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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR NÚCLEO DE SAÚDE – NUSAU
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – DEF CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
VIABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE
PARA AUXÍLIO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA
PRESCRIÇÃO DE TREINO
MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO
Acadêmico: Tarciso Nascimento Bezerra
Porto Velho – RO 2013
VIABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA
AUXÍLIO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRESCRIÇÃO DE
TREINO
Autor: Tarciso Nascimento Bezerra
Orientador: Ms. José Roberto de Maio Godói Filho
Porto Velho – RO 2013
Monografia apresentada ao curso de Educação Física do Núcleo de Saúde da Universidade Federal de Rondônia, como requisito para obtenção do título de graduado em Licenciatura Plena em Educação Física.
ii
Autor: Tarciso Nascimento Bezerra
Título do Trabalho: VIABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE UM
SOFTWARE PARA AUXÍLIO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
NA PRESCRIÇÃO DE TREINO
Data da Defesa: 11/04/2013
BANCA EXAMINADORA
Prof. Ms. José Roberto de Maio Godoi Filho – Orientador
Julgamento: _____________ Assinatura: __________________________
Prof. Esp. Daniel Delani
Julgamento: _____________ Assinatura: __________________________
Prof. Ms. Silvia Teixeira de Pinho
Julgamento: _____________ Assinatura: __________________________
NOTA: __________ (______________________)
Porto Velho – 28 de Março de 2013
iii
DEDICATÓRIA
Ao Professor Dr. Helio Franklin Rodrigues de Almeida,
por ter me ajudado a trilhar este difícil caminho de
minha formação.
iv
AGRADECIMENTOS
Durante todo o período no curso de Licenciatura Plena em Educação
Física, sempre disse que não gostaria de trabalhar com esta área, no entanto
agora por fim, acabo por perceber que, uma das áreas mais fascinantes da
das formações acadêmicas é a Educação Física, meus amigos me mostraram
o quanto pode ser realizador trabalhar com esta área, dentre os amigos que
obtive durante o curso, não posso listar todos, pois, iria necessitar de pelo
menos mil laudas, neste sentido faço alguns agradecimentos de ordem:
• Religiosa:
o A Deus, o grande arquiteto criador do universo responsável por
todas as coisas.
• Pessoal:
o Aos meus pais Antônio do Carmo Bezerra e Maria de Fátima
Barbosa Nascimento, pelo apoio e toda a compreensão que
tiveram comigo desde meu nascimento.
• Acadêmica:
o Ao meu orientador Prof. Ms. José Roberto Godoi Filho, pelo
apoio e atenção a mim conferidos.
o Ao Prof. Dr. Hélio Franklin Rodrigues de Almeida, pelo
companheirismo e toda a dedicação, como amigo sempre
disposto a colaborar.
o Ao acadêmico, Carlos Magno Paiva Costa, pelo apoio como o
grande amigo que se tornou.
• Institucional:
o A Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, pela
formação acadêmica recebida.
v
SUMÁRIO
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
SUMÁRIO
LISTA DE FUGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
RESUMO
ABSTRACT
ELEMENTOS TEXTUAIS
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................
1.1. Problematização.......................................................................................
1.2. Justificativa...............................................................................................
1.3. Objetivos..................................................................................................
1.3.1. Objetivo Geral......................................................................................
1.3.2. Objetivos Específicos...........................................................................
1.4. Delimitação do Estudo.............................................................................
2. REVISÃO DE LITERATURA......................................................................
2.1. Orientações Gerais...................................................................................
2.2. Computador..............................................................................................
2.3. Contextualização Histórica.......................................................................
2.4. Softwares.................................................................................................
2.4.1. Contextualização Histórica dos Softwares...........................................
2.4.1.1. Primeira Geração................................................................................
2.4.1.2. Segunda Geração...............................................................................
2.4.1.3. Terceira Geração................................................................................
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2.4.1.4. Quarta Geração..................................................................................
2.5. Lógica de Programação.............................................................................
2.6. Sistema Operacional.................................................................................
2.7. Plataforma de Desenvolvimento...............................................................
2.7.1. Plataforma .NET..................................................................................
2.8. Compiladores e Interpretadores...............................................................
2.9. Linguagem de Programação.....................................................................
2.10. Informática...........................................................................................
2.10.1. Informática no Brasil..........................................................................
2.10.2. Informática na Educação....................................................................
2.10.3. Informática Aplicada na Educação Física..........................................
2.11. Desenvolvimento de Software.............................................................
2.11.1. Orientações Gerais............................................................................
2.11.2. Visão Geral de Desenvolvimento......................................................
2.11.3. Objetivo do Software.........................................................................
2.11.4. Justificativa do Software....................................................................
2.11.5. Escolha da Plataforma.......................................................................
2.11.6. Escolha do Compilador......................................................................
2.11.7. Escolha da Linguagem de Programação...........................................
2.12. Considerações Preliminares................................................................
3. Metodologia..............................................................................................
3.1. Caracterização do Estudo........................................................................
3.2. Material Utilizado......................................................................................
3.3. Descrição do Desenho do Estudo............................................................
3.4. Seleção dos Procedimentos de Desenvolvimento...................................
3.4.1. Planilha................................................................................................
3.5. Macrociclo, Prescrição, avaliação da composição corporal, prescrição
diária do treinamento físico contra-resistido e
cardiopulmonar........................................................................................
3.5.1. Orientações Gerais..............................................................................
3.5.2. Banco de Dados..................................................................................
3.5.3. Medidas Morfológicas.........................................................................
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vii
3.5.3.1. Conceito............................................................................................
3.5.4. Banco de Dados das Medidas Morfológicas.......................................
3.5.5. Considerações.....................................................................................
3.5.6. Testes de Resistência Muscular Localizada (RLM) e Peso
Máximo................................................................................................
3.5.6.1. Orientações.......................................................................................
3.5.7. Estruturação do Programa de Treino..................................................
3.5.8. Treinamento Cardiopulmonar..............................................................
3.5.8.1. Tabela de Prescrição de Treino Cardiopulmonar com Base no Vo2
Max....................................................................................................
3.5.8.2. Tabela de Prescrição de Treino Cardiopulmonar com Base na
Frequência Cardíaca..........................................................................
3.5.9. Macrociclo...........................................................................................
3.5.9.1. Periodização de Treino......................................................................
3.5.9.2. Visão Geral Sobre Macrociclo de Treinamento..................................
3.5.9.3. Considerações Preliminares..............................................................
4. Considerações Finais..............................................................................
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS...............................................................
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Demonstrativo de Código Fonte e Design do Software
Figura 2: Dados pessoais do banco de dados
Figura 3: Aspectos funcionais cardiopulmonares, banco de dados.
Figura 4: Aspectos hemodinâmicos, banco de dados
Figura 5: Aspectos morfológicos, banco de dados
Figura 6: Aspectos neuromusculares e cardiopulmonares, banco de
dados.
Figura 7: Inserção dos valores de metas a serem estabelecidas, para
operacionalização dos cálculos de volume e intensidade.
Figura 8: Tabela Auto Avaliativa
Figura 9: Estruturação do Programa de Treino, e tabela auto-avaliativa
do peso Maximo e carga diária de treinamento contra-resistido.
Figura 10: Planilha de exemplificação do treinamento cardiopulmonar
com base no vo2máximo.
Figura 11: Treinamento Cardiopulmonar com base na Freqüência
Cardíaca.
Figura 12: Macrociclo Quadrimestral.
Figura 13: Separação diária das cargas de treino de volume e
intensidade.
Figura 14: Macrociclo Semestral.
Figura 15: Separação diária das cargas de treino de volume e
intensidade.
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ix
LISTA DE TABELAS
Tabela01: Demonstrativo de softwares.
Tabela 02: Demonstrativo, da viabilidade de desenvolvimento do
software.
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LISTA DE ABREVIATURAS
SL Software Livre
CF Código Fonte
EF Exercícios Físicos
OMS Organização Mundial de Saúde
ABC Atanasoff–Berry Computer
a.C Antes de Cristo
d.C Depois de Cristo
ENIAC Electronic Numeric Integrator and Calculator
EDIVAC Electronic Discrete Variable Computer
UNIVAC I Universal Automatic Computer
MANIAC-I Mathematical Analyzer Numerator Integrator and Computer
BASIC Beginner’s All-purpose Symbolic Instruction Code
COBOL Common Business-Oriented Language
FORTRAN Formula Translation
CPU Unidade Central de Processamento
EDUCOM Educação Computacional
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas
UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul
IDE Ambiente de Desenvolvimento Integrado
SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados
VB Visual Basic
VS Microsoft Visual C# 2010 Express
C# C Sharp
GHZ Giga Hertz
RAM Random Access Memory
HD Hard Disk
LCD Liquid Cristal Display
ABNT II Agencia Brasileira de Normas Técnicas Padrão dois
GB Giga Byte
xi
LAF Liberação Para Atividades Físicas
xii
RESUMO
No mundo globalizado a tecnologia da informação vem tomando cada vez
mais seu espaço, neste sentido buscou-se com esta averiguação
compreender parâmetros para o desenvolvimento de um software de
computador com o objetivo de auxiliar o profissional de Educação Física na
tarefa da prescrição de treinamento esportivo, durante o desenvolvimento
deste ensaio, verificou-se varias dificuldades, dentre elas a possibilidade da
utilização de uma linguagem de programação não adequada traria alguns
problemas no desenvolvimento de tal tarefa, portanto entendendo desta forma
foi realizado o desenvolvimento de uma pequena aplicação, para que se
entendessem as dificuldades e possibilidades de tal desenvolvimento, por fim
como resultado obteve-se que para o desenvolvimento de um software desta
magnitude, poderia levar cerca de um a dois anos, e que talvez só fosse
possível se houvesse uma parceria com profissionais de educação física e
programadores de informática.
Palavras Chave: Software, Educação Física, Tecnologia.
xiii
ABSTRACT
In the globalized world of information technology is increasingly taking its
place, in this sense we sought to understand this finding parameters for the
development of computer software for the purpose of assisting the
professional Physical Education the task of prescription sports training during
the development of this assay, it has several problems, among them the
possibility of using a programming language would not adequately some
problems in developing such a task, so understanding this manner was
performed to develop a small application that he understood the difficulties
and possibilities of such a development, finally as a result it was found that the
development of a software of this magnitude could take about one to two
years, and that perhaps it would be possible only if there is a partnership with
education professionals physics and computer programmers.
Keywords: Software, Physical Education, Technology.
1
1. INTRODUÇÃO
1.1. Problematização
No início o homem fazia uso dos recursos naturais existentes em sua
localidade, tais como caça, pesca etc. uma vez esgotados tais recursos, as
populações migravam, para outras localidades dando novamente início ao
ciclo de sobrevivência, no princípio o homo-herectus tinha que se movimentar,
tendo que prover alimento para sua subsistência, nos dias atuais
principalmente com a revolução industrial no século XVIII, a qual acomodou
acentuadamente o homem, acarretando cada vez menos necessidade de
esforço físico, fenômeno este compreendido na literatura como sedentarismo
(NETO, 1997).
Na literatura pode-se observar por diferentes ópticas de autores que
este fenômeno é o principal responsável por doenças crônico-degenerativas,
tais doenças podem garantir uma diminuição acentuada de desempenho na
vida somática, podendo, portanto evoluir inclusive para o óbito (PITANGA,
2004; SIMÃO, 2007; CHRISTOFFEL, 2008; REIS, 2008).
Observando por um aspecto epidemiológico, segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), as doenças crônico-degenerativas mataram cerca
de 1,5 milhões de pessoas só na América no norte em 1999, já no Brasil tais
doenças implicam em pelo menos um milhão de internações por ano sendo
que cerca de 25% delas evoluem ao óbito (OLIVEIRA et al. 2004).
Segundo Almeida (2007), é sugerido que apenas profissionais com
formação acadêmica competente, tem a capacidade de promover a melhoria
dos níveis funcionais e orgânicos através de Exercícios Físicos (EF)
planejados, e prescritos, respeitando as leis que regem o treinamento físico
humano, trazendo assim uma melhoria sistêmica, ao que se conhece como
Aptidão Física.
Uma das maiores problemáticas encontradas por profissionais de
Educação Física principalmente em academias trata-se da sistematização de
treinamentos, tais como prescrição adequada de cargas, avaliações físicas,
2
antropométricas, designação de nível funcional, aplicabilidade de protocolos,
etc.
Desde o início dos tempos com a inclusão de máquinas para facilitar o
trabalho humano, tais como, o Ábaco a aproximadamente 3500 a.C. um
equipamento extremamente rudimentar, mas capaz de realizar cálculos,
maquina criada especificamente para isso, não é difícil encontrar pessoas que
considerem este o primeiro computador da humanidade.
Já em 815 d.C. com o surgimento de um novo conceito chamado
algoritmo trouxe uma revolução jamais vista, um algoritmo é uma sequência
de instruções finita, e ordenada de forma lógica, para a resolução de tarefas
ou problemas, fazendo assim surgir idéias de que maquinas poderiam realizar
o trabalho humano, graças a esta base lógica, pôde-se fomentar a criação
dos Logaritmos, em 1614 por Jon Napier.
Com a criação da primeira calculadora em 1623 por Pascal,
começaram a colocar os sonhos de Jon Napier e da humanidade em pratica,
uma vez que a calculadora nada mais é que uma maquina criada para a
realização de cálculos numéricos, um dispositivo simples, mas para a época
um grande feito, porem diminuta por ser o estopim do inicio do sedentarismo
tecnológico, facilitando a vida de pessoas, diminuindo a capacidade de
realizar cálculos com suas próprias faculdades mentais.
Segundo Mugge, 2005, já em 1936 surgiu o primeiro computador
elétrico chamado Atanasoff–Berry Computer (ABC), o projeto foi finalizado em
1942, foi o primeiro computador eletrônico da historia, porem não era
programável, ao fim era utilizado apenas para resolver sistemas de equações
lineares, equações estas bem difíceis, tais como as equações protocolares de
treinamentos em educação física.
Com o passar dos anos as tecnologias da informação vem tomando
cada vez mais o seu espaço no mundo globalizado, fazendo com o que
maquinas realizem o trabalho pesado dos seres humanos.
Hoje em dia com as tecnologias da informação, auxiliada pela
existência da mecatrônica, tal como em indústrias automobilísticas onde os
trabalhos são quase cem por cento automatizados, surge, portanto a idéia de
3
utilizar a informatização para auxiliar o profissional de educação física, a
realizar prescrição de treino cientificamente adequada.
Diante destas constatações surge a problemática a qual vem a
discutir se a utilização de softwares para a realização da prescrição de treino
para indivíduos é viável ou não, diante disso formulou-se o seguinte problema
de pesquisa: EXISTE A POSSIBILIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE UM
SOFTWARE, COMO AUXILIADOR DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO
FÍSICA NA PRESCRIÇÃO DE TREINO?
4
1.2. Justificativa
Entendendo o treinamento esportivo como sendo uma tarefa complexa
e muito extensa, levando o profissional em educação física horas ou ate
mesmo dias para prescrever o treino de um individuo ou até mesmo de um
time inteiro, sabe-se que em respeito às regras e leis do treinamento
esportivo, um indivíduo jamais pode ser comparado a outro em respeito
principalmente a individualidade biológica dos seres vivos (ALMEIDA, 2002).
Tratando exercícios físicos como tarefas complexas e se levadas em
consideração às leis do treinamento esportivo, efetuando um trabalho correto
pode-se conduzir o indivíduo a uma melhoria funcional orgânica baseada no
conceito de aptidão física (ALMEIDA, 2002; COOPER, 1991).
Em se tratando de softwares de computador, observa-se na literatura,
que não existem muitos referenciais literários, tratando de ferramentas
informatizadas a serem utilizadas na educação física, tais como programas de
computador, ou hipermídia sofisticadas para a utilização do profissional
(BERG et ali, 1999; VALENTE, 2001; SANTOS, 2010).
Tendo em vista, que obter melhorias funcionais orgânicas em
indivíduos humanos é uma tarefa ardilosa, pois os tipos de treinamentos
físicos e de desenvolvimento funcional, são bastante complexos e levam um
determinado tempo para se consolidarem, surgiu, portanto a idéia de que um
software de computador baseado em uma linguagem de programação
adequada pudesse ajudar a desenvolver essa tarefa.
Este trabalho se justifica pela presença cada vez mais acentuada das
tecnologias da informação nos dias atuais, não é preciso procurar muito para
encontrar diversos softwares, que facilitam em muito a vida do homem
quando se trata de tecnologias da informação (FERNANDES, 2003).
Considerando que não foi encontrado na literatura disponível, nenhum
estudo que averiguasse possíveis, programas de computador, a atuarem
como auxiliares do profissional de educação física na prescrição de
treinamentos pressupõe-se que tal aspecto ainda não esteja totalmente
esclarecido, justificando assim o tonos desta averiguação.
5
1.3. Objetivos
1.3.1. Objetivo Geral
� Estudar a possibilidade do desenvolvimento de um software de
computador voltado ao profissional de educação física.
1.3.2. Objetivos Específicos
� Avaliar a possibilidade do desenvolvimento de um software,
como auxiliador do profissional de educação física na prescrição
de treino, com base em uma linguagem adequada de
programação.
� Avaliar a melhor linguagem de programação a ser utilizada.
� Discutir interfaces, e desenvolver uma pequena aplicação em
plataforma baseada em .NET.
� Observar o desempenho técnico e funcional da aplicação.
1.4. Delimitação do Estudo
O estudo propõe-se a averiguar a possibilidade do desenvolvimento e
um software com base na linguagem de programação C#, para a utilização do
profissional em educação física no auxílio da prescrição de treinamento físico,
utilizando a plataforma .NET.
6
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Orientações Gerais
Em observação ao objeto de pesquisa deste estudo, e com o intuito de
possibilitar, uma melhor compreensão deste capítulo, procurou-se observar e
dissecar, os conteúdos abordados na seguinte sequência de tópicos: a)
Computador; b) Contextualização Histórica; c) Softwares; d) Lógica de
programação; e) Sistema operacional; f) Plataforma de desenvolvimento; g)
Compiladores e interpretadores; h) Linguagem de Programação; i)
Informática; j) Desenvolvimento de Software; k) Considerações Preliminares.
2.2. Computador
Segundo Bottaro (2006), o computador pode ser classificado, como um
aparelho eletrônico, programável, capaz de armazenar, manipular, bem como
resolver cálculos extremamente complexos, em velocidade extremamente
alta, neste sentido um computador nada mais é que uma maquina
programável capaz de realizar trabalho humano de forma, descomplicada e
rápida.
2.3. Contextualização Histórica
Desde a sua criação o homem, procurou encontrar uma forma de
produzir mais com menos esforço, por isso criou máquinas que por vez
representaram o mais significativo marco, para a otimização, simplificação e
evolução do trabalho humano, que por sua vez contribuíram, em suma com a
evolução e aperfeiçoamento tecnológico, e industrial nos dias atuais
(MARREIRA, et al 2012; SONG, 2010)
A principio o ser humano se utilizava do sistema numérico decimal para
realizar cálculos, posteriormente aproximadamente 3.500 a.C. inventou o
ábaco maquina cujo sua função é apenas de realizar cálculos, considerada a
primeira máquina significativa criada pelo homem para auxiliar na tarefa da
realização de cálculos numéricos (SONG, 2010).
7
Segundo o que se mostra na historia a primeira calculadora
propriamente dita foi criada em 1623, por Bleise Pascal, e posteriormente
aprimorada por Leibniz, que baseado no projeto de seu antecessor criou uma
máquina bem mais sofisticada, porem sem grandes avanços (SONG, 2010).
Segundo Bessa (2002), estas máquinas criadas, não podem ser
comparadas a tecnologia empregada em nossas máquinas atuais, pois, elas
trabalhavam basicamente combinando números que eram inseridos nelas
através de alavancas e relógios, e por sua vez não possuíam condições
nenhuma de armazenamento numérico, para posteriores consultas.
Foi durante a revolução industrial no século XVIII, que as primeiras
grandes idéias de o trabalho humano ser realizado por máquinas, saíram do
papel, nesta época, por exemplo, foi criada a primeira máquina de tear,
idealizada por Joseph Marie Jacquard, durante esse período um professor
inglês chamado Charles Babbage, também conhecido como pai do
computador, se utilizou das idéias criativas de Jacquard, para a criação de um
calculador analítico.
Segundo Marreira, et al (2012) apesar de Charles Babbage não ter tido
o seu projeto concluído, sua maquina, é considerada como o primeiro projeto
semelhante, ao nosso atual computador, por possuir em sua estrutura a
capacidade de armazenamento de dados em uma memória, para serem
utilizadas como base para futuras consultas.
Segundo Marreira, et al (2012), entre os projetos futuristas de
Babbage, que contribuíram para a criação dos atuais computadores estão
também, a idealização, de um dispositivo de entrada e saída de dados, que
parecia com uma leitora de cartões e um dispositivo apenas de saída,
semelhante às impressoras que existem atualmente.
De acordo com Song, (2010) o crescente avanço das tecnologias que
ate então eram empregadas na criação de maquinas, chamaram a atenção
dos militares norte americanos, e por sua vez interessados no poder que
essas maquinas poderiam trazer, investiam uma grande soma de dinheiro,
nestas pesquisas de desenvolvimento.
8
Porem somente durante a segunda guerra mundial o governo norte
americano começou a ver alguns resultados, foi desenvolvido o Mark I, uma
enorme máquina capaz de realizar equações lineares, foi desenvolvida em
conjunto pela Marinha Norte americana, a universidade de Harvard e a IBM,
em 1944 (SONG, 2010).
De acordo com relatos da história, o exército americano apoiava
paralelamente um grande projeto na área da computação, durante a segunda
guerra mundial foi criado um grande e novo computador para fins bélicos, o
ENIAC (Electronic Numeric Integrator and Calculator), idealizado e
desenvolvido por dois cientistas americanos John Eckert e John Mauchly em
1946, este por sua vez nem chegou a ser utilizado, pois ficou pronto apenas
em 1946, dirimindo o seu objetivo que era utilizá-lo para a guerra (BESSA,
2002).
De acordo com Song, (2010) após o ENIAC, foi elaborado um novo
projeto, com a idéia de se criar um computador programável, para superar os
problemas da falta de memória do ENIAC, criou-se então o projeto EDIVAC
(Electronic Discrete Variable Computer) em 1949 idealizado e criado por
Mauchly e Eckert, que começaram a desenvolver este modelo, dias após o
lançamento do ENIAC.
Segundo Marreira, et ali, (2012) posteriormente a criação do ENIAC e
EDIVAC, um novo projeto e mais ambicioso que os primeiros foi o UNIVAC I
(Universal Automatic Computer) em 1951, que possuía uma forma nova de
inserção de informações através de cartões magnéticos, seus sucessores
foram, o MANIAC-I, (Mathematical Analyser Numerator Integrator and
Computer), o MANIAC-II e o UNICAC-II, os primeiros computadores
comerciais da historia.
Observando-se a história do computador, nota-se que até o ano de
1949, os computadores, eram utilizados apenas para projetos militares e
acadêmicos, é notável que algumas empresas em 1950, passaram a estudar
a possibilidade de se produzir computadores em larga escala com o objetivo
de empregá-los no mercado particular, foi quando a IBM, em 1951, começou
a produzir computadores em serie.
9
Porem os computadores, ainda possuíam um grande valor e
consumiam muita energia, para operarem, a invenção dos transistores em
1964 por William Shockley, J. Bardeen e W, Brattain no Bell Laboratories
trouxe consigo uma grande mudança no que se compunha os computadores,
eram pequenos componentes semicondutores e capazes de realizar a mesma
função das válvulas com ate 100 vezes mais eficiência, consumindo menos
energia, foi uma revolução para a época (MARREIRA, et al 2012).
Com a evolução dos transistores criou-se a idéia de desenvolver uma
peça eletrônica com maior capacidade de processamento de informações
simultâneas, era criado o CHIP por volta de 1979, que consiste na reunião de
vários transistores em apenas uma peça.
Portanto a história mostra que entre os fatores de produção de ampla
escala existiam grandes dificuldades na fabricação desses imensos
computadores, e somente em 1951, surgiram os primeiros computadores em
escala comercial.
Observa-se que nas maquinas da segunda geração de computadores a
válvula foi substituída por transistores, essa tecnologia foi usada por volta de
1959 e 1965 (MARREIRA, et al 2012).
Segundo Song, (2010), o primeiro computador que chegou no Brasil foi
um UNIVAC 1105, no ano de 1961, era lento e consumia muita eletricidade,
pois esse modelo ainda possuía componentes de válvulas, e foi trazido para
processamento de dados no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística).
Contudo as tecnologias da computação continuam a modificar-se
continuamente em um ciclo infreável, o mundo hoje chegou a um estagio em
que muda completamente do dia para a noite, tornando obsoletas tecnologias
de ultima geração, em poucos dias, a cada dia se cria algo novo e melhor,
mais rápido e confiável, com maior capacidade de auxiliar o homem em suas
tarefas diárias, fazendo com isso que as tecnologias envolvam
sistemicamente o homem, direta ou indiretamente (BESSA, 2002;
MARREIRA, et al 2012; SONG, 2010; MUGGE, 2005).
10
2.4. Softwares
Softwares são todos os programas que compõem um sistema, é um
conjunto ordenado de funções, escritas em qualquer linguagem, ao qual faz o
computador de alguma forma produzir resultados (MORAIS, 2003).
Podem ser chamados de softwares todos os programas que são
utilizados para um computador funcionar, por uma ótica menos técnica, os
softwares são a parte funcional e flexível de interação com o homem (BESSA,
2002).
Através de todas as décadas que envolvem a criação do primeiro
computador ao que se possui hoje nas casas, também cresceu a vontade de
que o computador pudesse interagir com o usuário, desde sua criação o
homem vem procurando uma forma de fazer com que se programe um
computador, fato que fez com que milhões de dólares em investimentos foram
necessários ate que se tivessem os primeiros resultados (BESSA, 2002).
Segundo Bessa, (2002), o software é um programa, pronto que não
existe a necessidade de ser escrito, toda vez que se quiser trabalhar, pois
basta executá-lo, de qualquer forma sua principal função, é instruir a maquina
a realizar uma determinada tarefa.
2.4.1. Contextualização Histórica dos Softwares
Como se pôde observar nos componentes integrados (hardwares) em
suma sua criação, ocorreu em meio a gerações, não diferente disso os
softwares também em sua evolução se desenvolveram em quatro gerações
de linguagem.
2.4.1.1. Primeira Geração
A primeira geração da linguagem de programação pode ser também
chamada de linguagem de máquina, por estar mais relacionada com o
funcionamento da máquina do que com a interação humana, é em suma
11
representada por dois bits “0” e “1”, em relação a isso, pode-se afirmar que
qualquer computador só consegue entender esta linguagem, que pode ser
denominada linguagem de baixo nível, que ocorre entre os componentes
físicos da maquina, chamada também de linguagem binária (TONET, 2006)
2.4.1.2. Segunda Geração
Segundo Tonet, (2006) a segunda geração da linguagem de
programação possui o nome de ASSEMBLER, sua função era facilitar aos
programadores, para que conseguissem memorizar os códigos da linguagem
de máquina, porém exigia que o programador possuísse, um grande
conhecimento técnico, esse tipo de linguagem também, pode ser classificada
como baixo nível.
2.4.1.3. Terceira Geração
A terceira linhagem das linguagens de programação foi desenvolvida
por cientistas norte americanos com o intuito de deixá-las mais próximo das
dos seres humanos, essa linguagem foi baseada, no inglês, essas por sua
vez são chamadas de alto nível de linguagem, o que tornou muito mais fácil
para um programador desenvolver suas aplicações.
Dentre as linguagens de alto nível pode-se citar: BASIC (Beginner’s All-
purpose Simbolic Instruction Code), que pode ser utilizada por principiantes
para as mais diversificadas funções por ser simples e funcional, COBOL
(Common Business-Oriented Language) mais ligada ao meio do comercio, e
por fim a FORTRAN (Fórmula Translation) direcionada exclusivamente a
matemática e a engenharia (BESSA, 2002).
2.4.1.4. Quarta Geração
A quarta geração está mais ligada à integração entre homem, hardware
e software, denominada altíssimo nível, por se assemelhar com a linguagem
12
natural, como por exemplo, os comandos: Read, Write, Type, etc. esta vai
além da programação propriamente dita, em função do avanço das
tecnologias físicas e lógicas, se criou um novo conceito em comunicação
entre homem e máquina, que não se trata de um simples processamento de
dados, e sim do diagnostico de informações, para serem aplicadas nos
infinitos campos profissionais (BESSA, 2002; TONET, 2006; WILLRICH,
2010).
2.5. Lógica de Programação
Segundo Filho (2007), George Boole, nascido em 1815, foi considerado
como o fundador da Lógica de programação simbólica, foi o responsável pelo
desenvolvimento do primeiro sistema formal de raciocínio lógico, visto
também que Boole foi o primeiro a colocar em evidencia a possibilidade de se
aplicar o calculo formal, em diferentes situações, como por exemplo, fazer
operações com regras formais, desconsiderando operações primitivas.
Bole foi quem forneceu uma idéia bem clara sobre o formalismo
algébrico da lógica de programação em sua obra The Mathematical Analysis
of Logic em 1847, também foi o primeiro desenvolvedor de um sistema bem
sucedido, utilizando os acordos das regras formais simbólicas
desconsiderando as interpretações dos símbolos usados (FILHO, 2007).
Nos dias atuais a lógica de programação se confunde com a
programação propriamente dita, uma vez que as linguagens de programação
utilizadas hoje em dia aproximam-se em muito com linguagem humana, por
fim, lógica de programação é a forma em que a linguagem de programação
esta devidamente ordenada a fim de desempenhar uma função necessária
sem erros (FILHO, 2007).
2.6. Sistema Operacional
Segundo Bessa, (2002) o sistema operacional, possui uma importante
função, por ser o responsável direto, por realizar o papel de tradutor e
13
interprete entre a máquina física e o homem, e vice-versa, além é claro,
possui também a função de gerência dos periféricos, tais como, teclado,
mouse, câmera, caixas acústicas, tela, etc. devido ao seu trabalho
intimamente conjunto com a unidade central de processamento (CPU).
Dentre os sistemas operacionais existentes pode se destacar o
Windows, que de fato tomou o mercado mundial desde a sua criação.
2.7. Plataforma de Desenvolvimento
Segundo um conceito da gigante fabricante Motorola, uma
plataforma de desenvolvimento de softwares pode ser classificada como
um conjunto de ativos que são usados, para alavancar, o reuso da base
(plataforma), bem como o rápido desenvolvimento, dos novos produtos
(aplicativos ou softwares), definindo o ambiente operacional, em uma
arquitetura de alto nível, tornando todos os produtos desenvolvidos, com
base nesta plataforma, compatíveis entre si, com um conjunto de políticas
para o desenvolvimento de softwares, cujo objetivo é de aperfeiçoar, a
plataforma e o desenvolvimento de novas aplicações.
2.7.1. Plataforma .NET
Em resumo a plataforma .NET, pode ser classificada como a que
possui a maior interface gráfica, e maior facilidade de trabalho devido ao seu
sistema disposto em janelas, segundo Bottaro (2006), os programas Windows
são dispostos em janelas, que se assemelham no seu formato, e, portanto
proporcionam quem usa mais opções de escolhas e facilidades de trabalho,
neste sentido, explica-se a escolha desta plataforma para o desenvolvimento
de aplicações sistêmicas e de fácil uso por profissionais de diversas áreas.
Para um possível desenvolvimento de software aplicado a educação
física, entende-se como sendo a plataforma .NET a mais aplicável, pois sua
semelhança com, os sistemas operacionais existentes tais como o Windows,
mais corriqueiramente utilizado no Brasil, se tornaria mais fácil sua
14
assimilação, e utilização por profissionais com baixo conhecimento em
informática (BOTTARO, 2006).
2.8. Compiladores e Interpretadores
Segundo Carvalho (2008), os termos compiladores e interpretadores,
referem-se à maneira como um programa é executado em uma máquina,
sistematicamente existem detrimidamente dois métodos gerais ao qual um
programa pode ser executado, a maneira, pela qual um programa e
executado não é precisamente definida pela linguagem em que ele foi escrito,
os interpretadores e compiladores são apenas programas sofisticados
capazes de operam sobre o código fonte de um programa.
A diferença entre compilador e interpretador é bem simples, um
interpretador como o nome já diz, lê o código fonte do programa linha por
linha desempenhando a instrução especifica nessa linha (Programa Pronto),
já um compilador lê um programa inteiro e converte-o em um código-objeto,
que uma instrução de normas que são convertidas em uma forma que o
computador possa executar direto (Programa a Ser Compilado) (CARVALHO,
2008).
Por fim os compiladores são softwares altamente sofisticados capazes
de transformar uma linguagem de programação especifica em um conjunto de
normas prontas, a serem executadas diretamente por qualquer maquina, sem
a necessidade de um programa intermediário (CARVALHO, 2008).
2.9. Linguagem de Programação
No mercado existe uma centena de milhares de linguagens de
programação, e dialetos computacionais distintos, disponíveis cabe ao
desenvolvedor a utilização da linguagem, a qual se destina, exclusivamente
ao seu propósito, a sistematização da utilização de uma linguagem para a
programação nada mais é que a forma de especificar o funcionamento de um
computador (MARQUES, 2000; GUDWIN, 1997).
15
Cabe ao desenvolvedor, encontrar e classificar qual a linguagem mais
se adéqua ao seu propósito, sendo, portanto, criteriosa sua escolha, levando
em consideração alguns fatores como: Domínio da Linguagem, Plataforma a
que se Destina Adequação ao Propósito etc.
2.10. Informática
Pode-se dizer que a informática, já dominou o mundo nos dias atuais,
tal ferramenta pode ser classificada como “informação automática”, ou seja, a
automatização de métodos e técnicas no tratamento de informações, porem,
para que essa tarefa seja possível é necessária uma ferramenta adequada a
esta função, ou seja, o computador eletrônico (GUDWIN, 1997).
2.10.1. Informática no Brasil
Nos anos 70 se iniciou o uso dos primeiros computadores aplicados na
educação no Brasil, alguns movimentos se destacaram por difundir a
informática nas escolas, tais movimentos foram de nominados “ondas”, esses
movimentos foram iniciados nos anos 70, com o objetivo de promover uma
evolução, tanto social quanto, cientifica e tecnológica no país (GUDWIN,
1997).
Esse movimento se atualiza no Brasil com a evolução das maquinas e
softwares, então o governo iniciou um projeto de capacitação dos professores
na utilização da informática, tal atividade ocorre progressivamente, na
atualidade, objetivando encontrar uma melhor forma, da utilização dos
recursos da informática principalmente no que se diz, ensino e aprendizagem,
adequando assim, alunos e professores, a realidade do mundo moderno
(MARQUES, 2000; GUDWIN, 1997)
2.10.2. Informática na Educação
Na educação nacional o movimento da informática nasce por interesse
de alguns educadores de universidades brasileiras, sendo motivados pelo
16
contexto que vinha ocorrendo em outros países, tomando como exemplo,
Estados Unidos da America e a França (VALENTE, 1997).
Segundo Valente (1997) as primeiras entidades que foram
responsáveis por estudos investigativos, sobre o uso de computadores na
educação do Brasil foram a UFRJ em 1973, UNICAMP de 1975 a 1983, e
UFRGS em 1981.
Por fim nota-se que todos os centros EDUCOM destinados a pesquisa,
batalharam na intuitiva vontade de produzir ambientes educacionais e
educadores, utilizando o computador, como um recurso facilitador, do
processo de aprendizagem educacional (VALENTE, 1993).
2.10.3. Informática Aplicada a Educação Física
A Educação Física no Brasil, tanto escolar quanto em academias,
possui uma enorme carência no que se trata de materiais didáticos
disponíveis ao teor de softwares direcionados a essa área, porém não menos
diminuta que isso, é a necessidade de se colocar as tarefas do profissional de
educação física em um ambiente computacional, trazendo assim, mais
facilidade e agilidade na elaboração de treinos e acesso a informações do
aluno (BERG, et al 1999).
Os altos valores de softwares voltados a área de treinamento, passam
por tornarem-se inviáveis, devido a sua complexidade técnica, muitas vezes
fazendo com que seja pouco provável a obtenção de resultados se estes não
forem operados por profissionais da área da computação eletrônica em
conjunto com profissionais da Educação Física (BERG, et al 1999).
2.11. Desenvolvimento de Software
2.11.1. Orientações Gerais
Para um melhor entendimento deste tópico buscou-se separar em
partes as etapas que compõem o desenvolvimento de um software, são elas:
a) Visão Geral de Desenvolvimento, b) Objetivo do Software, c) Justificativa
do Software, d) Escolha da
da Linguagem, g) Considerações Preliminares.
2.11.2. Visão Geral
O desenvolvimento de um
estudada antes de ser realizada, de frente a isso
determinados fatores da futura aplicação, como
incorreta de uma linguagem de programação, pode fazer com que ocorra uma
enorme perda de tempo, em seu desenvolvimento (CARVALHO, 2
Segundo Carvalho (2008), u
intervenientes para o seu desenvolvimento, tais como: tempo, pessoal
disponível, estudo, etc. para que seja posto propriamente dito em pr
construção.
Alguns programadores
suas aplicações, devido a pequenos erros, em seus códigos fonte (CF), esses
códigos fonte são os comandos internos de um
seguir na imagem:
Escolha da Plataforma, e) Escolha do Compilador, f
) Considerações Preliminares.
Visão Geral de Desenvolvimento
O desenvolvimento de um software, é uma tarefa sistematicamente
es de ser realizada, de frente a isso se deve
determinados fatores da futura aplicação, como por exemplo,
incorreta de uma linguagem de programação, pode fazer com que ocorra uma
e tempo, em seu desenvolvimento (CARVALHO, 2
Segundo Carvalho (2008), uma aplicação, demanda de alguns fatores
intervenientes para o seu desenvolvimento, tais como: tempo, pessoal
disponível, estudo, etc. para que seja posto propriamente dito em pr
Alguns programadores possuem imensas dificuldades pra desenvolver
suas aplicações, devido a pequenos erros, em seus códigos fonte (CF), esses
os comandos internos de um software, demonstrado a
17
e) Escolha do Compilador, f) Escolha
, é uma tarefa sistematicamente
se deve observar
por exemplo, a escolha
incorreta de uma linguagem de programação, pode fazer com que ocorra uma
e tempo, em seu desenvolvimento (CARVALHO, 2008).
ma aplicação, demanda de alguns fatores
intervenientes para o seu desenvolvimento, tais como: tempo, pessoal
disponível, estudo, etc. para que seja posto propriamente dito em prática sua
imensas dificuldades pra desenvolver
suas aplicações, devido a pequenos erros, em seus códigos fonte (CF), esses
, demonstrado a
18
Códigos fontes ou linhas de código são, uma linhagem indutiva
sistematicamente projetada a fim de que o computador entenda o que o
programa quer realizar, são essas linhas de código que são responsáveis
pelo funcionamento do design do software (FILHO, 2007).
Segundo Carvalho (2008), linhas de código é definitivamente, a tarefa
mais complexa no desenvolvimento de uma aplicação, elas demandam de um
grande conhecimento técnico de quem as escreve, a quantidade de linhas de
código, em um software pode variar de acordo com o tamanho do software (o
que define o tamanho do software são suas funções).
Na tabela a seguir, pode-se entender mais rapidamente a demanda de
um software em sua arquitetura de desenvolvimento, baseando-se categoria,
equipe, duração, e a quantidade de linhas escritas em um CF.
Categorias de Tamanho de Softwares
Categoria Tamanho da
Equipe Duração
Tamanho do Código Fonte (Linhas de Código)
Trivial 1 1-4 Semanas 500 Pequeno 1 1-6 Meses 1000 a 2000
Médio 2-5 1-2 Anos 5 mil a 50 mil Grande 5-20 2-3 Anos 50 mil a 100 mil
Muito Grande 100-200 4-5 Anos 1 milhão Extremamente
Grande 2000-5000 5-10 Anos 1 a 10 milhões
Tabela 1: Demonstrativo, da viabilidade de desenvolvimento de softwares.
2.11.3. Objetivo do Software
A aplicação em questão tem como objetivo, ser uma ferramenta que
atue como auxiliar do profissional em Educação Física, trazendo os métodos
científicos para dentro de um sistema otimizado e integrado, de forma a
facilitar, a realização da prescrição de treino propriamente dita.
19
A prescrição de treino segundo Almeida (2002), é uma tarefa complexa
que demanda de tempo, esforço, e conhecimento técnico, a fim de
desenvolver, níveis otimizados de aptidão física.
2.11.4. Justificativa do Software
Nota-se na atualidade que ferramentas informatizadas são utilizadas
corriqueiramente, para aperfeiçoar, a qualidade de vida do homem, ou seja,
realizar muito trabalho, sem quase nenhum esforço.
Atualmente o homem nem se da conta, mas utiliza-se de softwares
para quase tudo, no caixa eletrônico do banco, no celular, no carro, quando
liga sua central de ar, quando liga seu computador, etc.
Seguindo esta idéia, a criação de uma ferramenta para a otimização do
trabalho do profissional de Educação Física, se torna necessária visto que, a
informática já dominou o mundo (FILHO, 2007), e a utilização dos
conhecimentos técnicos em educação física, fundidos em uma ferramenta de
informática, pode trazer deveras benefícios aos profissionais da área.
2.11.5. Escolha da Plataforma
Como já dito a plataforma de desenvolvimento é necessariamente
como o software vai se comportar, visto isso se optou por utilizar a plataforma
.NET de desenvolvimento, uma vez que esta plataforma se comporta com um
funcionamento em janelas, trazendo portanto, uma melhor interface gráfica,
por assemelhar-se muito ao sistema operacional Windows.
Ao realizar uma pequena análise na internet, pode-se constatar que,
que uma grande fatia de utilizadores, preferem, aplicações em sistema
operacional Windows cerca de 78% dos downloads, enquanto 18% são para
andróid, e 4% para plataformas diversas (fonte: www.baixaki.com.br
17/06/2012, 18:56).
20
Portanto, optou-se pela utilização de uma plataforma compatível com o
sistema operacional Windows, visto que a talvez a assimilação do publico
possa ser mais favorável.
2.11.6. Escolha do Compilador
Como já visto, um compilador é um software extremamente sofisticado,
capaz de transformar os códigos fonte em um aplicativo executável que pode
ser rodado em qualquer maquina sem o auxilio de um programa intermediário
(CARVALHO, 2008).
Alguns critérios são importantes para a escolha de um compilador, tais
como: a linguagem que ele assemelha, interface gráfica, fama em
comunidades entre desenvolvedores, entre outras coisas, são fundamentais
para que não se perca tempo, utilizando uma ferramenta que dificulte o
trabalho de quem o utiliza.
Na internet existem milhões e softwares compiladores, no entanto,
entendeu-se que a ferramenta IDE mais adequada seria o Microsoft Visual C#
2010 Express (VS), por ser gratuito e devido a sua interface gráfica arrojada,
também por ser de fácil manuseio, bem como se utilizar das ferramentas do
Visual Basic (VB), compilador também da gigante Microsoft, que traz como
principio o desenvolvimento através da interface gráfica.
2.11.7. Escolha da Linguagem de Programação
A escolha da linguagem de programação, é uma tarefa complexa que
demanda de certo conhecimento técnico, como já se sabe existem cerca de
centenas de milhões de linguagens de programação no mercado hoje em dia,
porem a escolha de uma para o desenvolvimento de um trabalho demanda de
alguns requisitos tais como:
� Conhecimento técnico da linguagem utilizada
� Adequação da linguagem a plataforma
� Vinculação da linguagem com o compilador escolhido
21
� Material disponível para consulta
� Domínio das técnicas de programação da linguagem
� Adequação da linguagem a função desempenhada na aplicação
� Coesão com o tipo de software desenvolvido
� Adequação do compilador as funções da linguagem e ao software
desenvolvido
Estes são alguns fatores intervenientes a escolha da linguagem de
programação, no entanto, talvez o fator mais importante seja o domínio a
linguagem.
A fim, entendeu-se que a linguagem C Sharp (C#) possivelmente seria
a mais adequada a ser utilizada, devido a sua ampla flexibilidade sendo
adequada a plataforma .NET, e ao VS, bem como sua maleabilidade, na
aplicação de funções, janelas, a facilidade do trabalho com seus CF, etc.
2.12. Considerações Preliminares
Entende-se que para desenvolvimento de um software, demanda-se de
muito tempo, dependendo de seu tamanho, bem como muita dedicação por
parte de seus programadores, para se fazer uma estimativa da viabilidade em
tempo e gastos com o desenvolvimento de tal software, optou-se por fazer
uma aplicação simples em plataforma Microsoft Excel 2007 (Excel), com as
diferentes funções previstas para o software.
Primeiramente por não haver necessidade imediata da programação
direta com C#, bem mais complexa que a linguagem de cálculos realizada
pelo Excel, traria uma visão primaria da flexibilidade de da pré-testagem do
método eletrônico de prescrição a cerca dos possíveis erros em métodos e
aplicabilidades, possibilitando, portanto mais facilidade e agilidade na
previsão, da viabilidade do desenvolvimento de tal software.
22
3. METODOLOGIA
3.1. Caracterização do Estudo
De acordo com Gomes e Matos et al (2004), este estudo caracteriza-se
como sendo do tipo descritivo, uma vez que considerando todos os objetivos
estabelecidos, busca-se verificar a viabilidade do desenvolvimento de um
software de computador, como auxiliador do profissional de Educação Física
na prescrição de treino.
3.2. Material Utilizado
Para o desenvolvimento destas, se fez necessário a utilização de um
microcomputador, do tipo notebook com processador AMD, Dual Core X2, 3.0
GHZ Mobile Tecnology, 2 GB de memória RAM, HD 320GB, tela LCD 15”
polegadas, Teclado ABNT II, sistema Operacional Windows 7 Ultimate,
sistema de gerenciamento de escrita e processamento de texto Pacote
Microsoft Office 2007, Sistema compilador de codificação C#, Visual Studio
2010 C# Express.
3.3. Descrição do Desenho do Estudo
De acordo com o objetivo deste estudo buscou-se primeiramente, o
desenvolvimento de uma pequena aplicação com o intuito de estabelecer,
padrões de desenvolvimento, através de uma aplicação simples, estabelecida
em base de desenvolvimento Microsoft Excel, utilizando-se de protocolos
existentes para avaliações e prescrição de treino em Educação Física.
A tarefa de desenvolvimento perdurou-se por cerca de 180 dias, com o
intuito de utilizar protocolos da forma mais fidedigna possível, fazendo com
que todos os cálculos fossem realizados com a menor taxa de erros possível.
23
3.4. Seleção dos Procedimentos de Desenvolvimento
Objetivando minimizar, a quantidade de erros possíveis durante o
desenvolvimento, buscou-se estabelecer suas fases em etapas, a fim de não
transformar o desenvolvimento em um caos, são as etapas:
� Macrociclo, Prescrição, avaliação da composição corporal,
prescrição diária do treinamento físico contra-resistido e
cardiopulmonar.
3.4.1. Planilha
Todas as planilhas dentro da pasta Macrociclo a serem utilizadas como
referência, foram desenvolvidas com base em protocolos existentes, a fim de
minimizar as possibilidades de erros, e ser mais fidedigna possível
disponibilizando assim uma referência real a quem a utiliza.
Contudo o desenvolvimento destas planilhas se deram com o objetivo
de poupar tempo de quem necessita realizar a prescrição de treino, por serem
auto-avaliativas tornam mais fácil e ágil o trabalho do profissional.
3.5. Macrociclo, Prescrição, avaliação da composição corporal,
prescrição diária do treinamento físico contra-resistido e
cardiopulmonar
3.5.1. Orientações gerais
Para um melhor entendimento buscou-se separar de forma ordenada, e
sintética a interface da planilha a fim de proporcionar o entendimento visual
sem muito conhecimento técnico.
O desenvolvimento desta planilha foi dissecado em abas divididas tais
como: a) Banco de Dados, b) Medidas Morfológicas, c) Testes de Resistência
muscular localizada (RLM) e peso Maximo, d) Tabela de Prescrição do
treinamento cardiopulmonar com base no Vo2Max, e) Tabela de Prescrição
24
do treinamento cardiopulmonar com base na Freqüência Cardíaca, f)
Macrociclo Semestral, g) Macrociclo Quadrimestral, h) Protocolos
3.5.2. Banco de Dados
Para o banco de dados buscou-se a obtenção de alguns dados
imprescindíveis para o profissional de Educação Física na prescrição de
treinamento, na primeira porção do banco de dados são solicitados algumas
informações pessoais, os campos editáveis possuem seu texto em vermelho
a fim de direcionar de forma correta ao campo onde deve ser inserido o dado
solicitado, na primeira porção são solicitadas informações como:
Nome, Nível Funcional, obtido indiretamente através dos questionários
LAF, DFP, e RC, Profissão, sexo, idade. Figura 2.
Figura 2: Dados pessoais do banco de dados
Já na segunda porção do banco de dados é informado os aspectos
funcionais tais como, Vo2Max e PAANAL, Figura 3.
Figura 3: Aspectos funcionais cardiopulmonares,
banco de dados.
Na terceira porção do banco de dados são solicitadas algumas
informações e informados alguns dados para fim de conhecimento funcional
hemodinâmico do individuo, devem ser informados pelo profissional dados
como: Pressão Sistólica e pressão Diastólica em (mmHg), FC de repouso e
FC máxima obtida durante esforço em (BPM).
25
Em contratempo é informado nessa porção do banco de dados
informações tais como: debito cardíaco em (l/bpm), duplo produto em
(mmHg), FC Máxima em (BPM), MIVO2maximo em (100g/VE min -1) e
volume sistólico em (ml/bpm), como mostrado na figura 4.
Na quarta porção do banco de dados são informados alguns dados
obtidos a partir de dados já inseridos ou que ainda serão inseridos pelo
usuário, a cerca dos aspectos morfológicos do individuo a ser treinado, são
eles: Peso corporal total em (kg), Peso gordura em (kg), densidade corporal
em (g/ml), peso ósseo em (kg), peso residual para homens em (kg), peso
residual para mulheres em (kg), peso muscular para homens em (kg), peso
muscular para mulheres em (kg), porcentagem de gordura em (%G), estatura
em (cm), porcentagem de correlação cintura quadril em (estatística), e por fim
o índice de massa corporal (IMC), como na figura 5.
Por fim na quinta porção são solicitados os resultados dos testes
cardiopulmonares e neuromusculares obtidos durante os testes, são eles:
Figura 4: Aspectos hemodinâmicos, banco de dados.
Figura 5: Aspectos morfológicos, banco de dados
26
resistência muscular local (RLM), de abdômen expressa em (repetições
máximas), RLM de membros superiores expressa em (repetições máximas),
RLM de membros inferiores expressa em (repetições máximas),
distancia percorrida em ciclo estacionário expressa em (metros), flexibilidade
toraco-lombar expressa em (cm), e por fim teste estacionário de equilíbrio
expresso em (numero de tentativas), como exposto na figura 6 (ALMEIDA &
SAMPEDRO (1997)).
Também na porção inicial do banco de dados do macrociclo de
treinamento deve-se estabelecer os valores de metas a serem cumpridas no
decorrer do período treinado, para que a operacionalização dos cálculos seja
realizada, estabelecendo as linhas de volume e intensidade do treino, esta
fase é extremamente necessária, como demonstrado na figura de numero 7.
Figura 7: Inserção dos valores de metas a serem estabelecidas, para
operacionalização dos cálculos de volume e intensidade.
Figura 6: Aspectos neuromusculares e
cardiopulmonares, banco de dados.
27
3.5.3. Medidas Morfológicas
3.5.3.1. Conceito
Segundo Almeida & Sampedro (1997), os parâmetros morfológicos
individuais são aqueles que evidenciam a forma dos órgãos em geral, e que
influenciam em seu funcionamento, ou seja, o funcionamento de um órgão é
influenciado por sua forma.
As medidas morfológicas são convencionadas internacionalmente em
sua matriz de aquisição, segundo Carvalho (2007), para que sejam facilmente
entendidas, e utilizadas por outros autores.
3.5.4. Banco de dados das medidas morfológicas
Na porção a seguir, encontra-se uma tabela auto-avaliativa, a cerca
dos padrões morfológicos individuais, tais como:
a) Densidade Corporal
b) Gordura Corporal
c) Peso Ósseo
d) Peso Residual para Homens
e) Peso Residual para Mulheres
f) Peso Muscular Para Homens
g) Peso Muscular para Mulheres
h) Correlação Cintura Quadril
28
Na figura anterior são visualizados também os valores de estatura e
peso, no entanto não podem ser modificados, pois são ligações da planilha
anterior.
Na mesma figura são solicitados alguns dados morfológicos individuais
aos quais são utilizando para operacionalização de alguns cálculos, são estes
dados, perímetros, dobras cutâneas, e diâmetros ósseos, sendo
respectivamente:
Perímetros: Pescoço expresso em (cm), braço direito expresso em
(cm), braço esquerdo expresso em (cm), ante-braço esquerdo expresso em
(cm), Ante braço direito expresso em (cm), Punho esquerdo expresso em
(cm), Punho direito expresso em (cm), Tórax expresso em (cm), cintura
expresso em (cm), abdômen expresso em (cm), quadril expresso em (cm),
coxa direita expresso em (cm), coxa esquerda expresso em (cm), perna
Figura 8: Tabela Auto Avaliativa
29
esquerda expresso em (cm), perna direita expresso em (cm), tornozelo
esquerdo expresso em (cm), tornozelo direito expresso em (cm).
No mesmo sentido as dobras cutâneas solicitadas são: Peitoral
expresso em (mm), bicipital expresso em (mm), tricipital expresso em (mm),
subescapular expresso em (mm), axilar média expresso em (mm), supra-iliaca
expresso em (mm), abdominal expresso em (mm), coxa expresso em (mm) e
por fim perna expresso em (mm).
Na mesma ótica, alguns diâmetros ósseos são solicitados, tais como:
diâmetro radio-ulnar expresso em (cm), umeral expresso em (cm), femoral
expresso em (cm) e tornozelo expresso em (cm).
No sentido da inserção dos dados na tabela alguns são imprescindíveis
para a operacionalização dos cálculos, são eles marcados pela coloração
majenta mais escura, na ordem natural decrescente da tabela são
respectivamente, os perímetros da cintura e quadril, dobras cutâneas,
tricipital, subescapular e axilar media e por fim os perímetros ósseos radio-
ulnar e femoral.
3.5.5. Considerações
A planilha foi desenvolvida com uma interface amigável e de fácil
compreensão, para que seja diminuída a possibilidade de erros, todos os
dados fundamentais são marcados, com cores vibrantes de forma que não
passe despercebido ao olhar do usuário.
Entendendo que para a coleta das informações a serem inseridas,
subentende que o profissional, ao qual irá realizar a coleta das dobras
cutâneas, perímetros e diâmetros, siga fielmente as normas internacionais e
convencionadas, de acordo com os padrões acadêmicos aceitos no mundo.
Carvalho (2007) expressa, que as medidas morfológicas possuem um
padrão internacional convencionado, e que pode ser aceito em qualquer
comunidade acadêmica no mundo.
30
3.5.6. Testes de Resistência muscular localizada (RLM) e peso
Maximo
3.5.6.1 Orientações
Na figura nove e expresso de forma simples e objetiva os resultados
dos testes de resistência muscular local, para cada grupamento muscular com
o intuito de obter as cargas máximas de cada grupamento, conseguindo
assim uma melhor associação para o desenvolvimento dos trabalhos contra
resistidos.
Entendendo que para a coleta das informações a serem inseridas,
subentende que o profissional, ao qual ira realizar a coleta de informações,
siga fielmente as normas internacionais e convencionadas, de acordo com os
padrões acadêmicos aceitos no mundo.
Carvalho (2007) expressa, que as medidas morfológicas possuem um
padrão internacional convencionado, e que pode ser aceito em qualquer
comunidade acadêmica no mundo.
Figura 9: Estruturação do Programa de Treino, e tabela auto-avaliativa do peso Maximo e carga diária
de treinamento contra-resistido.
31
3.5.7. Estruturação do Programa de Treino
De acordo com a figura nove, são expressas as informações de
prescrição diária do treinamento contra resistido, com expressão do peso
Maximo obtido por equação de rejeição linear.
No canto superior esquerdo é exposto o volume e intensidade do
treinamento para o dia em questão no microciclo, este por sua vez não pode
ser modificado por ser uma reprodução da inserção na planilha inicial.
De forma simples éexposto na figura nove, o demonstrativo de
utilização do programa de treino, da esquerda para a direita, são mostrados
os músculos a serem trabalhadas, a carga inicial de treinamento e a carga de
isometria inicial.
Como já dito, as marcações em vermelho são campos em que devem
ocorrer modificações por parte do usuário, neste caso são solicitados, o peso
levantado para cada músculo e a quantidade de repetições realizadas,
definidos estes parâmetros, através de equação de regressão linear, se
obtêm o resultado do peso Máximo como referência de treino, (FLECK, 1999;
DANTAS, 1996; ZATSIORSKY, 2002).
Nesta mesma óptica é demonstrado, por auto avaliação dos dados a
carga a ser utilizada, a quantidade de repetições e o intervalo em segundos,
demandando unicamente da fase do treino em que se encontra o indivíduo,
de acordo com o tipo de força a ser treinada, seja ela explosiva, absoluta ou
repetitiva.
Uma vez que a coleta das repetições máximas são expressão de que o
indivíduo a ser testado, já deva ter passado por uma adaptação e subentenda
que ele possua uma vivencia e saiba realizar os exercícios de forma correta,
com a orientação de um profissional de Educação Física.
3.5.8. Treinamento Cardiopulmonar
Com o intuito de desenvolver uma aplicação simples porém ampla que
venha a trabalhar tanto, neuromuscular quanto cardiopulmonar o indivíduo,
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optou-se por estender em suma uma pequena parte na realização deste
ensaio, que por sua vez englobando também o sistema cardiopulmonar de
forma simples, trará uma melhor abrangência do futuro software.
3.5.8.1. Tabela de Prescrição do treinamento cardiopulmonar com
base no Vo2Max
Segundo Yazbek (1985), o consumo de oxigênio (VO2) é uma medida
objetiva da capacidade funcional, ou seja, da capacidade do organismo em
ofertar e utilizar o oxigênio para a produção de energia. O VO2aumenta
linearmente com o trabalho muscular crescente, sendo considerado máximo
(VO2 máx.) (ALMEIDA, 2002; McARDLE, 1998).
A seguir uma imagem retirada da aplicação exemplificando o trabalho
realizado de acordo com a utilização do VO2Max.
Neste sentido, esta intervenção se justifica devido ao parâmetro
cardiopulmonar ser um dos fatores intervenientes da aptidão física (ALMEIDA,
2002).
Figura 10:Planilha de exemplificação do treinamento cardiopulmonar com base no vo2maximo.
33
Nesta parte a aplicação, compreende a prescrição diária do trabalho
cardiopulmonar individual a ser trabalhado, como correlação de estímulo
podendo ser utilizados corrida ou caminhada, pedalando e ou nadando, com a
metragem e o tempo estimado para o estímulo, que decorre, da fase do
treinamento, sendo esta tabela auto-didata.
Na coluna mais a esquerda são expostos dados como Vo2 de reserva
expresso em (ml(kg.min)-1), METmax expresso em (MET’s), distância máxima
a ser percorrida expressa em (m/h), a velocidade ideal de a ser percorrida
expressa em (m/min), o custo energético expresso em (kcal/min) e por fim o
tempo de estímulo a ser executado, dependendo da fase em que se encontra
o indivíduo trabalhado.
3.5.8.2. Tabela de Prescrição do treinamento cardiopulmonar com
base na Freqüência Cardíaca
Em expressão de trabalho cardiopulmonar, existe uma segunda forma
de trabalho individual, ao qual segundo Almeida (2002), não existe
diferenciação a cerca da qualidade do estimulo, através da freqüência
Figura 11: Treinamento Cardiopulmonar com base na Freqüência Cardíaca.
34
cardíaca máxima, ou do Vo2 máximo, ambos compreendem na mesma
melhora funcional orgânica.
No mesmo sentido pode ser visualizado que, esta parte da aplicação
demanda da utilização da freqüência cardíaca, obtida nos testes e inseridas
no banco de dados.
Por meio de equações de regressão linear, pôde se obter dados como:
tempo total de treino, freqüência cardíaca ideal de treino, freqüência cardíaca
máxima, freqüência cardíaca de reserva, e por fim freqüência cardíaca de
repouso.
Sendo esses dados fundamentais para a prescrição do treino
cardiopulmonar com base na freqüência cardíaca, basta, portanto a escolha
do melhor estímulo a ser utilizado sendo critério do profissional atuante.
3.5.9. Macrociclo
3.5.9.1. Periodização de treino
Segundo Gambetta (1991) é de suma importância a periodização do
treinamento em atletas, ou em pessoas comuns, Gambetta também enfatiza a
importância do conceito de periodização tradicional proposto por alguns
autores soviéticos, tais como Ozolin (1970), e Matveev (1977).
3.5.9.2. Visão geral sobre Macrociclo de treinamento
Segundo Almeida (2002), um macrociclo de treinamento, pode ser
definido como sendo uma periodização de um determinado treino, capaz de
organizar todo o trabalho por um determinado período e encerrando-se
normalmente em uma fase de otimização, dividindo o treinamento em
Mesociclos, Microciclos, Unidades de Treino bem como Seções de Treino.
Um macrociclo é também capaz de dividir o treinamento em fazes e
períodos, Almeida (2002) trata esta organização como sendo fundamental
para se obter uma otimização funcional orgânica ao fim da periodização do
treinamento, seja ele cardiopulmonar ou neuromuscular.
35
Almeida (2002), também trata do controle de um macrociclo, com a
indução das linhas de volume e intensidade, capazes de controlar, dia-a-dia o
treinamento físico individual.
Neste sentido, buscando uma maior abrangência da aplicação em
questão buscou-se desenvolver, dois modelos de macrociclos, separados por
período, um primeiro com apenas quatro meses de forma simples, bem como
um segundo semestral, de forma simples, respectivamente figuras 12 e 14.
Figura 12: Macrociclo Quadrimestral.
Figura 13: Separação diaria das cargas de treino de volume e intensidade.
36
Figura 15: Separação diaria das cargas de treino de volume e intensidade.
Com o objetivo de manter uma aplicação simples, e estimar
concisamente, o período estimado para o desenvolvimento de um software
voltado a este sentido como auxiliar do profissional de Educação Física,
entendeu-se que, uma aplicação com este argumento e utilizando-se de uma
linguagem de programação baseada em C#, levaria vários dias ou até mesmo
anos para ser desenvolvida, visto que um macrociclo de treinamento, deve
ser estruturado com alguns padrões de treinamento de acordo com Ozolin
(1970), e Matveev (1977), os quais organizam o treinamento através e
equações de regressão linear, e dados obtidos através de testes.
Figura 14: Macrociclo Semestral.
37
3.5.9.3. Considerações Preliminares
Vários meses foram necessários para o desenvolvimento de uma
simples aplicação em Excel, com o intuito de se utilizar de artifícios básicos
para a realização de cálculos numéricos, e regressão linear, tendo em vista,
uma ferramenta a ser utilizada por profissionais de Educação Física.
Um treinamento físico é notoriamente uma tarefa árdua e que demanda
de tempo para ser planejada, estruturada e posta em pratica Almeida (2002),
neste sentido, uma ferramenta como esta poderia ser de grande valia para um
profissional que possua conhecimento técnico para sua utilização, no que se
trata de estruturação de treino.
Contudo, observando-se um diagrama de previsão para o
desenvolvimento desta aplicação, pode-se determinar o tempo, material e
pessoal necessário para que este projeto saia do papel, Tabela 02.
Categorias de Tamanho de Softwares
Categoria Tamanho da
Equipe Duração
Tamanho do Código Fonte (Linhas de Código)
Médio 2-5 1-2 Anos 5 mil a 50 mil Tabela 02: Demonstrativo, da viabilidade de desenvolvimento do software.
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4. Considerações Finais
Através dos anos a humanidade vem fazendo de tudo para facilitar seu
trabalho, com a invenção das tecnologias da informação, ficará cada vez mais
fácil o trabalho dos seres humanos ser realizado de forma automatizada.
Contudo, a idéia do desenvolvimento de um software de computador,
como auxiliar do profissional de Educação Física, se torna uma tarefa muito
complexa para ser realizada por apenas um programador, devido aos
sistemas complexos de cálculos numéricos, bem como ser desenvolvida por
profissionais de informática sem conhecimento técnico em Educação Física,
traria grande dificuldade em sua execução, também a possibilidade de erro
pode ser maior, aumentando portanto o tempo gasto com o trabalho.
Durante a execução deste ensaio foram notadas algumas dificuldades
na realização das atividades a serem desempenhadas pela aplicação, a
utilização de uma linguagem de programação simples, trás mais dificuldades
na execução de tarefas, pois de certa forma, faz com que as atividades
fiquem limitadas a uma única logica finita.
Por fim concluiu-se que o desenvolvimento de tal aplicação de forma
fidedigna, só se faz possível, caso exista uma parceria entre os profissionais
de Educação Física atuantes, com um embasamento na literatura atual, bem
como com a colaboração de uma equipe de dois a cinco programadores,
ainda assim levariam cerca de um a dois anos para programar cerca de cinco
mil a cinqüenta mil linhas de códigos, em ambiente Windows, numa
plataforma C#.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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