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Feuerbach; Karl Marx
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O MARXISMOProfº. José Ferreira Júnior
SUMÁRIO• Ludwig Feuerbach– Biografia– Pensamento Filosófico
• Karl Marx– Vida–O materialismo histórico– A crítica ao capitalismo
LUDWIG FEUERBACH
O ser absoluto, o Deus do homem é o próprio ser do
homem.
LUDWIG FEUERBACH
• Nasceu em Landshut, na Baviera.• Estudou na Universidade de
Heidelberg até 1823, depois na Universidade de Berlim, onde conheceu Hegel.
• Lecionou em Herlangen de 1829 a 1832.
VIDA
LUDWIG FEUERBACH
• Criou o materialismo dialético com base em uma interpretação particular do monismo de Hegel.
• O idealismo hegeliano via na natureza a concretização da idéia.
• O materialismo de Feuerbach vê na ideia uma representação da natureza, que é a realidade fundamental.
Filo
sofia
LUDWIG FEUERBACH
• Essa interpretação racionalista de Feuerbach, aplicada à filosofia religiosa, conduziu-o à negação de qualquer religião.
• Para ele, se a matéria, que é a realidade, cria representações, a existência de Deus seria mais uma idealização da mente humana.
• A religião não teria um objeto real, seria apenas fruto de uma fantasia.
Filo
sofia
LUDWIG FEUERBACH
• Rejeita o idealismo para defender o concreto e rejeita a divindade para afirmar a humanidade.
Filo
sofia
KARL MARX
Os filósofos até agora limitaram-se a
interpretar o mundo; de agora em diante é
preciso, pelo contrário, transformá-lo.
KARL MARX
• O alemão Karl Marx é, provavelmente, um dos pensadores que maior influência exerceu sobre a filosofia contemporânea.
• Raymond Aron afirmou:– “se a grandeza de um filósofo devesse ser
medida pelos debates que ele suscitou, ninguém nos últimos séculos pode ser comparado a Karl Marx.”
VIDA
KARL MARX
• De família judaica, rica e culta, nos tempos da universidade Marx revelou entusiasmo pelo estudo do direito, da filosofia e da história.
• Formado em filosofia no círculo do idealismo alemão, possuía vasta cultura e se destacou desde muito jovem pela profundidade de suas reflexões.
VIDA
KARL MARX
• Tentou seguir a carreira universitária como professor, mas não conseguiu por ser da esquerda hegeliana.
• Passou a trabalhar em diversos jornais e se afastou da filosofia idealista.
• Em seus textos escritos entre 1843 e 1848, realizou uma crítica contundente à filosofia idealista de Hegel, bem como dos chamados jovens hegelianos.
VIDA
KARL MARX• Tomando conhecimento dos escritos socialistas
de sua época, envolveu-se nessa causa.• Desenvolveu então uma atividade teórica de
análise da realidade social, que culminou na fundamentação teórica do socialismo marxista, e uma atividade prática de participação da organização de movimentos de trabalhadores.
• Marx viveu, juntamente com sua família, longos períodos de exílio e grandes dificuldade financeiras.
VIDA
KARL MARX
• Toda e qualquer sociedade é determinada por suas condições socioeconômicas, mais especificamente pela forma como ela organiza a produção.
• Os interesses que movem a sociedade são materiais, traduzidos, em última instância, pelas necessidades de sobrevivência.
• Interpreta a história basicamente como uma luta de classes.
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KARL MARX
• A crítica de Marx ao idealismo de Hegel começa pela concepção hegeliana da história como uma sequência racional de acontecimentos, que se desenvolve segundo uma dialética interna.
• Para Hegel, o sujeito da história não é o indivíduo, é o espírito absoluto, que toma consciência de si mesmo no decurso da história.
• Para Marx, o modo de pensar do homem é condicionado pela sua situação concreta.
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KARL MARX
• O que impede o indivíduo de se realizar como ser humano não são as suas representações inadequadas sobre o mundo, mas suas condições de vida opressivas.
• À medida que essas condições materiais mudarem, também o modo de pensar mudará.
• Marx contraria todos os filósofos de seu tempo, afirmando que o fundamental não é interpretar o mundo, mas mudá-lo, transformá-lo.
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KARL MARX
• Não são as ideias que condicionam o mundo concreto, mas o inverso.
• A realidade concreta é a realidade do ser humano.
• A raiz do homem é o próprio homem.• Feuerbach via o ser humano como
indivíduo e Marx o vê como membro da sociedade, ou seja, como um ser social.
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KARL MARX
• O indivíduo é um ser profundamente marcado pela sua condição social, pela classe social a que pertence.
• O desenvolvimento da história e da cultura se dá pelos mecanismos materiais de produção e distribuição de mercadorias.
• A evolução econômica determina a evolução social das classes e, por meio desta a política.
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KARL MARX
• Marx tentou sistematizar uma prática política que levasse à construção de uma sociedade sem classes.
• Essas sociedade ideal se caracterizaria pela inexistência da propriedade privada dos meios de produção, ou seja, ninguém deteria a posse particular da terra, das ferramentas, das máquinas, das matérias-primas.
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KARL MARX
• O trabalho de uns não poderia ser apropriado por outros para benefício particular, resultando na exploração de um indivíduo por outro.
• Toda a riqueza produzida pelo trabalho social seria propriedade de toda a sociedade e distribuída de acordo com as necessidades individuais.
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KARL MARX
• O resultado último da constituição desse tipo de sociedade seria a supressão do Estado e de toda exploração e opressão inerentes a ele.
• Para apresentar a sistemática do funcionamento da sociedade, Marx faz uma divisão entre a superestrutura e a infra-estrutura.
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KARL MARX
• INFRA-ESTRUTURA é o conjunto das condições econômicas;
• SUPERESTRUTURA são as instituições, a família, o Estado, a ideologia e a cultura, que se desenvolvem adaptadas à infra-estrutura, que, por sua vez, depende da relação dos indivíduos com os meios de produção.
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KARL MARX
• Todas as mudanças significativas em uma determinada sociedade necessariamente decorrem de mudanças na sua organização econômica.
• A importância da infra-estrutura para a definição das formações sociais pode ser notada ao longo de toda a história da humanidade.
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KARL MARX
• Na FASE PRIMITIVA não havia divisão de classes sociais; os bens eram comuns e a atividade social era fundamentalmente dirigida para a existência do grupo.
• As ANTIGAS SOCIEDADE ESCRAVISTAS se caracterizavam pela polarização entre proprietários e escravos, sendo a propriedade privada e a cidadania um privilégio exclusivo dos primeiros.
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KARL MARX
• No período da EUROPA FEUDAL, a exploração dominante foi entre o senhor feudal e o servo, condição em que este, embora fosse formalmente livre, estava submetido ao senhor pelas relações servis de produção.
• Nas relações CAPITALISTAS de produção do período CONTEMPORÂNEO, os indivíduos livres estabelecem uma relação mediada pelo mercado: aqueles que não são donos dos meios de produção vendem a única coisa de que dispõem – seu trabalho – em troca dos recursos necessários à sua sobrevivência.
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KARL MARX
• O Capitalismo se configurou plenamente a partir do século XVIII, quando ocorre a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, de onde se propagou para outros países.
• Sua essência era a busca incessante da reprodução e ampliação do capital, meio pelo qual a burguesia concentra poder.
• Esse sistema econômico não vê nenhum impedimento político, moral ou ético para expropriar o trabalhador de todos os seus atributos humanos.
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KARL MARX
• No processo de produção capitalista, o homem se aliena, tornando-se mera peça da engrenagem produtiva.
• Ele não é mais dono dos seus instrumentos de trabalho, o ritmo de produção não é imposto por ele e tampouco domina o processo produtivo, ou seja, a divisão do trabalho.
• A principal consequência desse processo é que o trabalhador não se reconhece no produto que fez e, assim, perde sua identidade como sujeito.
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KARL MARX
• A alienação do produto do trabalho conduz à alienação do homem.
• As relações interpessoais em geral passam a ser mediadas pelas mercadorias e pelo dinheiro.
• Os próprios proletários adquirem caráter de mercadoria, pelo fato de sua força de trabalho ser comercializada no mercado.
• Marx faz uso do materialismo dialético para demonstrar como se daria a ruptura da ordem capitalista.
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KARL MARX
• O trabalhador, mesmo vivendo individualmente essa dominação, como integrante de uma classe social, poderia tomar consciência dessa situação de opressão.
• Para além da alienação econômica, há também a alienação religiosa.
• Marx afirma que é preciso destruir a religião para que o homem se recupere a si próprio, pois o único Deus do homem é o próprio homem.
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KARL MARX
• A alienação religiosa faz com que o ser humano deixe de lutar pela melhoria da sua condição social, acreditando estar em Deus a justificativa para a desigualdade do mundo capitalista.
• A alienação filosófica, que se expressa na forma de encarar a filosofia como contemplação da realidade, que os filósofos designam por metafísica.
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KARL MARX
• A principal tarefa de toda e qualquer pessoa e, portanto, também dos filósofos, é transformar o mundo, de modo a pôr fim à alienação social e política.
• Agir para erradicar a submissão da classe operária pelo Estado burguês.
• A própria sociedade capitalista criaria as condições para a sua autodestruição e o surgimento da sociedade comunista.
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KARL MARX
• Esta seria caracterizada pela abolição da propriedade privada; pela igualdade, com a abolição das classes; e pela justiça, pois a sociedade exigirá de cada indivíduo um esforço proporcional a suas forças e o retribuirá de acordo com suas necessidades.
• A partir desse momento histórico, o processo dialético continuaria infinitamente, mas sem a luta de classes: teria continuidade na luta do ser humano contra a natureza.
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KARL MARX
• Para Marx a matéria é um dado primário que alimenta a consciência e esta é considerada apenas um dado secundário, pois é reflexo da matéria.
• As ideias expressas na arte, na filosofia, na literatura e na moral estão estritamente relacionadas ao modo de produção econômico.
• São as ideias e os valores que contribuem para que as pessoas definam uma certa visão do mundo.
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KARL MARX
• A IDEOLOGIA é uma falsa consciência do mundo.• Revelar a ideologia burguesa era o equivalente a
desvendar toda a lógica sobre o mundo burguês e, portanto, contribuir para a revolução proletária.
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• CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2012.
Referência Bibliográfica
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