View
220
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
O Regimento do
TJMG
Conhecimentos
Específicos
TJMG
O que preciso estudar nessa reta final?
Art. 5º O Presidente, os Vice-
Presidentes, o Corregedor-
Geralde Justiça e o Vice-
Corregedor serão eleitos
em sessãoespecial do Tribunal
Pleno, realizada na
segundaquinzena do mês de abril
dos anos pares.
Regimento Interno do TJMG
Prof.
Ronaldo
Botrel
O Regimento do TJMG é
novo... É difícil saber o que
aprova pode cobrar. Mas o
Botrel está aí para ajudar!
Veja os artigos mais importante!
útil do mês de julho dos
anos pares.
§ 1º Os mandatos de que
trata este artigo serão de
dois anose terão início com a
entrada em exercício, no
primeiro dia§ 2º Em caso de vacância
verificada antes do término
domandato, qualquer que seja
o motivo, será eleito
desembargadorpara completar o biênio
previsto no § 1º deste artigo.
§ 3º Na hipótese do § 2º
deste artigo, a eleição para ocargo vago far-se-á dentro
de dez dias a contar da
ocorrênciada vaga.
DA ORGANIZAÇÃO E DO
FUNCIONAMENTO
Art. 9º O Tribunal de Justiça
organiza-se e funciona pelosseguintes órgãos, sob a
direção do Presidente:
I - Tribunal Pleno, composto
por todos os
desembargadores esob a presidência do
Presidente;II - Órgão Especial,
constituído pelos treze
desembargadoresmais antigos e por doze
desembargadores eleitos,
observado oquinto constitucional;
III - Corregedoria-Geral de
Justiça;
IV - câmaras de
uniformização de
jurisprudência cível ecriminal, presididas pelo
desembargador mais antigo
entre seuscomponentes presentes, e
integradas:a) a Primeira Câmara de
Uniformização de
JurisprudênciaCível por oito
desembargadores,
representantes das Primeira
a
Oitava Câmaras Cíveis, cada
um deles escolhido pelarespectiva câmara entre
seus componentes,
ressalvado o disposto noparágrafo único do art. 35
deste regimento;b) a Segunda Câmara de
Uniformização de
JurisprudênciaCível por dez
desembargadores,
representantes das Nona àDécima Oitava Câmaras
Cíveis, cada um deles
escolhido pelarespectiva câmara entre
seus componentes;
c) a Câmara de
Uniformização de
Jurisprudência Criminalpor sete desembargadores,
representantes das sete
CâmarasCriminais, cada um deles
escolhido pela respectiva
câmara entreseus componentes;
V - grupos de câmaras
criminais, integrados pelos
membros dascâmaras criminais e sob a
presidência do
desembargador maisantigo entre seus
componentes, a saber:a) o Primeiro Grupo de
Câmaras Criminais,
composto pelasSegunda, Terceira e Sexta
Câmaras Criminais;b) o Segundo Grupo de
Câmaras Criminais,
composto pelasQuarta e Quinta Câmaras
Criminais;c) o Terceiro Grupo de
Câmaras Criminais,
composto pelasPrimeira e Sétima Câmaras
Criminais;
VI - câmaras cíveis, com
cinco membros cada uma
delas, cuja presidência será
exercida pelo sistema de
rodízio por doisanos, observado o critério
de antiguidade na câmara,
vedada arecondução até que todos
os seus membros a tenham
exercido, eassegurado pedido de
dispensa;VII - câmaras criminais, com
cinco membros cada uma
delas, cuja presidência será
exercida na forma prevista
no incisoanterior;VIII - Conselho da
Magistratura, composto do
Presidente, queo presidirá, dos Vice-
Presidentes e do Corregedor-
Geral deJustiça, que são membros
natos, e de cinco
desembargadores, dentre os não integrantes do
Órgão Especial, eleitos peloTribunal Pleno, observado o
quinto constitucional;
IX - comissões
permanentes, com as
seguintes composiçõesa) Comissão de Organização
e Divisão Judiciárias,
compostapelo Presidente do Tribunal, que
a presidirá, pelos Vice-
Presidentesdo Tribunal, pelo Corregedor-
Geral de Justiça e por cincooutros desembargadores
eleitos pelo Tribunal Pleno;
b) Comissão de Regimento
Interno, composta pelo
PrimeiroVice-Presidente do Tribunal,
que a presidirá, pelo TerceiroVice-Presidente do Tribunal e
por cinco outros
desembargadoreseleitos pelo Tribunal Pleno;
c) Comissão de Divulgação
da Jurisprudência,
composta peloSegundo Vice-Presidente do
Tribunal, que a presidirá, e
por oito desembargadores por ele
escolhidos, sendo três
epresentantes da Primeira aOitava Câmaras Cíveis, três
representantes da Nona à
DécimaOitava Câmaras Cíveis e dois
representantes das câmarascriminais;d) Comissão Administrativa,
composta pelo Presidente doTribunal, que a presidirá,
pelo Segundo Vice-
Presidente doTribunal e por até seis
desembargadores
designados peloPresidente;
e) Comissão Salarial,
composta por cinco
desembargadoresnão integrantes do Órgão
Especial, sendo dois
escolhidos peloPresidente do Tribunal e três
eleitos pelo Tribunal Pleno, e
presididapelo desembargador mais
antigo dentre os seus
integrantes;f) Comissão de Orçamento,
Planejamento e Finanças, composta pelo Presidente
do Tribunal, que a presidirá,
pelosVice-Presidentes do Tribunal,
pelo Corregedor-Geral deJustiça e por cinco outros
desembargadores, sendo
dois escolhidospelo Presidente do Tribunal e
três eleitos pelo Tribunal
Pleno;g) Comissão de Recepção de
Desembargadores, integrada
pordois desembargadores,
dois assessores judiciários
e um gerentede cartório, designados pelo
Presidente do Tribunal, e
presididapelo desembargador mais
antigo dentre os seus
integrantes;
h) Comissão de Recepção
de Autoridades, Honraria eMemória, composta pelo
Presidente do Tribunal, que a
presidirá, pelo Segundo Vice-Presidente,
pelo Superintendente da
Memória doJudiciário, pelo Coordenador
do Memorial da Escola
JudicialDesembargador Edésio
Fernandes e pelos quatro
desembargadoresmais antigos do Tribunal
que não exerçam cargo de
direção;
i) Comissão de Ética,
composta pelo Presidente do
Tribunal, que a presidirá, pelo
Corregedor-Geral de Justiça e
por quatrodesembargadores e dois
juízes de direito da Comarca
de BeloHorizonte, escolhidos pelo
Órgão Especial, observado
oseguinte:
1) os desembargadores não
podem ser integrantes do
ÓrgãoEspecial ou da Comissão de
Promoção;2) os juízes de direito serão
escolhidos entre seis
magistradosindicados pelo Corregedor-Geral
de Justiça;
j) Comissão de Promoção,
composta pelo Presidente doTribunal, que a presidirá,
pelos Vice-Presidentes, peloCorregedor-Geral de Justiça e
por oito outros
desembargadores, sendo quatro titulares e
quatro suplentes, eleitos
peloTribunal Pleno entre aqueles
que não integram o ÓrgãoEspecial;
k) Comissão Estadual
Judiciária de Adoção,
composta peloCorregedor-Geral de Justiça,
que a presidirá, e por:
1) três desembargadores,
sendo pelo menos dois em
atividade, escolhidos pelo Presidente
do Tribunal;2) dois juízes de direito da
Comarca de Belo Horizonte, sendo um titular de vara da
infância e juventude e outro
juizauxiliar da Corregedoria-Geral,
ambos indicados pelo
Corregedor-Geralde Justiça;
3) um procurador de justiça
e um promotor de justiça
devara da infância e juventude
da Comarca de Belo
Horizonte, indicados pelo Procurador-Geral
de Justiça;
X - Conselho de Supervisão
e Gestão dos Juizados
Especiais, constituído por:
a) três desembargadores,
em atividade ou não,
escolhidos peloÓrgão Especial;
b) o Juiz Coordenador do
Juizado Especial da
Comarca deBelo Horizonte, indicado pelo
Corregedor-Geral de Justiça edesignado pelo Presidente
do Tribunal de Justiça;
c) um juiz de direito
presidente de turma recursal
da Comarcade Belo Horizonte, escolhido
e designado pelo Presidente
doTribunal;d) um juiz de direito do
sistema dos juizados
especiais daComarca de Belo Horizonte,
escolhido pelo próprio
Conselhoe designado pelo Presidente
do Tribunal;XI - Turma de Uniformização
de Jurisprudência dos
JuizadosEspeciais, constituída por:
a) um desembargador
designado pelo Órgão
Especial e que seráo presidente;
b) dois juízes de direito,
sendo um titular e um
suplente, decada turma recursal e por
ela escolhido entre os seus
integrantes;
XII - comissões temporárias,
integradas e presididas
pelosdesembargadores
designados pelo Presidente
do Tribunal, com asatribuições estabelecidas
no ato de designação,
exceto as decompetência das comissões
permanentes;XIII - Ouvidoria Judicial,
dirigida por um
desembargador, escolhido na forma do
regulamento constante de
resolução doÓrgão Especial, o qual
também definirá as
respectivasatribuições e prerrogativas,
observada a legislação
específica.§ 1º As comissões atuarão
no âmbito de suas
atribuições eemitirão parecer no prazo de
quinze dias, se outro não forestabelecido, antes da
deliberação pelo órgão
competente.
§ 2º O prazo estabelecido no
§ 1º poderá ser prorrogadopelo Órgão Especial, quando
se tratar de parecer a ser
emitidosobre matéria de sua
alçada.§ 3º O mandato dos membros
das comissões coincidirá com
o doPresidente do Tribunal,
permitida a recondução.
§ 4º Quando necessário, o
Órgão Especial poderá
autorizaro afastamento de suas
funções normais aos
desembargadoresintegrantes de comissões.
§ 5º Cada comissão, ao
término do mandato de seus
membros, elaborará e apresentará ao
Presidente do Tribunal o
relatório deseus trabalhos para
apreciação pelo Órgão
Especial.
Art. 11. Os órgãos do
Tribunal de Justiça
funcionam com oseguinte quorum mínimo e
periodicidade:I - o Tribunal Pleno, com
mais da metade dos seus
membrosem exercício, salvo nos casos
de sessão solene;II - o Órgão Especial, duas
vezes por mês, com vintemembros;III - as câmaras de
uniformização de
jurisprudência cível ecriminal, sempre que
convocadas pelos
respectivos presidentes:a) Primeira Câmara de
Uniformização de
JurisprudênciaCível, com sete membros;
b) Segunda Câmara de
Uniformização de
Jurisprudência Cível, com oito membros;
c) Câmara de
Uniformização de
Jurisprudência Criminal, com seis membros;
IV - os grupos de câmaras
criminais, uma vez por mês,
com:a) dez membros, o Primeiro
Grupo;b) sete membros, o Segundo
e o Terceiro Grupos;V - as câmaras cíveis e
criminais, uma vez por
semana, comno mínimo três membros;
VI - o Conselho da
Magistratura, uma vez por
mês, com seismembros;
VII - a Turma de Uniformização
de Jurisprudência dos JuizadosEspeciais, sempre que
convocada por seu presidente,
com quatroquintos de sua composição;
VIII - as comissões
permanentes e
temporárias, sempre queconvocadas pelos
respectivos presidentes,
com mais da metade deseus membros.
Parágrafo único. Salvo
disposição em contrário, de
lei ou desteregimento, as decisões serão
tomadas:I - por maioria absoluta:
a) nas declarações de
inconstitucionalidade;b) na uniformização de
jurisprudência, inclusive dos
juizadosespeciais;
c) na questão relevante de
direito para prevenir ou
compordivergência entre câmaras
de mesma competência, nos
termos dalegislação processual;
d) nas ações coletivas
relacionadas com o
exercício do direitode greve dos servidores
públicos civis estaduais e
municipais nãoregidos pela Consolidação
das Leis do Trabalho;
II - por maioria de dois
terços, na recusa de
promoção demagistrado pelo critério de
antiguidade;e as disciplinares, tomadas
pelo voto da maioria
absoluta de seusmembros ou do respectivo
órgão especial.
III - nos demais casos, por
maioria simples.
DAS ATRIBUIÇÕES DO
TRIBUNAL PLENO
Art. 25. São atribuições ao
Tribunal Pleno:II - eleger doze membros
integrantes do Órgão
Especial;III - eleger os integrantes do
Conselho da Magistratura
que nãosejam membros natos;
IV - aprovar e emendar o
regimento interno;V - sustar os atos normativos
dos órgãos de direção oufracionários do Tribunal que
exorbitem do poder
regulamentar ouda delegação conferida pelo
Tribunal Pleno;
VI - referendar projeto de
lei ou de resolução
aprovado peloÓrgão Especial, nos casos e
na forma previstos nesteregimento;VII - eleger desembargadores
e juízes de direito para
integraremo Tribunal Regional Eleitoral;
VIII - elaborar a lista tríplice
para nomeação de juiz doTribunal Regional Eleitoral,
da classe de juristas;
IX - indicar, em lista tríplice,
advogados ou membros doMinistério Público, para
preenchimento do quinto
constitucionalnos tribunais estaduais;
X - indicar, em listra tríplice,
para preenchimento de
vaga noTribunal de Justiça Militar,
oficial da Polícia Militar e doCorpo de Bombeiros Militar
do Estado;XI - propor ao Poder
Legislativo a criação e
extinção de cargode desembargador e de juiz
do Tribunal de Justiça Militar;XII - empossar o Presidente,
os Vice-Presidentes, oCorregedor-Geral de Justiça
e, se for o caso, odesembargador;
XIII - reunir-se em caso de
comemoração cívica, visita
oficialde alta autoridade ou para
agraciamento com o Colar do
MéritoJudiciário;
XIV - apreciar a indicação
para agraciamento com o
Colar doMérito Judiciário;
XV - conceder licença ao
Presidente do Tribunal e, por
prazoexcedente a um ano, a
desembargador ou a juiz de
direito, observado o disposto neste
regimento;XVI - autorizar previamente a
devolução, transferência oualienação, a qualquer
entidade pública ou privada,
de bemimóvel em uso ou destinado
a construção de prédio parafuncionamento de fórum ou
do Tribunal;XVII - tratar de assuntos
especiais, mediante
convocaçãoextraordinária do Presidente
do Tribunal.
Art. 26. Sem prejuízo de
outras competências e
atribuiçõesconferidas em lei, em geral
cabe ao Presidente do
Tribunal:I - velar pelas prerrogativas
do Poder Judiciário e damagistratura do Estado,
representando-os perante os
demaispoderes e autoridades,
pessoalmente ou por
delegação adesembargador, observada,
de preferência, a ordem de
suasubstituição regimental;
II - exercer a
superintendência geral dos
serviços da secretariado Tribunal;
III - presidir as sessões do
Tribunal Pleno, do Órgão
Especiale do Conselho da
Magistratura, nelas
exercendo o poder depolícia, na forma
estabelecida neste
regimento;
IV - proferir voto de
desempate nos
julgamentosadministrativos e judiciais
que presidir, nos casos
previstos emlei ou neste regimento;
V - convocar sessões
extraordinárias, solenes e
especiais;VI - organizar e fazer
publicar, no final do
mandato, relatório da gestão judiciária
e administrativa;VII - delegar aos Vice-
Presidentes e ao Corregedor-
Geral deJustiça a prática de atos de
sua competência;VIII - mandar coligir
documentos e provas para a
verificaçãodo crime comum ou de
responsabilidade, enquanto
o respectivofeito não tiver sido
distribuído;
IX - expedir, em seu nome
e com sua assinatura,
ordem quenão dependa de acórdão ou
não seja de competência do
relator;X - designar os membros
integrantes das comissões
permanentes etemporárias, nos casos
previstos neste regimento.
Art. 27. É da competência
do Presidente:I - votar nos julgamentos de
incidente de
inconstitucionalidade enas ações diretas de
inconstitucionalidade;II - requisitar pagamento em
virtude de sentença
proferida contraas fazendas do Estado ou de
município, bem como contra
asautarquias, nos termos da
Constituição do Estado de
MinasGerais e do Código de
Processo Civil;III - processar e julgar:
a) recurso contra inclusão ou
exclusão de jurado da lista
geral;b) pedido de suspensão de
execução de liminar e de
sentença, demedida cautelar e de tutela
antecipada, nos termos da
legislaçãopertinente.
Art. 28. Além de representar
o Tribunal, são atribuições
doPresidente:
I - nomear, aposentar,
colocar em disponibilidade,
exonerar eremover servidor da
secretaria do Tribunal de
Justiça e da justiçade primeira instância, nos
termos da lei;II - dar posse a servidor,
podendo delegar essa
atribuição, se ointeresse administrativo o
recomendar;III - conceder licença, férias
individuais e férias-prêmio adesembargador e juiz de
direito, observado o disposto
nesteregimento, bem como férias
e licenças a servidor de
primeira esegunda instâncias;
V - prorrogar, nos termos
da lei, prazo para posse dedesembargador, juiz de
direito substituto e servidor;VI - cassar licença concedida
por juiz, quando exigido pelointeresse público;
VII - representar para
instauração de processo
administrativocontra desembargador e
membro do Tribunal de
Justiça Militar;VIII - instaurar sindicância
para apurar fato ou
circunstânciadeterminante de
responsabilidade disciplinar
de desembargador e demembro do Tribunal de
Justiça Militar, podendo
delegar arealização dos trabalhos
sindicantes ao Corregedor-
Geral deJustiça, vedada a
subdelegação, e apresentar
o resultado dasindicância ao Órgão
Especial;
IX - votar na organização
de lista para nomeação,
remoçãoe promoção de magistrado;
X - comunicar à Ordem dos
Advogados do Brasil as faltascometidas por advogado,
sem prejuízo de seu
afastamento dorecinto, quando a
providência não for de
competência dospresidentes de câmara;
XI - expedir os editais e
nomear as comissões
examinadoras deconcursos públicos para
provimento de cargos da
secretaria doTribunal, das secretarias de
juízo e dos serviços
auxiliares dajustiça de primeira instância,
bem como homologar essesconcursos;
XII - encaminhar ao
Governador do Estado
propostaorçamentária do Poder
Judiciário, bem como
pedidos deabertura de créditos
adicionais e especiais;XIII - requisitar verba
destinada ao Tribunal e geri-
la, bemcomo, ouvido o Tribunal
Pleno, realizar tratativas, nos
âmbitosadministrativo e legislativo,
sobre os recursos financeiros
oriundosdo recolhimento de custas e
da administração dos
depósitosjudiciais;XIV - assinar os termos de
abertura e encerramento dos
livrosde posse e de atas de
sessões dos órgãos que
presidir, cujas folhasserão numeradas e
rubricadas, permitido o uso
de chancela;XV - levar ao conhecimento
do Procurador-Geral de
Justiça afalta de membro do
Ministério Público que
indevidamente hajaretido autos com excesso de
prazo legal;
XVI - convocar juiz de
direito para exercer
substituição noTribunal bem como
assessorar a presidência do
Tribunal;XVII - designar juiz de direito
para exercer substituição oucooperação nas comarcas;
XVIII - designar juiz de direito
para os juizados especiais;XIX - autorizar, nos termos
da lei, o pagamento de
diárias, dereembolso de despesas de
transporte, de hospedagem
e demudança, e de gratificação
de magistério a magistrado e
aservidor, bem como diárias
de viagem a servidor do
Tribunal, podendo delegar
competência na última
hipótese;
XX - efetivar a remoção de
desembargador de uma
câmarapara outra, obedecido o
critério de antiguidade, bem
comodeferir permuta entre
desembargadores,
observado o disposto noart. 151 deste regimento;
XXI - expedir atos de:
a) nomeação de juiz de
direito substituto e de juiz de
direitosubstituto do juízo militar;
b) promoção de juiz de
direito e de juiz de direito do
juízomilitar;c) remoção e permuta de
juízes de direito;
XXII - colocar magistrado
em disponibilidade, nos
termos dalegislação pertinente;
XXIII - autorizar o pagamento
da pensão decorrente defalecimento de magistrado,
observada a legislação
pertinente;XXIV - conceder a
magistrado e a servidor do
Tribunallicença para se ausentar do
país;XXV - designar juízes e
desembargadores para
plantão;XXVI - conceder
aposentadoria a
desembargador, a juiz dedireito e a juiz civil da Justiça
Militar;XXVII - aplicar pena a
servidor, nos casos previstos
nalegislação pertinente;
XXVIII - aplicar a pena de
perda de delegação a
delegatáriode serviço notarial e de
registro;
XXIX - levar ao conhecimento
do Defensor Público-Geral afalta de membro da
Defensoria Pública;XXX - promover a conciliação
referente a precatórios,
mediantecooperação de juiz de direito
assessor da Presidência;XXXI - outorgar delegação
de atividade notarial e deregistro aos aprovados em
concurso público;XXXII - designar os
integrantes da comissão
examinadora doconcurso para outorga de
delegação de serviços de
notas e deregistro, após aprovação
pelo Órgão Especial.
DAS ATRIBUIÇÕES DO
CORREGEDOR-
Art. 32. São atribuições do
Corregedor-Geral de Justiça:
I - exercer a
superintendência da
secretaria da Corregedoria-Geral de Justiça e dos
serviços judiciais, notariais e
de registrodo Estado;II - integrar o Órgão Especial,
o Conselho da Magistratura, a Comissão de Organização e
Divisão Judiciárias e outros
GERAL DE JUSTIÇA
órgãos e comissões,
conforme disposto em lei,
neste regimento ouem outro ato normativo;
III - exercer a direção do
foro da Comarca de BeloHorizonte, podendo
designar juiz auxiliar da
Corregedoriapara o seu exercício e
delegar as atribuições
previstas em lei;IV - indicar ao Presidente do
Tribunal os servidores que
serãonomeados para os cargos de
provimento em comissão da
secretariada Corregedoria-Geral de
Justiça e dos serviços
auxiliares dadireção do foro da Comarca
de Belo Horizonte;V - indicar ao Presidente do
Tribunal os juízes de direito
daComarca de Belo Horizonte
que serão designados para oexercício da função de juiz
auxiliar da Corregedoria;VI - designar juiz de direito
para exercer, bienalmente, adireção do foro nas comarcas
com mais de uma vara,
permitidauma recondução;
VII - designar o juiz-
corregedor de presídios,
nas comarcascom mais de uma vara
onde não houver vara
especializada deexecuções criminais, nem
corregedoria de presídios
nem magistradodesignado na forma de lei,
por período de até dois anos,
proibidaa recondução;
VIII - designar, bienalmente,
nas comarcas em que não
houvervara com competência
específica para infância e
juventude, o juizde direito competente para
tais atribuições, permitida
umarecondução e sua
substituição, quando convier;IX - apresentar ao Órgão
Especial, quando deixar o
cargo, noprazo de até trinta dias,
relatório circunstanciado das
ações e dostrabalhos realizados em seu
mandato;
X - aferir, mediante
inspeção local, o
preenchimento dosrequisitos legais para
criação ou instalação de
comarca, devara judicial ou unidade
jurisdicional do sistema dos
juizadosespeciais, apresentando
relatório circunstanciado e
opinativo àComissão de Organização e
Divisão Judiciárias;XI - encaminhar ao Órgão
Especial, depois de
verificação dosassentos da Corregedoria-
Geral de Justiça, relação de
comarcasque deixaram de atender,
por três anos consecutivos,
aosrequisitos mínimos que
justificaram a sua criação;XII - prestar informação
fundamentada ao Órgão
Especialsobre juiz de direito
candidato à promoção;
XIII - informar ao Órgão
Especial sobre a
conveniência, ou não, de se atender
pedido de permuta ou
remoção de juiz dedireito;XIV - expedir ato normativo,
de cumprimento obrigatório,
paradisciplinar matéria de sua
competência, que estabeleça
diretrizesvisando à perfeita
organização e o bom
ordenamento da execuçãodos serviços administrativos,
bem assim exigir e fiscalizar
seucumprimento pelos juízes
diretores do foro, demais
juízes dedireito, servidores da
Secretaria da Corregedoria e
da primeirainstância, notários e
registradores;XV - solicitar ao Órgão
Especial a expedição de ato
normativoem matéria administrativa
de economia interna do
PoderJudiciário, podendo
apresentar anteprojeto de
resolução;
XVI - propor ao Órgão
Especial providência
legislativapara o mais rápido
andamento e perfeita
execução dos trabalhosjudiciários e dos serviços
notariais e de registro;XVII - fiscalizar a secretaria
da Corregedoria-Geral deJustiça, os órgãos de
jurisdição de primeiro grau,
os órgãosauxiliares da justiça de
primeira instância e os
serviços notariais ede registro do Estado, para
verificação da fiel execução
de suasatividades e cumprimento
dos deveres e das
obrigações legais eregulamentares;
XVIII - realizar correição
extraordinária, de forma
geralou parcial, no âmbito dos
serviços do foro judicial, dasunidades jurisdicionais do
sistema dos juizados
especiais, dosserviços notariais e de
registro, dos serviços da
justiça de paz, dapolícia judiciária e dos
presídios das comarcas do
Estado, paraverificar-lhes a regularidade
e para conhecer de
denúncia, reclamação ou sugestão
apresentada, podendo
delegar a juizauxiliar da Corregedoria a
sua realização;XIX - verificar e identificar
irregularidades nos mapas
demovimento forense das
comarcas e de operosidade
dos juízes dedireito, adotando as
necessárias providências
saneadoras;
XX - levar ao conhecimento
do Procurador-Geral deJustiça, do Defensor
Público-Geral, do titular da
secretariade estado competente, do
Comandante-Geral da Polícia
Militarou do Presidente da Ordem
dos Advogados do Brasil -
Seçãode Minas Gerais falta ou
infração de que venha a
conhecer eseja atribuída,
respectivamente, a membro
do Ministério Público, a membro da Defensoria
Pública, a policial civil, a
policialmilitar, a advogado ou
estagiário;XXI - conhecer das
suspeições declaradas e
comunicadas por juizde direito;XXII - exercer a função
disciplinar na secretaria daCorregedoria-Geral de
Justiça, nos órgãos de
jurisdição e nosórgãos auxiliares da justiça
de primeiro grau e nos
serviçosnotariais e de registro do
Estado, nas hipóteses de
descumprimentodos deveres e das
obrigações legais e
regulamentares;
XXIII - instaurar sindicância
ou, se já provado o fato, processo administrativo
disciplinar contra servidor
integrante dosquadros de pessoal da
justiça de primeiro e
segundo graus, titulares dos serviços de
notas e de registros e seus
prepostos nãooptantes, para os fins legais,
tão logo recebida
representação departe legítima, ou de ofício,
mediante certidões ou
documentos quefundamentem sua atuação;
XXIV - instaurar sindicância
para apurar fato ou
circunstânciadeterminante de
responsabilidade disciplinar
de juiz de direito, podendo delegar a realização
dos trabalhos sindicantes a
juizauxiliar da Corregedoria, e
apresentar o resultado da
sindicânciaao Órgão Especial;
XXV - arquivar, de plano,
representação apócrifa
contrajuiz de direito ou
relacionada a ato
jurisdicional por elepraticado e cientificá-lo do
teor da decisão;XXVI - representar ao Órgão
Especial para instauração einstrução de processo
administrativo contra juiz de
direito, assegurada a ampla defesa;
XXVII - apurar, pessoalmente
ou por intermédio de juizauxiliar da Corregedoria que
designar, sobre o
comportamento dejuiz de direito e de servidor
integrante dos quadros de
pessoal dajustiça de primeiro e
segundo graus, em especial
no que se referea atividade político-
partidária;
XXVIII - por determinação
do Órgão Especial, darprosseguimento às
investigações, quando
houver indício daprática de crime de ação
penal pública por
magistrado;XXIX - indicar o juiz de direito
do sistema dos juizadosespeciais, previsto na alínea
b do inciso X art. 9º desteregimento;
XXX - designar, bienalmente,
o Juiz de Direito comcompetência para as causas
previstas no Estatuto do
Idoso, nascomarcas em que não
houver vara com
competência específica paratais atribuições, permitida
uma recondução e sua
substituição, quando convier;
XXXI - verificar o exercício
de atividade de magistério
porjuiz de direito e, em caso de
apuração de irregularidade
ouconstatação de prejuízo para
a prestação jurisdicional
decorrentedaquela atividade, adotar as
medidas necessárias para ointeressado regularizar a
situação, sob pena de
instauração doprocedimento disciplinar
cabível.
DA COMPETÊNCIA DO
ÓRGÃO ESPECIAL
Art. 33. Compete ao Órgão
Especial, por delegação doTribunal Pleno:
I - processar e julgar,
originariamente, ressalvada
a competênciadas justiças especializadas:
a) o Vice-Governador do
Estado, o Deputado Estadual,
o
Advogado-Geral do Estado e
o Procurador-Geral de
Justiça, nos crimes comuns;
b) o Secretário de Estado,
ressalvado o disposto no § 2º
doart. 93 da Constituição do
Estado de Minas Gerais, os
juízesdo Tribunal de Justiça Militar,
os juízes de direito e os
juízesde direito do juízo militar, os
membros do Ministério
Público, oComandante-Geral da Polícia
Militar, o Comandante-Geraldo Corpo de Bombeiros
Militar e o Chefe da Polícia
Civil, noscrimes comuns e nos de
responsabilidade;c) a ação direta de
inconstitucionalidade e de lei
ou atonormativo estadual ou
municipal, a declaratória deconstitucionalidade de lei ou
ato normativo estadual, em
face daConstituição do Estado, e os
incidentes de
inconstitucionalidade;d) o mandado de segurança
contra ato do Governador doEstado, da Mesa e da
Presidência da Assembleia
Legislativa, do próprio Tribunal ou de
seus órgãos diretivos ou
colegiados edo Corregedor-Geral de
Justiça;
e) o mandado de injunção,
quando a elaboração da
normaregulamentadora for
atribuição do Governador
do Estado, daAssembleia Legislativa ou de
sua Mesa, do Tribunal deJustiça, do Tribunal de Justiça
Militar ou do Tribunal deContas do Estado;
f) o habeas data contra ato
das autoridades
mencionadas nasalíneas a e b deste inciso;
g) a ação rescisória de seus
julgados e a revisão criminal
emprocesso de sua
competência;h) as autoridades de que
tratam as alíneas a e b deste
inciso, nos crimes dolosos contra a
vida, ressalvada a
competência dosgrupos de câmaras criminais;
i) a reclamação para
preservar a competência do
Tribunal ougarantir a autoridade das
suas decisões;II - decidir dúvida de
competência entre tribunais
estaduais, câmaras de uniformização de
jurisprudência, câmaras
cíveis ecriminais de competência
distinta ou seus
desembargadores, bemcomo conflito de atribuições
entre desembargadores e
autoridadesjudiciárias ou
administrativas, salvo os que
surgirem entreautoridades estaduais e da
União, do Distrito Federal ou
deoutro estado;
III - julgar, em feito de sua
competência, suspeição
oposta adesembargador ou ao
Procurador-Geral de Justiça;
IV - julgar restauração de
autos perdidos e outros
incidentesque ocorrerem em
processos de sua
competência;V - julgar recurso interposto
contra decisão jurisdicional
doPresidente, do Primeiro Vice-
Presidente, do Segundo Vice-Presidente ou do Terceiro
Vice-Presidente do Tribunal
deJustiça, nos casos previstos
em lei ou neste regimento;VI - julgar agravo interno,
sem efeito suspensivo, de
decisão dorelator que, nos processos
criminais de competência
originária enos feitos de sua
competência:
a) decretar prisão
preventiva;b) conceder ou denegar
fiança, ou arbitrá-la;c) recusar produção de prova
ou realização de diligência;d) decidir incidentes de
execução;
VII - executar acórdão
proferido em causa de suacompetência originária,
delegando a juiz de direito a
práticade ato ordinatório;
VIII - julgar embargos em
feito de sua competência;IX - julgar agravo interno
contra decisão do Presidente
quedeferir pedido de suspensão
de execução de liminar ou de
sentençaproferida em mandado de
segurança;
X - julgar agravo interno
contra decisão do
Presidente quedeferir ou indeferir pedidos
de suspensão de execução
de liminarou de sentenças proferidas
em ação civil pública, ação
popular eação cautelar movidas
contra o poder público e
seus agentes, bemcomo as decisões proferidas
em pedidos de suspensão de
execuçãode tutela antecipada
deferidas nas demais ações
movidas contra opoder público e seus
agentes;XI - deliberar sobre a
inclusão de enunciados na
súmula, bemcomo sua alteração ou
cancelamento.
DAS ATRIBUIÇÕES DO
ÓRGÃO ESPECIAL
Art. 34. São atribuições do
Órgão Especial, delegadas
doTribunal Pleno:
I - solicitar, pela maioria
absoluta de seus membros, aintervenção federal no
Estado, por intermédio do
SupremoTribunal Federal, nos termos
da Constituição da República
e doparágrafo único do art. 97 da
Constituição do Estado deMinas Gerais;
II - apreciar pedido de
intervenção em município;III - organizar a secretaria e
os serviços auxiliares do
Tribunalde Justiça e os dos juízos que
lhe forem vinculados;
IV - propor ao Poder
Legislativo:a) a criação e a extinção de
cargo de juiz de direito, de
juizde direito do juízo militar e
de servidor das secretarias
dostribunais e dos juízos que
lhes forem vinculados, bem
como afixação das respectivas
remunerações;b) a criação ou a extinção de
comarca, vara ou unidadejurisdicional do sistema dos
juizados especiais;c) a revisão da organização e
da divisão judiciárias,
ressalvado odisposto no inciso XI do art.
25 deste regimento;V - expedir decisão
normativa em matéria
administrativa deeconomia interna do Poder
Judiciário, ressalvada a
autonomiaadministrativa do Tribunal de
Justiça Militar;
VI - elaborar regulamento:
a) da secretaria do Tribunal,
organizando os seus
serviços, observado o disposto em lei;
b) da Escola Judicial
Desembargador Edésio
Fernandes;c) do concurso para o cargo
de juiz de direito substituto;VII - estabelecer normas de
caráter geral e de
cumprimentoobrigatório para a fiel
execução das leis e o bom
andamento doserviço forense;
VIII - conhecer de
representação contra
desembargador e membrodo Tribunal de Justiça Militar;
IX - apreciar e encaminhar
à Assembleia Legislativa doEstado os projetos de lei de
interesse dos Tribunais de
Justiçae de Justiça Militar,
ressalvado o disposto no
inciso XI do art. 25 deste regimento;
X - decidir sobre a invalidez
de desembargador e juiz dedireito, para fins de
aposentadoria, afastamento
ou licençacompulsória;
XI - decidir sobre a aplicação
das penas de advertência e
decensura aos juízes de
primeiro grau e sobre a
remoção, adisponibilidade e a
aposentadoria por interesse
público domagistrado, pelo voto da
maioria absoluta de seus
membros, assegurada ampla defesa;
XII - declarar o abandono
ou a perda de cargo em
queincorrer magistrado;
XIII - efetuar a indicação de
magistrados para promoção
porantiguidade ou merecimento,
nos termos da Constituição
daRepública;XIV - indicar juízes de direito
candidatos a remoção;XV - movimentar juiz de
direito de uma para outra
vara damesma comarca, se o
interesse da prestação
jurisdicional orecomendar, pelo voto de
dois terços de seus
membros, asseguradaampla defesa;;
XVI - autorizar a permuta
solicitada por juízes de
direito;
XVII - autorizar, ad
referendum do Tribunal
Pleno, aconcessão de licença ao
Presidente do Tribunal e,
por prazoexcedente a um ano, a
desembargador e a juiz de
direito, observado o disposto neste
regimento;XVIII - homologar concurso
para o ingresso na
magistratura ejulgar os recursos
interpostos;XIX - determinar instalação
de comarca, vara ou unidadejurisdicional do sistema dos
juizados especiais;XX - indicar candidatos a
promoção ao cargo de juiz
civil doTribunal de Justiça Militar;
XXI - examinar e aprovar a
proposta orçamentária do
PoderJudiciário;
XXII - delimitar as
microrregiões previstas na
lei deorganização e divisão
judiciárias;XXIII - autorizar o
funcionamento de vara em
dois turnos deexpediente;XXIV - homologar convênios
entre a administração
públicadireta e indireta do Estado e
os oficiais do registro civil
daspessoas naturais, para a
prestação de serviços de
interesse dacomunidade local ou de
interesse público;XXV - proceder à avaliação
do juiz de direito, para fins
deaquisição da vitaliciedade,
ao final do biênio de estágio;XXVI - dar posse coletiva a
juízes de direito substitutos;XXVII - autorizar juiz de
direito a residir fora da
comarca;
XXVIII - julgar recurso
contra decisão do
Presidente doTribunal que impuser pena
disciplinar, nos termos dalegislação pertinente;
XXIX - indicar os membros do
Conselho da Magistratura, entre os desembargadores
que não sejam integrantes
do ÓrgãoEspecial e observada a
ordem de antiguidade,
quando frustrada, total ou parcialmente, a
eleição de que trata o inciso
III doart. 25 deste regimento,
vedada a recusa;XXX - constituir a comissão
de concurso para juiz de
direitosubstituto e designar o seu
presidente;XXXI - aprovar os nomes dos
integrantes da comissãoexaminadora do concurso
para outorga de delegação
de serviços denotas e de registros.
DA COMPETÊNCIA DAS
CÂMARAS CÍVEIS
Art. 36. Ressalvada a
competência do Órgão
Especial, osfeitos cíveis serão julgados:
I - nas Primeira à Oitava
Câmaras Cíveis nos casos
de:a) ação cível em que for
autor, réu, assistente ou
oponente oEstado, o município e
respectivas entidades da
administraçãoindireta;b) decisão proferida por juiz
da infância e da juventude;c) causa relativa a família,
sucessões, estado e
capacidade daspessoas;
d) causa relativa a registro
público;e) causa relativa a falência
e recuperação de empresa;f) causa relativa a matéria
fiscal;g) causa relativa a proteção
do meio ambiente e do
patrimôniopúblico, histórico, cultural,
artístico, turístico e
paisagístico, inclusive a de improbidade
administrativa;h) decisão sobre habeas
corpus proferida por juiz de
direito erelacionada com causa de
sua competência recursal;II - nas Nona à Décima
Oitava Câmaras Cíveis nos
casos nãoespecificados no inciso I
deste artigo.
Art. 37. Compete às
câmaras cíveis processar e
julgar:feitos cíveis serão julgados:
I - com a participação de
todos os seus membros:
a) a ação rescisória de
sentença, observada sua
competênciarecursal;b) ação rescisória de acórdão
de outra câmara cível de
igualcompetência recursal e os
respectivos embargos
infringentes;c) o mandado de segurança
contra:1) ato de Secretário de
Estado, do Presidente do
Tribunal deContas, do Procurador-Geral
de Justiça, do Advogado-
Geraldo Estado e do Defensor
Público-Geral estadual;
2) ato da presidência de
câmara municipal ou de
suascomissões, quando se tratar
de perda de mandato de
prefeito;d) agravo contra
indeferimento de embargos
à execução em açãorescisória de sua
competência;e) em feito de sua
competência, restauração de
autos perdidos, habilitação incidente,
suspeição oposta a
desembargador, aoProcurador-Geral de Justiça e
a procurador de justiça, alémde outros incidentes que
ocorrerem;f) embargos infringentes
oferecidos nos feitos de sua
competência;g) recurso de decisão do
relator que, de plano, não
admitir osembargos infringentes
referidos na alínea f deste
inciso;h) agravo interno interposto
em feito de sua
competência;i) o habeas data contra as
autoridades mencionadas na
alínea cdideste inciso;
j) embargos declaratórios
opostos a acórdão que tiverproferido;II - em turma de três
julgadores:a) o mandado de segurança
contra ato ou decisão de juiz
dedireito, desde que
relacionados com processos
cujo julgamento, emgrau de recurso, seja de sua
competência, excetuada a
hipóteseprevista alínea b do inciso II
do art. 39 deste regimento;b) em feito de sua
competência, restauração de
autos perdidos, habilitação incidente,
suspeição oposta a
desembargador, aprocurador de justiça e a juiz
de direito, além de outrosincidentes que ocorrerem;
c) recurso de decisão de
primeira instância;d) embargos de declaração
em feitos de sua
competência;
e) em matéria cível, conflito
de jurisdição entre
autoridadesjudiciárias de primeira
instância, do Estado;f) agravo interno contra
decisão unipessoal do relator
que negarseguimento ou dar
provimento a recurso em
feito de suacompetência, observada a
legislação processual civil;
DA COMPETÊNCIA DAS
CÂMARAS
Art. 39. Compete às
câmaras criminais:
I - julgar, com todos os seus
membros:a) os prefeitos municipais
nos crimes comuns e deresponsabilidade,
ressalvados os dolosos
contra a vida;b) os embargos infringentes
e de nulidade nos recursos,
quando adecisão não for unânime;
c) o agravo interno contra
decisão do relator que
inadmitirembargos infringentes e de
nulidade;
CRIMINAIS
II - julgar em turma de três
julgadores:a) o habeas corpus,
excetuada a hipótese
prevista na alínea gdo inciso II do art. 37 deste
regimento;b) o mandado de segurança
contra ato ou decisão de juiz
dedireito, quando se tratar de
matéria criminal;c) agravo interno contra
decisão unipessoal do relator
que negarseguimento ou dar
provimento a recurso em
feito de suacompetência, observada a
legislação processual;d) o recurso interposto em
ação ou execução;e) o conflito de jurisdição;
f) a exceção de suspeição e
de impedimento;g) o desaforamento.
DAS ATRIBUIÇÕES DO
CONSELHO DA
Art. 40. São atribuições do
Conselho da Magistratura:
I - julgar recurso contra
decisão do Corregedor-Geral
deJustiça ou de juiz de direito
diretor do foro;II - providenciar para que se
torne efetivo o processo
criminalcabível em infração de que
venha a conhecer;III - levar ao conhecimento
do relator qualquer
reclamaçãorelativa ao andamento de
feito;IV - reexaminar, quando
provocado, atos do juiz da
infância e
MAGISTRATURA
da juventude, ressalvada a
competência das câmaras
cíveis ecriminais;
V - apreciar suspeição
comunicada por juiz de
direito;VI - mandar anotar, para
efeito de elaboração da lista
deantiguidade dos
magistrados, falta resultante
de retardamento defeitos, nos termos da lei;
VII - proceder a correição
parcial;VIII - decidir reclamação
apresentada contra a lista deantiguidade;
IX - julgar recurso contra
decisão de comissão
examinadora deconcursos públicos para
outorga de delegações de
notas e deregistro do Estado de Minas
Gerais;X - processar representação
por excesso de prazo;
XI - julgar recurso contra
decisão de juiz de direito
referentea reclamação sobre
percepção de custas ou
emolumentos, edúvida levantada por titular
dos órgãos auxiliares dos
juízes e doforo extrajudicial, exceto a
relativa a registro público;XII - referendar o ato do
Corregedor-Geral de Justiça
dedispensa do juiz diretor do
foro antes de se completar o
biênio desua designação;
XIII - divulgar e controlar a
produtividade no Tribunal;XIV - velar pela regularidade
e pela exatidão das
publicações, por meio de seu Presidente;
XV - julgar, em feito de sua
competência, suspeição
oposta adesembargador e ao
Procurador-Geral de Justiça.
Lei
Complementar
59
Conhecimentos
Específicos
TJMG
O que preciso estudar nessa reta final?
Art.1º O território do
Estado, para a
administração dajustiça, em primeira
instância, divide-se em
comarcas, conforme as relações
constantes nos Anexos
desta LeiComplementar.
Lei Complementar Nº 59/01.
Prof.
Ronaldo
Botrel
Cansado (a) da lei de
organização e divisão
judiciárias?Calma amigo (a)! Revise
apenas os artigos a seguir!
Justiça Militar. § 1º A prestação
jurisdicional no Estado, em
segundainstância, compete ao
Tribunal de Justiça e ao
Tribunal de§ 2º A fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
dos tribunais a que se refere
o § 1°será exercida pela
Assembléia Legislativa, na
forma definidaem seu Regimento Interno.
Art. 5º São requisitos:
I – para a criação de
comarca:a) população mínima de
dezoito mil habitantes na
comarca;b) número de eleitores
superior a treze mil na
comarca; c) movimento forense anual,
nos municípios que
compõem acomarca, de, no mínimo,
quatrocentos feitos judiciais,
conformeestabelecer resolução da
Corte Superior do Tribunal de
Justiça; II – para a instalação de
comarca: a) edifício público de
domínio do Estado com
capacidade econdições para a instalação
de fórum, delegacia de
polícia, cadeia pública e quartel do
destacamento policial;
b) concurso público
homologado, para
provimento dos cargosque comporão a Secretaria
do Juízo. Parágrafo único. O
preenchimento dos
requisitos a que se refereeste artigo será comprovado
por meio de certidões
expedidas pelasrepartições públicas
competentes ou, conforme o
caso, por inspeçãolocal pelo CorregedorGeral
de Justiça.
Art. 6º Entregue a
documentação a que se
refere o art. 5º, o CorregedorGeral de
Justiça fará inspeção local eapresentará relatório
circunstanciado, dirigido à
Comissão deOrganização e Divisão
Judiciárias, opinando sobre a criação ou a instalação da
comarca. § 1º Se a Corte Superior do
Tribunal de Justiça decidir
pelacriação da comarca,
elaborará projeto de lei
complementar e oencaminhará à Assembléia
Legislativa ou, se decidir
pelainstalação, expedirá
resolução, determinando-a.
§ 2º Publicada a resolução, o
Presidente do Tribunal deJustiça designará data para a
audiência solene de
instalação, que será presidida por ele ou
por Desembargador
especialmentedesignado.
§ 3º Será lavrada ata da
audiência, em livro próprio,
edela serão feitas cópias
autenticadas para remessa
ao Tribunalde Justiça, à Corregedoria-
Geral de Justiça, ao TribunalRegional Eleitoral, ao
Governador do Estado e à Assembléia Legislativa,
destinando-se o livro à
lavratura determos de exercício de
magistrados da comarca.
§ 4º Instalada a comarca e
especificados seus distritosjudiciários, ficarão
automaticamente criados os
seus serviçosnotariais e de registro, cuja
delegação será feita nos
termos doart. 277 da Constituição do
Estado e das normas legais e regulamentares aplicáveis
à matéria.
Art. 8º As comarcas
classificam-se como:
I – de entrância especial as
que têm cinco ou mais varasinstaladas, nelas
compreendidas as dos
Juizados Especiais, epopulação igual ou superior
a cento e trinta mil
habitantes; II – de primeira entrância as
que têm apenas uma varainstalada; e
III – de segunda entrância as
que não se enquadram nos
incisosI e II deste artigo.
Parágrafo único. Para fins de
classificação da comarca,
nostermos do inciso I do
“caput”, a comprovação do
número dehabitantes se dará por
estimativa anual, publicada
pelaFundação Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística -
IBGE, nos termos do art. 102 da Lei
Federal nº 8.443, de 16 dejulho de 1992.
Art. 8º-A. São instituídas
nas comarcas do Estado asCentrais de Conciliação, às
quais competirá, a critério
doJuiz de Direito da Vara,
promover a prévia
conciliação entreas partes, nas causas que
versem sobre direitos que
admitamtransação.
§ 1º Compete à Corte
Superior do Tribunal de
Justiça, mediante resolução,
regulamentar o
funcionamento das Centraisde Conciliação e autorizar a
sua instalação.
§ 2º As Centrais de
Conciliação funcionarão sob
acoordenação de Juiz de
Direito designado pelo
Presidente doTribunal de Justiça.
§ 3º Atuarão nas Centrais
de Conciliação
conciliadores, escolhidos entre pessoas de
reconhecida capacidade e
reputaçãoilibada, facultada a escolha
entre estagiários dos cursos
deDireito, de Psicologia, de
Serviço Social e de RelaçõesPúblicas.
Dos Órgãos de Jurisdição
Art. 9º O Poder Judiciário é
exercido pelos seguintes
órgãos: I – Tribunal de Justiça;
II – Tribunal de Justiça Militar;
III – Turmas Recursais;
IV – Juízes de Direito;
V – Tribunais do Júri;
VI – Conselhos e Juízes de
Direito do Juízo Militar; VII – Juizados Especiais
§ 1º Os julgamentos dos
órgãos do Poder Judiciário
serãopúblicos, e as suas decisões
serão fundamentadas, sob
pena denulidade, podendo a lei, se o
interesse público o exigir,
limitara presença, em
determinados atos, às
próprias partes e a seusadvogados, ou somente a
estes. § 2º As decisões
administrativas dos Tribunais
serão motivadas, e as disciplinares, tomadas
pelo voto da maioria
absoluta de seusmembros ou do respectivo
órgão especial.
§ 3º Ressalvado o disposto
no art. 10 desta lei, em cadacomarca haverá um Juiz de
Direito, Tribunal do Júri e
outrosórgãos que a lei instituir.
§ 4º A Corte Superior do
Tribunal de Justiça
determinaráa instalação, na Capital e no
interior do Estado, dos
órgãosjurisdicionais instituídos por
lei. § 5º Fica assegurada
sustentação oral aos
advogados nas sessõesde julgamento, nos termos
do Regimento Interno.
Art. 12. O acesso ao cargo
de Desembargador dar-se-ámediante promoção por
antigüidade e por
merecimento, alternadamente, apurados
entre os Juízes de Direito
integrantesda entrância especial.
Da Direção
Art. 13. São cargos de
direção o de Presidente, os
de Vice-Presidente e o de
Corregedor-Geral de Justiça.
§ 1º O Presidente, os Vice-
Presidentes e o Corregedor-
Geralde Justiça terão mandato de
dois anos, vedada a
reeleição, eserão eleitos entre os
Desembargadores mais
antigos do Tribunal, pela maioria de seus
membros. § 2º É obrigatória a aceitação
do cargo, salvo recusamanifestada antes da
eleição.
§ 3º Não poderá concorrer
aos cargos de Presidente,
deVice-Presidente e de
Corregedor-Geral de Justiça
nem ao demembro do Tribunal
Regional Eleitoral o
Desembargador quenão estiver com o serviço em
dia, e, se votado, o voto será considerado nulo.
§ 4º O Desembargador que
tiver exercido cargo de
direção porquatro anos não figurará
entre os elegíveis até que se
esgotemtodos dos nomes na ordem
de antigüidade.
§ 5º Havendo renúncia de
cargo ou assunção não
eventual dotitular a outro cargo de
direção no curso do
mandato, considerar-se-ão, para todos
os efeitos, como
completados osmandatos para os quais foi
eleito o Desembargador.
Art.14. O Presidente, os
Vice-Presidentes e o
Corregedor-Geral de Justiça não
integrarão as Câmaras, mas
ficarãovinculados ao julgamento
dos processos que lhes
tenham sidodistribuídos até o dia da
eleição, participando,
também, da votação nas questões
administrativas.
Da Corregedoria-Geral De
JustiçaArt. 23. A Corregedoria-
Geral de Justiça tem funçõesadministrativas, de
orientação, de fiscalização e
disciplinares, aserem exercidas em sua
secretaria, nos órgãos de
jurisdição deprimeiro grau, nos órgãos
auxiliares da Justiça de
PrimeiraInstância e nos serviços
notariais e de registro do
Estado.
Das Atribuições do Juiz
Auxiliar da Corregedoria
Art. 29. São atribuições do
Juiz Auxiliar da Corregedoria:
I – exercer, quando
designado pelo Corregedor-
Geral deJustiça, a direção do foro da
Comarca de Belo Horizonte; II – fazer as sindicâncias e
correições que lhe foremespecialmente cometidas;
III – auxiliar em inspeção e
correição; IV – exercer a delegação que
o Corregedor-Geral de Justiçalhe fizer.
Das Correições
Art. 30. A correição será:
I - extraordinária, quando
realizada pelo Corregedor-
Geral deJustiça; II - ordinária, quando
realizada por Juiz de Direito,
nolimite de sua competência.
Da Jurisdição de primeiro
grau Art. 52. A jurisdição de
primeiro grau é exercida por:
I – Juiz de Direito;
II – Tribunal do Júri;
III – Juizado Especial Cível ou
Criminal.
Da Estrutura do Sistema
dos Juizados Especiais
Art. 82. São órgãos que
integram o Sistema dos
JuizadosEspeciais:
I - o Conselho de Supervisão
e Gestão dos Juizados
Especiais; II - as Turmas Recursais; e
III - os Juizados Especiais.
Das Turmas Recursais
Art. 84. Para o julgamento
dos recursos interpostos
contradecisões dos Juizados
Especiais, as comarcas serão
divididas emgrupos jurisdicionais,
constituídos por uma ou
mais TurmasRecursais, conforme dispuser
a Corte Superior, por
proposta doConselho de Supervisão e
Gestão dos Juizados
Especiais.§ 1º A Turma Recursal terá
três Juízes titulares e três
Juízes suplentes, escolhidos entre
os que atuam nas comarcas
integrantesdo respectivo grupo
jurisdicional.
§ 2º Os integrantes da
Turma Recursal serão
indicadospelo Conselho de
Supervisão e Gestão e, se a
indicação foraprovada pela Corte
Superior, serão designados
para umperíodo de dois anos,
permitida a recondução.
§ 3º É vedada ao Juiz de
Direito indicado para integrarTurma Recursal a recusa à
indicação e à primeira
recondução. § 4º Quando o interesse da
prestação jurisdicional
recomendar, poderão os Juízes suplentes
ser convocados para atuarsimultaneamente com os
titulares.
§ 5º A Corte Superior,
mediante proposta do
Conselho deSupervisão e Gestão,
poderá criar Turmas
Recursais, definindo, no ato da criação,
sua sede e competência
territorial. § 6º O número de processos
julgados pelo Juiz como
relatorde Turma Recursal será
compensado na distribuição
de processosda sua vara de origem.
§ 7º Os processos em que o
Juiz atuar como relator serãocontados no seu mapa de
produtividade.
§ 8º A cada Turma Recursal
corresponderá uma
Secretaria deJuízo, na forma da lei.
Do Funcionamento dos
Juizados Especiais
Art. 85. Os Juizados Especiais
poderão funcionardescentralizadamente, em
unidades instaladas em
Municípios oudistritos que compõem as
comarcas bem como nos
bairros doMunicípio-sede, até mesmo
de forma itinerante, por proposta do Conselho de
Supervisão e Gestão dos
JuizadosEspeciais e autorização da
Corte Superior.
Da Justiça de paz
Art. 86. Em cada distrito ou
subdistrito judiciário, haverá
umJuiz de Paz e dois suplentes.
Da Mura da Justiça Comum
Art. 163. A magistratura da
justiça comum compreende
oscargos de:
I – Juiz de Direito Substituto;
II – Juiz de Direito de Primeira
Entrância; III – Juiz de Direito de
Segunda Entrância;IV – Juiz de Direito de
Entrância Especial;V – Revogado.
VI – Desembargador.
Da Discriminação Dos Órgãos
Auxiliares
Art. 237. São órgãos
auxiliares dos Tribunais:
I – a Secretaria do Tribunal
de Justiça; II – Secretaria de
Padronização, Suporte ao
Planejamento e àAção Correicional;
III – Revogado
IV – a Secretaria do Tribunal
de Justiça Militar.
Art. 238. São órgãos
auxiliares dos Juízos:
I – as Secretarias do Juízo;
II – os Serviços Auxiliares do
Diretor do Foro; III – os Auxiliares de Encargo;
IV – as Secretarias de Juízo
Militar, previstas no art. 198desta lei;
V - as Secretarias das
unidades jurisdicionais do
Sistema dosJuizados Especiais, previstas
no art. 84-C, § 7º, desta LeiComplementar.
Dos Auxiliares de Encargo
Art. 256. São auxiliares de
encargo:
I – o Perito;
II – o Depositário;
III – o Síndico;
IV – o Administrador;
V – o Intérprete.
Poder Judiciário Constituição
Estadual
Conhecimentos
Específicos
TJMG
O que preciso estudar nessa reta final?
Art. 96 – São órgãos do
Poder Judiciário:I – o Tribunal de Justiça;
Dispositivo revogado: “II
– os Tribunais de Alçada;”III – o Tribunal e os
Conselhos de Justiça
Militar;IV – os Tribunais do Júri;
V – os Juízes de Direito;
VI – os Juizados Especiais.
Do Poder Judiciário
Prof.
Ronaldo
Botrel
A prova do TJMG
normalmente pede 1 ou 2
questões de
nº 63, de 19/7/2004.)II (Revogado pelo art. 5º
da Emenda à
Constituição
Poder Judiciário. Revise
somente os artigos mais
importantes!
I – processar e julgar
originariamente, ressalvada
a
Art. 106 – Compete ao
Tribunal de Justiça, além
dasatribuições previstas nesta
Constituição:
competência das justiças
especializadas:a) o Vice-Governador do
Estado, o Deputado
Estadual, oAdvogado-Geral do Estado e
o Procurador-Geral deJustiça, nos crimes comuns;
(Alínea com redação dada
pelo art. 3º da Emenda àConstituição nº 56, de
11/7/2003.)
os Juízes de Direito, os
membros do Ministério
Público,
b) o Secretário de Estado,
ressalvado o disposto no §
2º doart. 93, os Juízes do
Tribunal de Justiça Militar,
o Comandante-Geral da
Polícia Militar e o do Corpo deBombeiros Militar , o Chefe
da Polícia Civil e os Prefeitos Municipais, nos crimes
comuns e nos de
responsabilidade; responsabilidade;
• (Alínea com redação dada
pelo art. 1º da Emenda àConstituição nº 76, de
21/12/2006.)
Legislativa, do próprio
Tribunal ou de seus órgãos
diretivos e
c) o mandado de segurança
contra ato do Governador doEstado, da Mesa e da
Presidência da Assembleia
colegiados, de Juiz de Direito,
nas causas de sua
competênciarecursal, de Secretário de
Estado, do Presidente do
Tribunalde Contas, do Procurador-Geral
de Justiça, do Advogado-Geraldo Estado e contra ato da
Presidência de Câmara
Municipalou de suas comissões,
quando se tratar de processo
de perda demandato de Prefeito;
• (Alínea com redação dada
pelo art. 1º da Emenda àConstituição nº 58, de
18/12/2003.)
diretamente sujeita à sua
jurisdição;
d) habeas-corpus, nos
processos cujos recursos
forem de suacompetência ou quando o
coator ou paciente for
autoridadee) habeas-data, contra ato de
autoridade diretamente
sujeita àsua jurisdição;
f) mandado de injunção,
quando a elaboração da
normaregulamentadora for
atribuição de órgão, de
entidade ou deautoridade estadual da
administração direta ou
indireta;g) ação rescisória de julgado
seu e revisão criminal em
processode sua competência;
declaratória de
constitucionalidade de lei ou
ato normativo
h) ação direta de
inconstitucionalidade de lei
ou ato normativoestadual ou municipal em
face desta Constituição e
açãoestadual em face desta
Constituição;• (Alínea com redação dada
pelo art. 1º da Emenda àConstituição nº 88, de
2/12/2011.)i) conflito de competência
entre Juízes de Direito, em
matéria desua competência recursal;
j) as causas e os conflitos
entre o Estado e os
municípios, entre estes e entre as respectivas
entidades da administração
indireta;• (Alínea acrescentada pelo
art. 1º da Emenda à
Constituição nº 38, de 7/1/1999.)
em lei;
k) reclamação para a
preservação de sua
competência e agarantia da autoridade de
suas decisões, conforme
estabelecido• (Alínea acrescentada pelo
art. 28 da Emenda àConstituição nº 84, de
22/12/2010.)
II – julgar, em grau de recurso
as causas decididas em
primeirainstância, ressalvadas as de
competência de Tribunal
Federal, doTribunal de Justiça Militar ou
de órgãos recursais dos juizados especiais;
• (Inciso com redação dada
pelo art. 1º da Emenda àConstituição nº 63, de
19/7/2004.)
III – solicitar a intervenção no
Estado e em Município, noscasos previstos nesta e na
Constituição da República.
Art. 118 – São partes
legítimas para propor ação
diretade inconstitucionalidade e
ação declaratória deconstitucionalidade:
(Caput com redação dada
pelo art. 2º da Emenda àConstituição nº 88, de
2/12/2011.)I – o Governador do Estado;
II – a Mesa da Assembléia;
III – o Procurador-Geral de
Justiça;IV – o Prefeito ou a Mesa da
Câmara Municipal;V – o Conselho da Ordem
dos Advogados do Brasil,
Seçãodo Estado de Minas Gerais;
VI – partido político com
representação na
AssembleiaLegislativa do Estado;
(Inciso com redação dada
pelo art. 33 da Emenda àConstituição nº 84, de
22/12/2010.)VII – entidade sindical ou de
classe com base territorialno Estado.VIII – a Defensoria Pública.
(Inciso acrescentado pelo
art. 2º da Emenda à
Constituição nº 88, de 2/12/2011.)
§ 1º – Aplica-se o disposto
neste artigo à ação direta
deinconstitucionalidade de lei
ou ato normativo municipal
em faceda Constituição da
República.(Expressão “em face da
Constituição da República”
declarada inconstitucional em
12/2/2003 – ADIN 508. Acórdão publicado no Diário
da Justiça em 23/5/2003.)
(Expressão “em face da
Constituição da República”
declarada inconstitucional em
12/2/2003 – ADIN 699. Acórdão publicado no Diário
da Justiça em 23/5/2003.)
§ 2º – O Procurador-Geral de
Justiça será ouvido, previamente, nas ações
diretas de
inconstitucionalidade.
§ 3º – Declarada a
inconstitucionalidade, a
decisão serácomunicada à Assembleia
Legislativa ou à CâmaraMunicipal.
§ 4º – Reconhecida a
inconstitucionalidade por
omissão demedida para tornar efetiva
norma desta Constituição, a
decisãoserá comunicada ao Poder
competente para adoção dasprovidências necessárias à
prática do ato ou início do
processolegislativo, e, em se tratando
de órgão administrativo,
parafazê-lo em trinta dias, sob
pena de responsabilidade.
§ 5º – Quando o Tribunal de
Justiça apreciar ainconstitucionalidade, em
tese, de norma legal ou ato
normativo estadual, citará,
previamente, o Advogado-
Geral do Estado e o ProcuradorGeral da
Assembléia Legislativa, que
defenderãoo ato ou texto impugnado,
ou, no caso de norma legal
ou atonormativo municipal, o
Prefeito e o Presidente da
CâmaraMunicipal, para a mesma
finalidade.
(Parágrafo com redação
dada pelo art. 4º da
Emenda àConstituição nº 56, de
11/7/2003.)§ 6º – Somente pelo voto da
maioria de seus membros
ou deseu órgão especial poderá o
Tribunal de Justiça declararinconstitucionalidade de lei
ou ato normativo estadual oumunicipal, incidentalmente
ou como objeto de ação
direta, oudeclarar a
constitucionalidade de lei ou
ato normativo estadualou municipal que seja objeto
de ação declaratória deconstitucionalidade.
(Parágrafo com redação dada
pelo art. 2º da Emenda àConstituição nº 88, de
2/12/2011.)
§ 7º – As decisões
definitivas de mérito
proferidas peloTribunal de Justiça nas
ações diretas de
inconstitucionalidade enas ações declaratórias de
constitucionalidade
produzirãoeficácia contra todos e efeito
vinculante relativamente aos
demaisórgãos do Poder Judiciário e
à administração pública
direta eindireta nas esferas estadual
e municipal.(Parágrafo acrescentado pelo
art. 2º da Emenda à Constituição nº 88, de
2/12/2011.)
§ 8º – Em caso de
necessidade de
esclarecimento dematéria ou circunstância de
fato ou de notória
insuficiência dasinformações existentes nos
autos, poderá o relator
requisitarinformações adicionais,
designar perito ou comissão
de peritospara que emita parecer
sobre a questão ou fixar data
para, emaudiência pública, ouvir
depoimentos de pessoas
com experiência e autoridade na matéria.
Parágrafo acrescentado pelo
art. 2º da Emenda à Constituição nº 88,de
2/12/2011.)
9º – Na hipótese de
processamento simultâneo
de açãodireta de
inconstitucionalidade e de
ação declaratória deconstitucionalidade que
tenham identidade de
objeto, o Tribunalde Justiça adotará as
medidas necessárias à
efetivação doprincípio da economia
processual, ouvindo-se todos
os envolvidosnesses processos a fim de
assegurar o princípio do
contraditório e da ampla defesa.
(Parágrafo acrescentado pelo
art. 2º da Emenda à Constituição nº 88, de
2/12/2011.)
Funções
Essenciais
Conhecimentos
Específicos
TJMG
O que preciso estudar nessa reta final?
Art. 127. O Ministério
Público é instituição
permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhea defesa da ordem
jurídica, do regime
democrático e dosinteresses sociais e
individuais indisponíveis.
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS
À JUSTIÇA
Prof.
Ronaldo
Botrel
§ 2º Ao Ministério Público é
assegurada autonomia
§ 1º - São princípios
institucionais do Ministério
Público aunidade, a indivisibilidade
e a independência
funcional.funcional e administrativa,
podendo, observado o
disposto no art. 169, propor ao Poder
Legislativo a criação e
extinção de seuscargos e serviços auxiliares,
provendo-os por concurso
públicode provas ou de provas e
títulos, a política
remuneratória e osplanos de carreira; a lei
disporá sobre sua
organização efuncionamento.
§ 3º - O Ministério Público
elaborará sua propostaorçamentária dentro dos
limites estabelecidos na lei
de diretrizesorçamentárias.
§ 4º Se o Ministério Público
não encaminhar a
respectivaproposta orçamentária
dentro do prazo
estabelecido na lei dediretrizes orçamentárias, o
Poder Executivo
considerará, parafins de consolidação da
proposta orçamentária anual,
os valoresaprovados na lei
orçamentária vigente,
ajustados de acordo comos limites estipulados na
forma do § 3º.
§ 5º Se a proposta
orçamentária de que trata
este artigofor encaminhada em
desacordo com os limites
estipulados naforma do § 3º, o Poder
Executivo procederá aos
ajustesnecessários para fins de
consolidação da proposta
orçamentáriaanual.
§ 6º Durante a execução
orçamentária do exercício,
nãopoderá haver a realização de
despesas ou a assunção deobrigações que extrapolem
os limites estabelecidos na
lei dediretrizes orçamentárias,
exceto se previamente
autorizadas, mediante a abertura de
créditos suplementares ou
especiais.
Art. 128. O Ministério
Público abrange:I - o Ministério Público da
União, que compreende:a) o Ministério Público
Federal;b) o Ministério Público do
Trabalho;c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do
Distrito Federal e Territórios;II - os Ministérios Públicos
dos Estados.§ 1º - O Ministério Público da
União tem por chefe oProcurador-Geral da
República, nomeado pelo
Presidente daRepública dentre integrantes
da carreira, maiores de trinta
ecinco anos, após a aprovação
de seu nome pela maioria
absolutados membros do Senado
Federal, para mandato de
dois anos, permitida a recondução.
§ 2º - A destituição do
Procurador-Geral da
República, por iniciativa do Presidente
da República, deverá ser
precedidade autorização da maioria
absoluta do Senado Federal.
§ 3º - Os Ministérios Públicos
dos Estados e o do DistritoFederal e Territórios formarão
lista tríplice dentre
integrantes dacarreira, na forma da lei
respectiva, para escolha de
seuProcurador-Geral, que será
nomeado pelo Chefe do
PoderExecutivo, para mandato de
dois anos, permitida umarecondução.
§ 4º - Os Procuradores-
Gerais nos Estados e no
DistritoFederal e Territórios
poderão ser destituídos por
deliberação damaioria absoluta do Poder
Legislativo, na forma da leicomplementar respectiva.
§ 5º - Leis complementares
da União e dos Estados, cujainiciativa é facultada aos
respectivos Procuradores-
Gerais, estabelecerão a organização,
as atribuições e o estatuto
de cadaMinistério Público,
observadas, relativamente a
seus membros:I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois
anos de exercício, não
podendo perdero cargo senão por sentença
judicial transitada em
julgado;
b) inamovibilidade, salvo
por motivo de interesse
público, mediante decisão do órgão
colegiado competente do
MinistérioPúblico, pelo voto da
maioria absoluta de seus
membros, assegurada ampla defesa;
c) irredutibilidade de
subsídio, fixado na forma do
art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto
nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;
II - as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título
e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou
custas processuais;b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade
comercial, na forma da lei;d) exercer, ainda que em
disponibilidade, qualquer
outrafunção pública, salvo uma
de magistério;e) exercer atividade político-
partidária;f) receber, a qualquer título
ou pretexto, auxílios oucontribuições de pessoas
físicas, entidades públicas ou
privadas, ressalvadas as exceções
previstas em lei.
§ 6º Aplica-se aos membros
do Ministério Público o
dispostono art. 95, parágrafo único,
V.
Art. 129. São funções
institucionais do MinistérioPúblico:
I - promover,
privativamente, a ação
penal pública, na formada lei;II - zelar pelo efetivo respeito
dos Poderes Públicos e dosserviços de relevância
pública aos direitos
assegurados nestaConstituição, promovendo as
medidas necessárias a sua
garantia;III - promover o inquérito civil
e a ação civil pública, para aproteção do patrimônio
público e social, do meio
ambiente e deoutros interesses difusos e
coletivos;IV - promover a ação de
inconstitucionalidade ou
representaçãopara fins de intervenção da
União e dos Estados, nos
casosprevistos nesta Constituição;
V - defender judicialmente
os direitos e interesses daspopulações indígenas;
VI - expedir notificações nos
procedimentos
administrativos desua competência,
requisitando informações e
documentos parainstruí-los, na forma da lei
complementar respectiva;VII - exercer o controle
externo da atividade policial,
na formada lei complementar
mencionada no artigo
anterior;VIII - requisitar diligências
investigatórias e a
instauração deinquérito policial, indicados
os fundamentos jurídicos de
suasmanifestações processuais;
IX - exercer outras funções
que lhe forem conferidas,
desde quecompatíveis com sua
finalidade, sendo-lhe vedada
a representaçãojudicial e a consultoria
jurídica de entidades
públicas.
§ 1º - A legitimação do
Ministério Público para as
açõescivis previstas neste artigo
não impede a de terceiros,
nasmesmas hipóteses, segundo
o disposto nesta
Constituição e na lei.§ 2º As funções do Ministério
Público só podem ser
exercidaspor integrantes da carreira,
que deverão residir na
comarca darespectiva lotação, salvo
autorização do chefe da
instituição. § 3º O ingresso na carreira
do Ministério Público far-se-ámediante concurso público
de provas e títulos,
assegurada aparticipação da Ordem dos
Advogados do Brasil em suarealização, exigindo-se do
bacharel em direito, no
mínimo, trêsanos de atividade jurídica e
observando-se, nas
nomeações, aordem de classificação.
§ 4º Aplica-se ao Ministério
Público, no que couber, odisposto no art. 93.
§ 5º A distribuição de
processos no Ministério
Público seráimediata.
Art. 131. A Advocacia-Geral
da União é a instituiçãoque, diretamente ou
através de órgão vinculado,
representa aUnião, judicial e
extrajudicialmente,
cabendo-lhe, nos termosda lei complementar que
dispuser sobre sua
organização efuncionamento, as atividades
de consultoria e
assessoramentojurídico do Poder Executivo.
§ 1º - A Advocacia-Geral da
União tem por chefe oAdvogado-Geral da União, de
livre nomeação pelo
Presidenteda República dentre cidadãos
maiores de trinta e cinco
anos, denotável saber jurídico e
reputação ilibada.
§ 2º - O ingresso nas
classes iniciais das
carreiras dainstituição de que trata este
artigo far-se-á mediante
concursopúblico de provas e títulos.
§ 3º - Na execução da dívida
ativa de natureza tributária,
arepresentação da União cabe
à Procuradoria-Geral da
FazendaNacional, observado o
disposto em lei.
Art. 134. A Defensoria
Pública é instituição
essencial àfunção jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe a
orientaçãojurídica e a defesa, em
todos os graus, dos
necessitados, naforma do art. 5º, LXXIV.)
§ 1º Lei complementar
organizará a Defensoria
Pública daUnião e do Distrito Federal e
dos Territórios e prescreveránormas gerais para sua
organização nos Estados, em
cargos decarreira, providos, na classe
inicial, mediante concurso
públicode provas e títulos,
assegurada a seus
integrantes a garantia dainamovibilidade e vedado o
exercício da advocacia fora
dasatribuições institucionais.
§ 2º Às Defensorias
Públicas Estaduais são
asseguradasautonomia funcional e
administrativa e a iniciativa
de suaproposta orçamentária
dentro dos limites
estabelecidos na lei dediretrizes orçamentárias e
subordinação ao dispostono art. 99, § 2º.
§ 3º Aplica-se o disposto no §
2º às Defensorias Públicasda União e do Distrito
Federal.
Poder Judiciário
Conhecimentos
Específicos
TJMG
O que preciso estudar nessa reta final?
Art. 92. São órgãos do
Poder Judiciário:I - o Supremo Tribunal
Federal;I-A o Conselho Nacional
de Justiça; II - o Superior Tribunal de
Justiça;III - os Tribunais Regionais
Federais e Juízes Federais;IV - os Tribunais e Juízes do
Trabalho;V - os Tribunais e Juízes
Eleitorais;
DO PODER JUDICIÁRIO
VI - os Tribunais e Juízes
Militares;VII - os Tribunais e Juízes
dos Estados e do Distrito Federal e
Territórios. Prof.
Ronaldo
Botrel
§ 1º O Supremo Tribunal
Federal, o ConselhoNacional de Justiça e
os Tribunais
Superiorestêm sede na Capital Federal.
§ 2º O Supremo Tribunal
Federal e os TribunaisSuperiores têm jurisdição
em todo o território
nacional.
Art. 93. Lei
complementar, de
iniciativa do SupremoMagistratura,
observados os
seguintes princípios:I - ingresso na carreira,
cujo cargo inicial será o
de juizsubstituto, mediante
concurso público de
provas e títulos, com a participação da
Ordem dos Advogados do
Brasil emtodas as fases, exigindo-se
do bacharel em direito, no
Tribunal Federal,
disporá sobre o
Estatuto da
mínimo, três anos de
atividade jurídica e
obedecendo-se, nasnomeações, à ordem de
classificação;II - promoção de entrância
para entrância,
alternadamente, por antiguidade e
merecimento, atendidas as
seguintes normas:
a) é obrigatória a
promoção do juiz que
figure por trêsvezes consecutivas ou
cinco alternadas em lista
demerecimento;
b) a promoção por
merecimento pressupõe
dois anos deexercício na respectiva
entrância e integrar o juiz a
primeiraquinta parte da lista de
antiguidade desta, salvo se
não houvercom tais requisitos quem
aceite o lugar vago;
c) aferição do merecimento
conforme o desempenho e
peloscritérios objetivos de
produtividade e presteza no
exercício dajurisdição e pela frequência
e aproveitamento em
cursos oficiaisou reconhecidos de
aperfeiçoamento;
d) na apuração de
antiguidade, o tribunal
somentepoderá recusar o juiz mais
antigo pelo voto
fundamentadode dois terços de seus
membros, conforme
procedimento próprio, e assegurada ampla
defesa, repetindo-se a
votação até fixar-se a indicação;
e) não será promovido o
juiz que, injustificadamente,
retiverautos em seu poder além
do prazo legal, não
podendodevolvê-los ao cartório sem
o devido despacho ou
decisão;
III o acesso aos tribunais
de segundo grau far-se-á
porantiguidade e
merecimento,
alternadamente, apurados
na
última ou única entrância;
IV previsão de cursos
oficiais de preparação,
aperfeiçoamentoe promoção de
magistrados, constituindo
etapa obrigatória doprocesso de vitaliciamento
a participação em curso
oficial oureconhecido por escola
nacional de formação e
aperfeiçoamentode magistrados;
V - o subsídio dos
Ministros dos Tribunais
Superiorescorresponderá a noventa
e cinco por cento do
subsídiomensal fixado para os
Ministros do Supremo
Tribunalfederal e os subsídios dos
demais magistrados serão
fixados emlei e escalonados, em nível
federal e estadual,
conforme asrespectivas categorias da
estrutura judiciária
nacional, nãopodendo a diferença entre
uma e outra ser superior a
dez porcento ou inferior a cinco por
cento, nem exceder a
noventa ecinco por cento do subsídio
mensal dos Ministros dos
TribunaisSuperiores, obedecido, em
qualquer caso, o disposto
nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;
VI - a aposentadoria dos
magistrados e a pensão
de seusdependentes observarão o
disposto no art. 40;
VII o juiz titular residirá na
respectiva comarca, salvoautorização do tribunal;
VIII o ato de remoção,
disponibilidade e
aposentadoria domagistrado, por interesse
público, fundar-se-á em
decisão porvoto da maioria absoluta do
respectivo tribunal ou do
ConselhoNacional de Justiça,
assegurada ampla defesa;
VIII-A a remoção a pedido
ou a permuta de
magistrados decomarca de igual entrância
atenderá, no que couber, aodisposto nas alíneas a , b , c
e e do inciso II;
IX todos os julgamentos
dos órgãos do Poder
Judiciárioserão públicos, e
fundamentadas todas as
decisões, sob penade nulidade, podendo a lei
limitar a presença, emdeterminados atos, às
próprias partes e a seus
advogados, ousomente a estes, em casos
nos quais a preservação do
direitoà intimidade do interessado
no sigilo não prejudique o
interessepúblico à informação;
X as decisões
administrativas dos
tribunais serão motivadas eem sessão pública, sendo
as disciplinares tomadas
pelo voto damaioria absoluta de seus
membros;
XI nos tribunais com
número superior a vinte
e cincojulgadores, poderá ser
constituído órgão especial,
com omínimo de onze e o
máximo de vinte e cinco
membros, parao exercício das atribuições
administrativas e
jurisdicionaisdelegadas da competência
do tribunal pleno, provendo-
semetade das vagas por
antiguidade e a outra
metade por eleiçãopelo tribunal pleno;
XII a atividade jurisdicional
será ininterrupta, sendo
vedadoférias coletivas nos juízos e
tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em
que não houver expediente
forensenormal, juízes em plantão
permanente;
XIII o número de juízes
na unidade jurisdicional
seráproporcional à efetiva
demanda judicial e à
respectivapopulação;
XIV os servidores receberão
delegação para a prática deatos de administração e
atos de mero expediente
sem caráterdecisório;
XV a distribuição de
processos será imediata,
em todos osgraus de jurisdição.
regionais Federais, dos
Tribunais dos Estados, e
do
distrito Federal e
Territórios será composto
de membros, doministério Público, com
mais de dez anos de
carreira, e de advogados de notório
saber jurídico e de
reputação ilibada, com mais de dez anos
de efetiva atividade
profissional, indicados em lista sêxtupla
pelos órgãos de representação
dasrespectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas
as indicações, o tribunal
formarálista tríplice, enviando-a ao
Poder Executivo, que, nos
vintedias subsequentes,
escolherá um de seus
integrantes paranomeação.
Art. 94. Um quinto dos
lugares dos Tribunais
após dois anos de
exercício, dependendo a
perda do cargo, nesse período, de
deliberação do tribunal a
que o juiz estivervinculado, e, nos demais
casos, de sentença
judicialtransitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo
por motivo de interesse
público, na forma do art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de
subsídio, ressalvado o
disposto nosarts. 37, X e XI, 39, § 4º,
150, II, 153,
Art. 95. Os juízes
gozam das seguintes
garantias:I - vitaliciedade, que, no
primeiro grau, só será
adquirida
III, e 153, § 2º, I.
I - exercer, ainda que em
disponibilidade, outro
cargo oufunção, salvo uma de
magistério;II - receber, a qualquer
título ou pretexto, custas
ou
participação em processo;
III - dedicar-se à atividade
político-partidária.IV receber, a qualquer título
ou pretexto, auxílios oucontribuições de pessoas
físicas, entidades públicas
ou privadas, ressalvadas as exceções
previstas em lei;
Parágrafo único. Aos
juízes é vedado:
V exercer a advocacia no
juízo ou tribunal do qual seafastou, antes de
decorridos três anos do
afastamento do cargopor aposentadoria ou
exoneração.
a) eleger seus órgãos
diretivos e elaborar seus
regimentosinternos, com
observância das normas
de processo e dasgarantias processuais das
partes, dispondo sobre a
competência eo funcionamento dos
respectivos órgãos
jurisdicionais eadministrativos;
b) organizar suas
secretarias e serviços
auxiliares e os dosjuízos que lhes forem
vinculados, velando pelo
exercício
Art. 96. Compete
privativamente:I - aos tribunais:
da atividade correicional
respectiva;
d) propor a criação de novas
varas judiciárias;e) prover, por concurso
público de provas, ou deprovas e títulos, obedecido o
disposto no art. 169,
parágrafoúnico, os cargos necessários
à administração da Justiça,
exceto osde confiança assim definidos
em lei;f) conceder licença, férias e
outros afastamentos a seus
membros eaos juízes e servidores que
lhes forem imediatamente
c) prover, na forma prevista
nesta Constituição, oscargos de juiz de carreira
da respectiva jurisdição;
vinculados;
respectivo, observado o
disposto no art. 169:
a) a alteração do número de
membros dos tribunais
inferiores;b) a criação e a extinção de
cargos e a remuneração dos
seusserviços auxiliares e dos
juízos que lhes forem
vinculados, bemcomo a fixação do subsídio
de seus membros e dos
juízes, inclusivedos tribunais inferiores,
onde houver;
II - ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais
Superiores eaos Tribunais de Justiça
propor ao Poder
Legislativo
c) a criação ou extinção
dos tribunais inferiores;d) a alteração da
organização e da divisão
judiciárias;III - aos Tribunais de Justiça
julgar os juízes estaduais e do
Distrito Federal e Territórios, bem como
os membros do Ministério
Público, nos crimes comuns e de
responsabilidade, ressalvada a
competência daJustiça Eleitoral.
I - processar e julgar,
originariamente:a) a ação direta de
inconstitucionalidade de lei
ou atonormativo federal ou estadual
e a ação declaratória deconstitucionalidade de lei ou
ato normativo federal;
b) nas infrações penais
comuns, o Presidente da
República, oVice-Presidente, os membros
do Congresso Nacional, seus
própriosMinistros e o Procurador-
Geral da República;
Art. 102. Compete ao
Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda
da Constituição, cabendo-
lhe:
Exército e da Aeronáutica,
ressalvado o disposto no art.
52,I, os membros dos Tribunais
Superiores, os do Tribunal
de Contasda União e os chefes de
missão diplomática de caráter
permanente;d) o "habeas-corpus", sendo
paciente qualquer das
pessoasreferidas nas alíneas
anteriores; o mandado de
segurança e o"habeas-data" contra atos do
Presidente da República, dasMesas da Câmara dos
Deputados e do Senado
Federal, do
c) nas infrações penais
comuns e nos crimes de
responsabilidade, osMinistros de Estado e os
Comandantes da Marinha,
do
Tribunal de Contas da
União, do Procurador-Geral
daRepública e do próprio
Supremo Tribunal Federal;
f) as causas e os conflitos
entre a União e os Estados,
aUnião e o Distrito Federal, ou
entre uns e outros, inclusive
asrespectivas entidades da
administração indireta;
g) a extradição solicitada por
Estado estrangeiro;
h) (Revogado pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
e) o litígio entre Estado
estrangeiro ou organismo
internacional ea União, o Estado, o
Distrito Federal ou o
Território;
cujos atos estejam sujeitos
diretamente à jurisdição do
SupremoTribunal Federal, ou se trate
de crime sujeito à mesma
jurisdiçãoem uma única instância;
j) a revisão criminal e a ação
rescisória de seus julgados;
l) a reclamação para a
preservação de sua
competência e garantia
i) o habeas corpus, quando o
coator for Tribunal Superior
ouquando o coator ou o
paciente for autoridade ou
funcionário
da autoridade de suas
decisões;m) a execução de sentença
nas causas de sua
competência originária, facultada a delegação de
atribuições para a prática de
atosprocessuais;
metade dos membros do
tribunal de origem estejam
impedidos ousejam direta ou indiretamente
interessados;o) os conflitos de
competência entre o Superior
Tribunal deJustiça e quaisquer tribunais,
entre Tribunais Superiores, ou
entre
n) a ação em que todos os
membros da magistratura
sejam diretaou indiretamente
interessados, e aquela em
que mais da
estes e qualquer outro
tribunal;p) o pedido de medida cautelar
das ações diretas deinconstitucionalidade;
do Congresso Nacional, da
Câmara dos Deputados, doSenado Federal, das Mesas de
uma dessas Casas
Legislativas, do tribunal de Contas da
União, de um dos Tribunais
Superiores, ou do próprio Supremo
Tribunal Federal;
q) o mandado de injunção,
quando a elaboração da
normaregulamentadora for
atribuição do Presidente
da República,
r) as ações contra o Conselho
Nacional de Justiça e contra oConselho Nacional do Ministério
Público;
"habeas-data" e o mandado
de injunção decididos em
únicainstância pelos Tribunais
Superiores, se denegatória a
decisão;b) o crime político;
II - julgar, em recurso
ordinário:a) o "habeas-corpus", o
mandado de segurança, o
III - julgar, mediante recurso
extraordinário, as causas
decididasem única ou última instância,
quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta
Constituição;b) declarar a
inconstitucionalidade de tratado
ou lei federal;c) julgar válida lei ou ato de
governo local contestado em
face destaConstituição.
fundamental, decorrente
desta Constituição, será
apreciada peloSupremo Tribunal Federal, na
forma da lei.§ 2º As decisões definitivas de
mérito, proferidas pelo
Supremo
d) julgar válida lei local
contestada em face de lei
federal.§ 1.º A arguição de
descumprimento de
preceito
Tribunal Federal, nas ações
diretas de
inconstitucionalidade e nasações declaratórias de
constitucionalidade produzirão
eficácia contratodos e efeito vinculante,
relativamente aos demais
órgãos do PoderJudiciário e à administração
pública direta e indireta, nas
esferasfederal, estadual e municipal.
caso, nos termos da lei, a
fim de que o Tribunal
examine aadmissão do recurso, somente
podendo recusá-lo pela
manifestaçãode dois terços de seus
membros.
§ 3º No recurso extraordinário
o recorrente deverá
demonstrar arepercussão geral das
questões constitucionais
discutidas no
I - o Presidente da
República;II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos
Deputados;
Art. 103. Podem propor a
ação direta de
inconstitucionalidade ea ação declaratória de
constitucionalidade:
IV a Mesa de Assembleia
Legislativa ou da Câmara
Legislativado distrito Federal;
V o Governador de Estado ou
do Distrito Federal;VI - o Procurador-Geral da
República;VII - o Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil;VIII - partido político com
representação no Congresso
Nacional;IX - confederação sindical ou
entidade de classe de âmbito
nacional.
todos os processos de
competência do Supremo
Tribunal Federal.§ 2º - Declarada a
inconstitucionalidade por
omissão de medidapara tornar efetiva norma
constitucional, será dada
ciência ao
§ 1º - O Procurador-Geral da
República deverá serpreviamente ouvido nas
ações de
inconstitucionalidade e em
Poder competente para a
adoção das providências
necessárias e, emse tratando de órgão
administrativo, para fazê-lo em
trinta dias.§ 3º - Quando o Supremo
Tribunal Federal apreciar ainconstitucionalidade, em tese,
de norma legal ou ato
normativo, citará, previamente, o
Advogado-Geral da União, que
defenderá oato ou texto impugnado.
membros, após reiteradas
decisões sobre matéria
constitucional, aprovar súmula que, a partir
de sua publicação na
imprensaoficial, terá efeito vinculante
em relação aos demais órgãos
do
Art. 103-A. O Supremo
Tribunal Federal poderá, de
ofícioou por provocação,
mediante decisão de dois
terços dos seus
Poder Judiciário e à
administração pública direta e
indireta, nasesferas federal, estadual e
municipal, bem como proceder
à suarevisão ou cancelamento, na
forma estabelecida em lei.
§ 1º A súmula terá por objetivo
a validade, a interpretação e aeficácia de normas
determinadas, acerca das quais
haja controvérsiaatual entre órgãos judiciários ou
entre esses e a administração
públicaque acarrete grave insegurança
jurídica e relevante
multiplicação deprocessos sobre questão
idêntica.
provocada por aqueles que
podem propor a ação direta
deinconstitucionalidade.
oficial, terá efeito vinculante
em relação aos demais órgãos
do
§ 2º Sem prejuízo do que vier
a ser estabelecido em lei, aaprovação, revisão ou
cancelamento de súmula
poderá ser
Poder Judiciário e à
administração pública direta e
indireta, nasesferas federal, estadual e
municipal, bem como proceder
à suarevisão ou cancelamento, na
forma estabelecida em lei.
§ 1º A súmula terá por objetivo
a validade, a interpretação e aeficácia de normas
determinadas, acerca das quais
haja controvérsiaatual entre órgãos judiciários ou
entre esses e a administração
públicaque acarrete grave insegurança
jurídica e relevante
multiplicação deprocessos sobre questão
idêntica.
reclamação ao Supremo
Tribunal Federal que,
julgando-aprocedente, anulará o ato
administrativo ou cassará a
decisãojudicial reclamada, e
determinará que outra seja
proferida com
§ 3º Do ato administrativo ou
decisão judicial que
contrariar asúmula aplicável ou que
indevidamente a aplicar,
caberá
ou sem a aplicação da súmula,
conforme o caso.
VII um juiz federal, indicado
pelo Superior Tribunal deJustiça;VIII um juiz de Tribunal
Regional do Trabalho, indicado
pelo
VI um juiz de Tribunal
Regional Federal, indicado
peloSuperior Tribunal de
Justiça;
Tribunal Superior do Trabalho;
IX um juiz do trabalho,
indicado pelo Tribunal Superior
doTrabalho;
X um membro do Ministério
Público da União, indicado
peloProcurador-Geral da
República;XI um membro do Ministério
Público estadual, escolhido
peloProcurador-Geral da República
dentre os nomes indicados
peloórgão competente de cada
instituição estadual;
admitida 1 (uma)
recondução, sendo:
I - o Presidente do Supremo
Tribunal Federal;
Art. 103-B. O Conselho
Nacional de Justiça compõe-
se de15 (quinze) membros com
mandato de 2 (dois) anos,
II um Ministro do Superior
Tribunal de Justiça, indicado
pelorespectivo tribunal;
III um Ministro do Tribunal
Superior do Trabalho, indicado
pelorespectivo tribunal;
IV um desembargador de
Tribunal de Justiça, indicado
peloSupremo Tribunal Federal;
V um juiz estadual, indicado
pelo Supremo Tribunal Federal;VI um juiz de Tribunal Regional
Federal, indicado pelo SuperiorTribunal de Justiça;
IX um juiz do trabalho,
indicado pelo Tribunal
Superior doTrabalho;X um membro do Ministério
Público da União, indicado
pelo
VII um juiz federal, indicado
pelo Superior Tribunal de
Justiça;VIII um juiz de Tribunal
Regional do Trabalho,
indicado
Procurador-Geral da
República;XI um membro do Ministério
Público estadual, escolhido
peloProcurador-Geral da República
dentre os nomes indicados
peloórgão competente de cada
instituição estadual;XII dois advogados, indicados
pelo Conselho Federal da
Ordem dosAdvogados do Brasil;
XIII dois cidadãos, de notável
saber jurídico e reputação
ilibada, indicados um pela Câmara dos
Deputados e outro pelo
SenadoFederal.
Vice-Presidente do Supremo
Tribunal Federal.
§ 2º Os demais membros do
Conselho serão nomeados
pelo
§ 1º O Conselho será
presidido pelo Presidente do
SupremoTribunal Federal e, nas
suas ausências e
impedimentos, pelo
Presidente da República,
depois de aprovada a escolha
pela maioriaabsoluta do Senado Federal.
§ 3º Não efetuadas, no prazo
legal, as indicações previstas
nesteartigo, caberá a escolha ao
Supremo Tribunal Federal.
§ 4º Compete ao Conselho o
controle da atuação
administrativa efinanceira do Poder Judiciário e
do cumprimento dos deveresfuncionais dos juízes,
cabendo-lhe, além de outras
atribuições quelhe forem conferidas pelo
Estatuto da Magistratura:
regulamentares, no âmbito
de sua competência, ou
recomendarprovidências;
I - zelar pela autonomia do
Poder Judiciário e pelo
cumprimentodo Estatuto da
Magistratura, podendo
expedir atos
II - zelar pela observância do
art. 37 e apreciar, de ofício oumediante provocação, a
legalidade dos atos
administrativos praticadospor membros ou órgãos do
Poder Judiciário, podendodesconstituí-los, revê-los ou
fixar prazo para que se
adotem asprovidências necessárias ao
exato cumprimento da lei,
sem prejuízoda competência do Tribunal de
Contas da União;
auxiliares, serventias e
órgãos prestadores de
serviços notariais e deregistro que atuem por
delegação do poder público ou
oficializados,
III receber e conhecer das
reclamações contra membros
ou órgãosdo Poder Judiciário,
inclusive contra seus
serviçossem prejuízo da competência
disciplinar e correicional dos
tribunais, podendo avocar processos
disciplinares em curso e
determinar aremoção, a disponibilidade ou
a aposentadoria com subsídios
ouproventos proporcionais ao
tempo de serviço e aplicar
outras sançõesadministrativas, assegurada
ampla defesa;
IV representar ao Ministério
Público, no caso de crime
contra aadministração pública ou de
abuso de autoridade;
menos de um ano;V rever, de ofício ou
mediante provocação, os
processosdisciplinares de juízes e
membros de tribunais
julgados háVI elaborar semestralmente
relatório estatístico sobre
processos esentenças prolatadas, por
unidade da Federação, nos
diferentesórgãos do Poder Judiciário;
VII elaborar relatório anual,
propondo as providências que
julgarnecessárias, sobre a situação
do Poder Judiciário no País e asatividades do Conselho, o qual
deve integrar mensagem doPresidente atividades do
Conselho, o qual deve integrar
mensagem do Presidente do Supremo
Tribunal Federal a ser
remetida aoCongresso Nacional, por
ocasião da abertura da sessão
legislativa.
distribuição de processos no
Tribunal, competindo-lhe,
além das
§ 5º O Ministro do Superior
Tribunal de Justiça exercerá afunção de Ministro-
Corregedor e ficará
excluído daatribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da, Magistratura as seguintes:
I receber as reclamações e
denúncias, de qualquer
interessado, relativas aos magistrados e
aos serviços judiciários;II exercer funções executivas
do Conselho, de inspeção e decorreição geral;
III requisitar e designar
magistrados, delegando-lhes
atribuições, erequisitar servidores de juízos
ou tribunais, inclusive nos
Estados, Distrito Federal e Territórios.
dos Advogados do Brasil. § 6º Junto ao Conselho
oficiarão o Procurador-Geral
daRepública e o Presidente
do Conselho Federal da
Ordem§ 7º A União, inclusive no
Distrito Federal e nos
Territórios, criará ouvidorias de justiça,
competentes para receber
reclamaçõese denúncias de qualquer
interessado contra membros
ou órgãos doPoder Judiciário, ou contra
seus serviços auxiliares,
representandodiretamente ao Conselho
Nacional de Justiça.
I - processar e julgar,
originariamente:
a) nos crimes comuns, os
Governadores dos Estados e
do Distrito
Art. 105. Compete ao
Superior Tribunal de Justiça:
Federal, e, nestes e nos de
responsabilidade, os
desembargadores dosTribunais de Justiça dos
Estados e do Distrito Federal,
os membrosdos Tribunais de Contas dos
Estados e do Distrito Federal, os
dosTribunais Regionais Federais,
dos Tribunais Regionais
Eleitoraise do Trabalho, os membros dos
Conselhos ou Tribunais de
Contasdos Municípios e os do
Ministério Público da União que
oficiemperante tribunais;
ato de Ministro de Estado,
dos Comandantes da
Marinha,
b) os mandados de
segurança e os habeas
data contrado Exército e da
Aeronáutica ou do próprio
Tribunal;c) os habeas corpus,
quando o coator ou
paciente for qualquerdas pessoas mencionadas
na alínea "a", ou quando o
coator fortribunal sujeito à sua
jurisdição, Ministro de
Estado ouComandante da Marinha, do
Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência
da Justiça Eleitoral;
d) os conflitos de
competência entre
quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art.
102, I, "o", bem como entretribunal e juízes a ele não
vinculados e entre juízes
vinculadosa tribunais diversos;
f) a reclamação para a
preservação de sua
competência e
e) as revisões criminais e
as ações rescisórias de
seus julgados;garantia da autoridade de
suas decisões;g) os conflitos de
atribuições entre
autoridades administrativas
e
judiciárias da União, ou
entre autoridades judiciárias
de umEstado e administrativas de
outro ou do Distrito Federal,
ouentre as deste e da União;
h) o mandado de injunção,
quando a elaboração da
normaregulamentadora for
atribuição de órgão,
entidade ouautoridade federal, da
administração direta ou
indireta, excetuados os casos de
competência do Supremo
Tribunal Federale dos órgãos da Justiça
Militar, da Justiça Eleitoral,
daJustiça do Trabalho e da
Justiça Federal;
exequatur às cartas
rogatórias;
i) a homologação de
sentenças estrangeiras e a
concessão deII - julgar, em recurso
ordinário:a) os "habeas-corpus"
decididos em única ou
última instânciapelos Tribunais Regionais
Federais ou pelos tribunais
dosEstados, do Distrito Federal
e Territórios, quando a
decisãofor denegatória;
b) os mandados de
segurança decididos em
única instância pelosTribunais Regionais Federais
ou pelos tribunais dos
Estados, doDistrito Federal e Territórios,
quando denegatória a
decisão;
organismo internacional,
de um lado, e, do outro, c) as causas em que forem
partes Estado estrangeiro
ouMunicípio ou pessoa
residente ou domiciliada no
País;III - julgar, em recurso
especial, as causas
decididas, emúnica ou última instância,
pelos Tribunais Regionais
Federaisou pelos tribunais dos
Estados, do Distrito Federal
eTerritórios, quando a decisão
recorrida:a) contrariar tratado ou lei
federal, ou negar-lhes
vigência;b) julgar válido ato de
governo local contestado em
face de leifederal;c) der a lei federal
interpretação divergente da
que lhe hajaatribuído outro tribunal.
Justiça:Parágrafo único.
Funcionarão junto ao
Superior Tribunal deI - a Escola Nacional de
Formação e
Aperfeiçoamento deMagistrados, cabendo-lhe,
dentre outras funções,
regulamentaros cursos oficiais para o
ingresso e promoção na
carreira;II - o Conselho da Justiça
Federal, cabendo-lhe
exercer, naforma da lei, a supervisão
administrativa e
orçamentária daJustiça Federal de primeiro e
segundo graus, como órgãocentral do sistema e com
poderes correcionais, cujas
decisões terãocaráter vinculante
Art. 109. Aos juízes federais
compete processar e julgar:
I - as causas em que a
União, entidade autárquica
ouempresa pública federal
forem interessadas na
condição deautoras, rés, assistentes ou
oponentes, exceto as de
falência, asde acidentes de trabalho e
as sujeitas à Justiça Eleitoral
e àJustiça do Trabalho;
II - as causas entre Estado
estrangeiro ou organismointernacional e Município ou
pessoa domiciliada ou
residente noPaís;III - as causas fundadas em
tratado ou contrato da
União comEstado estrangeiro ou
organismo internacional;
IV - os crimes políticos e as
infrações penais praticadas
emdetrimento de bens,
serviços ou interesse da
União ou de suasentidades autárquicas ou
empresas públicas,
excluídas ascontravenções e ressalvada
a competência da Justiça
Militar eda Justiça Eleitoral;
V - os crimes previstos em
tratado ou convenção
internacional, quando, iniciada a execução
no País, o resultado tenha
oudevesse ter ocorrido no
estrangeiro, ou
reciprocamente;V - A as causas relativas a
direitos humanos a que se
refere o§ 5º deste artigo;
VI - os crimes contra a
organização do trabalho e,
nos casosdeterminados por lei, contra
o sistema financeiro e a
ordemeconômico-financeira;
VII - os "habeas-corpus",
em matéria criminal de suacompetência ou quando o
constrangimento provier de
autoridadecujos atos não estejam
diretamente sujeitos a outra
jurisdição;VIII - os mandados de
segurança e os "habeas-
data" contraato de autoridade federal,
excetuados os casos de
competênciados tribunais federais;
IX - os crimes cometidos a
bordo de navios ou
aeronaves, ressalvada a competência
da Justiça Militar;X - os crimes de ingresso ou
permanência irregular deestrangeiro, a execução de
carta rogatória, após o
"exequatur", e de sentença estrangeira,
após a homologação, as
causasreferentes à nacionalidade,
inclusive a respectiva opção,
e ànaturalização;
XI - a disputa sobre direitos
indígenas.
§ 1º - As causas em que a
União for autora serãoaforadas na seção judiciária
onde tiver domicílio a outra
parte.§ 2º - As causas intentadas
contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária
em que for domiciliado o
autor, naquela onde houver
ocorrido o ato ou fato que
deu origem àdemanda ou onde esteja
situada a coisa, ou, ainda,
no DistritoFederal.
§ 3º - Serão processadas e
julgadas na justiça estadual,
noforo do domicílio dos
segurados ou beneficiários,
as causas emque forem parte instituição
de previdência social e
segurado, sempre que a comarca não
seja sede de vara do juízo
federal, e, se verificada essa condição,
a lei poderá permitir que
outrascausas sejam também
processadas e julgadas pela
justiça estadual.
§ 4º - Na hipótese do
parágrafo anterior, o
recursocabível será sempre para o
Tribunal Regional Federal na
áreade jurisdição do juiz de
primeiro grau.§ 5º Nas hipóteses de grave
violação de direitos
humanos, oProcurador-Geral da
República, com a finalidade
deassegurar o cumprimento
de obrigações decorrentes
de tratadosinternacionais de direitos
humanos dos quais o Brasil
seja parte, poderá suscitar, perante o
Superior Tribunal de Justiça,
emqualquer fase do inquérito ou
processo, incidente de
deslocamentode competência para a
Justiça Federal.
Art. 114. Compete à Justiça
do Trabalho processar ejulgar:
I as ações oriundas da
relação de trabalho,
abrangidos os entesde direito público externo e
da administração pública
direta eindireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal
e dosMunicípios;
II as ações que envolvam
exercício do direito de
greve;III as ações sobre
representação sindical, entre
sindicatos, entresindicatos e trabalhadores,
e entre sindicatos e
empregadores; IV os mandados de
segurança, habeas corpus e
habeas data , quando o ato questionado
envolver matéria sujeita à
sua jurisdição;
V os conflitos de
competência entre órgãos
com jurisdiçãotrabalhista, ressalvado o
disposto no art. 102, I, o;VI as ações de indenização
por dano moral ou
patrimonial, decorrentes da relação de
trabalho;VII as ações relativas às
penalidades administrativas
impostasaos empregadores pelos
órgãos de fiscalização das
relações detrabalho;VIII a execução, de ofício, das
contribuições sociais
previstas noart. 195, I, a , e II, e seus
acréscimos legais,
decorrentesdas sentenças que proferir;
IX outras controvérsias
decorrentes da relação de
trabalho, naforma da lei.
§ 1º - Frustrada a
negociação coletiva, as
partes poderãoeleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer
das partes à negociação
coletivaou à arbitragem, é facultado
às mesmas, de comum
acordo, ajuizar dissídio coletivo de
natureza econômica,
podendo aJustiça do Trabalho decidir o
conflito, respeitadas asdisposições mínimas legais
de proteção ao trabalho,
bem como asconvencionadas
anteriormente
§ 3º Em caso de greve em
atividade essencial, compossibilidade de lesão do
interesse público, o
Ministério Públicodo Trabalho poderá ajuizar
dissídio coletivo, competindo
àJustiça do Trabalho decidir o
conflito.
Art. 118. São órgãos da
Justiça Eleitoral:
I - o Tribunal Superior
Eleitoral;
III - os Juízes Eleitorais;II - os Tribunais Regionais
Eleitorais;
IV - as Juntas Eleitorais.
Art. 125. Os Estados
organizarão sua Justiça,
observadosos princípios estabelecidos
nesta Constituição.
§ 1º - A competência dos
tribunais será definida naConstituição do Estado,
sendo a lei de organização
judiciáriade iniciativa do Tribunal de
Justiça.§ 2º - Cabe aos Estados a
instituição de representação
deinconstitucionalidade de leis
ou atos normativos estaduais
oumunicipais em face da
Constituição Estadual,
vedada aatribuição da legitimação
para agir a um único órgão.
§ 3º A lei estadual poderá
criar, mediante proposta do tribunal de Justiça, a Justiça
Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos
juízes de direito e pelos
Conselhos deJustiça e, em segundo grau,
pelo próprio Tribunal de
Justiça, ou por Tribunal de Justiça
Militar nos Estados em que oefetivo militar seja superior
a vinte mil integrantes.
§ 4º Compete à Justiça Militar
estadual processar e julgar
osmilitares dos Estados, nos
crimes militares definidos em
lei e asações judiciais contra atos
disciplinares militares,
ressalvada acompetência do júri quando
a vítima for civil, cabendo aotribunal competente decidir
sobre a perda do posto e da
patentedos oficiais e da graduação
das praças.
§ 5º Compete aos juízes de
direito do juízo militar
processare julgar, singularmente, os
crimes militares cometidos
contracivis e as ações judiciais
contra atos disciplinares
militares, cabendo ao Conselho de
Justiça, sob a presidência de
juiz dedireito, processar e julgar os
demais crimes militares.
§ 6º O Tribunal de Justiça
poderá funcionardescentralizadamente,
constituindo Câmaras
regionais, a fim deassegurar o pleno acesso do
jurisdicionado à justiça em
todas asfases do processo.
§ 7º O Tribunal de Justiça
instalará a justiça itinerante,
coma realização de audiências e
demais funções da atividadejurisdicional, nos limites
territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de
equipamentos públicos e
comunitários.
Recommended