Caderno 7 estatistica

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Slides organizados pela orientadora Camila Ribeiro com base na formação das professoras da UFPR.

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CADERNO 7EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA

CAMILA RIBEIRO

LEITURA DELEITE

Objetivo geral do caderno:

Apresentar a Educação Estatística, fornecendo ao professor elementos que permitam o planejamento de práticas pedagógicas que auxiliem a criança a reconhecer e produzir informações, em diversas situações e diferentes configurações.

ATITUDE INVESTIGATIVA

PESQUISA (Investigação)

Formular questões

Escolher amostras

Representação dos dados

ClassificaçãoColeta de Dados

Escolher instrumentos adequados

Elaborar hipóteses

• COLETA DE DADOS – Apresentação em Gráficos e Tabelas;

• COMBINATÓRIA - Contagem de possibilidades;

• PROBABILIDADE - Raciocínio probabilístico.

EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA:

• ler, interpretar e fazer uso das informações expressas na forma de ícones, símbolos, signos e códigos em diversas situações e em diferentes configurações (anúncios, gráficos, tabelas, rótulos, propagandas), para a compreensão de fenômenos e práticas sociais;

• formular questões que gerem pesquisas e observações para coletar dados quantitativos e qualitativos;

• coletar, organizar e construir representações próprias para a comunicação de dados coletados (com ou sem o uso de materiais manipuláveis ou de desenhos);

• ler e interpretar listas, tabelas simples, tabelas de dupla entrada, gráficos;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• elaborar listas, tabelas simples, tabelas de dupla entrada, gráfico de barras e pictóricos para comunicar a informação obtida, identificando diferentes categorias;

• produzir textos a partir da interpretação de gráficos e tabelas;

• problematizar e resolver situações a partir das informações contidas em tabelas e gráficos;

• reconhecer e diferenciar situações determinísticas e probabilísticas;

• identificar a maior ou menor chance de um evento ocorrer.

ALFABETIZAÇÃOMATEMÁTICA

LETRAMENTO EM LÍNGUA

PORTUGUESA

EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA

ATENÇÃO:

A Pesquisa como eixo estruturador de Educação Estatística

A PESQUISA COMO EIXO ESTRUTURADOR DE

EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA

Verônica Gitirana

MUDANÇAS DE CONTEÚDOS

• Ao olhar para a História da Educação, observamos que alguns conteúdos deixam de constar na grade curricular, enquanto que outros são deslocados ou introduzidos.

POR QUE OCORREM AS MUDANÇAS DE CONTEÚDOS????

MUDANÇAS NOS

CONTEÚDOS

MUDANÇAS NA SOCIEDADE

Tornam-se NECESSÁRIOS

Tornam-se OBSOLETOS

ESTUDOS DA PSICOLOGIA

Compreensão em determinadas

fases

Mudanças na sociedade: Determinados conteúdos tornam-se necessários ou obsoletos para o domínio de habilidades.

Leitura de Mapas (Conteúdo Necessário)

Expressões Numéricas (Conteúdo Obsoleto)

• Estudos da Psicologia: Determinados conteúdos somente podem ser aprendidos em anos mais avançados ou alguns já podem ser compreendidos nos anos iniciais.

Divisão de Frações (Conceito muito avançado)

Sequências (Conceitos elementares)

Antes da década de 80, a ESTATÍSTICA e assuntos correlatos, como PROBABILIDADE e ANÁLISE COMBINATÓRIA, eram trabalhados nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. No entanto, devido a importância destes conceitos para o exercício da cidadania, indica-se trabalhar com estes conceitos já nos anos iniciais.

ATENÇÃO

• Pelo fato de não ter aprendido tais conceitos na escola, é comum os professores fazerem os seguintes questionamentos:

QUESTIONAMENTOS DOS PROFESSORES

ESTATÍSTICA

Auxilia as investigações

Trata quantitativamente os dados

Apresenta as informações de forma planejada

Aprender fazer pesquisa favorece...

PESQUISA

Investigar alguma coisa

Formação Científica do cidadão

Perspectiva Interdisciplinar

Formação Estatística do cidadão

Aprender fazer pesquisa favorece...

A Estatística tem importância numa perspectiva interdisciplinar, para a formação do cidadão em outras áreas do conhecimento, pois as questões a serem investigadas são geradas nos diversos

campos de conhecimento.

O que queremos investigar?

• A criança chega à escola cheia de questionamentos. A curiosidade é uma qualidade, que por falta de valorização, vai desaparecendo aos poucos.

Se uma criança

pergunta: Qual o bicho de estimação

preferido dos meus colegas?

• A Educação Estatística ajuda a valorizar esta curiosidade. O professor pode desenvolver investigações a partir da curiosidade dos alunos, além de proporcioná-los novas questões.

Que população iremos investigar?

• A partir do momento que as crianças enunciam suas dúvidas, podem ser estimuladas a elaborar possíveis respostas.

Levantando Hipóteses

• Várias hipóteses de respostas serão dadas: cachorro, gato, galinha, coelho e outros.

Indo além...• Uma criança pode achar que as meninas

gostam mais de gatos, pois são mais dóceis e os meninos dos cães por serem mais ágeis.

Para a pergunta: Qual o bicho de estimação preferido dos meus colegas???

• Todos serão investigados ou apenas uma parte da população – uma amostra.

Quem fará parte da pesquisa?

Nos anos iniciais é importante começar

uma investigação que possa ser feita

com toda a população: um

Censo.

Algumas variáveis importantes...• O nome da criança – para que nenhuma criança seja esquecida ou

para que nenhuma responda duas vezes;

• O gênero da criança – devido a hipótese da diferença de preferência entre meninos e meninas;

• O bicho de estimação preferido – pois é a questão chave da pesquisa;

• O porquê é preferido – devido as hipóteses levantadas;

• A quantidade de crianças pesquisadas.

Diferentes tipos de variáveis • Nominal: É uma variável qualitativa na qual os valores se

enquadram em categorias. Por exemplo, tipo de filmes: amor, aventura, comédia.

• Ordinal: É uma variável qualitativa na qual os valores se enquadram em categorias que assumem algum tipo de ordenação. Por exemplo: pequeno, médio e grande.

• Numérica: É uma variável quantitativa na qual os valores são numéricos. Por exemplo: 15 kg, 2m, 1l e outros.

Brilhante ( ) Com Cheiro ( ) Barulhento ( )

Leve Pesado

Cada aluno entrevistará um colega e anotará em um formulário.

Cada aluno preencherá um questionário.

Como coletar os dados?

Será feita a coleta de dados de forma coletiva na sala de aula.

É preciso: a.Construir previamente as perguntas a serem feitas;b.Decidir se cada questão será aberta, fechada ou semi-

aberta;c.Para as questões aberta: garantir que todos saibam os

critérios que são levados em conta na variável;d.Para as variáveis numéricas, como as grandezas serão

medidas;e.Para as questões fechadas ou semiabertas: gerará a

categorização prévia das variáveis.

• A decisão do método de coleta e classificação dos dados é necessária para que não haja problema durante a coleta e análise dos dados coletados.

• Os dados podem ser apresentados por meio de Gráficos ou de Tabelas, levando em consideração a frequência absoluta que se utiliza apenas da contagem.

Como apresentar os dados?

No livro “Fugindo das Garras do Gato”...

Vamos coletar os dados?

Vamos pesquisar a nossa turma:

1) QUAL O SEU CONCEITO PARA A FORMAÇÃO DO PNAIC?( ) FRACO ( ) REGULAR ( ) BOM ( ) ÓTIMO

2) QUAL A CONTRIBUIÇÃO DO PNAIC PARA A SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA?

( ) NENHUMA ( ) POUCA ( ) MUITA

•QUAL A POPULAÇÃO FOI INVESTIGADA?

•QUAL A QUANTIDADE ENTREVISTADA?

•CONTAGEM DAS RESPOSTAS.

•CONSTRUÇÃO DE PLANILHA.

•DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.

LEITURA DOS DADOS

PLANILHA DE DADOS

FRACO REGULAR BOM ÓTIMO

QUAL O SEU CONCEITO PARA A FORMAÇÃO DO PNAIC?

NENHUMA POUCA MUITA

QUAL A CONTRIBUIÇÃO DO PNAIC PARA A SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA?

Como apresentar os dados?

É importante apresentar os dados tratados por meio de gráficos e tabelas que tenham relação com as perguntas levantadas, e dizer o que se pode interpretar a partir deles. Uma tendência comum das crianças é fugir dos dados e falar o que acham, mesmo que os dados digam outra coisa. É preciso buscar que elas sejam críticas e contrastem o que pensam com o que os dados dizem. É importante fazer uma apresentação para comunicar os resultados e, se for o caso, tomar decisões.

A Pesquisa como eixo estruturador de Educação Estatística

CLASSIFICAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO

Verônica Gitirana

CLASSIFICAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO

A classificação está na base de várias atividades humanas. Todo objeto ou ser pertence a uma ou a várias classes.

Exemplo: Uma bola está na classe dos brinquedos, por exemplo, mas está também na classe dos objetos com formato de uma esfera.

Página 17

A todo momento as pessoas precisam gerar classificações que sejam compreensíveis para elas e para outros.

Em casa, para organizar os armários da cozinha, estamos diante de uma atividade em que a classificação é essencial.

Quando for a um mercado perceba como as coisas são classificadas em grandes grupos, veja:

Páginas 5 e 6

Uma classificação pode ser feita com um ou mais critérios, porém discutiremos essencialmente a geração de classificações a partir de um único critério:

A CATEGORIZAÇÃO

SUGESTÃO DE ATIVIDADECARA A CARA

Em Estatística e em várias situações da vida cotidiana é importante gerar categorizações em que um mesmo dado seja alocado sempre em apenas uma categoria.

Um dos aspectos importantes nas atividades de classificação é indagar:

CLASSIFICAR PARA QUÊ?

É o conteúdo dessa resposta que valida a classificação realizada.

A Pesquisa como eixo estruturador de Educação Estatística

CONSTRUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE

GRÁFICOS E TABELAS

Gilda GuimarãesIzabella Oliveira

p. 21

A Estatística tem como um de seus objetivos organizar e resumir grandes quantidades de

dados mediante o uso de medidas e representações que mostrem, de maneira sintética, o perfil dos dados coletados, as tendências e relações entre as variáveis. A partir de gráficos e tabelas podemos nos

informar sobre os mais variados assuntos e, a partir dos dados, refletir sobre o que eles

indicam sobre a temática.

p. 21

• O trabalho com estatística pode ser facilmente integrado com qualquer área

de conhecimento ou disciplina. • Nesse sentido, é fundamental que os

dados utilizados nessas representações sejam reais, pois somente dessa forma

poderão subsidiar reflexões sobre fenômenos naturais ou sociais.

VAMOS CONSTRUIR UMA GRÁFICO DE BARRAS COM CAIXINHAS, DE ACORDO COM O MÊS DO SEU NASCIMENTO:

Pesquisa pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas para a busca de um conhecimento novo. Na investigação em uma pesquisa, é fundamental:formular questõeselaborar hipótesesescolher amostra e instrumentos adequadoscoletar dadosclassificar os dadosrepresentar os dados (tema deste capítulo)

O que é pesquisa?

No processo de investigação em uma pesquisa, a representação de dados nos ajuda na

tomada de decisões para encontrar a solução de um problema.

É fundamental que haja muito cuidado na apresentação dos dados, tanto na forma de

gráficos, quanto de tabelas. Além disso, deve-se fazer uma interpretação criteriosa daquilo que

é apresentado.

Representação de dados

Os gráficos evidenciam uma visão geral dos dados e favorecem compreensão

visual das informações.É fundamental que os alunos analisem

um gráfico apoiando-se sobre os fatores que o motivaram e não sobre a sua

aparência. Tais habilidades podem ser construídas desde o ciclo de

alfabetização.

Tipos de gráficos e sua construção no ciclo de alfabetização

Existem diferentes tipos de gráficos que podem ser trabalhados nos anos iniciais: PICTOGRAMABARRASLINHASSETORÉ importante que as crianças tenham oportunidade

de conhecer diferentes tipos de representações gráficas para serem capazes de reconhecer a mais adequada aos seus objetivos. Para tal, é preciso

compreender as especificidades dessas representações.

É o mais indicado para o trabalho com as crianças pequenas. Seja por sua simplicidade,

seja pelo apelo visual que oferece. Nesses gráficos utilizamos ícones para

representar os dados. Um ponto importante que deve ser considerado é o tamanho e o

espaçamento entre os ícones. Esse tipo de gráfico é mais utilizado quando

queremos representar quantidades pequenas ou em casos em que se trabalha com múltiplos

de uma quantidade.

Pictogramas

Na história do livro “Fugindo das Garras do Gato”

VAMOS FAZER UM PICTOGRÁFICO COM AS RESPOSTAS DA NOSSA PESQUISA:QUAL O SEU CONCEITO PARA A FORMAÇÃO DO PNAIC?

QUAL A CONTRIBUIÇÃO DO PNAIC PARA A SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA?

FRACOREGULARBOMÓTIMO

NENHUMAPOUCAMUITA

FRACO REGULAR BOM ÓTIMO

NENHUMA POUCA MUITA

Gráfico de barrasGráfico de barras

Permite estabelecer comparações de frequências ou porcentagem. No caso das crianças pequenas, devemos trabalhar apenas com as frequências. Todas as barras devem ter a base com a mesma medida e a separação entre elas deve ser uniforme.

Fugindo das Garras do Gato

PREENCHER O GRÁFICO CONFORME OS MESES DO ANO DAS PROFESSORAS:

Título do tema

Nome do eixo horizontal

Nom

e do

eix

o ve

rtica

l

Fonte dos dados

Gráfico de linhas Gráfico de linhas

Os gráficos de linhas geralmente apresentam dados de determinados eventos no decorrer de um espaço de tempo.

Utilizando o Geoplano

para a construção de

gráficos de linhas

Legenda

Título

Fonte

Este tipo de gráfico permite que comparemos as partes em relação ao todo. Cada parte ou setor é uma fração do todo. Para sua interpretação, os alunos precisam compreender a função da legenda, do título, da fonte dos dados, assim como a relação entre parte e seu todo.

Gráfico de setores

Crianças pequenas são capazes de comparar o tamanho dos pedaços, mas é importante considerar que a comparação entre as frações de um círculo é mais complexa que a comparação entre alturas de uma barra. Entretanto, as crianças pequenas não conseguem construir gráficos como esse com precisão, pois é preciso encontrar o ângulo central correspondente à frequência que se deseja representar. Por exemplo, se precisamos representar uma frequência de 50%, o ângulo central correspondente é de 180o , ou seja, metade do círculo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:

-LEVAR OS SETORES JÁ CORTADOS EM QUANTIDADE IGUAL AO NÚMERO DE ALUNOS DA SALA.-DISTRIBUIR UM PEDAÇO PARA CADA ALUNO.-ESTABELECER AS CORES QUE DEVERÃO SER PINTADOS, CONFORME AS RESPOSTAS DA PESQUISA.

NOSSA PESQUISA:

- QUANTAS PROFESSORAS SÃO BOLSISTAS E QUANTAS NÃO SÃO BOLSISTAS?

BOLSISTAS

NÃO BOLSISTAS

INTERPRETAÇÃO DE GRÁFICOS

Para interpretar um gráfico é fundamental que se analise a informação numérica para não se deixar

enganar por sua aparência geral. Desde o início da escolarização, os alunos são

capazes de compreender aspectos da variabilidade entre os dados apresentados em um gráfico, o que

pode ser potencializado se eles vivenciarem na escola situações de ensino que os desafiem a

analisar e refletir sobre dados tratados estatisticamente.

TRABALHANDO COM TABELAS

Em Estatística, tabela é uma organização matricial composta por linhas e colunas, cujas interseções são denominadas de células, nas

quais se encontram dados que podem ser números, palavras, frases etc..

Em uma tabela, nas linhas está apresentada uma variável e nas colunas outra(s) variável(is)

relacionadas.

QUADROS E TABELAS

a) Planilha de dados ou banco de dados.b) Tabela de distribuição de frequência.• por categorias• por pontos• por intervalos• dupla entrada

Lembre-se:Nem tudo que é organizado em linhas e colunas é uma tabela quando estamos falando de Estatística. Por exemplo:

Obs.: não é errado referir-se a estas coisas como “tabelas” no dia a dia. O que se chama a atenção aqui é que no campo da Estatística estes exemplos não mostram o que é entendido por tabela.

Não é uma tabela porque ela não respeita os critérios necessários para que se caracterize como uma tabela: interseção entre linhas e colunas, cada uma com uma variável, que formam as células. Essa é uma lista enquadrada.

Da mesma forma que os gráficos, a tabela deve conter um título, um cabeçalho, o corpo e a fonte.

No título é preciso informar a época à qual se refere, o local onde ocorreu o evento e o

fenômeno que é descrito. No cabeçalho especifica-se o conteúdo das colunas, ou seja, os descritores.

No corpo são apresentadas as informações e a fonte indica a pessoa ou entidade responsável pelo

levantamento dos dados.

Recomenda-se que o trabalho escolar, em Educação Estatística, seja realizado mostrando e

exercitando a relação entre tabelas e gráficos, mostrando como ambas podem ser diferentes

representações para um conjunto de dados de um problema que desejamos resolver.

A Pesquisa como eixo estruturador de Educação Estatística

O ENSINO DE COMBINATÓRIA NO CICLO

DE ALFABETIZAÇÃO

Cristiane Azevedo dos S. Pessoa

“COMBO”- você conhece?

VAMOS COMBINAR?

COMBINATÓRIA

Conhecida como a arte de contar! Contagem de grupos de objetos, tendo como base o raciocínio multiplicativo. Quantificar conjuntos ou subconjuntos de objetos ou de situações, selecionados de um conjunto dado.

Contagem na combinatória

Na Combinatória contam-se grupos de possibilidades, através de uma ação sistemática, baseando-se no raciocínio multiplicativo. Isso deve ser feito por meio de uma estratégia que atenda aos requisitos desses tipos de problemas, como a constituição de agrupamentos, a determinação de possibilidades e sua contagem.

Pensar no que pode ser possível!!!!

Raciocínio Hipotético-

dedutivo

Levantar hipóteses

Pensar em estratégias para

solução

Manipular variáveis

Enumerar possibilidades

REGISTROS

LISTAGEM

ÁRVORE DE POSSIBILIDADES

TABELA

QUADROS

DIAGRAMAS

PROBLEMAS COMBINATÓRIOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Arranjo, Combinação, Permutação e

Produto Cartesiano. Uma característica comum a todos os tipos de problemas é a necessidade de esgotar as possibilidades para se chegar à resposta.Os problemas de arranjo, combinação e permutação se assemelham ou se diferenciam pela forma de escolher os elementos (se todos ou apenas alguns) e pela forma de ordená-los.

ARRANJO

Para representante de turma da sala de aula, candidataram-se 3 pessoas (Joana, Mário e Vitória). De quantas maneiras diferentes poderão ser escolhidos o representante e o vice representante?

Presidente Vice-presidente

JoanaMario

Vitória

MárioJoana

Vitória

VitóriaMario

Joana

ARRANJO

COMBINAÇÃO

ResoluçãoAmanda e Lívia

Amanda e Gisele

Lívia e Amanda

Lívia e Gisele

Gisele e Amanda

Gisele e Lívia

Nesse problema também temos um conjunto a partir do qual são ordenados elementos.

Ordenação: a dupla Amanda e Lívia é igual a dupla Lívia e Amanda, ou seja, a ordem em que os elementos são colocados não gera novas possibilidades.

Essa é a diferença entre um problema de Arranjo e um de Combinação.

Nesse caso as possibilidades seriam Amanda e Lívia, Lívia e Gisele ou Gisele e Amanda.

PERMUTAÇÃO

Analise a solução do problema de permutação realizado por uma aluna do 3º ano

Escolha: são usados todos os elementos, para serem ordenados de maneiras distintas. Assim, fazer o grupo de porta-retratos MÃE, PAI, IRMÃO é diferente de formar o grupo de porta-retratos MÃE, IRMÃO, PAI, ou seja, a ordem em que os elementos são colocados gera novas possibilidades

PRODUTO CARTESIANO

Para a festa de São João, na escola, tem 2 meninos (Pedro e João) e 4 meninas (Maria, Luíza, Clara e Beatriz) que querem dançar quadrilha. Se todos os meninos dançarem com todas as meninas, quantos pares diferentes poderão ser formados?

• No problema anterior, temos dois grupos que se encontram na seguinte situação: Todos os elementos de um grupo (dos meninos) devem ser combinados com todos os elementos do outro grupo (das meninas). Diferente dos outros tipos de problema, a ordenação não é determinante neste caso. (p. 41)

Pesquisas

Pesquisas vêm confirmando que crianças com cinco, seis, sete e oito anos de idade demonstram que são capazes de compreender total ou parcialmente o que os problemas solicitam e desenvolver estratégias válidas e interessantes que podem servir como base para intervenções de ensino.

Crianças e a Combinatória

Podemos perceber que crianças de cinco a oito anos de idade, são capazes de desenvolver um raciocínio combinatório. Elas utilizam estratégias próprias de resolução e algumas conseguem esgotar todas as possibilidades e outras, mesmo que não consigam, demonstram que são capazes de entender o que o problema solicita. Há, também, crianças que ainda não compreendem a lógica dos problemas, mas que, se vivenciarem um trabalho sistemático poderão desenvolver o pensamento combinatório.

Dificuldades das crianças

Na resolução das crianças observa-se que uma das maiores dificuldades é a contagem de todas as possibilidades. Isso ocorre porque o trabalho com a Combinatória exige organização dos dados de modo particular. Essa organização é realizada em níveis diferenciados de abstração. Sabendo disso, podemos auxiliar as crianças na sistematização de suas estratégias e no desenvolvimento de ferramentas que podem ser úteis.

Para as primeiras experiências

• O uso de materiais manipulativos;• Situações com contextos próximos das

vivências das crianças; • O estímulo às diversas estratégias de

resolução, tais como desenhos, listagens ou árvores de possibilidades e

• trabalho com problemas que tenham número total de possibilidades pequeno.

Sugestão: Troca RoupaPode-se brincar Troca Roupa fornecendo às crianças a imagem de uma boneca e diversas roupas. A pergunta surge naturalmente: quais as combinações eu posso fazer com essas roupas?

Sugestão: Animal Maluco

Pode-se brincar de Animal Maluco fornecendo às crianças fichas com partes de animais. A pergunta surge naturalmente: quantos animais diferentes eu posso construir?

URSOFANTEELEURSOMACAURSO...

Em uma segunda etapa, pode-se construir um pequeno caderninho que ajudará na contagem dos casos possíveis.Oralmente ou por escrito, solicitar às crianças que criem nomes para os animais. Essa é uma maneira lúdica de unir Matemática e Língua Portuguesa. Ao apresentarem nomes como GIRACACO, ELEURSO poderão justificar oralmente suas escolhas e suas criações.

As crianças podem passar a esquemas mais abstratos, usando, ao invés de desenhos, apenas risquinhos, bolinhas ou mesmo letras para representar os elementos.Uma organização similar , porém mais sofisticada, consiste na utilização de árvores de possibilidades. Ela poderá ser apresentada no ciclo de alfabetização primeiramente de forma pictórica e, posteriormente, utilizando palavras.

Finalmente, a utilização de tabelas de dupla entrada pode ser sugerida, no início de forma pictórica e adiante com palavras.

O desenvolvimento do raciocínio combinatório é um processo longo. De acordo com Borba (2013), se problemas variados de Combinatória forem trabalhados desde os anos iniciais do Ensino Fundamental, por meio de representações simbólicas apropriadas e que possibilitem uma gradual construção de procedimentos mais formais, aumenta-se a possibilidade de se chegar ao uso consciente das fórmulas de Análise Combinatória no Ensino Médio.

A Pesquisa como eixo estruturador de Educação Estatística

PROBABILIDADE NOS PRIMEIROS ANOS

ESCOLARES

Cristiane Rocha Ivanildo Carvalho

“Os Direitos de Aprendizagem para os anos iniciais indicam a necessidade de que o aluno compreenda que grande parte dos acontecimentos do cotidiano são de natureza aleatória e é possível identificar prováveis resultados desses acontecimentos. O trabalho com as noções de acaso e incerteza, que se manifestam intuitivamente, deve ocorrer em situações nas quais o aluno realiza experimentos e observa eventos.”

São experimentos nos quais não é possível determinar com certeza o resultado que será obtido, ou seja, são aleatórios, também denominados não determinísticos.

JOGO DE DADOS

EXPERIMENTOS DE NATUREZA ALEATÓRIA

JOGO DE BINGO

CARA OU COROA

TRABALHO COM PROBABILIDADE EM SALA DE AULA

Por meio de atividades diversas, podemos identificar a ocorrência de um evento:

- com certeza, - é mais provável,- é menos provável,- é impossível...

TRABALHO COM PROBABILIDADE EM SALA DE AULA

SORTEIO DE UM PRESENTE!

-Distribuir para cada professora um número.

TRABALHO COM PROBABILIDADE EM SALA DE AULA

ATENÇÃO!

O objetivo do trabalho com exercícios e jogos de probabilidade não é o de que as crianças façam cálculos para dizer qual a chance de determinado fato ocorrer em determinada situação.

Objetivo: Somar a maior quantidade de pontos. Os pontos são obtidos ao acertar o resultado de um sorteio de tampinhas.Material: Um saco opaco com 10 tampinhas, sendo 6 azuis e 4 vermelhas.Quantidade de participantes: 5 participantes.

Regras:

• Para iniciar a partida é preciso que todos vejam as tampinhas que vão ser colocadas no saco. • Cada participante deve anotar numa tabela sua previsão para a cor da 1.ª tampinha que será sorteada.

É HORA DE JOGAR!!

• Um dos participantes retira uma tampinha do saco, sem olhar.• Após a retirada da tampinha, cada participante:– anota na tabela a cor da tampinha sorteada;– marca se acertou;– registra sua pontuação (0 para erro e 1 para acerto).• Esse procedimento se repetirá até a 5.ª rodada.• As tampinhas sorteadas não voltam para o saco.• Ao final de uma rodada em que todos sorteiam, os pontos obtidos são somados, para ver quem venceu o jogo.

(p. 10)

JOGO: CARA OU COROA

a) Aprendizagem: Identificar situações de incertezas e compreender a noção do conceito de independência.

b) Material:– 1 tabuleiro numerado de 1 a 40– 2 marcadores– 2 moedas

(p. 10)

JOGO: CARA OU COROA

c) Número de jogadores: 2 participantes.d) Regras:– Os jogadores deverão decidir quem será o jogador A e o jogador B.– Em seguida, os jogadores lançarão as duas moedas devendo:. o jogador A avançar três casas, caso saiam duas coroas; . o jogador B avançar três casas, caso saiam duas caras. – Se saírem uma coroa e uma cara, os jogadores deverão avançar apenas uma casa.– Ganha o jogador que chegar primeiro ao final do percurso.

JOGO: PINTANDO O SETE!

a) Aprendizagem: Resolver adições; analisar as possibilidades (PROBABILIDADE) de soma 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 no lançamento de dois dados. b) Material:– 2 dados numerados de 1 a 6– lápis de cor– 1 folha com os números 1 a 12 (exceto o 7) para cada jogador– 1 folha com os “setes” para cada jogador

AÇÕES DIÁRIAS QUE FAVORECEM O TRABALHO COM PROBABILIDADE EM SALA DE AULA

Sortear o ajudante do dia de posse de um saco opaco, pode-se sortear o ajudante do dia. Antes do sorteio, pergunta-se que criança tem mais chance de ser sorteada.

Sortear quem começa no jogo em situações de jogo é comum que as crianças disputem quem começará. O professor poderá intervir no sentido de sugerir diversos tipos de sorteio, seja nos dados, seja em jogos como par ou impar, etc.

FINALIZANDO Diferentes finalidades na produção de gráficos e tabelas: - dar tratamento adequado à dados de pesquisa; - organizar dados para melhor compreensão de determinados

fenômenos; - comunicar resultados de eleições, pesquisas, enquetes, etc.- identificar necessidades e potencialidades de situações observadas;- resolver situações a partir do tratamento das informações obtidas.

As informações podem ser sistematizadas em diferentes tipos de gráficos. Não esquecer do concreto e do pictórico.

TAREFA DE CASATRAZER NA NOSSA PRÓXIMA AULA, 18/11, A SUA CAIXA

MATEMÁTICA.

NOSSA CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO SERÁ NO DIA 25/11 – CHURRASCARIA CRISTAL.

• BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Educação Estatística. Brasília: MEC, SEB, 2014. 88 p.

• BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Organização do trabalho pedagógico. Brasília: MEC, SEB, 2014. 88 p.

• SCHNEUWLY. Bernard; DOLZ, Joaquim e Colaboradores. ROJO, Roxane. CORDEIRO, Glaís Sales (Org.). Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 2004.

• Slides organizados pela orientadora do

PNAIC/Araucária,Camila Ribeiro, a partir dos slides

das professoras da UFPR

despactando.blogspot.com