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RELATÓRIO
ESCOLA SECUNDÁRIA DO CASTÊLO DA MAIA
ANO LECTIVO 2009/2010
12ºC
GRUPO: AMBICASA
DOCENTE: MÓNICA MEIRELES
DEZEMBRO 09
Área de Projecto
. 2
.
ESCOLA SECUNDÁRIA DO CASTÊLO DA MAIA
ANO LECTIVO 2009/2010
Autores: Mário Rui nº17 Bruno Lopes nº4 João Pedro Gaziba nº11
12ºC Docente: Mónica Meireles Dezembro 09
WWW.AMBICASA.PT.VU AMBICASA12@GMAIL.COM
Área de Projecto
. 3
Í N D I C E
1. Introdução ........................................................................................ 4
2. O nosso Projecto .............................................................................. 5
2.1. Contextualização do Projecto ....................................................... 5
2.1.1. Descrição do Projecto ........................................................... 5
2.1.2. Estratégias ............................................................................. 5
2.1.3. Competências a desenvolver ................................................ 6
2.1.4. Recursos Necessários ............................................................ 6
2.1.5. Produto Final ......................................................................... 6
2.2. Calendarização .............................................................................. 7
2.3. Registo de Aulas ............................................................................ 8
2.3.1. O blogue ................................................................................ 8
2.3.2. Trabalho de pesquisa .......................................................... 10
3. Reflexões ........................................................................................ 15
3.1. Bruno Lopes ................................................................................. 15
3.2. Mário Rui ..................................................................................... 15
3.3. João Pedro Gaziba ....................................................................... 16
4. Conclusão ....................................................................................... 17
5. Bibliografia ..................................................................................... 18
6. Anexos ............................................................................................ 19
Área de Projecto
. 4
1 .
I n t r o d u ç ã o
O nosso trabalho surge no âmbito da disciplina Área de Projecto de designação
“Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente” que tem como principal função preparar-nos
para futuros desafios que encontraremos ao longo da nossa vida. Pretende-se assim um
desenvolvimento na nossa autonomia e a capacidade de trabalhar em cooperação com a nossa
sociedade actual.
Perante isto decidimos fazer um projecto ligado às energias renováveis e que fosse
inovador mas diferente de todos os já elaborados. Entre varias hipóteses que foram
ponderadas no inicio, desde a construção de um carro a pedais até a um noticiário do futuro
com informações ligadas à física, decidimos ficar pela construção de uma maqueta de uma
casa amiga do ambiente.
Pretendemos assim, aprofundar o conceito de ecocasa abordando os seguintes pontos:
Energias renováveis; Poupança energética; Conforto e acessibilidade; Arquitectura
Bioclimática.
Assim, os nossos grandes objectivos são: divulgar formas de ajudar o ambiente com
pequenos gestos domésticos e de possibilitar uma redução orçamental; conseguir uma
reflexão por parte da comunidade escolar sobre os problemas ambientais. A promoção da
arquitectura Bioclimática passou também a ser um dos nossos objectivos pois é esta que
abrange os cuidados que se deve ter quando o alvo é preservar o ambiente na construção de
uma casa.
Ao longo do trabalho deparar-se-á com uma discrição pormenorizada e completa do
nosso projecto. No desenvolvimento, ou seja, no “corpo” do trabalho, terá os temas pelos
quais nos iremos guiar na construção da casa, como por exemplo a arquitectura Bioclimática.
Falaremos ainda nas estratégias por nós utilizadas, nas competências que teremos que
desenvolver, e nos recursos necessários do produto final. Neste último iremos descrever o que
pretendemos atingir no final do ano.
Realizamos também uma calendarização que tentaremos respeitar o mais possível e referimos
o trabalho já realizado.
O nosso blogue também é um dos grandes destaques visto que foi algo que recebeu
muito empenho da nossa parte.
Com este anteprojecto pretendemos esclarecer todos os pormenores sobre o nosso
projecto e esmiuçar os temas que este abrange.
Área de Projecto
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2 .
O n o s s o P r o j e c t o
2.1. Contextualização do Projecto
2.1.1. Descrição do Projecto
O nosso projecto, tal como o próprio nome o diz, consiste em criar uma maqueta de
uma casa amiga do ambiente, onde possamos abranger todas as formas de tornar uma casa
ecológica. Este será acompanhado por um pequeno livro onde estão explícitas pequenas e
grandes dicas de ajudar o nosso ambiente e de, com isso, poder economizar algum dinheiro.
Este projecto está inserido no âmbito das energias renováveis e da arquitectura
Bioclimática. A nossa motivação não é só fazer uma casa amiga do ambiente mas também
fazer uma casa acessível a todos incluindo os deficientes motores. Esta tem de ter muitos
aspectos em atenção: desde o material utilizado até à própria orientação solar da casa.
Fig1 – “A sua casa pela natureza”.
Fonte: Instituto Electrotécnico Português.
Começámos por avaliar o que tínhamos de fazer primeiro, e concluímos que antes de
mais, precisamos de recolher informações sobre o que é verdadeiramente uma casa amiga do
ambiente. Nessa pesquisa tentamos encontrar informações sobre o material a usar, o que
devia ou não ter a casa, o número e quais as divisões (tendo sempre em consideração que o
conforto não será desprezado), e própria posição da casa (quais as divisões que deverão ficar
para norte ou sul, entre outros factores).
2.1.2. Estratégias
Para conseguirmos levar o nosso projecto avante ser-nos-á fundamental obter bases
suficientes sobre o assunto e para isso vamos recorrer a internet; conseguir uma parceria com
a FEUP era-nos bastante benéfica pois esta poderá nos fornecer grande parte do material
necessário. O contacto com a empresa “ECOCASA” também nos era vantajoso pois esta pode-
Área de Projecto
. 6
nos orientar toda a informação para o nosso livro. Em nenhum dos casos foi ainda enviado um
e-mail a pedir um contacto ou ajuda. (Ver modelo de carta em Anexo I.).
Estamos a ponderar por publicidade no nosso blogue usando o recurso “Google
Adsense” pois assim conseguimos (clicando nela várias vezes ao dia) obter lucros que farão
reduzir o nosso investimento pessoal. Encontrar empresas interessadas em patrocinar seria o
ideal mas ainda não começamos a investigar e apostar nesse campo.
2.1.3. Competências a desenvolver
Com estratégias bem definidas, teremos assim que nos dedicar ainda mais á teoria:
perceber como o nosso dia-a-dia pode influenciar de forma negativa o meio ambiente;
encontrar soluções ao alcance de todos com vista a diminuir o nosso impacto negativo no
ambiente; relacionar conteúdos de física (dinâmica, electricidade, termodinâmica) necessários
a construção de uma casa amiga do ambiente; estudar novos e diferentes materiais de
construção que contribuam para a poupança energética.
2.1.4. Recursos Necessários
Depois de competências interiorizadas será necessário criar uma lista de material que
precisaremos para a elaboração do nosso projecto. Para iniciar a execução do projecto vamos
de precisar de vários materiais:
Uma tábua de base para a maqueta;
Vidros ou papel de acetato para as janelas;
Madeira /Esferovite /Gesso (para a construção das paredes);
Relva artificial;
Disponibilização de um espaço;
Plantas artificiais (pequenas de preferência);
Móveis e electrodomésticos á escala;
Para a elaboração do documento final vai ser necessário fazer impressões em quantidades
significativas do “livro” que acompanhará a maqueta.
2.1.5. Produto Final
O nosso produto final será: divulgar o conceito de uma “ecocasa” (amiga do
ambiente), que possa ajudar a diminuir o agravamento dos problemas ecológicos actuais,
através de uma casa não só amiga do ambiente mas também amiga das famílias uma vez que o
conforto e o acesso não foram desprezados; elaboração de uma maqueta de uma “ecocasa”
que compile as estruturas imprescindíveis com vista á redução de custos energéticos, bem
como outras estruturas que tornem a referida casa energeticamente auto-sustentada; criação
de um dossier com todas as indicações de uma casa amiga do ambiente.
Área de Projecto
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2.2. Calendarização
1ºPeriodo
25 de Setembro
Nome do grupo, logo tipo, dez palavras do ante projecto, e e-mail do grupo;
02 de Outubro
Decisão de projecto, realização da tarefa 1, elaboração do blogue (provisório),
criação de alojamento e do domínio;
09 de Outubro
Criação de contas no blogue para todos os membros, lista de cuidados a ter na
elaboração da casa, reparação de problemas no blogue, pesquisa materiais e
considerações a ter;
16 de Outubro
Analise do projecto “Twist”, criação de folha de resolução de problemas,
adaptação do panificador de tarefas ao e-mail, organização do planeador
semanal pesquisa;
23 de Outubro
Preparação de dados para o PowerPoint, elaboração de modelo para
PowerPoint;
30 de Outubro
Uma pequena apresentação de PowerPoint;
13 de Novembro
Elaboração do Anteprojecto;
20 de Novembro
Entrega do Anteprojecto;
27 de Novembro
Estabelecer contacto com a Professora Belmira Neto;
03 de Dezembro
Entrega do relatório;
04 de Dezembro
Apresentações orais de final do 1º período;
2ºPeríodo 04 de Janeiro
Inicio das actividades lectivas;
08 a 15 de Janeiro
Procura de materiais, espaço de construção, etc;
22 de Janeiro
Inicio da construção da maqueta (base);
29 de Janeiro a 26 de Fevereiro
Construção da maqueta;
27 de Fevereiro a 12 de Março
Margem de atraso do projecto;
Área de Projecto
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19 de Março
Entrega do relatório individual, o portefólio, o dossiê do grupo e apresentação
oral;
3ºPeríodo
Todo o período para últimos pormenores e elaboração do livro que
acompanha a maqueta.
2.3. Registo de Aulas
O trabalho idealizado e realizado durante o 1ºperíodo foi concebido de forma um pouco
despreocupada pois o nosso grupo tinha uma noção um pouco básica sobre o trabalho que
tinha que ser desenvolvido ao longo deste.
Acelerando o ritmo de trabalho nos finais, conseguimos concretizar tudo o previsto.
Começando por elaborar a tarefa um onde nesta estava presente a decisão do tema, a
escolha do nome do grupo, o logótipo, e a criação de um e-mail para o grupo, com isto ficou
iniciado o nosso trabalho.
De seguida elaboramos um blogue que no nosso ponto de vista é interessante, útil e
organizado onde fomos e iremos colocar toda a informação do nosso grupo e os seus afins.
Depois disto e durante as aulas seguintes empenhamo-nos na pesquisas sobre o conceito de
uma casa ecologia, o seu fim e o que devera ter esta casa.
Após algumas aulas foi proposto a todos os grupos de Área de Projecto do nosso
“departamento” que realizássemos uma apresentação á turma dos vários projectos. Na nossa
apresentação expusemos as nossas motivações e dificuldades, e cuidados/considerações a ter
numa ecocasa.
Após algumas aulas foi proposta á turma uma apresentação dos seus grupos e
projectos que virão a desenvolver.
Visitamos ainda a feira de profissões do ISEP onde conseguimos obter informações de
empresas do ramo das energias renováveis aplicadas.
Em súmula, e visto que de seguida é explorado cada tópico aqui mencionado,
percebemos que esta disciplina não é assim tão fácil como parecia inicialmente, mas após
reflexão sobre o trabalho realizado durante este período percebemos que, fazendo uns ajustes
no ritmo e forma de trabalho, não será nada que não consigamos realizar.
2.3.1. O blogue
No inicio do ano lectivo foi informado a todos os grupos de área de projecto que cada
era obrigatório a criação de um blogue onde se terá que desenvolver um trabalho contínuo ao
longo do ano postando sobre o desenvolvimento do projecto, os problemas que surgiram e as
diversas situações a que o grupo será exposto tal como as nossas opiniões pessoais á cerca
disso.
Dado isto, o nosso grupo criou o blogue num dos três “operadores” que nos foi dado
pela professora: o wordpress, o blogger e o blogspot , optando pelo primeiro referido. Visto
que mesmo assim um blogue wordpress não punha ao nosso dispor o idealizado, decidimos
Área de Projecto
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criar um domínio e instalar a plataforma Wordpress que, parecendo que não, tem um maior
número de funcionalidades.
A criação do domínio serviu para facilitar o acesso dos leitores ao blogue mas também
para melhorar o seu funcionamento visto que o endereço original era muito extenso (visto que
estamos a usar um alojamento gratuito).
Durante todo este processo de tentar uma estabilidade aceitável no blogue deparamo-nos
com vários problemas como a não-aceitação do tema seleccionado.
Após passar essas dificuldades, decidimos dar uma maior organização ao nosso sítio
electrónico dividindo-o assim nas seguintes categorias: Aulas, reuniões, anteprojecto,
portfólio, apresentações e membros do grupo. Assim possibilitamos uma maior facilidade de
leitura aos nossos visitantes.
Não ficando por aí, também colocamos um inquérito, que se encontra do lado direito,
para que todos os interessados possam dizer se gostam ou não do nosso blogue e também
ainda pusemos ao dispor o nosso contacto e um calendário constantemente actualizado com
as actividades feitas neste.
No segundo período passaremos também a utilizar etiquetas, mais uma vez por uma
questão de organização e melhor acessibilidade.
Fig2 – Blogue AMBICASA (04/12/2009).
Área de Projecto
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2.3.2. Trabalho de pesquisa
2.3.2.1. Arquitectura Bioclimática
Uma casa concebida de acordo com os princípios de Arquitectura Bioclimática é uma
casa desenvolvida numa lógica de sustentabilidade, e em todas as suas fases (desde a fase de
projecto, concepção, utilização e fim). Está enquadrada num ciclo de vida, dá resposta às suas
necessidades programáticas, está adaptada às características ambientais locais, é
energeticamente eficiente, alcançando facilmente os níveis de conforto com um baixo
consumo de energia. Deste modo, cada casa possui assim uma identidade própria.
Os princípios de Arquitectura Bioclimática não são mais do que o enquadramento da casa à
sua realidade local – facilmente se depreende que não são, por estes motivos, princípios
rígidos. São antes princípios flexíveis de modo a alcançar o equilíbrio pretendido entre os
vários elementos a considerar em todo o processo.
A adaptação às características ambientais locais é fundamental, sendo o Sol um dos
principais elementos a considerar uma vez que será a fonte de energia – quer em termos
térmicos, quer em termos de iluminação – presente em todo o processo e que, com o seu
devido aproveitamento, será uma das peças chave para alcançar o conforto interior sem
efectuar consumos de energia. Conhecer o local para onde se vai projectar assume assim uma
importância vital de modo a fazer as melhores opções.
O local onde a casa se insere, bem como as suas características, são também factores
determinantes para o seu desempenho energético e, consequentemente, para o conforto
interior dos seus utilizadores. O clima, a orientação solar, vento, humidade, temperatura,
radiação, altitude, a sua topografia, a vegetação, os seus recursos, a existência ou não de
edificações nas proximidades, entre outros factores, terão que ser contabilizados de modo a
optimizar as soluções e tirar partido das suas potencialidades. Existem muitas variáveis ao
longo de todo o processo.
Resumindo, é fundamental orientar convenientemente o edifício, fazer o seu
isolamento de modo eficiente (preferencialmente pelo lado exterior e de modo contínuo) para
atenuar as trocas térmicas entre interior e exterior.
Fig3 – Exemplo de uma ecocasa.
Área de Projecto
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2.3.2.2. Informação sobre materiais e formas de construção
A)Orientação Solar
A orientação solar de um edifício é muito importante para que se possa fazer um
aproveitamento da energia solar, contribuindo assim para o bom desempenho energético de
um edifício.
Em Portugal, de acordo com a sua situação geográfica, o quadrante Sul é aquele que
recebe maior radiação solar ao longo do dia. Este será portanto a orientação privilegiada para
fazer o aproveitamento dos ganhos solares.
Por oposição, o quadrante Norte será aquele que menor quantidade de radiação solar
directa recebe, chegando mesmo a não receber radiação. Nesta orientação irão assim
verificar-se perdas térmicas.
A Nascente verificam-se a radiação solar directa ao longo do período da manhã,
contrariamente a Poente que só receberá radiação solar directa no período da tarde. Tendo
esta informação como ponto de partida, devem ser desenvolvidas estratégias para fazer o
adequado aproveitamento da energia solar, em termos térmicos como em termos de
iluminação, reduzindo assim as necessidades energéticas da habitação.
ILUMINAÇÃO NATURAL
A luz natural é mais confortável para o olho humano comparativamente à luz artificial,
sendo por isso vantajoso o seu aproveitamento sempre que possível. A luz artificial deve ser
utilizada como complemento à utilização da luz natural e mesmo assim pode ser mais “amiga”
do ambiente se utilizado o sistema de LED.
A utilização de cores claras nas superfícies ajuda à reflexão da luz natural.
B)Divisões
Numa ecocasa devemos dar uma certa atenção as divisões da casa, pois são muito
importantes na construção de uma casa deste tipo. Após múltiplas pesquisas concluímos que
as salas e os quartos devem ser mais a sul. Isto porque, nas horas de maior exposição solar, é
possível reter mais energia natural solar, de modo a reter o calor para o interior da casa e com
isto utilizar menos energia em aquecimento, no Inverno. As divisões deverão também ser
amplas e com circulação de ar, de maneira a fazer com que a temperatura dentro de casa seja
agradável. Os corredores deverão ser os mínimos e indispensáveis porque são inúteis no
aproveitamento do espaço.
C)Paredes
As paredes exteriores, enquanto mediadoras entre o exterior e o interior de uma
habitação, devem ser elementos da construção resistentes aos vários esforços e acções a que
se encontram sujeitas e duráveis, para além de cumprirem a sua função estética (integração na
paisagem envolvente e conjunto edificado).
Existem vários tipos de parede exterior, não só quanto às camadas que a compõem
mas também quanto ao tipo de materiais utilizados para a sua composição. Em qualquer uma
delas é importante fazer o seu isolamento térmico para que resultem eficientes e minimizem
as trocas térmicas entre o interior e o exterior, mantendo o conforto no interior.
Área de Projecto
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D)Tectos
As coberturas devem responder a algumas exigências funcionais. Entre elas, devem
responder às exigências de segurança (seja estrutural, contra risco de incêndio ou decorrentes
do próprio uso corrente da habitação), exigências de habitabilidade (falamos de estanquidade,
conforto, acústico, visual, etc.) e exigências de economia (quer em termos de custos e de
durabilidade).
Devido à sua localização na construção, estão sujeitas a inúmeras acções ao longo do
dia, e do ano. Entre essas acções podemos salientar a radiação solar recebida, a acção do
vento e a presença da água, daí que seja fundamental que estas se encontrem devidamente
impermeabilizadas e termicamente isoladas. Deste modo, evitar-se-á o sobreaquecimento no
Verão e as perdas térmicas serão minimizadas no Inverno.
Estas podem ser coberturas planas (acessíveis a pessoas), coberturas inclinadas (que
normalmente chamamos telhados), ou coberturas verdes/ ajardinadas.
No nosso caso vamos promover a cobertura verde.
Sendo um tipo de cobertura muito especifica é necessário ter especial atenção à
impermeabilização já que a presença da água é constante devido à existência de terra e
plantas.
A camada drenante deverá por isso ser constituída por um elemento filtrante
permeável à água mas capaz de reter os elementos vegetais mais finos, ou seja, não deixar
passar raízes.
E)Janelas inteligentes
As janelas inteligentes são
constituídas por uma placa
de vidro, que contem um
filme fino de óxido de
tungsténio (WO3). O óxido
actua como uma bateria,
ficando escuro quando lhe é
aplicada uma diferença de
potencial e claro quando se
inverte o sinal da diferença
de potencial, ou seja, isto
contribuíra para o conforto
dentro da casa, deixando, ou
não, entrar a luz natural. E
como já foi referido
anteriormente o conforto
não foi desprezado na
construção da nossa casa.
Este assunto ainda tem que
ser melhor explorado.
Fig4 – Funcionamento das janelas inteligentes.
Área de Projecto
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F)Vidros autolimpantes
São constituídos por uma película química ligada à superfície, que absorve a luz
ultravioleta. Ao absorver a radiação dá-se uma reacção que fractura a película das poeiras. O
revestimento também é hidrofóbico, pois quando os vidros são molhados arrasta consigo as
poeiras.
A empresa inglesa “Pilkington” lançou mundialmente seu vidro autolimpantes,
chamado Activ Glass. Segundo esta, o vidro é capaz de eliminar sozinho a poeira que nele
assenta.
O “segredo” deste vidro está na camada ultra-fina de que é feito o lado externo do
vidro. Este é composto por dióxido de titânio.
Esta camada funciona em duas etapas: na primeira ele elimina as moléculas orgânicas;
na segunda ele elimina a poeira inorgânica.
A eliminação das moléculas orgânicas é feita por um processo chamado fotocatalítico.
Os raios ultravioletas do sol reagem com a cobertura de dióxido de titânio do vidro
autolimpante e desintegram as moléculas à base de carbono, eliminando totalmente a poeira
orgânica.
A segunda parte do processo acontece quando a chuva ou um jacto de água atingem o
vidro. O Activ Glass ainda tem uma componente de hidrofílico que faz com que ele tenha uma
afinidade com a água.
Ao invés de formar gotículas como nos vidros normais, a água propagasse igualmente
por toda a superfície do vidro autolimpante, levando assim toda a poeira. Em comparação com
os vidros normais, a água também seca muito mais rapidamente e não deixa aquelas
tradicionais marcas de secagem.
O novo vidro autolimpante deve custar cerca de 20% mais do que os vidros comuns.
Fig5 – Antes e depois da segunda parte do processo.
Área de Projecto
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2.3.2.3. Planta da Casa
Área de Projecto
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3 .
R e f l e x õ e s
3.1. Bruno Lopes
No âmbito da disciplina de área de projecto de 12º ano, estamos a desenvolver uma
maqueta de uma casa ecológica, como já foi referido anteriormente. Penso que é um projecto
interessante e que nos leva a descobrir todos os pormenores sobre este tema. Para conseguir
finalizar a tempo e com todos os pormenores que deverá conter esta maqueta teremos que
trabalhar arduamente, mas com muito esforço e com dedicação penso que conseguiremos
atingir esta meta.
Ao longo do primeiro período trabalhei e penso que contribui positivamente para o
projecto em si e para o trabalho do grupo em geral. Este primeiro período foi o período da
pesquisa, onde procurei saber mais sobre o que é uma casa ecológica, os conceitos e as
teorias. Penso que trabalhei bem embora não tenha conseguido mostrar isso no ante-projecto
mas, futuramente, quando passar à parte prática, o meu trabalho ira compensar
positivamente e com isso penso que irei realmente realizar um bom projecto.
Em relação ao trabalho efectuado pelos meus colegas de grupo, que neste caso são o
Mário Rui e o João Pedro Gaziba achei positivo e de uma grande importância para o projecto.
Em termos de empenho, valorizo o meu colega Mário Rui pois mostrou estar à altura do
desafio que o projecto representa ao contrário do meu colega João Pedro porque penso que
ele se podia empenhar um pouco mais na realização do projecto. Mas todos os grupos têm
pessoas que se empenham mais do que outras.
No geral, considero que para este primeiro período realizamos um bom trabalho e que
o nosso projecto irá ser um dos melhores conseguidos e que irá ser apreciado por muitas
pessoas.
3.2. Mário Rui
Ambiente é um assunto ao qual eu dou bastante valor. Aquando bem conservado, este
pode-nos transmitir uma energia bastante positiva e fundamental para o nosso bem-estar,
logo devemos fazer todos os possíveis para o preservar.
Assim me justifico, por minha parte, a concordância da exploração deste tema na
disciplina de Área de Projecto.
Iniciamos o ano lectivo com a escolha do tema e idealização de como iríamos
representar na maqueta todo o conceito de uma ecocasa, logo decidimos seguir uma sugestão
feita por minha parte: a elaboração de um “livro” onde refiramos tudo detalhado sobre formas
de ajudar o ambiente em casa.
Na elaboração do blogue fui deparado com vários problemas até porque essa parte
ficou ao meu encargo. O servidor de forma alguma me facilitou a vida. Erros atrás de erros,
incompatibilidades com o tema (template) e activação das várias aplicações conseguiram pôr-
me a prova.
Área de Projecto
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Todas estas barreiras foram quebradas rapidamente e consegui por o blogue num
estado aceitável.
A evolução da AMBICASA foi superior ao que tinha previsto. O grupo empenhou-se
principalmente nas últimas semanas de forma árdua e produtiva.
Infelizmente o meu colega João Pedro Gaziba não deu o seu melhor mas penso que no
segundo período vai empenhar-se mais. Já o mesmo não se pode dizer sobre Bruno Lopes que
me ajudou sempre e pertinentemente. Horas a trás de horas, desenvolvemos um trabalho de
forma sincronizada e que espero que seja reconhecido.
Relativamente á apresentação oral que fizemos, acho que correu bem mesmo ainda
não estando muito à-vontade com os assuntos.
No segundo período vamos começar uma componente prática onde espero e penso
que todo o grupo terá mais facilidade em participar.
Em suma, o trabalho dos AMBICASA foi bem conseguido.
3.3. João Pedro Gaziba
Durante o 1º período eu contribuí para o trabalho de grupo de diversas maneiras. O
meu primeiro contributo foi feito em conjunto com todos os outros membros da Ambicasa que
consistiu em decidir qual seria o tema do nosso trabalho e também qual seria o tema do
grupo. Uma vez escolhido o tema coube-me a mim e ao meu colega de trabalho Bruno Lopes
fazermos toda a pesquisa que está por trás do nosso projecto, enquanto o meu outro colega
Mário Rui ficou responsável pelo nosso blogue.
Depois da pesquisa fui encarregue de estabelecer contacto com o arquitecto João
Gaziba, que foi responsável pela planta da nossa casa. Em relação ao relacionamento com os
meus colegas de grupo, não houve qualquer problema que mereça ser mencionado, podendo
por vezes existir algumas discussões mas eram resolvidas de imediato.
Quanto á minha avaliação no 1º período, se compararmos o meu número de posts ao
dos meus colegas reparamos que eu “postei” menos vezes que eles, embora, não sirva de
desculpa, isso deve-se ao facto de ser o único elemento de grupo que não tem internet em
casa, sendo mais difícil “postar”com tanta frequência como eles. No meu empenho, posso
dizer que nem sempre fui muito empenhado nas aulas e no projecto, ao qual me poderia ter
esforçado mais. Para finalizar gostava de realçar o trabalho do Mário Rui que se esforçou e
contribuiu mais que os restantes membros.
Área de Projecto
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4 .
C o n c l u s ã o
Ambicasa é de facto um projecto que nos conseguiu motivar e abrir, sem dúvida
alguma, novos horizontes pois mais de 50% da informação era-nos totalmente desconhecida.
Responsabilidade, inovação e AMBIENTE foram de facto os conceitos chave para que
conseguíssemos, de uma forma estimulante, empenharmo-nos no nosso projecto, visto que
estamos a contribuir de certa forma para a resolução dos problemas ambientais encontrados
no mundo, mas sem nunca esquecer a acessibilidade e conforto.
Após realizada a nossa pesquisa, concluímos que o nosso projecto, como já foi referido
anteriormente, terá como base a arquitectura Bioclimática. Esta deu, finalmente, um rumo
lógico à Ambicasa, pois este conceito de arquitectura Bioclimática abrange tudo o que
queremos salientar com o nosso objectivo e trabalho o que nos fez redefinir novas estratégias
de pesquisas para aprofundar o nosso conhecimento.
Esperamos que o projecto corresponda às nossas especulativas sabendo que nos
espera um trabalho árduo, mas com empenho e dedicação de todos os elementos do grupo
ambicionamos alcançar as expectativas estabelecidas inicialmente, isto é, finalizar a nossa
maqueta e o respectivo dossier.
Área de Projecto
. 18
5 .
B i b l i o g r a f i a
“Faça você mesmo”, Aquecimento do ambiente da casa [online]
www.facavocemesmo.net/aquecimento-do-ambiente-da-casa/
Disponível em: 04/12/2009
“Nova Energia” [online] www.novaenergia.net
Disponível em: 04/12/2009
“Câmaras verdes” [online] www.camarasverdes.pt
Disponível em: 04/12/2009
“Casa certificada” [online] www.casacertificada.pt
Disponível em: 04/12/2009
“A casa inteligente”[online] www.acasainteligente.com
Disponível em: 04/12/2009
“IEP” [online] www.iep.pt/cee
Disponível em: 04/12/2009
“Eco.edp” [online]www.eco.edp.pt
Disponível em: 04/12/2009
Área de Projecto
. 19
6 .
A n e x o s
I
Ex. mo Senhor(a)
Somos um grupo de alunos do 12º ano da Escola Secundária do Castelo da Maia a
frequentar a disciplina de Área de Projecto (Ciências, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) e
estamos a desenvolver um projecto de nome “AMBICASA - uma casa amiga do ambiente”.
Pretendemos aprofundar o conceito de ecocasa abordando os seguintes pontos:
Energias renováveis;
Poupança energética;
Conforto e acessibilidade;
Arquitectura Bioclimática;
É do nosso conhecimento que possui vasta informação sobre os tópicos supracitados pelo
que seria muito importante, para nós, a sua colaboração; nomeadamente, no esclarecimento
de dúvidas que nos vão surgindo e na orientação de futuras pesquisas de enriquecimento do
nosso projecto.
Aguardamos por resposta sua durante a próxima semana, pelo que entraremos em
contacto, via telefone, no final da mesma.
Se possível, gostaríamos de agendar uma reunião para esclarecermos a dimensão da parceria
que poderá estabelecer connosco.
Agradecemos antecipadamente e aguardamos uma resposta favorável à nossa solicitação.
Atentamente,
Os elementos do grupo de trabalho
Mário Rui
Bruno Lopes
João Pedro Gaziba
Área de Projecto
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Recommended