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Sociologia da Comunicação 2014/1 Professor Dr. Juremir Machado da Silva Anna Veiga | Marcia Briones
Tela Total e Power Inferno de Jean Baudrillard
Jean Baudrillard
● Linguagem irônica
● Estudo semiológico do consumo
● Teorias sobre os impactos dos meios de
comunicação e da mídia na sociedade e
na cultura contemporâneas
● Crítica à sociedade do consumo e aos
meios de comunicação
● Objetos possuem valor de signo, além
dos valores de uso e de troca
1929 – 2007 (França) Sociólogo, filósofo poeta e fotógrafo
● A máquina representa o homem, que se torna um elemento virtual ● Simulacro: “hiper-reais” ● Os simulacros e os sinais: separar o “real” do “irreal” se torna impossível ● Transformação da mercadoria em signo: destino do capitalismo ● Discussões sobre a primeira Guerra do Golfo, de 1991, e os atentados de 11 de setembro de 2001
"Livre do real, você pode fazer algo mais real que o real:
o hiper-real”
Irreal não é virtual
Televisão: produção
exagerada de imagens, signos
e mensagens; “mundo
simulacional”; realidade
estetizada; perda da noção
de realidade concreta
Imersão
Extensão incondicional do virtual x desertificação sem precedentes do espaço real
Guerra do Golfo, cerco de Sarajevo, Atentado às torres gêmeas
Tempo real Não há mais distinção homem/máquina Defesa de Baudrillard: pensamento radical x análise crítica
“Hoje, não pensamos o virtual; somos pensados pelo virtual.”
(re)produção do virtual: sonho da ficção cientifica, encontrar um inimigo, consultar profissionais de Hollywood para as pesquisas anti-terrorismo
Exigência do real: . Atinge-se uma torre, constrói-se outra, mata-se um terrorista, nasce outro.
"Se a coesão da nossa sociedade era mantida outrora pelo imaginário de progresso, ela o é hoje pelo imaginário da catástrofe"
Paradoxo
Virtual
Real
Virtual
Real
Virtual
“Ninguém mudará nada na realidade das coisas se não se compreender o conceito de realidade”
Decifrar a essência das aparências
Por que as torres gêmeas?
Ponto final na verticalidade
Hipóteses sobre o terrorismo
Necessidade de materialização
Irrealidade do Mal como mal Exílio do espelho Representação
do mal
“Que acontece, mais geralmente, com o real substituído pelo virtual e tornado também inútil? Uma reserva? Uma relíquia? Um fóssil? Um fetiche? Um objeto de arte? O conflito não está perto de terminar entre o original e seu duplo, nem o clash entre o real e o virtual” (p. 158).
“Deve-se antes de tudo salvar o princípio de realidade. (...) Mais nenhum acontecimento é ʻrealʼ. Atentados, processos, guerra, corrupção, sondagens: nada mais escapa aos truques e tudo está fora da possibilidade de decisão. O poder, as autoridades, as instituições, são as primeiras vítimas dessa desgraça dos princípios de verdade e realidade” (p. 46-47).
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