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Expansão da EaD no Brasil entre 2000 e 2006; A – Nº de IFES credenciadas; B – nº de cursos credenciados em EaD no período em referência.
Fonte: MEC/INEP (Extraído de
Giolo, 2008)
A Educação a Distância e o Desafio do Ensino de Ciências Biológicas – O Caso do CEDERJ
Projeto de doutorado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá (UNESA)
• Configuração social reticular, não hierarquizada, alimentada por informação profusa sustentada pelas tecnologias de comunicação
• Sociedade líquida – Zygmund Bawman
• Sociedade em rede – Manuel Castells
• Crise no paradigma de racionalidade da modernidade em larga medida responsável pelos avanços tecnológicos e sociais observados nos séculos XIX e XX.
• Boaventura Sousa Santos
• Edgar Morin
Como afirma Santaella, (2002)
“quaisquer meios de comunicação ou mídias são inseparáveis das formas de socialização e cultura que são capazes de criar de modo que o advento de cada novo meio de comunicação traz consigo um ciclo cultural que lhe é próprio”.
Se com o cinema, a TV e a rádio se impôs a chamada cultura de massas, com o espaço físico colonizado com artefatos digitais profusamente interconectados numa densa rede emerge de facto a CIBERCULTURA.
“uma nova configuração social, cultural, comunicacional e, conseqüentemente, política” (LEMOS e LÉVY, 2010, pág. 21).
Empresa: Estratégia competente de marketing
Tecnologia: inscreve-se nos processos de venda, produção, consumo e no social
Cliente: adentra o produto, manipula; aculturação informática
(MERCADO)
(SOCIAL)
O SUJEITO
• inquieto
• inconformado
• questiona e examina
conscientemente as
possibilidades que se colocam
• posiciona-se de forma cidadã
diante delas.
Um grande desafio se abre à Educação enquanto
campo responsável por capacitar o sujeito a
enfrentar os desafios colocados e a enfrentar a
incerteza .
• A reconfiguração a que o campo da educação se obriga diante de tão profundas transformações na sociedade visa torná-lo capaz de preparar o sujeito para responder às necessidades pessoais e aos anseios de uma sociedade em constante transformação.
• Isso significa levá-lo a aceitar os desafios propostos pelo surgimento de novas tecnologias, dialogando com um mundo novo e dinâmico através da criação de espaços educacionais autônomos que se estruturam com graus de liberdade maior, espaços que cultivam a autonomia e incentivam a participação e a criatividade.
• Torna-se evidente que as atividades a distância são fundamentais para a aprendizagem atual, permitindo atender situações muito diferenciadas de uma sociedade cada vez mais complexa.
• A EaD, apesar do preconceito de muitos, é fundamental para modificar processos insuficientes para ensinar muitas pessoas ao longo da vida.
(MORAN, 2009).
• Educação a distância é um conceito que cobre atividades de ensino aprendizagem nos domínios cognitivo e/ou psicomotor e afetivo de um aprendiz individual e a organização de suporte.
• Caracteriza-se por uma comunicação não-contígua e pode ser desenvolvida em qualquer lugar e a qualquer hora o que a torna atrativa para adultos comprometidos profissional e socialmente.
(Holmberg)
Evolução da EaD
• Ensino por correspondência
• Rádio e TV
• Ensino baseado na Web
• A era do digital e a Educação Online
Educação Online: conjunto de ações de ensino e aprendizagem ou atos de currículo mediados por interfaces digitais que potencializam práticas comunicacionais interativas e hipertextuais.
• O grande diferencial da Educação Online é a Interatividade.
“atitude de partilhar saberes intervindo no discurso do outro, produzindo
coletivamente a mensagem, a comunicação e a aprendizagem”
aprendizagem colaborativa
• As tecnologias influenciaram sobremaneira a prática da medicina
• A reconfiguração social, a globalização, as mudanças climáticas acarretam novos desafios para os profissionais.
• Cresce exponencialmente a produção científica em ciências correlatas à medicina
• É cada vez mais imperativo sustentar a prática clínica em evidências (Medicina baeada em evidências).
• Consequentemente a formação contínua dos médicos, já de si imperativa, cresce em importância.
Por razões óbvias (culturais, epistemológicas e tecnológicas) a educação médica quer inicial, como contínua sempre se situou à margem da Educação à Distância
Com o advento das tecnologias digitais de comunicação e as formas culturais inerentes, com as concepções pedagógicas que sobressaiem, alinhadas evidentemente a reforma no modelo de racionalidade então hegemônico, torna-se vital repensar os modelos e práticas pedagógicas em Educação Médica.
• Na formação inicial, graduação, ela deve sobretudo permitir aos formandos, o acesso a infinitos recursos educacionais abertos disponíveis na grande rede, através de formas combinadas de situações presenciais e virtuais, síncronas ou assíncronas.
• Na formação contínua e pós-graduada como alternativa para suprir demandas crescentes em formação, pois é cada vez mais, um imperativo de sobrevivência profissional aprender ao longo da vida.
Por isso, propomos que a Educação online em educação médica seja desde já instituída como um campo de pesquisa capaz de sondar as experiências significativas e extrair evidências com vista a oferecer oportunidades multiplicadas de formação aos profissionais.
Questões fundamentais a estudar:
• Concepções pedagógicas que melhor sustentam o modelo ou proposta pedagógica
• Estilos de aprendizagem
• Papel do docente
• Avaliação
• Aspectos tecnológicos
Existem desafios a transpôr:
. Legislação. Recursos Humanos. Infra-estrutura. Tecnologia. Barreiras culturais e psicológicas . Políticas
OPORTUNIDADES:
• Políticas públicas PND, PNFQ
• Standards em Educação médica a nível mundial
• Iniciativas que já funcionam
• Redes pré-existentes
• CEAD – UAN; CEDUMED
• Cooperação internacional
Palavras de Paulo Freire:
A esperança faz parte da natureza humana. Seria uma contradição se, consciente do inacabamento, primeiro, o ser humano não se inscrevesse ou não se achasse predisposto a participar de um movimento constante de busca e, segundo, se buscasse sem esperança. (...) A esperança é uma espécie de ímpeto natural possível e necessário (...) um condimento indispensável à experiência histórica. Sem ela não haveria história, mas puro determinismo. Só há História onde há tempo problematizado e não pré-dado. A inexorabilidade do futuro é a negação da História (FREIRE, 1996, pág. 72).
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