A casa assombrada

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A Casa Assombrada

Texto de: Magda Mendes; Daniela Simões; Raquel MeloRevisão do texto : Turma AIlustração: Turma A

Escola 1º CEB de Sebal

Projecto “Palavras Desenhadas por Nós”

Ano lectivo2008/09

No tempo em que os animais falavam, andava eu a passear numa praia que ficava lá para os lados da Costa do Pacífico, quando de repente vi uma casa, muito velha e muito feia que mais me pareceu uma casa assombrada.

Aproximei-me, fui espreitar e sem querer cai numa armadilha muito funda e escura cheia de conchas e algas peganhosas.

Andei um pouco e quando dei por mim estava num labirinto que me levou até a um buraco misterioso iluminado por caveiras.

Assustado que estava com tudo aquilo que via, nem dei conta que tinha ficado preso, numa alga peganhosa. Mesmo assim, ainda tentei sair por uma porta velha e podre mas não consegui.

De repente apareceu, à minha frente, uma sereia que tinha vindo ali parar empurrada pelo mar.

Quando deu de caras comigo, eu debatia-me com uma alga que me prendia os movimentos. A sereia nem hesitou…Até se esqueceu de si e imediatamente tentou ajudar-me, arrastando-me com toda a força que tinha . Puxou, puxou …mas, não conseguiu libertar-me.

Recuperou forças, voltou a tentar e depois de muito puxar, finalmente conseguiu libertar-me daquela maldita alga. Só que, como já estava há muito tempo fora de água e tinha feito muito esforço começou a ficar com falta de ar e a mudar de cor.

Fiquei aflito! Tentei levá-la para junto da água. Mas, ela era muito pesada e eu um pouco pequeno demais para tal proeza. Mas, não desisti. Até que depois de várias tentativas os resultados continuavam a não ser os desejados… Continuávamos os dois presos naquele buraco misterioso e assustador...

Foi, então, que apareceu um dragão. Era enorme, de olhos brilhantes, mas, por incrível que possa parecer, até tinha um aspecto simpático. Quando nos viu, a mim e à sereia que já quase estava sem forças, percebeu que algo de grave se passava.

Não tive outra hipótese. Apesar de assustado pedi – lhe ajuda. Então, para espanto ainda maior, o dragão, pegou na sereia e levou-a rapidamente para as águas do oceano colorido, onde viviam milhares de peixes de milhares de cores.

A sereia mergulhou e nós deixámos de a ver. Passou algum tempo……Ficámos, os dois a olhar o mar … Eu e o dragão, ali naquela casa assombrada à espera de termos algum sinal daquela sereia que tinha arriscado a sua própria vida para me salvar.

Foi, então, que ela de novo apareceu. Estava linda e muito feliz! Aproximou-se de nós e agradeceu ao Dragão…

Sorriu para mim e eu aproveitei o momento para lhe agradecer. Depois, voltou a mergulhar e voltei a perdê-la de vista, no azul profundo do oceano imenso.

A partir desse momento não sabemos mais nada…Mas, oxalá que tudo lhe corra bem e a nós também…

Fim

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