Livre arbítrio

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O que consideramos uma ação livre?

Uma ação em que o agente não é coagido por forças internas ou externas que não pode evitar.

Uma ação em que o agente poderia ter feito outra coisa. Tem vontade livre.

Será a ideia geral de que tudo é determinado por causas compatível

com a crença no livre-arbítrio?Será que o Homem é um elemento natural e como tal está

determinado? Ou sendo natural, não é do mesmo modo que outros seres?

Quais as teorias que respondem a este problema?

1. O DETERMINISMO RADICAL: Incompatibilismo.

TESE: Somos determinados a agir de um determinado modo devido a acontecimentos passados e a leis naturais. Logo, não somos livres e, portanto, não podemos ser responsáveis.

2 Argumentos dos deterministas.

Argumento da causalidade à distância: As nossas ações são o efeito de causas como acontecimentos passados e fatores físicos, leis naturais, que não controlamos.

Argumento da inevitabilidade: Assim como um computador está programado de um determinado modo e só pode responder de acordo com a programação prévia, assim também temos crenças e desejos e não podemos agir de outro modo senão segundo o que queremos e acreditamos.

Principal argumento determinista.

A nossa ação intervém no mundo físico. Tudo no mundo físico tem uma causa, logo a nossa ação é como qualquer acontecimento, também tem uma causa que o faz ocorrer.

Objeções a estes argumentos:

Há uma diferença entre comportamentos causados por fatores físicos e psicológicos que não controlamos e ações voluntárias e conscientes.

Freud: O caso de Patty Hearst. Lavagem cerebral. Síndroma de Estocolmo.

O determinismo moderado.

Esta teoria tenta conciliar a ideia que somos livres com a ideia de que somos determinados por causas. Por isso se chamam compatibilistas

Tese dos deterministas moderados.

As nossas ações são livres se…

Por outro lado o determinismo é verdadeiro

Não tiverem coações externas ou internas.

O caso de Patty Hearst é o exemplo de uma ação fruto de uma lavagem ao cérebro logo, não é livre.

Porque ser determinado não é ser coagido mas associar causas –razões –crenças e desejos. Agimos por causas mas isso não impede de nos sentirmos livres. COMPATIBILISTAS O mundo é regido por relações causais, mas ainda assim é possível escolher fazer ou não fazer certas acções

A Teoria Libertarista:Tese: Somos livres, isto é, a nossa ação é fruto da deliberação racional e não é previsível.Somos também responsáveis pelas nossas escolhas uma vez que elas resultam das nossas deliberações.O determinismo não se adequa às ações humanas e é, portanto, falso.INCOMPATIBILISTAS.

Argumento tradicional: DUALISTA

O corpo está sujeito às leis da natureza mas a nossa alma é de uma substância diferente, não tem as mesmas leis.

Argumento de Searle.

1. A estrutura da nossa consciência pressupõe que sejamos os únicos seres que têm consciência dos seus estados mentais.

2. Ter estados mentais pressupõe a representação de cursos alternativos de ação.

Continuação.

Ter consciência de fazer algo implica necessariamente a consciência de que podia ter feito diferente, logo implica a experiência da escolha.

Subjetividade

A mente é uma função do corpo mas não funciona segundo as mesmas leis, pois temos uma subjetividade, que só cada indivíduo reconhece. (As leis naturais são objectivas)

INTENCIONALIDADE

Apesar de não saber explicar a verdade da experiência é que os nossos estados mentais, a nossa intencionalidade, interfere no mundo físico.

CONCLUSÃO

Três teorias tentam compreender a relação entre o mundo natural exposto pela física (determinismo) e a convicção de liberdade que é inerente ao Homem.

DETERMINISMO RADICAL

DETERMINISMO MODERADO

LIBERTARISMO