Gestão da Segurança Social: os grandes agregados I - pensões, desemprego e doença, prestações...
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Os grandes agregados da Segurança Social em Portugal (1º parte) : pensões, desemprego e doença, prestações familiares Maria Dulce Constantino Mestrado em Gestão Publica Gestão da Segurança Social Docente: professor doutor Rui Teixeira Santos Ver a 2º parte em http://www.slideshare.net/Ruiteixeirasantos/os-grandes-agregados-penses-desemprego-e-doena-prestaes-familiares-fernando-pereira-docente-professor-rui-teixeira-santos-isg-2014
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- 1. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e doenca,
prestacoes familiares Mestrado em Gesto Pblica Gesto da Segurana
Social Instituto Superior de Gesto 2014 Docente: Professor Doutor
Rui Teixeira Santos
- 2. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino 2
O direito Segurana Social distribudos pelos grandes agregados de
apoio social tal como os conhecemos tm sofrido diversas formas de
distribuio de acordo com as politicas sociais e econmicas que o pas
tem atravessado. O Estado de Providencia Social preconizado no
artigo 63 da CRP assumiu um papel verdadeiramente relevante na vida
social e econmica do Pas a partir da dcada de 70 Podemos considerar
e demarcar 4 grandes momentos De 1970 at publicao da 1 lei de bases
em 1984 De 1984 a 1989( primeira lei de bases da Segurana Social
publicada em 1994) Anos 90 Anos 2000
- 3. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino3
De 1970 at publicao da 1 lei de bases em 1984 Dada a considervel
populao rural do pas, foi criado o regime de previdncia dos
trabalhadores agrcolas, caracterizado como regime transitrio de
penses destinado a abranger, de imediato, os trabalhadores agrcolas
inscritos nas casas do povo que se encontrassem em situao de
carncia por motivo de invalidez ou velhice e, posteriormente
trabalhadores agrcolas no inscritos nas casas do povo e produtores
agrcolas (DL n. 391/72, de 13/10). Atravs do Despacho Normativo n.
59/77, de 23/02 foi ainda criada a Penso Social, inicialmente com
um objetivo meramente assistencial foi alargada a todas as pessoas
com idade superior a 65 anos que no exercem atividade remunerada e
no estivessem abrangidas por qualquer esquema de previdncia, bem
como s pessoas invlidas com idade superior a 14 anos sem direito a
qualquer subsidio.
- 4. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino4
Em certa medida, a instituio da penso social est na base da criao
do esquema mnimo de proteo social (DL n. 513- L/79, de 26/12), para
todos os cidados nacionais residentes, independentemente do vnculo
laboral ou de contribuio prvia. Esta penso social tem por objetivo
a garantia universal do direito a prestaes no mbito da sade e da
Segurana Social, incluindo a penso social, o suplemento de penso a
grandes invlidos, o abono de famlia, o subsdio mensal a menores
deficientes e o equipamento social. O esquema mnimo , mais tarde,
substitudo pelo regime no contributivo de proteo social (DL n.
160/80, de 27/05) que, mantendo todos os benefcios do referido
esquema, passa a limitar o universo pessoal aos cidados mais
desfavorecidos na base da verificao da condio de recursos. Embora
com designaes diferentes ao longo dos anos, o regime no
contributivo continua a constituir uma trave mestra da proteo
social de cidadania.
- 5. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino5
neste perodo que surge, com base experimental, o subsdio de
desemprego para a generalidade dos trabalhadores por conta de
outrem (DL n.169 -D/75, de 31/03). No mbito das penses, introduzido
o subsidio de natal para os pensionistas (DL n. 724/74, de 18/09).
criado o sistema de verificao de incapacidades permanentes - SVIP
(DL n. 144/82, de 27/04), para abertura do direito a penses de
invalidez e outras prestaes. A integrao dos trabalhadores do servio
domstico no regime geral de previdncia (DR n. 43/82, de 22/07)
Criao do regime do seguro social voluntrio para abranger
facultativamente os cidados nacionais maiores de 18 anos no
cobertos por qualquer regime de inscrio obrigatria (DL n. 368/82,
de 10/09) Criao do regime transitrio para todos os trabalhadores
independentes (Portaria n. 115/77, de 9/03), que se transformou
posteriormente no regime dos trabalhadores independentes (DL n.
8/82, de 18/11) Reformulao do regime de proteo social dos
trabalhadores agrcolas (DL. 251/83, de 11/06)
- 6. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino 6
aprovado o regulamento do regime de proteo social a desalojados (DN
152/77, de 21/06). Em matria de prestaes, o DL n. 169/80, de 29/05,
vem dar incio a um processo de reviso e valorizao das prestaes
familiares em favor da infncia e juventude e da famlia,
estabelecendo-se que o abono de famlia dever constituir, de futuro,
essencialmente um direito das crianas. No mbito das modalidades de
proteo a crianas e jovens, definida a resposta de colocao familiar,
como medida de acolhimento temporrio, por famlias consideradas
idneas, de menores cuja famlia natural no esteja em condies de
desempenhar cabalmente a sua funo educativa . aprovado o
regulamento do registo das instituies privadas de solidariedade
social. Posteriormente, o DL n. 119/83, de 25/02 , aprova o
estatuto das instituies privadas de solidariedade social.
- 7. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino7 So estabelecidos
acordos de cooperao entre os centros regionais de Segurana Social e
as instituies privadas de solidariedade social com o objetivo de
contribuir para a concesso, por estas, de prestaes sociais,
designadamente em servios de ao social e familiar e de equipamento
social, para a proteo infncia e juventude, famlia, comunidade e
populao ativa, aos idosos e aos deficientes (Despachos Normativos
n. 360/80, n. 388/80, de 31/12 e n. 12/88, de 22/02).
Correspondendo necessidade da criao de servios para assegurar o
acolhimento das crianas durante o perodo de trabalho dos pais,
garantindo as condies adequadas ao seu desenvolvimento integral,
sobretudo tratando-se do acolhimento de crianas entre os 3 meses e
os 3 anos, criada uma nova resposta social a ama - e procede-se ao
seu enquadramento em creches familiares (DL n. 158/84, de 17/05 e
Despacho Normativo n. 5/85, de 26/11). Em matria de financiamento,
aprovado um novo regime jurdico de contribuies tendo em vista um
maior rigor no pagamento das mesmas bem como das dvidas vencidas e
vincendas (DL n. 103/80, de 9/05). Os grandes agregados: pensoes,
desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 8. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino 8
De 1984 a 1989 Em 1984, aprovada a primeira lei de bases da
Segurana Social (Lei n. 28/84, de 14/08), que estabelece, 3 grandes
objetivos do sistema: garantia da proteo dos trabalhadores e das
suas famlias nas situaes de falta ou diminuio de capacidade para o
trabalho, de desemprego e de morte compensao dos encargos
familiares proteo das pessoas em situao de falta ou diminuio de
meios de subsistncia Neste perodo as principais medidas a nvel dos
grandes agregados foram no mbito do: Desemprego criado o subsdio de
desemprego cuja durao e montante esto diretamente ligados aos
perodos de trabalho e de contribuies do trabalhador bem como com as
remuneraes de trabalho perdidas (DL n. 20/85, de 17/01). Este
diploma prev, ainda, o subsdio social de desemprego, integrado no
regime no contributivo, para os trabalhadores desempregados que
tenham esgotado os prazos de concesso do subsdio de desemprego ou
no tenham o prazo de garantia para aquela prestao.
- 9. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino9 Dada a preocupao que o
desemprego jovem e de longa durao constituam em toda a Europa, e
Portugal no era exceo foram ainda adotadas as seguintes medidas:
Desonerao de pagamento das contribuies devidas Segurana Social e ao
fundo de desemprego por parte das entidades patronais que contratem
trabalhadores pertencentes a estes 2 grupos. ( DL n. 64- C/89, de
27/02). Reduo da taxa contributiva (DL n. 299/86, de 11/09), para
as entidades empregadoras que celebrem contratos de trabalho por
tempo indeterminado com pessoas com deficincia. Doena A proteo na
doena objeto de reformulao global, procurando- se uma maior clareza
nos direitos reconhecidos e a racionalizao dos meios para o
pagamento atempado das prestaes (DL n. 132/88, de 20/04). Os
grandes agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes
familiares
- 10. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino10 Maternidade
paternidade e adoo A proteo global da maternidade e paternidade e a
valorizao da famlia no mbito dos regimes da Segurana Social so
reforadas pelo DL n. 154/88, de 29/04, que define e regulamenta a
proteo na maternidade e paternidade, na adoo, e na assistncia a
descendentes menores, dos beneficirios do regime geral por conta de
outrem e dos trabalhadores independentes. As prestaes para
cobertura desta eventualidade passam a depender de um prazo de
garantia de seis meses, sem exigncia de ndice de profissionalidade
e fixado um montante mnimo para os subsdios, particularmente para
os trabalhadores em situao econmica precria. Invalidez e Velhice Na
linha de integrao dos sistemas de Segurana Social no regime unitrio
preconizado na lei de bases de 1984, institudo o regime penso
unificada para trabalhadores abrangidos pelo sistema de Segurana
Social e pelo sistema de proteo social da funo pblica (DL n.
143/88, de 22/04). Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares
- 11. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino11 tambm, institudo o
subsdio por assistncia de terceira pessoa a deficientes titulares
de outras prestaes, de montante igual ao estabelecido para o
suplemento de grande invlido do regime geral da Segurana Social (DL
n. 29/89, de 23/01) Outras medidas Na rea da ao social, so
disciplinadas as atividades de apoio ocupacional aos deficientes
graves (DL n. 18/89, de 11/02). O regime do licenciamento,
funcionamento e fiscalizao dos estabelecimentos com fins lucrativos
que exercem atividades de apoio social relativas ao acolhimento de
crianas e jovens (creches, centros de atividades de tempos livres e
lares), pessoas idosas (lares e centros de dia) e pessoas com
deficincia (lares) e, ainda, servios de apoio domicilirio para
todos novamente objeto de regulamentao (DL n. 30/89, de 24/01). So
posteriormente aprovadas as normas reguladoras dos centros de
atividades de tempos livres e das creches, atravs dos Despachos
Normativos n. 96/89 e n. 99/89, de 11/11. Os grandes agregados:
pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 12. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino12 Em matria de
financiamento, a lei de bases estabelece que o regime geral
financiado pelo oramento da Segurana Social, isto pelas contribuies
dos trabalhadores e das entidades patronais, enquanto que o regime
no contributivo e a ao social so financiados por transferncias do
Estado. aprovado o regime sancionatrio no mbito da Segurana Social
e estabelecidas as contraordenaes e as coimas correspondentes. A
taxa social nica entra em vigor em 1986. So fixadas as taxas de
contribuies a pagar pelos trabalhadores e entidades patronais em
11% e 24%, respetivamente, das remuneraes por trabalho prestado,
sendo a percentagem de 0,50% destinada ao financiamento da proteo
na eventualidade de doena profissional (DL n. 140-D, de 14/04).
Correspondendo necessidade de regulamentar a concesso de benefcios
complementares que j abrangiam um considervel nmero de
trabalhadores e de empresas, so regulamentados os regimes
profissionais complementares (DL n. 225/89, de 6/07). Os grandes
agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 13. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino13 Anos 90 A dcada de
90 assinalada pela definio das traves mestras do sistema que podem
ser consideradas 4: O sistema de desagregao da taxa contributiva
global por eventualidade, determinando o valor da taxa atribuvel a
cada eventualidade. A efetivao do direito Segurana Social dos
membros dos rgos estatutrios das pessoas coletivas e entidades
equiparadas, passando a abranger os administradores e scios
gerentes de empresas. A reformulao do regime de Segurana Social dos
trabalhadores independentes, que passam a usufruir da cobertura da
Segurana Social, em igualdade de circunstncias com os trabalhadores
por conta de outrem. So previstos 2 esquemas de prestaes: - um,
mais restrito, que cobre, com carter obrigatrio, as eventualidades
de maternidade, invalidez, velhice e morte - outro, mais alargado,
que cobre tambm, com carter facultativo, a proteo nas
eventualidades de doena, doena profissional e encargos familiares.
A distino da componente de seguro da componente de solidariedade
com base no financiamento pelo oramento do Estado. Os grandes
agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 14. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino14 No mbito do regime
no contributivo, a medida de maior relevo, neste perodo, a criao do
rendimento mnimo garantido, prestao integrada por duas vertentes -
prestao pecuniria e programa de insero social - procurando garantir
aos indivduos e seus agregados familiares os recursos necessrios
satisfao das suas necessidades bsicas e a progressiva integrao
social e profissional Lei n. 19-A/96, de 29/06. uma medida complexa
e de carter inovador, e inicialmente foi aplicado sob a forma de
projetos-piloto experimentais de ao social em vrias zonas do pas
(Portaria n. 237-A/96, de 1/07). Os conceitos de rendimento mnimo,
prestao de rendimento mnimo, programa de insero e vrios outros, bem
como as condies de titularidade e atribuio da prestao, e a elaborao
do programa de insero, so definidos, com base na experincia
adquirida. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares
- 15. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino15 Desemprego A durao
da concesso das prestaes de desemprego torna-se superior para para
os trabalhadores de grupos etrios mais elevados cuja reintegrao no
mercado de trabalho mais problemtica, aumentada a durao da concesso
das prestaes de desemprego e surge uma nova medida de subsdio de
desemprego parcial (DL n. 119/99, de 14/04 e DL n. 186-B/99, de
30/05). Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares
- 16. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino16 Prestaes Familiares
criada uma nova prestao, designada por subsdio familiar a crianas e
jovens, que substitui as prestaes de abono de famlia e subsdios de
aleitao e de nascimento, passando os respetivos montantes a ser
modulados em funo dos rendimentos familiares para que, conforme
expresso no prembulo do DL n. 133-B/97, de 30/05 "sem deixar de ter
em conta o direito universal s correspondentes prestaes, (se)
fortalea a dinmica redistributiva de rendimentos prpria da Segurana
Social, indo ao encontro das necessidades dos agregados familiares
economicamente mais dbeis". Paralelamente, numa tica de salvaguarda
do equilbrio financeiro do sistema e de racionalizao do esquema de
prestaes, procede-se unificao dos benefcios concedidos no primeiro
ano de vida abono de famlia e subsdios de nascimento e aleitao.
Esta reformulao acarreta, naturalmente, alteraes correspondentes na
proteo na eventualidade dos encargos familiares no mbito do regime
no contributivo (DL n. 133-C/97, de 30/05). Os grandes agregados:
pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 17. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino17 Maternidade,
paternidade e adoo A proteo na maternidade, paternidade e adoo
objeto de sucessivas alteraes legislativas neste perodo, em parte
devido necessidade da aplicao dos normativos comunitrios. Entre as
mais importantes, de salientar (DL n. 347/98, de 9/09 e DL n.
333/95, de 23/12): criao do subsdio para assistncia a deficientes
profundos e doentes crnicos alargamento da licena subsidiada por
maternidade, de 98 para 120 dias licena subsidiada, de 5 dias teis,
para o pai, no ms seguinte ao nascimento da criana a concesso do
direito aos avs a faltarem at 30 dias a seguir ao nascimento de
netos, filhos de adolescentes com idade at aos 16 anos que vivam
consigo em comunho de mesa e habitao. Os grandes agregados:
pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 18. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino18 Invalidez e Velhice
Em matria de penses, desde a instituio do 14. ms de penso para os
pensionistas dos regimes de Segurana Social, em julho de cada ano
(Portaria n. 470/90, de 23/06), ao aperfeioamento e desenvolvimento
do quadro legislativo em vigor para a acumulao de penses (DL n.
141/91, de 10/04). institudo o regime jurdico da pr-reforma (DL n.
261/91, de 25/07), caracterizada como situao de suspenso ou reduo
da prestao de trabalho para os trabalhadores com idade igual ou
superior a 55 anos com manuteno de prestao pecuniria mensal que no
pode ser inferior a 25% da ltima remunerao nem superior mesma.
consagrado o princpio da igualdade de tratamento entre homens e
mulheres, uniformizando a idade de acesso penso de velhice aos 65
anos, embora com um perodo transitrio de seis anos para a introduo
gradual da medida que tem em conta a maior esperana de vida das
mulheres bem como a frequente existncia de carreiras mais curtas.
Os grandes agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes
familiares
- 19. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino19 alterado de 120
meses para 15 anos o prazo de garantia para acesso s penses de
velhice, mantendo-se inalterado o prazo de garantia para as penses
de invalidez. reformulada a frmula de clculo das penses,
designadamente para tomar em considerao um maior perodo da carreira
contributiva (10 melhores anos dos ltimos 15) com vista a que a
remunerao de referncia exprima de forma mais ajustada o ltimo
perodo da atividade profissional (DL n. 329/93, de 25/09).
instituda uma nova prestao o complemento por dependncia - para os
pensionistas de invalidez, velhice e sobrevivncia do regime geral
de Segurana Social e das penses do regime no contributivo e
equiparados que se encontrem em situao de dependncia. So fixados
dois graus de dependncia com montantes indexados ao valor da penso
social de invalidez e velhice do regime no Os grandes agregados:
pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 20. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino20 Outras medidas
Inicia-se, nos centros regionais de Segurana Social, o sistema de
verificao de incapacidades temporrias para o trabalho (SVIT) dos
beneficirios dos regimes de Segurana Social (DL n. 236/92, de 27
/10). O sistema de verificao de incapacidades (SVI) de termina as
condies para a verificao de incapacidades determinantes do direito
ao subsdio de doena, s penses de invalidez e sobrevivncia, ao
subsdio por assistncia de 3. pessoa e ao subsdio mensal vitalcio
(DL n. 360/97, de 17/12). Em matria de ao social, sentida a
necessidade de desenvolver e aperfeioar diversas modalidades de
apoio a indivduos e famlias que se encontrem em situao de maior
isolamento, dependncia ou marginalizao social. O acolhimento
familiar uma nova resposta social que consiste em integrar,
temporria ou permanentemente, em famlias consideradas idneas,
pessoas idosas ou pessoas com deficincia, a partir da idade adulta
(DL n. 391/91, de 10/10). Programa Idosos em Lar Os grandes
agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 21. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino21 Programa de Apoio
Integrado aos Idosos Programa de Apoio Iniciativa Privada Social.
criada a comisso nacional de proteo das crianas jovens em risco, a
quem cabe planificar a interveno do Estado e a coordenao,
acompanhamento e avaliao da ao dos organismos pblicos e da
comunidade na proteo de crianas e jovens em risco, na sequncia do
ano dedicado erradicao da pobreza, vem reconhecer a rede social
como o conjunto das diferentes formas de entreajuda, bem como das
entidades particulares sem fins lucrativos e dos organismos pblicos
que trabalham no domnio da ao social e articulam entre si e com o
Governo a respetiva atuao, com vista erradicao ou atenuao da
pobreza e excluso social e promoo do desenvolvimento social.
regulamentado o estmulo ao voluntariado, que vem permitir aos
voluntrios sociais o acesso proteo social facultativa atravs do
enquadramento no seguro social voluntrio. Relativamente s
contribuies para a Segurana Social, so definidos os princpios
gerais a que deve obedecer a fixao das taxas contributivas do
regime geral dos trabalhadores por conta de outrem e a adequao
dessas taxas a situaes especficas. estabelecida a taxa contributiva
global de 34,75%, subdividida em duas parcelas, cabendo 23,75%
entidade empregadora e 11,00% ao trabalhador beneficirio (DL n.
199/99, de 8/06). Em matria de dvidas Segurana Social, deixa de ser
permitido autorizar ou acordar extrajudicialmente o pagamento
prestacional de contribuies em dvida Segurana Social, nem isentar
ou reduzir, extrajudicialmente, os respetivos juros a no ser em
situaes excecionais de empresas declaradas em situao econmica
difcil ou objeto de processo especial de recuperao de empresas e de
proteo dos credores. criado o Fundo de Estabilizao Financeira da
Segurana Social, com vrios objetivos, assegurar a estabilizao
financeira, atravs da adoo de medidas de maior flexibilidade no
financiamento da SS, bem como a gesto, em regime de capitalizao, do
patrimnio e das disponibilidades financeiras que lhe so afetas Os
grandes agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes
familiares
- 22. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino22 Anos 2000 A segunda
lei de bases do sistema de solidariedade e Segurana Social (Lei n.
17/2000, de 8 de agosto), renova o direito a todos Segurana Social
atravs do sistema de solidariedade e Segurana Social, prosseguindo
a melhoria das condies e dos nveis de proteo social e o reforo da
respetiva equidade; a eficcia do sistema; e a eficincia da sua
gesto e a sustentabilidade financeira. O sistema passa a dividir-se
em trs subsistemas: Proteo social de cidadania Proteo famlia
Previdencial. O sistema passa a denominar-se, novamente, sistema da
Segurana Social. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares
- 23. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino23 Embora as designaes
se tenham alterado, os objetivos e composio do sistema, bem como o
universo pessoal e material das prestaes no sofrem grandes
alteraes. O sistema abrange: sistema pblico de Segurana Social que,
por sua vez, integra: subsistema previdencial subsistema de
solidariedade subsistema de proteo familiar sistema de ao social
sistema complementar. A Lei n. 4/2007, de 16 /01 a que aprova as
bases gerais do sistema de Segurana Social atualmente em vigor.
Numa nova rearrumao, o sistema de Segurana Social volta a ser
composto por 3 sistemas: proteo social de cidadania previdencial
complementar. Diversas medidas so revogadas e novas medidas so
aprovadas a partir do ano 2000, na sequncia das regulamentao das
sucessivas leis de bases. Os grandes agregados: pensoes, desemprego
e doenca,prestacoes familiares
- 24. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino24 definida a proteo
garantida no mbito do subsistema previdencial aos trabalhadores que
exercem a sua atividade no domiclio sem carter de subordinao, nas
eventualidades de maternidade, doenas profissionais, invalidez,
velhice e morte, na sequncia da regulamentao do Cdigo do Trabalho
(DL n. 98/2005, de 16/06). criado o rendimento social de insero em
substituio do rendimento mnimo garantido (Lei n. 13/2003, de
21/05). O novo regime pretende reforar a natureza social da prestao
e promover efetivamente a incluso dos mais carenciados,
privilegiando a insero e introduzindo um maior rigor na atribuio,
processamento e gesto da prpria medida, conferindo assim uma
eficcia social acrescida com claros benefcios para as pessoas e
para o Estado (DL n. 283/2003, de 8/11 e DL n. 42/2006, de 23/02).
Os grandes agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes
familiares
- 25. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino25 Desemprego A
desacelerao econmica que conduz a um significativo aumento no
desemprego est na base do Programa de Emprego e Proteo Social
aprovado pelo DL n. 84/2003, de 24/04, que estabelece medidas de
proteo social de natureza temporria para minimizar os efeitos
decorrentes deste contexto, designadamente: reduo do prazo de
garantia para acesso ao subsdio de desemprego a majorao do montante
do subsdio de desemprego e do subsdio social de desemprego o acesso
penso de velhice de desempregados com idade igual ou superior a 58
anos (DL n. 168/2003, de 29/07). Em 2006, estabelecido um novo
quadro legal de reparao da eventualidade de desemprego dos
trabalhadores por conta de outrem, com particular enfoque nas
medidas ativas para o retorno ao mercado de trabalho, reforando-se
a ao dos centros de emprego no acompanhamento personalizado dos
beneficirios e clarificando o conceito de emprego conveniente. So
introduzidas regras no sentido de alargar o prazo de suspenso das
prestaes de desemprego por exerccio de atividade profissional e
valoriza-se, na determinao do perodo de concesso, as carreiras mais
longas. So, tambm, alteradas as regras de acesso penso antecipada
aps desemprego, procurando incentivar a permanncia dos
trabalhadores na vida ativa, em sintonia com a evoluo da esperana
mdia de vida (DL n. 220/2006, de 3/11). Os grandes agregados:
pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 26. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino26 Dado que o reforo da
proteo social dos beneficirios mais carenciados impe a melhoria das
condies de acesso ao subsdio social de desemprego, aprovado um
regime de natureza transitria e excecional, em vigor durante 12
meses, em que se procede alterao da condio de recursos do referido
subsdio com a inteno de abranger um maior nmero de beneficirios (DL
n. 150/2009, de 30/06). , ainda, adotado um regime transitrio e
excecional de acesso ao subsdio de desemprego, concretizado na
reduo do prazo de garantia a vigorar durante 2010 (DL n. 324/2009,
de 29/12). Doena Reviso do regime jurdico de proteo social na
eventualidade doena revisto, atravs da integrao global das normas
de proteo dos beneficirios do regime geral dos trabalhadores por
conta de outrem, dos trabalhadores independentes e do regime de
inscrio facultativa; da preveno e reforo dos mecanismos efetivos de
combate fraude no acesso ao subsdio de doena; e da introduo de
melhorias significativas ao nvel de proteo das doenas de longa
durao atravs da flexibilizao de prazos de garantia e de
percentagens de clculo (DL n. 28/2004, de 4 /04/02 e DL n.
146/2005, de 26/08) Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares
- 27. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino27 Prestaes Familiares
Nas prestaes familiares, aplicou-se a regra da diferenciao positiva
em funo dos rendimentos das famlias, e a componente redistributiva
na atribuio das prestaes, mediante um ajustamento no critrio da
fixao dos escales de rendimentos. criado um novo escalo para
beneficiar de forma mais eficaz as famlias cujos rendimentos se
situam entre uma remunerao e meia e quatro remuneraes mnimas
mensais alargado o mbito de aplicao do subsdio de funeral aos
beneficirios do regime de solidariedade. Tendo em linha de conta as
tendncias demogrficas, so estabelecidas medidas de incentivo
natalidade e de apoio s famlias com maior nmero de filhos. Passa a
ser reconhecido mulher grvida o direito ao abono de famlia durante
o perodo pr -natal, uma vez atingida a 13. semana de gestao. No
sentido de discriminar positivamente as famlias mais numerosas,
reforada a majorao do abono de famlia para crianas e jovens,
garantindo o prolongamento da proteo reforada, que j concedida a
todas as crianas no 1. ano de vida, para incluir os 2. e 3. ano de
vida. duplicado o valor do abono de famlia, durante este perodo de
vida das crianas, em caso de nascimento do segundo filho e
triplicado para o terceiro filho e seguintes (DL n. 308-A/2007, de
5/09). Reforo da proteo aos ncleos familiares potencialmente mais
fragilizados do ponto de vista econmico, como o caso das famlias
monoparentais, instituda uma medida de reforo da proteo social na
monoparentalidade concretizada na majorao do abono de famlia para
crianas e jovens Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares
- 28. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino28 Maternidade,
paternidade e adoo Licena por maternidade e por paternidade,
mediante a opo do trabalhador, poder ser alargado para 150 dias,
nos termos da regulamentao do Cdigo do Trabalho, o DL n. 77/2005,
de 13/04, fixa que, nessa situao, o montante dirio dos subsdios de
maternidade e de paternidade igual a 80% da remunerao de referncia.
Reforo para cidados em situao de carncia econmica. Na prossecuo
deste objetivo de reforo, so institudos os subsdios sociais na
maternidade, paternidade, por adoo e por riscos especficos. A
condio de recursos definida em funo dos rendimentos mensais per
capita do agregado familiar que no podem ultrapassar 80 % do
indexante dos apoios sociais (IAS). Alarga, tambm, o esquema de
proteo social na parentalidade dos trabalhadores independentes. Por
outro lado, reconhecido ao instituto da adoo o estatuto que lhe
devido atravs da equiparao deste regime ao regime de proteo na
parentalidade. So reforados os direitos do pai por nascimento de
filho, em relao aos direitos de gozo obrigatrio e facultativo, e
aumenta-se o perodo de licena parental no caso de partilha por
ambos os progenitores, possibilitando uma maior conciliao da vida
familiar com a gesto da carreira profissional. Cria-se a
possibilidade de prolongamento da licena parental inicial por mais
seis meses adicionais subsidiados pela Segurana Social. O trabalho
a tempo parcial para acompanhamento de filho durante os 12
primeiros anos de vida contado em dobro para efeitos de atribuio
das prestaes de Segurana Social, com o limite da remunerao
correspondente ao tempo completo. Os grandes agregados: pensoes,
desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 29. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino29 Invalidez e Velhice
Reconhecendo o princpio de que determinadas doenas, pela sua
gravidade e evoluo, do origem, por vezes com acentuada rapidez, a
situaes extremamente invalidantes, requerendo uma estruturao
diferente das regras de concesso das prestaes, designadamente as
relativas a prazos de garantia, taxas de formao de penses e outros
fatores relevantes na determinao do montante das prestaes. Assim,
tratamento mais favorvel na atribuio da penso de invalidez
assegurado aos seropositivos doentes de sida ,em situao de
invalidez originada por doena do foro oncolgico, e com esclerose
mltipla. Criao da rede nacional de cuidados continuados integrados,
designada por Rede Mais, que se destina a desenvolver respostas
integradas de cuidados de sade e de apoio social potenciadoras. Foi
criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, Foi
criado um complemento extraordinrio de solidariedade, para os
beneficirios das penses sociais de invalidez e de velhice do regime
no contributivo e de regimes equiparados, cujas condies de atribuio
so definidas pelo (DL n. 208/2001, de 27/07) para cidados mais
desfavorecidos. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares
- 30. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino30 A Lei de bases de
2000, que integra a previso do clculo das penses de velhice,
introduz uma mudana de vulto no sistema em vigor. Estabelecem-se,
pela primeira vez, mecanismos redistributivos no mbito da proteco
de base profissional. A frmula de clculo, em especial no que
concerne taxa de formao global das penses, passa a obedecer, tambm
ela, ao princpio da diferenciao positiva, aplicando-se taxas
regressivas de formao da penso a diferentes escales de rendimentos.
Privilegiam-se as carreiras contributivas mais longas e so
previstas novas regras de revalorizao da base de clculo. criado o
complemento solidrio para idosos, destinado a idosos com mais de 60
anos. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes
familiares
- 31. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino31 Outras medidas
Abertura para o regime convergente - A Resoluo do Conselho de
Ministros n. 110/2005, de 30/06 e a Lei n. 60/2005, de 29/12,
reiteram a necessidade da uniformizao progressiva dos diversos
regimes de proteo social (Segurana Social, CGA, etc.) da qual a
penso unificada constitui o primeiro passo. No quadro das
iniciativas destinadas a reforar a convergncia e a equidade entre
os subscritores da Caixa Geral de Aposentaes e os contribuintes da
Segurana Social e a garantir a sustentabilidade dos sistemas de
proteo social, o Decreto-Lei n. 229/2005, de 29 de dezembro,
procede reviso dos regimes que consagram desvios s regras previstas
no estatuto da aposentao em matria de tempo de servio, idade de
aposentao, frmula de clculo e atualizao das penses, para
determinados grupos de subscritores da Caixa Geral de Aposentaes.
Por sua vez, o Decreto-Lei n. 117/2006, de 20 de junho, define
regras especiais aplicveis s situaes de transio para os
trabalhadores da administrao pblica com contrato individual de
trabalho. A Lei n. 52/2007, de 31/08, adapta o regime da CGA ao
regime geral da Segurana Social em matria de aposentao e clculo de
penses aos subscritores da CGA inscritos at 31 de agosto de 1993. O
indexante dos apoios sociais institudo pela Lei n. 53-B/2006, de
29/12, que fixa, igualmente, as regras da sua actualizao. As penses
e algumas das outras prestaes do sistema de Segurana Social passam
a ser atualizadas em funo do montante do indexante dos apoios
sociais. Atualmente tem o valor 419,22, no atualizado desde 2009.
So criados novos equipamentos Sociais, como a Rede Pblica de Casas
de Apoio s Mulheres Vtimas de Violncia. Os grandes agregados:
pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 32. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino32 Programa de Apoio
Primeira Infncia , adotado o modelo experimental de financiamento
centrado na famlia para cobrir as despesas inerentes frequncia em
creche A lei de proteo de crianas e jovens em perigo regulamentada
pelo DL n. 332- B/2000, de 30/12. No seguimento desta regulamentao,
estabelecido o regime de execuo do acolhimento familiar Na rea do
apoio deficincia, regulamentado o exerccio das atividades
socialmente teis, bem como as condies de atribuio das compensaes
monetrias aos utentes dos centros de atividades ocupacionais Os
Planos Nacionais de Ao para a Incluso, em vigor nos Estados Membros
da UE desde 2001, desenvolvem um conjunto de medidas como
contributo do sistema de Segurana Social no combate pobreza e a
todas as formas de excluso. Neste mbito e a ttulo de exemplo,
referem-se: Programa para a Incluso e Desenvolvimento que se
concretiza atravs da concesso de apoios a projetos que respondam a
problemas de natureza multidimensional, de um territrio ou de um
grupo, em reas de interveno diversificadas e com um perodo alargado
de execuo; Contratos Locais de desenvolvimento social,
territorialmente implementados de forma progressiva, com um modelo
de gesto que prev o financiamento induzido de projetos selecionados
centralmente, privilegiando territrios com pblicos alvo mais
vulnerveis e aes de interveno obrigatria que respondam s
necessidades diagnosticadas Os grandes agregados: pensoes,
desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 33. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino33 Em matria de
financiamento, concretiza-se o princpio da adequao seletiva.
Consiste na determinao das fontes de financiamento e na afetao dos
recursos financeiros do sistema, de acordo com a natureza e os
objetivos das modalidades de proteo social definidas e com situaes
e medidas especiais, nomeadamente as relacionadas com polticas
ativas de emprego e formao profissional. Assim, estabelece o DL n.
331/2001, de 20/12: - subsistema de proteo social de cidadania -
financiamento exclusivo por transferncias do oramento do Estado -
subsistema de proteo famlia e medidas especiais relacionadas com
polticas ativas de emprego e formao profissional - financiamento de
forma tripartida, atravs: das cotizaes dos trabalhadores das
contribuies das entidades empregadoras da consignao de receitas
fiscais Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares
- 34. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino34 A preocupao com a
sustentao de uma poltica social e redistributiva justa, na base do
controlo ativo do cumprimento das obrigaes fiscais e contributivas
conduz publicao do Decreto-Lei n. 92/2004, de 20/04, que regula a
forma, extenso e limites da interconexo a efetivar entre os servios
da administrao fiscal e as instituies da Segurana Social no domnio
do acesso e tratamento da informao de natureza tributria e
contributiva. O Cdigo dos Regimes Contributivos do Sistema
Previdencial de Segurana Social aprovado pela Lei n. 110/2009 de
16/09, tendo entrado em vigor em 1 de janeiro de 2011. Grande parte
destas alteraes nos grandes agregados de despesa da Segurana
Social, tem vindo a ser alvo de cortes nos ltimos 4 anos atravs de
medidas aplicadas pelos diversos Oramentos de Estado. Num pas com
cerca de 15% da sua populao ativa em situao de desemprego, o Estado
Social teve necessidade de Os grandes agregados: pensoes,
desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 35. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino35 No questionando o
valor social de grande parte das medidas implementadas no Sistema
Nacional de Segurana Social, para uma melhor compreenso do impacto
econmico e financeiro que estas alteraes legislao tm produzido,
junto grficos comparativos, que nos permitem entender a dinmica de
um sistema de segurana social mais alargado ou mais restritivo Um
grfico com a despesa total da SS e um por classe dos grandes
agregados: PENSES DESEMPREGO DOENA E PRESTAES FAMILIARES Os grandes
agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 36. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino
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- 37. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino
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- 38. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino
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- 39. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino
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- 40. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino40 Os grandes
agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 41. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino41 Os grandes
agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes familiares
- 42. Os grandes agregados: pensoes, desemprego e
doenca,prestacoes familiares 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino
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- 43. 27 maio 2014 Maria Dulce Constantino GSS 43 Bibliografia
AMARAL, Luciano (2010), Economia Portuguesa, as ltimas dcadas,
Lisboa, Fundao Francisco Manuel dos Santos; MENDES, Fernando
(2011), Segurana Social: O futuro hipotecado, Lisboa, Fundao
Francisco Manuel dos Santos; Evoluo do Sistema da Segurana Social -
http://www4.seg-social.pt/evolucao-do-sistema- de-seguranca-social
(acedido a 24 de maio) Manual de Gesto da Qualidade disponvel em
-http://www4.seg-
social.pt/documents/10152/466535/Manual_Gest%C3%A3o_Qualidade
(acedido a 23 de maio) PORDATA (2013), Despesas da Segurana Social
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http://www.pordata.pt/Portugal/Despesa+da+Seguranca+Social+em+percentagem+do+PIB-
705 [acedido a 25 de maio de 2014]; TEIXEIRA SANTOS, Rui (2013),
Direito da Segurana Social disponvel em
http://www.slideshare.net/currentxx/direito-da-segurana-social-e-3-sector-1-parte-prof-doutor-
rui-teixeira-santos-isg-2013 [acedido a 24 de maio de 2014]; Lei de
Bases da Segurana Social - Lei n. 17/2000, de 8 de agosto Os
grandes agregados: pensoes, desemprego e doenca,prestacoes
familiares