View
97
Download
3
Category
Preview:
DESCRIPTION
As crianças utilizam hipóteses de escrita durante o processo de alfabetização.
Citation preview
Objetivo: repertoriar os professores quanto a identificação das hipóteses de escrita utilizadas pelos alunos
Público alvo: professores de alfabetização
ATENÇÃO!
Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança tem suas
próprias ideias de como ler e escrever.
Ao compreendermos que a criança chega à escola trazendo muitos "saberes"
sobre leitura e escrita, elaborados a partir das suas vivências, estamos possibilitando
que ela faça leituras e escritas segundo suas possibilidades e de acordo com os
conhecimentos que foram construídos até aquele momento.
As pesquisas realizadas por Emília Ferreiro mostram-nos que a criança aprende a
ler e a escrever porque é desafiada a confrontar suas hipóteses sobre leitura e escrita
com outras possibilidades (convencionais) que serão oferecidas pelo professor.
O aluno utilizou apenas letras,
diferenciando-as dos números. Embora repita
em todas as palavras as letras L-I- M-N,
podemos dizer que já apresenta um bom
repertório de letras, embora ainda as use de
forma aleatória.
Neste nível, o aluno considera que coisas
diferentes devem ser escritas de forma diferente.
A leitura do escrito continua global, com o dedo
deslizando por todo o registro escrito.
Como já entende que a escrita está relacionada à fala, a criança
busca, em sua escrita, registrar com uma letra ou outro sinal cada
sílaba oral (ou seja, faz registros gráficos toda vez que pronuncia
um som da língua).
A leitura silabada nesta fase está associada a esse
entendimento, o que representa uma descoberta importante da
criança: a de que a palavra é fragmentável, ou seja, constituída
por partes sonoras.
Há associação de cada sílaba a uma letra, mas ainda não
relaciona o registro escrito ao som da fala.
Este aluno está utilizando a hipótese silábica com valor sonoro. Nesta fase, cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. A leitura é silabada.
Esta fase marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.
Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.
Referências
- http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/teste
- http://www.ensinaraprender.com.br/2011/04/atividades-favoraveis-para-cada.html
- http://alfabetizacaocefaproponteselacerda.blogspot.com.br/2013/12/hipoteses-silabica-sem-valor-sonoro.html
Recommended