Docência no Ensino Superior

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DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

Prof. Orvandil Moreira Barbosa

Blog: www.domomb.blospot.com

domorvandil@gmail.com

Orkut: Prof. +Orvandil, Cartas e Reflexões Proféticas

Telefones: 62 – 9141 – 6655 e 8216 - 4922

PLANO DE AULAS

EMENTA

O Ensino Superior e sua função social. Concepção

de docência no ensino superior. Sociedade da

informação e do conhecimento e o trabalho

docente enquanto prática social.

ANÁLISE E REFLEXÃO DAS E SOBRE AS

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA DOCÊNCIA NO

ENSINO SUPERIOR, INCLUSIVE OS

PROCEDIMENTOS DE AVALIÇÃO,

PERMITINDO REPENSAR O FAZER

DOCENTE, DE FORMA CRÍTICA,

VALORIZANDO A INOVAÇÃO E A

CRIATIVIDADE.

OBJETIVOS:

Refletir sobre os princípios

norteadores da prática no ensino

superior frente as exigências atuais;

Discutir a função do ensino superior

contemporânea e conjunturalmente;

Refletir sobre às práticas

pedagógicas tradicionais, inclusive a

avaliação no ensino superior;

Compreender a sala de aula como

espaço e tempo de aprendeizagem e

de troca de experiências;

Discutir a função do ensino superior

contemporânea e conjunturalmente;

Refletir sobre às práticas

pedagógicas tradicionais, inclusive a

avaliação no ensino superior;

Pensar as pessoas dos/as próprios/as

docentes.

27/08 pela manhã- sábado: Quem é o/a educador-pessoa?

Texto “Que marca deixarás?” 1.Qual a marca do prof. de ensino religioso e seus desdobramentos no futuro doutor?

2. Qual é o significado de teu nome e a história de tua pessoa? 3. Por quê a escolha da docência? 4. Qual tua marca construída nas vidas de teus/tuas alunos/as?

• Técnica: A, B e C com relatos a todos buscando pensar vidas que movem docentes.

À tarde(27/08):

Organizar grupos para estudos e

avaliação no próximo encontro.

Ensino superior, concepções de

docência, função e prática sociais.

manhã: Sociedade de informação, do

conhecimento enquanto ideologia. Análise

crítica e relfexiva das práticas

pedagócicas no ensino.

à tarde: organização dos estudos dos

textos em grupos, avaliação e

apresentação.

ENSINO SUPERIOR

Concepações:

a)terceiro grau: após ensino

médio com o objetivo de preparar

para a vida, para a sociedade e

para o mercado;

b)composto de alunos/as diferentes, de

professores/as com curso de pós-

graduação, de conteúdos, de pesquisas, de

filosofias e objetivos pedagógicos, da

pressão social e política, conjunturalmente;

c)de instituições públicas e particulares,

com propostas diferenciadas histórica e

economicamente;

d)com desafios filosóficos, científicos e

ideológicos.

PARADÍGMAS

a)Verticalista: define-se como imposição de informações de cima para baixo em forma de comunicado, de modo autoritário;

b)Centralizador: o/a docente é

centralizador do conhecimento e do

ensino. Os/as alunos/as são

ouvintes/espectadores. Ensinar

predomina em relação ao aprender:

ênfase nos métodos, nos recursos e

no/a professor/a

PROFESSORES/AS

c)democratista: o/a docente deixa correr “livre”, à deriva, sem orientar claramente o conteúdo e os/as alunos/as. Falsa concepeção de democracia, anarquia...;

d)democrático: superação da dicotomia ensino aprendizagem. O/a professor/a é orientador/a e organizador/a das situações de ensino – a aprendizagem é central.Selma Garrido Pimenta o denomina de ENSINAGEM.

CARACTERÍSTICAS DA ENSINAGEM:

1. finalidade da docência: relação e diálogo com outros campos do conhecimento. Ensinar e aprender acontecem juntas. Compreende as dimensões política - como prática social transformadora; científica - como revelação das leis reais das condições concretas em que se manifestam e técnica – como orientações da prática em situações concretas específicas.

Quatro tipos de conteúdos: 1.

fatuais; 2. procedimentais; 3.

atitudinais e 4. aprendizagem de

conceitos e princípios.

Destaca-se na aprendizagem os

papeis do/a professor/a e do/a

aluno/a.

DO/A PROFESSOR/A:

Organizar as atividades de

ensino e as da aprendizagem,

marcadas pela parceria e pela

solidariedade.

DO/A ALUNO/A:

Algumas categorias podem orientar sua atividade:

1.significação: vínculos, nexos do conteúdo a ser

desenvolvido; 2.problematização: recuperação da origem

do conhecimento como problema; 3. práxis: ação do sujeito

sobre o objeto a ser conhecido; 4. criticidade: visão crítica

da realidade; 5. continuidade – ruptura: síntese de

conhecimento mais elaborado; 6. historicidade: história,

contexto e superação pela humanidade; 7. totalidade:

combinar síntese, análise, conhecimento e realidade,

determinantes e nexos internos.

2.PROFESSOR/A E ALUNO/A: CIÊNCIA,

CONHECIMENTO E SABER ESCOLAR

Superação da fragmentação do “especialismo”;

Superação do dualismo, assumindo todos os pressupostos implicados;

Superação do método único, mas dialogar com todas as ciências, métodos, com a razão e com o sensível.

3. DOCÊNCIA E ENSINO: ENSINAR A

QUEM?

1. alunos/as que se evadem da escola;

2. centralização no professor/a;

3. aluno/a ouvinte;

4. faixa etária entre 18-19 com as seguintes características: falta de motivação; passividade e individualismo; falta de disciplina e hábitos de estudos insuficientes; problemas com a escolaridade anterior

nível de conhecimento insuficiente para

a graduação; dificuldades para

interpretação; dificuldade de raciocínio e

falta de criticidade; heterogeneidade nas

classes e diversidade de maturidade;

interesse na nota para passar de ano e

obter diploma; falta de tempo para

estudar, com pouco contato extra-classe;

aluno/a trabalhador/a; ausência de

clareza da área do conhecimento e da

vida; falta de informações sobre o curso

que quer fazer etc.

PROFESSORES/AS E ALUNOS/AS

MEMBROS SOCIAIS: Os modelos de ensino

provêem de sistemas-raízes políticos adotados

pela sociedade ou por grupos dominantes.

Professores/as e Alunos/as provêm daí.

MODELOS - RAÍZES - SISTEMAS

a)ditadura militar: expansionismo bélico

estadunidense;

b)neobiliberalismo: controle político e econômico pelo

mercado= mais mercado menos estado;

c)democracia com desenvolvimento nacional:

busca de autonomia nacional com investimentos sociais

(destacar educação).

MUDANÇAS NO ESNINO

1. no mundo do trabalho: passagem de uma sociedade de acúmulo econômico e político para a distribuição de renda e democracia política com justiça social;

2. transformação de Estado controlado pelo mercado para o de Estado desenvolvimentista regulador de investimentos e de direitos humanos dos professores/as e de alunos/as.

CRISE DE IDENTIDADE DO/A PROFESSOR/A

“Toda profissão afirma uma identidade e esta, por

sua vez, “não é um dado adquirido, não é uma

propriedade, não é um produto. A identidade é um

lugar de lutas e de conflitos, é um espaço em

construção de maneiras de ser e de estar na

profissão. Por isso, é mais adequado falar em

processo identitário, realçando a mesma dinâmica

que caracteriza a maneira como cada um se sente e

se diz professor” (Nóvoa, 1996).

“Crise de identidade do professor

significa, portanto, uma crise da maneira

de ser na profissão, isto é, uma crise no

ato de professar e que implica em

dificuldades na interação social;

descontentamento na realização das suas

atividades; descrença no seu papel social

etc.”

“As causas da crise de identidade são

diversas: conflitos na instituição de

trabalho; baixos salários; pouco

reconhecimento social; sentimentos de

incerteza ou insegurança. Por outro

lado, deve-se considerar que tal crise

não é alheia à distinção entre o eu

pessoal e o eu profissional.”

“...é difícil desmembrar um modo de ser pessoal – crenças,

valores morais, posturas ou aspectos do caráter – de tudo

aquilo que compõem o modo de ser professor – crenças a

respeito da educação, valores pedagógicos e posturas

didáticas. Por maior que seja a semelhança das

trajetórias profissionais de professores e as suas origens

de classe, cada um desenvolve uma forma própria

(pessoal) de organizar as aulas, de movimentar-se em

sala, de dirigir-se aos alunos, de abordar didaticamente

um certo tema ou conteúdo e de reagir diante de

conflitos” (http://espacoacademico.wordpress.com – Prof.

PAULO MEKSENAS)

FORMAÇÃO CONTINUADA DOS/AS

PROFESSOPRORES/AS PROTAGONISTAS

“Estabelecendo laços entre inovação e formação é

fundamental buscar formas alternativas de

aperfeiçoamento docente, colocando em prática novas

propostas teórico-pedagógicas por meio das quais seja

possível, além de superar a distância das disciplinas dos

cursos e dos professores em relação a realidade do

Ensino... [em todos os níveis], aproximar alunos e

professores e levá-los a construir também com o auxílio

dos recursos da tecnologia uma abordagem inter e

multidisciplinar para os problemas da prática social

concreta”(Zainko, Maria Amélia Sobbag – Desafio da

Universidade Contemporânea, p. 187)

SOCIALIZAÇÃO

“Socialização ... pode ser definida como o

processo sociopsicológico que objetiva a

formação da personalidade individual

através da interação com outros indivíduos

e grupos. Quando esta socialização adquire

caráter de franca intencionalidade e se faz

através de processos formais, socialmente

sancionados, falamos em educação” (Moema

Toscano – Introdução à Sociologia Educacional .

Vozes)

QUESTÕES CULTURAIS

Definição: o antropólogo inglês Edward B.

Taylor define cultura como “aquele todo

complexo que inclui conhecimento, crença,

arte, moral, costumes e quaisquer outras

capacidades e hábitos adquiridos pelo

homem enquanto membro da sociedade”

(apud , Toscano Moema, p. 39). É tudo o que

recebeu transformação pelo homem como

fruto de seu esforço para dominar a

natureza a seu serviço.

Colere: cultivo do solo intelectual e espiritual;

Modus vivendi: pessoas e grupos são alteridades

culturais;

Modus operandi: todos os recursos intelectuais,

científicos e tecnonológicos.

EDUCAÇÃO, POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO

O que vem primeiro, a educação ou

o desenvilvimento?

Os educadores devem ser

políticos?

Política vem de polis – grego= cidade e cidadania.

“O homem isolado ou é um deus ou uma besta”, dizia

Aristóteles.

“...seria desejável que os professores, enquanto

responsáveis pela herança cultural de sua sociedade,

tivessem condições de plena conscietização do processo

sociopolítico de que são, a um tempo, sujeito e objeto”

(Toscano, Moema, p. 123).

“O desenvolvimento ...é um

processo de transformação global.

No processo de desenvolvimento,

o aspecto econômico é

preponderante” e acontece

através do “crescimento do

padrão de vida da população no

seio da qual ocorre o

desenvolvimento”(Toscano, p.

166). No desenvolvimeto ou no seu

contrário envolvem-se os fatores

econômico, político e social.

1. “Nenhum país do mundo contemporâneo se

desenvolveu a partir do aperfeiçoamento puro e simples

de suas instituições educacionais...”

2. ...não se sabe, até hoje, de um país ou região que,

havendo deflagrado, de modo decidido e autônomo, seu

processo de crescimento, tenha conseguido manter as

velhas estruturas educacionais rígidas ou congeladas;

3. a educação é uma condição necessária, mas não

sufuciente para o desenvolvimento. Pensar o contrário é

contribuir para cristalizar uma atitude conservadora... A

respeito das transformações sociais e das áreas

prioritárias de ação e decisão políticas” (Toscano, p. 179).

POSSIBILIDADES

1. CONSTRUÇÃO DE SABERES DE ALUNOS/AS E DE PROFESSORES/AS

2. SOCIALIZAÇÃO CULTURAL

3. ENFRENTAR POLÍTICAS DOMINANTES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS PARA CONSTRUIR SABERES DE DOCÊNCIA EMANCIPATÓRIA COM AS MARCAS DE POLÍTICA HORIZONTAL DA CIDADANIA, COMUNITARIEDADE COM AUTONOMIA E SOLIDARIEDADE.

ESCLARECIMENTOS

As notas serão construídas a partir

das presenças, participações em aula,

na entrega de relatórios e de trabalho

escrito no penúltimo dia de aula. O

tema fica a escolha de cada pessoa ou

grupo.

QUESTÕES IMPORTANTES

REFERENTES A DOCÊNCIA NO

ENSINO SUPERIOR

Enfrentaremos juntos, durante 4 encontros,

algumas questões que nos preocupam no Ensino

Superior. Verificar no Plano cada uma e todas...

PROPOSTA DE TRABALHO PARA HOJE: 1. Nos dois períodos iniciais integrar a

turma a partir de micro-grupos: praticar

esforço para sintetizar experiências

docentes com o estudo e debate de cada item

do texto “Do ensinar à ensinagem”, de

Pimenta e Anastasiou: 1.1. Do ensinar à ensinagem –

finalidades da docência (p. 204); 1.2. Professor e aluno: ciência,

conhecimento e saber escolar (p. 218); 1.3. Docência e ensino: ensinar a

quem? (p. 226)

2. APÓS O INTERVALO NOS ÚLTIMOS

PERÍODOS

Os micro-grupos relatam suas conclusões, geram esclarecimentos, debates e entregam relatórios para avaliação.

A) RETOMADA DAS AULAS

ANTERIORES:

a)Primeira aula: ensino e ensinagem: debate experimental com base na noção de ensinagem;

b)Segunda aula: questões em grupo: 1. Do ensinar à ensinagem; 2. Professor e aluno: ciência, conhecimento e saber escolar; 3. Docência: ensinar a quem?

c)construção em grupos: possibilidades e dificuldades.

B)AULA DE HOJE: MUDANÇAS A PARTIR

DO MUNDO DO TRABALHO Texto de Acácia Zeneide Kuenzer

“O QUE MUDA NO COTIDIANO DA

SALA DE AULA UNIVERSITÁRIA

COM AS MUDANÇAS NO MUNDO DO

TRABALHO?”

METODOLOGIA DA AULA DE HOJE

Técnica de dinâmica de grupo: grade progressiva.

QUESTÕES:

1. A que mudanças no mundo do trabalho o texto se refere)? (conceituar) (p. 15)

QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -

2)Quais são “as mudanças que ocorrem na sala de aula a partir das mudanças que vêm ocorrendo no mundo do trabalho?” (p. 16)

QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -

3)a)O que quer significar a frase

“profissões de nível superior, com foco no

mercado, eram rigorosamente delimitadas,

para o que concorriam as corporações, por

meio da regulamentação das atividades

profissionais”?

QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -

3)b)O que é rigidez

taylorista/fordista na educação,

suas conseqüências curriculares

e seu caráter ideológico? (p. 16 –

21)

QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -

4)Qual a contradição entre a

flexibilização de conteúdos e a

falta de investimentos num País

que renunciou a sua soberania?

(p. 20 – 23)

QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -

5)Definir o conceito de Estado e

distinguir as noções de Estado

regulador, de Estado controlado

pelo mercado e as conseqüências de

cada noção para a educação e os

direitos dos alunos (p. 23 – 26)

QUESTÕES – CONTINUAÇÃO -

6)O que se entende por superar os limites do

conhecimento dos produtos a favor da

retomada da dialética conteúdo – método na

perspectiva do trabalho de destruição das

condições de exploração e construção de outra

sociedade, germinando a semente da

transformação? (p. 26 – 28)

DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

Profª. Ms. Isabel Ana de Moraes

PERSPECTIVAS ATUAIS PARA

O ENSINO SUPERIOR

FUNÇÃO SOCIAL

A Universidade constitui-se em local de

convivência entre educadores e educandos.

É o locus por excelência da inter-relação, onde

imperam os aspectos culturais, sociais, políticos e

econômicos da sociedade como um todo.

As perspectivas atuais para a universidade

encontra-se numa encruzilhada:

divididas entre diretrizes para a reestruturação

e revalorização do ensino superior público e

força de mercado

uma força de mercado que tenta transformar o

processo de ensino e aprendizagem, em mais uma

mercadoria passível de valor de troca

Atribuições do ensino superior como um processo

de busca, de construção científica e de crítica ao

conhecimento produzido:

propiciar um conjunto de conhecimentos,

métodos e técnicas científicos, que assegurem o

domínio científico e profissional do campo

específico e devem ser ensinados criticamente;

Conduzir a uma progressiva autonomia do aluno

na busca de conhecimentos;

Considerar o processo de ensinar/aprender

como atividade integrada à investigação;

Desenvolver a capacidade de reflexão;

Substituir a simples transmissão de conteúdos

por um processo de investigação do

conhecimento;

Integrar, vertical e horizontalmente, a atividade

de investigação à atividade de ensinar do

professor, o que supõe trabalho em equipe;

Criar e recriar situações de aprendizagem;

Valorizar a avaliação diagnóstica e

compreensiva da atividade mais do que a

avaliação como controle;

Conhecer o universo cultural e de

conhecimentos

Desenvolver, com base nos alunos, processos de

ensino e aprendizagem interativos e

participativos.

CONCEPÇÃO DE DOCÊNCIA NO

ENSINO SUPEIOR

A docência no ensino superior é entendida como:

Processo de relação entre professor/aluno e

professor/professor e de formação contínua

Prestação de um serviço à sociedade mediante a

profissão de professor

Aspectos do mundo contemporâneo que

impulsionam o desenvolvimento profissional do

professor universitário:

1. transformação da sociedade, de seus valores e

de suas formas de organização de trabalho

2.O avanço exponencial da ciência nas últimas

décadas;

3.A consideração progressiva de uma Ciência da

Educação

Configuração da docência como um campo de

conhecimentos específicos:

• conteúdo das diversas áreas do saber e do ensino

(campo das ciências humanas e naturais, da

cultura e das artes);

• conteúdos didático-pedagógicos, diretamente

relacionados ao campo da prática profissional;

• conteúdos relacionados a saberes pedagógicos

mais amplos do campo teórico da prática

educacional;

• conteúdos ligados à explicitação de sentido da

existência humana individual, com sensibilidade

pessoal e social.

A identidade do professor é também

profissional; ou seja, a docência constitui um

campo específico de intervenção profissional

na prática social

ELEMNTOS CONSTITUTIVOS DA

PRÁTICA DOCENTE

Formação acadêmica

Conceitos

• Conteúdos específicos

Ideal

Objetivos

o Regulamentação

Código de Ética

A docência no ensino superior é profissão que tem

por natureza constituir um processo mediador

entre sujeitos essencialmente diferentes, professor

e alunos, no confronto e na conquista do

conhecimento.

Na construção da identidade da profissão docente,

é essencial considerar a importância da

criatividade na solução de cada nova situação

vivenciada.

CARACTERÍSTICAS DA

PROFISSÃO DOCENTE

A singularidade

A incerteza

A novidade

O dilema

O conflito

A instabilidade

Imprevisibilidade

DOCÊNCIA

Aspectos relativos aos sujeitos presentes no

universo da docência:

• o professor como pessoa e a pessoa do professor

como profissional;

• o aluno como sujeito do processo cognitivo;

• processos cognitivos compartilhados entre os

diferentes sujeitos.

DOCÊNCIA

Aspectos relativos aos determinantes do processo educativo:

• Projeto político-pedagógico institucional e sua inserção no contexto social;

• projeto dos cursos e os dados da realidade institucional;

• Teoria didática praticada e a desejada na sala de aula;

• a responsabilidade com a atuação técnica e social do profissional no mercado de trabalho.

IDENTIDADE PROFISSIONAL DO

DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR

Dilemas da identidade profissional dos docentes

do ensino superior:

tendência a construção da identidade e ao

desenvolvimento do trabalho docente de forma

individual, desintegrada, ou em grupos fechados

– Individualismo/Coordenação.

Incidência da dialética pesquisa/docência no progresso pessoal e profissional dos docentes do ensino superior;

tendência à especialização dos estudos e dos perfis profissionais – Generalista/Especialista - alimentada pela compartimentalização dos conteúdos disciplinares, da formação ;

Ensino/Aprendizagem - O que faz um professor ser bom professor, ensinar bem ou formar bons alunos? Até onde chega o trabalho docente? Até onde chega a responsabilidade como docente e começa a responsabilidade dos estudantes? Como conseguir equilibrar o eixo disciplinar (explicar bem os conteúdos) com o eixo pessoal (ajudar os alunos para que aprendam o que lhes ensinam?)

Segundo Ramsden (1992, p.89), o equilíbrio no

desempenho da docência, o bom ensino

universitário caracteriza-se por:

desejo de compartilhar com os estudantes seu

amor pelos conteúdos da disciplina;

habilidade para fazer com que o material que

deve ser ensinado seja estimulante e interessante;

facilidade de contato com os estudantes e busca

de seu nível de compreensão;

capacidade de explicar o material de maneira

clara;

compromisso de deixar absolutamente claro o

que se aprendeu, em que nível e por quê;

demonstração de interesse e respeito pelos

estudantes;

responsabilidade de estimular a autonomia dos

estudantes;

capacidade de improvisar e de se adaptar às

novas demandas;

uso de métodos de avaliação comparativo;

uso de métodos de ensino e tarefas acadêmicas

que exijam dos estudantes o envolvimento ativo

na aprendizagem, assumindo responsabilidades

e trabalhando cooperativamente;

visão centrada nos conteúdos-chave dos temas e

nos erros conceituais dos estudantes antes da

tentativa de dominar, a todo custo, todos os

temas do programa;

AVALIAÇÃO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO NO ENSINO SUPERIOR

Segundo Villas Boas (2004), as pesquisas

constatam o que tem acontecido sobre a avaliação

do trabalho pedagógico do docente do ensino

superior:

nem sempre o professor elabora um plano de

curso;

o plano existe somente para cumprir a

finalidade burocrática, de atender às exigências

do departamento;

os alunos não reivindicam maiores informações do e sobre o plano de ensino, contentam-se com as que recebem;

os planos omitem os critérios a serem utilizados na avaliação;

avaliação tratada de forma autoritária;

avaliação usada com mais freqüência para classificar e não para diagnosticar;

o trabalho começa com a perspectiva do fracasso e não com a do sucesso;

desarticulação entre a avaliação e o trabalho pedagógico (desvinculação entre a avaliação, os conteúdos, os objetivos)

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE

CAMINHOS PARA A

PRENDIZAGEM MAIS CRIATIVA Para Wechsler (1996), as características que

descrevem um professor criativo são, dentre

muitas:

abertura a novas experiências;

ousadia e idealismo;

confiança em si mesmo e postura de facilitador;

curiosidade; humor; preferência por arriscar-se;

estar apaixonado por sua área de ensino;

encorajar os estudantes a realizar seus próprios

projetos;

permitir que os alunos tenham idéias diferentes

das do professor.

A proposta de um ensino criativo, segundo

alguns estudiosos e pesquisadores, depende da

mudança de postura do professor, que deve

sempre cuidar para que exista um clima criativo

na sala de aula.

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