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Classicismo se você preferir
Teatro Clássico
O teatro clássico tem origem na frança, que fazia críticas a Shakespeare, por ignorar a Poética de Aristóteles. As unidades de tempo e espaço eram fundamentais na concepção dos franceses e o poeta inglês parecia desprezar esses elementos da tese aristotélica. os pensadores da Academia Francesa buscaram seguir de às concepções aristotélicas. Embora o teatro clássico não possuir o grande vigor trágico que os atenienses possuíam, o teatro francês não deixou de brilhar, os autores Corneille, Racine e outros, obtiveram salvo-conduto dos críticos.
Origem
Aristóteles, ele estabelecerá as características e os fins da tragédia. Uma das suas leis sobre ela estender-se-á, por séculos, a todo o teatro: a regra das três unidades, que eram:
AçãoTempoLugar (Espaço)
Tese aristotélica
Teatros ingleses
Na Inglaterra o povo mais humilde lotava os teatros
Na França, os teatros recebiam a nobreza francesa, com as roupas chiques, entradas triunfais e perucas enormes que demonstravam o momento absolutista.
Dos palcos
Teatros franceses
O interior do
Comédie-
françaice em
Paris, frança,
onde se pode ver
o palco, os
camarotes
galerias e fosso
da orquestra a
partir de uma
aquarela do sec.
XVIII.
Teatro Frances
Foi o artista mais aclamado por Luiz XIV, o que valeu a Molière o prestígio da corte de Versalhes, mesmo sendo um artista da classe média.
Molière era um crítico que colocou em xeque alguns conceitos fortemente edificados da época, como em O Misantropo, onde faz fortes críticas à sociedade e Em O Tartufo, Molière mexe com os brios dos clérigos, causando certo descontentamento por parte da igreja. Outras peças em que o dramaturgo condena sua sociedade são Don Juan e O Burguês Fidalgo.
Jean Baptiste Molière (1622 – 1673)
Nessa época com o aumento da burguesia, foi inevitável o aumento de peças teatrais voltadas para esse tipo de publico. Assim, os temas das histórias apresentados nos palcos de Inglaterra, França, Itália e Alemanha eram todos constituídos ao redor do protagonista (o herói) que normalmente expunha a visão do homem perfeito: rico, valente, com um bom negócio, uma espada e uma boa mulher (ou seja: burguês!).
A Burguesia
Nessa época é que surgiu nos contextos teatrais o famoso herói que não perde uma única batalha, que sempre busca uma saída inteligente e bem articulada para se desvencilhar dos perigos eminentes, sempre se saindo muito bem. Porém a linguagem utilizada nos espetáculos dessa época era extremamente hermética e intelectualizada.
O invencível
As diferenças sociais na França eram notáveis. A distribuição de renda na França nessa época era bem desigual, de modo que 3% da população obtinha 55% das terras, enquanto o resto do povo, os Sans-cullotes (formados por trabalhadores) tinha apenas 45% das terras do estado.
Os problemas
Essa realidade culminou na Revolução Francesa (1789 – 1816), que levou o partido Jacobino, liderado pelo genial Robespierre ao poder da França. Essa revolução durou pouco mais de 15 anos ate a era Napoleônica e o começo do Naturalismo na França, que substituiu o classicismo e pernóstico heroísmo burguês por uma forma menos elitista, mais conceptual e mais satisfatória de se fazer arte.
O fim do Teatro Clássico
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