3º Ano Eletrostática

Preview:

Citation preview

Eletrostática

→Carga elétrica

→Condutores e isolante (dielétrico)→Processos Eletrização: Por atrito, Por indução, Por contato, Por aquecimento e Por pressão →Lei de Coulomb→Quantização da carga elétrica→Eletroscópio→Campo elétrico

Eletrostática

Experimentos;

Garrafa pet, canudinho, papel higiênico, alfinete

Gerador Van de Graaff

G.V. Torre com cabeleira

G.V. Eletroscópio de folha e pendulo

G.V. Hélice (torniquete) ionização

G.V. lâmpadas na presença do campo

G.V. Linha de campo retro-projeto

G.V. descarga elétrica (pequenos raios no escuro)

G.V. potencial elétrico – multimetro e ponta de prova

G.V. garrafa de leyden

Os portadores de carga elétrica são: elétrons - que transportam carga negativa Íons - Cátions transportam cargas positivas Ânions cargas negativas

Portadores de Cargas

Partícula Carga (C) Massa (Kg)

elétron -1,6021917 x 10-19 9,1095 x 10-31Kg

próton 1,6021917 x 10-19 1,67261 x 10-27Kg

nêutron 0 1,67492 x 10-27Kg

Condutores elétricosSão materiais que apresentam portadores de cargas elétricas (elétrons ou íons) quase livres, o que facilita a mobilidade dos mesmos em seu interior. São considerados bons condutores, materiais com alto número de portadores de cargas elétricas livres e que apresentam alta mobilidade desses portadores de cargas elétricas.

Isolantes ou dielétricosOs materiais isolantes se caracterizam por não apresentar portadores de cargas elétricas livres para movimentação. Nesses materiais, a mobilidade dos portadores de cargas elétricas é praticamente nula, ficando os mesmos praticamente fixos no seu interior. Exemplos: borracha, madeira, água pura, etc

Por atrito Foi o primeiro processo de eletrização conhecido. Quando duas substâncias de naturezas diferentes são atritadas, ambas se eletrizam.

Por indução um corpo neutro é colocado próximo de um corpo eletrizado, sem que haja contato entre eles, o corpo neutro se eletriza. Esse fenômeno é chamado indução eletrostática.

Por contato Quando um corpo neutro é colocado em contato com um corpo eletrizado, por meio de um fio condutor, o corpo neutro se eletriza

Por aquecimento Certos corpos, quando aquecidos, eletrizam-se, apresentando eletricidades de nomes contrários em dois pontos diametralmente opostos. O fenômeno é chamado fenômeno piroelétrico. É mais comum em cristais, como por exemplo na turmalina.

Por pressão Certos corpos, quando comprimidos, eletrizam-se, apresentando eletricidades de nomes contrários nas extremidades. O fenômeno é chamado fenômeno piezoelétrico. Também é mais comum em cristais, como por exemplo, turmalina, calcita e quartzo.

Vidro Mica Lã Seda Algodão Madeira Âmbar Enxofre Metais

+ -Séries triboelétricasP

ele

hu

man

a se

caC

ou

roP

ele

de

coel

ho

Vid

roC

abel

o

hu

man

oF

ibra

sin

téti

ca

(nyl

on

)L

ãC

hu

mb

oP

ele

de

gat

oS

eda

Alu

mín

ioP

apel

Alg

od

ãoA

çoM

adei

raÂ

mb

arB

orr

ach

a d

ura

Níq

uel

, Co

bre

,L

atão

, Pra

ta,

Ou

ro, P

lati

na,

Po

liést

erIs

op

or

Film

e P

VC

('

mag

ipac

k')

Po

liure

tan

oP

olie

tile

no

('

fita

ad

esiv

a')

Po

lipro

pile

no

Vin

il (P

VC

)S

ilico

ne

Tef

lon

Raio, Trovão e Relâmpago

• O trovão é uma onda sonora provocada pelo aquecimento do canal principal durante a subida da Descarga de Retorno. Ele atinge temperaturas entre 20 e 30 mil graus Celsius em apenas 10 microssegundos (0,00001 segundos). O ar aquecido se expande e gera duas ondas: a primeira é uma violenta onda de choque supersônica, com velocidade várias vezes maior que a velocidade do som no ar e que nas proximidades do local da queda é um som inaudível para o ouvido humano; a segunda é uma onda sonora de grande intensidade a distâncias maiores. Essa constitui o trovão audível.

• Lenda: Se não está chovendo não caem raios.• Verdade: Os raios podem chegar ao solo a até 15 km de

distância do local da chuva.• Lenda: Sapatos com sola de borracha ou os pneus do

automóvel evitam que uma pessoa seja atingida por um raio.

• Verdade: Solas de borracha ou pneus não protegem contra os raios. No entanto, a carroceria metálica do carro dá uma boa proteção a quem está em seu interior; sem tocar em partes metálicas. Mesmo que um raio atinja o carro é sempre mais seguro dentro do que fora dele.

• Lenda: As pessoas ficam carregadas de eletricidade quando são atingidas por um raio e não devem ser tocadas.

• Verdade: As vítimas de raios não "dão choque" e precisam de urgente socorro médico, especialmente reanimação cardio-respiratória.

• Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.• Verdade: Não importa qual seja o local ele pode ser

atingido repetidas vezes, durante uma tempestade. Isto acontece até com pessoas.

F

PRINCÍPIO ELETROSTÁTICO

FF + +

F+ -

FF --

PRÍNCIPIO DE ATRAÇÃO E REPULSÃO

Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e as de sinais opostos se atraem

Carga elétrica não se cria, não se perde, apenas se transfere

PRÍNCIPIO DE CONSERVAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA

Num sistema eletricamente isolado, a soma das cargas

elétricas é constante.

+

ANTES DO

CONTATO

-Q1= 3QQ2= -5Q

++ --Q1

! Q2!

+Q1 Q2 = Q1! Q2

!+DEPOIS

DO CONTATO

Q1 Q2= Q1! Q2

! += 3Q+(-5Q)= 2= = -2Q

2-Q

Q1! Q2

!= -Q= 2

Lei de Coulomb

• Charles Coulomb mediu as forças eléctricas entre duas pequenas esferas carregadas

• Ele descobriu que a força dependia do valor das cargas e da distância entre elas

dFF + +

d

FF+ -

dFF --

LEI DE COULOMB

Q1

Q1

Q1 Q2

Q2

Q2

z

F=Q Q1. 2

1d2

K

F =K.Q Q1.

d22

K=Constate eletrostática

F =K.Q Q1. 21d2

19

F =K.Q Q1.d2

2d+ + 1

Q1 Q2

2d+ +

Q1 Q2

3d+ +

Q1 Q 2

F = K.Q Q1.d 22

F= K.Q Q1.d 23

14

F =2 F =31/4F1 1/9F1

d+ +

Q1 Q2

F= K.Q Q1.d 21

d/2+ +

Q1 Q2

F=4.K.Q Q1.d22

F =9.K .Q Q1.d2

2d/3

+ +3

Q1 Q2

F=2 F=34F1 9F1

F =K.Q Q1.d2

2d+ + 1

Q1 Q2

F =2K .Q Q1.d 22

F =3K .Q Q1.d 23

d+ +Q1 2Q2

d+ +Q1 3Q2

2

2

F =2 F =32F1 3F1

FF + +

Campo elétrico

TRABALHO DA FORÇA ELÉTICA

+ +qQ

< 0

> 0 > 0F

SENTIDO NATURAL DO DESLOCMENTO

+ +qQ> 0

FSENTIDO NATURAL DO FORÇADO

τ>0

<0τ

A

=

B

τA τB τC=

C

O Trabalho não depende da trajetória.

τ

QF

A BdA dABAB = F.dAB

τAB=q.K Q.(1 – 1)

dA dB

q

QF

A BdA dAB

τA =q.K Q.(1 – 1)

dA dB

q

τA =q.K .Q

dA∞

0

Podemos afirmar que esse é o maior trabalho da força elétrica, para deslocar uma carga do ponto A até o infinito

ENERGIA PONTENCIAL ELÉTRICA

τA =q.K Q.(1 – 1 )dA dB

∞ τA =q.K .Q

dA∞

0

τA =∞ BEPAEP -

τA =∞ AEP AEP =q.K .Q dA

Sendo EpB = 0 por considerar o infinito como referencial 0

POTENCIAL ELÉTRICOA grandeza escalar potencial

elétrico é definida como a energia potencial elétrica por unidade

de carga.Colocando-se uma carga q num ponto A de um campo elétrico de uma carga

puntiforme Q, adquire uma energia potencial elétrica EpA. A relação

potencial, energia potencial elétrica e carga é:

AEP

q

AV =

AEP

q

AV =

AEP =q.K .Q dA

=

q.K .Q dA K .Q

q

=dA

AV = K .Q dA

1 volt1coulomb

1 joule = =1V

POTENCIAL DE VÁRIAS CARGAS

Q3

VP=P

d1

d3

d2

Q1

Q2

V1 +V2 + V3

O POTENCIAL NUMA REGIÃO SOBRE A INFLUÊNCIA DE VÁRIOS CAMPOS É A SOMA DOS POTENCIAIS ELÉTRICOS GERADO POR ESSES CAMPOS

DIFERENÇA DE POTENCIAL (U)

F

A BdAB

Q q

τA =B BEPAEP -

=AEP q.VA

=BEP q.VB{

τA =B q.VA - q.VB

τA =B q.(VA -VB)

DIFERENÇA DE POTENCIAL (U)

τA =B q.(VA -VB)

UAB

{É chamado de diferença de potencial elétrica entre os pontos A e B (ddp) ou tensão elétrica entre os pontos A e B.

= qτABU

VARIAÇÃO DO POTENCIAL AO LONGO DE UMA LINHA DE FORÇAQ+

A B C

V= K .Q d

Como dA<dB <dc, temos: VA >VB >VC

Percorrendo uma linha uma linha de força no seu sentido, encontramos sempre pontos de menor potencial.

A B C VA >VB >VC

VARIAÇÃO DO POTENCIAL AO LONGO DE UMA LINHA DE FORÇAQ- A B C

V= K .Q d

Como dA < dB < dc, temos: VA > VB > VC

Percorrendo uma linha de força no seu sentido, encontramos sempre pontos de menor potencial.

A B C VA > VB > VC

DIFERENÇA DE POTENCIAL NUM CAMPO ELÉTRICO UNIFORME

VA VB

EF

q

d

τA =B q.(VA -VB)

UAB

{

τA =B q.E.d

= q.E.dq.(VA -VB)

UAB= E.d

SUPEFÍCIE EQUIPOTENCIAL

Numa superfície equipotencial as linhas de força são sempre

perpendiculares às superfícies equipotenciais.

VAVB

VBVA

R

R

d P