Produção mecânica

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PRODUÇÃO MECÂNICA

PROFESSOR MARCELO HOFMAM

1 13/04/23 SENAI - ITAJAÍ

PROGRAMAÇÃO

TOTAL DE AULAS: 32 AVALIAÇÕES: 4 FORMA DE COBRANÇA: TEÓRICA E

PRÁTICA TEÓRICA: PROVA DISCURSIVA PRÁTICA: LABORATÓRIO

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EMENTA

GENERALIDADES MÁQUINAS DE SERRAR SERRAS FURADEIRAS VELOCIDADE DE CORTE FLUIDOS DE CORTE BROCAS ESCAREADORES E REBAIXADORES

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EMENTA

FERRAMENTAS PARA ROSCAR (MACHOS E COSSINETES)

TABELA DE ROSCA PLAINA LIMADORA ANEL GRADUADO USINAGEM COM OU SEM CAVACO ALARGADORES TORNO MECÂNICO HORIZONTAL

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EMENTA

TORNOS (TIPOS) FERRAMENTAS DE CORTE ÂNGULOS DAS FERRAMENTAS DE

TORNEAR TORNEAMENTO PARÂMETROS DE CORTE CABEÇOTE MÓVEL DO TORNO TORNEAMENTO CÔNICO

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EMENTA

TORNEAMENTO INTERNO RECARTILHAR PLACADE CASTANHAS INDEPENDENTES SANGRAR E CORTAR NO TORNO ROSCAR NO TORNO ROSCAS FRESADORAS

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EMENTA

FRESAS FRESAGEM CALCULAR RPM, AVANÇOS, E A

PROFUNDIDADE DE CORTE APARELHO DIVISOR FRESAR ENGRENAGENS CILÍNDRICAS RETIFICAÇÃO REBOLOS

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EMENTA

REBOLOS RETIFICAÇÃO PLANA RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA DEFEITOS EM RETIFICAÇÃO E SUAS

CAUSAS AFIAÇÃO DE FERRAMENTAS USINAGEM POR ELETROEROSÃO GERADOR

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GENERALIDADES

DEFINIÇÃO DE USINAGEM:

É O PROCESSO DE FABRICAÇÃO EM QUE SE DÁ FORMATO A UMA DETERMINADA PEÇA ATRAVÉS DA REMOÇÃO DE MATERIAL (CAVACO OU LIMALHA).

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MATERIAIS MAIS UTILIZADOS

AÇOS CARBONO AÇO RÁPIDO METAL DURO CERÂMICA DIAMANTE

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AÇOS CARBONO

ESTÃO COMPREENDIDOS NA FAIXA DE 0,02% ATÉ 2% DE CARBONO ENCONTRADOS NA FORMA DE SERRAS, SERROTES, GROSAS, BROCAS PARA MADEIRA, ENTRE OUTROS.

SUA TEMPERATURA DE CORTE ENCONTRA-SE EM TORNO DE 250°C.

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AÇO RÁPIDO (HSS)

SÃO BASICAMENTE LIGAS FORMADAS POR OUTROS MATERIAIS. NOS AÇOS RÁPIDOS PODEMOS ENCONTRAR: TUNGSTÊNIO, VANÁDIO, CROMO, COBALTO BORO, ENTRE OUTROS. ASFERRAMENTAS MAIS COMUNS SÃO BROCAS, MACHOS, ENTRE OUTROS.A TEMPERATURA DE OPERAÇÃO ESTÁ PRÓXIMA AOS 550°C.

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METAL DURO

A TECNOLOGIA EMPREGADA É A METALURGIA DO PÓ, ATRAVÉS DO PROCESSO DE SINTERIZAÇÃO. PODEM SER COMPÓSTOS DE DIFERENTES ELEMENTOS COMO TUNGSTÊNIO E O TITÂNIO. A TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DESTES ESTÁ SITUADA EM 800°C.

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CERÂMICA

BASTANTE SEMELHANTE AO METAL DURO NA SUA OBTENÇÃO. TEM SUA COMPOSIÇÃO A BASE DE ÓXIDO DE ALUMÍNIO. MAIS UTILIZADO NA USINAGEM DE F°F°’S

A TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DESTES É EM TORNO DE 1200°C.

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DIAMANTE

MATERIAL INDUSTRIAL OBTIDO EM LABORATÓRIO ATRAVÉS DE CARBONO SUBMETIDO A ALTÍSSIMA PRESSÃO.

É UTILIZADO EM BAIXA ESCALA PELA INDISTRIA DEVIDO AO SEU ALTO CUSTO.

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CONCEITO DE AJUSTAGEM

A AJUSTAGEM NADA MAIS É QUE UM PROCESSO DE ACABAMENTO MANUAL ONDE SE BUSCA FINALIZAR UMA SUPERFÍCIE, SEGUINDO FORMAS E MEDIDAS PRÉ-ESTABELECIDAS. ESTE PROCEDIMENTO É COMUM NA CONFECÇÃO DE GABARITOS, CHAVETAS, INSERÇÃO DE PEÇAS EM MÁQUINAS E ADAPTAR PEÇAS QUE DEVEM TRABALHAR UMAS DENTRO DAS OUTRAS.

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PROCEDIMENTOS DE AJUSTAGEM

LIMAGEM TRAÇADOS CORTE FURAÇÃO ROSQUEAMENTO ESMERILHAMENTO

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LIMA

FERRAMENTA DE AJUSTAGEM QUE EM SUA GRANDE VARIEDADE É FABRICADA EM AÇO-CARBONO TEMPERADO.

Figura 01.

Lima18 04/13/23 SENAI - ITAJAÍ

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DURABILIDADE DAS LIMAS

UTILIZAR LIMAS NOVAS PARA LIMAR METAIS MACIOS COMO LATÃO, ALUMÍNIO E BRONZE. QUANDO HOUVER A PERDA DE EFICIÊNCIA PARA O CORTE, UTILIZA-LA PARA TRABALHOS COM FERRO FUNDIDO.

UTILIZAR PRIMEIRAMENTE UM DOS LADOS DA LIMA E INICIAR O SEGUNDO QUANDO O PRIMEIRO ESTIVER DESGASTADO.

NÃO UTILIZAR UMA LIMA QUE POSSUA DUREZA INFERIOR AO MATERIAL A SER LIMADO.

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DURABILIDADE DAS LIMAS (cont.)

UTILIZAR UMA LIMA DE TAMANHO COMPATÍVEL AO DA PEÇA A SER TRABALHADA.

PARA LIMAS MAIS NOVAS UTILIZAR PRESSÃO MENOR AO LIMAR.

AS LIMAS DEVEM SER ACONDICIONADAS EM SUPORTES DE MADEIRA, LIVRES DE UMIDADE.

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LIMAS ESPECIAIS

CONHECIDAS COMO LIMAS-AGULHA, SÃO UTILIZADAS EM TRABALHOS ESPECIAIS COMO LIMAGEM DE FUROS DE PEQUENO DIÂMETRO, RANHURAS, CANTOS VIVOS E OUTRAS SUPERFÍCIES DE PEQUENAS DIMENSÕES.

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LIMAS ROTATIVAS

EM CERTOS TRABALHOS HÁ NECESSIDADE DE SE TRABALHAR COM MAIOR VELOCIDADE. NESTES, UTILIZAMOS LIMAS ROTATIVAS PARA MAIOR AGILIDADE

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PRÁTICA DE AJUSTAGEM

Morsa de bancada É um dispositivo de fixação constituído de duas

mandíbulas, uma fixa e outra móvel, que se desloca por meio de parafuso e porca.

As mandíbulas são providas de mordentes estriados e temperados, para maior segurança na fixação das peças. As morsas podem ser construídas de aço ou ferro fundido, em diversos tipos e tamanhos. Existem morsas de base giratória para facilitar a execução de certos trabalhos (figura ao lado). Funcionamento

A mandíbula móvel se desloca por meio de parafuso e porca. O aperto é dado através do manípulo localizado no extremo do parafuso. Os tamanhos das morsas são identificadas através de números correspondendo à largura das mandíbulas.

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TAMANHO DAS MORSAS

NÚMERO LARGURA DAS MANDÍBULAS (mm)

1 80

2 90

3 105

4 115

5 130

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CONDIÇÕES DE USO

A morsa deve estar bem presa na bancada e na altura conveniente. Deve-se mantê-la bem lubrificada para melhor movimento da mandíbula e do parafuso, e sempre limpa ao final do trabalho.

Mordentes de proteção Em certos casos, os mordentes devem ser cobertos com mordentes de proteção, para Se evitarem marcas nas faces já acabadas das peças. Os mordentes de proteção são feitos de material mais macio que o da peça a fixar. O material usado pode ser de chumbo, alumínio, cobre, latão ou madeira.

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RÉGUAS DE CONTROLE

Réguas de controle são instrumentos para a verificação de superfícies planas, construídas de aço, ferro fundido ou de granito. Apresentam diversas formas e tamanhos, e classificam-se em dois grupos:

Réguas de faces lapidadas, retificadas ou rasqueteadas. Réguas de fio retificado (biselada)

Construída de aço-carbono, em forma de faca (biselada), temperada e retificada, com o fio ligeiramente arredondado.

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Para verificar a planicidade de uma superfície, coloca-se a régua com o fio retificado em contato suave sobre essa superfície, verificando se há passagem de luz. Repete-se essa operação em diversas posições.

RÉGUAS DE CONTROLE

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RÉGUA TRIANGULAR

Construída de aço-carbono, em forma de triângulo, com canais côncavos no centro e em todo o comprimento de cada face temperada, retificada e com fios arredondados.

É utilizada na verificação de superfícies planas, onde não se pode utilizar a biselada.

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RÉGUA TRIANGULAR

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RÉGUAS RASQUETEADAS OU RETIFICADAS

Existem três tipos de régua com faces retificadas ou rasqueteadas:

De superfície plana; Paralela plana; Triangular plana.

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RÉGUA DE SUP. PLANA

Confeccionada de ferro fundido, é usada para determinar as partes altas de superfícies planas que vão ser reasqueteadas. É o caso, por exemplo, das superfícies de barramento de torno.

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RÉGUA DE SUP. PLANA

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Confeccionada de granito negro, é utilizada na verificação do alinhamento ou retilineidade de máquinas ou dispositivos. Possui duas faces lapidadas.

RÉGUA DE SUP. PLANA PARALELA

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RÉGUA TRIANGULAR PLANA

Feita de ferro fundido, é utilizada para verificar a planeza de duas superfícies em ângulo agudo ou o empenamento do bloco do motor. Pode ter ângulo de 45º ou de 60º.

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RÉGUA TRIANGULAR PLANA

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UTILIZAÇÃO DE RÉGUAS RETIFICADAS OU RASQUETEADAS

Coloca-se uma substância sobre a face que entrará em contato com a superfície. No caso de peças de ferro fundido, usa-se uma camada de zarcão ou azul da Prússia. Para peças de aço, utiliza-se negro de fumo. Ao deslizá-la em vários sentidos, sem pressioná-la, a tinta indicará os pontos altos da superfície. Dimensões Sempre que for possível, a régua deve ter um comprimento maior que o da superfície que será verificada. As dimensões das réguas encontradas no comércio estão indicadas nos catálogos dos fabricantes.

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REGRAS DE CONSERVAÇÃO DAS RÉGUAS DE CONTROLE

Verifique se as arestas ou faces de controle estão em perfeitas condições, antes de usar as réguas.

Não pressionar nem atritar a régua de fios retificados contra a superfície.

Evitar choques. Não manter a régua de controle em contato com outros

instrumentos. Após o uso, limpá-la e lubrificá-la adequadamente (a régua de

granito não deve ser lubrificada). Guardar a régua de controle em estojo. Em caso de oxidação (ferrugem) nas superfícies da régua de

aço ou ferro fundido, limpá-las com pedra-pomes e óleo. Não usar lixa.

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PRÁTICA DE LIMAGEM

Apesar do uso das máquinas-ferramenta garantir qualidade e produtividade na fabricação de peças em grandes lotes, existem ainda operações manuais que precisam ser executadas em circunstâncias nas quais a máquina não é adequada. É o caso da limagem, realizada pelo ferramenteiro ou pelo ajustador e usada para reparação de máquinas, justes diversos e trabalhos de usinagem na ferramentaria para a confecção de gabaritos, lâminas, matrizes, guias e chavetas.

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A limagem manual pode ser realizada por meio de várias operações.

1. Limar superfície plana

2. Limar superfície plana paralela

3. Limar superfície plana em ângulo

4. Limar superfície côncava e convexa

PRÁTICA DE LIMAGEM

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LIMAGEM PLANA

Produz um plano com um grau de exatidão determinado por meio de réguas. Aplica-se à reparação de máquinas e em ajustes diversos;

Limar superfície plana paralela: produz um plano paralelo cujo grau de exatidão é controlado

com o auxílio de um instrumento como o paquímetro, o micrômetro ou o relógio comparador. É empregada na confecção de matrizes, em montagens e ajustes diversos;

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LIMAGEM PLANA PARALELA

Limar superfície plana paralela produz um plano paralelo cujo grau de exatidão é controlado com o auxílio de um instrumento como o paquímetro, o micrômetro ou o relógio comparador. É empregada na confecção de matrizes, em montagens e ajustes diversos;

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LIMAGEM PLANA EM ÂNGULO

Produz uma superfície em ângulo reto, agudo ou obtuso, cuja exatidão é verificada por meio de esquadros (ângulos de 90º). Usa-se para a confecção de guias de diversos ângulos, "rabos de andorinha", gabaritos, cunhas;

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LIMAGEM CÔNCAVA OU CONVEXA

Produz uma superfície curva interna ou externa verificada por verificadores de raio e gabaritos. É empregada para a execução de gabaritos, matrizes, guias, chavetas;

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OPERAÇÃO DE LIMAGEM

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Fixação da peça na morsa - a superfície a ser lima da deve ficar na posição horizontal, alguns milímetros acima do mordente da morsa. Para proteger as faces já acabadas da peça, usar mordentes de proteção. (são chapas de material mais macio do que o da peça que será fixada e que evitam que os mordentes da morsa façam marcas nas faces já usinadas da peça). Escolha da lima de acordo com a operação e tamanho da peça.

OPERAÇÃO DE LIMAGEM

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OPERAÇÃO DE LIMAGEM

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Verifique se o cabo está bem fixado. Apóie a lima sobre a peça, observando a

posição dos pés. Lime por passes sucessivos, cobrindo

toda a superfície a ser limada e usando todo o comprimento da ferramenta.

A lima pode correr transversal ou obliquamente em relação à superfície da peça.

Lime a um ritmo entre 30 e 60 golpes por minuto. Controle freqüentemente a planeza com o auxílio da régua de controle.

OPERAÇÃO DE LIMAGEM

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Para evitar riscos na superfície limada, limpe os cavacos que se prendem ao picado da linha com o auxílio de uma nova escova ou raspador de latão ou cobre.

Durante a verificação, o contato da régua deve ser suave, não se deixando deslizar o fio retificado sobre a superfície.

A operação da limagem é artesanal e seu resultado depende muito da habilidade do profissional.

OPERAÇÃO DE LIMAGEM

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OPERAÇÃO DE LIMAGEM

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OPERAÇÃO DE LIMAGEM

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Esta operação se faz em metais de pouca espessura e de laminados finos (até 4 mm aproximadamente). Diferencia-se das outras operações de limar pela necessidade de se fixar o material por meios auxiliares, tais como: calços de madeira, cantoneiras, grampos e pregos. Aplica-se na usinagem de gabaritos, lâminas para ajuste e outros. Nesta operação, apresentam-se dois casos: um quando se limam bordas e o outro quando se limam faces.

OPERAÇÃO DE LIMAGEM P/ MATERIAIS FINOS

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OPERAÇÃO DE LIMAGEM P/ MATERIAIS FINOS

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OPERAÇÃO DE LIMAGEM P/ MATERIAIS FINOS

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TRAÇAGEM

Muitas vezes, dentro do processo de fabricação mecânica, é necessário prever se a peça em bruto ou pré-usinada resultará realmente na peça acabada que se deseja, isto é, se as dimensões da peça em bruto são suficientes para permitir a usinagem final.

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

O processo de traçagem geralmente acontece na produção de peças únicas, na fabricação de pequenas séries ou na produção de primeiros lotes de peças de uma grande série.

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TRAÇAGEM

Para fazer isso, executa-se um conjunto de operações chamado de traçagem. Por meio da traçagem são marcadas na peça pré-usinada as linhas e os pontos que delimitam o formato final da peça após a usinagem. Com o auxílio da traçagem, são transportados para a peça os desenhos dos planos e outros pontos ou linhas importantes para a usinagem e o acabamento.

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TRAÇAGEM

Como a traçagem consiste basicamente em desenhar no material a correta localização dos furos, rebaixos, canais, rasgos e outros detalhes, ela permite visualizar as formas finais da peça. Isso ajuda a prevenir falhas ou erros de interpretação de desenho na usinagem, o que resultaria na perda do trabalho e da peça.

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TRAÇAGEM

O trabalho de traçagem pode ser classificado em dois tipos:

Traçagem plana, que se realiza em superfícies planas de chapas ou peças de pequena espessura.

Traçagem no espaço, que se realiza em peças forjadas e fundidas e que não são planas. Nesse caso, a traçagem se caracteriza por delimitar volumes e marcar centros. Na traçagem é preciso considerar duas referências: A superfície de referência, ou seja, o local no qual a peça se apóia; O plano de referência, ou seja, a linha a partir da qual toda a traçagem da peça é orientada.

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TRAÇAGEM

Traçagem plana

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TRAÇAGEM

Traçagem no espaço

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TRAÇAGEM

Plano de referência

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TRAÇAGEM

Superfície de referência

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TRAÇAGEM

Dependendo do formato da peça, a linha que indica o plano de referência pode corresponder à linha de centro. Da mesma forma, o plano de referência pode coincidir com a superfície de referência.

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TRAÇAGEM

Plano de simetria

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TRAÇAGEM

Plano e superfície de referência

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TRAÇAGEM

Instrumentos e materiais para traçagem

Para realizar a traçagem é necessário ter alguns instrumentos e materiais. Os instrumentos são muitos e variados: mesa de traçagem ou desempeno, escala, graminho, riscador, régua de traçar, suta, compasso, esquadro de centrar, cruz de centrar, punção e martelo, calços em V, macacos de altura variável, cantoneiras, cubo de traçagem.

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TRAÇAGEM

Para cada etapa da traçagem um desses instrumentos ou grupo de instrumentos é usado. Assim, para apoiar a peça, usa-se a mesa de traçagem ou desempeno. Dependendo do formato da peça e da maneira como precisa ser apoiada, é necessário também usar calços, macacos, cantoneiras e / ou o cubo de traçagem.

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

Para medir usam-se: escala, goniômetro ou calibrador traçador. Para traçar, usa-se o riscador, o compasso e o graminho ou calibrador traçador. Para auxiliar na traçagem usa-se régua, esquadros de base, o esquadro de centrar, a suta, tampões e gabaritos.

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

Para marcar usam-se um punção e um martelo. Para que o traçado seja mais nítido, as superfícies das peças devem ser pintadas com soluções corantes.

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

O tipo de solução depende da superfície do material do controle do traçado. O quadro que segue resume as informações sobre essas soluções.

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

Quando há necessidade de realizar a traçagem em peças fundidas ou forjadas muito grandes, é possível fazê-lo em máquinas de traçagem.

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

Etapas da traçagem (ORIENTAÇÕES)

Limpeza das superfícies que estarão em contato, ou seja, a peça e a mesa de traçagem.

Ambas devem estar livres de qualquer tipo de sujeira, tais como pó, graxa, óleo.

Além disso, a peça deve ter sido previamente rebarbada.

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TRAÇAGEM

Etapas da traçagem (ORIENTAÇÕES) Cont.

Preparação da superfície com o material adequado, ou seja, aplicação de uma pintura especial que permita visualizar os traços do riscador.

Posicionamento a peça sobre a superfície de referência.

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TRAÇAGEM

Atenção

Se a peça não tiver uma superfície usinada que se possa tomar como plano de referência, ela deve ser posicionada com o auxílio de calços, macacos e / ou cunhas.

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

Fazendo um traço fino, nítido, em um único sentido, ou seja, de uma vez só. Se os traços forem paralelos à superfície de referência, basta usar o graminho ou calibrador traçador.

Para traçar linhas perpendiculares, usa-se o esquadro adequado.

Para a traçagem de linhas oblíquas, usa-se a suta, que serve para transportar ou verificar o ângulo da linha oblíqua. No caso de furos ou arcos de circunferência, marcar com punção e martelo. Esta operação é realizada colocando-se a ponta do punção exatamente na interseção de duas linhas anteriormente traçadas. Em seguida, golpeia-se a cabeça do punção com o martelo.

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

Como indicação prática, deve-se dar a primeira martelada com pouca força, verificar o resultado e dar um segundo golpe para completar a marcação. Para a traçagem de arcos de circunferência, usa-se o punção para marcar o centro da circunferência e o compasso para realizar a traçagem.

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

DESEMPENODESEMPENO

É um bloco robusto, retangular ou quadrado, construído de ferro fundido ou granito. A face superior é rigorosamente plana. O plano de referência serve para traçado com graminho, ou para controle de superfície planas.

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TRAÇAGEM

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TRAÇAGEM

Conclusão:

Traçagem é o desenho no próprio material que ajuda a visualizar o formato que a peça terá depois de usinada. Ela ajuda a prevenir erros do operador. E como diz o velho ditado, é melhor prevenir do que remediar.

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

A finalidade do corte também determina a escolha da operação. Assim, se é necessário fazer cortes de contornos internos ou externos, previamente traçados, abrir fendas e rebaixos, a operação indicada é o serramento, operação de corte de materiais que usa a serra como ferramenta.

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MÁQUINAS DE SERRAR

O serramento pode ser feito manualmente ou com o auxilio de máquinas. Para se fazer o serramento manual, usa-se um arco de serra no qual se prende a lâmina de serra.

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

Para trabalhos em série, usam-se os seguintes tipos de máquinas de serrar:

Máquina de serrar alternativa, horizontal ou vertical

Máquina serra fita Máquina de serrar de disco circular.

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MÁQUINAS DE SERRAR

Máquina de serrar alternativa, horizontal ou vertical: para cortes retos, que reproduz o movimento do serramento manual, isto é, de vaivém.

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

Máquina de serrar de fita circular, que pode ser vertical ou horizontal.

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MÁQUINAS DE SERRAR

Máquina de serrar de disco circular.

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

Seja com arco, seja com máquinas, o item mais importante no serramento é a lâmina de serrar ou simplesmente serra. Por isso, o cuidado com a seleção das lâminas de serra tanto para trabalhos manuais quando com máquinas é essencial. O quadro a seguir resume as principais características das lâminas de serra.

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

Dica Tecnológica Dica Tecnológica Existem serras usadas para fazer furos

de diâmetros maiores dos que os que se pode fazer com brocas comuns. Elas foram especialmente desenvolvidas para a função de chapas de aço e outros metais, madeiras, fibras, plásticos, etc. São fabricadas em aço rápido bimetal e usadas em furadeiras. São chamadas de serra copo.

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

A escolha da lâmina de serra adequada ao trabalho dependerá do tipo de trabalho (manual ou por máquina), da espessura e do tipo do material. Além de considerar esses dados, é necessário compatibilizá-los com a velocidade de corte ou número de golpes (máquina alternativa). Os quadros a seguir reúnem essas informações.

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MÁQUINAS DE SERRAR

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MÁQUINAS DE SERRAR

Etapas da operação de serrar

Marcação das dimensões no material a ser cortado. No caso de corte de contornos internos ou externos, há necessidade de traçagem, observando a seqüência já estudada. Fixação da peça na morsa, se for o caso. Seleção da lâmina de serra de acordo com o material e sua espessura.

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MÁQUINAS DE SERRAR

Fixação da lâmina no arco (manual) ou na máquina, observando o sentido dos dentes de acordo com o avanço do corte. Regulagem da máquina, se for o caso. Serramento. Se o serramento for manual, manter o ritmo (aproximadamente 60 golpes por minuto) e a pressão (feita apenas durante o avanço da serra).

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MÁQUINAS DE SERRAR

Usar a serra em todo o seu comprimento, movimentando somente os braços. Ao final da operação, diminuir a velocidade e a pressão sobre a serra para evitar acidentes. Essa recomendação é válida também para as máquinas de corte vertical. Caso o corte seja feito com máquina, usar o fluido de corte adequado (normalmente óleo solúvel).

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MÁQUINAS DE SERRAR

Para obter os melhores resultados no corte com máquina, deve-se manter o equipamento em bom estado de conservação. Além disso, algumas recomendações devem ser seguidas, a saber.

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MÁQUINAS DE SERRAR

Orientações Se a máquina possuir morsa, verificar se

o material está firmemente preso. Escolher a lâmina de serra adequada ao

trabalho. Verificar a tensão da lâmina de serra, que

deve ser moderada.

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MÁQUINAS DE SERRAR

Orientações (Cont.) Após alguns cortes, fazer nova

verificação e reajustar se necessário. Ao ligar a máquina, verificar se a lâmina

está afastada do material. Usar avanço e velocidade de corte

adequados à espessura e ao tipo de material a ser cortado.

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FURADEIRAS

Furadeira é uma máquina-ferramenta destinada a executar as operações como a furação por meio de uma ferramenta chamada broca. Elas são:

Furadeira Portátil Furadeira de Coluna Furadeiras Especiais

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FURADEIRAS

Furadeira Portátil

São usadas em montagens, na execução de furos de fixação de pinos, cavilhas e parafusos em peças muito grandes como turbinas, carrocerias etc., Quando há necessidade de trabalhar no próprio local devido ao difícil acesso de uma furadeira maior.

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FURADEIRAS

As furadeiras manuais também são usadas também em serviços de manutenção para extração de elementos de máquina (parafusos ou prisioneiros). Pode ser elétrica e também pneumática.

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FURADEIRAS

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FURADEIRAS

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FURADEIRAS

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FURADEIRAS

Furadeira de Coluna

É chamada de furadeira de coluna porque seu suporte principal e uma coluna na qual estão montados o sistema de transmissão de movimento a mesa e a base. A coluna permite deslocar e girar o sistema de transmissão e a mesa, segundo o tamanho das peças.

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FURADEIRAS

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FURADEIRAS

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FURADEIRAS

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FURADEIRAS

A Furadeira de Coluna pode ser:

Furadeira de Bancada Furadeira de Piso Furadeira Radial

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FURADEIRAS

Furadeira de Bancada

(também chamada de sensitiva, porque o avanço da ferramenta é dado pela força do operador)- por ter motores de pequena potência é empregada para fazer furos pequenos (1 a 12 mm). A transmissão de movimentos é feita por meio de sistema de polias e correias.

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FURADEIRAS

Furadeira de Piso

Geralmente e usada para a furação de pelas grandes com diâmetros maiores do que os das furadeiras de bancada. Possuem mesas giratórias que permitem maior aproveitamento em peças de formatos irregulares.

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FURADEIRAS

Furadeira de Piso (cont.)

Possuem, também, mecanismo para avanço automático do eixo árvore. Normalmente a transmissão de movimento é feita por engrenagens.

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FURADEIRAS

Furadeira radial

É empregada para abrir furos em peças pesadas, volumosas ou difíceis de alinhar. Possui um potente braço horizontal que pode ser abaixado e levantado e é capaz de girar em torno da coluna.

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FURADEIRAS

Furadeira radial (cont.)

Esse braço, por sua vez, contém o eixo porta ferramentas que também pode ser deslocado horizontalmente ao longo do braço.

Isso permite furar em várias posições sem mover a peça. O avanço da ferramenta também é automático.

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FURADEIRAS

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FURADEIRAS

Furadeiras Especiais

Estão divididas em:

Furadeira Múltipla Furadeira de fusos múltiplos

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FURADEIRAS

Furadeira múltipla

Possui vários fusos alinhados para executar operações sucessivas ou simultâneas em uma única peça ou em diversas peças ao mesmo tempo.

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FURADEIRAS

Furadeira de fusos múltiplos

Os fusos trabalham juntos, em feixes. A mesa gira sobre seu eixo central. É usada em usinagem de uma peça com vários furos e produzida em grandes quantidades de peças seriadas. É usada em operações seriadas nas quais é preciso fazer furos de diversas medidas.

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FURADEIRAS

As furadeiras podem ser identificadas por característica como:

Potência do motor; Variação de rpm; Deslocamento do eixo máximo principal; Deslocamento máximo da mesa; Distância máxima entre a coluna e o eixo

principal.

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FURADEIRAS

Acessórios das furadeiras:Para efetuar as operações, as

furadeiras precisam ter acessórios que ajudem a prende a ferramenta ou a peça, por exemplo. Os principais acessórios das furadeiras são:

Mandril; Buchas cônicas e Cunha ou saca-mandril/ bucha.

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FURADEIRAS

Mandril - este acessório tem a função de prender as ferramentas, com haste cilíndrica paralela, para serem fixados na furadeira eles são produzidos com rosca ou cone. Para a fixação da ferramenta, o aperto pode ser feito por meio de chaves de aperto. Existem também modelos de aperto rápido para apertos de precisão realizados com brocas de pequeno diâmetro.

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FURADEIRAS

O uso do mandril é limitado pela medida máxima de diâmetro da ferramenta. O menor mandril é usado para ferramenta com diâmetros entre 0,5 e 4 mm e o maior, para ferramentas de 5 a 26 mm.

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FURADEIRAS

Buchas cônicas

São elementos que servem para fixar o mandril ou a broca diretamente no eixo da máquina. Suas dimensões são normalizadas tanto para cones externos (machos) como para cones internos (fêmeas).

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FURADEIRAS

Buchas cônicas (cont.)

Quando o cone interno (eixo ou árvore da máquina) for maior que o cone externo (da broca) usam-se buchas cônicas de redução. O sistema de cone Morse é o mais usado em máquinas-ferramenta e é padronizado com uma numeração de O a 6.

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FURADEIRAS

Cunha ou saca-mandril/bucha É um instrumento de aço em forma de

cunha usado para extrair as ferramentas dos furos cônicos do eixo porta-ferramenta . Para um ajuste correto da ferramenta, antes de efetuar a montagem das brocas, mandris, buchas, rebaixadores, escareadores deve-se fazer a limpeza dos cones, retirando qualquer traço de sujeira.

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VELOCIDADE DE CORTE

A velocidade de corte depende da operação, há casos em que a superfície da peça pode ser deslocada em relação à ferramenta, ou a ferramenta é deslocada em relação à superfície da peça. Em ambos os casos, tem-se como resultado o corte, ou desbaste do material.

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VELOCIDADE DE CORTE

Para obter o máximo rendimento nessa operação, é necessário que tanto a ferramenta quanto a peça desenvolvam velocidade de corte adequada. Velocidade de corte é o espaço que a ferramenta percorre, cortando um material dentro de um determinado tempo

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VELOCIDADE DE CORTE

Uma série de fatores influenciam a velocidade de corte

Tipo de material da ferramenta; Tipo de material a ser usinado; Tipo de operação que será realizada; Condições de refrigeração; Condições da máquina, entre outros.

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VELOCIDADE DE CORTE

Embora exista uma fórmula que expressa a velocidade de corte, ela é fornecida por tabelas que compatibilizam o tipo de operação com o tipo de material da ferramenta e o tipo de material a ser usinado

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VELOCIDADE DE CORTE

Quando o trabalho de usinagem é iniciado, é preciso ajustar a rpm (número de rotações por minuto) ou o gpm (número de golpes por minuto) da máquina ferramenta. Isso é feito tendo como dado básico a velocidade de corte. Para calcular o número de rpm de uma máquina, emprega-se a fórmula: rpm = (vc · 1000) /(d · π).

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VELOCIDADE DE CORTE

Para calcular o número de gpm, emprega-se a fórmula: gpm = vc · 1000/ 2 · c. A escolha de velocidade de corte correta é importantíssima tanto para a obtenção de bons resultados de usinagem quanto para a manutenção da vida útil da ferramenta e para o grau de acabamento. A velocidade de corte incorreta pode ser maior ou menor que a ideal.

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VELOCIDADE DE CORTE

Quando isso acontece, alguns problemas ocorrem. Eles estão listados a seguir.

Velocidade Maior

1. Superaquecimento da ferramenta, que perde suas características de dureza e tenacidade.

2. Superaquecimento da peça, gerando modificação de forma e dimensões da superfície usinada.

3. Desgaste prematuro da ferramenta de corte.

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VELOCIDADE DE CORTE

Velocidade Menor

1. O corte fica sobrecarregado, gerando travamento e posterior quebra da ferramenta, inutilizando-a e também a peça usinada.

2. Problemas na máquina-ferramenta, que perde rendimento do trabalho porque está sendo subutilizada.

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VELOCIDADE DE CORTE

AvançoAvanço

Uma vez estabelecida a velocidade de corte, o operador deve compatibilizá-la com o avanço da ferramenta ou da peça. O avanço nada mais é que a velocidade de deslocamento de uma em relação à outra a cada rotação do eixo da máquina (mm/rotação).

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VELOCIDADE DE CORTE

O avanço pode, também, se referir ao espaço em que a peça ou a ferramenta se desloca uma em relação à outra a cada golpe do cabeçote da máquina-ferramenta (mm / golpe). Esses valores estão reunidos em tabelas, publicadas em catálogos fornecidos pelos fabricantes das ferramentas.

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VELOCIDADE DE CORTE

Eles estão relacionados com o material a ser usinado, a ferramenta e a operação de usinagem. É preciso lembrar que a primeira condição para a usinagem é que a ferramenta cortante seja mais dura do que o material usinado.

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VELOCIDADE DE CORTE

Assim, usando a ferramenta de corte correta e os parâmetros adequados, não há como errar. Além disso, é necessário que o cavaco se desprenda de tal maneira que a superfície apresente as características de acabamento e exatidão de medidas adequados à finalidade da peça.

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FLUIDOS DE CORTE

Do ponto de vista dos custos de produção, nas operações de usinagem com máquinas-ferramenta, quanto maior for a velocidade de corte, maior será a produção e mais econômica ela será. Na procura de níveis cada vez mais altos de produtividade, a utilização de novos materiais para as ferramentas de corte permitiu atingir velocidades de corte inimagináveis alguns anos atrás.

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FLUIDOS DE CORTE

Por outro lado, sabe-se que quanto maior é a velocidade de corte, maior é o atrito peça-ferramenta-cavaco, o que libera ainda mais calor. Em tese, isso prejudica a qualidade do trabalho, diminui a vida útil da ferramenta, ocasionando a oxidação de sua superfície e da superfície do material usinado. Diante desse dilema tecnológico, que fazer?

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FLUIDOS DE CORTE

A resposta está na descoberta de Taylor. Ele começou com a água, mas logo deve ter percebido seus inconvenientes: corrosão na usinagem de materiais ferrosos, baixo poder umectante e lubrificante, e emprego em pequena faixa de temperatura.

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FLUIDOS DE CORTE

Todavia, ela abriu caminhos para a pesquisa e o uso de materiais que permitiram a usinagem mais eficiente, mais rápida e com melhor acabamento. Esses materiais são os agentes de melhoria da usinagem e que receberam o nome genérico de fluidos de corte.

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FLUIDOS DE CORTE

Um fluido de corte é um material composto, na maioria das vezes, líquido, que deve ser capaz de: refrigerar, lubrificar, proteger contra a oxidação e limpar a região da usinagem. Como refrigerante, ele atua sobre a ferramenta e evita que ela atinja temperaturas muito altas e perca suas características de corte.

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FLUIDOS DE CORTE

Age, também, sobre o peça evitando deformações causadas pelo calor. Atua, finalmente, sobre o cavaco, reduzindo a força necessária para que ele seja cortado.Como lubrificante, o fluido de corte facilita o deslizamento do cavaco sobre a ferramenta e diminui o atrito entre a peça e a ferramenta.

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FLUIDOS DE CORTE

Evita ainda o aparecimento da aresta postiça, reduz o coeficiente de atrito na região de contato ferramenta-cavaco e diminui a solicitação dinâmica da máquina. Como protetor contra a oxidação, ele protege a peça, a ferramenta e o cavaco, máquina para contribuindo para o bom acabamento e aspecto final do trabalho.

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FLUIDOS DE CORTE

A ação de limpeza ocorre como conseqüência da aplicação do fluido em forma de jato, cuja pressão afasta as aparas deixando limpa a zona de corte e facilitando o controle visual da qualidade do trabalho.

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FUIDOS DE CORTE

O abastecimento do fluido de corte em uma máquina-ferramenta é geralmente feito por meio de uma bomba e conduzido por mangueiras até o ponto de aplicação. A figura a seguir mostra, em representação esquemática, uma fresadora e seu sistema de distribuição do fluido de corte.

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FLUIDOS DE CORTE

O fluido, depois de refrigerar a ferramenta e a peça, cai para a mesa onde é recolhido por canais e levado, por meio de um tubo, para o reservatório. Do reservatório, a bomba aspira novamente o fluido para devolvê-lo sobre a ferramenta e a superfície de trabalho.

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FLUIDOS DE CORTE

Observe que o reservatório, na base da máquina, está dividido em dois compartimentos, de modo que as aparas e a sujeira fiquem no fundo do compartimento da frente para que a bomba possa se alimentar de líquido limpo.

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FLUIDOS DE CORTE

Sólido? Líquido? Gasoso? Sólido? Líquido? Gasoso?

Embora genericamente designados como "fluidos" de corte, os materiais que cumprem essas funções podem ser, na verdade, sólidos, líquidos e gasosos. A diferença entre eles é que enquanto os gases só refrigeram e os sólidos apenas reduzem o atrito, os líquidos refrigeram e reduzem o atrito, daí a preferência por eles.

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FLUIDOS DE CORTE

O uso dos agentes de corte gasosos visa principalmente à refrigeração, embora o fato de estar sob pressão auxilie também na expulsão do cavaco. Para essas finalidades, usa-se o ar comprimido em temperaturas abaixo de 0ºC, o CO² (dióxido de carbono ou gelo-seco) para altas velocidades de corte de ligas de difícil usinagem, e o nitrogênio para operações de torneamento.

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FLUIDOS DE CORTE

Os sólidos visam somente à lubrificação no processo de usinagem. É o caso do grafite e do bissulfeto de molibdênio, aplicados na superfície de saída da ferramenta antes que se inicie o processo de corte. O grupo maior, mais importante e mais amplamente empregado é, sem dúvida, o composto pelos líquidos. Eles estão divididos em três grandes grupos.

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FLUIDOS DE CORTE

O grupo dos óleos de corte integrais, ou seja, que não são misturados com água, formado por: óleos minerais (derivados de petróleo), óleos graxos (de origem animal ou vegetal), óleos compostos (minerais + graxos) e óleos sulfurados (com enxofre) e clorados (com cloro na forma de parafina clorada). O grupo dos óleos emulsionáveis ou "solúveis", formado por: óleos minerais solúveis, óleos solúveis de extrema pressão (EP).

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FLUIDOS DE CORTE

Fluidos de corte químicos, ou fluidos sintéticos, compostos por misturas de água com agentes químicos como aminas e nitritos, fosfatos e boratos, sabões e agentes umectantes, glicóis e germicidas. Os óleos minerais são a base da maioria dos fluidos de corte. A eles são adicionados os aditivos, ou seja, compostos que alteram e melhoram as características do óleo, principalmente quando ele é muito exigido. aditivos mais usados são os antioxidantes e os agentes EP.

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FLUIDOS DE CORTE

Os antioxidantes têm a função de impedir que o óleo se deteriore quando em contato com o oxigênio do ar. Quando as pressões e as velocidades de deslizamento aumentam, a película de óleo afina até se romper. Para evitar o contato metal com metal, é necessário usar um agente EP.

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Os agentes EP são aditivos que reagem quimicamente com a superfície metálica e

formam uma película que reduz o atrito. Entre os tipos de agentes EP pode-se citar:

Matéria graxa, constituída de ácidos graxos, indicada para trabalhos leves; Enxofre, formando o óleo sulfurado, indicado para trabalhos pesados com

aço e metais ferrosos. Durante o trabalho de corte, forma sulfeto metálico de

características anti-soldantes e lubrificantes; Cloro, adicionado sob a forma de parafina clorada e também indicado para

operações severas com aço; Fósforo que combinado com o enxofre substitui o cloro. Tem propriedades

antioxidantes.

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Os óleos emulsionáveis ou solúveis são fluidos de corte em forma de emulsão composta

por uma mistura de óleo e água. Isso é possível com a adição de agentes emulsificadores,

ou seja, aqueles que ajudam a formar as gotículas de óleo que ficam dispersas

na água. Quanto melhor for esse agente, menor será o tamanho da gota de

óleo e melhor a emulsão. Exemplos desses agentes são sabões e detergentes.

Dica tecnológica

Para obter uma boa emulsão de óleo solúvel, o óleo deve ser adicionado à água, sob

agitação, (e nunca o contrário) em uma proporção de uma parte de óleo para quatro

partes de água. A mistura obtida pode então ser diluída na proporção desejada.

Em geral, além desses aditivos, adiciona-se aos fluidos de corte agentes biodegradáveis

anticorrosivos, biocidas e antiespumantes.

Na verdade, não existe um fluido "universal", isto é, aquele que atenda a todas as necessidades

de todos os casos. Os óleos solúveis comuns e os EPs são os que cobrem

o maior número de operações de corte. A diferença entre cada grupo está na composição

e na aplicação que, por sua vez, dependerá do material a ser usinado, do tipo de

operação de corte e da ferramenta usada.

A escolha do fluido com determinada composição depende do material a ser usinado,

do tipo de operação de corte e da ferramenta usada. Os fluidos de corte solúveis e os

sintéticos são indicados quando a função principal é resfriar. Os óleos minerais,. graxos

usados juntos ou separados, puros ou contendo aditivos especiais são usados

quando a lubrificação é mais importante do que o resfriamento.

A seguir você tem dois quadros. O primeiro resume informações sobre os tipos de

fluidos de corte. O segundo dá indicações sobre o uso dos vários fluidos de corte, relacionando-

os com a operação e o grau de usinabilidade dos materiais metálicos para

construção mecânica.

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Manuseio dos fluidos e dicas de higiene Os fluidos de corte exigem algumas providências e cuidados de manuseio que garantem seu melhor desempenho nas operações de usinagem. Vamos citar alguns exemplos. 1. Armazenamento - os fluidos devem ser armazenados em local adequado, sem muitas variações de temperatura. Além disso, eles devem ser mantidos limpos e livres de contaminações. 2. Alimentação - o fluido de corte deve ser aplicado diretamente à ponta da ferramenta com alimentação individual de cada ponta. A alimentação do fluido deve ser iniciada antes que a ferramenta penetre na peça a fim de eliminar o choque térmico e a distorção. As ilustrações a seguir mostram a maneira adequada de aplicar o fluido em diversas operações de usinagem. 3. Purificação e recuperação - os fluidos de corte podem ficar contaminados por limalha, partículas de ferrugem, sujeiras diversas. Nesse caso, eles podem ser limpos por meio de técnicas de decantação e filtragem. 4. Controle de odor - os fluidos de corte em forma de emulsão, por conterem água, estão sujeitos à ação de bactérias presentes no ar, na água, na poeira e que produzem maus odores. Esse problema pode ser diminuído por meio da constante da limpeza da oficina, pelo arejamento e pelo tratamento bactericida da emulsão. Os cuidados, porém, não devem se restringir apenas aos fluidos, mas também precisam ser estendidos aos operadores que os manipulam. Embora os processos de produção dos fluidos de corte estejam cada vez mais aperfeiçoados para eliminar componentes indesejáveis, não só no que se refere ao uso, mas também aos aspectos relacionados à saúde do usuário, o contato prolongado com esses produtos pode trazer uma série de problemas de pele, genericamente chamados de dermatite. Como o contato do operador com esses óleos é inevitável pelo tipo de trabalho realizado, torna-se indispensável que esse contato seja evitado, usando-se de luvas e uniformes adequados. Além disso, práticas de higiene pessoal são imprescindíveis para o controle e prevenção das dermatites. O que acontece na dermatite, é que a combinação dos fluidos de corte com os resíduos que geralmente acompanham os trabalhos de usinagem forma compostos que aderem à pele das mãos e dos braços. Essas substâncias entopem os poros e os folículos capilares, impedindo formação normal do suor e a ação de limpeza natural da pele, o que causa a dermatite. O controle desse problema é simplesmente uma questão de higiene pessoal e limpeza do fluido de corte. Para isso, algumas providências devem ser tomadas, a saber:

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Manter tanto o fluido de corte quanto a máquina-ferramenta sempre limpos. Instalar nas máquinas protetores contra salpicos. Vestir um avental à prova de óleo. Lavar as áreas da pele que entram em contato com os salpicos de fluido, sujeira e partículas metálicas ao menos duas vezes durante o dia de trabalho, usando sabões suaves ou pastas e uma escova macia. Enxugar muito bem com uma toalha de papel. Aplicar creme protetor nas mãos e nos braços antes de iniciar o trabalho e sempre depois de lavá-los. Tratar e proteger imediatamente cortes e arranhões. Esta aula sobre fluidos de corte termina aqui. A informação básica você já tem. Vale lembrar mais uma vez que há muita coisa a ser aprendida ainda. Fique sempre de olho em catálogos, revistas técnicas e outras fontes que possam aumentar o seu conhecimento.

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BROCAS

Definição:

A ferramenta que faz o trabalho da furação chama-se broca. Na execução do furo, a broca

recebe um movimento de rotação, responsável pelo corte, e um movimento de avanço, responsável

pela penetração da ferramenta.

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BROCAS

Material para brocas:

Aço-carbono Aço-rápido Aço-carbono com ponta de metal duro

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BROCAS

As brocas de aço-rápido podem ser revestidas de nitreto de titânio para prolongar a vida e diminuir a temperatura de operação.

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BROCAS

Principais dimensões das brocas

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BROCAS

Dimensional

Ângulo de hélice:

Varia de acordo com a dureza do material. Quanto maior a dureza do material a ser furado, mais fechado deve ser o ângulo de hélice.

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BROCAS

Dimensional

Ângulo de incidência:

Também chamado de ângulo de folga, é responsável por reduzir o atrito entre peça e broca. Quanto maior a dureza do material a ser furado menor o ângulo de incidência.

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BROCAS

Dimensional

Ângulo de ponta:

Assim como os demais ângulos, o ângulo de ponta varia de acordo com a dureza.

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BROCAS

Dimensional

Aresta de corte:

Ambas as arestas devem ter o mesmo comprimento. A = A`

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BROCAS

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BROCAS

Dicas

Para materiais duros afiar a ferramenta, tornando o ângulo de ponta obtuso.

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BROCAS

DicasPara a usinagem de chapas finas são freqüentes duas dificuldades a primeira é que os furos obtidos não são redondos; a segunda é que a parte final do furo na chapa apresenta-se com muitas rebarbas. A forma de evitar esses problemas é afiar a broca de modo que o ângulo de ponta fique muito mais obtuso.

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BROCAS

Dicas

Para a usinagem de ferro fundido, primeiramente afia-se a broca com um ângulo normal de 118º. Posteriormente, a parte externa da aresta principal de corte, medindo 1/ 3 do comprimento total dessa aresta, é afiada com 90º.

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BROCAS

Brocas Especiais

Broca de centrar:Ela permite a execução de furos de centro nas peçasque vão ser torneadas, fresadas ou retificadas. Esses furos permitem que a peçaseja fixada por dispositivos especiais (entre pontas) e tenha movimento giratório.20

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BROCAS

Broca escalonada

Permite em uma única operação furar e rebaixar uma peça.

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BROCAS

Broca canhão

Utilizada em situações onde o furo é várias vezes maior que o diâmetro e onde brocas comuns não podem ser empregadas.

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BROCAS

Broca com canal para fluido de cortePara furos profundos onde a

necessidade de refrigeração.

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BROCAS

Rebaixadores e Escareadores

São utilizados quando não se pode ter parafusos aparentes na superfície.

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BROCAS

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BROCAS

Procedimento para furar Preparação da peça por meio de traçagem Fixação da peça na furadeira. Fixação da broca. Ao segurar a broca

deve-se tomar cuidado com as arestas cortantes.

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BROCAS

Regulagem da máquina: calcular rpm, deve-se consultar as tabelas adequadas. Na operação de furar, deve-se considerar o tipo de furo, ou seja, se é passante ou não. A medição da profundidade do furo é sempre feita considerando-se a parede do furo sem a ponta da broca.

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BROCAS

Aproximação e centralização da ferramenta na marca puncionada na peça.

Acionamento da furadeira e execução da furação. Ao se aproximar o fim da furo, o avanço da broca deve ser lento. Se necessário, usar o fluido de corte adequado.

Quando são exigidos furos com exatidão, torna-se necessário o uso de uma ferramenta de precisão denominado alargador.

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Material para efetuar a rosca Macho Desandador Cossinete ou tarraxa Porta cossinete Morsa

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ROSCAS

Os machos são caracterizados por:

Sistemas de rosca que podem ser: métrico (em milímetro), Whitworth e americano (em polegada).

Aplicação: roscar peças internamente. Passo medido pelo sistema métrico decimal, ou número de

filetes por polegada: indica se a rosca é normal ou fina. Diâmetro externo ou nominal: diâmetro da parte roscada. Diâmetro da espiga ou haste cilíndrica: indica se o macho

serve ou não para fazer rosca em furos mais profundos. Sentido da rosca: à direita ou à esquerda.

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ROSCAS

Etapas para rosqueamento Fixação da peça em uma morsa, por

exemplo. O furo deve ser mantido em posição vertical.

Seleção do macho e do desandador, adequados à operação.

Seleção do fluido de corte.

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ROSCAS

Início da abertura da rosca: deve-se introduzir o macho no furo com leve pressão, dando as voltas necessárias até o início do corte.

Verificação da perpendicularidade com esquadro e correção (se necessário).

Introduzir progressivamente, por meio de movimentos circulares alternativos, ou seja, de vai-e-volta. Isso é feito a fim de quebrar o cavaco e permitir a entrada do fluido de corte.

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ROSCAS

ATENÇÃO!O roscamento é, na verdade, uma das

operações de usinagem que exige mais cuidados por parte do profissional. Isso acontece por problemas como dificuldade de remoção do cavaco e de lubrificação inadequada das arestas cortantes da ferramenta.

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ROSCAS

Como reduzir a probabilidade de problemas?

Pela correta seleção de materiais que ofereçam menor resistência à usinagem;

Evitando profundidade de rosca que exceda em 1,5 vezes o diâmetro do furo;

Deixando uma folga adequada no fundo dos furos cegos;

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ROSCAS

Fazendo o furo prévio dentro das dimensões especificadas para cada tipo de rosca;

Selecionando a ferramenta adequada à operação;

Em operações com máquinas, escolhendo corretamente o equipamento, a velocidade de corte e o lubrificante.

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ROSCAS

SELEÇÃO DE BROCA

Suponhamos que seja preciso fazer um furo para uma rosca M 6 x 1 (rosca métrica com de 6 mm e passo de 1mm). ∅Consultando a Tabela ISO Métrica Grossa

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ROSCAS

CÁLCULO DO DIÂMETRO DA BROCA Sistema Whitworth: d = D -1,2806 · passo Sistema Americano: d = D -1,299 · passo Sistema Internacional (métrico): d = D -1,299

· passo

d=diâmetro da broca

D=diâmetro nominal da rosca

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ROSCAS

Dica:

Por aproximação, podemos usar, na prática, as fórmulas:

d = D - passo (para menores que 8 mm).∅

d = D -1,2 · passo (para maiores que 8 mm).∅

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ROSCAS

Para roscas com furos cegos, ou seja, não vazados, a extremidade do macho jamais deve bater contra o fundo do furo. Assim, sempre que possível, furar mais profundo que o necessário para fazer a rosca a fim de que se obtenha um espaço para reter os cavacos. Quando não for possível obter furos mais profundos, recomenda-se remover com freqüência os cavacos que se alojam no fundo do furo.

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FERRAMENTA DE ROSCAR EXTERNO

O processo de roscamento externo é mais conhecido como o processo de produção dos parafusos e roscas externa em tubulação.

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MANUAL OU EM MÁQUINA?

O processo de roscar pode ser efetuado em máquinas ou manualmente. Para este último processo se faz necessário o uso do cossinete ou tarraxa.

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O cossinete ou tarraxa nada mais é que uma ferramenta de corte fabricada em aço especial. Sua configuração é de um cilindro com um furo central filetado, semelhante a uma porca. Tem, em sua configuração, três ou mais furos para auxiliar a remoção de cavaco.

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TIPOS:

rígido ou fechado aberto

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ENTRADA CORRIGIDA (HELICOIDAL) OU NÃO?

Para materiais que produzem cavacos longos é necessário uma ferramenta que facilite a saída deste material, neste caso faz-se uso de cossinete com entrada corrigida ou helicoidal.

Para materiais como o latão que produz cavacos curtos o cossinete mais indicado é o de entrada não corrigida.

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TIPO ESPECIAL DE COSSINETE

•COSSINETE BIPARTIDO

Este pode ser utilizado para roscar tubos de PVC, ferro galvanizado ou cobre.

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ROSCAS

TIPO ESPECIAL DE COSSINETE

•COSSINETE DE PENTE

Utilizado em tornos revólver e máquinas roscadeiras automáticas.

Princípio243 04/13/23

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ROSCAS

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS

•Sistema de Rosca: Métrico, Whitworth ou americano;

•Passo ou número de fios por polegada;

•Diâmetro nominal: gravado no corpo da ferramenta;

•Sentido da rosca: à direita ou à esquerda.

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ROSCAS

UTILIZAÇÃO

Para se fazer uso dos diferentes tipos de cossinetes é preciso que se tenha o porta cossinete em mãos. De acordo com o diâmetro da peça o porta cossinete acompanha este aumento.

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ROSCAS

PROCEDIMENTO DE ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL

A observação principal do processo é de que este

deverá ser feito executando um movimento alternativo,

de vai e vem para evitar que haja engripamento da

ferramenta, processo já visto no roscamento interno.

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ROSCAS

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ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO A PASSO

•Cálculo do diâmetro ideal do eixo a ser roscado:

5

passodD

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ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO A PASSO

• Para início do processo de roscamento, a fim de

facilitar o avanço da ferramenta, fazer um chanfro na

ponta do eixo.

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ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO A PASSO

• Efetuar a traçagem do comprimento a ser roscado.

• Seleção do cossinete considerando o diâmetro do material e o passo (ou número de filetes) da rosca.

• Seleção do porta-cossinete, considerando o diâmetro externo do cossinete

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ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO A PASSO

Montagem do cossinete de modo que:1. Sua abertura coincida com o parafuso de regulagem;2. As perfurações de sua parte externa coincidam com os

parafusos de fixação do porta-cossinetede filetes) da rosca.

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ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO A PASSO

• Fixação da peça utilizando mordente.

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ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO A PASSO

• Abertura da rosca deve se dar de forma alternada (vai e vem) sempre a ½ de volta, no sentido horário, e retornar no sentido anti-horário para quebra do cavaco.

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ROSCAMENTO EXTERNO MANUAL PASSO A PASSO

• Após efetuado o roscamento, seja interno ou externo, verificar a rosca com um calibrador de roscas.

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OPERAÇÃO DE ROSCAR EM MÁQUINAS

As operações manuais são sempre

usadas para produzir um número

limitado de peças ou para trabalhos de

manutenção.

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OPERAÇÃO DE ROSCAR EM MÁQUINAS

• Rosqueadeiras, que empregam machos de roscar e cossinetes de pente;

• Laminadores de rosca nos quais se aplicam pentes e rolos;

• Fresadoras para roscas, que usam fresas simples ou múltiplas;

• Tornos;• Retificadoras de roscas

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OPERAÇÃO DE ROSCAR EM MÁQUINAS

LAMINADORA

O roscamento é feito por compressão do material sem formação de cavaco. O filete obtido é muito mais resistente do que o feito por corte, porque a estrutura interna do material é compactada sem se romper. Como o laminado aumenta o diâmetro exterior, os parafusos devem ser feitos com um diâmetro inicial menor.

PLAINA LIMADORA

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• DEFINIÇÃO

Tem como objetivo o aplainamento de uma superfície, seja ela no horizontal, vertical ou inclinada. O movimento de das plainas é sempre linear e as ferramentas de corte tem sempre uma única aresta de corte.

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PLAINA LIMADORA

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OBSERVAÇÃO:

O aplainamento é uma operação de desbaste, portanto não produz superfícies de bom acabamento. O que significa que será necessário a utilização de outro processo para se efetuar a finalização do processo, em outro equipamento.

PLAINA LIMADORA

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TIPOS E SENTIDOS DO APLAINAMENTO

PLAINA LIMADORA

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TIPOS DE PLAINA

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1. CORPO

2. BASE

3. TORPEDO OU CABEÇOTE MÓVEL

4. CABEÇOTE DE ESPERA

5. PORTA FERRAMENTA

6. MESA

PLAINA LIMADORA

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• PROPRIEDADES

Devido a fácil movimentação do porta ferramenta na obtenção de ângulos, as plainas podem efetuar operações como estrias, rasgos, rebaixos, chanfros, faceamento de topo em peças de grande comprimento

PLAINA LIMADORA

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• ATENÇÃO!

Assim como os demais equipamentos já estudados, deve-se verificar a fixação da peça a máquina, observando se a mesma encontra-se firmemente presa.

PLAINA LIMADORA

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PLAINA VERTICAL

Possui os movimentos de mesa principais e o movimento de rotação sendo a ferramenta com deslocamento vertical.

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PLAINA DE MESA

1. BASE2. COLUNA3. PONTE4. CABEÇOTES

PORTA FERRAMENTAS

5. PEÇA6. MESA

PLAINA LIMADORA

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO

ANEL GRADUADO

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Presente em plainas, fresas, tornos, retificas entre outros.

ANEL GRADUADO

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Definição:

Os anéis graduados, como o nome já diz, são construídos com graduações, que são divisões proporcionais ao passo do fuso, ou seja, à distância entre filetes consecutivos da rosca desse fuso.

ANEL GRADUADO

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ANEL GRADUADO

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• CÁLCULO DO DESLOCAMENTO

• Avanço (A):

pf = passo do fuson°div=número de divisões do anél

ANEL GRADUADO

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AVANÇO TOTAL

AT = X.A

Onde:

AT = Avanço totalX = deslocamento da ferramentaA = avanço de cada divisão

ANEL GRADUADO

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EXEMPLO

Para se efetuar a usinagem de uma peça é

necessário o desbaste de 18 mm em um torno. Sabendo-se

que o passo é 5 mm e o anel graduado possui 250 divisões,

calcule quantas divisões serão necessárias para se obter o

avanço pedido.

ANÉL GRADUADO

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EXERCÍCIOS

1. Calcule o avanço de cada divisão em uma fresa que possui um fuso com 5 mm de passo e 250 divisões no anel graduado.

2. Para efetuar o torneamento de um eixo que possui 86 mm de diâmetro e deve ser usinado até o diâmetro de 22 mm qual deverá ser o número de divisões do anel graduado sabendo que o fuso tem passo de 5 mm e o número de divisões do anel é de 250.

3. Para uma fresa com fuso de 5 mm e 250 divisões calcule o número de divisões necessárias para avançar 102 mm.

PLAINA LIMADORA

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PLAINA LIMADORA

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ANÉL GRADUADO

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ANÉL GRADUADO

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