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27291 – Hidrovias, Portos e Aeroportos
Aula 04: Aeroportos, Portos e Vias Navegáveis - Pistas aeroportuárias geometria
Prof. Eng. Rafael José RoratoMe. Engenharia de Transportes
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Campus Joaçaba
Departamento de Engenharia Civil
Dados aeronáuticos
Dados aeronáuticos
• Regras de voos perante aspectos visuais– Voo visual: Visual Flight Rules (VFR)
– Voo por instrumento: Instrument Flight Rules (IFR)
• Classificação das condições visuais dos voos– Visual Meteorological Conditions (VMC)
– Instrument Meteorological Conditions (IMC)
• Classes de aproximação de aeronaves em pistas de aeroportos (ICAO)– Sem instrumentação: Non-precision approach runway &
Visual approach runway
– Com instrumentação: Precision approach runwayFonte: ICAO (1999)
Dados aeronáuticos
• Sem instrumentação: Non-precision approach runway & Visual approach runway– Operação realizada por recursos visuais, cartas
aeronáuticas e ajuda não-visual (barômetro/altímetro)
– Caso o aeródromo não possua requinte de sinalização, não operará em período noturno e condições de visibilidade adversa
Ponto de Mira
Fonte: ICAO (1999)
Dados aeronáuticos
• Sem instrumentação: Non-precision approach runway & Visual approach runway– A descida da aeronave é escalonada
Ponto georreferenciadofisicamente1. Latitude2. Longitude3. Altimetria
Ponto georreferenciadovirtualmente 1. Latitude2. Longitude3. Altimetria
Pista
Pontos de referênciaP
ista
Minimum Descent Altitute (MDA ):Altura de referência para tomada de decisão em abortar ou aterrissar
Fonte: IVAO (2016)
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway
– Operação gerada com auxílio de equipamentos de precisão que interage entre a pista e a cabine, sinalização de pista (pintura e luminosa) e observação visual do piloto
– Gera um caminho virtual que auxilia o piloto a realizar uma descida gradual até a pista
– Possibilita a operação em condicionantes de visualização climática adversas, dentro do limite do sistema
Fonte: ICAO (1999)
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway
FON
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Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Sistema de Sinalização Luminosa
FON
TE:
Go
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le Im
ag
es
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Sistema de Sinalização de Pista
FON
TE:
Go
og
le Im
ag
es
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Sistemas de Auxílio Aterrissagem
– VHF Omnidirectional Range (VOR):
• Antena fixa no aeroporto e receptor na aeronave
• Estação de solo é alinhada com o Norte Magnético
• Emite dois sinais: (a) multidirecional de 360°; (b) sinal omni-direcional de refêrencia
• Pode-se instalar um sensor de distância: DistanceMeasuring Equipment (DME)
Fonte: HOUSTON (2016)
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Sistemas de Auxílio Aterrissagem
– VHF Omnidirectional Range (VOR):
• Os sinais são comparados no receptor da aeronave, determinando uma posição radial
• Voos baixos ou em regiões montanhosas tem dificuldades de identificar a antena VOR
• Necessita de manutenção constante
• Leituras erradas de posição quando aeronave voa próximo ou por cima da antena
Fonte: HOUSTON (2016)
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Instrument Landing System (ILS)
– Sistema instalado no solo que provêm a orientação lateral e vertical a aeronaves
– Consistem em dois rádio transmissores localizados no aeroporto:
Fonte: HORONJEFF, R., MCKELVEY. F.X., SPROULE, W.J., YOUNG, S.B. (2010)
• Localizer: opera em VHF; provém a orientação horizontal: o quanto a direita ou esquerda do eixo da pista
• Glide Slope: opera em UHF; provém a orientação vertical entre 3° a 7,5°
Localizer
Glide Slope
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Instrument Landing System (ILS)
– Além dos rádios transmissores, possui dois marcadores eletrônicos de balizamento que realizam a leitura da posição da aeronave denominado markers
• Outer Marker (LOM): instalado entre 4 a 7 milhas (6 a 11km) da borda final da pista
• Middle Marker (MM): instalado entre 3.000 pés (915m) da borda da pista
Fonte: HORONJEFF, R., MCKELVEY. F.X., SPROULE, W.J., YOUNG, S.B. (2010)
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Instrument Landing System (ILS)
– Configuração do ILS
Fonte: HORONJEFF, R., MCKELVEY. F.X., SPROULE, W.J., YOUNG, S.B. (2010)
ILS Aeroporto de Viena, Áustria
Foto, fonte: http://www.panoramio.com/photo/15641303
Aeroporto ICAO categoria III B
Localizer( 48° 7'23.24"N 16°34'36.24"L)
Middle Marker(48° 7'39.18"N 16°34'26.34"L)
Glide Slope(48° 7'2.72"N 16°34'52.11"L)
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Instrument Landing System (ILS)
– Categorias operacionais do ILS
Fonte: HORONJEFF, R., MCKELVEY. F.X., SPROULE, W.J., YOUNG, S.B. (2010)
CategoriaAltura de Decisão / Teto de Visibilidade
Alcance Visual da Pista (RVR)
ILS Cat. I200 pés(60m)
1800 a 2400 pés(548 a 731m)
ILS Cat. II100 a 200 pés
(30 a 60m)1200 a 2400 pés
(366 a 731m)
ILS Cat. IIIa0 a 100 pés(0 a 30m)
700 pés(213m)
ILS Cat. IIIb0 a 50 pés(0 a 15m)
150 pés(46m)
ILS Cat. IIIc Sem exigência Sem exigência
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Microwave Landing System (MLS)
– Criado para substituir o ILS
– Fornece azimute, elevação e distância
Fonte: ACTBC (2016)
– Apresenta uma área de cobertura segmentada por azimutes para a aproximação das aeronaves
– Possui: azimute aproximação e volta, elevação de aproximação, alcance e comunicações de dados
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Microwave Landing System (MLS)
– Restrições:
– As faixas azimutais são fixas e estreitas. Resulta no sequenciamento e separação de aviões: atrasos
– Não abrangem aeronaves que operam em STOL1, aviões lentos e helicópteros
– Veículos, aeronaves em taxiamento, aviões de baixo plano de voo e edifícios devem ser mantidos bem distanciados dos locais de transmissão para minimizar desvios de sinal
Fonte: ACTBC (2016)1: Short Take Off and Landing
Dados aeronáuticos
• Com instrumentação: Precision approach runway: Microwave Landing System (MLS)
Fonte: ACTBC (2016)
Dados aeronáuticos
• Assim...
“independente da operação ser visual ou auxiliada por instrumentos, o aeroporto e o aeródromo necessitam de precisão de dados para ser informada em cartas aeronáuticas, nos sistemas de navegação, nos elementos de projeto e no controle/gestão operacional da instalação”
Dados aeronáuticos
• Os requisitos de acurácia para dados aeronáuticos se baseiam em nível de serviço de confiança de 95%
Fonte: ANAC (2012)
Dados aeronáuticos
• Três tipos de dados posicionais devem ser identificados:
– Pontos levantados (como a cabeceira da pista)
– Pontos calculados (cálculos matemáticos, a partir de pontos fixos conhecidos, levantados, no espaço)
– Pontos declarados (tais como pontos de contorno de regiões de informação de voo)
• Coordenadas geográficas (Grau, Minuto, Segundo) e datum Sistema Geodésico Mundial WGS-84
Fonte: ANAC (2012)
Dados aeronáuticos
• Ponto de Referência do Aeródromo
– Um ponto de referência (coordenada geográfica: grau, minuto, segundo) deverá ser definido para identificação universal
– Esse ponto deverá ser localizado no centro geométrico da pista [EM TESE!]
– Identificação única e imutável
Fonte: ANAC (2012)
Dados aeronáuticos
• Elevação do Aeródromo e da Pista
– Elevação do aeródromo
– Aeródromo para aviação civil internacional: Non-precision approach runway
• Elevação das duas cabeceiras
• Elevação de fim de pista
• Ponto intermediário ao longo da pista
– Aeródromo classe precision approach runway
• Elevação das cabeceira
• Elevação de fim de pista
• Elevação mais alta da zona de toqueFonte: ANAC (2012)
Acurácia submétrica:Pelo menos 0,5m
Acurácia submétrica:Pelo menos 0,5m
Acurácia submétrica:Pelo menos 0,25m
Dados aeronáuticos
Fonte: ANAC (2016a) Aeródromos Públicos
Dados aeronáuticos
Fonte: ANAC (2016a)
Aeroporto João Winckler, Xanxerê, SC
Aeroporto Santa Terezinha, Joaçaba, SC
Dados aeronáuticosAeroporto Serafin Enoss Bertaso, Chapecó, SC
Aeroporto Hélio Wasum, São Miguel do Oeste, SC
Fonte: ANAC (2016a)
Dados aeronáuticos
Aeroporto Internacional Hercílio Luz, Florianópolis, SC
Fonte: ANAC (2016a)
Dados aeronáuticos
Fonte: ANAC (2016b)
Aeródromos Privados
Dados aeronáuticos
Fonte: ANAC (2016b)
Aeródromo Privado Nelson Pizzani, Monte Carlo, SC
Aeródromo Privado Asa Branca, Tubarão, SC
Dados aeronáuticos
Fonte: ANAC (2016b)
Aeródromo Privado Pouso na Serra, Bom Retiro, SC
Aeródromo Privado Walter Ewaldo Siegel, Trombudo Central, SC
Dados aeronáuticos
• Temperatura de Referência do Aeródromo
– Deverá ser a média mensal das temperaturas máximas diárias para o mês mais quente do ano
– O mês mais quente considera o mês com maior temperatura mensal média
– Essa média mensal das temperaturas máximas deverá ser calculada ao longo de um período de alguns anos [não definido pela norma]
Fonte: ANAC (2012)
Dados aeronáuticos
• Dimensões do aeródromo e outras informações
– Pista de Pouso e Decolagem
• Azimute verdadeiro [precisão de um centésimo de grau]
• Número de designação das cabeceiras
• Extensão e largura (pista e faixa de pista)
• Localização da cabeceira recuada [precisão métrica]
• Declividade
• Tipo da Superfície do Pavimento
• Tipo de Pista de Pouso / Decolagem
• Pista de Aproximação de Precisão (Categoria I)
• Existência de Zona Livre de ObstáculoFonte: ANAC (2012)
Dados aeronáuticos
• Dimensões do aeródromo e outras informações
– Pista de Pouso e Decolagem
Fonte: ANAC (2012)
Relação de uma deflexão P1 com o Norte Verdadeiro (Nv), Declinação Magnética (D), Norte Magnético (Nm), o Azimute Magnético (Azm) e o Azimute Verdadeiro (Azv)
SBCH
SBFL
SBGR
Azimute verdadeiro (ou azimute geográfico)
Número de designação das cabeceiras
Dados aeronáuticos
• Dimensões do aeródromo e outras informações
– Pista de Pouso e Decolagem
Fonte: ANAC (2012)
Extensão: Distâncias Declaradas
Localização da cabeceira recuada (submétrico)
Larguras: (B) Pista de decolagem; (C) Faixa de pista
Declividade longitudinal de pista
Superfície de pavimento: (a) Pav. Flexível; (b) Terra; (c) Grama
(a)(b)
(c)
Dados aeronáuticos
• Dimensões do aeródromo e outras informações
– Pista de Pouso e Decolagem
• Pista de Taxiamento: designação, largura e tipo superfície
• Pátio de Aeronaves: tipo superfície e posição estacionamento
• Limites de Serviço de Controle de Tráfego Aéreo
• Zona desimpedida (clearway)
• Auxílios visuais, sinalização (horizontal e luminosa) e orientações
• Localização e frequência de auxílio-rádio
• Localização e designação de rotas de taxiamento
Fonte: ANAC (2012)
Dados aeronáuticos
• Dimensões do aeródromo e outras informações
– Pista de Pouso e Decolagem
• Descrição, cadastro e trajetória dos componentes físicos e virtuais de sistemas de instrumentação para pousos: ILS– Coordenadas geográficas cabeceira
– Coordenadas geográficas de pontos do eixo da pista de taxiamento
– Coordenadas geográficas da posição de estacionamento de aeronaves
Fonte: ANAC (2012)
Dados aeronáuticos
• Dimensões do aeródromo e outras informações
– Resistência de Pavimentos
• Número de Classificação do Pavimento (PCN)
• Tipo de Pavimento para determinação ACN-PCN– Pavimento Rígido (R) ou Pavimento Flexível (F)
• Categoria de Resistência do Subleito– Alta resistência / Média resistência / Baixa resistência
• Categoria de Pressão Máxima / Valor Máximo de Pressão nos Pneus– Alta / Média / Baixa / Muito baixa
• Método de Avaliação
Fonte: ANAC (2012)
Classificação da Pista
Classificação da PistaNúmero Código de Pista de Pouso Comprimento de Referência de Pista
1 Menos de 800 m
2 De 800 m até 1.199 m
3 De 1.200 m até 1.799 m
4 Mais de 1.800 m
Fonte: ANAC (2012)
Letra Código Envergadura (m)Distância entre os bordos externos
do trem de pouso principal (m)
A < 15 B < 4,5
B 15 < x < 23 4,5 < B < 5,9
C 24 < x < 35 6 < B < 8,9
D 36 < x < 519 < B < 13,9
E 52 < x < 64
F 65 < x < 79 14 < B < 15,9
Pis
ta
Ae
ron
ave
Pista de pouso / decolagem
Velocidade de decolagem
• São 4 os padrões de velocidades da aeronave para o procedimento de decolagem:
• V1 – Velocidade de Decisão: velocidade na qual admite-se que em caso de perda súbita e total de potência de uma unidade propulsora, é possível frear ou continuar a decolagem
• Vr – Velocidade de Rotação: velocidade à qual o piloto levanta o nariz, tirando do chão as rodas do nariz
Fonte: SÓRIA (2006)
Velocidade de decolagem
• Vlof – Velocidade de Decolagem: velocidade à qual se tira o avião da pista, iniciando o voo propriamente dito [lift-off speed]
• V2 – Velocidade de Início de Subida: velocidade mínima com a qual o piloto pode dar início à subida depois de ter passado a 10,7m de altura sobre a superfície da pista durante uma decolagem com um motor inoperante. Essa velocidade deve ser mantida até uma altura de 400 pés (122m)
Fonte: SÓRIA (2006)
Processo de decolagem
Decolagem com falha em uma turbina no ponto B, de velocidade V1
Fonte: SÓRIA (2006)
Vamos identificar as ações do
processo
Processo de decolagem
• Na cabeceira da pista (A), início da corrida de decolagem com potência total dos motores
• O deslocamento no segmento 𝐴𝐵 o piloto necessita identificar o comportamento dos motores, para identificar possível perda súbita e total da potência de um dos motores
• Caso ocorra falha de motor, o ponto (B) com a aeronave com Velocidade de Decisão (V1), ele tem a escolha entre continuar ou abortar
Fonte: SÓRIA (2006)
Processo de decolagem
• Decisão de abortar: se a velocidade em (B) for menor que V1 ele deverá abortar, desacelerando no segmento 𝐵𝑌
• Decisão de continuar: se a velocidade em (B) for igual a V1, o piloto deverá acelerar até atingir a velocidade de rotação Vr (C) e iniciar decolagem com velocidade Vlof (D)
• V1 em B: A aeronave não terá condição de frenagem em solo
• A decolagem encerrada: [ponto Z; altura de 10,7m; velocidade V2]
X Y
Fonte: SÓRIA (2006)
Processo de decolagem
Decolagem sem falha de turbina
Fonte: SÓRIA (2006)
• A decolagem encerrada: [ponto Z’; altura de 10,7m; velocidade V2]
Processo de aterrissagem
• Aeronave aproxima-se em um ponto com 15m de altura em relação a pista
• A velocidade nesse ponto é 1,3Vs, sendo Vs a velocidade de estol (velocidade mínima para um voo estável)
V15m = 1,3Vs
Fonte: SÓRIA (2006)
60% do comprimento da pista para
frenagem
Condicionantes aeroporto e aeronave para a geometria de
pista
Aspectos da Decolagem
• Pista aeroviária
– Altitude
– Temperatura de referência
– Declividade da pista
– Direção e velocidade do vento
• Tecnologia de Transporte: aeronave
– Peso de decolagem e de pouso
– Características aerodinâmicas
– Características dos motores
Fonte: ALVES (2014a)
Layouts de pistas
• Alguns tipos de layout (paralelas)
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
Simples
Paralelas
Paralelasafastadas
Dual Lane
Fonte: ALMEIDA (2014)
Layouts de pistas
• Alguns tipos de layout
XX
Alinhamentos não paralelos
Layout dos aeroportos de maior movimento no mundo em 2012
Fonte: ALMEIDA (2014)
Orientação da pista
• O que define a orientação das pistas são:
– Distribuição dos Ventos
– Superfícies Limitadoras de Obstáculos
• A orientação e a quantidade das pistas deve minimizar a interferência das trajetórias com a área residencial
• Escolha do vento em relação ao vento de través e o comprimento de pista
Fonte: ANAC (2012), ALVES (2014b) e ONDISA5 (2011)
Distribuição dos Ventos
• Restrição a Operação da Pista
Fonte: ANAC (2012) e ALVES (2014b)
Vento de Través Comprimento de Pista
37km/h (20kt)24km/h (em condições de aderência ruim pneu-pavimento)
L ≥ 1.500m
24km/h (13kt) 1.200m ≤ L < 1.500m
19km/h (10kt) L < 1.200m
Sentido do movimento
Vento de Través
• Fator de utilização do aeroporto não seja menor que 95%
• Operando 365 dias / ano, temos: 365 x 0,95 = 18,25 dias
• Medição dos Ventos• Projeto da infraestrutura• Operação do aeródromo
No máximo, a pista pode ficar fechada
18 dia ao ano
Distribuição dos Ventos
• Medição de ventos: Anemômetro
Fonte: ANAC (2012), ALVES (2014b) e ONDISA5 (2011)
Anemômetros Móvel paraColeta de Campo
Medição de sentido: N, NE, L, SW, S, SE, W, NWIntensidade: km/h ou kt (nós)
Anemômetros Fixo paraMonitoramento Contínuo
• Estatísticas de 5 anos• 8 medições diárias(ANAC, 2012)
Distribuição dos Ventos
• Para o estudo de implantação, basta instalar o equipamento e coletar os dados em um mesmo ponto
• Em um aeródromo, a pista é existente, há necessidade de considerar o ângulo do vento (azimute) em relação ao alinhamento da pista. Direção do vento em relação ao alinhamento da pista e não ao Norte
Fonte: ANAC (2012), ALVES (2014b) e ONDISA5 (2011)
Distribuição dos Ventos
• Método de Cálculo
– Coleta, tabulação e geração do anemograma
– Coleta: 8 leituras diárias em 24h
– Tabulação: Leitura Diária para Valor Anual
– Elaboração do anemograma
– Definição da orientação
Fonte: ANAC (2012), ALVES (2014b) e ONDISA5 (2011)
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Superfícies Limitadoras de Obstáculos
• Visual and Non-precision approach runway
1: Pista de Pouso e Decolagem2: Faixa de Pista de Pouso e Decolagem
3: Superfície de Transição4: Superfície de Aproximação
5: Superfície de Decolagem6: Superfície Horizontal Interna
7: Superfície CônicaFonte: ALVES (2014b)
Superfície Horizontal Interna
• Altura de 45m para todas as categorias de Aeródromos
Fonte: ALVES (2014b)
Superfície Cônica
• Gradiente de 5% para todas os aeródromos
Fonte: ALVES (2014b)
Superfície de Transição
Fonte: ALVES (2014b)
Superfície de Aproximação
Fonte: ALVES (2014b)
Superfície de Aproximação
Fonte: ALVES (2014b)
Superfície de Decolagem
Fonte: ALVES (2014b)
Superfície de Decolagem
Fonte: ALVES (2014b)
Pista de pouso / decolagem: Dimensionamento
Distâncias Declaradas
• Distâncias disponíveis para que o piloto da aeronave possa planejar as operações
• Pista disponível para corrida de decolagem –TORA (Take-Off Run Available)
– Comprimento declarado da pista, disponível para corrida no solo de uma aeronave que decola
• Distância disponível para decolagem – TODA (Take-Off Distance Available)
– Comprimento da TORA, somado ao Comprimento da Zona de Parada (stopway), quando existente
Fonte: SÓRIA (2006)
Distâncias Declaradas
• Distância disponível para aceleração e parada – ASDA (Accelarate – Stop Distance Available)
– Comprimento da TORA, somado ao Comprimento da Zona de Parada (stopway), quando existente
• Distância disponível para pouso – LDA (Landing Distance Available)
– Comprimento declarado de pista, disponível para a corrida no solo de uma aeronave que pousa
Fonte: SÓRIA (2006)
Distâncias Declaradas
Fonte: ANAC (2012)
Distâncias Declaradas: exemplo
Pista 14 Dados Operacionais Pista 32
70+3.100+1.100 = 4.270m Dist. Disponível Decolagem – TODA 3.100+70 = 3.170m
70+3.100+100 = 3.270m Dist. Disponível Acel. e Parada – ASDA 100+3.100+70 = 3.270m
70+3.100 = 3.170m Pista Disp. Corrida de Decol. – TORA 3.100+70 = 3.170m
3.100 Dist. Disponível par a Pouso – LDA 3.100+70 = 3.170m
Dimensionamento: Comprimento de Pista
Número Código de Pista de Pouso Comprimento de Referência de Pista
1 Menos de 800 m
2 De 800 m até 1.199 m
3 De 1.200 m até 1.799 m
4 Mais de 1.800 m
Pis
ta
O código de pista somente é um indicativo para a determinação do respectivo comprimento.
Faz-se necessário estudar os critérios de velocidade V1 e V2 para a aeronave padrão a ser utilizada no aeródromo
Dimensionamento: Comprimento de Pista
X Y
A corrida de decolagem é definida como 115% da distância para atingir Vlof
Dimensionamento: Largura
• A largura de pistas de aeroportos e aeródromos não deve ser menor do que a especificada nessa relação Número e Letra Código
Número Código
Letra do Código
A B C D E F
1 18m 18m 23m - - -
2 23m 23m 30m - - -
3 30m 30m 30m 45m - -
4 - - 45m 45m 45m 60m
Dimensionamento: Declividades
• Longitudinal
– Auxiliar da drenagem
– Auxiliar em processo de decolagem
– Definido pelas condições de operação da pista e ventos predominantes
– Evitar declividades sucessivas ao longo do desenvolvimento da pista
– Compreendendo os códigos de pista, variam entre 1 a 2%
Dimensionamento: Declividades
• LongitudinalCódigo de Pista Declividade
1 e 2 2%
3 e 4 1%
Declividades entre as cotas máx. e mín.
Código de Pista Declividade
1 e 2 2%
3 1,5% (0,8% cat II e III)
4 1,25% (0,8%)
Declividades máx. inseridos no greide da pista
Exemplo de um perfil longitudinal entre cabeceiras de pista
Dimensionamento: Declividades
• Longitudinal
Fonte: ALVES (2014b)
Dimensionamento: Declividades
• Transversal
– Deve ser a mesma ao longo do comprimento da pista de pouso e decolagem
– Ocorre mudança da declividade nas transições (curvas) para pista de taxiamento
– Função de drenagemi%i%
Letra Código Declividade Transversal
A ou B 2%
C, D, E ou F 1,5%
Declividades inferiores poderão somente ser usadas em transição para pista de taxiamento, porém não podem ser inferiores a 1%
Acostamento
• Devem ser implantadas em pistas com letra código D, E e F
• Devem apresentar resistência para eventuais passadas ou paradas do trem de pouso e do jato de ar provocado pelo motor do avião
• A declividade do acostamento deve ser menor que 2,5%
Letra Código Largura
D e E 60m
F 75m
A
B
B
Faixa de Pista
• A faixa de pista é uma área livre e desimpedida de obstáculos a operação de decolagem e aterrissagem
• São instaladas nessa faixa os dispositivos de drenagem do pavimento, dispositivos de sinalização, componentes do ILS, dispositivos de coleta de dados meteorológicos
Dimensão
VFR Código de Pista
IFRCódigo de Pista
1 2 3 e 4 1 e 2 3 e 4
A (m) 60 80 150 150 300
B (m) 30 60 60
Stopway
• Deve ter a mesma largura da pista principal
• Área de auxílio para a desaceleração
• Não é obrigatório, mas pode ser implantado pensando na expansão da pista de pouso
• Não há um limite de comprimento para o dispositivo
• Deve no mínimo estar inserida na área do clearway
Clearway: Zona Livre de Obstáculos
• O comprimento do Clearway não pode ser a metade do comprimento da TORA
• Largura mínima: 150m
• Declividade da rampa: i = 1,25%
• Não obrigatório
Resa: Runway end safety area
• É uma área de segurança no fim de pista disponibilizado nas extremidades
• Obrigatório para pistas código 3 e 4. Também obrigatório para pistas instrumentadas 1 e 2
C
L
Pista Código
Comprimento mínimo/ideal
(C)Largura (L)
Declividade longitudinal e
transversal
1 e 2 90m / 120m O dobro da largura de
pistaMáx. 5%
3 e 4 90m / 240m
Área de Giro
• Destinado a manobra de retorno considerando a sobrelargura e arraste das aeronaves
• Letra Código D, E e F
• Ângulo de interseção da área de giro com a pista: 30°
• Ângulo guiagem da roda do nariz: 45° Áreas de giros nas cabeceiras
Aeroporto de Joaçaba
Área de Giro
• Área de Giro para um A310
Clearances: separações
• Afastamento necessário entre a pista de pouso e as pistas de taxiamento
LetraCódigo
Distância entre os eixos das pistas de Pouso e Taxiamento
Dept/ept*
Pouso Instrumentos Pouso Visual
Número Código Número Código
1 2 3 4 1 2 3 4
A 82,5 82,5 - - 37,5 47,5 - - 23,75
B 87 87 - - 42 52 - - 33,5
C - - 168 - - - 93 - 44
D - - 176 176 - - 101 101 66,5
E - - - 182,5 - - - 107,5 80
F - - - 190 - - - 115 97,5
Clearances: separações
• Afastamento necessário entre a pista de pouso e as pistas de taxiamento
Bibliografia Consultada (ordem da apresentação)
• ICAO (1999). Aerodrome Standards: Aerodrome Desing and Operations. Cooperative Development of Operational Safety and Continuing Airworthiness. COSCAP – South Asia. Disponível em: <http://www.icao.int/safety/implementation/library/manual%20aerodrome%20stds.pdf>. Acesso em: Ago/2016.
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• ALVES, C.J.P (2014b). Módulo 4 – Zona de Proteção de Aeródromo. Disciplina de graduação, TRA 39. Instituto Tecnológico de Aeronáutica. São José dos Campos. Disponível em: <http://www.civil.ita.br/~claudioj/tra39.html>. Acessado em Julho 2016.
• ONDISA5 (2011). Projeto Ondisa5. Hidrovia Tietê-Paraná: Alerta de Vento e Ondas para Segurança da Navegação. Projeto FINEP convênio nº 01.07.0784-00: FEPISA, UNESP e FATEC JAHU. Ilha Solteira, SP, 2011.
27291 – Hidrovias, Portos e Aeroportos
Aula 04: Aeroportos, Portos e Vias Navegáveis - Pistas aeroportuárias geometria
Prof. Eng. Rafael José RoratoMe. Engenharia de Transportes
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Campus Joaçaba
Departamento de Engenharia Civil
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