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Políticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
João Claudio TodorovInstituto de Educação Superior de Brasília
Universidade Católica de Goiás
Márcio Borges MoreiraInstituto de Educação Superior de Brasília
Universidade de BrasíliaDiogo Conque Seco Ferreira
Centro Universitário UniEuroRicardo Corrêa Martone
Universidade de Brasília
XVII Encontro Brasileiro de Psicoterapia e Medicina Comportamental – Campinas-SP28 de Agosto de 2008
ResumoO diagnóstico e enfrentamento de problemas sociais levam-nos, necessariamente, ao seguinte questionamento: Qual seriam as contingências, macrocontingências e metacontingências que deveriam ser criadas, mantidas/incrementadas e/ou extintas para que pudéssemos alcançar alto índice de desenvolvimento humano? O papel da agência governamental parece de fundamental importância quando o assunto é planejamento de práticas culturais. É por intermédio de políticas públicas que o Estado interfere no grupo social, podendo transformar radicalmente comportamentos. Nosso objetivo édiscutir a possibilidade de planejarmos, implementarmos e avaliarmos políticas públicas utilizando nosso conhecimento a respeito do comportamento humano.
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas
http://crepop.pol.org.br
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas
Criado em 27 de Agosto de 2005Encerramento do Banco Social de ServiçosProjetos desenvolvidos pelo BSS.
Apoio Psicológico ao Trabalhador em Situação de DesempregoAcompanhamento dos Usuários do Programa De Volta pra Casa Apoio aos Familiares e Egressos do Sistema Penitenciário Atuações dos Psicólogos nos Processos Educacionais Ética na TVMedidas Socioeducativas em Meio Aberto - O Adolescente e o Futuro: Nenhum a Menos http://www.pol.org.br/publicacoes/materia.cfm?id=118&materia=874
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas
PrincípiosConcebido como resultado de um processo coletivo e democrático, o Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas - CREPOP é um recurso do Sistema Conselhos desenvolvido para dar conta de uma demanda da categoria. Como tal, o trabalho do CREPOP adota como fundamento, os preceitos internacionais dos Direitos Humanos; assim como defende, por meio de procedimentos e tecnologia desenvolvidos coletivamente, a participação direta dos diferentes atores sociais no exercício do Controle Social e na formulação das Políticas Públicas voltadas para o bem comum e para os interesses mais amplos da sociedade.
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas
FinalidadesSurgiu para oferecer à Psicologia um novo olhar sobre os compromissos com as Políticas Públicas e com os Direitos Humanos. O CREPOP trás como principal propósito ampliar a atuação dos psicólogos e das psicólogas na esfera pública, expandindo a contribuição profissional da Psicologia para a sociedade brasileira e, consequentemente, colaborando para a promoção dos Direitos Humanos no país. Todas as ações do CREPOP caminham no sentido de dar referências para a prática profissional, definindo diretrizes para os(as) psicólogos(as) do Brasil.
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas
Objetivo geralSistematizar e difundir os conhecimentos e as práticas psicológicas aplicados ao setor público estatal da prestação de serviços e do mercado profissional.
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas
Objetivos específicosRegistrar a existência de competências acumuladas na profissão para o setor público estatal.Identificar oportunidades estratégicas de participação da Psicologia na prestação de serviços no âmbito das Políticas Públicas.Identificar as limitações tecnológicas presentes na atuação dos profissionais de Psicologia em Políticas Públicas.Apresentar propostas de ação profissional que respondam a demandas identificadas;Promover o desenvolvimento do conhecimento sobre Políticas Públicas nos meios acadêmico e profissional da PsicologiaConstruir e disponibilizar referências técnicas para o exercício profissional no âmbito das Políticas Públicas;Contribuir para a construção de Políticas Públicas humanizadas, fortalecendo a compreensão da dimensão subjetiva presente nestaspolíticas;Promover a interlocução da Psicologia organizada com os espaços de formulação, gestão e execução em Políticas Públicas.
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas
ABONG – Associação Brasileira de Organizações não Governamentais
http://www.abong.org.brCâmara Federal
http://www.camara.gov.brDiário Oficial da União
http://www.in.gov.brDIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
http://www.dieese.org.brENSP – Escola Nacional de Saúde Pública
http://www.ensp.fiocruz.brIBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
http://www.ibge.gov.brIDHS – Instituto de Desenvolvimento Humano Sustentável
http://www.virtual.pucminas.br/idhsINEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
http://www.inep.gov.brObservatório de Políticas Públicas de Direitos Humanos no Mercosul
http://www.observatoriomercosur.org.uy
Behaviorists for Social Responsibility (BFSR - ABAI)Paul Chance; Tony Biglan; Paul Brandon; Joseph Cautilli;
Ruth DeBar; Karola Dillenburger; Jenny Fischer; Richard Fleming; John Glass; Nancy Hemmes; Daniel
Horan; Mickey Keenan; Edward Korber; Lewis P. Lipsitt; Charles Lyons; Mark Mattaini; Caio Miquel; Leslie Miller; Neal Miller; Sarah Moore; Joe Morrow;
Chris Newland; Susan Peterson; Danielle Pinkus; Patty Polster; Josh Prichard; Richard Rakos; Robin Rumph; Tesa Sansbury; Angela Sanguinetti; Susan
Schneider; Amy Scrima; João Claudio Todorov; Janet Twyman; Jerry Ulman; Stuart Vyse; Todd Ward; Kerin
Weingarten; Pat Williams; Rita Wolpert; Stephen Wong
Implementação e Planejamento de Políticas Públicas
(na visão dos gestores públicos)
Envolve coerção, mas não se limita a ela.
Conjunto de procedimentos formais e informais que expressam relações de poder e que se destinam à resolução pacífica dos conflitos quanto a bens
públicos.
Política
Entrada Saída
Retroação
Entrada – fornece informação para operação (demanda social)Processamento – produz mudanças – mecanismo de conversão de entradas em saídasSaída – resultado, congruente com objetivo do sistemaRetroação/Retroalimentação – compara saída com um critério pré-estabelecido (avaliação)
Políticas Públicas: noção sistêmica
PROCESSAMENTO
Conjunto das decisões e ações relativas àalocação imperativa de valores. Requer diversas ações estrategicamente selecionadas para implementar as decisões tomadas.
A dimensão pública é dada pelo seu caráter imperativo - são decisões e ações revestidas da autoridade soberana do poder público.
Políticas Públicas
Entradas
Meio Ambiente
Entradas: podem expressar demandas e suporte: reivindicações de bens e serviços; de participação no sistema político; de controle da corrupção; de preservação ambiental, de informação política etc.
Políticas Públicas
PlanejamentoPOLÍTICASPÚBLICAS
Saída
Ação
Grande parte da atividade política dos governos se destina à tentativa de
satisfazer as demandas que lhes são dirigidas pelos atores sociais ou
aquelas formuladas pelos próprios agentes do sistema político, ao mesmo
tempo que articulam os apoios necessários.
Políticas Públicas
Públicos e privados
Públicos - exercem funções públicas e mobilizam recursos associados a estas funções: os políticos (posição resulta de
mandatos eletivos) e os burocratas (devem sua posição à ocupação de cargos que requerem conhecimento especializado e que se situam em um sistema de carreira pública. Controlam recursos de autoridade e informação).
Atores Políticos
Privados Empresários - grande capacidade de influir nas políticas públicas,
pois afetam economia do país. Podem se manifestar como atores individuais isolados ou como atores coletivos).
Trabalhadores – poder resulta da ação organizada (sindicados eventualmente ligados a partidos, ONGs e igrejas). Dependendo da importância estratégica do setor onde atuam, podem dispor de maior ou menor poder de pressão.
Agentes InternacionaisFinanceiros; organizações ou governos de países com os quais se
mantêm relações de troca importantes. Atores transnacionalizados.
Atores Políticos
Mídia
Agentes formadores de opinião, que possuem capacidade de mobilizar ação de outros atores. Poder de formar a agenda
de demandas públicas, de chamar atenção do público para problemas
diversos, de mobilizar indignação popular.
Atores Políticos
O Comportamento do Brasiliense na Faixa de Pedestre
Plano do GovernoEm julho de 1995, o Governo do Distrito Federal (GDF) criou o Programa de Segurança para o Trânsito.
Implementação de 10 medidas de ação: entre elas estava priorizar a circulação de pedestres e ciclistas.
Em outubro de 1996, o GDF alterou e ampliou o Programa de Segurança para o Trânsito, transformando-o no Programa Paz no Trânsito.
12 medidas: incluindo as ações de criar instrumentos de participação da cidadania no combate à violência no trânsito e organizar campanhas de publicidade para a conscientização dos cidadãos sobre o problema do trânsito.
Machado, 2007
O Comportamento do Brasiliense na Faixa de Pedestre
Correio Braziliense
No intervalo entre a criação dos dois Programas do GDF, o Correio Braziliense lançou a Campanha pela Paz no Trânsito (agosto de 1996).
1995: 117 notícias sobre trânsito - 1996: o dobro do número de notícias.
Segundo semestre de 1996: acidente envolvendo o filho do Ministro do Transportes e início da série de reportagens sobre a violência do trânsito.
Início da Campanha pela Paz no Trânsito.
Mobilização e envolvimento de toda a sociedade brasiliense: Caminhada pela Paz no Trânsito, no dia 15 de setembro de 1996.
A passeata reuniu mais de 25 mil pessoas vestidas de branco no Eixo Rodoviário Sul, o Eixão.
Machado, 2007
0102030405060708090
100
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Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novem
broDez
embro
Figura 1: Freqüência de notícias sobre trânsito divulgadas pelo Correio Brasiliense, por mês, no ano de 1996.
MESES
FREQ
UÊN
CIA
Machado, 2007
O Comportamento do Brasiliense na Faixa de Pedestre
Mídia (Correio Braziliense, Rede Globo e Jornal de Brasília)Grande divulgação sobre a nova prática: mobilização da população para a adesão à campanha do respeito à faixa.
Correio Braziliense: diversas notícias, principalmente durante o mês de março de 1997, alertando a população sobre a nova prática (cumprimento da lei) e as campanhas educativas que vinham sendo feitas.
Manchetes das notícias podem ter funcionado como:
Estímulos discriminativos (Sds);
Regras (estímulos alteradores de função);
Operações estabelecedoras,
para o comportamento de motoristas e pedestres.
Machado, 2007
Brasília, 2006
Machado, 2007
Problema é incluído na agenda governamental (reconhecimento da demanda
Formulação de alternativas
Implementação
Avaliação
Fases do processo decisório
Análise do Comportamento e Políticas Públicas
Força Tarefa em Políticas Públicas(1988) - ABA
Investigação de como a Análise do Comportamento e seus praticantespodem se inserir no contexto de suainvestigação, implementação e avaliação. (Fawcett e cols, 1988)
Como nos inserimos?
Desenvolvimento de análisesconceituais pertinentes para o problema em questão.
Posicionar o objeto de estudos dentro de uma perspectiva analíticocomportamental,
Direcionar a atenção das discussões para o cerne da questão.Problemas relativos ao jargão técnico
Disponibilizar (e produzir) informações de resultados empíricosrelevantes para a questão;
Parceria entre analistas do comportamento e gestores públicos e demais atores do sistema políticoViabilizar, através da análise das contingências de suporte locais, a implementação de intervenções de largaescala
Informar os atores participantes do processo políticoQuatro características do processo:
Trabalho em equipe multidisciplinar;Atenção com a linguagem!!!Presteza na coleta e análise de dadosDiscussão da validade das implicaçõesdas pesquisas
Tornando a ação mais efetivaAssociações profissionais como atores políticos
AMA, APA, ABA, CFP, SBP…ABPMC???
Focar em pesquisa analítico comportamentalcom influência direta sobre questões políticasConsequências de se envolver em questões de políticas públicas
Perda da objetividade científicaPerda do emprego!!!
Avaliação experimental de uma política pública: o caso da legislação para cadeira de segurança para crianças (Fawcett, 1988 – JABA)
Delineamento de linha de base múltiplaSete Estados norte-americanos (com datas de implementação diferentes)Observações/Registros antes e depois da implementação
Avaliação experimental de uma política pública: o caso da legislação para cadeira de segurança para crianças (Fawcett, 1988 – JABA)
Avaliação experimental de uma política pública: o caso da legislação para cadeira de segurança para crianças (Fawcett, 1988 – JABA)
Problemas metodológicos/limitaçõesPrecisa ser analista do comportamento para fazer um trabalhos desses?Qual a contribuição em da análise do comportamento?Exemplo de experimento natural
Metacontingência e Macrocontingências(conceitos organizadores/descritivos)
O produto cultural e o efeito cultural são redundantes
A CB
A CB
A CB
Produto e efeito
Repetições desta entidadecultural específica ao longo
do tempo
•Glenn (1986) Metacontnigencies in Walden II•Glenn (1988) Contingencies and Metacontingencies: Toward a Synthesis of Behavior Analysis and Cultural Materialism
O produto cultural e o efeito cultural são separados
A CB
A CB
A CB
Produtocultural
Efeitocultural
Repetições desta entidadecultural específica ao
longo do tempo
•Glenn & Malott (2004) Complexity ans Selection: Implications for Organizational Change
Consequências Consequências individuaisindividuais e e culturaisculturais nãonão podempodem ser ser redundantesredundantes
ProdutoP1+P2+P3
Conseqüênciacultural de
seleção
CA B
P2
CA B
P1
CA B
P3
1
2
3
Efeito sobre o ambiente externo
Baixacomplexidade
Altacomplexidade
Repetições destaentidade
cultural específica aolongo do tempo
Acumulação de contingênciascomportamentais similares ao longo do tempo
1
2
3
Produtoacumulado
CA B
CA B
CA B
Seleção do comportamento
individual ao longo do
tempo
Problema social
Práticacultural
Malott & Glenn (2006) Targets of Intervention in Cultural and Behavioral Change
Baixos índices de acidentes de
transito
Altos índices de acidentes de
transito
CP1
XX
XX
CP2
Y
YY
Y
Decisõesdo Forum
CC3
ZZ
ZZ
CC4
W
W
WW
Metacontingência de curta duração
Macrocontingência
Práticasculturais
Produtosocial:problema
Contingênciascomportamentaisentrelaçadas
Produtoagregado
Mudanças no ambiente externo
Práticasculturaisalteradas
CP3
Z
ZZ
CP4
W
W
WW
Z
Dep. de Trânsito eproduto
Igreja e produto
Mídia e produto
Polícia e produto
UnB e produto
CP1- Não respeitas a faixa (motoristas) CC3- Mudando a prática cultural CP3- Respeito à faixa (motoristas) (drivers)CP2- Atravessar fora da faixa (pedestres) CC4- Mudando a prática cultural CP4- Atravessar na faixa (pedestres)
Macrocontingência
Machado, 2007
Adaptado de Glenn & Malott (2004)
Empreendimentos Solidários e Psicologia
http://www.fbes.org.br/
O vídeo e parte do material apresentado podem ser acessados no site do Fórum Brasileiro de
Economia Solidária:
http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/cons_default.aspConselho Nacional de Economia Solidária - CNES
http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/secretaria_nacional.aspSecretaria Nacional de Economia Solidária
Economia SolidáriaConceito
“um conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão, isto é, pela propriedade coletiva dos meios de produção de bens ou prestação de serviços, pelaparticipação democrática nas decisões dos membros da organização ou empreendimento e pela distribuição eqüitativa dos resultados do trabalho”
Concepções e práticas fundadas em relações de colaboração solidáriaInspirada por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômicaAmbientalmente sustentávelSocialmente justa
Economia SolidáriaPrincípios/Fundamentos
Esta prática de produção, comercialização, finanças e consumo privilegia a autogestão, a cooperação, o desenvolvimento comunitário, a satisfação das necessidades humanas, a justiça social, a igualdade de gênero, a segurança, o cuidado com o meio ambiente e a responsabilidade com as gerações, presente e futuras, construindo uma nova forma de inclusão social.
Economia SolidáriaPrincípios/Fundamentos
Economia SolidáriaManifestações (alguns exemplos)
coletivos informais;associações;cooperativas de produção, de consumo solidário ou de serviços;organizações e grupos de crédito solidário e fundos rotativos;redes de empreendimentos, produtores e consumidores; Grupos e clubes de trocas solidárias e mercados de trocas solidárias com ou sem uso de moeda social;recuperação de empresas pela autogestão;estabelecimento de cadeias solidárias de produção, comercialização e consumo;organização econômica de comunidades tradicionais (quilombolas, povos indígenas,etc.);cooperativas habitacionais autogestionárias;grupos culturais; agroindústrias familiares, entre outras iniciativas, seja no urbano, no meio rural, respeitando a questão de gênero, raça e etnia.
Rede Solidária
indivíduos
Economia Solidária (relações)
Rede SolidáriaMicro-práticas culturaisCulturais (Planejamento Cultural & Políticas Públicas)
Economia Solidária – Alguns dadosVem crescendo de maneira muito rápida no Brasil e em diversos outros países.14.956 empreendimentos em 2005 no Brasil1.250.000 trabalhadoresMovimenta mais de R$ 500.000.0000,00 por mês
Associações - 54%Grupos informais - 33%Cooperativas - 11%
No Brasil, 70% dos empreendimentos foram criados entre 1990 e 2005.Extensa variedade de produtos e serviços em todo o território nacional.
Atlas da Economia Solidário no Brasil
http://www.mte.gov.br/empregador/economiasolidaria/conteudo/atlas.asp
Atlas da Economia Solidário no Brasil
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Atlas da Economia Solidário no Brasil
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Atlas da Economia Solidário no Brasil
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Atlas da Economia Solidário no Brasil
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Preocupação com a Qualidade de Vida e Meio Ambiente
Quanto à preocupação com a qualidade de vida e o meio-ambiente4.280 (28,6%) empreendimentos afirmam oferecer produtos orgânicos ou livres de agrotóxicos4.754 (31,8%) afirmam realizar reaproveitamento dos resíduos
Economia Solidária & Políticas Públicas
A Economia Solidária não pode ser vista como residual, subordinada ou, quando muito, como compensatória aos impactos das crises do capitalismo. Também não deve ser confundida com as ações de responsabilidade social das empresas capitalistasO estabelecimento de políticas públicas de fomento àEconomia Solidária torna-se parte da construção de um Estado Republicano e Democrático, pois reconhece a existência destes sujeitos sociais (historicamente organizados, porém excluídos); de novos direitos de cidadania e de novas formas de produção, reprodução e distribuição social
Economia Solidária & Políticas Públicas
A política de Economia Solidária deve ser uma política de desenvolvimento sustentável, com participação democrática comunitária e popular; portanto, não relegada às políticas de corte assistencial ou compensatório, e sim, integrada a estas, como alavanca emancipatória, também, para os atuais beneficiários daquela política.
Economia Solidária & Políticas Públicas
As políticas de fomento à Economia Solidária devem
Considerar a diversidade dos sujeitos e protagonistas desta economia, a diversidade de suas organizações e demandasPermitir acesso universalizado, com os instrumentos e mecanismos dos programas focalizados nos setores mais necessitados, atingindo patamares cada vez mais sustentáveis de desenvolvimento e pertencimento social.Promover a redistribuição de renda, bens e recursos e que permitam acesso aos direitos sociais, promovendo o desenvolvimento sustentável e solidário.
Analisando a economia solidária
Economia Solidária como modo de produção alternativoPropósitos de uma análise
Compreender fenômenos sociais à luz do conhecimento científico para a suareplicação e avaliação.
Como podemos proceder?Avaliando a Economia Solidária por meioda Análise do ComportamentoPara onde devemos olhar?
Cooperativa comoMetacontingência
Contingênciascomportamentaisentrelaçadas
ProdutoAgregado
MERCADO
CULTURANTE
Características
Contigências entrelaçadasRelações de produção diferenciadas
Produto AgregadoConstituido a partir da atuação individual de cada membro da cooperativa.Não apenas o resultado do somatório daatividade de sues membros
MercadoAgente selecionador de Culturantes
Contexto de competição
O mercadoseleciona osCulturantes
Se Y > X, haveráfortalecimento do CulturanteEMPRESA e o consequentedesmantelamentodo CulturanteCOOPERATIVA
Contingênciascomportamentaisentrelaçadas-COOPERATIVA
Valor X MERCADO
Contingênciascomportamentaisentrelaçadas -EMPRESA
Valor Y MERCADO
E porque devemos insistir emcooperativas?
Noções de Psicopatologia do TrabalhoOrganização do trabalho como fonte de sofrimento do trabalhador
Skinner (1990) e as relações entre as condições de produção e os problemasatuais enfrentados pelos seres humanos
Alienação no Trabalho resultante do modode produção capitalista
Incubadoras de cooperativas
Papel das Universidades na incubação e gestação dos atores da economia solidáriaCriação de ambiente gerencial propício para as atividades iniciais de entrelaçamento dascontigências individuais que mantem o comportamento dos membros de cooperativasCortegoso (2007) e a análise das práticas dasincubadoras tecnológicas de cooperativaspopulares
Papel da incubadora
Definição dos objetivos do processo de IncubaçãoInício e fimFoco nas condições iniciais de trabalho
Organização inicial do grupo em relação aoempreendimento solidário e suas características geraisDeterminar as condições de sucesso do empreendimento, bem como facilitar seu alcanceDeterminação das condições de manutenção e fortalecimento das contingências básicas constituíntesdo Culturante
Deixadas ao acaso,as contigências tendem a se desmantelar.
Experiências de Vasconcelos (2008) e Barfknecht, Merlo e Nardi (2006)
Contingências de suporte
Noção de contigências de suporteEfeito atrasado do produto agregado
Manutenção ou fortalecimento das contingências individuais formadorasdos Culturantes
Envolver todos os membros do empreendimento na sua manutenção
O olhar do analista do comportamentosobre este fenômeno
Identificação das classes de comportamentos dos atores da economia solidária.
Avaliação funcional de seus comportamentosAnálise das condições de formação das cooperativasAnálise das contigências de manutenção do comportamento dos cooperativadosAnálise das condições de seleção: o mercado
Identificação das necessidades e orientações do mercadoEstratégias de sensibilização do consumidor aosprodutos da economia solidária.
Obrigado! Fim!
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