View
275
Download
0
Category
Preview:
DESCRIPTION
Este seminário foi apresentado na disciplina Cibercultura (COM 270) na Universidade Federal de Viçosa
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSADepartamento de Comunicação SocialCOM 270 – CiberculturaProfessor: Carlos d`Andréa
Seminário Sérgio Amadeu da Silveira
“Arquiteturas em disputa: ativistas P2P e a indústria da intermediação” “Convergência digital, diversidade cultural e esfera pública”
Angélica Almeida – 66962 Míriam Santos - 66966
Raynan Nunes – 66970 Washington Luíz - 66990
Vanessa Coutinho – 66994 Laiana Cardoso - 66971
Sérgio Amadeu da Silveira
Professor na Universidade Federal do ABC, (UFABC);
Tem graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, USP, Mestrado e doutorado em Ciência Política concluídos nessa mesma instituição;
Foi presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil;
Autor de várias publicações, entre elas: “Exclusão digital, a miséria na Era da Informação” e “Software Livre: a luta pela liberdade do conhecimento”;
Responsável pela implementação dos telecentros na América Latina;
Twitter: http://twitter.com/#!/samadeu
Blogs: http://samadeu.wordpress.com/ http://www.trezentos.blog.br/?author=1
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4771093E6
Disputa em torno da arquitetura da internet
Pioneiros da rede: cultura hacker x indústrias de
intermediação
Expõe como o avanço do P2P engendrou uma série de reações contra a essência da cibercultura, a remixagem, as práticas colaborativas e recombinantes.
Arquitetura ou desenho das redes sociais
Protocolo Topologia
Lógica Física
TOPOLOGIAS
“No mundo das redes, a democratização das comunicações e diversidade cultural passam pela defesa de uma arquitetura descentralizada que assegure o livre fluxo de informação”.
Grau de interação garantidos pelas arquiteturas de rede e de informação.
Estático para móvel, sólido para líquido, centralizado para completamente descentralizado
http://www.bittorrent.com/ http://www.baixaki.com.br/download/BitTorrent.htm
MODELO OSI
“É a arquitetura TCP/IP o fator fundamental da liberdade de fluxos na rede, da democracia de conteúdos e formatos e da diversidade de práticas culturais da rede”(SILVEIRA, 2008)
As arquiteturas de rede podem limitar ou facilitar a comunicação, bloquear determinadas ações e conteúdos ou assegurar sua consecução.
Surge o P2P
A arquitetura da internet não nasceu de um projeto acabado. Foi e ainda é uma construção coletiva.
Nenhuma grande corporação ou empresa isolada detém o controle do processo de definição das tecnologias, da arquitetura, dos protocolos que asseguram o funcionamento e a expansão da internet.
A tecnologia é socialmente produzida e seus produtores guardam concepções e visões de mundo que interferem decisivamente no produto de sua ação.
Os hackers foram conformando algumas comunidades cuja meta principal tem sido a criação tecnológica, o aperfeiçoamento contínuo da destreza pessoal, ou seja, da capacidade de programar códigos com elegância, que sejam reconhecidos pelos demais programadores como grande qualidade.
Quanto mais um hacker colaborar e compartilhar seus programas e códigos, maior será sua reputação. Ela crescerá quanto mais o hacker participar da solução de problemas complexos.
Sem dúvida, a cultura hacker, é parte integrante da cibercultura.
A reação da Indústria de Intermediação
Estudos estimam que o uso das redes P2P representam entre 50 e 70 por cento do tráfego total da Internet,
Crise das indústrias de telecomunicações, indústrias fonográficas, cinematográficas e de conteúdos digitalizados com a expansão das redes digitais de arquitetura livre,
“Os prestadores de serviços de banda larga têm a obrigação de utilizar todos os meios legalmente disponíveis para impedir o uso de sua rede para transferir conteúdo pirata” (COTTON, 2007).
Filtro de pacotes ou datagramas que transitam pela rede.
“A Internet foi pensada para que nenhum pacote de informação fosse discriminado, independente de quem o enviou e do tipo de aplicação que transportasse” (SILVEIRA, 2008).
Princípio do net neutrality.
Regulação via mercado,
Gatekeepers no controle do fluxo de pacotes na internet,
Mudança estrutural da internet poderá afetar as bases da rede,
Protocolo P4P.
Processo de busca de arquivo com o P4P
Protocolo P2P Busca pontos disponíveis sem critérios específicos Provedor não define quais fontes devem ser conectadas Fontes melhores não são encontradas com base em
informações dos usuários Provedor não controla o fluxo de dados
Protocolo P4P Busca pontos disponíveis próximos preferencialmente
Provedor pode controlar as fontes conectadas
Obtém informações para buscar melhores fontes
Permite maior controle de fluxo das informações
Crise entre produtores-criadores de conteúdos e interessados
Motivos da crise:
Práticas P2P Distância das hierarquias empresariais Arquitetura aberta e não proprietária da
Internet
“As redes digitais estão aprofundando as contradições do capitalismo cognitivo, ampliando os espaços democráticos da crítica, da criação cultural e diversidade, bem como abrindo espaço para a emergência de uma esfera pública interconectada, com um potencial mais democrático que a esfera pública dominada pelo mass media.”
Esfera pública interconectada X Esfera pública dominada pelo mass media:
Democracia na rede
Arquitetura unidirecional X Arquitetura distribuída
Custos
Poder econômico X Portais independentes
Nacionalidade X Transnacionalidade
Estático X Móvel
Liberdade
Liberd
ade
“A INTERNET É UMA OBRA COLETIVA INACABADA E EM
PLENA EXPANSÃO. SÉRGIO AMADEU DA SILVEIRA
Estamos participando da formação de uma cultura da convergência que, nascida da interatividade digital , está mudando a lógica com que os meios operam e interoperam
Convergência é um processo e não um ponto final ou um conjunto de aparelhos eletroeletrônicos
O digital é uma metalinguagem que permite separar e libertar todos os conteúdos e formatos dos seus suportes físicos. Esse processo, que viabilizou a convergência digital, é o mesmo que assegurou a possibilidades de recombinação constante dos bens intangíveis.
• A convergência digital em um cenário capitalista impõe uma lógica de competição monopolista. Uma vez que ocorre em um ambiente de rede, tal convergência tende à concentração e formação de oligopólios.
Desaceleração dos mercados DigiWorld
Estímulo da criação tecnológica e produção cultural pelas práticas colaborativas
WI-FI (Wireless Fidelity) e seus usos coletivos
Free Network (www.freenetworks.org/)
Cidades digitais
Tornar o espectro rádio elétrico um espaço comum
Meios de comunicação com funções além das informativas
Movimentos de software livre e as transformações no meio cultural
Questionamento ao modo de ocupação do espectro radioelétrico
Defesa da regulação Wireless como espaço comum
Linguagem obscura
Benkler e o gerenciamento do espectro
Regulação sobre como as pessoas deverão usar seus equipamentos
Alocação do Espectro
Efeitos de se tratar o espectro como “um recurso”
Regular uso do equipamento, não do recurso
Werbach e a defesa do espectro aberto com o modelo de licenciamento exclusivo
Mecanismos para facilitar o compartilhamento: espaços não regulamentados e Underlay
Ampliação das frequências não – regulamentadas
Movimento espectro aberto
Ideal de liberdade no uso das radiofrequencias
Crítica a atual gestão do espectro
Proposta que emerge das tendências de evolução dos rádios inteligentes
Defesa do uso compartilhado de um espaço vital para as comunicações
OBRIGADO!
Recommended