A este respecto, en el escenario de no contar con el número mínimo de
transacciones exigidas en las bases (30), las Bases señalan que se deberá utilizar la
Base de Datos Depurada Ampliada, la cual puede contener, entre otras, aquellas
transacciones de la base acordada del proceso tarifario anterior y aquellas
transacciones provenientes de fuentes vecinas geográficamente. La eventual
incorporación de este tipo de transacciones puede restar representatividad al VAC
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
290
de cada fuente, toda vez que se trata de transacciones de otro periodo de tiempo y
de otra fuente geográfica, lo cual incorpora información exógena y extemporánea
al Mercado del Agua (individualizado por la (DGA) que se pretende estudiar.
Finalmente, cabe destacar que las bases permiten la utilización de la misma
metodología de análisis para el caso de una muestra con tamaño mínimo de 20
transacciones (caso 2 de la etapa 7), dentro de las cuales PUEDE existir
transacciones de otro periodo de tiempo y de otra fuente geográfica, por la cual
no se infiere el motivo para no utilizar la Base Depurada para un mínimo de 20
transacciones dentro de las cuales NO existirán transacciones de otro periodo de
tiempo y de otra fuente geográfica.
De esta manera, el aumento en el número de transacciones exigidas es arbitrario y
no tiene sustento estadístico. Si bien es posible que en algunos casos tener más
observaciones por muestra signifique una ganancia en la robustez de los
estimadores, se debe tener en cuenta que este aumento también implica incorporar
observaciones que pertenecen a otros mercados u otros periodos, generando un
sesgo respecto de los verdaderos valores del mercado en cuestión.
El objetivo de esta observación es tratar de evitar tener que recurrir al método de las
bases ampliadas para el cálculo del VAC, ya que éstas pueden generar distorsiones
en el referido valor. Una muestra de 20 observaciones puede ser perfectamente
representativa desde el punto de vista estadístico, y el sistema ha funcionado
adecuadamente con ese mínimo en los procesos tarifarios anteriores
101.4. Modificación Solicitada
Se solicita mantener el criterio indicado en las bases de los procesos Tarifarios
anteriores, el cual establecía un número mínimo de 20 transacciones.
“…Etapa 7: Determinación del VAC
El VAC se determinará a partir de Base de Datos Depurada, aplicando el siguiente
procedimiento:
Se define como tamaño mínimo, un número de 20 transacciones…”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
291
102. DEFINICIÓN DE ESTADÍGRAFO A UTILIZAR EN CÁLCULO DEL VAC, Nº 10.2, PÁGINA
170
102.1. Resumen
Las Bases definen los estadígrafos que se podrán utilizar en el cálculo del VAC.
Si la Base de Datos Depurada posee un número de observaciones superior al
mínimo establecido, se deberá utilizar el Promedio Ponderado Robusto, si existe
relación significativa entre precio y caudal. En caso contrario, el precio será igual
al estadígrafo más eficiente entre la Mediana, la Media Biponderada y la Media
de Huber.
Si el número de observaciones de la Base de Datos Depurada Ampliada es menor
a 20, el VAC corresponderá al promedio ponderado de los restantes VAC con
precio mayor a cero.
La definición de los estadígrafos a utilizar en el cálculo del VAC siempre ha sido
una materia a definir en los estudios e, incluso, ha sido sometido al conocimiento y
resolución de la Comisión de Expertos.
No corresponde que los estadígrafos sean definidos por las Bases.
102.2. Redacción de las Bases
“Caso 1: Número de Transacciones es mayor o igual que el tamaño mínimo:
Cuando el número total de transacciones de la Base de Datos Depurada sea
mayor o igual al tamaño mínimo, se deberá aplicar el método siguiente:
• Se determinará previamente si existe una relación estadísticamente
significativa entre precio y caudal. En Anexo 8 Metodología VAC se define
el método de identificación a aplicar.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
292
• En el caso de haberse detectado y comprobado una relación significativa
entre precio y caudal, el VAC será igual al estadígrafo Promedio
Ponderado Robusto, el que se define en Anexo 8 Metodología VAC.
• De no existir relación significativa entre precio y caudal, el VAC será igual al
estadígrafo más eficiente entre la Mediana, la Media Biponderada y la
Media de Huber. El estadígrafo más eficiente será aquel que presente la
mínima varianza calculado sobre 1000 simulaciones de Montecarlo. En
Anexo 8 Metodología VAC se definen los estadígrafos anteriores, y se indica
como efectuar la simulación de Montecarlo.
Caso 2: Número de Transacciones es menor que el tamaño mínimo:
Cuando el número total de transacciones de la Base de Datos Depurada sea
menor al tamaño mínimo, y el número de transacciones de la Base de Datos
Depurada Ampliada sea igual o mayor que 20, el VAC se determinará a partir de
Base de Datos Depurada Ampliada, aplicando el método definido en el Caso 1.
Cuando el número total de transacciones de la Base de Datos Depurada
Ampliada sea menor a 20, el VAC corresponderá al promedio ponderado de los
restantes VAC con precio mayor a cero determinados para la empresa en este
proceso. Los ponderadores corresponderán a los caudales de autofinanciamiento
modelados”.
102.3. Fundamento
El artículo 13 del D.F.L. MOP N° 70/88, Ley de Tarifas, faculta a la Superintendencia
de Servicios Sanitarios para establecer en las Bases la metodología de valoración
del agua cruda.
Al arrogarse la facultad de imponer la base de dato de transacciones depurada y al
imponer los estadígrafos que pueden ser utilizados en los estudios para este efecto, en
la práctica se restringe absolutamente el derecho de la empresa de poder defender
el valor del agua cruda que estime correcto de acuerdo a los antecedentes
disponibles y en función de la mejor metodología, la que se debe determinar en base
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
293
a estudios econométricos adecuados. Sólo una vez que cada parte cuente con la
base de datos definitiva, será posible determinar cuáles son los estadígrafos
adecuados para estimar el precio del agua cruda en cada mercado.
El único derecho que las Bases le reconocen a la Empresa en esta materia es
levantar la base de datos de transacciones e intentar llegar a acuerdo con la SISS
sobre la depuración de la misma. Si no logra tal acuerdo, las diferencias existentes
no las dirime la comisión de expertos, como señala la ley, sino la propia
Superintendencia, que impone la base depurada que a ella le parece.
El procedimiento que sigue a continuación está regulado hasta en sus más
mínimos detalles con esta imposición por Bases de los estadígrafos que pueden
ser utilizados en el cálculo del VAC.
En la práctica, más que establecer una metodología para el cálculo del VAC,
que es lo que la ley señala que deben contener las Bases, lo que éstas hacen es
inducir el resultado final del VAC. En efecto, al pretender imponerse por defecto
(a falta de acuerdo) la base de datos de la Superintendencia y luego los
estadígrafos seleccionados por ésta, sin mayor justificación sobre su idoneidad,
dicho organismo está en los hechos imponiendo sus valores.
Todo lo anterior vulnera, en materia de determinación del VAC, el derecho que el
artículo 10 del D.F.L. MOP N° 70/88 le reconoce a la Empresa de desarrollar su
propio estudio tarifario y de defender sus resultados a través del mecanismo de
formulación y resolución de discrepancias.
102.4. Modificación Solicitada
Eliminar los párrafos observados.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
294
103. FÓRMULA PARA DESCUENTOS POR SERVICIOS NO REGULADOS, Nº 11, PÁG.172
103.1. Resumen
Las Bases establecen una fórmula para aplicar el descuento tarifario
contemplado en el artículo 8, inciso 5° del D.F.L. MOP N° 70/88, que se aparta del
texto de esa misma norma.
Según lo reconocen las propias Bases, lo que persigue la fórmula establecida en las
mismas es permitirle al prestador pagar sus inversiones, incluida la rentabilidad de
éstas, y los gastos específicos incurridos para prestar el servicio no regulado,
obteniendo una rentabilidad adicional garantizada equivalente a la tasa de costo
de capital del servicio regulado. Vale decir, la fórmula de descuento de las Bases
opera bajo la lógica de un verdadero impuesto a la renta que bordea al 100%.
La aplicación de esta fórmula, en el caso de los negocios no regulados previstos,
lleva al absurdo que el descuento se aplica desde el año 0, incluso antes que la
empresa se encuentre prestando el referido servicio, en circunstancias que una
aplicación estricta del inciso 5° del artículo 8 del D.F.L. MOP N° 70/88, solo permite
que se calculen dichos descuentos respecto de servicios no regulados que la
empresa real se encuentra “efectuando” al momento en que se está
desarrollando el respectivo proceso tarifario.
Además, las Bases establecen que los descuentos contemplados en el artículo 8,
inciso 5° del D.F.L. MOP N° 70/88, se deben aplicar sobre la totalidad de los costos
modelados, tanto de inversiones como de gastos operacionales, no
operacionales e institucionales.
Según explican las Bases, la justificación de esta disposición estaría en que los
servicios no regulados los puede proveer el prestador dada su condición de
concesionario de los servicios regulados.
Esto no tiene nada que ver con la letra y el espíritu de este descuento establecido
expresamente en la norma legal citada, cual es, considerar en el cálculo tarifario
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
295
solo la fracción de costos que se destina al servicio regulado en el caso de los
activos compartidos del proyecto de expansión de la empresa modelo.
103.2. Redacción de las bases
“c) Considerando las definiciones anteriores, se determinará el siguiente
descuento:
Descuento por servicios no regulados actuales y servicios no regulados previstos:
Se calculará el siguiente descuento por servicios no regulados (DSNR):
Donde las variables del lado derecho de la igualdad son:
P2Q2: Ingresos provenientes de la venta del servicio no regulado
r1: Tasa de costo de capital asociada a la provisión del servicio regulado
I2: Inversiones específicas requeridas para proveer el servicio no regulado
(adicionales al uso de la infraestructura requerida para proveer el
servicio regulado)
r2: Tasa de costo de capital asociada a la provisión del servicio no regulado
I2r2: Costo anual (anualidad) de la inversión requerida para proveer el
servicio no regulado.
C2: Gastos anuales adicionales necesarios para proveer el servicio no
regulado (adicionales a los gastos requeridos para proveer el servicio
regulado)
Dep: Depreciación asociada a las inversiones específicas realizadas para
proveer el servicio no regulado I2
t: Tasa de impuesto a las utilidades (20%)
e) El descuento por los servicios no regulados (DSNR) permitirá que la empresa
pague sus inversiones específicas para la provisión del servicio no regulado,
incluida la rentabilidad sobre éstas, sus gastos específicos y los impuestos,
obteniendo una rentabilidad adicional garantizada equivalente a la tasa de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
296
costo de capital del servicio regulado, aplicada sobre las ventas totales del
servicio no regulado
f) La fracción de los costos correspondientes al servicio regulado, que
corresponde considerar para efectos del cálculo de las tarifas, será aquella que
determina un descuento igual a DSNR. Vale decir, el CTLPN menos el CTLPN
aplicando la fracción será igual al descuento por servicios no regulados (DSNR)
g) Considerando que los servicios no regulados los puede proveer el prestador o
su relacionada a partir de ser la concesionaria del servicio regulado es que los
costos de la empresa modelo sobre los cuales se aplicará la fracción de costos
corresponderán a:
• Inversiones según lo definido en las presentes bases.
• Costos área operacional que corresponde a los definidos en el punto 8.2
letra d) de las presentes bases.
• Costos área no operacional que corresponde a los definidos en el punto
8.2 letra c) de las presentes bases.
• Costo institucional que corresponde a los definidos en el punto 8.2 letra e)
de las presentes bases”.
103.3. Fundamentos:
De acuerdo a lo dispuesto porel inciso 5° del artículo 8 del DFL N° 70, procede la
aplicación de descuentos por servicios no regulados:
“Sin perjuicio de lo anterior si por razones de indivisibilidad de proyectos de
expansión, éstos permitieran también satisfacer, total o parcialmente,
demandas previstas de servicios no regulados que efectúe el prestador, se
deberá considerar sólo una fracción de los costos correspondientes, para
efectos del cálculo de las tarifas. Dicha fracción se determinará en
concordancia con la proporción en que sean utilizados los activos del
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
297
proyecto por los servicios regulados y no regulados.”
La norma recién transcrita es absolutamente taxativa en cuanto a: (i) en qué
casos corresponde aplicar descuento y (ii) concurriendo lo anterior, cuál es la
finalidad de este descuento, esto es, que solo se deben considerar para los
efectos del cálculo de las tarifas la fracción de costos del activo compartido que
le permita satisfacer exclusivamente la demanda del servicio regulado. A
contrario Sensu, los costos que deben descontarse son aquellos correspondientes
a los activos compartidos del proyecto de expansión de la empresa modelo que,
por razones de indivisibilidad, pueden satisfacer también, total o parcialmente,
demandas de servicios no regulados que efectúe el prestador, en la parte
utilizada para el servicio no regulado. Es decir, la ley es clara y taxativo en
establecer un descuento de COSTOS y de ninguna manera y bajo ningún
concepto o interpretación un descuento de INGRESOS o de RENTABILIDAD tal
como lo pretende la fórmula más arriba comentada.
El artículo 8 precisa que la determinación de esta fracción de costos debe ser
concordante con la proporción en que sean utilizados los activos del proyecto
por los servicios regulados y no regulados.
En primer lugar, esta norma nos habla acerca de un Proyecto de Expansión. Para
entender qué quiere decir este concepto, debemos remitirnos al inciso 1º del
mismo artículo 8 cuando señala que la determinación de las tarifas debe:
“basarse en un comportamiento de eficiencia en la gestión y en los planes de
expansión de los prestadores”. Vale decir, este proyecto de expansión al que se
refiere el inciso 5º es el que se diseña para los efectos de determinar las tarifas,
que forma parte de lo que el Reglamento denomina Empresa Modelo. A
continuación, agrega esta norma: “De esta forma, sólo deberán considerarse los
costos indispensables para producir y distribuir agua potable y para recolectar y
disponer aguas servidas”.
En consecuencia, la ley nos dice que, para determinar las fórmulas tarifarias hay
que diseñar una empresa modelo eficiente, cuyo Proyecto de Expansión sólo
debe considerar los costos indispensables para satisfacer la demanda de los
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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servicios de producción y distribución de agua potable y de recolección y
disposición de aguas servidas.
Sin embargo, puede ocurrir que esta empresa modelo, diseñada exclusivamente
para satisfacer la demanda del servicio regulado de una manera eficiente pueda
satisfacer, además, ya sea el total o una parte de la demanda de un servicio no
regulado que esté otorgando el prestador que está siendo objeto de una fijación
de tarifa. La razón que explica que una empresa de estas características, que se
supone que ha sido diseñada de manera eficiente para satisfacer sólo la
demanda del servicio regulado, pueda utilizar la misma infraestructura para
satisfacer, total o parcialmente, la demanda de un servicio no regulado, es lo que
se conoce como Indivisibilidad.
Habiendo llegado a la conclusión que el proyecto de expansión de la empresa
modelo eficiente presenta indivisibilidades, hay que mirar si el prestador efectúa
servicios no regulados o no y verificar si estos activos indivisibles permiten satisfacer
total o parcialmente la demanda de tales servicios no regulados.
Una vez verificado que se cumplen todos los requisitos anteriores, hay que
efectuar el descuento que ordena la Ley. Pero este descuento no puede recaer
sobre cualquier tipo de costos, ni menos sobre ingresos o rentabilidades, sino sólo
sobre la fracción de costos de estos activos indivisibles que pueden destinarse a
satisfacer simultáneamente la demanda del servicio regulado y, además, total o
parcialmente la demanda del servicio no regulado.
El descuento recaerá sobre una fracción de los costos de estos activos
compartidos, que se determinará de acuerdo a la proporción en que sean
utilizados los mismos por el servicio no regulado.
La finalidad de la norma es clarísima. Que la tarifa de los servicios públicos
sanitarios no financie los costos ni de inversión ni de operación de los servicios
regulados cuando estos se prestan en virtud de holguras de la infraestructura o de
los recursos del plan de expansión. Es esa la razón del descuento.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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La norma no tiene por finalidad disminuir los ingresos que genere la prestación de
servicios no regulados.
La sola denominación de los servicios: “no regulados” explica por sí mismo el
tratamiento que le da el legislador a los ingresos o rentas provenientes de ellos. Ellos
pueden ser acordados libremente por el prestador y un tercero y por consiguiente no
hay forma contemplada en la ley para restringir o regular dichos ingresos o rentas,
que es lo que en definitiva pretenden las bases preliminares propuestas por la
Superintendencia. Lo que la ley hace es ordenar descontar la fracción de costos de
los activos compartidos en proporción a su utilización. Nada más.
Por consiguiente, pretender, como lo hacen las bases preliminares descontar una
proporción de los ingresos o rentas es ilegal,
Por otra parte, la ilegalidad de lo fórmula contenida en las Bases resulta evidente,
ya que se desentiende de los objetivos explícitos definidos en la ley para aplicar
estos descuentos y, más bien, se preocupa de limitar o derechamente hacerse de
las rentas que el prestador sanitario puede obtener por los negocios no regulados
en los que incursione.
Es más, las Bases obligan aplicar el descuento sobre la totalidad de los costos de
la empresa modelo, bajo el argumento que la empresa real puede prestar estos
servicios gracias a su calidad de concesionaria. Si este hubiera sido el objetivo de
la ley, lo habría señalado expresamente. Por el contrario, es muy precisa en
acotar el descuento solo a la fracción de costos de los activos compartidos
indivisibles de la empresa modelo, en aquella parte que se utiliza para satisfacer,
total o parcialmente, la demanda de negocios no regulados del prestador.
Una fórmula como la establecida en las Bases Preliminares no sólo es ilegal sino
también expropiatoria y si llegara a aplicarse eliminaría prácticamente todo
incentivo para que el prestador pueda emprender negocios no regulados, con el
evidente perjuicio social que significa no poder dar un uso más intensivo a activos
existentes en la economía.
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300
Demás está decir que las normas jurídicas establecidas en la Ley de Tarifas deben
ser interpretadas en forma restrictiva, ya que en sí ya son una limitación a la
libertad para ejercer una actividad económica garantizada constitucionalmente,
no admitiéndose mayores restricciones que las establecidas en la ley. En efecto,
una empresa concesionaria de servicios públicos sanitarios por el hecho de
prestar un servicio de carácter monopólico se ve afecta a que sus precios no los
pueda fijar libremente –como cualquier entidad que desarrolla su actividad
económica-, sino mediante una sistema regulado legalmente. Esta regulación
legal – Ley de Tarifas – no puede ser interpretado en forma amplia porque de esa
manera se vulnera una garantía constitucional para el Prestador, como es la de
desarrollar libremente cualquier actividad económica.
El hecho que las normas jurídicas de la Ley de Tarifas deben ser interpretadas
restrictivamente está recogido por la Contraloría General de la República en su
dictamen N° 61123 de 13 de diciembre de 2004.
Además, la aplicación de esta fórmula, en el caso de los negocios no regulados
previstos, lleva al absurdo que el descuento se aplica desde el año 0, incluso
antes que la empresa se encuentre prestando el referido servicio, en
circunstancias que una aplicación estricta del inciso 5° del artículo 8 del D.F.L.
MOP N° 70/88, solo permite que se calculen dichos descuentos respecto de
servicios no regulados que la empresa real se encuentra “efectuando” al
momento en que se está desarrollando el respectivo proceso tarifario.
Por lo tanto, las Bases se apartan de la ley, al pretender que el descuento se aplique
sobre todo tipo de costos, independientemente de si éstos se refieren a activos
compartidos indivisibles del proyecto de expansión de la empresa modelo.
103.4. Modificación Solicitada
Solicitamos eliminar las letras c), e), f) y g) de la sección 11 del capítulo III de las
Bases y establecer que la fórmula para el cálculo de la fracción de costos que
debe descontarse sea materia de los estudios tarifarios, con estricto apego a lo
establecido en el inciso 5° del artículo 8 del D.F.L. MOP N° 70/88, tal como ocurrió
en el proceso tarifario anterior.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
301
104. DESCUENTOS POR SERVICIOS NO REGULADOS “PREVISTOS”, Nº 11, PÁGINA 171
104.1. Resumen
Para los efectos de aplicar el descuento tarifario contemplado en el artículo 8,
inciso 5° del D.F.L. MOP N° 70/88, las Bases crean la categoría de Servicios No
Regulados “Previstos”. Incluyendo dentro de la misma a servicios respecto de los
cuales no existen contratos firmados “pero se tiene previsto” iniciar su prestación
en el quinquenio de vigencia de las nuevas tarifas.
Esta nueva categoría se presta para todo tipo de especulaciones y
arbitrariedades. Ideas y proyecciones de nuevos negocios puede haber muchas,
pero solo se puede considerar que éstos existen, una vez que se ha suscrito el
correspondiente contrato con el cliente.
La ley señala que los descuentos en tarifa por este concepto solo proceden
cuando se tratan de servicios no regulados que la empresa preste en la realidad
y en la medida que el proyecto de expansión, por razones de indivisibilidad,
permitan satisfacer demandas previstas de servicios que efectúe el prestador.
Lo que la ley regula es la existencia de servicios no regulados que se están
efectuando –“que efectúe el prestador” (la redacción es en tiempo presente)- en
cuyo caso se debe considerar la fracción de los costos correspondientes, para
efecto del cálculo de las tarifas y dicha fracción se determinará con la
proporción en que “sean utilizados los activos”. Nuevamente el legislador conjuga
el verbo rector en tiempo presente.
Si la ley pretendiera que se descontara una fracción de activos por servicios
previstos pero que no se están prestando, tendría que haberlo expresado en
dichos términos. Al no hacerlo, la Superintendencia no puede interpretar
extensivamente de manera tal que llega a crear un nuevo concepto y un nuevo
descuento.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
302
Demás está decir que las normas jurídicas establecidas en la Ley de Tarifas deben
ser interpretadas en forma restrictiva, ya que en sí ya son una limitación a la
libertad para ejercer una actividad económica garantizada constitucionalmente,
no admitiéndose mayores restricciones que las establecidas en la ley. En efecto,
una empresa concesionaria de servicios públicos sanitarios por el hecho de
prestar un servicio de carácter monopólico se ve afecta a que sus precios no los
pueda fijar libremente –como cualquier entidad que desarrolla su actividad
económica-, sino mediante una sistema regulado legalmente. Esta regulación
legal –Ley de Tarifas- no puede ser interpretado por la SISS en forma amplia
porque de esa manera se vulnera una garantía constitucional para el Prestador,
como es la de desarrollar libremente cualquier actividad económica.
El hecho que las normas jurídicas de la Ley de Tarifas deben ser interpretadas
restrictivamente está recogido por la Contraloría General de la República en su
dictamen N° 61123 de 13 de diciembre de 2004.
104.2. Redacción de las bases
“b) Se denominan “servicios no regulados previstos” aquellos servicios no
regulados para los cuales la empresa posee un contrato ya firmado y solo resta
efectuar la prestación del servicio, o bien se trata de servicios para los cuales aún
no existen contratos firmados, pero se tiene previsto iniciar su prestación en el
quinquenio de vigencia de las nuevas tarifas”.
104.3. Fundamentos
La ley define cuándo y cómo debe calcularse descuentos por activos
compartidos por servicios no regulados. Se reproduce a continuación el inciso 5°
del artículo 8 del DFL N° 70, que se refiere a estos descuentos (énfasis añadidos):
“Sin perjuicio de lo anterior si por razones de indivisibilidad de proyectos de
expansión, éstos permitieran también satisfacer, total o parcialmente,
demandas previstas de servicios no regulados que efectúe el prestador, se
deberá considerar sólo una fracción de los costos correspondientes, para
efectos del cálculo de las tarifas. Dicha fracción se determinará en
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
303
concordancia con la proporción en que sean utilizados los activos del
proyecto por los servicios regulados y no regulados.”
En este sentido, la norma es clara al señalar que el descuento se realiza sólo si el
proyecto de expansión permite satisfacer, total o parcialmente, por razones de
indivisibilidad: “servicios no regulados que efectúe el prestador”. A contrario
sensu, si la Empresa que está siendo tarificada no presta, en la realidad, tales
servicios –incluso los siendo previsible que los preste- , no habría descuento alguno
que efectuar, aunque el proyecto de expansión de la empresa modelo eficiente
cuente con infraestructura indivisible con capacidad para satisfacer eventuales
demandas de servicios no regulados.
Un requisito básico para determinar si el prestador está “efectuando” la
prestación de un servicio no regulado es la existencia de un contrato con un
cliente, ya sea consensual o por escrito y que ese contrato esté en ejecución, es
decir, que el servicio se está efectivamente prestando.
Lo que persigue la ley con este requisito es evitar que se pretenda efectuar
descuento sobre la bases de la modelación de los negocios no regulados que
una empresa eficiente podría realizar, en base a especulaciones teóricas.
El objeto del inciso 5° del artículo 8 del D.F.L. MOP N| 70/88, no es bajar las tarifas
a todo evento sino que evitar que en el cálculo de las mismas se considere la
fracción de costos que el proyecto de expansión de la empresa modelo se
destina a satisfacer la demanda de los negocios no regulados que, en la realidad,
desarrolla el prestador utilizando actualmente los activos del proyecto de
reposición y no respecto de aquellos activos que vaya a utilizar en el futuro para
servicios que pudiere efectuar en el futuro.
El mismo régimen impera para las prestaciones no reguladas. Solo se pueden
considerar en la tarificación aquellas que se estén efectuando (prestando) en el
momento de los estudios. Las que se comiencen a efectuar luego de la entrada
en vigencia de las tarifas generan ingresos que son íntegramente de propiedad
del prestador. En el siguiente proceso tarifario, la modelación podrá incorporar un
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
304
descuento de los costos correspondientes a la fracción destinada a la prestación
del servicio no regulado.
104.4. Modificación Solicitada
Eliminar la categoría de servicios no regulados previstos.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
305
105. DESCUENTOS POR SERVICIOS NO REGULADOS DE EMPRESAS RELACIONADAS,
Nº11, PÁG. 172.
105.1. Resumen
Las Bases pretenden aplicar el descuento tarifario contemplado en el artículo 8,
inciso 5° del D.F.L. MOP N° 70/88, por negocios no regulados “comercializados” a
través de una empresas relacionadas.
Esta norma expande la posibilidad de aplicar descuentos mucho más allá de lo
que la ley prevé. La norma legal citada declara que su objetivo es evitar que se
consideren en tarifas la fracción de costos del proyecto de expansión de la
empresa modelo que, por razones de indivisibilidad, permita satisfacer la
demanda de negocios no regulados que realiza el prestador cuyos servicios
regulados están siendo tarificados.
Lo anterior no tiene nada que ver con negocios que puedan estar desarrollando
empresas relacionadas del prestador aunque dichos negocios se hagan a partir
de la posición monopólica que ocupa el prestador y sobre la base infraestructura
del prestador.
105.2. Redacción de las bases
“d) Si la empresa efectúa u origina la prestación del servicio, pero es a través de
una empresa relacionada que lo comercializa, deberá informar y documentar, a
partir de la información contable auditada de su relacionada, los valores
adicionales de las variables indicadas en el punto c) anterior, asociados a la
prestación de dichos servicios, que permitan calcular el DSNR para este caso. En
caso que no se informen los valores indicados, se adicionará al descuento por los
servicios no regulados (DSNR), las utilidades percibidas desde la empresa
relacionada asociadas a la prestación de dichos servicios”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
306
105.3. Fundamentos
De acuerdo a lo dispuesto por el inciso 5° del artículo 8 del DFL N° 70, procede la
aplicación de descuentos por servicios no regulados:
“Sin perjuicio de lo anterior si por razones de indivisibilidad de proyectos de
expansión, éstos permitieran también satisfacer, total o parcialmente,
demandas previstas de servicios no regulados que efectúe el prestador, se
deberá considerar sólo una fracción de los costos correspondientes, para
efectos del cálculo de las tarifas. Dicha fracción se determinará en
concordancia con la proporción en que sean utilizados los activos del
proyecto por los servicios regulados y no regulados.”
Del tenor de la norma recién transcrita, se puede concluir que, para aplicar el
descuento previsto en la misma sobre los costos indispensables de los activos de la
empresa modelo eficiente, es necesario que se cumplan una serie de requisitos
copulativos, a saber:
• Que se haya diseñado una empresa modelo eficiente cuyo proyecto de
expansión considere exclusivamente los costos indispensables para atender
los servicios sujetos a regulación, esto es, la producción y distribución de
agua potable y la recolección y disposición de aguas servidas.
• Que el proyecto de expansión de la empresa modelo eficiente presente
indivisibilidades.
• Que la empresa que está siendo tarificada preste en la realidad servicios
no regulados.
• Que los activos del proyecto de expansión de la empresa modelo eficiente
que presentan indivisibilidades permita satisfacer también, total o
parcialmente, la demanda de los servicios no regulados que presta la
empresa real.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
307
Los activos que una empresa relacionada destine al desarrollo de sus negocios no
tienen nada que ver con los del proyecto de expansión de la empresa modelo.
Si el prestador sanitario va a efectuar negocios no regulados a través de una
empresa relacionada, deberá suscribir con ella un contrato “cuando tengan por
objeto contribuir al interés social, se ajusten en precio, términos y condiciones a
aquellas que prevalezcan en el mercado al tiempo de su aprobación” por
disposición expresa contenida en los artículos contenidos el Título XVI de la ley de
Sociedad Anónimas (artículos 146 a 149), aplicable a las sociedades anónimas
abiertas. Es este contrato del prestador sanitario el que deberá ser considerado
para los efectos de aplicar el descuento, en el caso que se cumplan los demás
requisitos más arriba enunciados.
Dicho de otra forma, si la empresa relacionada utiliza activos del proyecto de
expansión del prestador, ya que dichos activos son indivisibles y tienen holguras, lo
hará en virtud del contrato celebrado entre el prestador y la empresa
relacionada y es el valor económico de contrato el que debe ser analizado para
determinar la fracción de costos que debe imputarse al servicios regulado y cual
al no regulado. La garantía de que por esta vía no habrá una transferencia de
precios –y de rentas –desde el prestador a su relacionada está dada por el
cumplimiento que deben efectuar de la norma citada de la ley de Sociedades
Anónimas, la que tiene por finalidad precisamente regular los precios de
transferencia en perjuicio de los accionistas minoritarios.
De acuerdo a lo dispuesto por el artículo 27 del Reglamento de Tarifas, la
empresa modelo debe diseñarse respetando la normativa y reglamentación
vigentes, dentro de la que se cuenta el Título XVI de la ley de Sociedad Anónimas,
aplicable a las sociedades anónimas abiertas.
El contrato que celebre la empresa relacionada con un tercero, los costos en que
incurra, los activos que utilice y las rentabilidades que obtenga por ello nada
tienen que ver con las tarifas de los servicios públicos sanitarios.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
308
105.4. Modificación Solicitada
Solicitamos eliminar la letra d) de la sección 11 del capítulo III de las Bases.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
309
106. AJUSTE DE APORTES DE TERCEROS POR RECATASTRO, N° 12.2.2.1, PÁGINA 177
106.1. Resumen
Las Bases establecen procedimientos para la corrección de la longitud de redes,
“ajustando” el stock inicial de aportes de terceros, para lo cual define los “aportes
de terceros derivados de correcciones de longitudes de redes de recatastros”.
Este punto contraviene lo establecido en la legislación vigente y al inicio del
mismo capítulo de las Bases, por lo que no puede ser incluido en este documento.
Debe respetarse estrictamente lo establecido en la normativa vigente en la
materia.
106.2. Redacción de las Bases
“12.2.2.1 Ajuste por corrección de longitudes de redes totales base
La incorporación de correcciones a las longitudes de redes totales base debe
necesariamente determinar también un ajuste del stock base inicial de aportes de
terceros.
Por tanto, para determinar los aportes de terceros derivados de correcciones de
longitudes de redes totales base, se considerará lo siguiente (todos los cálculos se
deberán efectuar por localidad, y a nivel de longitud total (no a nivel de
diámetros)):
a) La red total para el año 2008, corresponderá al stock de redes a diciembre
del 2008 considerados en el estudio tarifario final del quinto proceso.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
310
b) El stock de redes construidas con fondos propios en el período 2009-2013,
corresponderá a las redes propias informadas por la empresa a la
Superintendencia a través del PRO12001, para dicho período.
c) Se conformará el stock de redes propias y aportadas por terceros del
período 2009-2013.
d) Se restará al catastro de redes base final a diciembre de 2013, el stock de
redes a diciembre de 2008, y el stock de redes propias y aportadas por terceros
en el período 2009-2013. El remanente corresponderá al stock asociado a la
corrección de longitudes de redes totales base (stock de redes recatastradas).
e) En caso que el stock de redes recatastradas resulte mayor que cero, se
considerará como aportes de terceros derivados de correcciones de
longitudes de redes recatastros, aportes recatastrados, el 100% del stock de
redes recatastradas, salvo que el prestador demuestre con documentación
fidedigna que determinadas obras han sido financiadas directamente por ella,
o bien, a través del mecanismo legal de aporte financiero reembolsable. En
caso que el stock de redes recatastradas resulte menor que cero, los aportes
recatastrados se considerarán igual a cero”.
106.3. Fundamentos
La ley no considera la posibilidad de agregar al stock de aportes de terceros la
mayor longitud derivada de un recatastro de redes.
En efecto, el artículo 8 de la Ley de Tarifas es claro en cuanto a que los estudios
tarifarios deben ajustarse a la Ley y al Reglamento. Por su parte, el Art. 9 de la
misma ley señala que las tarifas que obtengan luego de considerar lo señalado
en el artículo 8 del mismo cuerpo legal, deberán ser corregidas para cada
prestador descontando del valor de reposición de sus instalaciones aquella parte
correspondiente a las aportadas por terceros, valorizada de acuerdo a su costo
de reposición, considerando la anualidad para renovar dichos aportes.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
311
Continúa diciendo que, para determinar el monto de los aportes de terceros a
descontar, deberán agregarse a aquellos calculados para los efectos de la última
fijación de tarifas, los habidos desde la fecha de ese cálculo hasta el año
calendario anterior al de la realización del estudio tarifario efectuado para el
presente proceso de fijación tarifaria.
Por último, el Art. 3º Transitorio del D.F.L. (MOP) 70/88 dispone que, para efectos de
la primera fijación de tarifas, las Superintendencia de Servicios Sanitarios
determinará los valores que se considerarán como aportes de terceros.
Estas normas no pueden ser más claras, para efectuar el cálculo de aportes a
descontar sólo corresponde sumar el stock de aportes estimado para la última
fijación tarifaria más los aportes reales habidos entre esa fecha y el año anterior al
de la realización del estudio tarifario. Por lo tanto, la ley no permite agregar a
este concepto ítems no previstos en ella misma, como las de las mayores
longitudes de redes que puedan aparecer en un recatastro de las mismas.
Esta definición es la misma indicada al inicio del capítulo 12 de las propias Bases:
“Para determinar el monto de aportes de terceros, deberá agregarse a
aquellos calculados para efectos de la última fijación de tarifas, los habidos
desde la fecha de ese cálculo hasta el año calendario anterior al de la
realización del estudio. La metodología que se expone a continuación
busca establecer aquella parte del valor de reposición correspondiente a
lo aportado por terceros:”
Toda la metodología expuesta a continuación en las Bases para tratar de justificar
la incorporación de aportes adicionales, no tiene respaldo en la ley ni en el
reglamento.
Lo que ocurrió en la práctica es que la SISS, haciendo uso de la facultad
contemplada por el artículo 3º Transitorio de la Ley de Tarifas, y sobre la base de
la información que le proporcionaron los propios servicios estatales, pues en esa
época aún no se creaban las sociedades anónimas ni, mucho menos, se
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
312
incorporaba capital privado en las mismas, determinó el stock inicial de aportes
de terceros para el primer proceso de fijación tarifaria.
Es importante reiterar que dicho stock inicial ya fue calculado por un organismo
estatal, conforme a la facultad legal que le fue otorgada, sobre la base de
información que le proporcionó otro organismo estatal.
Por aplicación de lo dispuesto en el artículo 9 de la Ley de Tarifas, la actualización
de dicho stock en los procesos tarifarios posteriores se efectuó sumando al stock
inicial, los aportes de terceros reales habidos desde el anterior proceso hasta el
año anterior al del estudio del proceso en curso. Dichos “aportes reales habidos
en el período” son los informados por el prestador durante el mismo. Dicho
proceso de información se realiza en el formulario creado para tal efecto y es
objeto de rigurosas fiscalizaciones por parte de la autoridad.
Ocurre que, con la modernización de los sistemas de las empresas y el mejor
conocimiento que las mismas han ido adquiriendo de sus redes, se ha hecho usual
que surjan recatastros que varíen las estimaciones iniciales de longitud de redes.
Ahora bien, estas variaciones en el stock de redes no tienen incidencia alguna en
el stock de aportes de terceros que, de acuerdo a la ley, debe ser equivalente a
la suma del stock inicial, más los aportes reales habidos desde la fecha de ese
cálculo y el año anterior al del estudio de este proceso tarifario.
El que la SISS haya subestimado la red real de la primera fijación carece de efecto
sobre sus tarifas, en la medida que, como las demás instalaciones de la Empresa
Modelo, la red de la misma también debe ser modelada y no tiene por qué
guardar relación con la red real.
Por último, si existiera coincidencia entre la red de la Empresa Modelo y la de la
empresa real, el recatastro sólo significaría que en los procesos anteriores se
subestimó la red propia de la Empresa Modelo y, en consecuencia, el prestador dejó
de percibir una fracción de tarifas que legítimamente le correspondía percibir.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
313
Por lo tanto, para que las Bases sean fieles al Título I de Ia Ley de Tarifas, tal como
lo exige el Art. 8 de la misma ley, los estudios sólo deberán considerar aquellos
aportes de terceros habidos hasta el año anterior al de la publicación de las
Bases más el stock histórico acumulado hasta el último proceso.
106.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar de las Bases las letras d) y e) del punto 11.2.2.1 y la referencia a los
aportes recatastrados en el punto 12.2.2.1.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
314
107. INEQUIDAD EN EL AJUSTE DE APORTES DE TERCEROS POR RECATASTRO, 12.2.2.1,
PÁGINA 177
107.1. Resumen
En la observación precedente, se fundamenta las razones por las cuales el ajuste
de los aportes de terceros por recatastro no respeta la normativa vigente en la
materia.
Más allá de estar en desacuerdo con todo el concepto de ajuste de los aportes
de terceros por recatastro y sin perjuicio de lo señalado en la observación
anterior, de mantenerse el criterio de las Bases, se debe corregir la forma de
corrección, pues se genera una inequidad manifiesta en la metodología
propuesta.
En efecto, las Bases indican que si se descubre alguna diferencia entre las redes
recatastradas y las resultantes del análisis histórico de estas, el tratamiento que se
propone es el siguiente:
• Si el recatastro resulta en una mayor longitud de redes, la diferencia se
considera aportes de terceros en su totalidad.
• Si el recatastro resulta en una menor longitud de redes, la diferencia se
descontará de las redes propias.
En un ejercicio de equidad, aun cuando no se ajuste a lo indicado en la
normativa, si se observa diferencias en los recatastros respecto de las redes
históricas, la corrección debería realizarse proporcionalmente tanto en las redes
propias como en las aportadas por terceros.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
315
107.2. Redacción de las Bases
“e) En caso que el stock de redes recatastradas resulte mayor que cero, se
considerará como aportes de terceros derivados de correcciones de longitudes
de redes recatastros, aportes recatastrados, el 100% del stock de redes
recatastradas, salvo que el prestador demuestre con documentación fidedigna
que determinadas obras han sido financiadas directamente por ella, o bien, a
través del mecanismo legal de aporte financiero reembolsable. En caso que el
stock de redes recatastradas resulte menor que cero, los aportes recatastrados se
considerarán igual a cero.”
107.3. Fundamentos
El procedimiento de descuento de aportes de terceros por recatastro es
absolutamente ilegal, por las razones y argumentos que expusimos en la
observación anterior, los que damos por reproducidos en la presente observación.
Desde fines del tercer proceso, sin embargo, la SISS comenzó a realizar ajustes a
este stock, por diversas razones, bajo el concepto de “justicia”. Se reproduce la
respuesta de la SISS a la observación presentada en el tercer proceso tarifario de
la empresa Aguas de Antofagasta, donde se cuestionó el ajuste de los aportes de
terceros derivado del recatastro de las redes (énfasis y notas al pie añadidos):
“Esta Superintendencia considera que su postura no es contraria a la ley y se
sustenta en sólidos principios generales del derecho que regulan la
conformación de un proceso tarifario justo, que no signifique un
enriquecimiento indebido del prestador. En efecto, la posición del ente
regulador es válida con el mérito en las siguientes razones:
a. Las correcciones del catastro de redes de la empresa vienen a modificar
la información que la autoridad ha tenido a la vista para establecer los
aportes de terceros a descontar en los procesos tarifarios anteriores. El
cambio de dicha información implica un reconocimiento de la empresa de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
316
que la información anterior contiene errores. Por la tanto, las conclusiones
que la autoridad obtuvo en su oportunidad de dicha información ya no son
válidas.13 No resulta posible que estos errores sigan teniendo efectos sobre
las tarifas calculadas y procede su corrección.
b. La empresa no ha acreditado que la longitud de redes adicional
contabilizada luego del recatastro corresponda a activos propios de la
empresa. Esta diferencia puede deberse a errores u omisiones en la
información periódica de aportes de terceros que la empresa entrega a la
autoridad.14
c. El hecho de no haber considerado como aportes de terceros dichas
obras en los procesos tarifarios anteriores es producto de omisiones u errores
en la información que la empresa ha puesto a disposición de la autoridad8.
Corresponde, en justicia, enmendar estos errores, acción que es plenamente
concordante con la política que ha seguido la SISS en esta materia y que ha
sido aplicada en los estudios tarifarios recientes y que ha sido aceptada por
los prestadores.
d. Al hilo de los argumentos dados, es equitativo considerar que esta
corrección de la información no sólo redunde en aumentos de rentabilidad
de la empresa por efecto de acrecentar el activo informado, sino también
que se reconozca que parte de esas obras recatastradas, por simple
aplicación de la normativa sanitaria, constituyen aportes de terceros15 y, en
consecuencia, deben descontarse al momento de calcular la rentabilidad
de la empresa. En este sentido, la disyuntiva es que los bienes recatastrados
son reconocidos para todos los efectos legales o simplemente no son
13 Se supone que las conclusiones se refieren a los aportes de terceros considerados en el primer período de fijación tarifaria. En ese momento, la administración de las empresas sanitarias, y por ende la información de la longitud de redes, obraba en poder del sucesor del SENDOS, a saber, la propia SISS. La determinación de los aportes de terceros fue realizada por la propia SISS de manera autónoma, sin participación de las empresas y sin justificar criterios o procedimientos. 14La SISS alude a que como se midió más o menos redes, la diferencia “podría deberse” a errores en los aportes de terceros informados. Dicho supuesto podría ser inverso: la empresa siempre rentó menos que lo que debía por un primer catastro subvalorado de parte de la SISS. 15Por simple aplicación de la normativa sanitaria, NO CORRESPONDE MODIFICAR LOS APORTES DE TERCEROS.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
317
reconocidos, pero en caso alguno pueden servir para lo que favorece a la
empresa y prescindir de ello para lo que los desfavorece. Hay aquí un
principio de no enriquecimiento ilegítimo y de equidad que, evidentemente,
debe informar la interpretación del artículo 9 que, es claro, no contempló la
posibilidad de recatastros por parte de la empresa.
e. Por otra parte, no es consistente con el marco regulatorio vigente que la
empresa pretenda mantener ganancias a partir de decisiones erradas de la
autoridad que, a mayor abundamiento, encuentran su explicación en la
mala calidad de la información suministrada por la propia empresa. Existe en
este punto un principio de no aprovecharse de la propia torpeza16.
f. Por otra parte, el criterio adoptado por la autoridad es consistente con el
artículo 8 de la ley de tarifas, toda vez que procura definir los costos
indispensables para la prestación de los servicios públicos sanitarios. En
efecto, el reconocimiento que parte de los bienes recatastrados constituyen
aportes de terceros no sólo es aplicación de las normas en esta materia sino
además la consideración de la rentabilidad exclusiva y comprobadamente
perteneciente a la empresa17.
g. La decisión de la autoridad es coherente con el principio de
transparencia en la información que debe inspirar todos los actos del
procedimiento tarifario.
h. Velar por los principios anotados precedentemente, es tarea primordial de
la Superintendencia, como ente regulador, fiscalizador y normativo del
sector sanitario, ello por el mandato que las leyes le han conferido.
i. La empresa se encuentra inhabilitada de rentar por aquellas obras
aportadas por terceros. En el proceso de tarificación de las empresas
sanitarias, no se puede vulnerar este claro precepto de la legislación tarifaria
en general. Romper con lo anotado, implicaría para la empresa obtener un
16La empresa fue informando la longitud de sus redes a partir de los propios catastros recibidos del SENDOS, hasta la implementación de sistemas que le han permitido realizar catastros más detallados de sus instalaciones de distribución y recolección. 17La SISS confunde en este punto los alcances de la empresa modelo y la empresa real.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
318
enriquecimiento injusto. Es un rol fundamental para esta Superintendencia
velar para que ello así no ocurra, pues a ella le corresponde velar por el
cumplimiento de la legislación tarifaria y sanitaria en general, lo que incluye,
resolver con justicia y trato armónico la aplicación de esta normativa.”
Más allá de lo expuesto latamente en la observación anterior, respecto de lo
improcedente que resulta modificar los aportes de terceros históricos, resulta
sorprendente que en el presente proceso la corrección que plantea a los aportes
por efectos de recatastro utilice la comúnmente llamada “ley del embudo”,
asignando la característica de aportes de terceros a toda la diferencia que se
registre, si es que ésta resulta positiva, y definiendo implícitamente la diferencia de
la longitud de redes como propia, si es que esta resulta negativa.
En la práctica, la SISS indica en las Bases que, si producto de un recatastro
detallado se descubre diferencias respecto del stock histórico de redes, “lo que
sobre es mío” y “lo que falte es tuyo”.
Con este criterio, se vulnera todo el principio de justicia defendido latamente en
las respuestas de procesos anteriores.
Si efectivamente se descubre diferencias en este sentido, y se adopta el criterio
de modificar los aportes, lo que correspondería hacer, bajo un principio de
justicia, es ajustar las redes tanto propias como aportadas de manera
proporcional, sea cual sea el signo de la diferencia registrada.
107.4. Modificación Solicitada
En caso de rechazarse la observación anterior, se solicita reemplazar el párrafo
observado por el siguiente texto:
“12.2.2.1 Ajuste por corrección de longitudes de redes totales base…
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
319
e) El stock de redes recatastradas será agregado o descontado
según corresponda, de manera proporcional, tanto a las
redes propias como a las redes aportadas por terceros.”
108. SE FIJAN VIDAS ÚTILES TÉCNICAS, Nº 13.6, PÁGINA 184
108.1. Resumen
Las Bases fijan las vidas útiles técnicas de los activos de la empresa modelo. Esta
es materia propia de los estudios y no de las bases tarifarias. Incluso, el tema ha
sido materia de discrepancias, resueltas por comisiones de expertos en procesos
anteriores.
Las Bases están limitando ilegalmente la competencia de la comisión de expertos,
privando a la empresa del derecho de discrepar de las vidas útiles defendidas por
la Superintendencia.
108.2. Redacción de las Bases
“Para efectos del cálculo tarifario se deberán utilizar las vidas útiles técnicas
señaladas en los cuadros siguientes:
CUADRO 1 VIDAS UTILES TECNICAS
Infraestructura Obras
Civiles
Tuberías y
Accesorios
Equipos Instalaciones
Arranques 50 50 9
Captación en Canal 80 50 15 20
Captación en Rio 80 50 15 20
Centro de Cloración 80 50 10 20
Centro de Fluoración 80 50 10 20
Conducción AP – Acueductos 50 50
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
320
Conducción AP – En Presión 50 50 20
Conducción AS – En Acueducto 50 50
Conducción AS – En Presión 50 50 15
Drenes 80 50 20
Embalse 80 50 15 20
Estanque Elevado 80 50 20 20
Estanques Semienterrado 80 50 20 20
Generador 80 10 10
Golpe Ariete 80 50 20
Macro Medidor 80 50 15 15
Norias 80
PEAP Tipo A 80 50 10 20
PEAP Tipo B 80 50 10 20
PEAP Tipo C 80 50 10 20
PEAP Tipo D 80 50 10 20
PEAP Tipo E 80 50 10 20
PEAS 80 50 10 20
PTAP Compacta 80 50 15 20
PTAP Convencional 80 50 15 20
PTAP Nanofiltración 80 50 20
PTAP Osmosis Inversa 80 50 20
Punteras 80 50
Red AP 50 50 20
Red AS 50 50
Reductora de Presión 80 50 10
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
321
Sondajes 80 50
Telemetría 80 50 8 20
Uniones Domiciliarias 50 50
RRP Redes AP 50
RRP Redes AS 50
RRP Arranques 50
RRP UD 50
Laguna Facultativa 44
Laguna Aireada 43 50 13 20
Lodos Activados 44 50 14 20
Tratamiento Primario 44 50 14 20
Lombrifiltro 44 50 14 20
Plantas de Tratamiento Preliminar (emisarios)
46 50 15 20
Emisarios Submarinos 45 50
Recintos 80 50 20
Atraviesos de Caminos 50 50 20
Atraviesos en vías de Ferrocarriles 50 50 20
Atraviesos en Cursos de Agua (esteros y ríos)
50 50 20
Protección de Riberas en Rio en Plantas de Tratamiento de Aguas Servidas
80
Mejoramiento de Suelo en Plantas de Tratamiento de Aguas Servidas
80
Caminos de Acceso 80
Extensión de Línea de Transmisión Eléctrica
80 10 20
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
322
CUADRO 3 VIDAS UTILES TECNICAS
Infraestructura Vida Útil
Otras Inv. Macro Equipos Operativos y Macro Vehículos Especiales
10
Otras Inv. Herramientas, Equipos Menores y Otros 5
Otras Inv. Mobiliario 10
Otras Inv. - Hardware Macroinformática 5
Otras Inv. - Hardware Macroinformática (Telemetría) 5
Otras Inv. - Hardware Microinformática 4
Otras Inv. - Software Microinformática 8
Otras Inv. - Macroinformática (Telemetría) 8
Otras Inv. - Software Microinformática 5
Otras Inv. - Puesta en Marcha Se amortiza en 6 años
Otras Inv. - Puesta en Marcha (Telemetría) Se amortiza en 6 años
Otras Inv.- Redes Comunicaciones 8
108.3. Fundamento
De acuerdo con la legislación vigente, para determinar las fórmulas tarifarias, la
Superintendencia y el prestador deberán realizar un estudio tarifario que deberá
enmarcarse en las disposiciones del D.F.L. MOP 70/88 y en su reglamentación.18
En dichos estudios se determinarán los costos incrementales de desarrollo o los
costos marginales de largo plazo, según corresponda, los costos totales de largo
plazo, la tasa de costo de capital y las fórmulas tarifarias, constituidas estas últimas
por las tarifas definitivas y sus respectivos mecanismos de indexación.19
18Art. 8 inc. 1º y Art. 10 inc. 1º del D.F.L. MOP 70/88. 19 Art. 3 del D.S. MINECON 453/89.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
323
Vale decir, el Reglamento señala expresamente que tanto el cálculo los costos
incrementales de desarrollo o los costos marginales de largo plazo es materia de
los estudios tarifarios.
Para los efectos del cálculo antes señalado, debe previamente determinarse
para luego la vida útil de los activos.20
Por aplicación de las normas anteriores, el cálculo de la vida útil de los activos
siempre ha sido materia de los estudios tarifarios. Es más, frecuentemente los
valores propuestos en el estudio de la Superintendencia han sido materia de
discrepancia por parte de la Empresa, llegando incluso el tema a conocimiento y
resolución por parte de la Comisión de Expertos convocada al efecto. De hecho,
la comisión de expertos convocada en el cuarto proceso tarifario de Aguas
Andinas falló en favor de la empresa prácticamente la totalidad de las
discrepancias formuladas por ésta respecto de las vidas útiles contenidas en el
estudio de intercambio de esa Superintendencia.
Al definir las vidas útiles en las Bases, esa Superintendencia está vulnerando el
derecho que tiene la Empresa a desarrollar sus propios estudios en esta materia y
a discrepar de los resultados del estudio de la SISS. En la práctica, esa
Superintendencia quiere reemplazar el proceso normal de discrepancias respecto
de las vidas útiles, trasladándolo al proceso de observaciones a las Bases, con lo
cual, se autoerige como una suerte de comisión de expertos ad hoc para resolver
el asunto.
Las bases tarifarias tienen por objeto permitir el desarrollo de estudios tarifarios por
parte de la Superintendencia y del prestador, sobre definiciones comunes que
contribuyan a la convergencia de los resultados y permitan una fácil y correcta
comparación de los estudios. Su contenido se limita a establecer metodologías
de cálculo, estándares de calidad y criterios de optimización, debiendo definir, a
lo menos, los siguientes aspectos: sistemas a ser estudiados, criterios de
optimización aplicables a la operación y a la expansión de los sistemas; criterios
para la definición del nivel de demanda de planificación; niveles de calidad del
20
Art. 4 del D.F.L. MOP 70/88.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
324
agua, del servicio y de la atención de los usuarios; metodología de valoración del
agua cruda y la metodología de cálculo de la tasa de costo de capital21.
La definición de vidas útiles técnicas no corresponde ni a metodologías, ni a
estándares de calidad ni menos a criterios de optimización.
108.4. Modificación Solicitada
Eliminar la sección de las Bases observada.
21
Art. 13 inc. 2º del D.F.L. MOP 70/88.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
325
109. SOLICITUD DE INFORMACIÓN ADICIONAL, ANEXO Nº 5, CAPÍTULO V, PÁGINA 237
109.1. Resumen
El capítulo V de las Bases incluye el Anexo N° 5, denominado “Información
solicitada para el cálculo tarifario”, que consiste en una serie de cuadros
predeterminados que la Empresa debe completar con una detallada información
sobre sus activos, gastos, ingresos y rentabilidades correspondientes al período
2009-2013.
Si bien en todos los procesos tarifarios las bases solicitan información para realizar los
estudios tarifarios, en esta oportunidad la cantidad de información y el nivel de análisis
de la misma hace que la empresa no se encuentre en condiciones de cumplir con el
requerimiento dentro del plazo establecido en el artículo 5 del D.S. MINECON N° 453/89
y, en algunos casos, es imposible de cumplir dentro de ningún plazo.
Lo anterior configura el ilícito previsto en el párrafo final del artículo 2 de la Ley
18.575, sobre Bases Generales de la Administración del Estado, cuando señala
refiriéndose a los órganos de la administración estatal que: “Todo abuso o exceso
en el ejercicio de sus potestades dará lugar a las acciones y recursos
correspondientes”.
109.2. Redacción de las bases
“Este anexo contiene las indicaciones que deberá seguir la empresa para
completar la información solicitada por esta Superintendencia. El Anexo N° 5 está
compuesto por los archivos adjuntos a las presentes bases correspondientes a: a)
los archivos con los formatos de tablas a llenar de los puntos 1 a 9, y b) los archivos
con los formatos de las tablas a llenar del punto 10.
Toda la información solicitada en las presentes bases deberá entregarse en medio
digital”.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
326
109.3. Fundamentos
El capítulo V de las Bases incluye el Anexo N° 5, denominado “Información
solicitada para el cálculo tarifario”, consiste en una serie de cuadros
predeterminados que la Empresa debe completar con una detallada información
sobre sus activos, gastos, ingresos y rentabilidades correspondientes al período
2009-2013.
Si bien en todos los procesos tarifarios las bases solicitan información para realizar
los estudios tarifarios, en esta oportunidad la cantidad de información y el nivel de
análisis de la misma hace que la empresa no se encuentre en condiciones de
cumplir con el requerimiento dentro del plazo establecido en el artículo 5 del D.S.
MINECON N° 453/89 y, en algunos casos, es imposible de cumplir dentro de ningún
plazo.
Lo anterior constituye un ejercicio excesivo de la función pública por parte de esa
Superintendencia.
En efecto, al existir un plan de cuentas en la actualidad que cubre todos los
requerimientos de información y que fue impuesto por la propia SISS a todas las
concesionarias, el cambio de facto que implica lo que está solicitando las SISS en
las Bases se traduce en un manifiesto perjuicio para esta empresa y, desde luego,
una extralimitación de facultades; la SISS perfectamente pudo efectuar tal
cambio con la debida antelación, al igual como lo hizo con la puesta en marcha
del plan de cuentas.
Así por ejemplo, se solicita cuadrar el registro contable del activo de la Empresa
con la Base de Infraestructura (PR12001) informada por ella. La información en
ambos documentos se presenta en forma totalmente distinta e intentar cuadrarla
haría necesario un trabajo que tomaría un plazo mucho mayor al del artículo 5º
del Reglamento.
Adicionalmente, se solicita informar los gastos con un desglose por actividad,
producto o proceso totalmente distinto al requerido en el Plan de Cuentas
(PR20001). Se trata de una clasificación del gasto que la empresa no posee (Ej.:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
327
seguros desglosados por recintos, reparaciones de arranque según tipo de
pavimento, etc…). Esta información no existe y la Empresa no está en condiciones
de producirla dentro de ningún plazo.
En otros casos se solicita información de la cual no dispone la Empresa y que
forma parte de los estudios, como el requerimiento de precios de mercado (Ej.:
valor comercial de los terrenos).
En las tablas del Anexo N° 5 se pueden distinguir aquellas que es posible
completar dentro del plazo previsto en el artículo 5 del D.S. MINECON N° 453/89,
de las que podrían entregarse no antes del 12 de mayo del 2014 y, por último, de
aquellas que requieren un plazo mucho mayor y que excede largamente el
horizonte del presente proceso tarifario y, en algunos casos, es imposible entregar
en plazo alguno.
El imponer a la Empresa una carga procesal inviable de cumplir dentro del plazo
establecido en el reglamento, o imposible de cumplir en términos absolutos
constituye un ejercicio excesivo de una facultad que el Reglamento le otorga a
esa Superintendencia.
En efecto, si bien el artículo 5 del D.S. MINECON N° 453/89 le confiere a esa
autoridad la facultad de requerir “los antecedentes necesarios para la realización
de los estudios”, ésta no puede ser ejercida en los términos que se han planteado.
Así lo dispone el artículo 2° de la Ley N° 18.575, Orgánica Constitucional de Bases
Generales de la Administración del Estado, cuando señala: “Los órganos de la
Administración del Estado someterán su acción a la Constitución y a las leyes.
Deberán actuar dentro de su competencia y no tendrán más atribuciones que las
que expresamente les haya conferido el ordenamiento jurídico. Todo abuso o
exceso en el ejercicio de sus potestades dará lugar a las acciones y recursos
correspondientes”.
Lo anterior significa que los organismos públicos no sólo deben ajustar su actuar a
lo dispuesto en la constitución y las leyes, sino que deben hacerlo de manera no
excesiva ni abusiva.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
328
La información solicitada en el Anexo N° 5, denominada Información Adicional
por las mismas, constituye el insumo más importante sobre el cual se elaborarán
los estudios tarifarios. Más aún, las Bases imponen a la empresa la obligación de
ceñirse a esta información en la elaboración de su estudio.
Constituye un exceso que la Superintendencia imponga obligaciones de
información para efectos tarifarios que difieren sustancialmente en cuanto a sus
formatos, amplitud, nivel de análisis y profundidad que aquella requerida en el
Plan de Cuentas con este mismo objeto 6 meses antes. En efecto, las tablas del
Anexo N° 5 contienen una serie de modificaciones en cuanto a la extensión, el
contenido, la estructura, el nivel de detalle y el formato de entrega de la
información requerida, que implican un cambio radical en relación con la
contabilidad regulatoria exigida por la misma SISS. Este cambio se impone
además dentro de plazos a todas luces insuficientes, más aún si se considera que
se hace aplicable en forma retroactiva para los últimos cinco años, lo que resulta
material y prácticamente imposible de cumplir, dado lo intempestivo y amplio del
requerimiento. A este respecto, cabe señalar que la aplicación del Plan de
Cuentas regulatorio vigente, tomó años en implementarse, por lo que se hace
necesario contar con plazo acorde con el avance de lo que se solicita en las
Bases. A modo de ejemplo, la Superintendencia de Valores y Seguros otorgó a las
sociedades anónimas abiertas un plazo de dos años para adaptar su plan de
cuentas a la norma IFRS.
109.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar las tablas del Anexo N° 5 que la Empresa no está en
condiciones de entregar en ningún plazo, según detalle de observaciones
pormenorizadas. Asimismo, solicitamos ampliar hasta el 12 de mayo del 2014 el
plazo para entregar las tablas que requieren de dicho plazo para ser
completadas, según detalle indicado en el mismo anexo.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
329
110. LA SISS FIJA LOS SECTORES TARIFARIOS Y TARIFAS A DETERMINAR, CAPITULO V,
ANEXO N°1, PÁGINA 194
110.1. Resumen
La Tabla 1.4 de Las Bases contiene un error al limitar los Sectores Tarifarios y cargos
a determinar, dejando sólo abierta la opción de determinar cargos de
interconexión adicionales a los indicados. La tabla no contempla un casillero para
otras tarifas adicionales previstas en la sección 1 del capítulo II de las Bases.
a) Redacción de las Bases
“Capítulo V, 1.4, página 194
Tabla N°1.4
Sectores Tarifarios y tarifas a determinar asociados a cada Macro Sector
tarifario de Aguas Andinas S.A.
SistemaMacro Sector
TarifarioSector Tarifario
Pro
du
cció
n S
in F
lúo
r N
o P
un
ta
Pro
du
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n S
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mo
Reco
lecció
n
Dis
po
sic
ión
Base
Ad
icio
nal
Tra
tam
ien
to
Gran Santiago 1 Gran Santiago X X X X X X X X X X X
Gran Santiago 1 Adicional Turbiedad Extrema X X X
Gran Santiago 1 Interconexion Aguas Cordillera Producción X X X X X X
Gran Santiago 1 Interconexion Aguas Cordillera Distribución X X X
Gran Santiago 1 Interconexion Aguas Cordillera Recolección X
Gran Santiago 1 Interceptor Zanjón Aguas Cordillera X
Gran Santiago 1 Interceptor Zanjón Santa Rosa del Peral X
Gran Santiago 1 Interceptor Mapocho Aguas Cordillera X
Gran Santiago 1 Interceptor Mapocho Aguas Manquehue Oriente X
Gran Santiago 1 Interceptor Mapocho Aguas Manquehue Norte X
Gran Santiago 1 Interceptor Mapocho Sembcorp Aguas Santiago X
Gran Santiago 1 Interceptor Maipú X
Gran Santiago 1 Planta A X
Gran Santiago 1 Planta B X
Gran Santiago 1 Planta C X
San Gabriel 2 San Gabriel X X X X X X X X X X X X
San José de Maipo - Guayacán - El Campito 3 San José de Maipo - Guayacán - El Campito X X X X X X X X X X X X
Melipilla 4 Melipilla X X X X X X X X X X X X
Buin - Maipo - Paine - Linderos - Alto Jahuel 5 Buin - Maipo - Paine - Linderos - Alto Jahuel X X X X X X X X X X X
Buin - Maipo - Paine - Linderos - Alto Jahuel 5 Planta A X
Buin - Maipo - Paine - Linderos - Alto Jahuel 5 Planta B X
Curacaví 6 Curacaví X X X X X X X X X X X X
Talagante - Padre Hurtado - Peñaflor - Malloco - Calera de Tango 7 Talagante - Padre Hurtado - Peñaflor - Malloco - Calera de Tango X X X X X X X X X X X X
El Monte - El Paico 8 El Monte - El Paico X X X X X X X X X X X X
Pomaire 9 Pomaire X X X X X X X X X X X X
Valdivia de Paine 10 Valdivia de Paine X X X X X X X X X X X X
Til Til 11 Til Til X X X X X X X X X X X X
El Canelo - Las Vertientes - La Obra 12 El Canelo - Las Vertientes - La Obra X X X X X X X X X X X X
Isla de Maipo 13 Isla de Maipo X X X X X X X X X X X X
Adicional Tratamiento AP Parámetros Críticos (1) Y Y Y
Adicional DS 4 (1) Y
Adicional Sistema Control de Olores (1) Y
Adicional Tratamiento Cambio Tecnología (1) Y
Nota: X indica que se debe determinar la tarifa; Y: Solo en los casos que aplique lo indicado en bases
Nota (1): En cada sistema que se cumplan las condiciones establecidas en las bases, se deberá determinar las tarifas adicionales, tratándose cada una como un nuevo sector tarifario del sistema.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
330
110.2. Fundamentos
La tabla no contempla un casillero para otras tarifas adicionales previstas en la
sección 1 del capítulo II de las Bases. En efecto, los párrafos ante penúltimo y
penúltimo de dicha sección señalan textualmente lo siguiente:
“Dada la circunstancia que la empresa no se encuentre prestando algún servicio
o sólo lo esté prestando parcialmente en alguna de las cuatro etapas,
consecuencialmente deberán determinarse las tarifas o los cargos adicionales en
forma independiente. Por ejemplo, para los casos de la fluoruración y el
tratamiento de aguas servidas.
En el caso que la empresa no posea y se requiera de algún sistema para el
abatimiento de algún parámetro crítico, se deberá determinar un cargo adicional
por este concepto el que será cobrado una vez implementado el sistema de
abatimiento y se encuentre operando bajo régimen continuo”.
La Tabla 1.4 no contempla la posibilidad de incluir algunas de las tarifas
adicionales que las Bases sí permiten proponer, lo que constituye un error
evidente.
110.3. Modificación Solicitada
Se solicita que las Bases permitan la modificación de los sectores y cargos
tarifarios adicionales en los términos previstos en las mismas bases.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
331
111. NO INCLUYE INFORMACIÓN DE SOLERAS PARA EL ATRAVIESO, ANEXO N° 5 TABLA
5.6
111.1. Resumen
La tabla 5.6 del Anexo N° 5 de las Bases no incluye información de soleras para el
atravieso, lo que constituye un error.
111.2. Redacción de las Bases
"…."
111.3. Fundamentos
La amplia mayoría de las calles cuentan con soleras, que tienen un costo
específico para retirarlas y reponerlas, el que se debe considerar en el costo de
RRP del atravieso
111.4. Modificación Solicitada
Se solicita incluir un campo en la tabla 5.6 para informar si existen o no soleras en
los atraviesos
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
332
112. ETAPA 6 BASE DE DATOS DEPURADA Y BASE DE DATOS DEPURADA AMPLIADA.
PÁG. 167 E INFORMACIÓN ANEXO N° 5 TABLA 7.3 Y TABLA 7.4:
112.1. Resumen
Las Tablas 7.3 y 7.4 no contienen identificador de la fuente.
112.2. Redacción de las bases
Ver campos de Tablas 7.3 y 7.4 del Anexo N° 5
“…. Tabla N°7.3 Base de Datos Depurada….
…. Tabla N°7.4 Base de Datos Depurada Ampliada….”
112.3. Fundamento:
Las Tablas 7.3 y 7.4 del Anexo N° 5 no incluyen el campo que identifique la fuente
por lo cual se puede deducir que debe ser efectuada por cada fuente. Es decir
existirán N Tablas 7.3 donde N representa el número de fuentes y lo mismo para la
Tabla 7.4.
Este punto debe ser aclarado.
112.4. Modificación Solicitada
Etapa 6: Base de Datos Depurada y Base de Datos Depurada Ampliada
La Base resultante de la Etapa 5 se agrupará por fuentes de abastecimiento,
constituyendo una tabla por cada fuente. Para la construcción de estas tablas se
deberán eliminar los registros que tengan al menos una de las siguientes
características:….
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
333
En Anexo N° 5 Identificar las tablas de la siguiente forma
Tabla 7.3: Base de Datos Depurada “Nombre de Fuente”
Tabla 7.4: Base de Datos Depurada Ampliada “Nombre de Fuente
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
334
113. METODOLOGÍA PARA DETERMINACIÓN DE GASTOS EFICIENTES PARA LA EMPRESA
MODELO, PUNTO 8.2 CRITERIOS PARA LA DETERMINACIÓN DEL COSTO DE LA EMPRESA
MODELO Y ANEXO Nº 4.1.6, PÁGINA 223.
113.1. Resumen
En el punto donde se mencionan las unidades funcionales que conforman las
áreas no operacionales, específicamente en donde se menciona área
contabilidad, control de gestión y finanzas, no se menciona como unidad
funcional el "Área Tributaria".
Así como tampoco se mencionan otras áreas tales como Comunicaciones,
Gobierno Corporativo y Gestión de Requerimientos de Superintendencia de
Valores, Recursos Hídricos, Pertenencias Mineras, Área Medioambiental,
Prevención de Delitos, Área de Prevención de Riesgos.
Son áreas que se han debido desarrollar a partir de exigencias de las leyes
sectoriales respectivas y que no pueden faltar en una empresa modelo.
Al igual que en el caso de la definición de actividades de la empresa modelo,
debe quedar abierta en este caso la posibilidad que los estudios justifiquen
nuevas áreas funcionales que debe contemplar la empresa modelo.
113.2. Redacción de las Bases
“Para efectos del cálculo de los costos y gastos de la empresa modelo se deberá
considerar lo siguiente:
a) Se entenderá como área no operacional de la empresa modelo, las unidades
funcionales que se indican a continuación: área de planificación, área ingeniería,
área comercial, área clientes, áreas contabilidad, control de gestión y finanzas,
área tesorería, área recursos humanos, área informática, área jurídica y área
planificación y control de la operación y mantención.”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
335
113.3. Fundamentos
No se menciona la existencia del área tributaria, la cual cumple un papel
importante y fundamental en la relación con el Servicio de Impuestos Internos y
sus distintas exigencias definidas por Leyes, Reglamentos, Circulares y otras
normativas. Cabe señalar que dicha área debe velar por el cumplimiento de la
normativa legal tributaria, a través de la revisión de declaraciones y pago de
impuestos, efectuar presentaciones y atender fiscalizaciones del SII, y asesorar a la
dirección en materias generales y específicas sobre la tributación de la
compañía.
Así como tampoco se mencionan otras áreas tales como Comunicaciones,
Gobierno Corporativo y Gestión de Requerimientos de Superintendencia de
Valores, Recursos Hídricos, Pertenencias Mineras, Área Medioambiental,
Prevención de Delitos, Área de Prevención de Riesgos.
Son áreas que se han debido desarrollar a partir de exigencias de las leyes
sectoriales respectivas y que no pueden faltar en una empresa modelo.
Al igual que en el caso de la definición de actividades de la empresa modelo,
debe quedar abierta en este caso la posibilidad que los estudios justifiquen
nuevas áreas funcionales que debe contemplar la empresa modelo.
113.4. Modificación Solicitada
Se solicita incluir en la redacción de las bases, 8.2.a), el área Tributaria y por
extensión también en el Anexo Nº 4.1.6.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
336
114. NO SE CONSIDERA DICCIONARIO DE VARIABLES PARA LA CODIFICACIÓN SISS DE
PARTIDAS PARA PRESUPUESTOS DE OBRAS, TABLA 4.2 SOBRE “CODIFICACIÓN DE
PARTIDAS”, ANEXO N° 5- PUNTOS 1 A 9, SECCIÓN 4 “INFORMACIÓN DE PRESUPUESTO
PROYECTOS”
114.1. Resumen
Dentro de las Bases Preliminares de la SISS, en el Anexo N° 5-Puntos 1 a 9, la
sección 4 sobre información de los presupuestos de los proyectos,
específicamente en su Tabla 4.2, incluye un conjunto de partidas similares
divididas en tipos (1 a 6). Las Bases no consideran un diccionario de variables que
permitan una cabal comprensión de la diferencia que existe entre cada tipo en
cada una de estas partidas, lo que impide la correcta codificación de las
partidas de la empresa, las que deben guardar correspondencia con la
codificación SISS.
114.2. Redacción de las Bases
La Tabla 4.2 sobre “Codificación de Partidas”, en la hoja homónima en el libro
Archivo Excel "Anexo 5-Puntos 1 a 9 BET Preliminares VI AA.xlsx, indica la siguiente
codificación por tipos de partidas (extracto, el destacado en nuestro):
Cuadro 1: Partidas similares diferenciadas por tipo (1 a 6)
ID PRECIO SVI DESCRIPCION UNIDAD
CI_GUIF_T1 Porcentaje de Costo Indirecto - Gastos Generales, Utilidades e Instalación de Faenas Tipo 1 %
CI_GUIF_T2 Porcentaje de Costo Indirecto - Gastos Generales, Utilidades e Instalación de Faenas Tipo 2 %
CI_GUIF_T3 Porcentaje de Costo Indirecto - Gastos Generales, Utilidades e Instalación de Faenas Tipo 3 %
CI_GUIF_T4 Porcentaje de Costo Indirecto - Gastos Generales, Utilidades e Instalación de Faenas Tipo 4 %
CI_GUIF_T5 Porcentaje de Costo Indirecto - Gastos Generales, Utilidades e Instalación de Faenas Tipo 5 %
CI_GUIF_T6 Porcentaje de Costo Indirecto - Gastos Generales, Utilidades e Instalación de Faenas Tipo 6 %
CI_ING_T1 Porcentaje de Costo Indirecto - Ingeniería Tipo 1 %
CI_ING_T2 Porcentaje de Costo Indirecto - Ingeniería Tipo 2 %
CI_ING_T3 Porcentaje de Costo Indirecto - Ingeniería Tipo 3 %
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
337
CI_ING_T4 Porcentaje de Costo Indirecto - Ingeniería Tipo 4 %
CI_ING_T5 Porcentaje de Costo Indirecto - Ingeniería Tipo 5 %
CI_ING_T6 Porcentaje de Costo Indirecto - Ingeniería Tipo 6 %
CI_ITO_T1 Porcentaje de Costo Indirecto - Inspección Técnica de Obras Tipo 1 %
CI_ITO_T2 Porcentaje de Costo Indirecto - Inspección Técnica de Obras Tipo 2 %
CI_ITO_T3 Porcentaje de Costo Indirecto - Inspección Técnica de Obras Tipo 3 %
CI_ITO_T4 Porcentaje de Costo Indirecto - Inspección Técnica de Obras Tipo 4 %
CI_ITO_T5 Porcentaje de Costo Indirecto - Inspección Técnica de Obras Tipo 5 %
CI_ITO_T6 Porcentaje de Costo Indirecto - Inspección Técnica de Obras Tipo 6 %
114.3. Fundamentos
La sección 4 del Anexo N° 5, sobre “Información de Presupuesto de Proyectos”
establece que la empresa deberá hacer llegar a la SISS en el plazo que establece
el Art. 5 del Reglamento de Tarifas todos los presupuestos de licitaciones de obras
ejecutadas por la empresa durante el período 2003-2013. Adicionalmente, señala
que, al momento de informar, la empresa deberá homologar partidas relevantes
de cada presupuesto conforme a la codificación SISS que se indica en la Tabla
N°4.2 Codificación de Partidas”.
Como se vio en el extracto de dicha Tabla presentado en la sección anterior,
para las partidas “Porcentaje de Costos Indirecto – Gastos Generales, Utilidades e
Instalación de Faenas”, “Porcentaje de Costo Indirecto – Ingeniería” y “Porcentaje
de Costos Indirecto - Inspección Técnica de Obras”, la codificación SISS establece
una tipología, clasificando cada una de éstas en seis tipos diferentes, cuya
definición o explicitación de diferencias entre tipos no está presente ni en el
documento ni en una nota de la referida tabla.
Lo anterior imposibilita que la empresa pueda realizar la codificación de las
partidas de sus presupuestos de obras en el sentido y forma requerido por la SISS.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
338
114.4. Modificación Solicitada
Se solicita incluir una nota explicativa que permita una cabal comprensión de los
distintos tipos (1 a 6) de las siguientes partidas:
• Porcentaje de Costo Indirecto - Gastos Generales, Utilidades e Instalación
de Faenas, Tipo 1 a 6;
• Porcentaje de Costo Indirecto - Ingeniería, Tipo 1 a 6;
• Porcentaje de Costos Indirecto - Inspección Técnica de Obras, Tipo 1 a 6.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
339
115. ANEXO DE METODOLOGIAS VAC. PAG.237
115.1. Resumen
Las bases proponen un procedimiento de eliminación de atípicos que tiene
deficiencias conceptuales. En la literatura existen procedimientos más robustos
para la eliminación de atípicos.
Se propone que el método de eliminación de atípicos sea propuesto por los
estudios tarifarios.
115.2. Redacción de las bases
“8 Anexo Metodología VAC.
ii. Detección y eliminación de valores atípicos:
Se calcula el promedio ponderado sensibilizado para cada transacción mediante
el cómputo del promedio ponderado eliminando esa observación, lo que
considera todas las transacciones excepto la transacción asociada al promedio
ponderado sensibilizado, de la siguiente forma:
Este cálculo indica el valor que resultaría el promedio ponderado si la transacción
no hubiera ocurrido. Donde:
ER-i: Promedio ponderado sensibilizado en la situación en que la
transacción i no hubiese ocurrido.
M T: Monto total de las transacciones depuradas
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
340
Mi: Monto de la transacción i.
QT: Caudal total de las transacciones depuradas
qi: Caudal transado en observación i
La desviación estándar del promedio ponderado sensibilizado corresponde a:
Donde:
ER : Corresponde al promedio de los promedios ponderados sensibilizados.
ER-i: Promedio Ponderado Sensibilizado en la situación en que la
transacción i no hubiese ocurrido. Obtenida la desviación estándar
del promedio ponderado sensibilizado, se establece un rango
permitido del promedio ponderado sensibilizado igual a .
Todas las transacciones asociadas a un promedio ponderado sensibilizado que se
ubique fuera del rango permitido son valores atípicos por lo que son descartadas
del cálculo definitivo.
115.3. Fundamento:
Esta metodología tiene problemas en el supuesto de las distribuciones
subyacentes pero además no da un tratamiento formal a la existencia de
correlación entre las dos variables utilizadas.
En este sentido, resulta más adecuado utilizar el método de Hadi que se basa en
distancias de Mahalanobis y consiste en:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
341
1) Identifica un grupo central que comprenda al 50% de la base de datos y
calcula la media y la matriz de covarianza para dicho grupo;
2) Estima un vector de Distancias robustas de Mahalanobis (DM):
x =corresponde al conjunto de datos expresados como vector
µ es la media de los datos expresados como vector
Σ es la matriz de covarianza.
3) Añadir observaciones adicionales sucesivamente ordenadas de menor a
mayor distancia hasta llegar a una distancia crítica en base a criterio
estadístico recalculando las distancias en cada paso;
4) Se repite el proceso hasta que todas las observaciones sean agregadas al
grupo central, o hasta que una observación no cumpla con el criterio, en cuyo
caso todas las observaciones con una distancia mayor a la de esta
observación, se considerarán como valores extremos.
El problema fundamental que se plantea en este caso es que, más que
establecer una metodología para el cálculo del VAC, las Bases están induciendo
un resultado por la vía de impedir a la empresas el poder discrepar de aspectos
tan relevantes como lo son la construcción de la base de datos, la eliminación de
atípicos, la selección de estadígrafos, la determinación de la varianza de una
muestra, etc., lo que claramente infringe lo dispuesto por el D.F.L. MOP N° 70/88 y
su Reglamento.
115.4. Modificación Solicitada
Eliminar el punto observado, señalando que la eliminación de atípicos será
materia de los estudios tarifarios.
( ) ( )1DM x xµ µ−′
= − Σ −
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
342
116. ESTADIGRAFO ROBUSTO II) DETECCION Y ELIMINACION DE VALORES ATIPICOS.
PÁG. 240
116.1. Resumen
El anexo de la metodología del VAC define un método de estimación basado en
el estimador de razón robusto. El procedimiento propone la eliminación de
atípicos en base a un intervalo de confianza que supone una distribución
simétrica. Para que este procedimiento sea válido se propone una normalización
de las variables antes de realizar la eliminación de atípicos.
116.2. Redacción de las Bases
“Se calcula el promedio ponderado sensibilizado para cada transacción
mediante el cómputo del promedio ponderado eliminando esa observación, lo
que considera todas las transacciones excepto la transacción asociada al
promedio ponderado sensibilizado, de la siguiente forma”
= Corresponde al promedio de los promedios ponderados sensibilizados.
ER-i= Promedio Ponderado Sensibilizado en la situación en que la transacción i no
hubiese ocurrido.
Obtenida la desviación estándar del promedio ponderado sensibilizado, se
establece un rango permitido del promedio ponderado sensibilizado igual
a .
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
343
Todas las transacciones asociadas a un promedio ponderado sensibilizado que se
ubique fuera del rango permitido son valores atípicos por lo que son descartadas
del cálculo definitivo.”
116.3. Fundamento
El uso del estimador de razón robusto tiende a eliminar más observaciones de
precios altos que bajos, dado que supone que hay una distribución subyacente
que es simétrica. Lo anterior es no resulta adecuado en el caso de las variables de
precio y cantidad, ya que están truncadas en cero y por lo tanto no son
simétricas.
Resulta mucho más adecuado realizar una normalización de las variables a través
de una transformación logarítmica antes de detectar observaciones atípicas.
Con este cambio la transformación a logaritmos estabiliza la varianza (es decir, si
la varianza original no es constante, la de la transformación es menos variable) y
esto valida utilizar un intervalo (de 3 desviaciones estándar) para la eliminación de
atípicos.
Son aplicables a esta observación los mismos argumentos indicados en la
observación anterior, los que se dan por reproducidos.
El problema fundamental que se plantea en este caso es que, más que
establecer una metodología para el cálculo del VAC, las Bases están induciendo
un resultado por la vía de impedir a la empresas el poder discrepar de aspectos
tan relevantes como lo son la construcción de la base de datos, la eliminación de
atípicos, la selección de estadígrafos, la determinación de la varianza de una
muestra, etc…, lo que claramente infringe lo dispuesto por el D.F.L. MOP N° 70/88
y su Reglamento.
116.4. Modificación Solicitada
Eliminar el párrafo observado y señalar que la eliminación de atípicos será materia
de los estudios tarifarios.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
344
117. ESTIMACIÓN DE VARIANZA ESTADÍGRAFOS ROBUSTOS. PAG. 244.
117.1. Resumen
La propuesta para la estimación de las varianzas es ambigua por lo cual se solicita
aclarar exactamente el procedimiento propuesto.
117.2. Redacción de las bases
“8.3 Estimación de Varianza de estadígrafos robustos
Para estimar la varianza de los estadígrafos robustos se debe realizar el siguiente
experimento de Montecarlo:
Sea N el número de transacciones de la base depurada.
a) Se seleccionan al azar (usando un generador de números aleatorios) N
observaciones de la muestra depurada. Note que la selección es con
reemplazo, por lo que muy probablemente habrán observaciones
repetidas.
b) A partir de esta muestra, se calculan los siguientes estadígrafos robustos:
promedio ponderado robusto, mediana, mediana biponderada y media
de Huber.
c) Se repiten las etapas i) y ii) hasta obtener 1.000 muestras y, por lo tanto,
1.000 resultados para cada estadígrafo.
d) Para cada estadígrafo se estima la varianza (y por ende la desviación
estándar) considerando a los 1.000 resultados obtenidos en la etapa iii)”
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
345
117.3. Fundamento:
Las Bases, al indicar la estimación de varianza de estadígrafos robustos (letra d del
numeral 8.3), señala que la desviación estándar se estima “considerando los 1.000
resultados obtenidos” pero esto permite distintas interpretaciones.
Resulta más adecuado estimar las varianzas como el promedio de las
varianzas obtenidas en todas las repeticiones.
Son aplicables a esta observación los mismos argumentos indicados en la
observación anterior, los que se dan por reproducidos.
El problema fundamental que se plantea en este caso es que, más que
establecer una metodología para el cálculo del VAC, las Bases están induciendo
un resultado por la vía de impedir a la empresas el poder discrepar de aspectos
tan relevantes como lo son la construcción de la base de datos, la eliminación de
atípicos, la selección de estadígrafos, la determinación de la varianza de una
muestra, etc…, lo que claramente infringe lo dispuesto por el D.F.L. MOP N° 70/88
y su Reglamento.
117.4. Modificación Solicitada
Se solicita eliminar el párrafo observado y señalar que la metodología para la
determinación de varianzas será materia de los estudios tarifarios.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
346
118. INFORMACION ANEXO N° 5 AGUA CRUDA. TABLAS 7.1 A 7.4
118.1. Resumen
La información solicitada en las Tablas 7.1 a 7.4 del Anexo N° 5 requiere un
procesamiento de información que es parte del desarrollo de la Metodología
para la Determinación del agua cruda incluida en el capítulo 10 de las Bases.
118.2. Redacción de las bases
“… Tabla N°7.1 Base de Datos CBR….
…Tabla N°7.2 Base de Datos No Depurada….
…. Tabla N°7.3 Base de Datos Depurada….
….Tabla N°7.4 Base de Datos Depurada Ampliada….”
118.3. Fundamento:
La entrega de las tablas 7.1, 7.2, 7.3 y 7.4 suponen el análisis y procesamiento de
toda la información levantada en los conservadores de acuerdo con la
Metodología VAC indicada en las Etapas 1 a la 5, por lo cual no puede
considerarse como antecedente previo, ya que requiere de un análisis y
procesamiento de la información de los Conservadores que va más allá de la
identificación de transacciones y fuentes relevantes, que es lo que se puede
considerar como información base. Gran parte de la información solicitada en las
tablas 7.2, 7.3 y 7.4, forma parte del desarrollo de la metodología indicada en las
bases.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
347
Tabla 7.1 Base de Datos CBR:
Considera los 8 requisitos descritos en la Etapa 4. Las observaciones son las
siguientes:
a) Campo Inscripciones Particionadas: Estas inscripciones particionadas con
igual comprador, vendedor y fecha de transacción pueden encontrarse
en distintos conservadores por lo que la búsqueda y agrupación requiere
de un análisis mayor.
b) Campo Parentesco: Requiere un análisis de parentesco entre comprador y
vendedor, que de acuerdo al punto g) de la Etapa 6 debe ser
demostrado, no siendo suficiente la coincidencia de apellidos.
c) Campo Depura (si/no): Requiere el análisis de cada una de las 8
características incluidas en la Etapa 6 lo que requiere el desarrollo de toda
la metodología descrita.
Tabla 7.2. Base No Depurada
d) Campo Inscripciones Particionadas: Ídem punto a) de Tabla 7.1
e) Campo Parentesco: Ídem punto b) Tabla 7.2
Tabla 7.3 Base de datos Depurada:
f) Considera los 8 requisitos descritos en la Etapa 4, lo que ya se solicita
informar en Campo Depura (si/no) de la Tabla 7.1.
g) Campo Factor de Conversión Aplicado: En el caso del Río Maipo, para
obtener el rendimiento de la acción se requiere del Estudio Hidrológico de
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
348
la Fuente, el cual no se encontrará disponible en la fecha de entrega del
Anexo N° 5.
h) Campo Precio Unitario (UF/ls): Se requiere Campo Factor de Conversión
aplicado observado en punto g)
Tabla 7.4 Base de Datos Depurada Ampliada
i) Campo Transacción Adicional Base Depurada: Requiere análisis
hidrológico para determinación de fuentes vecinas y levantamiento de
estas transacciones en los Conservadores correspondientes.
j) Campo Origen Transacción adicional : Idem punto j)
k) Caudal Transado en l/s: Idem punto g)
l) Precio Unitario (UF/ls): Idem punto h)
118.4. Modificación Solicitada
Presentar en Anexo N° 5 sólo la Tabla 7.1 eliminando los campos:
• Inscripciones Particionadas (si/no)
• Parentesco (si/no)
• Depura (si/no)
El resto de las tablas con las observaciones indicadas en el punto g) serán
entregadas como parte del Informe Final.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
349
119. TABLA RR HH REMUNERACIONES EXIGE ID DE TRABAJADORES, CAPITULO V,
SECCIÓN 9.1.1 ANEXO N°5 PUNTO10, PÁGINA 52
119.1. Resumen
La Tabla RR HH Remuneraciones del Anexo N° 5 solicita incluir la identificación (ID)
de los trabajadores a los que pertenece la remuneración. Esa es información
confidencial, que no puede ser entregada.
119.2. Redacción de las Bases
Sección 9.1.1 Anexo n°5 PUNTO10, Página 52 8.1.10 Tabla Activos Intangibles (extracto) Archivo: "...\3.Activos\Detalle Otros Activos.xlsm”. Hoja: 10. Nombre: Activos Intangibles Código Atributo Tipo Atributo Atributo Descripción Atributo 1 Entero CÓDIGO_EMPRESA (*) Corresponde al identificador de la empresa
concesionario que está entregando información de acuerdo al identificador asignado por la SISS en el apartado “Maestros SISS”
2 Entero AÑO INFORME (*) Corresponde al año informado en formato “AAAA” en que se está entregando el informe
3 Entero AÑO INFORMADO (*) Corresponde al año informado en formato “AAAA” para el cual se está entregando la información
4 Texto (25) ID_PERSONA Identificador único, asignado por la concesionaria, a cada persona (empleado o funcionario) que haya prestado servicios remunerados durante el período que se informa. Debe ser coincidente con el libro de remuneraciones de la contabilidad de la empresa.
119.3. Fundamentos
La Tabla RR HH-Remuneraciones del Anexo N° 5 Punto 10 solicita incluir la
identificación (ID) de los trabajadores a los que pertenece la remuneración. Esa
es información confidencial, que no puede ser entregada.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
350
De acuerdo a lo dispuesto por el artículo 27 de la ley 18.902, las empresas podrán
eximirse de entregar la información solicitada por esa Superintendencia
“invocando una norma legal vigente sobre secreto”.
De acuerdo a lo dispuesto por el artículo 7 de la ley N°, 19.628, sobre protección
de datos personales, establece: “Las personas que trabajan en el tratamiento de
datos personales, tanto en organismos públicos como privados, están obligadas a
guardar secreto sobre los mismos, cuando provengan o hayan sido recolectados
de fuentes no accesibles al público, como asimismo sobre los demás datos y
antecedentes relacionados con el banco de datos, obligación que no cesa por
haber terminado sus actividades en ese campo”.
Esta norma impide entregar la información de remuneraciones requerida en la
tabla observada, incluyendo la identificación de la persona.
119.4. Modificación Solicitada
Eliminar la columna que exige identificar a la persona que recibe la
remuneración.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
351
120. CRITERIOS VALORIZACION DE OTRAS INVERSI0NES, CAP.9 PAG 156, ANEXO 7.2-
DETALLE INVERSIONES HOJA A$53.
120.1. Resumen
No existe consistencia entre los costos de inversión a considerar, indicados en el
texto de las Bases Preliminares y la Tabla A$53 del Anexo 7.2
Los conceptos a incluir en Otras Inversiones, sólo deben ser referenciales y
deberán ser definidos por las partes en los estudios de intercambio respectivos.
120.2. Redacción de las Bases
Pág. 156
“9.1 Consideraciones generales
Para los efectos del cálculo de los costos de inversión se deberá considerar como
parte de las “otras inversiones” los siguientes conceptos: microinformática
hardware y software; macroinformática hardware y software; redes de
comunicaciones (red de datos, sistema de telefonía y sistema de
radiocomunicaciones); mobiliario de oficinas; oficinas administrativas
(comerciales y bodegas), vehículos, maquinarias y equipos especiales,; equipos
de laboratorio, equipos de apoyo, terrenos y servidumbres, capital de trabajo y los
gastos de puesta en marcha.”
Anexo 7.2, tabla A$53
(1)
Macro equipos operativos y macro vehículos especiales
Herramientas, equipos menores y otros
Mobiliario
Hardware Macroinformática
Hardware Macroinformática (Telemetría)
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
352
Hardware Microinformática
Software Microinformática
Software Macroinformática (Telemetría)
Software Microinformática
Puesta en Marcha
Puesta en Marcha (Telemetría)
Redes Comunicaciones
120.3. Fundamentos
Existe inconsistencia entre lo indicado en el texto de las Bases y lo solicitado en las
tablas del anexo 7.2. A modo de ejemplo, el texto incluye oficinas administrativas
y equipos de laboratorio los que no están incluidos en la tabla.
Además de solicitar la corrección de la inconsistencia, se debe señalar que la
definición de los conceptos a considerar como Otras Inversiones debe entregarse
en las Bases solo a modo referencial, debiendo en los estudios de intercambio
respectivos, justificarse la clasificación definitiva que se utilice, tal como se
consideraba en las Bases Definitivas del proceso tarifario anterior.
120.4. Modificación Solicitada
Se solicita reemplazar el punto 9.1 Consideraciones Generales y la tabla Anexo 7.2
tabla A$53 por lo siguiente:
“9.1 Consideraciones generales
• Para los efectos del cálculo de los costos de inversión se deberá considerar
a lo menos como parte de las “otras inversiones” los siguientes conceptos:
microinformática hardware y software; macroinformática hardware y
software; redes de comunicaciones (red de datos, sistema de telefonía y
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
353
sistema de radiocomunicaciones); mobiliario de oficinas; oficinas
administrativas (comerciales y bodegas), vehículos, maquinarias y equipos
especiales,; equipos de laboratorio, equipos de apoyo, terrenos y
servidumbres, capital de trabajo y los gastos de puesta en marcha.”
Anexo 7.2, tabla A$53
(1)
Macro equipos operativos y macro vehículos especiales
Herramientas, equipos menores y otros
Mobiliario
Hardware Macroinformática
Hardware Macroinformática (Telemetría)
Hardware Microinformática
Software Microinformática
Software Macroinformática (Telemetría)
Software Microinformática
Puesta en Marcha
Puesta en Marcha (Telemetría)
Redes Comunicaciones
(1) Clasificación referencial
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
354
ANEXO 1: ANTECEDENTES OBRAS ESPECIALES ADICIONALES
A1.1. OBRAS ESPECIALES ADICIONALES DE AGUA POTABLE
a) Solicitud
Se solicita considerar las siguientes obras especiales adicionales al listado de la
Tabla N° 6.6.1 de las Bases Preliminares.
Tabla A1.1 - Obras Especiales Adicionales.
N° Obras
1 Captación Canal San Carlos
2 Conducción El Yeso – Azulillos
3 Estanques La Florida
4 Estanque Salida Vizcachas
5 Estanques de Agua Cruda
6 Túnel Laguna Negra – El Yeso
7 Cloración – Fluoruración Vizcachas
8 Cloración – Fluoruración La Florida
9 Estanque Tocornal
b) Fundamentos que justifican considerar como Obras Especiales, las obras
señaladas en la tabla precedente.
1. Captación Canal San Carlos
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración de la
captación Canal San Carlos como obra especial es su tamaño (15 m3/s).
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
355
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita considerar la conducción El Yeso -
Azulillos como una obra especial e incluirla en la Tabla 6.6.1 de las Bases Tarifarias.
2. Conducción El Yeso – Azulillos
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración de la
conducción El Yeso - Azulillos como obra especial son los siguientes:
• Corresponde a la prolongación del Acueducto Laguna Negra Cordillerano
que es obra especial.
• Su tamaño (D= 1450 mm, L= 5 km).
• Su ubicación en la alta cordillera entre el embalse El Yeso y el acueducto
Laguna Negra en Azulillos.
• Incluye además puente sobre el río Yeso, obra que en forma
independiente se puede clasificar como obra especial, y cruce de
caminos públicos.
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita considerar la conducción El Yeso -
Azulillos como una obra especial e incluirla en la Tabla 6.6.1 de las Bases Tarifarias.
3. Estanques La Florida
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración de los
estanques La Florida como obra especial son los siguientes:
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
356
• Su tamaño (100.000 m3).
• Su ubicación aguas debajo de la PTAP La Florida y vecina a los acueductos
Laguna Negra y Paralelo que condicionan respectivamente las obras de
entrada y salida. En efecto, debe considerarse todos los aspectos
hidráulicos propios del recinto, en especial la cota piezométrica a la cual
se puede recibir el agua y la cota de las tuberías a la cual se debe
entregar la misma, en el fondo la profundidad que puede darse a los
estanques sin necesidad de recurrir a bombeo.
• Debe existir una constante renovación del agua dentro de los estanques y
verificarse que no se presenten zonas de aguas muertas dentro de los
mismos.
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita considerar los estanques La Florida
como una obra especial e incluirla en la Tabla 6.6.1 de las Bases Tarifarias.
4. Estanque Salida Vizcachas
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración de los
estanques de salida de Vizcachas como obra especial son los siguientes:
• Su tamaño (160.000 m3).
• Su ubicación vecina a los acueductos Laguna Negra y Paralelo que
condicionan las obras de entrada y salida. En efecto, debe considerarse
todos los aspectos hidráulicos propios del recinto, en especial la cota
piezométrica a la cual se puede recibir el agua y la cota de las tuberías a
la cual se debe entregar la misma, en el fondo la profundidad que puede
darse a los estanques sin necesidad de recurrir a bombeo.
• Debe existir una constante renovación del agua dentro de los estanques y
verificarse que no se presenten zonas de aguas muertas dentro de los
mismos.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
357
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita considerar los estanques de salida
de Vizcachas como una obra especial e incluirla en la Tabla 6.6.1 de las Bases
Tarifarias.
5. Estanques de Agua Cruda
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración de los
estanques de agua cruda como obra especial son los siguientes:
• Inexistencia de dicha obra en listado de obras tipo, lo cual
inmediatamente la convierte en obra especial.
• Su tamaño (1.500.000 m3).
• Su ubicación en ladera de cerro vecina a Toma Independiente.
• Incluye además captación de 4m3/s y PEAP de 2 m3/s, obras que en forma
independiente se pueden clasificar como obras especiales.
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita considerar los estanques de agua
cruda como una obra especial e incluirla en la Tabla 6.6.1 de las Bases Tarifarias.
6. Túnel Laguna Negra – El Yeso
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración del Túnel
Laguna Negra – El Yeso como obra especial son los siguientes:
• Inexistencia de dicha obra en listado de obras tipo, lo cual
inmediatamente la convierte en obra especial.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
358
• Su tamaño (d= 5 m, L= 1.800 m).
• Su ubicación en la alta cordillera entre la Laguna Negra y el embalse El
Yeso.
• Incluye además captación en Laguna Negra de 10m3/s y PEAP de 4 m3/s,
obras que en forma independiente se pueden clasificar como obras
especiales.
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita considerar el Túnel Laguna Negra –
El Yeso como una obra especial e incluirla en la Tabla 6.6.1 de las Bases Tarifarias.
7. Cloración y Fluoruración Vizcachas
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración de la
Cloración y Fluoruración Vizcachas como obra especial son los siguientes:
• Su tamaño, el Centro de Cloración y Fluoruración es de 16 m3/s, siendo el
único centro de cloración de AP en Chile que utiliza tank container, luego
no está definido como obra tipo.
• Si bien es un centro de cloración y fluoruración considera múltiples puntos
de inyección, cada uno con dosificación independiente.
• La configuración general de la obra real, y las condiciones de borde
especiales que definen algunos requerimientos adicionales de diseño
como evaporadores y el sistema de neutralización de cloro.
• Además, en procesos anteriores ha sido valorizado como obra especial.
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita considerar el Centro de Cloración y
Fluoruración Vizcachas como una obra especial e incluirla en la Tabla 6.6.1 de las
Bases Tarifarias.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
359
8. Cloración y Fluoruración La Florida
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración de la
Cloración y Fluoruración La Florida como obra especial son los siguientes:
• Su tamaño, el Centro de Cloración y Fluoruración es de 4 m3/s, luego es el
segundo centro de cloración y fluoruración de AP en Chile por tamaño.
• La configuración general de la obra real, y las condiciones de borde
especiales que definen algunos requerimientos adicionales de diseño
como evaporadores y el sistema de neutralización de cloro.
• Además, en procesos anteriores ha sido valorizado como obra especial.
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita considerar el Centro de Cloración y
Fluoruración La Florida como una obra especial e incluirla en la Tabla 6.6.1 de las
Bases Tarifarias.
9. Estanque Tocornal
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración de los
estanques Tocornal como obra especial son los siguientes:
• Su tamaño (30.000 m3).
• Debe existir una constante renovación del agua dentro de los estanques y
verificarse que no se presenten zonas de aguas muertas dentro de los
mismos.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
360
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita considerar los estanques Tocornal
como una obra especial e incluirla en la Tabla 6.6.1 de las Bases Tarifarias.
En disco (CD) adjunto se proporcionan los antecedentes asociados a estas obras
especiales, cuyo detalle se precisan en la tabla a continuación:
Tabla A1.2 – Antecedentes de Obras Especiales Adicionales de Agua Potable
Obra Planos
generales Detalle de obras
Memoria técnica
Especificaciones Técnicas
Presupuesto adjudicado
Oferta económica adjudicada
1. Captación Canal San Carlos SI SI 2. Conducción El Yeso – Azulillos SI SI SI SI SI SI 3. Estanques La Florida SI SI SI SI SI SI 4. Estanque Salida Vizcachas SI SI SI SI SI SI 5. Estanques de Agua Cruda SI SI 6. Túnel Laguna Negra – El Yeso SI SI 7. Cloración – Fluoruración Vizcachas
SI SI SI SI SI SI
8. Cloración – Fluoruración La Florida
SI SI SI SI SI SI
9. Estanque Tocornal SI SI SI SI SI SI
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
361
A1.2. OBRAS ESPECIALES ADICIONALES DE AGUAS SERVIDAS
a) Solicitud
Se solicita considerar las siguientes obras especiales adicionales al listado de la
Tabla N° 6.6.1 de las Bases Preliminares.
Tabla A1.3 - Obras Especiales Adicionales.
N° Obras
1 Canal AH
2 Interconexión La Farfana – El Trebal
3 Emisario San Bernardo
4 Centro El Rutal
5 PTAS Talagante
6 PTAS Mapocho
b) Fundamentos que justifican considerar como Obras Especiales, las obras
señaladas en la tabla precedente.
1. Canal AH
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración del Canal
AH como obra especial son los siguientes.
El Canal A-H corresponde a un Colector Unitario de grandes dimensiones, que
recibe las descargas de grandes sistemas unitarios que tienen por función el
saneamiento de todo el centro de Santiago. Entrega sus descargas en la comuna
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
362
de Estación Central; su componente de aguas servidas al Interceptor Zanjón de
la Aguada, y los excesos de origen pluvial van al cauce del Zanjón de la Aguada.
Su longitud es de aproximadamente 2.140 m (1.470 m hasta descargar las aguas
servidas al Interceptor Zanjón de la Aguada y 670 m más de canal a tajo abierto
hasta descargar las aguas lluvias al cauce del Zanjón de la Aguada). Esta
conducción parte en General Velásquez con Antofagasta, con una obra de
empalme de los Canales A y H (Proyecto 7091). Luego continúa por unos 320 m
en una bóveda doble de 3 m de altura y 4 m de ancho (Proyecto DOS 5014) y en
una longitud de unos 1.150 m, se desarrolla una bóveda doble de 3 x 3 m
(Proyecto 10265). En el Proyecto 10430 se puede ver la cámara que permite el
desvío de las aguas servidas hacia el Interceptor Zanjón de la Aguada.
2. Interceptor La Farfana – El Trebal
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración del
Interceptor La Farfana - El Trebal como obra especial son los siguientes.
El Interceptor Farfana Trebal permite interconectar las plantas de tratamiento de
aguas servidas de La Farfana con El Trebal y su ampliación Planta Mapocho. La
Interconexión Farfana-Trebal ha sido proyectada para conducir en forma
gravitacional los caudales de aguas servidas excedentes, no tratados en la PTAS
La Farfana, hasta la PTAS El Trebal, para saneamiento.
La longitud total del Colector Interceptor es de 10,5 km. Los caudales de diseño
corresponden a 19 m3/s y, dependiendo de su profundidad e impacto ambiental,
se ha construido en zanja abierta o en túnel liner y en diferentes secciones tipo.
Considera la construcción de cámaras especiales y una obra de cruce del río
Mapocho.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
363
3. Emisario San Bernardo
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración del Emisario
San Bernardo como obra especial son los siguientes.
Este corresponde al emisario que transporta las aguas servidas generadas en la
macrocuenca SAB, cuya extensión es de 2.162 metros y que comienza en la
cámara emplazada en el cruce de la calle Los Pinos con la Av. Pdte. Jorge
Alessandri y finaliza en la descarga de éste al Interceptor Maipo – San Bernardo.
Corresponde a dos ductos paralelos de diámetro medio 1200 y 1400 mm
respectivamente.
4. Centro El Rutal
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración del Centro
El Rutal como obra especial son los siguientes:
• Inexistencia de dicha obra en listado de obras tipo, lo cual
inmediatamente la convierte en obra especial.
• Su tamaño, en efecto la primera etapa de esta obra permite gestionar 300
Ton/día de residuos sólidos, no teniendo comparación con ninguna otra
obra similar en el país.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
364
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita considerar el Centro El Rutal como
una obra especial e incluirla en la Tabla 6.6.1 de las Bases Tarifarias.
5. PTAS Talagante
Tomando en cuenta el criterio enunciado en las Bases que permita considerar
una obra sanitaria como obra especial (“Se entenderá como obra especial
aquella infraestructura sanitaria existente que, debido a su tamaño y/o tipo de
prestación dentro de la etapa, no pueda ser catalogada como obra tipo”), los
antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración de la PTAS
de Talagante como obra especial son los siguientes.
1) Capacidad de dilución: La DGA, en su Ord N° 769 determinó en el punto
de descarga de la PTAS de Talagante en el Río Mapocho, un caudal de
dilución de 0,5 m3.s-1. Esto significa en términos de diseño que se debe
considerar la capacidad de dilución para la determinación del nivel de
calidad exigido para las aguas tratadas. Esto, ligado a la particularidad
siguiente de exigüidad del terreno, ha conducido a Aguas Andinas a optar
por la tecnología de lecho bacteriano como tratamiento secundario en
complemento de la decantación primaria. Dado que estos procesos
(decantación primaria y lecho bacteriano de media carga) generan lodos
muy inestables, se ha incluido un tratamiento de digestión anaeróbico de
los lodos de manera de generar productos finales estabilizados. De este
punto de vista, al haber cambiado la exigencia de calidad del agua
tratada a través de la consideración de un caudal de dilución existente en
el punto de descarga, ha generado una modificación del “tipo de
prestación dentro de la etapa” que, con el tamaño de la obra, constituye
un motivo para considerar esta infraestructura sanitaria como obra
especial.
2) Menor Tamaño del terreno y proximidad de vecinos: Considerando estas
restricciones, fue necesario elegir procesos intensivos (decantación
primaria lamelar, lecho bacteriano), de manera de poder disponerlos en el
escaso terreno disponible, cubrirlos y tratar el aire contaminado
(pretratamiento, decantación primaria, tratamiento de lodos).
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
365
3) Mitigación de olores: Con el objeto de mitigar los efectos negativos de la
generación de olores, propios de la naturaleza del tratamiento de las
aguas servidas, se ha complementado la planta con sistemas de cubierta
en el sistema preliminar y en los lechos bacterianos, incluyendo el
tratamiento de olores en el aire capturado al interior de estas cubiertas.
Estas obras han permitido minimizar el impacto de la generación de olores
y corresponden a una particularidad de esta planta de tratamiento que
permiten concluir que no es aplicable su clasificación como obra tipo.
4) Cabe señalar además que, dado la capacidad de la PTAS y las exigencias
de la RCA, la solución técnica elegida constituye una solución
económicamente eficiente en términos de costo global de inversión y
operación. Se ha optado por procesos de alta carga en cada una de las
etapas de la línea agua (decantación primaria de tipo lamelar,
tratamiento biológico sobre lechos bacterianos) que permitan cumplir con
el nivel de calidad requerido, con un área de obra mínima que permita el
confinamiento al menos costo (decantación primaria) o la minimización
del área de emisión (lecho bacteriano).
5) La digestión anaeróbica trata de manera eficiente la contaminación
orgánica removida en las etapas de alta carga de la línea agua,
integrada en una línea de tratamiento de lodos completamente confinada
para lograr las exigencias de la RCA impuestas sobre las emisiones durante
la fase de operación. Esta tecnología de estabilización de los lodos
producidos en el tratamiento secundario, es similar a la utilizada en las
grandes plantas de tratamiento de aguas servidas del Gran Santiago, y
corresponde a la solución de menor costo total en el largo plazo, dada la
magnitud de los caudales y cargas afluentes a la planta. Esta solución no
es adoptada en las plantas clasificadas como obras tipo, ya que estas son
generalmente de menor tamaño y con distintos requisitos en la calidad de
sus descargas.
Por todo lo anteriormente expuesto se solicita incluir la PTAS Talagante y sus
mejoras posteriores, como una obra especial y ser incluida en la Tabla 6.6.1 de las
Bases Tarifas Definitivas.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
366
6. PTAS Mapocho
De acuerdo a lo indicado en las Bases Tarifarias Preliminares, en el Capítulo III
punto 6.6 “Criterios de valorización de obras especiales”, para efectos del
desarrollo del estudio tarifario, se considerarán como obras especiales, la
infraestructura contenida en la Tabla 6.6.1, en la cual se listan las plantas de
tratamiento El Trebal y La Farfana. Sin embargo no se encuentra listada la planta
de tratamiento Mapocho, construida en el último quinquenio y que corresponde
a una ampliación y modificación de la planta originalmente construida en el
recinto El Trebal.
Los antecedentes que justifican, según nuestro parecer, la consideración de la
PTAS de Mapocho como obra especial son los siguientes.
1) La solución tecnológica adoptada en las obras que son clasificadas como
obras tipo, se basa en sistemas de lodos activados en modalidad aireación
extendida y encalado de lodos deshidratados. Esta solución, implica
requerimientos de terrenos para la instalación de los estanques de
aireación y sedimentadores secundarios, que la hacen inviables para PTAS
de gran tamaño.
2) Dada la magnitud de los caudales y cargas afluentes, la alternativa de
considerar decantación primaria y lodos activados en alta carga, para el
tratamiento de la línea de aguas, es más eficiente por cuanto se utiliza un
sistema de remoción de sólidos decantables de bajo costo operativo y se
reduce el tamaño de los estanques de aireación y del sistema de
aireación, minimizando los costos de operación asociados a costos de
energía eléctrica.
3) En cuanto a la línea de lodos, la alternativa de digestión anaerobia de los
lodos producidos por el sistema de tratamiento de decantación primaria y
lodos activados en alta carga es más eficiente, por sobre la alternativa de
tratar los lodos con incineración o estabilización química.
4) La nueva planta corresponde a la inclusión de un nuevo módulo de 2,2
m3/s que incrementa la capacidad de la planta original instalada en El
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
367
Trebal. Dicho modulo, en su línea de aguas, contiene procesos y unidades
de tratamiento de similares características y tamaños a los existentes en la
planta El Trebal, la cual se encuentra clasificada como Obra Especial.
5) Esta ampliación en la línea de agua, y la flexibilidad de operar la planta
como un complejo único de 6,6 m3/s o bien de manera separada,
configuran una planta de tratamiento con una capacidad intermedia
entre El Trebal y Farfana, ambas clasificadas como Obras Especiales.
6) En la línea de lodos, el proyecto de la planta Mapocho incluye
adicionalmente, sistemas de estabilización química mediante la adición de
cal y sistema de carguío automático de lodos deshidratados, similares a los
implementados en la planta La Farfana.
7) En términos generales, dada las demandas de tratamiento, la capacidad
de los equipos electromecánicos incluidos en la planta corresponden a los
modelos de mayor capacidad en las respectivas gamas de equipos y se
alejan completamente de la familia y tipología de equipos utilizados en las
plantas clasificadas como obras tipo. Ejemplo de estos equipos son los
equipos de bombeo en la línea de aguas y lodos, sopladores turbo para los
sistemas de aireación, puentes barredores de clarificadores primarios y
secundarios, centrifugas de deshidratado, sistemas de desinfección con
cloro gas, entre otros.
8) Debido a la proximidad de la población vecina a la planta y con el objeto
de mitigar los efectos de la generación de olores, propios de la naturaleza
del tratamiento de aguas servidas, el nuevo complejo cuenta con las
unidades de pretratamiento cubiertas y con sistemas de tratamiento de
olores de esta y otras unidades de tratamiento.
9) La planta Mapocho tiene la particularidad de contar con un sistema de
cogeneración mediante motores de combustión interna que permiten la
recuperación de energía eléctrica y térmica a partir del biogás producido
en el proceso de digestión anaeróbica. Dicha tecnología sólo se encuentra
instalada en la empresa en el complejo Mapocho-Trebal y en ningún caso
es aplicable en las soluciones de las obra tipo, en las cuales no se ha
considerado la instalación de la tecnología de digestión anaerobia, dado
que no es económica para dichos casos.
VI Proceso Tarifario Aguas Andinas S.A.
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Por todo lo anteriormente expuesto se solicita incluir la PTAS Mapocho, como una
obra especial y ser incluida en la Tabla 6.6.1 de las Bases Tarifas.
En disco (CD) adjunto se proporcionan los antecedentes asociados a estas obras
especiales, cuyo detalle se precisan en la tabla a continuación:
Tabla A1.4 – Antecedentes de Obras Especiales Adicionales de Aguas Servidas
Obra Planos
generales Detalle de obras
Memoria técnica
Especificaciones Técnicas
Presupuesto adjudicado
Oferta económica adjudicada
1. Canal AH SI SI SI SI 2. Interconexión La Farfana – El Trebal
SI SI SI SI SI SI
3. Emisario San Bernardo SI SI SI 4. Centro El Rutal SI SI SI SI SI SI 5. PTAS Talagante SI SI SI SI SI SI 6. PTAS Mapocho SI SI SI SI SI SI
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