Painel 4 - Os rumos do desenvolvimento econômico do Brasil

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OS RUMOS DO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL

Recife, 11 de agosto de 2011.Pedro Eugênio

Deputado Federal PT/PE

OS RUMOS DO DESENVOLVIMENTO

O Brasil apresenta boas perspectivas de crescimento econômico em médio e longo prazos.

Esse cenário é resultado do esforço adotado na implementação de políticas públicas de cunho

econômico e social que permitiram ao país retomar o processo de crescimento com sustentabilidade,

distribuição de renda e inclusão social

CRESCIMENTO DO PIB

Crescimento de 1,3% do PIB, no primeiro trimestre de 2011, em relação ao trimestre anterior mostra a expansão da economia em ritmo sustentável.

Fontes: IBGE

Ministério da Fazenda

Dados em: % variação em relação ao trimestre anterior, com ajuste sazonal

Crescimento do PIB (%T/T-1 com ajuste sazonal)

INVESTIMENTO CRESCE MAIS QUE O PIB O investimento continua como principal determinante do crescimento econômico. No primeiro trimestre de 2011, a formação bruta do capital fixo registrou expansão de 17,1% no acumulado em quatro trimestres, enquanto o PIB cresceu 6,2% na mesma base de comparação.

Dados em: % anual, acumulado em 4 trimestres.

* 1T 2011.Fonte:IBGE / Ministério da Fazenda

Investimento – FBCF (% a.a, acumulado em 4 trimestres

INFLAÇÃOA partir de 2005, a inflação vem se mantendo dentro dos intervalos mantidos pelo regime de metas. De acordo com projeções do Banco Central do Brasil (Relatório de Inflação de junho de 2011), a variação do IPCA deverá ficar em torno de 5,8% em 2011, percentual acima do centro da meta (4,5%), mas ainda abaixo do limite superior e 6,5%.

Inflação: IPCA (% a.a)Inflação IPCA

Meta de Inflação

Limites Superior e inferior

Dados em % anual

* De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (Junho 2011).

Fontes: IBGE / BCB / Ministério da Fazenda

DESENVOLVIMENTO COM SUSTENTABILIDADE

Exemplos:

3. Adoção de políticas de valorização real do salário mínimo.

5. Regime tributário diferenciado para as micro e pequenas empresas, através do Simples.

7. 3. Ampliação e concessão de crédito para agricultura familiar através do Pronaf.

9. Bolsa Família.

11. Ampliação e crédito de longo prazo às nossas empresas através do BNDES, CEF, BNB e BASA, criando condições ao avanço do investimento privado voltado para o mercado interno.

13. Ampliação e sistematização do Investimento Público, através do PAC.

15. Inclusão social na educação: Novas universidades e extensões e Cefetes e ProUni

EXECUÇÃO FINANCEIRA DO PAC 2007 - 2010

OGU Fiscal e Seguridade, Estatal e Privado

Balanço do PAC 1

EXECUÇÃO GLOBAL DO PAC 2

Balanço do PAC 2 - Data de referência: 30/06/2011 Valores do Fundo de Marinha Mercante,Financiamento Habitacional / SBPE e Minha Casa, Minha Vida correspondente ao contratado.

OGU Fiscal e Seguridade, Estatal e Privado

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO PAC 2OGU Fiscal de Seguridade

Execução Orçamentária até 27 de julho de 2011.

Dotação Total de 2011

Empenho até 27 de julho e 2011.

Pagamento Dotação 2011, até 27/07/2011

Pagamento RAP 2010 até 27/07/2011.

Não inclui Minha Casa, Minha Vida

Fonte: SOF

SECURITIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA

QUANTO FOI GASTO COM A DÍVIDA?

COMO TORNÁ-LA PRODUTIVA?

. Usando títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna – DPMFi em operações de securitização com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura econômica e social.

A Taxa juros relativa ao mês de julho de 2011, aplicável na cobrança, restituição ou compensação dos tributos e contribuições federais, a partir do mês de agosto de 2011, é de 0,97% (1995 a 2002)

1,7451,39%1,20%1,60%2,40%2,97%1,80%2,78%Dezembro

1,54%1,39%1,22%1,39%2,63%3,04%1,80%2,88%Novembro

1,65%1,53%1,29%1,38%2,94%1,67%1,86%3,09%Outubro

1,38%1,32%1,22%1,49%2,49%1,59%1,90%3,32%Setembro

1,44%1,60%1,41%1,57%1,48%1,59%1,97%3,84%Agosto

1,54%1,50%1,31%1,66%1,70%1,60%1,93%4,02%Julho

1,33%1,27%1,39%1,67%1,60%1,61%1,98%4,04%Junho

1,41%1,34%1,49%2,02%1,63%1,58%2,01%4,25%Maio

1,48%1,19%1,30%2,35%1,71%1,66%2,07%4,26%Abril

1,37%1,26%1,45%3,33%2,20%1,64%2,22%2,60%Março

1,25%1,02%1,45%2,38%2,13%1,67%2,35%3,63%Fevereiro

1,53%1,27%1,46%2,18%2,67%1,73%2,58%0,00%Janeiro

20022001200019991998199719961995Mês/Ano

TAXA DE JUROS SELIC

A Taxa juros relativa ao mês de julho de 2011, aplicável na cobrança, restituição ou compensação dos tributos e contribuições federais, a partir do mês de agosto de 2011, é de 0,97% (2003 a 2011)

TAXA DE JUROS SELIC

-0,93%0,73%1,12%0,84%0,99%1,47%1,48%1,37%Dezembro

-0,81%0,66%1,02%0,84%1,02%1,38%1,25%1,34%Novembro

-0,81%0,69%1,18%0,93%1,09%1,4151,21%1,64%Outubro

-0,85%0,69%1,10%0,80%1,06%1,50%1,25%1,68%Setembro

-0,89%0,69%1,02%0,99%1,26%1,66%1,29%1,77%Agosto

0,97%0,86%0,79%1,07%0,97%1,17%1,51%1,29%2,08%Julho

0,96%0,79%0,76%0,96%0,91%1,18%1,59%1,23%1,86%Junho

0,99%0,75%0,77%0,88%1,03%1,28%1,59%1,23%1,97%Maio

0,84%0,67%0,84%0,90%0,94%1,08%1,4151,18%1,87%Abril

0,92%0,76%0,97%0,84%1,05%1,42%1,53%1,38%1,78%Março

0,84%0,89%0,86%0,80%0,87%1,15%1,22%1,08%1,83%Fevereiro

0,86%0,66%1,05%0,93%1,08%1,43%1,38%1,27%1,97%Janeiro

201120102009200820072006200520042003Mês/Ano

Assim, sobre os tributos e contribuições federais, relativos a fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/95, os juros de mora deverão ser cobrados, no mês de AGOSTO/2011, nos percentuais abaixo indicados, conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento:

TAXA DE JUROS SELIC - Acumulados

- 7,3816,7526,2538,0749,3263,4581,0196,15117,31Dez

- 8,3117,4827,3738,9150,3164,9282,4997,52119,05Nov

- 9,1218,1428,3939,7551,3366,3083,7498,86120,59Out

-9,9318,8329,5740,6852,4257,7184,95100,50122,24Set

-10,7819,5230,67411,4853,4869,2186,20102,18123,62Ago

1,0011,6720,2131,6942,4754,7470,8787,49103,95125,06Jul

1,9712,5321,0032,7643,4455,9172,3888,78106,03126,60Jun

2,9313,3221,7633,7244,3557,0973,9790,01107,89127,93Mai

3,9214,0722,5334,6045,3858,3775,4791,24109,86129,34Abr

4,7614,7423,3735,5046,3259,4576,8892,42111,73130,82Mar

5,6815,5024,34363447,3760,8778,4193,80113,51132,19Fev

6,5216,0925,2037,1448,2462,0279,6394,88115,34133,44Jan

2011201020092008200720062005200420032002Ano/Mês

Assim, sobre os tributos e contribuições federais, relativos a fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/95, os juros de mora deverão ser cobrados, no mês de AGOSTO/2011, nos percentuais abaixo indicados, conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento:

TAXA DE JUROS SELIC - Acumulados

134,97151,05167,24190,26215,84238,19262,66Dezembro

136,36152,25168,84192,66218,81239,99265,44Novembro

137,75153,47170,23195,29281,85241,79268,32Outubro

139,28154,76171,61198,23223,52 243,65271,41Setembro

140,60155,98173,10200,72225,11245,55274,73Agosto

142,20157,39174,67202,20226,70247,52278,57Julho

143,70158,70176,33203,90228,30249,45282,59Junho

144,97160,09178,00205,50229,91251,43286,63Maio

146,31161,58180,02207,13231,49253,44290,88Abril

147,50162,88182,37208,84233,15255,51295,14Março

148,76164,33185,70211,04234,79257,73297,73Fevereiro

149,78165,78188,08213,17236,46260,08301,37Janeiro

2001200019991998199719961995Ano/Mês

TAXA DE JUROS SELIC INCIDENTE SOBRE AS QUOTAS DO

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

• A emissão do Darf para pagamento das quotas do IRPF, nas Agências Bancárias ou por meio de Pagamento Eletrônico, pode ser feita com o Programa para Cálculo e Emissão do Darf das Quotas do IRPF.

• Para o pagamento de quotas do IRPF em atraso, inclusive as de exercícios anteriores, também podem ser emitidos Darf, atualizados com os respectivos acréscimos legais, utilizando-se os mesmos programas acima.

• Lembramos, por oportuno, que a 5ª (quinta) quota do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) relativo ao ano-calendário 2010, cujo pagamento deve ser efetuado até o dia 31 de agosto de 2011, está sujeita ao acréscimo de 3,92% , a título de juros, devendo esse valor constar do campo 09 do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

QUAIS OS DESAFIOS DA ATUAL CONJUNTURA E DE LONGO PRAZO PARA O PAÍS?

A CRISE INTERNACIONAL TORNA-SE CRÔNICA.• COMO ATUAR NA CRISE?

• DIVERSIFICAR AINDA MAIS AS EXPORTAÇÕES (DADOS DA DIVERSIFICAÇÂO);

• COMBATER A ENTRADA DE CAPITAL ESPECULATIVO

• A QUESTÃO CAMBIAL

• i – Medidas recentes• ii – Taxação de Exportados• iii - Investimento em Ciência &Tecnologia – mais competitividade• iv - Ações anti dumping• v - Ações dos Fundos Soberanos aplicados em ativos financeiros no

exterior em áreas de interesse estratégico E DE BAIXO RISCO..

QUAIS OS DESAFIOS DA ATUAL CONJUNTURA DE MÉDIO E LONGO PRAZOS PARA O PAÍS?

Fortalecer ainda mais.o Mercado Interno• i – Aprofundar o modelo de distribuição de renda com

crescimento• ii – Agricultura Familiar – modernização• revolucionar assentamentos• iii – Agricultura Familiar e Agricultura Empresarial -

revolucionar os perímetros irrigados.• iv – Micro e Pequenas Empresas -

Modernização/Formalizar• v – Revolucionar o conteúdo da Educação• vi – Expandir fortemente as cadeias produtivas da Cultura• vii – Manter expansão do SM maior que o PIB• viii - Forte e crescente investimento em infraestrutura

social e econômica.

COMO FINANCIAR?

• A) Queda da Taxa de Juros• i – Quadro comparativo Brasil e outros

países• ii – Curva da taxa de juros básica no Brasil

versus taxa de juros média• A curva da Selic está deslocada para cima.• Aproveitar a crise internacional e ajustar

rapidamente• B) Securitização da Dívida

CONCLUSÃO

Diminuir os desequilíbrios regionais e as

desigualdade sociais é o grande desafio

para tornar o Brasil um país de Todos.

OBRIGADO!Pedro Eugênio

www.pedroeugenio.org.brE-mail: dep.pedroeugenio@camara.gov.br