A crise da razão

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O movimento romântico no século XIX representou uma reação ao racionalismo iluminista que pregava a razão acima de todas as coisas.

A crise da razão

Foi questionada a idéia de que só pela razão se alcançaria a verdade e que a ciência, por meio da tecnologia, nos tornaria “mestres e senhores da natureza.

A crise da razão

Os românticos valorizavam o ser humano integral, daí a importância das artes.

A crise da razão

A educação estética teria, como objetivo, desenvolver a harmonia das faculdades do sujeito:

A crise da razão

Sensibilidade

Imaginação

Entendimento

Faculdades do sujeito

Soren Kierkegaard(1813-1885)

Pensador Dinamarquês, um dos precursores do existencialismo contemporâneo.

KierkegaardRazão e Fé

Severo crítico da filosofia moderna, afirma que o ser humano por longo tempo não é visto como ser existente, mas é reduzido ao conhecimento objetivo.

KierkegaardRazão e Fé

A existência subjetiva, pela qual o indivíduo toma consciência de si, é irredutível ao pensamento racional, e por isso tem valor filosófico fundamental.

KierkegaardRazão e Fé

A existência é permeada de contradições que a razão é incapaz de solucionar.

KierkegaardRazão e Fé

Para ele a filosofia deve explicar o dinamismo da dialética pela paixão, sem a qual o espírito não receberia o impulso para o salto qualitativo, ou seja, a decisão, o ato de liberdade.

KierkegaardRazão e Fé

A consciência das paixões leva o filósofo e também teólogo, a meditar sobre a fé religiosa como estágio superior da vida espiritual.

KierkegaardRazão e Fé

Para ele, a mais alta paixão humana é a fé. É ela que nos permite o “salto no escuro” que é o “salto na fé”.

KierkegaardRazão e Fé

O filósofo cita Abrão, personagem bíblico do antigo testamento que se dispõe a sacrificar o próprio filho para obedecer à ordem divina.

KierkegaardRazão e Fé

Abraão obedeceu não por compreender a ordem de Deus, mas sim porque tinha fé!

KierkegaardRazão e Fé

O estágio religioso é o último de um caminho que o indivíduo pode percorrer na sua existência, sendo superior até à dimensão puramente ética.

KierkegaardRazão e Fé

Friedrich Nietzsche (1844-1900). O conhecimento não passa de interpretação, de atribuição dos sentidos.

NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA

Conferir sentidos é, também conferir valores. Os sentidos são atribuídos a partir de determinada escala de valores que se quer ou não promover

NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA

como método de decifração, Nietzsche propõe a genealogia. A origem dos conceitos e afirmações.

NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA

Pelo procedimento genealógico, ao compreender a avaliação que foi feita desses instintos, descobre-se que a vida é o único critério.

NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA

O critério da verdade deixa de ser um valor racional para adquirir um valor de existência

NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA

A partir do final do século XIX, os “mestres da suspeita” introduziram elementos de desconfiança na capacidade humana de conhecer.

A CRISE DA SUJETIVIDADE

Se não há discursos neutros sobre a realidade, o que viabiliza a noção clássica de verdade? Como saber se alcançamos a verdade?

A CRISE DA SUJETIVIDADE

O Ceticismo e o Relativismo trazem a descrença na possibilidade do conhecimento, que dependeria da pessoa, do lugar, do tempo.

A CRISE DA SUJETIVIDADE

Processo que examina o fluxo da consciência, ao mesmo tempo que é capaz de representar um objeto fora de si.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Em grego “o que aparece”, aborda os objetos do conhecimento como aparecem, como se apresentam à consciência.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Descreve “o que se passa” efetivamente do ponto de vista daquele que vive determinada situação concreta .

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

O postulado básico da fenomenologia é a noção de intencionalidade, “dirigir-se para, “visar alguma coisa”.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Toda consciência é intencional por sempre visar a algo fora de si, tender para algo.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

A fenomenologia preconiza que não há objeto em si, já que o objeto é sempre para um sujeito que lhe dá significado.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Propõe a “humanização da ciência”, a partir de uma nova relação entre sujeito e objeto, ser humano e mundo.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Conhecer é um processo que não acaba nunca e a consciência é a fonte dos significados.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Através do nosso olhar temos a experiência vivida da realidade.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Percebendo, imaginando, julgando, amando, temendo. Assim, a Fenomenologia é uma filosofia da vivência.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Reuniu sociólogos, filósofos e cientistas políticos. Os que mais se destacaram foram: Theodor Adorno, Walter Benjamim e Herbert Marcuse.

A ESCOLA DE FRANKFURT

Herbert Marcuse

Os frankfurtianos sabem que não se adere à razão inocentemente. Por ser “iluminada” também tem sombras e pode tornar-se instrumento de dominação.

A ESCOLA DE FRANKFURT

Herbert Marcuse

Criticam a razão de dominação, o controle da natureza exterior e também interior, pela repressão das paixões.

A ESCOLA FRANKFURT

Escola de Frankfurt

Os frankfurtianos recusam esse tipo de racionalidade que apenas quer dominar, ao invés de compreender a natureza.

A ESCOLA FRANKFURT

Escola de Frankfurt

Critica a filosofia da consciência da tradição moderna por ser fundada em uma reflexão solitária, centrada no sujeito.

HABERMAS: O AGIR COMUNICATIVO

Jürgen Habermas

Propõe que a razão não seja monológica, mas dialógica, como resultado do processo de entendimento intersubjetivo.

HABERMAS: O AGIR COMUNICATIVO

Jürgen Habermas

A verdade não resulta da reflexão isolada, no interior de uma consciência solitária, mas é exercida por meio do diálogo.

HABERMAS: VERDADE E PODER

Jürgen Habermas

Descarta a hipótese de buscar uma verdade essencial. A verdade não se encontra separada do poder, antes é o poder que gera o saber.

FOUCAULT: VERDADE E PODER

Michel Foucault

A noção de verdade está ligada ao exercício das práticas de poder disseminadas no tecido social.

FOUCAULT: VERDADE E PODER

Michel Foucault

Esse poder não é exercido pela violência aparente, nem pela força física, mas pelo adestramento do corpo e do comportamento.

FOUCAULT: VERDADE E PODER

Michel Foucault

Contribuição filosófica dos Estados Unidos, desenvolveu-se a partir do final do século XIX e no século seguinte orientou em diferentes tendências.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

William James

Uma proposição é verdade quando “funciona”, permite que nos orientemos pela realidade, levando-nos de uma experiência a outra.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

William James

• Crítica ao Fundacionismo

A “vontade de crer”, James afirma que se pode crer em tudo o que se queira, mesmo nas verdades que não foram demonstradas, como a Fé religiosa.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

William James

A “vontade de crer”, James afirma que se pode crer em tudo o que se queira, mesmo nas verdades que não foram demonstradas, como a Fé religiosa.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

William James

Enquanto os pragmatistas clássicos referem-se à “experiência”, os contemporâneos falam em “linguagem”.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

Richard Rorty

A racionalidade aperfeiçoa-se na comunidade, pela troca de versões e de crenças.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

Richard Rorty

O significado da verdade está sempre em aberto, mantendo-se assim por meio da reflexão através do diálogo permanente.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

Richard Rorty

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