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O poder de uma aliança
Uma aliança, do ponto de vista bíblico, não traz apenas
segurança e firmeza de fé, mas, sobretudo a certeza de
que todas as promessas divinas serão cumpridas com
aqueles que aceitam entrar em aliança com o Senhor.
Todos que um dia entraram em sociedade com Deus, e
cumpriram a parte que lhes cabia no pacto, foram
pessoas de sucesso extraordinário, a ponto de chegarem
a fazer História pela importância que tiveram, vivendo e
trabalhando em perfeita comunhão com o Criador.
Foram homens e mulheres que transformaram o mundo em suas respectivas épocas pelo exemplo de fé que deram, porque através de um pacto com Deus é que a pessoa passa a ter uma fé ativa e produtiva, capaz de até reclamar os seus direitos e assim conquistar os benefícios inerentes à fé cristã.
É a aliança que lhe garante as respostas de Deus aos seus anseios e necessidades. Na aliança com Deus, o Seu envolvimento com o homem é de cem por cento, isto é, Deus participa com tudo o que Ele é e tem, exigindo que a participação do homem também seja de cem por cento do seu coração, com todo o seu amor e toda a sua vida.
OS PRINCÍPIOS DA NOVA ALIANÇA-
JUSTIÇA, MISERICÓRDIA, FÉ,
CONTRIBUIÇÕES.
Texto: (Gl. 3:13-15)
Introdução
"Uma aliança, embora de homem, uma vez confirmada,
ninguém a anula, nem lhe acrescenta coisa alguma.”
No contexto que este versículo foi escrito, verificamos
que Paulo está retratando o nível de aliança de Cristo
com Sua Igreja e também com cada ser humano, cada
pessoa que se aproxima Dele (Jo. 3:16).
Ele deu a sua vida para que pudéssemos entrar numa
aliança com o Pai. Ele não nos força a entrar em aliança.
Ele simplesmente se dá, se entrega até a morte, para
garantir o direito de aliança a todos e legitimar o seu
poder em nós (Jo. 1:12).
Hoje em nosso contexto social e familiar, perdemos esse
entendimento do que significa estar aliançado com
alguém. O termo que vem do Grego birrtes que significa
deixar fluir a vida, expressa bem até onde devemos
estender uma aliança. Como diz as Escrituras Sagradas:
“Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”. Uma
aliança permanece protegida quando há fidelidade até a
morte.
Uma aliança é algo que foge as regras externas, ao
decreto do tempo cronológico. Representa a separação
de alguém ou alguma coisa, para pertencer a uma única
pessoa, um único dono. Deus foi tão exigente em
relação à aliança Dele com seu povo, que exigiu o
reconhecimento desta aliança no próprio corpo (a
circuncisão). Pode-se dizer que é uma marca eterna, um
pacto permanente. Ainda depois da morte física,
permanece. Podemos afirmar que o ser humano, tem
alianças de diversos tipos: espiritual, matrimonial,
paternal, maternal, fraternal, de amizade, de
discipulado.
Quando Jesus levanta doze homens para andarem com
Ele (Mt. 10), estava procurando aqueles que poderiam
estabelecer uma aliança espiritual de eternidade. Que
teriam capacidade de ser Igreja aqui na terra. Quando
andamos na proposta de liderança de Jesus
(discipulado), precisamos estar prontos para
correspondermos à fidelidade neste discipulado (Mt.
28:18-19).
Eliseu guardou de tal forma a aliança com Elias, que
além de servi-lo em todo o tempo, não o deixava um só
momento só. Ele sabia que estar andando nos
“calcanhares” de seu discipulador, lhe renderia o olhar
de Deus e a unção do Espírito Santo. Nós temos uma
tendência muito grande em sermos infiéis, em querer ser
servidos ao invés de servirmos. Por isso Deus olha tanto
para nós quando somos fiéis na aliança.
Vivemos num tempo onde a mídia explode dentro de nossas casas com cenas de infidelidade no casamento, infidelidade nas famílias, infidelidade nas amizades, infidelidade nos contratos, infidelidade na palavra. Vivemos no século da infidelidade sem limites. E o que nos dói é vermos muitas vezes esse tipo de lepra, dentro da Igreja de Jesus! Quantas pessoas vivendo uma vida dissoluta, sem se importar com as alianças que têm com pessoas importantes em suas vidas. Vivem como verdadeiros “adoradores” de si mesmos. São tão egoístas, que não pensam até mesmo, na maior aliança que uma pessoa pode ter: A ALIANÇA COM DEUS!
Quando somos escolhidos por Deus e aceitamos sua aliança em nossas vidas, nos tornamos propriedade exclusiva Dele (I Pe. 2:9). Ele não admite traições! A Sua Aliança teve o preço de Sangue. Não foi uma dor qualquer, foi a maior dor que um homem na terra já pode suportar. E você? Tem sido fiel às alianças que Deus permitiu existirem em sua vida? Sua família (esposo, esposa, filhos), sua igreja (Pequenos grupos, cultos, dízimos, ofertas, serviço para o Reino de Deus), seus discípulos, seus líderes ( pastores, líderes de ministério), têm recebido de sua fidelidade na aliança que Deus confiou a você? Estar aliançado é unir forças, ou substituir alguém que não tem mais forças, tomando seu lugar.
ConclusãoUma Aliança produz cobertura, cuidado, proteção. Numa aliança, 1+1 sempre será mais que 2! Pois na unidade das forças somadas, formamos uma equipe, onde um provê o outro. As alianças nos aproximam das metas, do alvo a ser alcançado. A Bíblia diz que “o cordão de três dobras é mais difícil de arrebentar” e que “é melhor serem dois do que um”. Deus criou o princípio da aliança. Isso é uma estratégia tremenda! Pois quando um está fraco o outro ergue o braço e o levanta e assim conseguiremos ir até o fim para receber a coroa da vida. Entre em aliança com Jesus! Valorize as pessoas que Deus colocou ao seu lado, una forças, peça socorro, mas não desista! Seja humilde para obedecer debaixo da cobertura da aliança e aguardar o tempo certo de Deus em sua vida.
Pense:
1- Tenho sido fiel a aliança com Jesus?
2- Quais alianças eu tenho quebrado em minha vida?
3- De que forma, irei vencer os momentos difíceis?
Nossas contribuições devem ser voluntárias (nunca
obrigatórias) e generosas, pois assim é ensinado tanto
no Antigo Testamento (Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11), quanto
no Novo Testamento (2Co 8.1-5, 11, 12). Não devemos
hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8.3), pois
foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por
nós (2Co 8.9; Fp 2.5-8). Para Deus, o sacrifício
envolvido é muito mais importante do que o valor
monetário da dádiva (Lc 21.1-4).
Aliança nas contribuições !
Nossas contribuições devem ser dadas com alegria
(2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no Antigo
Testamento (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10), quanto o dos
cristãos Macedônios do Novo Testamento (2Co 8.1-5)
servem-nos de modelos.
Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade
com o que lhe temos ofertado (Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt
19.21; 2Co 9.6; 1Tm 6.19).
“O MEU DEUS, SEGUNDO AS SUAS RIQUEZAS (E
OLHA QUE ELE É RICO), SUPRIRÁ TODAS AS
VOSSAS NECESSIDADES EM GLÓRIA, POR
CRISTO JESUS”. (FILIPENSES 4:19).
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