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As novas competências para o profissional
da Ciência da Informação!
Quais as novas competências para o profissional
da Ciência da Informação?
“Uma escola sem biblioteca é um instrumento
imperfeito.”
Lourenço Filho (1994)
UC: Literacia da Informação
Célia Bento Maria Vieira Mónica Martins
Profissional da Informação:
“Pessoa que consagra a sua atividade profissional a uma ocupação
da Informação-Documentação, aplicando as regras do ofício,
independentemente do quadro profissional em que exerce a sua
atividade.” in, Glossário do Euro-Referencial I-D (2005)
Profissão cuja missão é encontrar informação (depois de ter sabido
procurá-la; tratá-la de modo a aumentar as suas qualidades de
utilização, geri-la, torná-la facilmente acessível e transmiti-la aos que
dela necessitem, utilizadores ou clientes. É o que fazem os
bibliotecários, documentalistas, arquivistas, conservadores e outros
ainda);
Competência :
“Capacidade de agir eficazmente em um tipo de situação.
Capacidade que se apoia em conhecimentos, mas não se reduz a eles.”
Perrenoud (1999, p. 7) Isto é…
O profissional deve saber exprimir-se e fazer-se compreender em
diferentes contextos.
Profissional Saber agir e reagir com pertinência
Saber combinar recursos e
mobilizá-los num contexto
Saber transpor (capacidade de aprendizado e
adaptação Saber aprender
e aprender a aprender
Saber envolver--se
Características do profissional:
Profissional
Facilitador do processo de educação
Orientador
Auxiliar na busca de caminhos
Missão do profissional - desenvolver nos jovens mecanismos de:
Processamento da informação; Elaboração da informação; Assimilação da informação.
Antunes (1986)
Cinco grupos para as competências do profissional da ciência da informação:
Grupo I - Informação
Grupo T - Tecnologias
Grupo C - Comunicação
Grupo M – Gestão
(Management)
Grupo S – Outros
saberes
Grupo I
• Informação: • O Profissional deve ser competente e estar em permanente formação.
Grupo T
• Tecnologias: • O Profissional deve recorrer às TIC e à Internet.
Grupo C
• Comunicação: • Competência indispensável a um profissional da informação-documentação.
Grupo M
• Gestão (menagement): • O Profissional deve ser um bom gestor, o que lhe permite ser um interlocutor
esclarecido.
Grupo S
• Outros Saberes: • O Profissional deve possuir competências relacionadas com o domínio da sua
atividade.
Refletindo… Esta é uma profissão que, de certa forma, obriga o profissional a uma atualização/formação constante para que consiga acompanhar a evolução tecnológica cada vez mais eficiente, colocando-se assim ao nível da Sociedade do Conhecimento em que está inserido. Estes profissionais devem mesmo reivindicar o acesso à formação, uma vez que são confrontados diariamente com a necessidade de adaptar as suas competências às conceções da atual sociedade. Conceções que se resumem a três grandes grupos:
Digital
Conceção com ênfase na tecnologia da informação e da comunicação.
Informação
Conceção com ênfase nos processos cognitivos.
Social
Conceção com ênfase na inclusão social (aprendizagem ao longo da vida e exercício da cidadania).
In Regina Belluzo (2005, p. 14)
COMPETÊNCIAS E NOVAS CONDUTAS DE GESTÃO: DIFERENCIAIS DE BIBLIOTECAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A globalização da economia, apoiada pela tecnologia da informação e da
comunicação, é uma realidade indiscutível. As chamadas novas tecnologias,
bem como as novas formas de organização do trabalho, têm impulsionado a
inovação dos métodos tradicionais de gestão.
Ainda, de acordo com o referido por Regina Belluzzo, o dia-a-dia de um
gestor envolve, atualmente, elementos numa realidade caracterizada por
(2010. v.1, p.23-54):
• os processos de negócios envolvem equipa de diferentes áreas, perfis profissionais e linguagens.
Interdisciplinaridade
• as situações carregam cada vez mais um número maior de variáveis.
Complexidade
• o processo decisório está cada vez mais espremido em curtos espaços de tempo, e os prazos de ação/reação são cada vez mais limitados.
Exiguidade
• tanto as formas de gestão, quanto a tecnologia da informação e da comunicação, estão a oferecer constantemente novas oportunidades e ameaças.
Inovação
• o ambiente de mercado é cada vez mais competitivo, não só em relação aos competidores tradicionais, mas principalmente pelos novos entrantes e produtos substitutos.
Competitividade
• o gestor está exposto a situações de trabalho com elementos externos ao seu ambiente nativo, e, por conseguinte com outras culturas: clientes, fornecedores, parceiros, terceiros, equipas de outras unidades organizacionais, inclusive do estrangeiro.
Multiculturalidade
Estratégias de desenvolvimento
Ø “Preparar diretrizes para iniciativas conjuntas (entre professor e bibliotecário, por exemplo), onde se considere parte integrante do curriculo a competência em informação.”
Ø “Definir as condições para que essas iniciativas possam ser apoiadas por políticas públicas e também pelas comunidades assistidas.”
Ø “Implementar e criar mecanismos de manutenção e avaliação das práticas pedagógicas e informacionais atualizadas (…), incluindo-se o uso crescente das tecnologias digitais e das redes de comunicação interativa.”
Regina Belluzo (2005, p. 48)
Bibliografia
BASSETTO, C. L.; Belluzzo, R. C. B. (2013). “A competência em informação como diferencial competitivo para os profissionais de informação no contexto da sociedade informacional”, in: Anais do Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação-FEBAB (Vol. 25, pp. 3064-3079). BELLUZZO, Regina Célia Baptista, (2005) “Competências na era digital: desafios tangíveis para bibliotecários e educadores” in ETD - Educação Temática Digital, Campinas, Vol. 6, nº 2, pp. 30-50. ECIA-European Council of Information Associations, (2005) Euro-Referencial I-D. Lisboa: INCITE. BELLUZZO, R.C.B. Competências e novas condutas de gestão: diferenciais de bibliotecas e sistemas de informação. In: VALENTIM, M.L.P. (Org.) Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. v.1, p.23-54. OCHÔA, P.; PINTO, L.G. (2007) – “Observatório da profissão de informação-documentação: a construção europeia da certificação profissional” in Luís Pardal et. al (org.) – Educação e trabalho: representações, competências e trajectórias. Aveiro: Universidade de Aveiro. Departamento de Ciências da Educação.
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