Processo de fabricação do cimento porthland

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Processo de fabricação do cimento

Aleksandro EmersomClaudiaFernandoLionMauriceiaVitorFabioJosé MarcosSilas

Adquirir conhecimento básico sobre o processo de fabricação do cimento (matéria-prima, processo e equipamentos e suas aplicações).

Objetivo

O cimento é uma commodity de baixa substitutibilidade. Presente em todo tipo de construção, da mais simples moradia até a mais complexa obra de infraestrutura, do início ao acabamento final.

O que é cimento?

Cimento hidráulico produzido pela moagem de clínqueres constituídos essencialmente por silicatos de cálcio hidráulicos e uma pequena quantidade de uma ou mais formas de sulfato de cálcio (NBR 5732).

Cimento portland

Matéria prima

Cal 60 a 68%

Sílica 17 a 25%

Alumina 2 a 9 %

Óxido de ferro 0,5 a 6%

Magnésia 0,1 a 4%

Trióxido de enchofre 1 a 3%

Alcalis 0,5 a 1,5%

Via úmida: a matéria prima é moída e homogeneizada dentro da água.

Via Seca: a homogeneização se realiza a seco.

Observações: A primeira é a mais antiga e mais eficaz para obter homogeneização de materiais sólidos. Está em desuso pois requer maior consumo de energia e está sendo substituída por via seca.

O processo de fabricação:

Extração da matéria-prima

Britagem

Pré-homogeneização e Dosagem

Moagem do “cru”

Homogeneização

Pré-aquecimento

Cozedura

Resfriamento

Moagem e adições

Embalagem e Expedição

O processo de fabricação

O primeiro passo na produção de cimento é extrair as matérias-primas, calcário e argila, das pedreiras.

A exploração de pedreiras é feita normalmente a céu aberto e a extração da pedra pode ser mecânico ou com explosivos

Extração da matéria-prima

O material, após extração, apresenta-se em blocos, sendo necessário reduzir o seu tamanho a uma granulometria adequada.

Britagem

Definida a proporção das matérias-primas, elas são retomadas dos locais de armazenagem e transportadas para moinhos onde se produz o chamado “cru” (mistura finamente moída).

Simultaneamente à moagem ocorre um processo de adições de outros materiais: areia, cinzas de pirite e bauxite, de forma a obter as quantidades pretendidas dos compostos que constituem o “cru”: cálcio, sílica, alumínio e ferro, essenciais na fabricação do cimento.

Moagem do “cru”

A mistura do “cru”, devidamente dosada e com a finura adequada, deve ter a sua homogeneização assegurada para permitir uma perfeita combinação dos elementos formadores do Clínquer.

A homogeneização é executada em silos verticais de grande porte, através de processos pneumáticos e por gravidade.

Homogeneização (mistura)

Antes do “cru” entrar no forno, este será aquecido ao passar pela torre de ciclones, onde é iniciado a fase de pré-aquecimento.

Na torre dá-se a descarbonatação e inicia-se a pré-calcinação do material.

Pré-aquecimento

Com as transformações físico-químicas ocorridas na torre de ciclones devido ás variações térmicas, o “cru” dá lugar á farinha, produto apto a entrar no forno.

Ao entrar no forno, a farinha desloca-se lentamente até ao fim deste passando por um processo de clinquerização (1300~1500°C), resultando no clinquer, produto com aspecto de bolotas escuras.

cozedura

O cimento resulta da moagem do Clínquer, Gesso e Aditivos (cinzas volantes, escórias de alto forno, filler calcário) que irão dar características ao cimento.

Após a moagem, o cimento produzido é normalmente transportado por via pneumática ou mecânica e armazenado em silos ou armazéns verticais

Moagem e adições

A remessa de cimento ao mercado pode ser feita de duas maneira: a granel ou em sacos.

Na forma de granel é transferido diretamente do silo de armazenagem para caminhões-cisterna, cisternas para transporte ferroviário ou navios de transporte de cimento.

Na forma de saco, o cimento é embalado (através de máquinas ensacadeiras) e depositados em paletes.

Embalagem e Expedição

Qual o tempo máximo para seu uso?

O cimento Estraga?

Obrigado Fim.