Aspectos políticos da conjugalidade homoafetiva

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Aspectos Políticos da Conjugalidade Homoafetiva

Prof.: Inocêncio de carvalho SantanaItabuna

Unime/2012.1

• Segundo o Censo Demográfico 2010, o Brasil alcançou 60 mil casais homoafetivos. É a primeira vez que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) conta o número de pessoas que vivem com cônjuges do mesmo sexo.

• O número representa 0,16% do total de 37,5 milhões de pessoas que moram com

cônjuges.

• Logo, 99,84% dos lares brasileiros são constituídos por cônjuges de sexos distintos.

Dados por Região

• O Sudeste tem o maior número de casais homossexuais, com 32,2 mil. Depois, ainda em números absolutos, vem o Nordeste, com 12,2 mil e o Sul, com 8 mil. No Norte, são 3,4 mil e no Centro-Oeste, 4,1 mil. São Paulo é onde vivem 16,9 mil casais, a maior concentração do país. No outro extremo, Roraima conta apenas 96 casais.

Universo da Pesquisa/Outras formas de Organização Familiar

• Foram recenseados 67,5 milhões de domicílios. Segundo os dados, 71.3 milhões de brasileiros vivem com os pais – além dos filhos, foram contabilizados os enteados. Vivem com avós ou bisavós, 9,1 milhões, enquanto 12,8 milhões residem com parentes de outros graus.

Decisão do STF

• Os casais homossexuais foram incluídos no regime jurídico de união estável e passaram a se beneficiar de todas as consequências deste fato, gerador de efeitos jurídicos. Foi o que decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF), em 05.05.2011, por unanimidade.

Alguns Efeitos

• Com o resultado, passam a ter direitos, como herança, inscrição do parceiro na Previdência Social e em planos de saúde, impenhorabilidade da residência do casal, pensão alimentícia e divisão de bens em caso de separação/divórcio e autorização de cirurgia de risco.

PRINCÍPIO DA IGUALDADE

• O julgamento começou ontem à tarde com o voto do ministro Carlos Ayres Britto, relator da matéria. Ele entendeu que o Código Civil deve ser interpretado de acordo com os princípios de liberdade e igualdade previstos na Constituição, de forma que exclua qualquer significado que vede ou impeça a união de pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. "O reconhecimento deve ser feito com mesma regra e mesma consequência da união heteroafetiva", disse Britto.

FUNDAMENTO

• De acordo com os ministros, o reconhecimento da união estável é urgente para a proteção do direito das minorias e para evitar episódios de preconceito e violência. Entretanto, eles acreditam que proposta de lei específica sobre o tema deve ser discutida pelo Congresso Nacional.

É NECESSÁRIO

• Se não pediu pra nascerSe não nasceu pra perder eNem sobrar de vítima das circunstânciasSe está plugado na vidaSe está curando a feridaÉ necessário evitar os efeitos da bala perdida.

• E se eles vivem juntosE se elas se dão bemNós que não desejamos o voto de ninguémE necessário que os (nós) juristas iniciemos à lutaE necessário que o STF reconheça a dor.

• Consideremos justa toda forma de amor.

A união homoafetiva sob a ótica do Direito de Família no Brasil

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